8 de jan. de 2006

O.M. AÏVANHOV – 8 de janeiro de 2006

DO SITE AUTRES DIMENSIONS.

Áudio da Mensagem em Português

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Bem, caros amigos, bom dia!
Vocês me veem muito contente por reencontrá-los hoje.
E eu lhes aporto, de imediato, toda a minha bênção por sua necessidade de compreensão.

E vou, primeiramente, voltar ao que pude dizer ao meu canal, há três noites, em relação a esses fenômenos de barreiras de consciência expandidas e, sobretudo, de novas raízes.
É extremamente importante compreendê-lo e eu vou, aliás, começar por um curso.

Há, no ser humano, certo número de barreiras.
A palavra barreira tem um significado extremamente preciso: o que separa dois espaços, ou um casulo preciso de outro casulo ou de outro espaço.

Há grandes barreiras ou pequenas barreiras.
Elas são situadas, primeiro, no ser humano.
As grandes barreiras são situadas na raiz dos membros, ao nível dos ombros, ao nível das virilhas.
Essas grandes barreiras permitem a ruptura, a separação entre o corpo etéreo e o corpo mental.

Agora, nós temos quatro outras barreiras que são situadas, elas, ao nível das pequenas barreiras.
Essas pequenas barreiras são situadas ao nível das articulações dos pulsos e ao nível das articulações dos tornozelos.
Essas pequenas barreiras formam uma separação entre o que se chama o corpo astral e o corpo etéreo.

Assim, em cada membro, nós temos duas barreiras: uma grande barreira e uma pequena barreira, que separam, portanto, o corpo mental do corpo etéreo e o corpo etéreo do corpo astral.

Essas barreiras são instituídas para evitar que certo número de fenômenos produza-se e, em especial, a descida direta de uma perturbação mental ao nível etéreo ou de uma perturbação astral, diretamente, no corpo etéreo.

São processos evolutivos que foram implementados há efetivamente muito tempo, quando da constituição do corpo físico da humanidade atualmente encarnada sobre a Terra.

Cada uma dessas barreiras governa um território específico.
É demasiado complicado entrar nisso hoje.
Mas saibam, simplesmente, que a cada uma dessas barreiras corresponde o que se chama um código de consciência expandida que permite, quando algumas condições são reunidas, abrir a barreira e, portanto, abrir a comunicação entre o corpo mental e o corpo etéreo, ou, ainda, entre o corpo astral e o corpo etéreo.
Mas isso necessita, antes de abrir a porta, que o plano etéreo correspondente seja desengajado de todas as influências nefastas ao nível do corpo mental ou do corpo astral.
Caso contrário, se vocês abrem a barreira e, em um dos espaços, há algo que está perturbado, bem, isso passa ao outro lado.
Isso é muito simples a compreender.

Cada barreira corresponde, portanto, a um código de consciência expandida.

Ora, quando da passagem da terceira à quinta dimensão, que está produzindo-se para essa humanidade, há uma passagem de barreira.
Mas a passagem de barreira apenas pode ser feita quando o corpo etéreo é desembaraçado, totalmente, de patologias, de perturbações que estão enquistadas no interior porque, se vocês abrem a barreira entre o corpo mental e o corpo etéreo, e se o corpo mental, em sua ressonância etérea, não está purificado, ele vai cristalizar, diretamente, no corpo físico, e, em seguida, diretamente, do corpo etéreo ao corpo físico.

Agora, essas barreiras, em todo caso, no que concerne às barreiras inferiores, estão, diretamente, sob a influência do que se chama de dois primeiros chacras (que se chama, na tradição Oriental, mudalara chacra e suadistana chacra).

O chacra raiz religa ao fundamento e, também, o segundo chacra, que é ligado, particularmente ligado, a todas as codificações cármicas ligadas à entidade.
Esses dois chacras estão em ressonância com as pequenas barreiras e as grandes barreiras da perna direita e da perna esquerda.

