27 de dez. de 2005

O.M. AÏVANHOV – 27 de dezembro de 2005

DO SITE AUTRES DIMENSIONS.


Áudio da Mensagem em Português

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Bem, caros amigos, aqui estou, extremamente contente por encontrá-los novamente, como previmos ontem. 

Eu os saúdo.

Como observaram, inúmeros eventos que devem produzir-se, ainda não chegaram.

Isso corresponde a algo que é uma distorção entre a realidade do impacto energético que se produziu no momento previsto e que, no entanto, não provoca, de momento, a reação desejada ao nível da Terra.
Mas, quanto mais o espaço de tempo cresce entre o advento da energia e a reação das energias opostas a essa energia, mais as consequências disso são extremamente prejudiciais para o planeta.
Isso é algo extremamente importante a compreender.

A partir do momento em que uma qualidade de energia manifesta-se, a um dado momento, e que não há reações e ressonância, reação de implementação do que deve produzir-se, para permitir a eclosão da energia na matéria, isso traduz um fenômeno de desarmonia extremamente importante.
Se preferem, um momento de não resposta em relação à ignição, isso traduz uma inércia muito maior de sistemas que vão provocar, no momento em que a explosão do espancar ocorrer, uma onda de choque muito mais violenta, muito mais intensiva, muito mais extensiva do que o que foi previsto inicialmente.

Em nenhum momento, antes da entrada nas camadas sutis do planeta, nós podemos decidir o momento da adequação dessas energias que vêm da décima oitava dimensão à sua terceira dimensão.
Isso quer dizer e isso implica que os eventos (cinturão de fogo do Pacífico, circulação de massas aéricas extremamente importantes, sismos extremamente importantes e, enfim, maremotos) que devem produzir-se, produzir-se-ão, necessariamente, mas a amplitude excederá o que havia sido previsto, porque o nível de inércia de diferentes camadas da terceira dimensão do planeta teve muita dificuldade para reagir, devido à densidade, à materialidade, muito demasiado compacta, muito demasiado densa, que necessitam de um afluxo de fogo muito mais intenso do que havia sido previsto.

Compreendam, efetivamente, que a descida do Espírito Santo não é algo que se produz e que se para.
Ela começou há mais de dez anos.
E ela continua, para chegar ao seu apogeu, o paroxismo da descida que ocorreu hoje.
E agora, essa energia acumula-se na matéria, acumula-se nas células, acumula-se na humanidade, até o momento em que ela permitirá a eclosão do fogo da Terra.

Ora, o fogo da Terra é, agora, adiado de certo número de dias, não muito mais, mas certo número de dias, aparentemente.
Isso se traduzirá, inexoravelmente, por confrontações extremamente importantes entre os elementos, entre os homens, entre as células do corpo.
Isso não se fará sem desgastes importantes.
Isso é algo de extremamente solene.
Isso corresponde a uma desarmonia, a uma não recepção do Espírito Santo na matéria.

O fogo aquece a matéria.
E a matéria reagirá, não por uma subida progressiva, mas por uma onda de choque, extremamente potente e devastadora.
Convém, agora e já, caros amigos, estar na realidade, preparar-se para algo que será, certamente, muito mais importante do que um espancar cósmico.
Nós devemos ter-nos prontos para qualquer eventualidade.

Quanto mais o tempo passa em horas, em dias (e nós não esperamos mais), mais isso traduz a dificuldade para subir na vibração do planeta, a subida em vibração dos planos sutis do planeta, o que é extremamente prejudicial, ao menos num tempo relativamente curto.
Mas isso não deve impedir-nos de regozijarmos por receber esse Espírito Santo, mas deve, também, atrair nossa atenção a eventos que serão, certamente, um pouco menos controlados do que deveriam ser e do que havia sido anunciado desde várias semanas, percebido por inúmeros médiuns sobre o planeta, e por numerosos canais.

Aí está o que eu tinha a dizer-lhes.
Instante extremamente importante, instante de gravidade.
Nós não podemos mais assegurar a ordem de manifestação de elementos, entretanto, isso se produzirá.
Nós esperamos, ainda, através do reajuste de redes magnéticas fornecidas pelos povos do Intraterra, poder dirigir esse fogo a lugares de menor população, mas, também, a zonas de menor estrago ao nível da casca terrestre a ao nível dos mantos sutis do planeta.
Aí está, onde estamos hoje.

Agora, caros amigos, que isso não nos impeça de discutir, como de hábito, sobre sua evolução, sobre sua conduta a ter e adaptação de seus organismos físicos e sutis.
Vamos, portanto, estar à sua escuta, nas questões e interrogações que surgem no interior de suas consciências.
Eu os escuto, portanto.

Questão: o futuro existe?

Aí está uma questão extremamente grave.
Na terceira dimensão, nas limitações cármicas, ação/reação, nas quais vocês foram forçados a evoluir, nas quais nós fomos forçados a evoluir há 52.000 anos, mais de 52.000 anos, é evidente que o futuro existe.

Mas será que o futuro existe no presente, no passado ou em outra dimensão?

