22 de jan. de 2006

O.M. AÏVANHOV – 22 de janeiro de 2006

DO SITE AUTRES DIMENSIONS.

Áudio da Mensagem em Português

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Bem, caros amigos, eis-me, de novo, contente por reencontrar-me entre vocês.
Antes de deixar-lhes a palavra, gostaria, primeiramente, de avaliar com vocês eventos que estão acontecendo ao nosso planeta.

Primeiro, nós recuperamos o atraso que havia sido tomado.
Lembrem-se do movimento de inércia que ocorria e que nos fazia temer o pior para a evolução do planeta.
Bem, agora, a Terra respondeu, perfeitamente, através do elemento ar e, também, do elemento fogo, que não vai tardar a manifestar-se.

Nós recuperamos o atraso de realinhamento pelo impulso que havia sido gerado pelas forças involutivas sobre este planeta.
Entretanto, o núcleo planetário conseguiu reagir e reintegrar o alinhamento necessário para o que eu havia chamado, em seu tempo, «o espancar cósmico».
E, portanto, nós vamos ter o cenário tal como era previsto, que vai desenrolar-se no tempo em que nós já lhes havíamos indicado.

Não se esqueçam de que eu sempre disse que o que acontecia, o que vocês observavam com os olhos, acontecia, também, no interior de vocês.
O que acontece, nesse momento, e que vem dos países asiáticos, que vem, também dos países do leste corresponde, também, ao que está em vocês.

Ora, os países asiáticos e os países da Europa do Leste representam, em vocês, o que pertence ao passado, ao Sol nascente, ao que é antigo, às coisas ultrapassadas que estão arrefecendo, parando de ter uma influência na evolução da humanidade, o que é muito bom.

Assim, o que vocês observam nos diferentes países concernidos corresponde ao que acontece em vocês, em relação às memórias passadas e, também, a uma resolução, a soluções de continuidade, mas, também, de resolução em relação ao carma que vocês acumularam durante as vidas e que se evacua, para cada um de vocês, como ele pode.

O que vocês observam no exterior corresponde, eu repito, ao que acontece no interior de vocês.
Isso é extremamente importante.
Há uma lei de ressonância, uma lei de analogia.

Tudo o que acontece, doravante, deve ser compreendido como acontecendo, também, no interior de seu corpo físico, mas, também, de seus casulos de Luz.

Assim, os fenômenos, tanto aéricos, como infecciosos, como os fenômenos energéticos que estão acontecendo são extremamente potentes.
A comunicação também.
São coisas que estão acontecendo em suas estruturas passadas, a fim de permitir-lhes deixar eclodir, deixar emergir o homem novo, a mulher nova que vocês são.

Isso não se faz sem ruptura.
Isso não se faz sem certa forma de sofrimento que corresponde, de algum modo, a uma energia de luto.

Aceitem perder o que é antigo.
Aceitem deixar morrer o que não tem mais razão de viver, a fim de permitir a eclosão da nova vida, a eclosão da nova dimensão.
Isso é extremamente importante.

E vocês vão assistir, durante os dias e as semanas que vêm, a esse duplo fenômeno de morte e de nascimento.
E é extremamente importante ir ao sentido desse renascimento, ir ao sentido da emergência da nova consciência, mas, também, de novas invenções.
Isso é extremamente importante no que vocês observam no exterior, no interior de vocês, mas, também, em seu microcosmo no qual vocês vivem, seja ao nível familiar, seja ao nível do casal, seja em suas relações diversas e variadas em seu ambiente.

Isso é a ilustração perfeita (pela lei de analogia, pela lei de ressonância ao que acontece, nesse momento) que corresponde, verdadeiramente, a um novo nascimento, a uma nova emergência de uma nova consciência, a fim de adquirir mais lucidez, mais abertura, mais compreensão das relações corretas entre vocês e vocês mesmos, mas, também, entre vocês e o que está ao seu redor.

Os casulos de Luz estão vivendo um reajuste extremamente potente, que pode acompanhar-se de certo número de mecanismos de saída, de regulagens, tanto ao nível do corpo físico, mas, também, da cabeça, do mental, ou mesmo das emoções.
Aí está o que eu tinha a dizer-lhes.

E, agora, eu gostaria que iniciássemos nossa conversação, que é tão cara ao meu coração, caros amigos.

Eu os escuto.

Questão: poderia falar-nos da onda de frio que acontece na Europa?

Bem, caros amigos, o máximo de atividade desse frio extremamente intenso, que jamais existiu nas latitudes e longitudes nas quais vocês vivem, estará em seu ápice, em seu máximo de intensidade no período de 9 a 11 de fevereiro, mas esse frio vai ir e vir, progressivamente, antes de instalar-se.

Agora, nós não podemos dizer o dia preciso.
O Ártico, também, libera suas últimas energias.
Há uma fonte extremamente importante da massa glacial do Ártico, mas, também, da Antártica.
E isso se traduz por um deslocamento de massas de ar frio que são, assim, liberadas ao nível dos polos, que alivia, de maneira catastrófica, o que acontece ao nível dos polos, ao nível das massas, dos pesos que existiam, que estavam, também, ao nível energético, incrustados nos polos norte e sul do planeta.

Assim, a onda ártica que chega é um fenômeno climático extremamente violento, que corresponde, ao limite, ao que poderíamos chamar um episódio de glaciação extremamente importante.
As temperaturas não acabaram de descer.
E isso não vai parar.
Isso vai acompanhar-se de certo número de mecanismos de que já falei, ao nível das comunicações, ao nível da energia, ao nível de tudo o que faz o orgulho, eu diria, de sua civilização dita técnica e evoluída, ao nível das energias necessárias à sua vida.
Isso é indispensável, para a tomada de consciência planetária, de que isso não pode continuar assim.
Ora, nós apenas podemos tocar sua humanidade através de fenômenos extremamente importantes que tocam quase a totalidade do planeta.
Assim, essa onda de frio é a resposta da ressonância cósmica que foi impactada, encarnada no núcleo planetário de 27 de dezembro.

Assim, essa onda de frio, efetivamente, e outras manifestações aéricas e de comunicação, e energéticas, e elétricas vão chegar.
Não há qualquer dúvida.

