Abril de
2015
Eu sou
Teresa de Lisieux.
Caras
Irmãs e caros Irmãos, permitam-me, primeiramente, apresentar-me a vocês,
coroada pelo Espírito do Sol, para vivermos, juntos, esse coroamento, essa
Presença indizível, antes que eu comece a trocar com vocês.
… Comunhão…
Minha
Presença entre vocês, hoje, está em relação direta com o que vocês vivem
durante este período.
Como
Estrela Profundidade, e como aquela que mostrou o Caminho da Infância, eu venho
assisti-los, se posso dizer, no que vocês vivem como passagem: o princípio do
desaparecimento, o princípio do Casamento místico com Cristo e o que se desenha
em vocês, cada um ao seu modo.
Minha
modesta participação vai consistir, em relação ao que eu vivi como Teresa nessa
Terra.
Eu espero
poder comunicar-lhes meios simples.
Se lhe
parece desaparecer, se lhe parece apagar-se na Humildade e na Profundidade de
seu ser, então, você pode estar pronto para reencontrá-Lo.
Talvez
você esteja descobrindo essas noções de Eternidade e de mundos que, até agora,
eram-lhe invisíveis.
Tudo
isso, alguns de vocês o vivem com acuidade e, outros, por premissas.
Então, eu
estou aí, simplesmente, em relação à minha modesta experiência de encarnação,
para transmitir-lhe alguns elementos que podem ajudá-lo nesse processo que está
em curso, nessa última passagem, para adaptá-lo, eu diria, o melhor possível,
ao Apelo de Maria e ao seu próprio desaparecimento ou Liberação da ilusão do
que é efêmero, do que falta o Amor, de tudo o que, na Terra, parece-lhe ausente
e, no entanto, tão presente para alguns de vocês, em seu coração.
Então, é
claro, muito pequena, eu fui guiada por minha fé em Cristo e em minha Mãe, e
isso me bastou, durante a minha existência, minha jovem vida, para desposar
Aquele ao qual eu me havia destinado e, de algum modo, a desposar a minha
Eternidade e a viver, quaisquer que fossem as humilhações e os sofrimentos que
eu pude viver, a certeza de meu Céu.
Então, o
que quer que você viva ou não viva, o que é preciso, de qualquer forma,
sobretudo, se você não o vive ainda – o acesso a esses mundos, a essas
percepções –, é inclinar-se, não para o Absoluto, que nada representa para
você, mas inclinar-se para seu próprio desaparecimento nas profundidades de seu
ser, aí, onde a consciência parece não mais estar; nesse vazio e nesse néant encontra-se a imensidade da
Criação e, sobretudo, a imensidade do Amor, bem anterior a toda manifestação e
a toda criação.
Fixe-se
nisso, e o modelo vivo disso foi, é claro, Cristo; houve outros, é claro, em
outras civilizações, em outras culturas.
Mas é,
sempre, essa sede de perfeição, essa sede de perfeição que não se traduz por um
movimento, por uma busca, mas, bem mais, como um apagamento direto de si, um
desaparecimento, eu diria, mesmo, uma aniquilação de toda vontade de ser o que
quer que seja, para melhor aproximar-me de meu amado, naquele momento, e de
minha Mãe.
Fazer a
doação de sua vida a Cristo, fazer a doação de sua vida à Luz é,
verdadeiramente, entrar no sagrado e é, verdadeiramente, entrar na Eternidade,
mesmo nessa esfera específica na qual você está encarnado.
Então, é
claro, você bem sabe que, nas situações da vida, há momentos nos quais você resiste,
momentos nos quais você procura causas, explicações, soluções.
No
desaparecimento, eu tinha todas as soluções, todas as causas e todas as
explicações, porque todas as causas, todas as explicações, de fato, resumiam-se
em uma única grande causa: a ausência Dele, a ausência da Eternidade, a
ausência do que você poderia nomear, hoje, a Alegria eterna.
Hoje,
nessa fase da Ascensão que você vive, é muito mais fácil viver, desta vez, se
posso dizer, a partir do instante em que você aquiesce à ausência total de
busca de sentido, aos seus próprios desaparecimentos como ego, mas não como
pessoa, quando você se apaga diante da própria Vida, quando você entrega, em
qualquer circunstância, à Luz, a Cristo, pouco importa a forma que você possa
dar-Lhe, e, se você se inclina para esse desaparecimento e esse objetivo, você
não tem qualquer necessidade de procurar outro.
Porque, se
você se lembra, a cada minuto de sua vida, que a solução está no apagamento, no
desaparecimento do que é efêmero, mas, sobretudo, sem nada renegar, ou seja,
submetendo-se, de algum modo, totalmente, não a um irmão ou a uma irmã, mas ao
que lhe dita a Luz, com mais ou menos evidência, durante este período, então,
você estará cada vez mais apto a apagar-se, a desaparecer, no momento vindo,
para banhar-se na Eternidade reencontrada e não mais ser afetado por tudo o que
pode criar, ainda, sofrimentos, hoje, quando lhe parece sem solução ou que
necessite de explicações.