Assim, se vocês destrancam as barreiras situadas ao nível da virilha e ao nível do pé, com o intermediário que é situado ao nível do joelho (mas é a mesma coisa), vocês vão permitir a passagem da energia do plano etéreo ao plano mental, do plano físico ao plano astral e reciprocamente, nos dois sentidos.

É um processo de reversão de energia que se faz no momento em que o indivíduo está pronto a aceder à nova dimensão.

Em nenhum caso vocês podem abrir as barreiras sem assegurar-se de que tudo esteja em ordem ao nível dos dois primeiros chacras, mas, também, por correlação, ao nível do corpo astral e do corpo mental e, portanto, ao nível do chacra coração e do chacra solar.

E, como vocês verão mais tarde, os códigos de consciência expandida e as barreiras dos membros superiores são ligados ao corpo astral e ao corpo mental.
Em contrapartida, em correlação, é preciso que o corpo físico e o corpo etéreo sejam perfeitamente liberados, também, para ativar os códigos de consciência expandida ao nível dos membros superiores.

Convém, portanto, antes de trabalhar nessas aberturas de barreiras, nesses novos enraizamentos nas profundezas da Terra (não mais na terceira dimensão, mas na quinta dimensão), absolutamente, estar seguro de que, no momento em que o trabalho se faz, os dois primeiros chacras e, também, o chacra coração e o terceiro chacra (portanto, os quatro primeiros chacras) estejam perfeitamente limpos.

Porque vai acontecer, eu o repito, ainda uma vez, se, por exemplo, você tem uma cristalização do mental, uma obsessão, uma ideia fixa como, por exemplo, «Ah, estou cansado de trabalhar!» e isso gira na cabeça: «Ah, não quero mais trabalhar, não quero mais trabalhar, não quero mais trabalhar....», e você, você abre as barreiras e estende essa injunção à quinta dimensão das profundezas da Terra, a reação será imediata: não vai mais trabalhar, provocando um acidente que pode ir de uma fratura, passando por um entorse, passando por algo que vai concretizar a realidade do que era pensado no mental.
O que quer dizer que esse trabalho de ativação das barreiras, das consciências novas ou, ainda, dos códigos de consciência expandida ao nível das pernas, apenas pode ser feito depois de verificada a integridade total dos quatro primeiros chacras e não, unicamente, dos dois primeiros.
Isso é extremamente importante porque, se vocês abrem essas barreiras, que são ligadas, também, a bloqueios ao nível etéreo, lembrem-se, de natureza cármica, vocês vão abrir, totalmente, esses planos.
E apenas se pode abrir o que está purificado.
Caso contrário, os perigos são extremos.

Aí está, o pequeno curso que eu tinha a dar.
É a mesma coisa quando se fala de reversão.
É preciso, efetivamente, compreender que, nos planos evolutivos, desde agora mais de 50.000 anos, o casulo astral era dirigido para o interior, ou seja, para a individualidade, para o ego, para a personalidade, com qualidades inerentes a essa individualização, como o sentido estético, o sentido da beleza, mas, também, da feiura.
E, depois, vem o grande neófito do planeta que, por Seu sacrifício e por Seu sangue derramado, reverteu o corpo astral do planeta e do conjunto da humanidade, o que quer dizer que o corpo astral, o casulo astral, a partir do momento do sacrifício Crístico, não foi mais voltado para o interior, mas voltou-se para o exterior.
E o que havia no exterior?
O corpo mental, a estruturação da razão, o que se chamou o mental inferior, que permitiu compreender, com o intelecto, com a razão, a noção do bem e do mal.

Mas, agora, hoje, dois mil anos depois, é-lhes solicitado ir para a mestria, controlar seu mental, reverter seu mental, que o mental não seja mais voltado para a individualidade, mas para dimensões outras, para o transpessoal, para a quinta dimensão, para o mental superior ou o supramental, até o causal, que vocês chamam a quinta dimensão.

Todo esse trabalho energético de barreiras, de códigos de consciências, de novas raízes corresponde, a cada vez, a fenômenos de reversão.
E o fenômeno de reversão acompanha-se, a cada vez, de um processo de verificação extremamente preciso.