Agora, quanto à hora precisa em que isso vai acontecer, como vocês sabem, é extremamente difícil a determinar, mesmo para nós, a distorção do tempo é grande.

Nós podemos estar seguros das influências cósmicas, quando elas chegam, mas, agora, vocês são confrontados às reações planetárias.
E essas ressonâncias planetárias estão aí para induzir uma tomada de consciência essencial da humanidade.
Assim, os eventos aéricos.
Após os reajustes da Terra, vocês assistem ao reajuste do ar e, depois, da água e do fogo, ao mesmo tempo.
Isso vai tomar aspectos variados e múltiplos, mas que devem chegar, obviamente, até o limite da Europa do Oeste, ou seja, até nós aqui presentes.

Agora, ninguém pode saber quanto tempo durará essa onda em seu apogeu, em seu ápice, ao nível o mais intenso.
Durará ela uma semana?
Durará ela três dias?
Durará ela quinze dias?
São esses dois extremos: três dias e quinze dias.
Mas lembrem-se: entre três dias e quinze dias nas temperaturas as mais extremas.
Mas, antes de chegar a essas temperaturas as mais extremas, a onda de frio oscilará em coisas, também, profundamente anormais.

Todas as manifestações que vocês observam nesse momento, em relação à emergência de frios, correspondem a países que estavam extremamente ancorados nos esquemas passados.
Isso representa uma grande força de limpeza.
No que concerne à gripe aviária, isso corresponde ao mesmo processo.

Questão: por que Melquisedeque é, por vezes, representado com um anjo sobre sua cabeça e um kipa?

A razão é muito simples.
Na iconografia judaico-cristã, Melquisedeque é aquele que vem trazer a mensagem a Abraão, da Divindade.
Entretanto, a ordem dos Hayoth Ha Kodesh está ao mais perto, pela filiação do fogo, dos Melquisedeques.
Quando eles se encarnaram, eles controlavam o fogo primordial.
Eles têm a energia do fogo e são capazes de combater com o fogo primordial e o fogo Divino, a fim de destruir completamente e de queimar o que não é da Luz autêntica.

Assim, a representação do Anjo corresponde à imagem de Querubins, do que corresponde aos Hayoth Ha Kodesh, ao fogo primordial e ao primeiro deles, o gênio do fogo Vehuiah.

Melquisedeque corresponde à ordem Oriônica, e representa, assim, a cabeça coberta, porque ele está ao mais perto do Pai.
Seu ponto o mais sensível não é seu calcanhar, mas sua cabeça, porque sua cabeça está ao mais perto da irradiação de Kether, a coroa, da irradiação dos Hayoth Ha Kodesh, que ele recebe, diretamente, na cabeça.
Assim, ele põe uma proteção em relação ao anjo de fogo Vehuia, que pode queimar.

Questão: pode-se dizer que Melquisedeque é Orionis?

Nós podemos afirmá-lo, mesmo, alto e forte.
Ele é o grande Mestre inconteste, que governa todos os carmas do planeta e do Sistema Solar.
Ele é o Regente planetário.

Questão: há uma ligação entre Cristo e Melquisedeque?

Cristo é o espírito solar.
É o maior neófito que portou o planeta.
Orionis/Melquisedeque vinha de bem mais alto nos planos Vibratórios, mas o destino preciso deste planeta e deste Sistema Solar é ligado à energia Crística, que é a energia solar por excelência, enquanto a energia de Orionis e de Melquisedeque é uma energia extrassolar e extraplanetária, que está em relação com níveis vibratórios que são muito mais altos.

Entretanto, Cristo é o filho do Sol, Cristo é portador de energia a mais próxima daquela que vocês devem adquirir na nova dimensão.
Mas, sendo seres em evolução de amor da quinta dimensão, vocês têm, agora, acesso a informações que jamais foram dadas neste planeta.
Vocês estão prontos para receber certo número de iniciações e certo número de informações, de transformações inerentes a essa passagem em quinta dimensão.

Questão: e você mesmo, como você se situa?

Melquisedeque, o grande comandante do Lipika cármico, que comanda o carma planetário e solar desse Sistema Solar, vem da décima oitava dimensão.
Há, acima de Orionis, a ordem Siríaca da vigésima quarta dimensão.
Há, ainda, acima das civilizações ditas triangulares, que evoluem da vigésima sétima à trigésima primeira dimensão.
Além disso, é inconcebível, mesmo para nós.

Quanto a mim, tendo deixado este planeta há apenas trinta anos, eu me situo bem além da quinta dimensão.
Eu intervenho a partir da décima primeira dimensão.
Por intermédio desse canal, eu desço vibratoriamente.

Nós temos um ponto de contato na sétima e, por vezes, na nona dimensão.
Onde eu me situo?
Eu posso, como Cristo, dizer que, a cada instante, eu estou ao lado de vocês.
Vindo da sétima, ou mesmo da nona, chegando da décima primeira e descendo até a sétima, ou mesmo a quinta, eu posso ir, livremente, entre a quinta, sétima, nona dimensões.
A quinta é a mais próxima da terceira, para os planos de Luz; a quarta é um plano intermediário, frequentado por entidades não frequentáveis.
Entretanto, eu posso ter acesso, por movimentos vibratórios de vai-e-vem, até a décima primeira.

Quanto a Orionis, que vem da décima oitava, ele não pode descer até a quinta.
Isso é excepcional.

Assim, os seres como Orionis, que vêm da décima oitava, estando presentes em seu veículo de décima oitava dimensão, podem descer até a décima primeira, atualmente.
Assim, a décima primeira torna-se o ponto de contato entre meu Mestre e eu.
Esses vai-e-vem dimensinais correspondem a espaços de contrações e de dilatações extremamente importantes

Há, também, seres que evoluem na quinta dimensão desde extremamente muito tempo, mas que possuem, ainda, um veículo de terceira dimensão, o que não é mais meu caso.
Estou consciente, a partir da quinta até a décima primeira, mas eu conheço a existência de planos até a vigésima sétima dimensão.

Questão: poderia definir o que é uma dimensão?

