7 de out. de 2006

O.M. AÏVANHOV – 7 de outubro de 2006



DO SITE AUTRES DIMENSIONS.


Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los.
Então, eu lhes aporto minha bênção e, verdadeiramente, eu me alegro de estar com vocês, e vamos poder trocar, se quiserem, sobre coisas que vocês têm no coração e que estão em relação com sua evolução, seu caminho, mas, também, grandes interrogações deste período um pouco perturbado, no qual nós vivemos.
Então, se quiserem, eu lhes deixo, agora e já, a palavra.

Questão: muitas pessoas têm dores nas costas nesse momento. Por quê?

Caro amigo, a maior parte das pessoas que tem dor nas costas enfrenta, eu diria, dois mecanismos que se conjugam para desencadear esses fenômenos dolorosos.
Primeiramente, há a noção de estação, ou seja, o início do outono, e o mês de outubro corresponde, classicamente, a períodos nos quais as energias, ao nível da coluna vertebral, são um pouco mais importantes e, portanto, fragilizados.
E este ano, preferencialmente, como vocês já sabem, no qual há ajustes que se fazem aos níveis telúrico e geomagnético que fazem com que as energias telúricas estejam se transformando, profundamente.
E esses dois elementos conjuntos provocam, se querem, uma repercussão de anomalias ligadas a dores ao nível da região lombar, o que vocês chamam lumbago, mas, também, em acordo com os nervos que passam na região.

Questão: é o mesmo para as pessoas que têm dificuldades ao nível do sacrum?

Isso corresponde, perfeitamente, à mesma coisa, é a região que reage.
O sacrum é o osso que impacta as energias telúricas, quando elas se modificam, e as energias, também, ligadas à estação.

Questão: dadas as grandes perturbações a vir, não é melhor consagrar-se, unicamente, ao desenvolvimento pessoal?

Eu diria que a palavra desenvolvimento pessoal incomoda-me, porque não é um desenvolvimento pessoal, é um desenvolvimento, eu diria, mais, de consciência, importante, mas que não tem a ver com a pessoa, que tem a ver com a compreensão e a abertura de certos níveis que os fazem integrar na multidimensionalidade.
Então, obviamente, é difícil para um ser humano que tem uma família, atividade, algumas ocupações – que, por vezes, existem há numerosos anos – dizer, mesmo se se saiba que isso vai acontecer amanhã, «chega, eu paro tudo e eu me consagro à minha pequena pessoa».
Não é isso que é solicitado.

Obviamente, o desenvolvimento da consciência, o acesso à multidimensionalidade deve estar na dianteira da cena, mas não lhes é pedido, contudo, para retirar-se da vida e pôr-se no interior de si ou em um lugar, esperando que as coisas aconteçam.
Jamais foi pedido isso.

Em contrapartida, é evidente que há certo número de coisas a fazer, como dizia o Cristo, quando ele veio, e como ele dizia aos seus discípulos, querendo que eles o seguissem: «deixem os mortos enterrarem os mortos».
É importante compreender que as coisas do passado devem morrer, entretanto, vocês devem continuar a assumir, eu diria, a materialidade da vida, mas com uma ótica multidimensional, o que é profundamente diferente, que consiste, sobretudo, em amplificar a própria irradiação, ativar os corpos sutis, irradiar a Luz, irradiar o divino, irradiar o amor e irradiar essa multidimensionalidade.
O resto é apenas bla-bla.

Questão: o que significa o fato de encontrar dificuldades com os vizinhos?

Eu responderei, cara amiga, que tudo o que acontece no exterior corresponde ao que acontece no interior, ou seja, através dos problemas que lhes acontecem, mesmo através de um problema através de um vizinho, há, nesse nível, como que uma ausência de limites que é posta entre si e o exterior ou um excesso de limites entre si e o exterior.

Então, o problema não é o processo de saber se é preciso manter o muro, ou o que é preciso fazer em relação a isso, mas compreender qual é o significado interior do que acontece porque, obviamente, e, sobretudo, quando vocês estão no caminho para a multidimensionalidade, é evidente que nada acontece por acaso, e tudo está aí para pô-los em face de sua interioridade.
Não em relação a um carma, isso é uma tolice monumental, crer que um muro em concreto seja ligado a um carma.
Há uma relação direta com um processo interior, simplesmente.

Convém, portanto, identificar não o carma ou a vida passada, mas identificar o que significa, para vocês, o que foi construído, aí, por seu vizinho, ou seja, pôr um limite, porque não havia bastante limite ou porque havia, ao contrário, demasiado limite, e esse excesso de limites conduziu aquele com o qual se estava em relação a um fenômeno de rejeição.
Aí está o que é preciso compreender.

Questão: e o que significa o fato de ser convocado como jurado no curso de um processo?

