13 de abr. de 2006

O.M.AÏVANHOV – 13 de abril de 2006



DO SITE AUTRES DIMENSIONS.

Áudio da Mensagem em Português

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Bem, caros amigos, estou extremamente feliz por reencontrá-los neste período extremamente importante, que é o período de Páscoa.
Eu lhes desejo todas as boas vindas.
Não se esqueçam de que vocês estão nesse período pascal, período da ressurreição, mas, também, período de energia extremamente, profundamente transformadora.
Período no qual os fundamentos do ano que vem, ou seja, entre agora e o período de Páscoa do próximo ano, 2007, corresponde a um ano extremamente agitado.

Então, se quiserem, vamos passar revista o que faz seus questionamentos, suas interrogações, suas apreensões, mas, também, suas alegrias.
Então, eu os escuto, caros amigos.

Questão: qual é o objetivo da encarnação?

A encarnação na terceira dimensão é o objetivo comum a toda vida, a toda expansão de consciência, a tudo o que constitui os universos.
É a experiência, o enriquecimento da experiência.

Através da terceira dimensão existe um processo, eu diria, um pouco específico, que é ligado à experimentação da sombra, à experimentação da divisão, à experimentação de coisas que não estão, necessariamente, todo o tempo, em contato com a Luz.
É uma experiência de separação que foi chamada, por alguns, «a experiência da queda».

O objetivo é o de retornar, como sempre, em todos os sentidos do termo, reverter-se, retornar à Fonte.
Há, através desse afastamento da Fonte, o apelo e a sede da Fonte.
O objetivo da encarnação é o que escolheu a alma, para experimentar certo número de eventos, mas, também, para exprimir a vida e a Divindade através da separação da Divindade.

Questão: como se pode recuperar a energia solar no quotidiano?

Sendo um ser solar, estando na alegria permanente, estando na irradiação permanente, estando na expansão permanente, e afirmando o «eu sou» e o que lhes deu o Intraterra: «eu sou Um, eu sou a Unidade, eu sou a Divindade, eu sou a Luz».

A partir do momento em que vocês tomam consciência disso, totalmente, não como uma repetição ou uma afirmação, mas como a realidade essencial de sua interioridade, naquele momento, vocês estão religados à Fonte Sol, mas, também, ao Sol Central, mas, também, às outras dimensões.

Vocês não estão mais divididos, vocês saem da terceira dimensão.
Vocês entram na universalidade da vida, na universalidade da manifestação e na não dissociação.
Vocês saem da distância, da separação.
Vocês entram na reunificação.

Questão: a que correspondem a Sexta-feira Santa, a Páscoa, a Ascensão?

Caro amigo, essas informações são onipresentes no ensinamento cristão.
Agora, pode-se falar disso um pouco ao nível espiritual, em relação, eu diria, às novas energias e à quinta dimensão.

O fenômeno que acontece no momento da festa pascal é o abandono da terceira dimensão, porque ela é simbolizada pela crucificação.
É, também, a frase que eu lhes dou, frequentemente: «Pai, eu entrego meu espírito entre suas mãos».
O que poderia ser chamada uma morte é, de fato, uma ressurreição.
Essa ressurreição é quando Cristo volta sobre a Terra e pede aos seus próximos para não tocá-Lo, porque Ele já foi ao Pai e voltou da Luz.
E Seu corpo é um corpo de quinta dimensão, que se chama transfigurado, um corpo de ressurreição.
Esse corpo de ressurreição será mantido durante certo número de dias, de semanas, que são preliminares à Sua partida com o corpo, ligada ao que foi chamada a Ascensão.

O fenômeno de Ascensão é exatamente correlacionado ao que se chama a ascensão à quinta dimensão.
E vocês compreendem, com isso que, antes de ascensionar, vocês devem morrer para si mesmos, morrer para a terceira dimensão, renunciar à terceira dimensão, o que fez Cristo na cruz.

Não há um caminho específico, singular, que seja ligado à encarnação de Cristo.
O que foi ilustrado por Sua vida é o que deve viver todo ser humano que quer aceder a essa dimensão de Luz.
Assim, o mistério da Páscoa e o mistério da ressurreição é ligado à beleza de abandonar-se a outra vontade, que é a vontade da Luz: Pai, que sua vontade faça-se.

Naquele momento, há a crucificação, que é uma morte para o ego, para o modo de funcionamento superado, para o modo de funcionamento que fazia com que houvesse um momento em que vocês considerarão que há o antigo e o novo.
Esse momento de basculamento preliminar ao fenômeno de ascensão vibratória da quinta dimensão é um momento que deve ser decidido, escolhido, de maneira extremamente precisa, ou por circunstâncias exteriores (talvez, impostas como a verdadeira crucificação de Jesus), mas, também, em sua vida.

O momento em que vocês decidem dizer: «Pare! Eu não quero mais do que está morto, eu não quero mais do que é passado. Eu quero o que é o novo».
A partir daquele momento há, ilustrado de maneira um pouco tragicômica pelas religiões, pela tomada de véu de religiosos que é a renúncia à vida profana.
Mas, aí, é-lhes solicitado, neste fim de ciclo para esse ano, para a vida próxima, renunciar ao que era, talvez, vocês antes, e que não tem mais seu lugar para aceder à quinta dimensão.