A solução
de facilidade, aquela que é a mais segura e a mais certa é essa.
Todo o
resto é, eu diria, apenas derivados e meios de enfrentar seus próprios medos.
Todo
conhecimento erige um muro entre você e Ele.
Isso é
muito difícil de aceitar e, ainda mais, de compreender e de ver.
Então, eu
digo «Ele», mas chame-a «Ela», se quiserem, isso não tem qualquer importância,
porque é uma imagem.
E, para
além da imagem há, efetivamente, a beleza da Luz, na qual nenhuma sombra pode
ser iluminada, ela mesma, sem desaparecer.
Essa Luz
tão perfeita, tão calorosa, tão ardente sacia-o, eternamente, e você pode, é
claro, vivê-la a partir de agora, a partir desse instante, a partir do instante
em que você aceita não mais ser o que você acreditava ser, não mais ser essas
problemáticas a resolver ou essas explicações a encontrar nem essa coisa a
procurar.
Coloque-se
aí onde você está, faça o silêncio, o que quer que você faça, faça o silêncio
de sua pessoa, o que quer que você viva, nos eventos os mais místicos como nos
eventos os mais incômodos, eu diria, da encarnação.
Tanto um
como o outro não devem afetá-lo, não porque você não quer ser afetado, mas
porque sua fé Nele é tão grande, que não há lugar para a mínima hesitação, a
mínima dúvida e a mínima tergiversação em relação à verdade da Eternidade.
Hoje,
isso é muito mais fácil, porque muitos de vocês, nessa Terra, passaram as
portas.
Algumas
portas foram transpostas.
É claro,
a Liberação é-lhe obtida, ao conjunto da humanidade.
Mas o
período que há a viver pode ser vivido de diferentes modos: ele pode ser vivido
com simplicidade, com evidência, com graça ou, então, com dificuldade.
É claro,
o resultado será o mesmo, mas, é claro que há alguns para quem haverá coisas a
ver e coisas a solucionar: será preciso capitular diante da Luz e ser, si
mesmo, essa Luz.
Você não
pode manter qualquer sentido de ser uma pessoa, uma identidade com essa vida
aqui, ou o conjunto dessas vidas, e ser Cristo, isso é impossível.
Porque
você deve renascer, nascer de novo, não pelas portas da reencarnação, mas, bem
mais, pela Ação de Graça.
Nascer na
Eternidade é não mais aparecer nas problemáticas.
É não
mais fugir delas, mas é aquiescer a tudo o que a Vida propõe a você.
Porque,
naquele momento, você não tem mais qualquer dúvida sobre o que a Vida propõe e
que, o que quer que lhe proponha a Vida, você sabe, pertinentemente, que, em
definitivo e ao final, há apenas Ele.
Aí está a
verdadeira fé, aí está a verdadeira Vida em união mística.
E, se
você aceita isso, hoje, dê um passo para Ele, você verá que Ele dará três.
Isso Ele
disse, o Espírito do Sol está aí, também, para apoiá-lo não em sua busca, mas
em seu Silêncio, para apoiá-lo diante da Evidência que vem a você e que não há
a procurar, porque, justamente, ela é evidente.
Essa
evidência, mesmo se você não a viva, se você me escuta, se você me lê, é que,
de algum modo, ela está presente em você, é claro, quaisquer que sejam, ainda,
suas resistências, quaisquer que sejam, ainda, suas faltas de lucidez ou
quaisquer que sejam, ainda, seus apegos.
Isso não
tem importância alguma.
Ou você
se volta para Ele, irremediável e definitivamente, e Ele consumará, em você, o
que deve ser consumado, não para submetê-lo a Ele, mas para submetê-lo ao Amor
que você é.
Porque
Ele encarnou, porque Ele encarna, ainda hoje, e, por sua vez, hoje, cabe a você
encarná-Lo.
É por
isso que você é nomeado Filho Ardente do Sol, porque, um dia, porque, a um dado
momento, porque, de modo permanente, você abriu, em si, algumas portas.
Mesmo se
você não se aperceba disso claramente, mesmo se você não o viva integral ou
inteiramente, isso não tem qualquer espécie de importância.
Desvie-se
de tudo isso, hoje.
Vá para
Ele, firmemente, e Ele está no interior de você mesmo, se ele chega pelos Céus
e pela Terra, mesmo se ele chega por trás, vindo investir sua casa.
Ele já
está aí, Ele não conhece o tempo, é você que o conhece.
Então,
não conhecendo o tempo, basta-lhe, simplesmente, a você também, o que quer que
você tenha a fazer, sair desse tempo.