Pode, ali, haver um ensinamento, do mesmo modo que a questão precedente: isso pode, também, ser posto diante de escolhas, e as escolhas, isso implica escolher, obviamente, isso implica fazer atuar a razão e não, unicamente, a intuição, mas, também, decidir, em sua alma e consciência, algo além do julgamento, propriamente dito, mas saber fazer as boas escolhas.
E é, certamente, um período interior, no qual havia certo número de escolhas a fazer.

Questão: por que as evoluções que vivemos fazem reagir tanto o ambiente familiar?

Isso é uma muito boa coisa.
Porque, a partir do momento em que vocês se engajam para a multidimensionalidade e o ambiente próximo põe-se em seu caminho, isso corresponde a pessoas que recusam a multidimensionalidade e é muito, muito bom afastar-se disso, ainda mais, continuar seu caminho para a multidimensionalidade, o desabrochar de sua alma, o que quer que diga o ambiente.

O único modo de ajudar o ambiente é mostrar o exemplo, ou seja, dizer estar firme em suas escolhas, estar segura e certa do que se empreende, o que quer que digam os outros.
O único modo de trabalhar é engajar-se a fundo em seu próprio caminho e em sua multidimensionalidade.

Apenas esse aspecto vibratório é que poderá contaminar o ambiente.
Lembrem-se do inverno passado, o período de incerteza que nós vivemos para saber se o encadeamento do plano ia poder fazer-se ou não.
E, infelizmente, apesar de todos os eventos que sobrevêm, regularmente, apesar das notícias científicas, das notícias econômicas dos diferentes setores da vida do ser humano, não há muitas notícias pessoais que se encaminham.
Não, realmente.
Eu falo, sobretudo, de um caminho interior para a verdadeira transformação interior, e não, unicamente, exterior.

Questão: jovens são utilizados, em alguns países, como bombas. O que fazer?

Não mais que os jovens que vocês condicionam a tornar-se grandes capitalistas e os jovens, no Ocidente, que vocês criam negligenciando a espiritualidade, negligenciando o repeito ao outro.
É exatamente a mesma coisa, vista de outro modo.
A educação que vocês dão aos jovens no Ocidente é a mesma coisa que eles dão com bombas.
Vocês as dão com ideias.

Eu vou poder deixar o lugar para a Mamãe, porque, aí, a efusão de energia do coração, para acolher no silêncio e no recolhimento, braços e pernas descruzados, porque é um momento extremamente importante que, eu espero, os fará sair de seus questionamentos de terceira dimensão, por vezes, um pouco estúpidos, desculpem-me por dizê-lo, mas é a impressão que isso dá.
Vocês navegam entre a multidimensionalidade a mais pura e a estupidez a mais pura, de momento.

Então convém, de qualquer forma, parar de oscilar entre essa aspiração à multidimensionalidade (que é completamente louvável e completamente aceitável) e procurar lados, eu diria, um pouco mais densos, nos quais vocês passam o tempo, em sua vida, na maior parte, pelo que eu sinto, a subir e a descer, o que não é o mais confortável para sua alma.
Eu lhes digo isso com o meu amor, obviamente, para evitar-lhes os desagrados em função de períodos que chegam.

Então, é preciso inclinar-se para um objetivo, inclinar-se para um objetivo o mais alto possível e, uma vez que se tenha inclinado, não relaxar a pressão para voltar a descer a coisas tão passadas, eu diria.

Aí está a mensagem importante que eu tinha vontade de dizer-lhes, através de nossas trocas desta noite.
Agora, eu lhes aporto o meu amor, a minha bênção e não se esqueçam disso: inclinar-se para a multidimensionalidade e não sobrecarregar-se com coisas que tornam pesado.
É a lógica elementar.

Então, agora, eu deixo o lugar a algo de muito mais importante, que é a efusão do coração de Maria.
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Um comentário:

  1. É importante compreender que as coisas do passado devem morrer, entretanto, vocês devem continuar a assumir, eu diria, a materialidade da vida, mas com uma ótica multidimensional, o que é profundamente diferente, que consiste, sobretudo, em amplificar a própria irradiação, ativar os corpos sutis, irradiar a Luz, irradiar o divino, irradiar o amor e irradiar essa multidimensionalidade. O resto é apenas bla-bla.

    Questão: jovens são utilizados, em alguns países, como bombas. O que fazer? Não mais que os jovens que vocês condicionam a tornar-se grandes capitalistas e os jovens, no Ocidente, que vocês criam negligenciando a espiritualidade, negligenciando o repeito ao outro. É exatamente a mesma coisa, vista de outro modo. A educação que vocês dão aos jovens no Ocidente é a mesma coisa que eles dão com bombas. Vocês as dão com ideias.

    Vocês navegam entre a multidimensionalidade a mais pura e a estupidez a mais pura, de momento.

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