Entre a renúncia e o período da ascensão passa-se, exatamente, um ciclo total.
Esse ciclo, extremamente importante, é ilustrado na vida de todo ser humano, no momento em que ele se dirige para a realização, que é posterior à crucificação e que desemboca no momento em que se sobe com o corpo à quinta dimensão.

A diferença essencial é que esse caminho, hoje, não se faz de maneira individual, mas deve fazer-se de maneira coletiva, ou seja, toda a humanidade junta.
E o que eu chamei, em certo momento, a surra, o espancar cósmico, os golpes de bastão atrás da cabeça, é esse fenômeno que deve viver-se, que deve permitir-lhes aceder, a título coletivo, na condição de aceitar renunciar à armadilha da materialidade, à armadilha de seduções, quaisquer que sejam, que os afastam de seu ser interior, para aceitar, totalmente, a dimensão nova.

Não se pode entrar na dimensão nova com a antiga vibração.
Apenas entra-se na dimensão nova com a nova vibração.
A nova vibração nada mais tem a ver com a antiga.

O que vocês sentem em si há algum tempo, outros, há anos, alguns, mais recentemente, não pode, em caso algum, acompanhar-se de um acesso a essa nova dimensão, vibração, mantendo o antigo.
Isso não quer dizer que seja preciso abandonar mulher e filhos, o que não quer dizer que seja preciso abandonar seu trabalho e todo o resto.
Para alguns, é preciso abandonar o trabalho, para outros, é preciso abandonar o lugar, para outros, é preciso mudar de cônjuge.
Para outros, é preciso mudar algumas coisas que estão «podres», que é necessário ousar deixar cair, que é necessário ousar deixar, para ir para o novo.
Mas, aí, cada história é pessoal, não há regras estabelecidas.

O que é a regra estabelecida é a regra da renúncia.
Essa regra de renúncia permite o acesso à nova dimensão.

Aí está o mistério da festa pascal e que é diferentemente mais importante do que o mistério da encarnação.
A encarnação corresponde ao processo da queda na terceira dimensão.
É algo que vocês superaram, amplamente.
É a primeira iniciação.
Ela ocorreu há 50.000 anos.

Pode-se estimar que, hoje, mesmo aqueles que voltam as costas para a Luz, penetraram no mais profundo da encarnação e do mistério da encarnação, mesmo se não tenham, ainda, olhado a Luz.

É-lhes solicitado, hoje, não descer ao mais profundo da terceira, mas voltar a subir à quinta.
Voltar a subir à quinta é o mistério da festa pascal, é o mistério da ascensão.

Questão: se uma problemática de saúde parece ser uma escolha de alma, é correto pedir uma cura?

É perfeitamente possível, cara amiga.
Não é porque há uma escolha de alma, que foi decidida antes da encarnação, que essa escolha de alma não possa ser mudada pela própria alma, em função de seus desejos, em função de suas compreensões.
Talvez, a escolha da alma tenha sido – e isso você não pode saber enquanto não o viveu – viver certo fenômeno e viver a reversibilidade de um fenômeno a um dado momento.
A alma poderia envergonhar-se de não ter passado ao ato, no momento em que ela devia passar ao ato.
Não há, de qualquer modo, qualquer barreira para levar a efeito em relação ao seu pedido.

Bem, caros amigos, vou desejar-lhes uma boa preparação para a Sexta-feira Santa, para a ressurreição também.
E, sobretudo, avancem na paz, na alegria, no bom humor.
Tem-se a impressão, através de algumas de suas questões, que seus questionamentos e suas interrogações são como uma forma não de sofrimento, mas de preocupações importantes que não têm razão de ser.
As coisas devem fazer-se de maneira totalmente fluida.

Quanto mais vocês avançam na quinta dimensão, ao mesmo tempo estando na terceira, eu garanto, mais as coisas devem fazer-se naturalmente, sem interrogações.
Vão ao sentido da fluidez.
Vão ao sentido da Unidade.
E, quanto mais vocês estiverem no sentido da fluidez, mais estiverem na Unidade, mais as coisas fluirão da Fonte.
E menos haverá questionamentos em relação a coisas, mais as coisas serão evidentes.
A única interrogação situar-se-á nos planos espirituais e não no desenrolar do material na terceira dimensão.
Isso é importante, também.
Nisso, eu lhes aporto toda a minha bênção.
Reflitam bem em tudo isso.
Eu os amo e eu os abençôo.
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Um comentário:

  1. 1 - Há, através desse afastamento da Fonte, o apelo e a sede da Fonte. O objetivo da encarnação é o que escolheu a alma, para experimentar certo número de eventos, mas, também, para exprimir a vida e a Divindade através da separação da Divindade. 2 - O fenômeno de Ascensão é exatamente correlacionado ao que se chama a ascensão à quinta dimensão. 3 - E vocês compreendem, com isso que, antes de ascensionar, vocês devem morrer para si mesmos, morrer para a terceira dimensão, renunciar à terceira dimensão, o que fez o Cristo na cruz. 4 - Não se pode entrar na dimensão nova com a antiga vibração. A nova vibração nada mais tem a ver com a antiga. 5 - É-lhes solicitado, hoje, não descer ao mais profundo da terceira, mas voltar a subir à quinta.

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