É claro,
fazer o que é de sua responsabilidade, de seu dever ou de suas obrigações,
chame isso como quiser, e você é obrigado a enfrentar isso, mas há dois modos
de enfrentá-lo: desaparecendo, mas agindo segundo o que é pedido pelas leis,
pela sociedade, pela moral, mas não sendo implicado em tudo isso, sabendo que
você não é isso, sabendo, como diriam nossos irmãos e irmãs orientais, que tudo
isso é um jogo, que tudo isso é uma ilusão, é Maya, e, no entanto, é preciso
vivê-lo, e, no entanto, isso acontece aqui, e em nenhum outro lugar.
Aí está,
então, são minhas algumas palavras de introdução e, por uma vez, vou trocar com
vocês, sempre nesse eixo da Profundidade, da dissolução e do desaparecimento.
Eu espero
poder, assim, ajudá-los, sabendo que as questões que jorram de vocês não são
questões pessoais, mas são, também, ligadas a muitas almas que estão na
errância ou que não sabem, ainda, para onde voltar-se e de onde desviar-se.
Porque o
período é assim, porque, justamente, através dessa aceleração, através dessa
sucessão de eventos, por vezes, imprevisíveis, por vezes, irreais para vocês,
no plano da realidade na qual vocês estão, encontra-se a Verdade.
E isso
vocês só podem ver se não são joguetes de tudo o que se joga, se vocês não
estão apegados a nada, exceto a Ele, porque Ele é seu guia nas trevas
interiores.
O que
quer que vocês tenham vivido como Luz vibral, hoje, vocês têm a escolha de
permanecer no Si ou, então, apagar-se diante de Sua majestade.
Vocês têm
total liberdade para isso.
Não
tenham nem escrúpulos nem remorsos no que vocês vivem.
Simplesmente,
apaguem-se diante da majestade do que se revela a vocês.
Não
interfiram com o que vem.
Deixem
todo o lugar ao que vem em vocês e que, talvez, já esteja aí.
Vocês
sairão disso repletos de graças.
Vocês
serão preenchidos de Mistérios do Amor, aquele que dá toda a resposta e todas
as respostas, no qual não há mais questões.
Uma das
frases que me haviam mais marcado em minha juventude, lendo a Bíblia, foi essa:
era para não se preocupar com o dia seguinte, ser como uma criança e olhar
apenas o Amor, viver apenas para Ele, até apagar-se e desaparecer há humildade
a mais total que não é, no entanto, uma negação de si, mas, justamente, o
reconhecimento do Si eterno e seu peso e sua densidade de Luz em relação ao
efêmero.
Então,
se, em vocês, existe, já, essa inspiração para a Luz, mesmo se nada tenham
vivido, aceitem desaparecer ainda mais.
Se a Luz
nada lhes mostra, então, aceitem isso como uma bênção.
Se a Luz
mostra-lhes muitas coisas, então, aceitem-no com as mesmas bênçãos, porque
jamais a Luz e jamais Cristo poderão fazer outra coisa que não Amá-los.
Mesmo se,
do ponto de vista do efêmero, isso se chame sofrimento, atravesse-o sem
hesitar, vá ao outro lado da ilusão e do espelho.
E, mesmo
se você não tenha a capacidade de vê-lo, de senti-lo ou de vivê-lo, bem,
confie-se a Ele, simplesmente, a cada minuto, a cada respiração.
O que
quer que você faça, pense apenas nisso, não como uma obsessão, mas para
chamá-Lo, porque essa é a verdadeira oração do coração, é a oração permanente,
não é aquela que decide acender uma vela a um dado momento ou fazer um rosário
ou o que se nomeia um japamala, a um dado momento, é apenas estar, a cada
sopro, ao mais próximo Dele, porque, nesse apelo permanente, há a evidência de
Sua instalação, não como algo a vir, mas como algo que já está aí e que, no
entanto, estava revestido de um véu.
E esse
véu é apenas você mesmo, é o último véu.
Então,
não fique mais no véu, fique do outro lado do cenário, fique além do cenário,
além do teatro, como dizia Bidi.
Fique
além do observador, porque há outra coisa após o observador.
Mesmo o
observador apaga-se, então, não há mais sujeito, não há mais objeto, não há
mais história, não há mais futuro, há, simplesmente, o Amor que está aí.
Eu não
posso, mesmo, chamar a isso «ser», porque é além do ser e do não ser.
É,
simplesmente, a Vida.
Você se
torna, realmente, a Vida, o que quer que pensem seus irmãos e irmãs, o que quer
que pense sua família, o que quer que pense a sociedade.
Há apenas
suas dúvidas que podem obstruí-lo, nada mais pode obstruí-lo.
Nenhum
elemento desse mundo pode proibi-lo, hoje, de aceder a isso.
Não há
mais barreiras, exceto aquelas ligadas, ainda, aos hábitos e às dúvidas
oriundas das crenças ou dos condicionamentos que podem, ainda, existir.
Mas,
quaisquer que sejam essas circunstâncias, quaisquer que sejam essas
resistências, esqueça-se de tudo isso, porque o que está além do espelho e além
dessa ilusão é bem mais vasto e bem mais vasto do que o que você pode imaginar,
pensar ou experimentar.