Na terceira dimensão, nós falamos de um tempo linear, passado/presente/futuro, que se sucedem no tempo, um após o outro.
Mas, em outro nível de consciência, em especial do nível em que eu lhes falo, é evidente essa trama linear (passado/presente/futuro) não existe, absolutamente.

Há, em contrapartida, eventos absolutamente certos.
Nós podemos dizer que a consciência planetária desloca-se de acordo com uma norma específica.
A consciência do humano desloca-se de acordo com uma norma específica que vem do futuro para o passado, para o presente, numa outra direção que não a que nós observamos na terceira dimensão.
Isso é extremamente difícil e árduo a compreender.

O futuro existe, sim.
Os eventos, quaisquer que sejam, como o nascimento, a morte ao nível de uma célula, ao nível de um indivíduo, ao nível de um planeta, ao nível de um Sistema Solar, ao nível de uma galáxia, obviamente, existem.
Eles são programados, mas como sendo programados e tendo, entretanto, a noção de liberdade para acontecer, os caminhos são múltiplos.
Entretanto, o futuro, obviamente, existe.

Aí está, sem entrar nas leis matemáticas extremamente complexas, que eu mesmo não conheço, lá onde eu estou.
Seria, para mim, difícil ir mais adiante na distinção sobre a existência do futuro.

Questão: o que se chama de espiritualização da matéria?

Isso, à primeira vista, é extremamente simples.
A espiritualização da matéria é o que está acontecendo com o impacto do Espírito Santo na matéria.
Trata-se de uma subida na vibração, que permite uma etereação da matéria, ou seja, a matéria torna-se mais ampla, mais flexível, mais arejada.

A matéria eteriza-se.
Ela passa da terceira à quarta dimensão.
Naquele momento, a consciência torna-se muito mais móvel, muito mais solta, muito menos engramada, enquistada, confinada na matéria e chega a desengajar da matéria, a evoluir, a espiritualizar, ou seja, a subir na vibração, ainda mais.

A espiritualização da matéria é o que vocês chamam a ascensão.
É o que, nos textos antigos, foi chamada a ressurreição, ou seja, a reconexão com sua própria Fonte Divina.
Mas, efetivamente, há transubstanciação da matéria, o que quer dizer que, na própria estrutura atômica, há uma modificação de movimentos eletrônicos, uma modificação da constituição dos próprios núcleos atômicos, um fenômeno de elevação.

Quando um ser humano espiritualiza seu corpo, seu corpo passa da terceira à quarta dimensão.
Sua consciência, que estava na terceira dimensão, passa, totalmente, à quinta dimensão.
Há etereação.
Há substituição de alguns átomos constituintes por outros átomos, muito mais leves.
Há, também, modificação vibratória do DNA, mas, também, do número de filamentos de DNA.
Isso nos levaria demasiado longe.

Aí está o que se pode entender por espiritualização da matéria.

Trata-se, obviamente, no que concerne, em todo caso, ao que está acontecendo ao planeta, de uma espiritualização total (habitantes, homens, almas, vegetais, animais): tudo o que deve elevar-se, deve elevar-se.
Tudo o que não puder elevar-se será reciclado e começará uma vida em outro lugar.
O planeta Terra é um planeta sagrado.

A ascensão planetária e o apelo do Espírito Santo que ela recebeu é uma revelação de sua sacralidade e, portanto, uma sacralização real de seus modos de manifestações de vida.
Portanto, o fenômeno de espiritualização da matéria não concerne, unicamente, ao ser humano, mas, obviamente, a tudo o que está presente na superfície, na altura, mas, também, nas profundezas da Terra.
É nisso que esse processo é único.

Questão: qual é o papel do som na espiritualização da matéria?

O som é extremamente importante.
Em minha vida, eu me exprimi muito sobre o que se chama a música das esferas, a música das esferas angélicas, a música das esferas serafínicas.
Cada esfera de emanação apresenta uma gama musical extremamente importante.
Obviamente que, na espiritualização da matéria, a energia do Espírito Santo é acompanhada por um novo som, eu diria mesmo, por novos sons.

A gama da terceira dimensão é uma gama a sete: sete notas musicais, sete dias na semana.
Ora, a passagem da terceira dimensão à quinta dimensão acompanha-se de uma passagem de referencial sete para um referencial doze.
Obviamente, há cinco novos sons que estão em encarnação de manifestação.

Questão: poderia explicar a diferença entre o canto da alma e o canto do Espírito?

Perfeitamente.
O canto da alma é algo que corresponde ao momento em que a alma entra em contato com o coração.
O canto do Espírito corresponde ao momento em que a alma entra em contato com o Espírito.
O som é muito mais alto e muito mais agudo.

Progressivamente e à medida que esse canto (porque é um canto, também) aproxima-se do nível das esferas as mais elevadas do Espírito, ele se torna quase um infrassom.

Questão: como fazer a diferença entre uma «verdadeira» mensagem ou uma projeção?

Pergunte: Espírito Santo, é você?
Shekina, é você?
E Shakti, você está aí?
Sobretudo agora.

Questão: por que Cristo manifesta-se, enquanto estou mais atraído para o budismo?