Aí está, a primeira parte do curso.

Agora, a segunda parte do curso, extremamente importante, também.

O ser humano está em pé.
Ele é intermediário entre o céu e a terra.
As raízes do homem são raízes cósmicas, celestes e raízes espirituais.
O desenvolvimento das raízes espirituais corresponde à abertura de certo número de planos que descem, cada vez mais profundamente, para juntar-se ao núcleo da Terra, o Intraterra cristalino, assim como ao nível de suas raízes espirituais cósmicas, celestes, se querem.
Há uma abertura progressiva dos planos, em função do grau de consciência do ser humano que habita esse corpo e que vai permitir, de algum modo, abrir, pouco a pouco, as barreiras, as portas de abertura para outros planos: terceira, quinta, nona, décima primeira, décima oitava etc.

Agora, é evidente, no plano espiritual, que não se pode abrir os planos de Luz da décima primeira dimensão num ser que se serviria dos poderes da décima primeira dimensão para seu ego pessoal, para satisfazer sua pequena personalidade, porque isso seria extremamente perigoso.
É o mesmo para a abertura das raízes situadas embaixo.

Ora, a natureza faz bem as coisas.
As raízes celestes são separadas das raízes terrestres por uma interface que é o homem.
Em caso algum, até o presente, as raízes celestes devem comunicar-se com as raízes intraterrestres.
Há uma junção, que se faz no meio do ser, no coração.
Há uma junção, que se faz no mais alto: ao nível da coroa.
Há uma junção, que se pode fazer no mais baixo: no períneo e sacrum.
Mas, em nenhum caso, essa junção pode ser feita acima da cabeça e, ainda pior, abaixo dos pés.

Dito em outros termos, a Luz espiritual do que nós chamamos o Pai Sol penetra a cabeça, pode encontrar-se no coração, ao mais baixo, no primeiro chacra, mas, jamais, ao nível dos pés.
Agora, a energia do Intraterra, do filho Terra, do filho Luz, se preferem, pode encontrar-se ao nível da bacia, ao nível do coração, mas, em caso algum, ao nível da cabeça e, ainda menos, acima da cabeça.

É como se se tomassem as raízes terrestres, intraterrestres e se as levassem todas no alto.
Há uma separação do Pai Sol e do filho Luz ou o filho Terra.
Essa separação, ilustrada pela posição dos astros que não são fusionados; por que vocês querem fazer «uma»?
É uma heresia.
Isso apenas se produzirá em milhões de anos.

Não há que conectar essas energias, se não, vocês fazem algo que é contrário às leis da evolução e que é extremamente prejudicial no plano evolutivo para os seres nos quais vocês fazem isso.

É extremamente importante compreender a analogia: o que está no Céu é como o que está sobre a Terra; o que está no homem é como o que está além.
Vocês devem respeitar as barreiras, os códigos de consciência, as regras de difusão da energia, as regras de descida e de subida da energia, e não arrastar energias que são feitas para ir a um lugar preciso, para além desse máximo.
Se não, vocês vão desencadear processos mórbidos, extremamente graves, mas, também, para vocês.

Aí está o curso que eu tinha a dar-lhes.

Agora, se isso não lhes parece claro, estou pronto a escutar suas questões.

Questão: parece que você iguala corpo astral e corpo emocional?


Perfeitamente.
O corpo astral é o corpo emocional.
A emoção é ligada ao corpo astral, o corpo de desejo, o corpo da individualidade.
É exatamente a mesma coisa.
Não há qualquer diferença.

Aquele que quiser fazer uma diferença entre o corpo astral e o corpo emocional, não compreendeu.

Há, certamente, subplanos (subplanos inferiores e subplanos superiores) voltados ou para o corpo físico, ou para o corpo mental.
Mas é a mesma coisa, é o mesmo casulo de que eu falo.

Questão: em alguns ensinamentos, o corpo astral é associado às memórias cármicas.