E você
tem a chance de poder vivê-lo a partir de hoje, nesse corpo e nesse mundo.
Aí está a
Ascensão, pessoal, antes que ela se torne coletiva, o que está em curso,
também, eu o lembro.
Então
sim, resta-lhe pouco tempo, em termos de tempo.
Mas esse
tempo, ponha-o no lucro, para sair do tempo, para entrar nessa Eternidade e ser
preenchido de graças.
E a mais
bela das graças não é a realização de um objetivo de seu corpo ou de sua vida
ou de um reencontro ou do que quer que seja mais, mas a mais bela das graças é
o Reencontro com Ele e o estabelecimento em seu coração, quando Ele é seu Amigo
e quando você O desposa.
Se você
aceita isso, você não poderá, jamais, ficar decepcionado com o que quer que
seja ou quem quer que seja, porque nada poderá atravessar sua estrada, seu
desenrolar de vida, porque você se abandonou a Ele, porque você O reconheceu e,
portanto, você se reconheceu.
É tão
simples assim e, no entanto, hoje, quantos de vocês, ainda, aceitam fazê-lo,
aceitam sê-Lo, aceitam pôr fim ao sofrimento permanente, às dúvidas, às
questões, às interrogações, às explicações e, mesmo, ao que eu nomearia
dimensões ou o Absoluto?
Hoje,
nesses últimos instantes, vocês têm, todos, essa facilidade desconcertante e
muito evidente e, no entanto, sua pessoa fará tudo para evitar-lhes de
encontrar isso.
Haverá,
sempre, justificações, haverá, sempre, medos, porque a estratégia da pessoa é,
justamente, essa.
E dar-se,
a si mesmo, o que quer que você viva ou não viva, permite-lhe viver o que você
tem a viver com qualquer um, com qualquer situação que seja, no mesmo estado,
porque você está com Ele e Ele está com você.
Não há
necessidade de representação de um personagem histórico.
Não há
necessidade de representação de nossa Divina Mãe, há apenas que aquiescer e
dizer «sim», simplesmente, não trapaceando ou supondo ou pressupondo qualquer
coisa, mas é o «sim» daquele que aceita perder tudo para encontrá-Lo.
Porque,
aceitando perder tudo, você encontrará, como ele disse, a Vida eterna, e essas
palavras, também, jamais me deixaram.
Porque eu
sabia que qualquer que fosse o sofrimento que eu vivia em meu corpo ou, ainda,
através das relações com algumas de minhas irmãs, isso não tinha qualquer
importância.
E eram tão
poucas coisas em relação à grandeza do Amor.
E, se
isso era manifestado em minha vida, eu não tinha nem a punir nem a procurar a
causa, mas, bem mais, ver, através disso, a falta Dele e, unicamente, a falta
Dele.
Então,
como Ele é o Bálsamo que repara tudo, por que recorrer a outra coisa?
Por que
tentar resolver outra coisa que não essa falta, essa ausência?
Então,
sim, tornar-se humilde é ser, aqui, nesta Terra – como dizia Mestre Philippe de
Lyon – o menor, o que quer que você faça, mesmo se você seja um Ministro ou um
Presidente da República, embora apenas tenha havido, nesta terra, um único que
foi capaz de apagar-se para levar a efeito, totalmente, de administração de seu
país, não para servir a ele, mas aos outros, realmente.
Isso é
concreto.
Mas
atenção, você poderia distribuir toda a sua riqueza, todos os seus bens que, se
lhe falta o Amor, isso para nada serviria.
Reflita
bem.
Não é uma
questão de dar isso ou aquilo, é uma questão de dar-se, não é a mesma coisa.
Muitos
querem dar, e dão, espontaneamente, e ajudam, espontaneamente.
Mas você
se deu, a si mesmo, à Luz?
Aí está a
questão, a única.
Todo o
resto e, mesmo, suas vibrações, mesmo seu corpo de Existência não tem peso
algum em relação a essa consciência.
É isso
que você deve ver.
É claro,
há marcadores para alguns de vocês: vocês vivem seu corpo de Existência, vivem
experiências e estados a nenhum outro similar, que não acessíveis,
anteriormente, apenas a muito poucas almas, porque eram almas muito fortes, e
essas almas eram muito fortes, era necessário, para tocar o Espírito e viver o
Espírito, inteiramente.
Hoje, se
você quer, realmente, viver a Eternidade, é o contrário que lhe é preciso.
Não é uma
alma frágil, é uma alma que não interfere mais e que não interfere mais entre a
consciência, aqui, onde você está, e o Absoluto ou, se prefere, o Infinito e a
Eternidade.
E a isso
é preciso, verdadeiramente, aderir, eu diria, e entrar, diretamente, com uma fé
inabalável, porque a chance que você tem é que essa fé inabalável leva-o a
viver a experiência e dela viver o estado e, portanto, naquele momento, não há,
mesmo, mais necessidade de fé, porque tudo isso é evidente e tornou-se seu
quotidiano.
