27 de abr. de 2006

O.M. AÏVANHOV 2/2 – 27 de abril de 2006



DO SITE AUTRES DIMENSIONS.


Áudio da Mensagem em Português

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Questão: qual é a relação que existe entre Melquisedeque, Orionis e Cristo?

Obviamente, Orionis é o grande Mestre iniciador, Grande Comandante desse Sistema Solar que, eu diria, iniciou o processo de terceira dimensão há mais de cinquenta mil anos.
Melquisedeque, que é o Ancião dos Dias, era um walk-in de Orionis.

Eu lhes disse, também, que meu Mestre venerado, Bença Deunov, criador da Fraternidade Branca Universal, era, em alguns dados momentos de sua vida, o walk-in de Orionis, mas não é o walk-in tal como é descrito, com a partida total da alma, para deixar o lugar para alguém outro.
Esse processo de walk-in funciona de maneira diferente: há acordo de duas almas, mas não há liberação total da alma; um pouquinho, se querem, como alguns canais que seriam capazes de abrigar, ao mesmo tempo, várias entidades, alguns são capazes disso, de maneira totalmente consciente.
O canal com o qual penetram as entidades de Luz, no qual passa, também, o kundalini, canal que se encontra na coluna vertebral é bastante amplo, graças ao advento da quinta dimensão, para permitir uma comunicação, eu diria, múltipla, com múltiplas entidades.

E há entidades, mais precisamente, que gostam dos contatos vibratórios com alguns canais, e podem permanecer na proximidade, de maneira permanente.
Os processos de canalização de médiuns estão, também, mudando.

Agora, qual é a relação que existe com o Cristo?
Cristo, que eu qualifiquei de maior neófito planetário, porque Cristo pertence ao Sol, porque Cristo veio fazer o sacrifício do sangue derramado para salvar, realmente, para mostrar a via, o caminho, a verdade para o Amor, para um estado multidimensional (o que não é o caso de Orionis, que permaneceu escondido).
Nesse sentido, ele é, realmente, o guia, o Mestre, o último, o filho da Luz.

Orionis não é filho da Luz, ele é um criador de Luz, não é, de modo algum, a mesma coisa.
Orionis tem um papel que é diferente de Cristo, ele faz parte dos grandes instrutores da humanidade, o modo de vibração não é, de modo algum, o mesmo.

Aí estão as diferenças essenciais que existem entre Orionis (e a história planetária que é tal como ele tomou em encargo há cinquenta mil anos) e Cristo (que tomou encargo, uma redenção por contrato de alma, entre Orionis e Cristo).

Mas Cristo está mais próximo da evolução deste planeta, está mais próximo, eu diria, da alma humana individualizada.
Orionis, mesmo se ele teve almas nas quais penetrou de maneira walk-in, como vocês dizem, não tem um contato privilegiado com todas as almas existentes sobre o planeta, ele apenas tem o meio de dirigir-se a grupos de almas e não às almas individuais.
Aí está, também, uma diferença essencial.

Orionis comanda o que foi chamado de «os vinte e quatro anciões», aqueles que presidem os destinos do planeta e das almas, também, aí está uma diferença.
Há, também, uma diferença, eu diria, de origem: Cristo vem do Sol e do Sol Central da galáxia, Orionis, como seu nome indica, vem de Órion, isso, estritamente, nada tem a ver.

Órion é um mundo de instrução, é um mundo de direção.
Cristo é um mundo de ensinamento profundamente diferente, é o mundo do Sol, do Sol Central, o pivô do mundo, de algum modo, mas não há filiação comum, mesmo se haja contratos que foram passados, obviamente, porque eles assinam contratos lá em cima, como aqui.

Questão: quais são as diferenças entre os ensinamentos de Krishnamurti e os seus?

Cara amiga, eu tenho, primeiramente, que precisar que a finalidade é, estritamente, idêntica, uma vez que meu bom amigo Krishnamurti, mesmo se passou por vias profundamente diferentes, sua via era uma via do despojamento, que desejava não apoiar-se, absolutamente, sobre nada, a não ser a consciência liberada de todo entrave.

Quanto a mim, eu escolhi – assim como Bença Deunov – perpetuar o ensinamento da cabala, porque ela era, aos olhos de Orionis e aos meus olhos, a sabedoria a mais autêntica de minha vida, que era desejável perenizar e que permitia, de maneira segura, sem perigo, aceder à Luz.

Krishnamurti era um Mestre iluminado, totalmente, e era, também, de uma grande fragilidade, grande irradiação, mas, também, que procurou mostrar o que era o ensinamento, pelo exemplo, vivendo quem ele era.
Houve necessidade, eu diria, de um pouco menos de tecnologia espiritual do que em meu ensinamento.
Era um ensinamento pelo exemplo.

Krishnamurti era, certamente, durante o período que acaba de escoar-se, um muito grande Mestre, mas que nada tem a ver com a linhagem de Órion, mas que trabalhava, entretanto, no mesmo objetivo, finalidade, se preferem, da Luz autêntica e de fazer encontrar aos seres humanos sua Divindade, de desembaraçar-se de seus condicionamentos, de desembaraçar-se de seus limites, que eles mesmos haviam fixado em si, pela família, a educação, pelas religiões.
Era um desprogramador, um descondicionador.

Quanto a mim, tentei, em minha vida, ser, sobretudo, um despertador.
Não é, de modo algum, o mesmo papel, como vocês veem, mas a finalidade, eu repito, é, estritamente, a mesma.

Questão: quem intervém na evolução para a quinta dimensão?

Você sabe, atualmente, caro amigo, há muitas forças de Luz que trabalham para o acesso à quinta dimensão.
Há, primeiramente, os povos do Intraterra, os delfinoides, há povos do Intraterra humanoides, há o que vocês chamam os Extraterrestres, há, essencialmente, os seres de Vega da Lyra (aqueles que foram chamados, na Bíblia, os Anjos do Senhor), há os seres de Órion, também, há os seres de Sírius, há seres de Cassiopeia, há seres de múltiplas condições vibratórias que estão aí, para essa passagem.

Você sabe, a sacralização de um Sistema Solar é uma grande festa cósmica e galáctica.
Agora, há, efetivamente, o que vocês chamam Comandante Ashtar, há, efetivamente, o que alguns chamam Sananda (não confundir com Maitreya, não confundir, também, com Cristo) que têm um papel a desempenhar.
Mas é preciso, efetivamente, compreender que todo mundo tem um papel a desempenhar, é a vocês que cabe fazer a escolha da realidade do que vocês querem seguir.