Cara amiga, as memórias cármicas situam-se em todos os estágios: ao nível do corpo físico, corpo etéreo, corpo astral, corpo mental e do corpo causal.
Não há regras precisas.

Quando há uma vibração cármica, ela toca todas as estruturas, se ela está ativa.
Ela pode manifestar-se no corpo físico.
Entretanto, há dois planos vibratórios extremamente importantes que são, eu diria, de algum modo, as interfaces: o segundo chacra (sob o umbigo) e o chacra laríngeo.
Aquele que está sob o umbigo corresponde ao corpo etéreo; ele codifica o carma.
E o quinto chacra corresponde ao corpo causal.
O corpo causal possui duas partes: um corpo sem costuras (o corpo imortal, o corpo de glória, aquele que se vai queimar, no momento da transfiguração que fará com que não se tenha mais necessidade de reencarnar-se), mas, também, uma parte interior, na qual está inscrito tudo o que deve acontecer nessa vida e o que o átomo embrião, a alma espiritual, decidiu manifestar em sua encarnação.

Mas o que se manifestar não se manifestará no quinto chacra, mas no segundo chacra.
É por isso que os códigos de consciência expandida da perna direita são extremamente importantes e que é necessário respeitá-los.

O corpo astral é um corpo de manifestação cármica, obviamente: é a emoção, o desejo, a gratificação das paixões, dos impulsos, que desencadeou, no passado, a codificação cármica.
Mas essa codificação cármica não permanece no corpo astral, exceto quando é manifestado.
É, primeiro, engramado, codificado no corpo causal, que não está, ainda, purificado pelo fenômeno ascensional, e que vai manifestar-se, mais cedo ou mais tarde, no segundo chacra, quando vocês reencontrarem o lugar, a pessoa, a vibração, a energia ou a situação em relação com a emoção passada que gerou o carma.

Portanto, nesse caso, efetivamente, o corpo astral está em relação com uma codificação cármica.
Mas as regras de manifestação não são, de modo algum, as mesmas: o corpo cármico é o quinto e o segundo chacra, mesmo se isso passe pelo corpo astral.

Pode-se, também, encontrar, no corpo mental, no coração, cristalizações ligadas ao carma.

Outra questão.

Questão: o curador pode destrancar uma porta sem estar totalmente consciente disso?

É claro, a partir do momento em que o curador, ele mesmo, começou um caminho ascensional no qual ele ativou, nele, por seus processos de vida, os fenômenos do fogo ligados ao reencontro com os Serafins, a partir do momento em que ele foi perfurado pela espada de Miguel, quer ele queira ou não, a partir do momento em que trabalhe na energia das pernas, ele vai ativar, sem o querer, a manifestação das portas, a abertura das barreiras em relação com as novas raízes.
Basta, para isso, passar a mão (não importa qual mão, aquela que está de posse do fogo).

Portanto, a resposta é sim.
É preciso ser extremamente prudente.

Todo terapeuta, curador, que está no fenômeno ascensional, porque reencontrou a energia do fogo dos Hayoth Ha Kodesh, do serafins, deve, necessariamente, trabalhar nos quatro primeiros chacras, primeiro, para assegurar-se de sua integridade, no momento do tratamento, antes de trabalhar nos membros inferiores ou superiores.

Mas, de momento, os membros superiores não estão muito em causa.
Isso estará em causa daqui a dois anos.
Aí, deverá ser ainda mais prudente para esses curadores.

Questão: como o curador pode saber que ele porta essa energia?


Ele porta essa energia a partir do momento em que, quando ele trabalha em alguém, ele sente sua coroa que se ativa e a energia que desce do alto e passa através de seu corpo.
Todo curador que sente a vibração ao nível da coroa no momento em que ele trabalha, ou mesmo independentemente, está em relação com o fogo do éter e o canal do éter e, portanto, deve redobrar de prudência.

Questão: é a mesma coisa que o «fogo atômico»?