Então, se
em relação a tudo isso se levantam, em vocês, questionamentos ou interrogações
para chegar a isso, então, gostaria de trocar com vocês.
Questão: quando uma dúvida aparece, qual é o melhor posicionamento a
tomar com Ele?
Meu filho
bem amado, quando uma dúvida aparece, quem é que duvida?
É aquele
que não está suficientemente iluminado, é a pessoa que tem medo, é a pessoa que
se pergunta se tal coisa é verdadeira ou tal coisa é falsa.
É a
pessoa que não foi, suficientemente, à sua Profundidade, porque todas as
respostas estão em você, e essa não é uma visão do espírito, simplesmente, mas
é a estrita Verdade.
E essas
respostas em você são dadas pela Luz, por Cristo, pelo Amor.
Então, se
há dúvida, isso quer dizer, também, que não há Amor.
Como é
que o Amor poderia duvidar dele mesmo?
É
impossível.
Se há
Amor haverá, sempre, Evidência.
A dúvida
é, sempre, oriunda das hesitações da alma, porque a alma é assim.
Pôr fim à
dúvida é, já, aceitar a evidência de tudo o que se produz em sua vida, nos
eventos os mais insignificantes para você, porque esse evento o mais
insignificante para você é, talvez, justamente, o mais importante para sua
Eternidade.
E, ao
inverso, por vezes, o evento que você julga o mais dramático em seu efêmero,
não tem qualquer sentido para sua Eternidade, ele está aí, simplesmente, para
despertá-lo, para sacudi-lo e para mostrar-lhe o que você é, simplesmente.
Então, é
claro, as dúvidas, podem existir, enquanto Ele não está aí e enquanto sua fé
não é inabalável, como eu disse.
E essa fé
inabalável não se constrói por conceitos, por ideias ou por crenças.
Ela se
constrói desaparecendo, porque a força interior vem apenas do desaparecimento
da pessoa.
Então, é
claro, na sua idade, talvez, você tenha obrigações, carreiras, profissões,
filhos ou, talvez, pais, dos quais você deve ocupar-se, mas isso não impede,
bem ao contrário, esse desaparecimento.
Porque é
aí que você vê se você desaparece.
E, mesmo
se a vida colocou-o a viver algo de difícil, de doloroso e que lhe pareça
privado de liberdade, é, talvez, porque você pensava que a liberdade encontrava-se
no exterior, enquanto ela está no interior, e nada há de melhor do que as
privações de liberdade vividas por uma escravidão para encontrar a força
interior da Luz e do Amor.
Então,
não reclame contra qualquer circunstância que seja.
Aceite
tudo o que se produz, mesmo se uma dúvida emirja, deixe-a exprimir-se, mas
saiba que essa dúvida não vem de você e vem apenas das faltas de Luz, das
faltas de Amor que se escondem nos cantos e recantos da alma.
Não se
julgue e não julgue nada, contente-se em aquiescer.
Não como
aquele que vai deixar-se maltratar, mas não se esqueça de que você, você
colocou sua confiança.
Em quem?
Na Luz e
na Eternidade.
Então,
incline-se para essa Eternidade, não como algo a encontrar, mas,
verdadeiramente, como algo que já está aí, em você, e que apenas espera para manifestar-se,
a partir do instante em que você aceita desaparecer.
E não há
melhor circunstância para desaparecer do que a humilhação.
Não há
melhor circunstância para desaparecer do que ser confrontado, por vezes, a algo
que vai tocar-nos, profundamente.
Então, é
claro, há duas soluções possíveis: a fuga ou a aquiescência.
A
aquiescência não é deixar-se maltratar, eu repito, mas é entregar sua própria
vontade à vontade da Eternidade.
É
entregar tudo a Ele, à Luz e ao Amor.
É,
portanto, realmente, um sacrifício, mas não um sacrifício condicionado, nem um
sacrifício condicional, é um sacrifício livremente aceito e consentido.
E, se
você dá esse passo, tão minúsculo a dar, verá o que acontecerá em sua vida, se
já não foi feito.
Então, as
dúvidas fazem parte da pessoa.
O Amor
não pode apresentar a mínima dúvida e, se há dúvida, isso quer dizer,
simplesmente, que o Amor não tomou, ainda, todo o lugar e que, talvez, também,
mesmo se o Amor tenha tomado todo o lugar, talvez, houve não um desvio, mas uma
necessidade de garantir que a Luz permanecia aqui, e não se difundiu.
E
lembre-se de que a Luz não é feita para ser parada, a Luz não é feita para ser
olhada, Ela é feita para emanar de seu coração, de sua Presença e de sua
ausência como pessoa.
Aí está o
que representam suas dúvidas.
Elas são
a antecâmara do medo.
Elas são
a antecâmara do que ainda não foi iluminado.