Inúmeras coisas são propostas, mas a escolha a mais importante continuará, sempre, aquela de sua própria mestria.
Quando vocês estão em sua própria mestria, não têm mais a questão a colocar para saber quem vocês querem seguir, quem querem ler, a quem querem aderir.

Os seres despertados reconhecem-se entre si, eles não têm necessidade de um movimento, qualquer que seja, eles não têm necessidade de estarem associados através de assembleias.
Eles têm necessidade de ser, permanentemente, essa Luz, essa Fonte que eles são.
As Fontes reconhecem-se entre elas.
Aí está o que se pode dizer, mas certo número de ensinamentos, efetivamente, já foi dado, há numerosos anos, por Ashtar Comando, por Sananda, pelo Intraterra também.
Eles têm um papel extremamente importante a desempenhar, mas os papéis são despachados, eu diria, entre inúmeros povos de terceira com corpo de quinta (enfim, quinta, com corpo de terceira), mas, também, inúmeros povos não encarnados.

Aqueles que desempenharão um papel, certamente, o mais importante serão capazes de aproximar-se da terceira dimensão, portanto, com um corpo de terceira dimensão, o que é o caso dos Vegalianos, o que é o caso dos povos Intraterrestres, que conservaram, desde trezentos mil anos, um corpo físico, enquanto eles teriam podido passar à quinta sem corpo.

Aí está o que se pode dizer, sem entrar em detalhes complicados, eu diria.

Questão: por que as respostas dadas aqui, esta noite, parecem diferentes do ensinamento que você dava em sua vida?

Cara amiga, porque a época mudou, profundamente, o ensinamento sempre verídico é o ensinamento da cabala, aquele continua verdadeiro.

Agora, e o que eu disse em múltiplas reprises, talvez, nessa assembleia, em minha vida, era preciso levantar muito cedo para ir ver o Sol, e eu já disse, frequentemente, basta-lhes permanecer em sua cama, pensar no Sol.
Por quê?
Porque as dimensões, os espaços estão mudando, profundamente.

Vocês acreditam que, até milhões e milhões de anos vocês vão continuar a adorar o Sol?
Não, é preciso avançar para a mestria.
A mestria, em minha vida, era um processo que demandava tempo e que demandava, também, certamente, várias vidas.

A transformação que vocês observam é ligada não à má transformação, mas ligada à transformação vibratória do planeta.
As condições vibratórias não são, absolutamente, as mesmas, desde a entrada desse Sistema Solar sob a influência central, do Sol central da galáxia, desde o ano 87, digamos, isso faz, de qualquer forma, quase vinte anos.

As condições são profundamente diferentes, os ensinamentos são diferentes, eu creio que, mesmo se Cristo, hoje, devesse estar encarnado, como alguns acreditam, Ele não diria, de modo algum, as mesmas coisas que disse à época, Ele não empregaria os mesmos canais, tampouco, Ele agiria, certamente, com as mesmas finalidades.
Sempre olhar a finalidade, não atribuir importância mais do que natural, eu diria, às palavras.

Agora, eu não disse que o ensinamento de minha vida não é mais válido, bem ao contrário, eu digo, simplesmente, que é simplificado, que o ensinamento, agora, é o que eu falo com vocês, aí, agora.
Não é ir ensinar qual Sephirot faz tal ação ao nível do corpo, que é preciso meditar ao Sol nascente, que é preciso ir pôr em tal lugar tal coisa.
Porque isso corresponde a uma época, hoje, é outra época, hoje, é outra energia, hoje, é outro modo de proceder.
Não há contradição, há, simplesmente, evolução e transformação.
Todo ensinamento que permaneceria fixo, olhem, por exemplo, algumas formas de yoga que são as mesmas desde setecentos anos, oitocentos anos, o ensinamento do kundalini yoga, por exemplo, o ensinamento do krya yoga.
Por que incomodar-se em ir fazer o krya yoga, uma vez que lhes basta acolher, hoje, a Luz?

Lembrem-se de que, à época, era necessário ir para a Luz, era um esforço de movimento de baixo para cima.
Hoje, a Luz está aí, ela pede apenas para descer, para encarnar-se , para materializar-se, densificar-se em vocês.
À época, isso não era possível.
Isso é possível porque as energias começaram seu movimento de retorno, de reversão, se preferem, desde o ano 87, com certo número de aberturas de portas, de portais dimensionais, o que não era o caso à época de minha vida, o que não era o caso à época de Cristo, tampouco, obviamente.

Lembrem-se, também, de que as visões proféticas de São João no apocalipse de São João, que dizia que, no momento do fim dos tempos, os seres seriam profundamente diferentes, haveria muitos chamados, esses chamados teriam um comportamento profundamente diferente do que eles tinham antes de serem chamados.
Quando vocês são chamados, não lhes resta mais do que responder ao apelo, responder ao apelo não é uma técnica, responder ao apelo é dizer «sim, que a Luz seja, eu aceito, eu solto, eu me torno meu próprio Mestre», aí está a solução.

Através do que eu digo hoje, há uma continuação do ensinamento do que vocês chamam a Fraternidade Branca.
Eu não venho renegar, obviamente, o que foi dito, o que foi feito, o que foi empreendido, eu venho, ao contrário, reanimar as chamas dessa Fraternidade Branca.

É um pouco cedo para falar disso agora, mas digamos que a Fraternidade Branca é chamada a uma imensa renovação, imensa, mas, de momento, nós não podemos avançar demasiado nisso.
Simplesmente, saibam que o novo passa, também, pela transformação, não a dissolução, mas a compreensão de novos paradigmas da Luz.
Quanto mais a quinta dimensão vai materializar-se, mais será necessário acolher essa nova vibração.
Aí está o que eu tinha a dizer, cara amiga.

Questão: você pode falar-nos de Cristo, de Jesus?

Fala-se de há dois mil anos ou fala-se de hoje?
Hoje, o espírito Crístico é o espírito que prefigura, devido ao sacrifício de Jesus Cristo há dois mil anos, o advento, realmente, da energia crística, que é a energia da quinta dimensão.
Mas não há qualquer entidade que deve voltar sendo Cristo, ou em Jesus reencarnado, isso é impossível.