Bem, nós podemos dizer que uma dimensão é uma medida.
Uma medida de comprimento, de largura, de espaço, mas, também, uma medida de tempo.
E quanto maior essa medida, mais essa medida é extensiva, mais essa medida apresenta características específicas da Luz e da propagação da Luz, mais essa dimensão é de natureza elevada, integrando, em si, características de dimensões ditas inferiores.
Quanto mais essas dimensões são ditas superiores, mais elas correspondem a uma extensão de dimensões, mas, também, uma extensão e uma propagação da Luz em modos diferentes.

Assim, há dimensões extremamente reduzidas e dimensões cada vez mais inclusivas e integrativas.
As dimensões correspondem a dimensões de consciência, também.
Assim, uma dimensão pode ser definida como um campo de experimentação da consciência e um grau de dilatação e de abertura/fechamento da consciência.
Há veículos que podem estar presentes em algumas dimensões e não em outras dimensões.
E assim por diante, é o que se pode dizer, com as palavras da cabeça em sua terceira dimensão, do que é uma dimensão.
Mas é, antes de tudo, um processo ligado à expansão, à dilatação da consciência.

Questão: poderia falar-nos de Deus, assim nomeado no judaico-cristão?

Nesse contexto, Deus teria podido ser chamado «Kesako».
É a mesma coisa.

Os seres humanos, a um dado momento, em alguns estados de consciência, perceberam uma Luz que os preenchia de uma vibração, que os preenchia de um estado de maravilhamento total.

Em alguns estados de consciência, tocados pelos profetas do antigo testamento, alguns deles acederam a uma realidade imanente, transcendente, atemporal, na qual a propagação da Luz era totalmente diferente do que eles conheciam de sua vida.
Esse Deus, aí, é nomeado.
A partir do momento em que ele é nomeado, vocês o fazem sair da realidade.
O que vocês chamam Deus, no contexto do antigo e do novo testamento, nada mais é do que a totalidade do criado e do incriado.
Assim, eu sou Deus.
Assim, você é Deus.
Deus é, antes de tudo, a Luz.
Mas, a partir do momento em que se define a Luz, isso quer dizer que ela engloba tudo, mas, após a Luz, há, ainda, outra coisa.

Após a dimensão a mais luminosa, da décima oitava, da vigésima quarta, da vigésima sétima há, ainda, outra coisa.
E isso também é Deus.
Deus não faz sentido ao nível epistemológico, ao nível dialético, ao nível conceitual.
Deus apenas pode ser aproximado através do perceptual.
Mas, a partir do momento em que vocês o nomeiam, ele escapa, já, de sua definição.

Portanto, colocar-se a questão «Deus existe?» é uma visão dicotomizada, separativa, distanciada.
A vida é una.
Deus é a vida.
Deus é o amor.
Deus é tudo e o nada ao mesmo tempo.

Assim, querer conceituar o conceito de Deus é uma heresia.
Cristo é Deus.
Ele estava próximo da energia de Deus.
Ele era Deus.
Mas cada um de vocês é Deus, mesmo se não o saiba ainda.

Não há um Deus exterior.
Não há um Deus interior.
Há a vida, e tudo é ato de vida e expansão permanente.
Movimento de vai-e-vem extremamente potente.
Inspirar, expirar.
Contração, dilatação.
Ritmo binário essencial da vida.
Deus pode ser resumido a isso.
Mas Deus é mais do que isso.

A partir do momento em que eu o nomeio, a partir do momento em que eu o conceitualizo, eu estou, já, no erro, porque eu o limito.

Ora, Deus é sem limite.
Mas ele é, também, o que está além do tudo.
E é por isso que os hebreus chamaram-no «o sem nome».
Eles haviam compreendido, através do ensinamento de Abraão, transmitido por meu grande Mestre Melquisedeque Orionis, que não se podia conceber Deus, que não se podia perceber, no mais profundo de si, a concepção da Luz infinita.
Não se pode colocar a questão de «Deus existe?».
Existir, já, etimologicamente, quer dizer ter-se fora de algo.
Isso nada tem a ver com Deus.
E, quando se diz Deus é amor, o que quer dizer que o que não é amor não é Deus, é, ainda, uma heresia a mais: a vida é Deus.
E tudo é vida.
Inspirar/expirar, contração/dilatação, expansão infinita.
Eu diria, mesmo, indefinida.
A vida é infinita.
Eu diria, mesmo, melhor, a vida é indefinida, porque em perpétua evolução.
Colocar a questão de Deus em termos de novo e de antigo testamento é uma limitação extrema às portas da quinta dimensão.

Questão: se houve tais distorções nas tradições, alguns rituais – mantras, orações – têm um efeito, hoje?

Toda orações, mesmo «Abracadabra», feita com a conexão em Deus, é eficaz.
Mas, além dessa concepção - Abracadabra e estar conectado – as orações em língua hebraica, são extremamente específicas, porque a vibração sonora do hebreu corresponde à vibração cósmica transmitida em sua terceira dimensão.
Trata-se de uma língua sagrada, mesmo se vocês não compreendam.

Quando vocês dizem Hayoth Ha Kodesh, vocês têm a energia que está presente.
Isso não existe em outros lugares e jamais existiu em outros lugares (o sânscrito é uma língua sagrada, a única diferença é que, quando vocês pronunciarem uma palavra em sânscrito, vocês não terão a vibração que está presente, contrariamente ao hebreu).
E essa língua hebraica não pertence ao povo hebreu.
É um alfabeto cósmico, que foi transmitido por Orionis em pessoa.
Isso vem da décima oitava dimensão.

Isso é extremamente potente, ao nível dimensional.
É um legado feito à totalidade da humanidade, que nada tem a ver com as condições do povo judeu que tinha, então, um papel de transmissor e de guardião.
Eram os mais ligados, pela herança genética, a manter esquemas de funcionamento idênticos durante os séculos.
O que foi o caso.

Questão: o que se pode fazer no momento do adormecimento, para permanecer lúcido o mais possível durante o sono?

Bem, caro amigo, é, sobretudo, não fazer no momento do adormecimento, mas, efetivamente, antes de se pôr na cama.
Basta programar sua consciência para permanecer lúcida e consciente durante a fase de sono.
Em seguida, no momento em que se põe na cama, basta adormecer o corpo e decidir permanecer lúcido e consciente.
E isso funciona muito bem.