Veja-as
assim.
Porque o
ego e a pessoa duvidarão, sempre, do Amor.
Porque há
uma concepção do Amor que é ligada à posse.
Há uma
concepção do Amor que é, sempre, condicionada pela recompensa, pela necessidade
de reconhecimento, pela necessidade de tranquilizar-se, também, enquanto aquele
que se volta para Cristo não tem necessidade de ser tranquilizado no exterior,
nem na sociedade, nem por qualquer situação que seja desse corpo, o que quer
que ele sofra ou o que quer que ele emane.
Aí está
de onde vêm as dúvidas, elas são a antecâmara do medo.
E você
não pode trapacear com seu desaparecimento.
Você não
pode trapacear com Cristo.
O que isso
quer dizer?
Isso quer
dizer, simplesmente, que, se você aquiesce ao seu desaparecimento, e se ele é
condicionado à obtenção de alguma coisa que concirna a esse mundo e a essa
sociedade, então, aí há, necessariamente, uma chamada à ordem Daquele que o
espera e que lhe mostrará, de múltiplos modos, que você não faz falso caminho,
mas que você está afastado do que você é.
As
circunstâncias da vida e da Ascensão coletiva que se produzem, nesse momento, são
capazes de mostrar-lhes tudo isso.
Mas, para
isso, é preciso parar de refletir em soluções, parar de refletir nas
explicações, porque a única explicação é o Amor.
E o Amor
é a explicação que vai livrar-se de todas as questões, de todas as dúvidas,
todos os medos.
Como o
Comandante havia dito: «há apenas o medo ou o Amor».
E isso
toma ritmos cada vez mais importantes.
E não
veja o medo e as ações da sombra como algo de negativo, mas, bem mais, como uma
falta de Amor, como algo que não está, ainda, iluminado e que, de qualquer
modo, faz parte da Criação, e que, mais cedo ou mais tarde, retornará a esse
Amor, porque ninguém pode viver sem Amor.
Nenhuma
consciência pode existir se o que sustenta a vida não é o Amor, mesmo se esse
Amor tenha sido rarefeito, como nessa Terra.
Ele se
tornou condicionado, enquanto a natureza do Amor é a de ser incondicionado, de
não conhecer qualquer limite à experiência, à vida, à Alegria, ao serviço, às
múltiplas explorações das Moradas do Pai ou ao Absoluto.
É você
que escolhe.
Mas você
escolhe isso em todo conhecimento, e isso não pode ser escolhido pela pessoa, é
escolhido para você pelo Amor, quer você o veja, quer você o sinta ou não.
Então,
aceitar desaparecer é entregar sua vontade e fazer como Cristo que, na cruz, no
maior de Seu sofrimento, disse: «Pai, eu entrego meu Espírito em suas mãos».
Então, é
preciso relativizar o sofrimento.
De qual
sofrimento falamos?
Daquele
no qual o corpo é rasgado e, no entanto, continua, apesar de seu grito no qual,
eu me repito, Ele disse: «Meu Pai, por que você me abandonou?».
Ele havia
compreendido, Ele também, que, como Filho do Pai, como matriz da Vida eterna,
Ele também devia entregar-se à Fonte.
É nisso
que Ele foi «O Caminho, a Verdade e a Vida».
E toda
Sua vida fez apenas ilustrar isso.
E toda
Sua vida faz apenas ilustrar cada uma das vidas que se desenrolaram nesse
mundo, qualquer que seja.
Mesmo as
mais maquiavélicas são destinadas apenas a fazer viver isso, essa Ressurreição.
Mesmo se
isso, aparentemente, afaste-se, o que você sabe da ação dessas forças, real e
concretamente, naqueles que procuram, naqueles que duvidam?
Em
definitivo, tudo isso, como dizem nossos irmãos e irmãs orientais, são apenas
jogos.
Então,
veja-o assim.
Então,
cabe a você ver se quer, ainda, brincar de sombra e de luz, de esconde-esconde,
ou se quer, de uma vez por todas, viver a Evidência, aqui mesmo, nesta Terra.
Isso lhe
assegurará, simplesmente, a liberdade total e não uma liberdade colorida, de
maneira alguma e de qualquer maneira que seja, pela alma, pelos desejos, pelos
apegos.
Apegue-se
a Ele, porque aí se encontra a Liberdade.
Não há
outro.
Retenha,
também, que tudo o que o preenche e que não é puro Amor faz apenas pesar e faz
apenas, de algum modo, recolocar camadas isolantes em relação a Cristo, porque
o Amor é simples, o Amor é humilde e o Amor é tudo.
Ele não
tem necessidade de explicação.
Ele não
tem, sobretudo, necessidade de justificação e, ainda menos, de retribuição ou
de punição.
Ele nada
conhece de tudo isso.
E é, no
entanto, o que cada um de nós somos.
Quer nós
duvidemos disso, quer nós o vivamos, quer nós o esperemos, quer nós o temamos,
isso nada muda.