Jesus reintegrou, como Cristo, o Logos Solar, há dois mil anos.
Jamais foi questão que Cristo volte em um corpo de carne, passando pelas vias da encarnação.
É questão da manifestação do princípio Crístico e não de uma entidade, é profundamente diferente dizer que uma entidade encarna-se e dizer que uma energia manifesta-se, são duas coisas totalmente diferentes.

Agora, quando eu disse «se Cristo voltasse», isso não quer dizer que eu disse que Cristo ia voltar, era uma suposição.

Agora, entre Jesus e Cristo, qual diferença você faz, cara amiga?
Eu gostaria de compreender.
Há, simplesmente, uma diferença de qualidade vibratória que é ligada ao aparecimento, após o batismo, na Jordânia, em Jesus, da dimensão Crística, que é uma iniciação que foi vivida na vida dele, mas que era prefigurada, desejada bem antes de sua descida na encarnação.
A incorporação da dimensão Crística em Jesus, em sua vida, permitiu a Cristo ser o primeiro ser sobre este planeta a veicular, totalmente, a vibração quinta, inteiramente.

Agora, eu jamais disse que Cristo ia voltar, eu disse, efetivamente, «se ele voltasse», não é a mesma coisa.
Quanto a Jesus, ele está morto, efetivamente.
Melquisedeque manifestou a energia Orionis pelo processo walk-in, naquele momento, Melquisedeque era Melquisedeque, ele não era Orionis, mesmo se fosse portador da energia Orionis.
É como se, hoje, eu lhes dissesse que Melquisedeque ia voltar.
Ia voltar como?

Eu voltei, eu me exprimo nesse canal, eu me exprimi em outros canais.
Jamais se quis crer, isso não tem qualquer importância, porque as provas, agora, serão dadas, no momento desejado, ou seja, ainda daqui um ano e meio, as provas de filiação, de reconhecimento, tais como em minha vida eu dei a certo número de pessoas.

Questão: atualmente, o que representa Buda?

Isso se torna complicado.
Vocês vão começar a falar-me de todas as entidades espirituais que povoaram este planeta?
O que querem saber sobre o Buda?
Buda, digamos assim, simplesmente, Buda prefigurou a energia Crística, simplesmente.
Hoje, a dimensão que lhes é proposta, quinta, nada mais tem a ver.

Olhem as circunstâncias de ensinamento, hoje lhes falam de coisas profundamente diferentes, falam-lhes de povos do Intraterra, eu falei disso um pouco em minha vida, falei da sinarquia, de Agartha, como Bença Deunov, porque nós tivemos algumas visões extremamente precisas, alguns contatos extremamente precisos com esses povos do Intraterra.

Agora, nós podemos dar ensinamentos muito mais importantes sobre o Intraterra e, também, sobre o que vocês chamam Extraterrestres, sobre a terra oca, sobre o que acontece no Intraterra.
É um ensinamento que é de um alcance diferentemente mais importante do que a visão voltada à realização do pequeno Si, da liberação do pequeno Si através da esfera e da evolução espiritual.
As condições não são, absolutamente, as mesmas de há trinta anos, de há dois mil anos, há dois mil e cinquenta anos.

Mas, hoje, tudo é profunda e radicalmente diferente.
É preciso ousar abrir-se para a novidade, para a Luz autêntica.
O caminho da Luz autêntica segue uma curva evolutiva que é extremamente precisa.
A terceira dimensão é algo que existe há cinquenta mil anos, eu lhes disse isso, mas é algo que é chamado a ser transcendido, transformado pela emergência dessa quinta dimensão e, isso, em um tempo relativamente curto, todo mundo sente, efetivamente, essa mudança.

Agora, não é necessário fixar o ensinamento, qualquer que seja, quer ele tenha sido o meu, quer tenha sido aquele de Cristo, quer tenha sido aquele de Buda.
Cristo dizia «eu sou a voz, a verdade, o caminho, a vida», «eu passarei, mas minhas palavras não passarão».
Através da imitação da vida de Cristo para entrar na energia Crística (isso é extremamente importante), através da imitação de Buda (a compreensão do caminho do desapego), vocês chegarão a viver certa transformação.

A grande diferença, essencial, é que, hoje, a transformação é possível, porque a Luz está aí.
Antes, a Luz, era preciso procurá-la, era complicado, era difícil, isso tomava várias vidas.
Hoje, é uma iniciação que é prevista, não individual, mas coletiva, que toma o conjunto dos sistemas vivos.
É profundamente diferente e é, ao mesmo tempo, a continuação em outra escala.

Questão: o que é do desenvolvimento nuclear?

A única informação que se pode dar é que a única energia utilizável pelo homem é a Luz, dito em outros termos, a energia do Sol, a energia dos elementos.
Qualquer outra energia, mesmo se tenha uma utilidade, é extremamente perigosa.
A energia carbono, o carvão serviu para aliviar o planeta, para poluir, mas para aliviar, também, ao mesmo tempo.
Em contrapartida, a energia nuclear é uma energia que não é, absolutamente, controlada, é uma energia de terceira dimensão, é uma energia da fissão, da destruição e não da construção.
Nesse sentido, através do que ela representa, a fissão nuclear corresponde a algo que é, tipicamente, energia de terceira dimensão, enquanto a energia do Sol, enquanto a energia do ar, enquanto a energia da terra, as energias a que vocês chamam, eu creio, renováveis, são energias que se pode qualificar de limpas e de energias espirituais.

Mas o ser humano não está pronto, de momento, a nível coletivo, para começar, de maneira rápida, duradoura, a tecnologia em relação a isso, enquanto é a tecnologia da Luz.

É evidente que há riscos extremamente importantes em relação à energia.
Em inúmeras informações que eu dei, eu falava de ondas de frio e de perturbações em relação aos elementos.
Isso está chegando, obviamente, mas eu falei, também, nós temos falado, também aqui, parece-me, da gripe aviária, por exemplo, das doenças novas.
Nós temos falado, também, de riscos, efetivamente, inerentes aos lados belicosos do ser humano, às confrontações e aos choques de culturas, entre pessoas que pensam que sempre têm razão, que estão na Luz, mas que demonizam o outro, e o outro pensa exatamente o inverso.
Porque são energias de divisão, e a divisão é a guerra, a divisão são, efetivamente, energias de destruição a propósito da energia.