Mas se você espera o adormecimento para decidi-lo, é demasiado tarde.
Basta pedir à sua própria consciência para permanecer desperta e lúcida durante a fase de sono.
No momento em que se põe na cama, é preciso vigiar para adormecer cada parte do corpo, de maneira a não mais senti-la completamente.
O corpo adormecerá, mas a consciência estará lúcida.

Naquele momento, tudo se torna possível.
A partir do momento em que o corpo está adormecido e o espírito está consciente, há uma vibração sonora – que é o som da alma – que se faz ouvir.
Basta que a consciência passe a esse som.
Basta que a consciência invista, completamente, esse som.
Naquele momento, o som vai amplificar-se, de modo exagerado, e vai tomar todo o espaço da consciência.
E, naquele momento, quando há uma identificação total da consciência com o som, a consciência está fora do corpo e ela pode estar desperta, lúcida, e partir.
Basta que a consciência porte-se no som e não procure apagá-lo, o que é uma heresia e uma besteira monumental.

Questão: poderia falar-nos da alma?

A alma não é algo que se compreenda.
É algo que se vive.
Compreender é, já, um erro.
É a ausência de espontaneidade, é a comparação, é a análise (eu, como isso, e o outro, como aquilo, e não de outro modo), é, já, sair da visão da alma.

A partir do momento em que vocês colocam questões (como se Deus existe, como por que minha alma é assim), vocês saem, já, na compreensão e, portanto, no mental.
E vocês se privam da espontaneidade.
Vocês se privam da fluidez.
Vocês se privam da verdadeira vida, sobretudo, quando isso concerne aos processos da alma.

Ainda, quando isso concerne aos processos evolutivos diretos da terceira dimensão, aí, não há problema, mas, quando se começa a falar de energias da alma e de planos de consciência da alma, e que se quer puxar a compreensão à terceira dimensão, comete-se um erro monumental.

Questão: que podemos fazer-nos para agradá-lo?

Bem, parar de fazer-me perguntas que não vão ao sentido, necessariamente, de uma elevação de consciência, mas, antes, para o peso da consciência.
É preciso aliviar.
É preciso aerar.
É preciso voltar para a espontaneidade da alma, para a leveza da alma, para a fluidez da alma.
Deixar vir a impressão.
Deixar vir a percepção e não conceituar.
Nesse caso, isso me dará muito prazer.

Questão: o que você pensa da política?

Tudo o que podemos dizer é que a política atual não é, absolutamente, justa.
O que vocês chamam democracia é uma grande besteira.
Vocês creem que elegem seus homens políticos, mas é uma besteira, eu repito, mesmo na França, mesmo em outros lugares, mesmo por toda a parte sobre o planeta.
Fazem isso para adormecer a consciência do ser humano.

A verdadeira política sobrevirá no momento em que a humanidade tiver vivido o primeiro espancar e, depois, uma segunda surra, e estiver de joelhos.
Aí, poder-se-á falar de política.
E, naquele momento, obviamente, haverá um papel importante das ideias, da instalação de novos paradigmas de funcionamento da humanidade, de novos funcionamentos do mundo político, mas, também, da compreensão de que, exteriormente, vocês não estão sós, de que, exteriormente, os que vocês chamam os extraterrestres existem.
Mas que, também, interiormente, a orientação pelos seres de Luz existe.
Naquele momento, a humanidade terá dado um grande passo.
E a política será, realmente, inspirada pelas forças espirituais.
Em alguns anos!

Questão: que são os «crops circles»?

Isso é extremamente de origem extraterrestre, múltipla, para fazer tomar consciência, como todo o resto.
Vocês não acreditam que um cérebro humano ou que uma tecnologia de terceira dimensão seja capaz de reproduzir coisas parecidas.

Pode-se encontrar, para cada desenho, uma explicação específica, uma ressonância específica, uma explicação precisa.
Mas o primeiro dos objetivos é o de fazer tomar consciência de que há outras civilizações.
Há uma lógica, é claro, uma lógica perfeita, que vai ao sentido do contato com a realidade extraterrestre.

Bem, caros amigos, creio que seja tempo de dizer até a próxima semana.
Obrigado a vocês, e, como se convencionou, e como de hábito, eu lhes aporto minha bênção e minha saudação fraternal.
E nós nos dizemos até dentro de alguns dias.
Sejam abençoados.
Até breve.
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8 de jan. de 2006

O.M. AÏVANHOV – 8 de janeiro de 2006

DO SITE AUTRES DIMENSIONS.

Áudio da Mensagem em Português

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Bem, caros amigos, bom dia!
Vocês me veem muito contente por reencontrá-los hoje.
E eu lhes aporto, de imediato, toda a minha bênção por sua necessidade de compreensão.

E vou, primeiramente, voltar ao que pude dizer ao meu canal, há três noites, em relação a esses fenômenos de barreiras de consciência expandidas e, sobretudo, de novas raízes.
É extremamente importante compreendê-lo e eu vou, aliás, começar por um curso.

Há, no ser humano, certo número de barreiras.
A palavra barreira tem um significado extremamente preciso: o que separa dois espaços, ou um casulo preciso de outro casulo ou de outro espaço.

Há grandes barreiras ou pequenas barreiras.
Elas são situadas, primeiro, no ser humano.
As grandes barreiras são situadas na raiz dos membros, ao nível dos ombros, ao nível das virilhas.
Essas grandes barreiras permitem a ruptura, a separação entre o corpo etéreo e o corpo mental.

Agora, nós temos quatro outras barreiras que são situadas, elas, ao nível das pequenas barreiras.
Essas pequenas barreiras são situadas ao nível das articulações dos pulsos e ao nível das articulações dos tornozelos.
Essas pequenas barreiras formam uma separação entre o que se chama o corpo astral e o corpo etéreo.

Assim, em cada membro, nós temos duas barreiras: uma grande barreira e uma pequena barreira, que separam, portanto, o corpo mental do corpo etéreo e o corpo etéreo do corpo astral.

Essas barreiras são instituídas para evitar que certo número de fenômenos produza-se e, em especial, a descida direta de uma perturbação mental ao nível etéreo ou de uma perturbação astral, diretamente, no corpo etéreo.

São processos evolutivos que foram implementados há efetivamente muito tempo, quando da constituição do corpo físico da humanidade atualmente encarnada sobre a Terra.