Compreenda
bem que é apenas a pessoa que se posiciona em relação a isso e nada mais.
Então,
ame, ame e, sobretudo, ame-O ou ame-A.
Ame essa
Luz que não conhece nem limite nem barreira, nem condição, sobretudo.
E,
sobretudo, que deixa livre, contrariamente à dúvida, porque nenhuma dúvida
tornará você livre.
Mesmo se
você tenha a impressão de fazer a boa escolha, você tem, ainda, a escolha e,
portanto, a Liberdade não está, ainda, para você e, no entanto, ela está aí.
Eu escuto
suas outras questões.
… Silêncio…
Eu
aproveito dos momentos de silêncio para que o Espírito do Sol, através de meu
Coroamento no Espírito do Sol diante de vocês, regue-os, também.
Essa é a
Água de Vida, a Água do Batismo ou, se preferem, a Água da Transfiguração,
aquela que é preliminar à sua Ressurreição.
… Silêncio…
E você
sente, efetivamente, que nesses momentos, aí, agora, onde estamos, quando há
esse Silêncio, tudo se torna evidente.
Assim,
qualquer que seja a circunstância ou a ocasião, qualquer que seja a dúvida ou o
medo, vocês têm, todos, a possibilidade de instalar-se aí, nesse Silêncio, nessa
Evidência, nessa Presença que é, também, por vezes, uma ausência.
Aí, na
charneira da Ausência e da Presença, Ele está aí.
… Silêncio…
Se não
emergem de vocês outras questões, eu os deixarei em alguns instantes, na
Presença do Espírito do Sol, desse Coroamento.
Questão: você consegue rir com suas irmãs Estrelas?
O Amor é
uma explosão de riso, sobretudo para nós, que somos liberadas, totalmente,
mesmo de onde estamos, de seus pesos e encargos, é claro, do que pode restar
nessa Terra nessa fase final.
Mas você
tem a mesma capacidade de rir, antes de tudo, rir de si mesmo, rir de seus
conhecimentos, porque a Vida é uma explosão de riso, mesmo aqui, sobretudo se
você encontra essa explosão de riso nas profundezas do que você é.
Mas o
riso do coração não é o riso dos lábios.
O riso do
coração é o momento no qual ele se funde, totalmente, com você, no qual a Luz
percorre você sem encontrar a mínima resistência, a mínima oposição.
Aí está o
riso.
E é o
riso do Amor e, também, o riso de todas as criações, porque, no Oriente, alguns
sábios disseram: «A Vida é uma grande explosão de riso, a Criação é uma grande
explosão de riso».
É uma
brincadeira, mas muito séria, a Vida.
Conosco,
o riso não tem necessidade de ser provocado, ele emana, espontaneamente, a
partir do instante em que nós pensamos em cada um de vocês, a partir do
instante em que nós pensamos em nossos irmãos e irmãs, porque nós sabemos o que
lhes acontece.
Nós os
vemos além de seus sofrimentos, de suas dores, de suas dúvidas.
Nós
sabemos que, após esse desfile, há a Luz, há esse Nascimento.
Nós vemos
isso, já, então, rimos com vocês.
Nós não rimos
de vocês, mas com vocês e para vocês.
Porque o
riso relaxa tudo e o riso permite ao Amor emanar de vocês.
Aliás,
você sabe muito bem disso, quando se produz uma circunstância em sua vida que
não o afeta, e você fala espontaneamente, você se exprime sem o filtro dos
condicionamentos, das crenças, quando você é espontâneo, natural, simples,
então, o riso pode aparecer, é um sorriso.
Por
vezes, são os olhos que riem ou que choram porque, aí, você sabe, mesmo sem o
saber, que é a verdade.
Por trás,
mesmo, de todas as suas lágrimas, esconde-se apenas um grande sorriso que vai
consolá-lo, porque toda lágrima é apenas a expressão da falta Dele, mesmo
através da perda de um ser querido, através da perda de não importa o quê.
De fato,
e, sobretudo no período que você vive aqui, encarnado, tudo é oportunidade para
o riso, a Alegria e o Amor.
Não pare
nas circunstâncias, não pare nos gritos do corpo, isso foi dito.
Atravesse-os,
veja-os e, mesmo se isso o impacta, ainda, de qualquer maneira que seja, saiba,
efetivamente, que por trás disso há o riso da Vida, o Amor e a Vida, e a
Verdade.
E que
tudo isso é, finalmente, apenas circunstâncias que passarão, de qualquer modo.
Porque
todas as circunstâncias dessa Terra fazem apenas passar: tanto alegrias como
tristezas, enquanto aquilo de que eu falo é eterno e é você, não você, em seus
papéis, em suas funções, não você em seus limites, suas dúvidas ou seus medos,
mas você, em Verdade.
Questão: esse riso de que você fala tem uma relação com o Absoluto?
Oh, eu
diria que é uma santa loucura.