Tudo isso é porque vocês raciocinam em termos não de abundância, mas em termos de penúria.
Ora, a abundância, Deus criou, quando ele criou o mundo: abundância de Luz, abundância de elementos, abundância de tudo.
Em contrapartida, a energia nuclear mantém, assim como o carvão, energias de penúrias, energias de destruição e de morte.

Aí está o que se pode dizer sobre esse problema.
Agora, não contem comigo para dizer que haverá a guerra em tal dia.

Efetivamente, há cenários sobre os quais nós trabalhamos ou estudos vibratórios que fazemos, porque podemos apenas prefigurar, através da descida de vibrações, o que pode acontecer.
Efetivamente, o risco existe, mas lembrem-se do que eu já disse, o que acontece no exterior de vocês é, também, o que acontece no seu interior.
Se há a guerra aí embaixo, isso quer dizer que há guerra em vocês também, se a guerra não vem, isso quer dizer que vocês têm a paz em si, a nível coletivo, eu falo, mas, também, a título individual, obviamente.
E até onde irá a mestria, a mestria de si, como unidade de Luz, mas, também, a mestria de limitação de um país, isso também faz parte do mesmo processo.

Questão: como se pode acompanhar o desenvolvimento de energias espirituais?

É uma questão extremamente vaga.
Eu creio que já respondi, em parte, dizendo que o mais importante era acolher essa energia e que, em segundo lugar, era necessário soltar, em relação às coisas que obstruíam a vida e que, também, era preciso ir para sua própria mestria.
Nenhum ser exterior pode dar a mestria, e isso se junta à questão do senhor, anteriormente: nós superamos o período dos ensinamentos exteriores.
Hoje, é preciso passar para o ensinamento interior.

Eu volto, ainda, a essa noção, esse conceito de mestria: a mestria é tornar-se seu próprio Mestre, que comanda no interior de si.
No exterior, sabe-se, há tudo o que quer comandá-los, mas, no interior, quem comanda?
Será que é seu ego, será que é sua alma, será que é a Luz?
Qual é o sentido do que comanda no interior?
Quando vocês pensam em algo, quem pensa?
Quando vocês dizem algo, quem diz?
Qual é o nível do ser que se exprime no interior de vocês?

Portanto, o desenvolvimento da energia espiritual é acolher, a cada minuto, a Luz que vem, é deixá-la transformar, deixá-la penetrar no interior do corpo, deixá-la trabalhar, deixá-la abrir os casulos de Luz, abrir os chacras, abrir os níveis de consciência ao nível do cérebro, ao nível do coração, tudo isso é extremamente importante.
É tempo de voltar-se para o interior, para o que se é, no interior de si.

Questão: portanto, uma única pessoa na mestria pode irradiar sobre um país ou o planeta?

Por que você fala em termos de distância?
É importante ser si mesmo e irradiar.
Agora, quando vocês irradiam, vocês não têm que se colocar a questão de até onde vai essa irradiação, da potência da irradiação.
Efetivamente, seres podem irradiar a quilômetros, a centenas de quilômetros, por que não?
Mas isso não é importante.
A potência é a potência da mestria.
Quanto mais vocês forem Mestres de si mesmos, o resto far-se-á, automaticamente, de próximo em próximo, pela propagação de ondas luminosas.

Mas, efetivamente, entretanto, não é, eu diria, desejável que seja um único ser que faça o trabalho, mas, sim, uma multidão de seres.
Há, aliás, e eu penso que vocês já ouviram isso em numerosas obras, conferências, que havia, necessariamente, uma massa crítica de almas que devia encontrar a dimensão da mestria, para assegurar, de maneira coletiva, os fenômenos de ascensão.
Isso é extremamente importante.
Não é algo que vá produzir-se, assim, por um ser humano que será um salvador.
Mas vocês são, todos, salvadores, vocês são, todos, Luzes, vocês são, todos, Cristo, simplesmente, vocês não sabem ou não aceitam isso.

Questão: se a massa crítica não é suficiente, isso pode impedir a passagem da Terra à quinta dimensão?

Eu já evoquei, eu creio, a possibilidade de que a Terra, até o início do inverno, não consiga subir à quinta dimensão, porque as resistências de terceira eram muito demasiado fortes.
Essa época crítica, extremamente crítica, foi superada de adequação, eu diria.
É evidente que a massa crítica deve ser atingida e superada, amplamente; ela o será, de todos os modos, porque não é mais possível dar marcha-ré.
Agora, as forças de resistências aos fenômenos ascensionais podem provocar certo número de sofrimentos que são totalmente inúteis.

A massa crítica será atingida e superada, amplamente, mas o importante é raciocinar além do tamanho crítico do número de almas, porque, quanto mais almas houver, mais será, eu diria, fácil, mais o período de transição que deve durar certo número de meses será fácil, facilitado, ao mesmo tempo.
Não é concebível, eu diria, agora, que a Terra falhe, porque o caminho está traçado, agora.
A energia de que eu falava, que se manifestou, pela primeira vez, há uma dezena de dias, é uma energia que não teria podido manifestar-se se não estivesse segura de que a massa crítica seria atingida.

Questão: o som faz parte das ferramentas de passagem à quinta dimensão, em especial os cantos, os vasos de cristal?

Cara amiga, fui suficientemente claro, através da ausência de tecnologia para aceder à quinta dimensão.
Entretanto, vocês podem, também, decidir se têm necessidade de uma tecnologia.

O som, o canto, a música, o Sol, uma flor na rua, uma oração em uma igreja, também, pode ser um meio para vocês de aceder à quinta dimensão.
Mas não se esqueça de que isso continuará apenas um meio exterior, o maior dos meios é seu interior, seu próprio ser.
Por que querer, a todo custo, acrescentar algo de exterior?

Hoje, é isso que vocês, aparentemente, têm dificuldade a atingir, a aceitar, é que é algo que está acessível, aí, imediatamente, agora.
Não há necessidade de som, não há necessidade de recipiente, não há necessidade de oração em uma igreja, não há necessidade de girar quatro vezes ao redor de uma mesa, há necessidade de ser vocês mesmos.
«Pai, que sua vontade faça-se», e ela se fará e a Luz penetrará e a Luz abrirá o que foi fechado há cinquenta mil anos, ou seja, abrir seu destino de Luz.
Porque vocês são almas de Luz, porque vocês são filhos de Luz, filhos da Lei de Um e, unicamente, isso.