Perfeitamente.
O fogo do éter, o canal do éter é ligado à reunião de um fenômeno extremamente preciso, que nós chamamos os Agni Deva.
Os Agni Deva são partículas corpusculares que não são glóbulos de prana, ou imaginam glóbulos de prana nos quais há um pequeno cometa atrás, como a cauda do cometa.

Esses Agni Deva são partículas elementares as mais ínfimas, além mesmo do átomo, e que são os próprios constituintes da matéria.
O fogo do éter e o fogo atômico apenas são revelados quando a pessoa recebeu a iniciação Micaélica ou Serafínica, é a mesma coisa.
É a iniciação pelo fogo.

Aí está o que se chama o fogo atômico.

Progressivamente e à medida da evolução de consciência do curador que recebe esse fogo cósmico, há amplitude aumentada da recepção.
Há certo número de limiares, de patamares que se manifestam.
E, a cada vez, progressivamente e à medida dos anos, há uma manifestação maior desse fogo do éter.

No estágio o mais evoluído, o curador, chamemos assim, não tem mais necessidade de agir, ele se contenta de estar nesse estado e irradia esse fogo que se torna, ele mesmo, curador.
Assim curava o Cristo, pela efusão permanente do Espírito Santo, pela efusão permanente do fogo do éter, porque Ele era, Ele mesmo, o fogo do éter, o fogo atômico.

Mas esse é um processo que toma anos, que pode sobrevir ou não, em função da retidão de conduta, em função da retidão dos atos, dos pensamentos, das emoções.

Questão: como dissociar uma cristalização que tem necessidade de ser retirada, da energia das barreiras?

A energia específica ao nível dos tornozelos e dos pulsos, que circundam os tornozelos e os pulsos, corresponde a quatro pequenas barreiras de que já falei, que é extremamente importante liberar.

Agora, ao nível do curador que quer agir ao nível dessas barreiras, há três regras extremamente fundamentais.

A primeira é, antes de trabalhar na pessoa: «Pai, eu entrego meu Espírito entre suas mãos, eu sou seu instrumento».
Em segundo lugar: limpar, perfeitamente, não unicamente o canal, mas, sobretudo, os quatro primeiros chacras, porque o curador que tem acesso ao fogo deve estar consciente de que, assim que ele toca as pessoas, ele toca as barreiras.
Isso é normal.

O importante é que os chacras de um a quatro, antes de tocar os membros, sejam completamente purificados, pacificados, homogeneizados.

Terceira regra, enfim: jamais violar a regra que quer que as energias do Pai não desçam ao mais baixo que o sacrum e que as energias do filho Terra não subam mais alto do que o coração.

Assim, pode-se se servir das energias da Luz do alto para limpar, purificar os chacras, se se quer, até o primeiro chacra, mas não mais baixo.
Do mesmo modo, pode-se se servir das energias do Intraterra para subir até o coração, mas não mais alto.

São as três regras essenciais para evitar os inconvenientes e os aborrecimentos.

Questão: como se pode reconhecer um chacra que está puro?

Pela vibração que é emitida por um chacra no plano etéreo, sem ir e procurar a três metros.

O plano etéreo ou astral, eventualmente, deve dar a percepção de algo que é calmo, que gira, calmamente, sem zonas de sombra, sem opacidades, sem confrontos específicos ao nível do chacra.

Agora, pode-se tomar, também, a energia Luz para limpar o chacra.

Em todo caso, não se deve, jamais, começar a trabalhar, diretamente, nos membros.
Jamais, jamais.
Sempre começar pelos quatro primeiros chacras ou pela coroa, se se quer, e descer a energia.

Em seguida, sentir os chacras.
Um chacra que possui uma manifestação cármica ou um desequilíbrio, qualquer que seja, sente-se com a mão.
Se tal é o caso, é preciso limpar o chacra, mesmo se, efetivamente, a purificação desse chacra possa não ser definitiva, mas permitirá, no momento dos cuidados, no momento em que o trabalho de purificação é feito, aceder às barreiras e às pequenas barreiras que são extremamente importantes ao nível dos tornozelos e dos pulsos.

Aí está o protocolo extremamente preciso a seguir.