Cada uma dessas barreiras governa um território específico.
É demasiado complicado entrar nisso hoje.
Mas saibam, simplesmente, que a cada uma dessas barreiras corresponde o que se chama um código de consciência expandida que permite, quando algumas condições são reunidas, abrir a barreira e, portanto, abrir a comunicação entre o corpo mental e o corpo etéreo, ou, ainda, entre o corpo astral e o corpo etéreo.
Mas isso necessita, antes de abrir a porta, que o plano etéreo correspondente seja desengajado de todas as influências nefastas ao nível do corpo mental ou do corpo astral.
Caso contrário, se vocês abrem a barreira e, em um dos espaços, há algo que está perturbado, bem, isso passa ao outro lado.
Isso é muito simples a compreender.

Cada barreira corresponde, portanto, a um código de consciência expandida.

Ora, quando da passagem da terceira à quinta dimensão, que está produzindo-se para essa humanidade, há uma passagem de barreira.
Mas a passagem de barreira apenas pode ser feita quando o corpo etéreo é desembaraçado, totalmente, de patologias, de perturbações que estão enquistadas no interior porque, se vocês abrem a barreira entre o corpo mental e o corpo etéreo, e se o corpo mental, em sua ressonância etérea, não está purificado, ele vai cristalizar, diretamente, no corpo físico, e, em seguida, diretamente, do corpo etéreo ao corpo físico.

Agora, essas barreiras, em todo caso, no que concerne às barreiras inferiores, estão, diretamente, sob a influência do que se chama de dois primeiros chacras (que se chama, na tradição Oriental, mudalara chacra e suadistana chacra).

O chacra raiz religa ao fundamento e, também, o segundo chacra, que é ligado, particularmente ligado, a todas as codificações cármicas ligadas à entidade.
Esses dois chacras estão em ressonância com as pequenas barreiras e as grandes barreiras da perna direita e da perna esquerda.

Assim, se vocês destrancam as barreiras situadas ao nível da virilha e ao nível do pé, com o intermediário que é situado ao nível do joelho (mas é a mesma coisa), vocês vão permitir a passagem da energia do plano etéreo ao plano mental, do plano físico ao plano astral e reciprocamente, nos dois sentidos.

É um processo de reversão de energia que se faz no momento em que o indivíduo está pronto a aceder à nova dimensão.

Em nenhum caso vocês podem abrir as barreiras sem assegurar-se de que tudo esteja em ordem ao nível dos dois primeiros chacras, mas, também, por correlação, ao nível do corpo astral e do corpo mental e, portanto, ao nível do chacra coração e do chacra solar.

E, como vocês verão mais tarde, os códigos de consciência expandida e as barreiras dos membros superiores são ligados ao corpo astral e ao corpo mental.
Em contrapartida, em correlação, é preciso que o corpo físico e o corpo etéreo sejam perfeitamente liberados, também, para ativar os códigos de consciência expandida ao nível dos membros superiores.

Convém, portanto, antes de trabalhar nessas aberturas de barreiras, nesses novos enraizamentos nas profundezas da Terra (não mais na terceira dimensão, mas na quinta dimensão), absolutamente, estar seguro de que, no momento em que o trabalho se faz, os dois primeiros chacras e, também, o chacra coração e o terceiro chacra (portanto, os quatro primeiros chacras) estejam perfeitamente limpos.

Porque vai acontecer, eu o repito, ainda uma vez, se, por exemplo, você tem uma cristalização do mental, uma obsessão, uma ideia fixa como, por exemplo, «Ah, estou cansado de trabalhar!» e isso gira na cabeça: «Ah, não quero mais trabalhar, não quero mais trabalhar, não quero mais trabalhar....», e você, você abre as barreiras e estende essa injunção à quinta dimensão das profundezas da Terra, a reação será imediata: não vai mais trabalhar, provocando um acidente que pode ir de uma fratura, passando por um entorse, passando por algo que vai concretizar a realidade do que era pensado no mental.
O que quer dizer que esse trabalho de ativação das barreiras, das consciências novas ou, ainda, dos códigos de consciência expandida ao nível das pernas, apenas pode ser feito depois de verificada a integridade total dos quatro primeiros chacras e não, unicamente, dos dois primeiros.
Isso é extremamente importante porque, se vocês abrem essas barreiras, que são ligadas, também, a bloqueios ao nível etéreo, lembrem-se, de natureza cármica, vocês vão abrir, totalmente, esses planos.
E apenas se pode abrir o que está purificado.
Caso contrário, os perigos são extremos.

Aí está, o pequeno curso que eu tinha a dar.
É a mesma coisa quando se fala de reversão.
É preciso, efetivamente, compreender que, nos planos evolutivos, desde agora mais de 50.000 anos, o casulo astral era dirigido para o interior, ou seja, para a individualidade, para o ego, para a personalidade, com qualidades inerentes a essa individualização, como o sentido estético, o sentido da beleza, mas, também, da feiura.
E, depois, vem o grande neófito do planeta que, por Seu sacrifício e por Seu sangue derramado, reverteu o corpo astral do planeta e do conjunto da humanidade, o que quer dizer que o corpo astral, o casulo astral, a partir do momento do sacrifício Crístico, não foi mais voltado para o interior, mas voltou-se para o exterior.
E o que havia no exterior?
O corpo mental, a estruturação da razão, o que se chamou o mental inferior, que permitiu compreender, com o intelecto, com a razão, a noção do bem e do mal.

Mas, agora, hoje, dois mil anos depois, é-lhes solicitado ir para a mestria, controlar seu mental, reverter seu mental, que o mental não seja mais voltado para a individualidade, mas para dimensões outras, para o transpessoal, para a quinta dimensão, para o mental superior ou o supramental, até o causal, que vocês chamam a quinta dimensão.

Todo esse trabalho energético de barreiras, de códigos de consciências, de novas raízes corresponde, a cada vez, a fenômenos de reversão.
E o fenômeno de reversão acompanha-se, a cada vez, de um processo de verificação extremamente preciso.

Aí está, a primeira parte do curso.

Agora, a segunda parte do curso, extremamente importante, também.