Portanto, por que querer complicar o que é simples?
Não há mais tempo de complicar as coisas, porque o momento chegou.
Por que querer encontrar caminhos extremamente rígidos?
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O.M. AÏVANHOV 1/2 – 27 de abril de 2006



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Bom dia.
Alguns de vocês já vieram, outros, é a primeira vez que vêm assistir a essas trocas que são tão queridas ao meu coração e à evolução espiritual do planeta que vamos viver, todos juntos, se, efetivamente, quiserem.

Então, primeiramente, gostaria de dizer-lhes certo número de coisas porque, sobre este planeta, nós falamos, frequentemente, seja eu mesmo ou outras entidades que intervêm por intermédio de vários médiuns, também, por outra voz, da ascensão à quinta dimensão, da vinda da quinta dimensão.

Aconteceu uma coisa extremamente importante: há agora uma semana, um pouco mais de uma semana, nós entramos, de maneira efetiva, eu diria, na possibilidade de manifestação da quinta dimensão, no limiar da terceira dimensão.
Um aspecto vibratório extremamente potente tornou-se possível por algumas configurações astronômicas, eu diria, que tornam possível a manifestação importante, de maneira, eu diria, tangível, perceptível, palpável mesmo, vocês diriam, dessas energias novas, nas quais a sombra não existe mais.

Mas, antes de ir mais longe nesse processo, gostaria que começássemos a trocar.
Eu lhes digo isso, simplesmente, porque o trabalho da Mamãe lá de cima será extremamente diferente, desta vez.
A finalidade é, sempre, a mesma, mas a presença da quinta dimensão na terceira dimensão permite a ativação muito mais fácil, em vocês, através do casulo de Luz, através do chacra, também, a possibilidade real, completa, de pôr em vibração as novas estruturas vibratórias que correspondem à emergência de seu novo estado de consciência.

Essas estruturas novas correspondem ao que se chamou de cinco novas frequências harmônicas, se preferem, o que se chama de cinco novos corpos, os cinco novos casulos de Luz.

Agora, eu lhes deixo a palavra, caros amigos.

Questão: eu assisti a uma conferência, sexta-feira passada, na UNESCO, de pessoas que falam do que acontece atualmente.
O que você pensa disso?

Pessoalmente, cara amiga, eu não estava presente na UNESCO, como você quer que eu responda a essa questão?
Seria necessário certo número de elementos aos quais eu pudesse, eu mesmo, colocar a questão aos seres com os quais eu estivesse.
Parece extremamente difícil responder, precisamente, a essa questão.

Entretanto, o que podemos dizer, de maneira muito mais insistente, eu diria, de maneira muito mais formal, é que, atualmente, devido à abertura de algumas pontes, de algumas portas, de alguns portais de comunicação, é bem evidente que vocês estão, ainda, na terceira dimensão por algum tempo e, nessa terceira dimensão, vocês sabem que é o domínio da separação, o domínio da divisão, o domínio no qual podem manifestar-se forças de naturezas antinômicas que não são, necessariamente, forças evolutivas da Luz que eu chamo autêntica.

Há, obviamente, certo número de movimentos, certo número de associações, certo número, eu diria, mesmo, de movimentos humanistas, por que não?, que se reivindicam como tais, cujo objetivo não é aquele que é publicado, cujo objetivo é o de associar energias, associar pessoas não para um objetivo publicado claramente, mas para um objetivo que está escondido, que é o de desviar, obviamente, as forças de boa vontade, as almas que se abrem à Luz para orientá-las para forças não luminosas.
Isso é uma realidade.
E essa realidade, hoje, está, certamente, em sua dimensão, cada vez mais presente.

Agora, eu repito, apenas seu julgamento interior, sua percepção interior do que lhes propõem, dar-lhes-á a mestria de decidir se isso é, realmente, do plano da Luz ou do plano que não é da Luz.
Isso é algo que deve experimentar-se, não com as palavras, mas interiormente, saber se o sentimento, saber se a vibração que corresponde a esse movimento é algo de correto ou de não correto, para além das palavras, para além das aparências, para além do rosto do que é proposto, qual é a finalidade?

Todo movimento que visaria acelerar os indivíduos em um sentido louvável de associar, mas que não iria até propor-lhes a total mestria do que vocês são, ou seja, um ser de Luz, isso é um movimento que não participa da Luz, isso é extremamente claro.

Muitas pessoas pensam, hoje, em reunir-se, porque é um período de reunião e inúmeros canais falaram dessa noção de reunião, em lugares precisos do planeta, no espírito, também, e em muitos países.
Mas, obviamente, as forças que procuram associar não fazem, todas, parte da Luz autêntica.

O que vocês sentem?
Qual é o apelo que vocês sentem, para além das palavras, para além da vestimenta que está presente?
O que há por trás disso?
Será que há a realidade, a conformidade entre o que está presente, o que é reivindicado e o que está, realmente, no interior da finalidade autêntica?
Qual é o efeito em vocês do que é proposto?

Se há, como eu senti, através do casulo da Luz dessa pessoa, uma raiva, é que, de algum modo, não está correto, é algo que está, já, talvez, em via de ser desviado, que não vai ao sentido da mestria e da liberdade individual.

Questão: o que é dos autistas, da liberdade real e da evolução deles?

É um problema extremamente vasto, eu diria, que requer não uma resposta uniforme, mas respostas múltiplas.

Primeiramente, certo número de regras: todo ser que decide encarnar-se na forma deficiente, seja ao nível do corpo ou nas formas do isolamento do espírito que é o autismo, é uma escolha deliberada, é uma experiência desejada pela alma.
Não há, nesse nível, qualquer noção de punição ou de qualquer coisa que não seja deliberado e de maneira experimental, decidida pela alma.

Agora, os pais que teriam esse tipo de filhos não são, tampouco, punidos, ao contrário, mas enriquecidos por uma experiência que é, certamente, vivida como algo de muito difícil, em alguns momentos, mas, também, extremamente enriquecedor, porque vai desenvolver vias de comunicação, vias de relação que nada mais têm a ver com as vias habituais, comuns, fáceis, de comunicação, mas vão empregar, de maneira privilegiada, as vias do coração, as vias do perdão, as vias do soltar, as vias da aceitação que serão, para algumas almas, extremamente importantes.
Isso é uma realidade.