Questão: e pode-se limpar o sacrum por trás?

A limpeza do sacrum por trás assimila-se, não à limpeza do primeiro chacra, assimila-se à limpeza dos canais que estão em relação com o sacrum, ou seja, o que se chama, na tradição Oriental, a shushumna, mas, também, os canais solilunares.

Lembrem-se de que a shushumna está ao centro, mas que há, de cada lado, Inga e Pingala, ou seja, as correntes solares e lunares, o fio de ouro e o fio de prata, o fio de cobre estando no meio.

E cada corrente de energia tece o que se chama o caduceu médico e, que, ao nível do sacrum, faz-se uma limpeza prévia da shushumna, mas, também, de Inga e Pingala.
Mas isso não corresponde ao primeiro chacra, mesmo se o primeiro chacra passe por aí.

A limpeza dos chacras deve fazer-se na parte anterior.

Questão: o fato de tocar o sacrum ou um ponto entre as omoplatas ou, ainda, o occipital, pode levar a uma transgressão das barreiras de que você fala?


A priori, absolutamente não.
Nós não estamos no mesmo tipo de circuito.
O circuito de que você fala (ao nível do sacrum, a shushumna, Inga e Pingala, a mesma coisa no alto das costas, entre as omoplatas, aí se encontram as raízes das asas) é ligado à energia central, enquanto os membros têm a particularidade de serem energias laterais.
Não é, de modo algum, a mesma coisa.

O fenômeno de expansão de consciência concerne, num primeiro tempo, a uma lateralização da energia que passa pela amplificação da shushumna, mas, também, evitando um processo de expansão demasiado brutal ao nível das grandes raízes ou das grandes barreiras, por exemplo, que estão situadas das raízes dos membros.
Entretanto, a energia lateral nada tem a ver com a energia central.
Quanto mais se sobe em consciência, mais a energia pode ser perigosa, porque ela se aproxima do fogo atômico e do fogo primordial, depois.

Convém ter a mestria total de nossos feitos e gestos, de nossos pensamentos, de nossas ações, para chegar à mestria da energia.
Agora, há regras simples a respeitar, que eu já dei.
A partir do momento em que essas regras são respeitadas, não pode haver estragos, desordens importantes para o curador e para o sujeito.

É preciso pedir a autorização ao Pai, quando se toca os níveis do fogo atômico; não é mais à alma que se deve dirigir, é à Divina Fonte.
Não se pode abrir o que não está pronto.
Se vocês abrem as válvulas da barragem antes que o terreno seja preparado, vocês correm à catástrofe para vocês e para aquele em quem vocês o fazem.

Os códigos de consciência expandida são coisas extremamente importantes.
São coisas extremamente novas para a humanidade atual.
Convém disso fazer um uso extremamente preciso, sobretudo, para aqueles que receberam o fogo.

Questão: como saber se é o momento ou não de abrir os chacras raízes?


O momento é oportuno a partir do momento em que a pessoa não exprime uma vontade de Luz espiritual, mas já recebeu certa forma de Luz espiritual.

A partir do momento em que ela tem certo sinal preciso de ativação dos chacras, como o zumbido no ouvido esquerdo (o canto da alma), a percepção da vibração no terceiro olho, no chacra do coração, no sétimo chacra, como, por exemplo, o sentido elétrico, magnético, extremamente desenvolvido, como a capacidade para sentir as energias dos outros seres humanos, das entidades, da natureza.
Estes estão prontos para fazer esse trabalho.
Mas, todos os outros, esqueçam!
Vocês não vão curá-los.
Vocês vão matá-los!

Esse trabalho das novas barreiras e das novas raízes é destinado, unicamente, àqueles que começaram um processo de elevação de consciência.
Não é, de modo algum, um processo terapêutico.

Questão: a expansão de corpos é um critério de abertura da pessoa?


Sim, é claro.

Questão: poderia falar-nos do chacra que se desenvolve entre o hara e a base?