O ser humano está em pé.
Ele é intermediário entre o céu e a terra.
As raízes do homem são raízes cósmicas, celestes e raízes espirituais.
O desenvolvimento das raízes espirituais corresponde à abertura de certo número de planos que descem, cada vez mais profundamente, para juntar-se ao núcleo da Terra, o Intraterra cristalino, assim como ao nível de suas raízes espirituais cósmicas, celestes, se querem.
Há uma abertura progressiva dos planos, em função do grau de consciência do ser humano que habita esse corpo e que vai permitir, de algum modo, abrir, pouco a pouco, as barreiras, as portas de abertura para outros planos: terceira, quinta, nona, décima primeira, décima oitava etc.

Agora, é evidente, no plano espiritual, que não se pode abrir os planos de Luz da décima primeira dimensão num ser que se serviria dos poderes da décima primeira dimensão para seu ego pessoal, para satisfazer sua pequena personalidade, porque isso seria extremamente perigoso.
É o mesmo para a abertura das raízes situadas embaixo.

Ora, a natureza faz bem as coisas.
As raízes celestes são separadas das raízes terrestres por uma interface que é o homem.
Em caso algum, até o presente, as raízes celestes devem comunicar-se com as raízes intraterrestres.
Há uma junção, que se faz no meio do ser, no coração.
Há uma junção, que se faz no mais alto: ao nível da coroa.
Há uma junção, que se pode fazer no mais baixo: no períneo e sacrum.
Mas, em nenhum caso, essa junção pode ser feita acima da cabeça e, ainda pior, abaixo dos pés.

Dito em outros termos, a Luz espiritual do que nós chamamos o Pai Sol penetra a cabeça, pode encontrar-se no coração, ao mais baixo, no primeiro chacra, mas, jamais, ao nível dos pés.
Agora, a energia do Intraterra, do filho Terra, do filho Luz, se preferem, pode encontrar-se ao nível da bacia, ao nível do coração, mas, em caso algum, ao nível da cabeça e, ainda menos, acima da cabeça.

É como se se tomassem as raízes terrestres, intraterrestres e se as levassem todas no alto.
Há uma separação do Pai Sol e do filho Luz ou o filho Terra.
Essa separação, ilustrada pela posição dos astros que não são fusionados; por que vocês querem fazer «uma»?
É uma heresia.
Isso apenas se produzirá em milhões de anos.

Não há que conectar essas energias, se não, vocês fazem algo que é contrário às leis da evolução e que é extremamente prejudicial no plano evolutivo para os seres nos quais vocês fazem isso.

É extremamente importante compreender a analogia: o que está no Céu é como o que está sobre a Terra; o que está no homem é como o que está além.
Vocês devem respeitar as barreiras, os códigos de consciência, as regras de difusão da energia, as regras de descida e de subida da energia, e não arrastar energias que são feitas para ir a um lugar preciso, para além desse máximo.
Se não, vocês vão desencadear processos mórbidos, extremamente graves, mas, também, para vocês.

Aí está o curso que eu tinha a dar-lhes.

Agora, se isso não lhes parece claro, estou pronto a escutar suas questões.

Questão: parece que você iguala corpo astral e corpo emocional?


Perfeitamente.
O corpo astral é o corpo emocional.
A emoção é ligada ao corpo astral, o corpo de desejo, o corpo da individualidade.
É exatamente a mesma coisa.
Não há qualquer diferença.

Aquele que quiser fazer uma diferença entre o corpo astral e o corpo emocional, não compreendeu.

Há, certamente, subplanos (subplanos inferiores e subplanos superiores) voltados ou para o corpo físico, ou para o corpo mental.
Mas é a mesma coisa, é o mesmo casulo de que eu falo.

Questão: em alguns ensinamentos, o corpo astral é associado às memórias cármicas.

Cara amiga, as memórias cármicas situam-se em todos os estágios: ao nível do corpo físico, corpo etéreo, corpo astral, corpo mental e do corpo causal.
Não há regras precisas.

Quando há uma vibração cármica, ela toca todas as estruturas, se ela está ativa.
Ela pode manifestar-se no corpo físico.
Entretanto, há dois planos vibratórios extremamente importantes que são, eu diria, de algum modo, as interfaces: o segundo chacra (sob o umbigo) e o chacra laríngeo.
Aquele que está sob o umbigo corresponde ao corpo etéreo; ele codifica o carma.
E o quinto chacra corresponde ao corpo causal.
O corpo causal possui duas partes: um corpo sem costuras (o corpo imortal, o corpo de glória, aquele que se vai queimar, no momento da transfiguração que fará com que não se tenha mais necessidade de reencarnar-se), mas, também, uma parte interior, na qual está inscrito tudo o que deve acontecer nessa vida e o que o átomo embrião, a alma espiritual, decidiu manifestar em sua encarnação.

Mas o que se manifestar não se manifestará no quinto chacra, mas no segundo chacra.
É por isso que os códigos de consciência expandida da perna direita são extremamente importantes e que é necessário respeitá-los.

O corpo astral é um corpo de manifestação cármica, obviamente: é a emoção, o desejo, a gratificação das paixões, dos impulsos, que desencadeou, no passado, a codificação cármica.
Mas essa codificação cármica não permanece no corpo astral, exceto quando é manifestado.
É, primeiro, engramado, codificado no corpo causal, que não está, ainda, purificado pelo fenômeno ascensional, e que vai manifestar-se, mais cedo ou mais tarde, no segundo chacra, quando vocês reencontrarem o lugar, a pessoa, a vibração, a energia ou a situação em relação com a emoção passada que gerou o carma.

Portanto, nesse caso, efetivamente, o corpo astral está em relação com uma codificação cármica.
Mas as regras de manifestação não são, de modo algum, as mesmas: o corpo cármico é o quinto e o segundo chacra, mesmo se isso passe pelo corpo astral.

Pode-se, também, encontrar, no corpo mental, no coração, cristalizações ligadas ao carma.

Outra questão.

Questão: o curador pode destrancar uma porta sem estar totalmente consciente disso?

É claro, a partir do momento em que o curador, ele mesmo, começou um caminho ascensional no qual ele ativou, nele, por seus processos de vida, os fenômenos do fogo ligados ao reencontro com os Serafins, a partir do momento em que ele foi perfurado pela espada de Miguel, quer ele queira ou não, a partir do momento em que trabalhe na energia das pernas, ele vai ativar, sem o querer, a manifestação das portas, a abertura das barreiras em relação com as novas raízes.
Basta, para isso, passar a mão (não importa qual mão, aquela que está de posse do fogo).