Agora, quando falamos do processo de mestria, é evidente que esses seres não estão na liberdade, porque eles escolheram.
Agora, também através do movimento ascensional que se decide, a passagem da terceira à quinta dimensão, é evidente que certo número de almas irá, diretamente, à quinta, sendo liberados desse corpo de limitação, desse corpo de sofrimentos e, outros, transmutarão, totalmente, o corpo, totalmente, ao mesmo tempo tendo partido de um nível vibratório completamente deformado, mal informado, mas acederão, entretanto, a esse corpo de Luz, a esse casulo transcendido, transformado, de quinta dimensão.

Não há meio de antecipar, hoje, de saber quais são aqueles que escolherão transformar essa matéria deformada, esse espírito deformado para aceder à radiância total da quinta dimensão.
Porque é uma escolha que será, eminentemente, pessoal, mas se aceita esse período específico que vocês vivem, que vive o Sistema Solar há, aí, um enriquecimento extremamente importante de almas que entram em relação através dessa deficiência.

Aí está, cara amiga, a resposta que eu posso dar.

Questão: o que vai tornar-se o mundo material na quinta dimensão?

Quem disse, cara amiga, que o mundo material ia desaparecer na quinta dimensão?
Há duas evoluções que são possíveis.
Há seres de sistemas Extraterrestres ou Intraterrestres, como eu já disse, que evoluem há, já, centenas de milhares de anos, em todo caso, para os povos Intraterrestres que evoluem na quinta dimensão, ao mesmo tempo tendo um corpo que vocês qualificariam de carne, um corpo físico, mas transcendido, um corpo de Luz, mas um corpo físico, entretanto, que não tem a mesma fisiologia que um corpo de terceira dimensão, mas que, entretanto, possui uma corporeidade.
A diferença essencial, ao nível vibratório, eu diria, situa-se ao nível de ausência de sombra.

Na quinta dimensão não pode haver corpo de sombra, não pode haver corpo de divisão, não pode haver corpo de separação; há, unicamente, a Luz.
Agora, a passagem à quinta dimensão com o corpo acompanha-se, também, do fenômeno que foi chamado ascensão, a ascensão não se faz no espírito, ela se faz corpo e espírito, é o que está previsto para a maior parte dos seres sobre este planeta, que farão o caminho da ascensão.

A quinta dimensão existe, também, independentemente da corporeidade, é o que foi chamado pelos Mestres orientais do século passado, no tempo de minha vida, o Supramental, que os orientais hindus chamavam os planos da Chita, ou seja, planos nos quais a velocidade mínima é a velocidade da Luz, mundos nos quais não há sombra projetada, nos quais a vida é possível, também, sem corpo.

Agora, a vibração de quinta dimensão, quando se manifesta na terceira, como vocês o verão daqui a pouco, é uma energia extremamente densa, extremamente rápida, mas densa, uma energia material, mas material não dividida, material unificada, eu diria.
A diferença está nesse nível.

Vocês têm experimentado, há mais de cinquenta mil anos, eu experimentei, também, em minha vida, essa dimensão terceira, com suas oposições, com seus caminhos de desvios que todos tomamos, mas, também, essa dualidade essencial que habita cada um de seus atos, cada um de seus pensamentos.
Então, na quinta dimensão, tudo isso não existe mais, com ou sem a materialidade, e não é questão de dizer que a ascensão seja um fenômeno que se faz sem a matéria.

A Terra, o planeta no qual vocês estão vai sacralizar-se, totalmente, é um planeta que é chamado a tornar-se um planeta sacralizado.
Ele já é sacralizado, devido à consciência dele ao nível Intraterrestre, ali, onde vivem os Intraterrestres.
Agora, é o mundo de superfície que deve espiritualizar-se, mas com o planeta que, ele também, vai espiritualizar-se.

Mas espiritualizar-se não quer dizer abandonar a matéria, o fenômeno de ascensão deve fazer-se com o corpo, para a maior parte das pessoas que o decidirem.
Agora, para aqueles que acederem à quinta dimensão sem o corpo, eles passarão por fenômenos de transição a que vocês chamam a morte e, agora, aqueles que recusarem o acesso à quinta dimensão, não serão condenados às chamas do inferno, mas serão, simplesmente, reencaminhados a mundos de terceira dimensão, para reiniciar um novo ciclo de cinquenta mil anos.

Questão: qual ensinamento essencial é preciso reter para guiar nossa evolução para a quinta dimensão?

Há duas palavras essenciais, cara amiga, em sua questão, que são, verdadeiramente, primordiais, essenciais, que devem invadir a consciência de todo ser humano no caminho para a quinta dimensão.
A primeira é chamada «soltar».
Soltar, em relação aos problemas; soltar, em relação ao que os dilacera; soltar, em relação ao que sobrecarrega seu mental, sua vida, em todos os seus aspectos, tudo o que não vai ao sentido de seu desabrochar.
E, ao mesmo tempo desse soltar, vem uma segunda coisa, que é a mestria.
A mestria é desembaraçar-se de todos os gurus, é desembaraçar-se de todos os Mestres exteriores e tornar-se seu próprio Mestre interior, tornar-se sua própria Fonte de Luz, porque vocês são filhos da Luz, vocês são filhos da Fonte.

É preciso despertar essa dimensão em vocês, não há técnicas complicadas, não há que inclinar-se sobre ensinamentos, quaisquer que sejam, como eu o fiz em minha vida.
As coisas estão aí, hoje.
É tempo de colher o fruto, de acolher a vibração, é tudo o que é solicitado a fazer: a mestria, o acolhimento que corresponde, também, ao soltar.

Como vocês querem aceder à quinta dimensão, inteiramente, conservando reflexos de funcionamento da terceira dimensão?
Na quinta dimensão, a sombra não é possível, a doença não é possível, o ego não é possível.
A consciência, como eu já disse na última vez, não funciona de maneira individual, ela permanece individualizada, mas funciona de maneira coletiva.
A empatia, a telepatia tornam-se os modos de comunicação privilegiados, vocês não são mais limitados pela linguagem, aí está o importante.