Porque há apenas um único mestre: é Cristo.
Porque há apenas um único mestre: o Pai.
E apenas o Filho é o Filho do Pai.

Caro amigo, seu caminho está ligado à energia Crística.
A libertação de toda alma passa pelo Cristo, mesmo se ele for chamado diferentemente, mesmo se se queira chamá-lo de Tartampion, é sempre Cristo.
Não há outro caminho.

Não é por acaso se esse grande neófito disse: «Eu sou o caminho, a verdade e a vida».
Não há alternativa além da passagem pela energia Crística e, no seu caso, a presença Crística, devido à sua filiação.

Você pode encontrar-se com todos os Mestres que quiser, mas não há outros mestres que não você, em relação com o Filho, Ele mesmo em relação com o Pai, ou seja, com sua Fonte.
Sua filiação é uma filiação Crística e não se pode renegar a filiação.

Agora, não me pergunte, hoje, o que é a filiação Crística; reflita um pouco sobre isso.

Pergunte ao Espírito Santo!

Questão: como entrar em contato com os gnomos?

Eu falei deles em numerosas conferências de minha vida.
É preciso honrar os reinos da natureza e os habitantes da natureza.
Agora, esse tipo de habitante é sensível às oferendas.
Qual tipo de oferenda pode-se fazer aos habitantes da Terra, aos gnomos?
Convém aportar a eles presentes, e presentes muito simples.
Pode ser um pequeno biscoito, algo que você tenha feito com suas mãos, e que você vai levar no lugar.

Em meus livros, eu falei de Espíritos elementares da natureza, e eu dei certo número de indicações sobre os papéis e as funções das sereias, dos silfos, das salamandras, dos elfos e dos gnomos.
Releiam.
Vocês verão.

Há certo número de elementos que são extremamente importantes a compreender quanto à sua atribuição e ao seu papel precisos.
Vocês não podem, absolutamente, molestar o mundo e a dimensão deles.
Vocês podem apenas entrar em ressonância, na condição de aportar-lhes presentes.

Cada Espírito elementar tem um amor imoderado pelo que ele reina e sobre o qual ele vive.
No que concerne aos gnomos, é o amor da Terra, o amor da floresta, o amor das madeiras.
No que concerne às sereias e aos silfos, é o amor da água.
No que concerne às salamandras, é o amor do fogo, e assim por diante.

As sereias e os silfos são muito sensíveis aos metais e o que foi fabricado por si mesmo com um metal, com uma forma.
Não necessariamente uma joia de grande valor, mas algo que foi trabalhado pela mão daquele que oferece.
As sereias e os silfos são ligados a diferentes tipos de água.
Agora, chamam-nos, indiferentemente, na tradição, sereia e silfo.
Há uma pequena diferença, de acordo com a procedência.
Entretanto, eles participam do mesmo reino.
É como os elfos e os gnomos, é a mesma coisa, sensivelmente.

Às salamandras, é preciso oferecer algo que queimou e que passou pelo fogo, por exemplo, pegar a cinza, fazer uma modelagem em cinza, misturando a cinza e massa para modelar, fazer uma modelagem extremamente precisa, à mão, sempre, e aportar esse presente, no lugar onde vivem as salamandras, que não é muito longe da água.

Para os elfos, é um pouco mais complicado.
Geralmente, é preciso fazer uma coroa tecida com plumas e aportar a eles, ao pé de uma árvore, o mais alto, exposta ao ar, sempre feita pela mão daquele que quer entrar em contato.

Aí está, caros amigos, eu já me exprimi suficientemente sobre coisas que já escrevi em minha vida, em algumas conferências, não indo mesmo mais longe sobre os presentes ritualísticos e magias precisos, que podemos fazer para entrar em contato com as energias elementares.
Esses mundos da natureza são extremamente importantes.

Eu lhes agradeço, agora.
E eu penso, agora, que vamos deixar-nos, e ver-nos-emos quando vocês o desejarem.

Eu lhes aporto a minha bênção e, sobretudo, a minha coragem.

Eu lhes digo até breve.

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2 comentários:

  1. O planeta Terra é um planeta sagrado. A ascensão planetária e o apelo do Espírito Santo que ela recebeu é uma revelação de sua sacralidade e, portanto, uma sacralização real de seus modos de manifestações de vida. Portanto, o fenômeno de espiritualização da matéria não concerne, unicamente, ao ser humano, mas, obviamente, tudo o que está presente na superfície, na altura, mas, também, nas profundezas da Terra. Tudo o que não puder elevar-se será reciclado e começará uma vida em outro lugar. É nisso que esse processo é único.

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  2. Um vexame, ia sentindo, na medida que ia lendo... Por que tanto medo de morrer, de devolver o que nunca foi nosso e entregar-se? Será que estamos tão engessados, que o sutil, sobre nós, fica sem efeito?

    Ainda bem que estes desajustes, não são eternos e certamente, neste momento (23/05/2013), já estamos mais disponibilizados e querendo muito participar deste evento cósmico.

    Mais uma mensagem especial do nosso Amado, tio Aïvanhov.

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