Portanto, a resposta é sim.
É preciso ser extremamente prudente.

Todo terapeuta, curador, que está no fenômeno ascensional, porque reencontrou a energia do fogo dos Hayoth Ha Kodesh, do serafins, deve, necessariamente, trabalhar nos quatro primeiros chacras, primeiro, para assegurar-se de sua integridade, no momento do tratamento, antes de trabalhar nos membros inferiores ou superiores.

Mas, de momento, os membros superiores não estão muito em causa.
Isso estará em causa daqui a dois anos.
Aí, deverá ser ainda mais prudente para esses curadores.

Questão: como o curador pode saber que ele porta essa energia?


Ele porta essa energia a partir do momento em que, quando ele trabalha em alguém, ele sente sua coroa que se ativa e a energia que desce do alto e passa através de seu corpo.
Todo curador que sente a vibração ao nível da coroa no momento em que ele trabalha, ou mesmo independentemente, está em relação com o fogo do éter e o canal do éter e, portanto, deve redobrar de prudência.

Questão: é a mesma coisa que o «fogo atômico»?

Perfeitamente.
O fogo do éter, o canal do éter é ligado à reunião de um fenômeno extremamente preciso, que nós chamamos os Agni Deva.
Os Agni Deva são partículas corpusculares que não são glóbulos de prana, ou imaginam glóbulos de prana nos quais há um pequeno cometa atrás, como a cauda do cometa.

Esses Agni Deva são partículas elementares as mais ínfimas, além mesmo do átomo, e que são os próprios constituintes da matéria.
O fogo do éter e o fogo atômico apenas são revelados quando a pessoa recebeu a iniciação Micaélica ou Serafínica, é a mesma coisa.
É a iniciação pelo fogo.

Aí está o que se chama o fogo atômico.

Progressivamente e à medida da evolução de consciência do curador que recebe esse fogo cósmico, há amplitude aumentada da recepção.
Há certo número de limiares, de patamares que se manifestam.
E, a cada vez, progressivamente e à medida dos anos, há uma manifestação maior desse fogo do éter.

No estágio o mais evoluído, o curador, chamemos assim, não tem mais necessidade de agir, ele se contenta de estar nesse estado e irradia esse fogo que se torna, ele mesmo, curador.
Assim curava o Cristo, pela efusão permanente do Espírito Santo, pela efusão permanente do fogo do éter, porque Ele era, Ele mesmo, o fogo do éter, o fogo atômico.

Mas esse é um processo que toma anos, que pode sobrevir ou não, em função da retidão de conduta, em função da retidão dos atos, dos pensamentos, das emoções.

Questão: como dissociar uma cristalização que tem necessidade de ser retirada, da energia das barreiras?

A energia específica ao nível dos tornozelos e dos pulsos, que circundam os tornozelos e os pulsos, corresponde a quatro pequenas barreiras de que já falei, que é extremamente importante liberar.

Agora, ao nível do curador que quer agir ao nível dessas barreiras, há três regras extremamente fundamentais.

A primeira é, antes de trabalhar na pessoa: «Pai, eu entrego meu Espírito entre suas mãos, eu sou seu instrumento».
Em segundo lugar: limpar, perfeitamente, não unicamente o canal, mas, sobretudo, os quatro primeiros chacras, porque o curador que tem acesso ao fogo deve estar consciente de que, assim que ele toca as pessoas, ele toca as barreiras.
Isso é normal.

O importante é que os chacras de um a quatro, antes de tocar os membros, sejam completamente purificados, pacificados, homogeneizados.

Terceira regra, enfim: jamais violar a regra que quer que as energias do Pai não desçam ao mais baixo que o sacrum e que as energias do filho Terra não subam mais alto do que o coração.

Assim, pode-se se servir das energias da Luz do alto para limpar, purificar os chacras, se se quer, até o primeiro chacra, mas não mais baixo.
Do mesmo modo, pode-se se servir das energias do Intraterra para subir até o coração, mas não mais alto.

São as três regras essenciais para evitar os inconvenientes e os aborrecimentos.

Questão: como se pode reconhecer um chacra que está puro?

Pela vibração que é emitida por um chacra no plano etéreo, sem ir e procurar a três metros.

O plano etéreo ou astral, eventualmente, deve dar a percepção de algo que é calmo, que gira, calmamente, sem zonas de sombra, sem opacidades, sem confrontos específicos ao nível do chacra.

Agora, pode-se tomar, também, a energia Luz para limpar o chacra.

Em todo caso, não se deve, jamais, começar a trabalhar, diretamente, nos membros.
Jamais, jamais.
Sempre começar pelos quatro primeiros chacras ou pela coroa, se se quer, e descer a energia.

Em seguida, sentir os chacras.
Um chacra que possui uma manifestação cármica ou um desequilíbrio, qualquer que seja, sente-se com a mão.
Se tal é o caso, é preciso limpar o chacra, mesmo se, efetivamente, a purificação desse chacra possa não ser definitiva, mas permitirá, no momento dos cuidados, no momento em que o trabalho de purificação é feito, aceder às barreiras e às pequenas barreiras que são extremamente importantes ao nível dos tornozelos e dos pulsos.

Aí está o protocolo extremamente preciso a seguir.

Questão: e pode-se limpar o sacrum por trás?

A limpeza do sacrum por trás assimila-se, não à limpeza do primeiro chacra, assimila-se à limpeza dos canais que estão em relação com o sacrum, ou seja, o que se chama, na tradição Oriental, a shushumna, mas, também, os canais solilunares.

Lembrem-se de que a shushumna está ao centro, mas que há, de cada lado, Inga e Pingala, ou seja, as correntes solares e lunares, o fio de ouro e o fio de prata, o fio de cobre estando no meio.

E cada corrente de energia tece o que se chama o caduceu médico e, que, ao nível do sacrum, faz-se uma limpeza prévia da shushumna, mas, também, de Inga e Pingala.
Mas isso não corresponde ao primeiro chacra, mesmo se o primeiro chacra passe por aí.

A limpeza dos chacras deve fazer-se na parte anterior.