Então, podem-se propor estágios, ensinamentos sobre a evolução, sobre a ascensão, sobre as liberações, mas tudo isso, eu diria, são tolices, hoje.
O importante é ser você mesmo seu próprio Mestre interior, olhar no interior de si, para nada serve olhar um modelo exterior.

Certamente, pode-se, sempre, encontrar um interesse em desenvolver virtudes que estão em relação com a quinta dimensão, mas isso não é um ensinamento, não são estágios, é uma atitude de cada minuto da vida, através do comportamento, de uma atitude, de um funcionamento que é correto, que está em acordo com a mestria, que não vai contra a liberdade individual.

Aí está o essencial para o acesso à quinta dimensão.
Não se deve deixar-se enganar por piqueniques, não se deve deixar-se enganar por movimentos religiosos ou espiritualistas, quaisquer que sejam.
Vocês devem adquirir a mestria e, quem diz mestria, diz liberdade e soltar.

É preciso, também, como diziam outros santos personagens que eu encontrei em minha vida, conseguir matar todos os modelos, quaisquer que sejam.
Não é fazendo referência a uma experiência do passado, a modelos religiosos obsoletos que vocês chegam à mestria de si mesmos, porque tudo o que foi construído na terceira dimensão, mesmo nas mensagens as mais fantásticas, mesmo do maior neófito que veio sobre o planeta, não foram, propriamente, caminhos de evolução, uma vez que foram recuperados por movimentos de poder, pela maior seita que existe sobre este planeta, obviamente.

É preciso, efetivamente, compreender que, hoje, vocês são vocês mesmos, é-lhes solicitado redescobrir sua Divindade, não lhes é solicitado despertar o kundalini, despertar os chacras, o terceiro olho, isso vem sozinho, porque vocês são isso, não há que procurar no exterior de si.
Isso é extremamente fundamental.

Questão: o que é da dimensão intermediária, a quarta?

Cara amiga, é evidente: entre a terceira e a quinta, necessariamente, há um buraco, vamos chamá-lo de quarta, é extremamente prático.
Então, efetivamente, há dimensões de nível 1, 2, 3, 4, e até um número, eu diria, indefinido, e há, também, dimensões que estão além das dimensões que se conta assim, mas isso é muito complexo.

O que eu posso dizer, simplesmente, é que há planos de manifestação da vibração, de concretização de dimensões.
A terceira é um tempo de vida, a segunda é um plano intermediário que não recorre a desenvolvimentos da vida, mas que são estruturas que sustentam a vida.
No que concerne à quinta dimensão, é um plano no qual vocês podem viver, é um plano vivo.

A quarta dimensão é uma dimensão de natureza intermediária que estrutura e organiza a vida na quinta.
Subindo, como eu já expliquei, aqui ou alhures, há dimensões vitais, porque vivas, há vibrações de dimensões que são intermediárias, que existem, obviamente, mas que correspondem, de algum modo, a apoios de vida.
As vidas fazem-se na décima primeira dimensão, na décima oitava dimensão, na vigésima quarta dimensão, mas, entre a décima primeira e a décima oitava, há sete planos dimensionais que são lugares de estruturação de dimensões superiores.

Agora, não há vida, no sentido em que vocês entendem, na quarta dimensão.
A quarta dimensão é uma estrutura de natureza intermediária.
Algumas formas de vida, que eu qualificaria de elementares, tentam sobreviver na quarta dimensão, mas não é um nível de vida consciente, no sentido em que ela é na terceira, na quinta, na décima primeira, na décima oitava, é diferente.

Questão: como a vida desenvolve-se na nona dimensão?

É extremamente complicado.
Houve certo número de ensinamentos que foram dados por seres que passaram ao outro lado, já há numerosos anos, numerosos testemunhos de seres que vivem nos espaços iluminados da Luz a partir da quinta, nona, décima primeira, intermediárias décima quarta, décima quinta, décima oitava e além.
Agora, é muito difícil exprimir o que acontece nessas dimensões.

Eu já exprimi, eu creio, na última vez, que havia dimensões nas quais não havia mais corporeidade.
Por exemplo, na vigésima quarta dimensão, as formas de vidas manifestadas são estruturas – se se pode falar de estrutura, mas não é uma estrutura, é da Luz – angulares.

As almas, se é que se possa falar de almas (fala-se, antes, de super almas, de algum modo, que estão além dos anjos, além do que vocês conhecem, mesmo muito longe do que eu posso, entre aspas, ver, sentir, perceber em alguns lugares do universo), mas que são formas evoluídas de vidas, que têm uma forma triangular, mas que não têm outra estrutura que não a estrutura de Luz.
Isso é muito complicado.

Agora, ao nível da quinta dimensão com os corpos de terceira dimensão, a dimensão na qual vocês devem ir, a diferença essencial é o que eu já disse na última vez, que eu repito, brevemente, ou seja, que não há sombra, que a célula viva constituiu os seres vivos humanos ou outros com certo número de cromossomos que é diferente, de pares de cromossomos, que é diferente daquele que vocês conhecem.

A maior parte da vida na terceira dimensão é organizada a partir do carbono.
Na quinta dimensão, é organizada a partir do silício, do cristal de rocha.

Em outras dimensões, aquelas de onde eu venho e acima, há, ainda, outros constituintes, que nada mais têm a ver com aqueles que vocês conhecem aqui, presentemente, mas nós estamos em estruturas que vocês chamaram, eu creio, do quartzo e do lecton, nas quais a partícula elétron, próton, nêutron, neutrinon não existe mais, mas é extremamente complexo a explicar.
Mesmo os modelos matemáticos que foram feitos sobre esses espaços provaram, simplesmente, a existência deles, mas não sua descrição, isso é diferentemente mais complexo, porque há implicação, se querem, de realidades dimensionais.

Hoje, vocês estão em corpos de terceira dimensão, mas são constituídos de átomos que vêm da primeira e segunda dimensão.
Vocês têm apenas muito pouco constituintes de quinta dimensão.
Certamente, certo número de seres, há muito tempo, descreveu o que ia acontecer no fim do século XX e no início do século XXI, o que vocês estão vivendo, a junção de casulos de Luz diferentes, que correspondem, de fato, à revelação de sua Divindade, que estava escondida há cinquenta mil anos está exteriorizando-se.
Isso se traduz por certo número de sintomas ao nível dos corpos físicos, ao nível dos espíritos, ao nível das almas, ao nível, também, psicológico, uma sede de liberdade imensa e, ao mesmo tempo, um medo, uma necessidade de reunir-se, uma necessidade de mudar de vida.