É a
loucura da criança que não tem qualquer outra preocupação que não a de estar
presente a ela mesma, no instante e na Eternidade.
Então,
sim, para o olhar da razão, essa pode ser uma forma de loucura.
O Amor,
aliás, é uma loucura para aquele que vive na razão, porque ele não pode
compreendê-lo nem assimilá-lo nem compartimentá-lo.
Então,
ele se atribui e ele nomeia amor o que não é, por compensação.
Então, de
qual loucura falamos?
O que é
sabedoria, aos olhos dos homens, é apenas loucura aos olhos da Fonte, e o que é
sabedoria, para a Fonte, é apenas loucura aos olhos dos homens.
Porque a
razão é o que mantém os véus.
A razão
não tem que ser suprimida, ela tem, simplesmente, que ser vista pelo que ela é,
a lógica também, a explicação também.
Questão: como entender: «Cristo já está em nós» e «Ele virá em uma casa
limpa» e, também, «Ele entrará pela Porta KI-RIS-TI»?
Não é
preciso entendê-lo com a razão, porque, efetivamente, com a razão e a lógica
isso é contraditório, mas vê-lo, realmente.
Enquanto
há uma pessoa, você acredita que Cristo chega e, quando a pessoa desaparece,
Cristo já está aí.
É a
pessoa que criou a distância e a separação, não é Ele.
Ele sempre
esteve aí e, no entanto, Ele chega, sim.
Para
aquele que observa e aquele que é, ainda, uma pessoa, Ele parece chegar pelo
Canal Mariano, por trás, pela Porta KI-RIS-TI, pela Transfixação do Arcanjo
Miguel ao nível da Nova Eucaristia ou pelo impulso Metatrônico, ao nível de KI-RIS-TI
(Porta).
Mas, uma
vez que você perceba que isso não existe, que só a pessoa dava essa abordagem,
quando essa pessoa desaparece, há a Evidência de Sua Presença.
E sim,
portanto, isso sempre esteve aí.
Então,
para a lógica, isso é contraditório, porque a pessoa vai considerar que, se
chega do exterior, Ele é percebido do exterior, bem, nada havia no interior.
Para a
pessoa, nada há, mas, para o que você é, Ele sempre esteve aí.
Enquanto
você é uma pessoa, e é o que cria o que eu chamei «uma fé inabalável Nele», você
considera que Ele está no Céu, como eu dizia quando eu era pequena: «Eu vou
juntar-me à minha Mamãe do Céu», e, em seguida, você se apercebe que essa Mamãe
do Céu sempre esteve aí, em seu coração, ou seja, em sua Eternidade, e que é
você que estava afastado, por esquecimento, devido, mesmo, a algumas alterações
desse mundo.
Então,
sim, Ele chega do exterior, mas Ele está, também, já, em você.
E isso
não é contraditório.
E é
normal.
O que
está dentro é como o que está fora.
O que
está no alto é como o que está embaixo.
Não há
nem dentro nem fora, não há nem alto nem embaixo.
Há apenas
o coração ou não há o coração.
É um ou o
outro.
Isso foi chamado,
também, e nomeado: «passar da distância à coincidência».
A
distância leva-o à coincidência e, quando há coincidência, não pode mais ali
haver a mínima distância.
E, no
entanto, havia, realmente, uma impressão de distância de algo que chegava pelo
Canal Mariano, pela nova Eucaristia, por Miguel, por Uriel, também, que forrou
a passagem, e pelo impulso Metatrônico.
Mas tudo
isso é porque havia uma pessoa para observar, mas, assim que esse observador
não esteja mais aí, assim que você se apaga nas profundezas de sua consciência,
isso continua aí, não se moveu.
Aí está a
Eternidade.
Isso quer
dizer que o que você percebe, para alguns de vocês, como o impulso em KI-RIS-TI,
como no Canal Mariano, como o impulso na Unidade, na Porta Unidade ou na Porta
AL, tudo isso é a mesma coisa.
Há um
observador, portanto, assim que há um observador há uma distância.
E isso é
vivido como uma distância.
E, quando
o observador desaparece, resta, simplesmente, apenas essa consciência nua,
aquela da Infinita Presença, na qual você sabe que tudo já está aí e que a
ilusão, realmente, é uma ilusão, mas não antes.
Você sabe
disso, porque você o vive.
É,
justamente, passar da distância à coincidência, do medo ao Amor, também.
Queridas irmãs
e queridos irmãos, será, agora, tempo de retirar-me em vocês.
Eu deixo,
em vocês, a marca de minha Presença, a marca de meu apoio e a marca do
Coroamento Solar.
Permitam-me
transmitir-lhes as bênçãos de sua Eternidade, ela já está em vocês.
Essa é
minha chuva de rosas, que eu deposito sobre vocês e em vocês.
Eu os
Amo, porque vocês são o Amor e vocês são Cristo.
Eu os Amo
porque é assim.
Até logo.
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