É o chacra Intraterra.
O primeiro chacra é o chacra raiz, mas, também, o chacra terra, ao nível do elemento.
Portanto, o chacra novo é o chacra Intraterra.
Seu papel é, simplesmente, favorecer a comunicação entre o corpo astral, o corpo mental e o corpo etéreo; aceder à quinta dimensão, aceder à Fonte, aceder à Fonte Intraterra, estar em comunicação com a quinta dimensão num corpo encarnado e não desencarnado.

Aí está o papel essencial: é o de nos reconectar à nossa Fonte, coisa que não era mais possível desde o aparecimento da terceira dimensão, com a vinda de Atlanta e a criação do corpo astral ou do corpo emocional.

Hoje, esse corpo astral, emocional, que foi transformado, profundamente, no momento da energia Crística, no momento de Sua vinda, deixa o lugar a uma reversão do corpo mental, por sua vez, não mais para o ego, mas para um mental supramental.
E esse supramental está em conexão com o Intraterra de quinta dimensão, o coração cristalino do planeta, a memória akáshica do planeta.
Mas, também, com a quinta dimensão, ao nível cósmico.

Questão: você tem outras preconizações para os terapeutas?

Bem, a mais importante é respeitar a retidão.
Quando se recebe essas qualidades energéticas ao nível da coroa, é preciso integrar essas energias.
São energias de transmutação.
Sobretudo, nesse momento, elas são extremamente violentas.
Convém que essa energia desça ao mais profundo do ser, até o baixo ventre, que ela se difunda.
Paralelamente a isso, as raízes de que acabamos de falar tão longamente, os novos centros, o chacra Intraterra começam a beneficiar-se do influxo energético do Intraterra, que vai manifestar-se por vibrações sob os pés ou por dores ao nível das costas, porque essa energia sobe em vocês.

A partir do momento em que a energia sobe e que a energia desceu, vocês vão poder reunir essas energias ao nível do meio de seu ser, no peito, e começar a tocar, a irradiar a energia Crística, a energia que se chamou amor incondicional, que põe nesse estado de êxtase e de íntase, ou seja, de alegria interior, que os orientais chamaram o Samadhi.

Progressivamente e à medida que o trabalho de descida e subida fizer-se, vocês vão começar a sentir a energia do coração, como uma alegria imensa que os invade.

Vocês devem centrar-se no coração, cada vez mais, aprender a sentir essas energias que sobem, aprender a canalizá-las, ou seja, subi-las de modo harmonioso e não de modo impetuoso, estabilizá-las para que elas não vão mais alto do que o coração e fazer de modo que as energias da coroa, que haviam descido, subam até o nível do coração.

Trabalho no coração, trabalho de reunificação nas energias do Céu e da Terra em seu seio, trabalho de reintegração, também, que lhes permitirá viver muito mais serenamente esse caminho, em especial graças ao Samadhi, à alegria interior.

É por isso que é extremamente importante encontrar períodos de repouso, de recolhimento, não de ensinamento, mas de repouso, de retorno a si mesmo, para si mesmo, em si mesmo.
Isso é extremamente importante a preparar.

Aí está, caros amigos.
Eu lhes aporto, agora, todo o meu amor e toda a minha bênção, após essas precisões e esse pequeno curso.

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2 comentários:

  1. Ora, quando da passagem da terceira à quinta dimensão, que está produzindo-se para essa humanidade, há uma passagem de barreira.
    Mas a passagem de barreira apenas pode ser feita quando o corpo etéreo é desembaraçado, totalmente, de patologias, de perturbações que estão enquistadas no interior porque, se vocês abrem a barreira entre o corpo mental e o corpo etéreo, e se o corpo mental, em sua ressonância etérea, não está purificado, ele vai cristalizar, diretamente, no corpo físico, e, em seguida, diretamente, do corpo etéreo ao corpo físico.

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  2. Alguém poderia me informar quais as terapias que estão atualmente mais adequadas para estes ensinamentos do O.M. AÏVANHOV?
    A prática do tai chi chuan poderia ser utilizada para a expansão dos corpos?

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