Olhem, hoje, o número de pessoas que mudam de vida, por toda a parte ao redor de vocês: há um frenesi de mudança.
Então, alguns não compreendem o que acontece, e aqueles que não têm evolução espiritual avançada vão ilustrar isso por mudanças de sua vida material, unicamente.
Eles vão mudar de lugar, vão mudar de mulher, vão mudar disso, enquanto não mudam interiormente.
Eles aplicam no exterior o que deveria intervir, também e sobretudo, no interior.
Porque isso faz parte da emergência, eu diria, de energias de quinta dimensão.

Lembrem-se, contudo, de que na quinta dimensão não há doença possível, não há sombra possível, a sombra não existe.
Quando eu digo sombra, eu faço referência não às forças da sombra, eu faço referência à sombra portada.
A Luz vem de toda a parte quando vocês entram na quinta dimensão; há luzes outras que não a luz do Sol, mas a Luz está presente por toda a parte, ela é irradiada pela própria Luz.
Se querem, pode-se dizer que, hoje, quando vocês falam de luz, falam de uma fonte de luz que é o Sol, que é a luz elétrica, que os têm iluminado, que é a lua.

Na quinta dimensão há, sempre, o que se chama essas luminárias, mas há uma Luz autogerada pelos seres que povoam a quinta dimensão.
A quinta dimensão é Luz, portanto, se há uma Luz que banha a totalidade do espaço, isso quer dizer que não pode haver sombra, uma vez que a Luz não está, unicamente, ali, onde há a fonte, mas ela está por toda a parte ao redor dos seres.
Essa é uma das características da Luz.

Agora, a constituição, também, do que vocês chamam, eu creio, o prana, nada mais tem a ver com o que existe na terceira dimensão, as formas geométricas são muito mais harmonizadas para preencher a totalidade do espaço.
A forma globular que vocês conhecem não existe mais, é uma forma hexagonal.

Questão: essa manifestação da quinta dimensão já é perceptível em nossos corpos?

Sim, é perfeitamente perceptível por aqueles que, sensíveis a essa energia, abriram certo tipo de canais, obviamente.
Há um reforço de energias ao nível do que vocês chamam o sétimo chacra, ao nível da coroa.
Há um aumento da força vibratória e da amplitude dos casulos de Luz e, em especial, do casulo etéreo que se torna cada vez mais azul, cada vez mais elétrico, de algum modo.
Isso é específico dessa nova energia que chegou na semana passada.

Há, também, a ativação de algumas zonas do corpo, que não estavam, ainda, ativadas, que correspondem, em especial, à região do nariz, no qual se encontra o que foi chamado o décimo segundo corpo.
Também ao nível da região do palato, na qual se encontra o décimo primeiro corpo.
Também ao nível do que é chamado, pelos orientais, o canto da alma, ouvido ao nível do ouvido, esse canto da alma modificou-se, profundamente, ganhou duas oitavas.
Isso quer dizer que há uma penetração extremamente potente, em todo o planeta, da vibração quinta.

Aí estão os sintomas essenciais que se produzem.
Obviamente há, também, o que se produz ao nível da consciência, diretamente, essa sede de mestria, essa sede de Luz no sentido literal do termo.
Agora, as modificações físicas estão em curso, elas já começaram essa grande mutação.

A passagem para os fenômenos ascensionais começaram há, efetivamente, muito tempo, caros amigos, simplesmente, houve certo número de etapas, essas etapas reforçaram-se, ultimamente.
Uma etapa importante, eu diria, para a última, em data, essa etapa é a possibilidade da energia de quinta, pura, direta, manifestar-se no corpo de terceira dimensão.
Isso é novo.
Isso quer dizer que, para alguns, vocês vão começar a experimentar, a apreciar essa energia quinta e seus efeitos ao nível dos casulos de Luz, ao nível da consciência, ao nível do corpo.

Questão: como se pode acompanhar o entorno desinformado das mudanças atuais?

Irradiando-o com sua própria Luz.
Não procure transformar o mundo, transforme o que você é.

Quanto mais você for ao seu caminho de aquisição de mestria, mais irá ao caminho do soltar, mais será um exemplo vivo da transformação.
Você não poderá transformar alguém que não quer pelas palavras, você não pode prometer a ele montanhas e maravilhas, sobretudo se isso não acontece para ele.
Em contrapartida, você pode mostrar-lhe o exemplo da radiância que você é, de um ser que está despertado, despertado a si mesmo, através da aquisição e através do deixar fazer da quinta dimensão em si.

Esse trabalho é o que diferencia, de maneira formal, hoje, o que se chama a liberdade do que se chama a chantagem ou o querer, a todo custo, que o outro se transforme.
Não, absolutamente, apenas o que você é, você se torna, é capaz de transformar seu entorno, como você o chama.

Se seu entorno, agora, não quer transformar-se, aí também, convém soltar, quaisquer que sejam os laços que o une ou que o uniam a esses seres, sejam filhos, pais, cônjuge, isso não tem qualquer espécie de importância.
Você deve compreender que a família espiritual é, de longe, mais importante do que a família terrestre, que é apenas o pálido reflexo do que é uma família espiritual, do que é uma família de almas.
Isso é extremamente importante a compreender agora.

Há desconhecidos que estão no outro extremo do planeta que são mais próximos de vocês do que seus próprios filhos, e convém, também, não querer, através do que vocês vivem como transformação, a todo custo, que o outro seja como vocês.
Talvez, ele tenha feito a escolha de ser para a terceira dimensão, talvez, ele tenha feito a escolha de aceder um pouco mais tarde a esse novo estado de radiância de vibração.

Você pode apenas propor o que você é, em toda abertura do coração, para deixar irradiar o que você se tornou.
Você poderá, também, através dessa atitude, eu diria, de neutralidade benevolente, também, enervar ainda mais os outros, mas isso faz parte, também, do caminho, porque as pessoas que não compreendem têm medo, elas não têm vontade que seus próximos sigam para essa Luz, porque têm medo da Luz.
Isso, também, é uma realidade.
Então, é preciso permanecer na mestria e no soltar.
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