Questão: o fato de tocar o sacrum ou um ponto entre as omoplatas ou, ainda, o occipital, pode levar a uma transgressão das barreiras de que você fala?


A priori, absolutamente não.
Nós não estamos no mesmo tipo de circuito.
O circuito de que você fala (ao nível do sacrum, a shushumna, Inga e Pingala, a mesma coisa no alto das costas, entre as omoplatas, aí se encontram as raízes das asas) é ligado à energia central, enquanto os membros têm a particularidade de serem energias laterais.
Não é, de modo algum, a mesma coisa.

O fenômeno de expansão de consciência concerne, num primeiro tempo, a uma lateralização da energia que passa pela amplificação da shushumna, mas, também, evitando um processo de expansão demasiado brutal ao nível das grandes raízes ou das grandes barreiras, por exemplo, que estão situadas das raízes dos membros.
Entretanto, a energia lateral nada tem a ver com a energia central.
Quanto mais se sobe em consciência, mais a energia pode ser perigosa, porque ela se aproxima do fogo atômico e do fogo primordial, depois.

Convém ter a mestria total de nossos feitos e gestos, de nossos pensamentos, de nossas ações, para chegar à mestria da energia.
Agora, há regras simples a respeitar, que eu já dei.
A partir do momento em que essas regras são respeitadas, não pode haver estragos, desordens importantes para o curador e para o sujeito.

É preciso pedir a autorização ao Pai, quando se toca os níveis do fogo atômico; não é mais à alma que se deve dirigir, é à Divina Fonte.
Não se pode abrir o que não está pronto.
Se vocês abrem as válvulas da barragem antes que o terreno seja preparado, vocês correm à catástrofe para vocês e para aquele em quem vocês o fazem.

Os códigos de consciência expandida são coisas extremamente importantes.
São coisas extremamente novas para a humanidade atual.
Convém disso fazer um uso extremamente preciso, sobretudo, para aqueles que receberam o fogo.

Questão: como saber se é o momento ou não de abrir os chacras raízes?


O momento é oportuno a partir do momento em que a pessoa não exprime uma vontade de Luz espiritual, mas já recebeu certa forma de Luz espiritual.

A partir do momento em que ela tem certo sinal preciso de ativação dos chacras, como o zumbido no ouvido esquerdo (o canto da alma), a percepção da vibração no terceiro olho, no chacra do coração, no sétimo chacra, como, por exemplo, o sentido elétrico, magnético, extremamente desenvolvido, como a capacidade para sentir as energias dos outros seres humanos, das entidades, da natureza.
Estes estão prontos para fazer esse trabalho.
Mas, todos os outros, esqueçam!
Vocês não vão curá-los.
Vocês vão matá-los!

Esse trabalho das novas barreiras e das novas raízes é destinado, unicamente, àqueles que começaram um processo de elevação de consciência.
Não é, de modo algum, um processo terapêutico.

Questão: a expansão de corpos é um critério de abertura da pessoa?


Sim, é claro.

Questão: poderia falar-nos do chacra que se desenvolve entre o hara e a base?

É o chacra Intraterra.
O primeiro chacra é o chacra raiz, mas, também, o chacra terra, ao nível do elemento.
Portanto, o chacra novo é o chacra Intraterra.
Seu papel é, simplesmente, favorecer a comunicação entre o corpo astral, o corpo mental e o corpo etéreo; aceder à quinta dimensão, aceder à Fonte, aceder à Fonte Intraterra, estar em comunicação com a quinta dimensão num corpo encarnado e não desencarnado.

Aí está o papel essencial: é o de nos reconectar à nossa Fonte, coisa que não era mais possível desde o aparecimento da terceira dimensão, com a vinda de Atlanta e a criação do corpo astral ou do corpo emocional.

Hoje, esse corpo astral, emocional, que foi transformado, profundamente, no momento da energia Crística, no momento de Sua vinda, deixa o lugar a uma reversão do corpo mental, por sua vez, não mais para o ego, mas para um mental supramental.
E esse supramental está em conexão com o Intraterra de quinta dimensão, o coração cristalino do planeta, a memória akáshica do planeta.
Mas, também, com a quinta dimensão, ao nível cósmico.

Questão: você tem outras preconizações para os terapeutas?

Bem, a mais importante é respeitar a retidão.
Quando se recebe essas qualidades energéticas ao nível da coroa, é preciso integrar essas energias.
São energias de transmutação.
Sobretudo, nesse momento, elas são extremamente violentas.
Convém que essa energia desça ao mais profundo do ser, até o baixo ventre, que ela se difunda.
Paralelamente a isso, as raízes de que acabamos de falar tão longamente, os novos centros, o chacra Intraterra começam a beneficiar-se do influxo energético do Intraterra, que vai manifestar-se por vibrações sob os pés ou por dores ao nível das costas, porque essa energia sobe em vocês.

A partir do momento em que a energia sobe e que a energia desceu, vocês vão poder reunir essas energias ao nível do meio de seu ser, no peito, e começar a tocar, a irradiar a energia Crística, a energia que se chamou amor incondicional, que põe nesse estado de êxtase e de íntase, ou seja, de alegria interior, que os orientais chamaram o Samadhi.

Progressivamente e à medida que o trabalho de descida e subida fizer-se, vocês vão começar a sentir a energia do coração, como uma alegria imensa que os invade.

Vocês devem centrar-se no coração, cada vez mais, aprender a sentir essas energias que sobem, aprender a canalizá-las, ou seja, subi-las de modo harmonioso e não de modo impetuoso, estabilizá-las para que elas não vão mais alto do que o coração e fazer de modo que as energias da coroa, que haviam descido, subam até o nível do coração.

Trabalho no coração, trabalho de reunificação nas energias do Céu e da Terra em seu seio, trabalho de reintegração, também, que lhes permitirá viver muito mais serenamente esse caminho, em especial graças ao Samadhi, à alegria interior.

É por isso que é extremamente importante encontrar períodos de repouso, de recolhimento, não de ensinamento, mas de repouso, de retorno a si mesmo, para si mesmo, em si mesmo.
Isso é extremamente importante a preparar.

Aí está, caros amigos.
Eu lhes aporto, agora, todo o meu amor e toda a minha bênção, após essas precisões e esse pequeno curso.

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