4 de fev. de 2007

O.M. AÏVANHOV (2/2) – 4 de fevereiro de 2007



DO SITE AUTRES DIMENSIONS.


Questão: então, o eixo terapêutico primeiro não seria encontrar um meio de restabelecer o equilíbrio entre esses diferentes órgãos, sem procurar compreender porque esse desequilíbrio?

A melhor terapia é aquela que será utilizada pelo amor.
O amor é uma vibração de consciência que é capaz de transcender e de eliminar a doença no outro.
Ou o ser é capaz de encontrar o amor – é bastante raro – ou ele reencontra em seu caminho o milagre do amor, indo em peregrinação, por exemplo, a Lourdes ou outros lugares.
E, no espaço de um instante, a doença desaparece.
Reconheçam, de qualquer forma, que isso é muito raro.
Por quê?
Porque os seres humanos não creem nisso, simplesmente, porque ninguém pode pensar que, para fazer desaparecer algo, basta procurar o reino do amor; ninguém é capaz de imaginá-lo e, depois, muitos seres que dizem que, efetivamente, o amor cura, estão em uma forma de chantagem e não na realidade do amor.

Então, se alguns terapeutas são capazes de subir a esse espaço vibratório do amor, eles podem irradiar esse amor sobre os outros e, para isso, pode haver, realmente, transformação e cura e não translação.
É por isso que, hoje (e esse deveria ser o caso, há muito tempo), isso apenas instaura-se, obviamente, com muitas oposições, resistências e freios, porque vocês imaginam, efetivamente, que os interesses comerciais, mas, também, e, talvez, mais ainda, os interesses egoicos são muito mais importantes do que a liberdade espiritual.

O médico, o terapeuta fica extremamente contente por ter curado alguém, quer ele o faça pela glória ou pelo dinheiro, é a mesma coisa.
Em contrapartida, lembrem-se do que dizia o maior neófito sobre este planeta, Cristo, ao cego: «vá, sua fé o salvou, vá, e não peque mais».
Houve uma transcendência real, naquele momento, porque é a dimensão espiritual do amor que age, e a vontade espiritual do amor não é curar, mas transformar e pôr no centro, pôr no coração do reencontro consigo mesmo.
Não há mais espaço para a doença e há transcendência, há, realmente, milagre.

Então, o milagre, eu repito, é algo de raro, porque muitos seres humanos não creem que seja algo de possível, e a maior parte daqueles que creem no milagre ali vão com um espírito de, eu diria, negociação, de transação e não de abandono, o que não é a mesma coisa.
Então, a verdadeira solução?
Vocês podem divertir-se com máquinas, com magnetismo, mas é preciso, efetivamente, compreender que isso não é a verdadeira cura, a verdadeira cura é a cura do coração, ou seja, a abertura do coração.

Questão: quais são as leis de translação dos desequilíbrios?

É algo que é muito, muito vasto.
É preciso, efetivamente, compreender que o que caracteriza a vida é a possibilidade, para uma entidade que habita um corpo de carne, de manter um estado vivo.
É um absurdo dizer isso, mas é, no entanto, a verdade: apenas pode-se estar na vida se se mantém a vida.

Ora, o que é que mantém a vida?
É a alma, a coesão da alma no interior do corpo.
A doença traduz uma ruptura de comunicação entre a alma, a vontade de amor e a realidade da vida manifestada.
Uma vez que essa ruptura seja consumada (e todas as vidas, aparentemente, encontram isso, até o acesso a outra dimensão), uma vez que a doença exista, convém não mais entrar nesses estados de translações, concordam?

Mas as leis de translação?
Para nada serve dá-las a vocês porque, se eu lhes dou as leis de translação, para que isso vai servir? Porque vocês vão compreender que, se têm tal problema, que dez anos antes vocês tiveram tal outro problema, no fim de dez anos depois, conforme a terapia que foi feita, vocês vão ter, ainda, outro problema.
Mas isso não lhes dará, tampouco, a solução.
Vocês irão de translação a translação.

Meu objetivo não é afastá-los da verdade, meu objetivo é permitir, simplesmente, colocar-lhes a questão da utilidade das diferentes formas de compreensão, mas, sobretudo, da utilidade final, preponderante, primordial do amor.
O amor é cura, o amor é transcendência e o amor é, sobretudo, a solução única nos problemas que vocês experimentam em seus corpos, mas, também, na vida de todos os dias.

Mas o problema (não é um problema, é a verdade) é que, se vocês encontram amor, no sentido o mais nobre do termo, e se a humanidade encontra amor, a dimensão na qual vocês vivem não tem mais razão de ser, porque essa dimensão de encarnação de queda é ligada a fazê-los viver a falta de amor.
Então, se vocês encontram o amor, nada mais têm a fazer aqui, mas vocês não estão mais doentes.

A encarnação é uma doença, o que não quer dizer que seja preciso suicidar-se, eu jamais disse isso, eu disse, simplesmente, que o próprio princípio da encarnação é, já, um processo de dissociação e de morte, quaisquer que sejam as belezas que existam na criação (e Deus sabe que elas são inumeráveis).

O homem é muito belo, a natureza é muito bela, mas isso nada é, em relação à verdade do amor, isso é apenas o pálido reflexo, mesmo se os poetas tenham vangloriado os milagres da crisálida que dá a borboleta, a beleza da rosa, tudo isso é apenas o pálido reflexo em relação à realidade.

Nós permanecemos, como vocês veem, sempre, nas generalidades.
Eu creio que teremos necessidade de aprofundar, em outra vez, as passagens de transformação de terceira à quinta ao nível do corpo porque, aí, há muitas coisas a dizer também, mesmo se as generalidades sejam, para mim, ainda mais importantes.
O que é preciso compreender é que vocês não acederão a essa transformação se não aceitam o amor.
Então, vão-se desenvolver montes de técnicas que permitem abrir algumas funções, desenvolver alguns novos corpos, obviamente, mas, se sua consciência não está voltada para o amor, isso para nada serve.
É o que dizia, eu os lembro, São Paulo, quando ele dizia «quando eu falo a língua, mesmo aquela dos anjos, eu não tenho o amor, eu nada ganho, mesmo se eu tenha a fé para deslocar todas as montanhas, para deslocar a própria Terra em sua totalidade, se eu tenho esse poder, se não sou o amor, isso para nada me serve».

Questão: então, como se pode, entre aspas, curar da falta de amor ou da deficiência, para atingir esse estado de amor?

Já, é preciso, efetivamente, compreender que o amor não é um movimento.
Frequentemente, definiu-se o amor como uma atração, esse é o amor humano: vocês são atraídos por algo e confundiram a emoção, o movimento e o amor.

O amor, isso nada tem a ver com um movimento, o amor é o centro, no centro não há mais movimento, vocês não estão mais no inspira-expira, vocês não estão mais no ir e vir da vida em encarnação.
O amor é, portanto, um estado de energia, um estado transcendente.
Ora, esse estado não pode encontrar-se nem no passado, nem no futuro, nem na causalidade, tal como vocês a compreendem, e isso se junta às doenças.

O amor encontra-se no tempo zero, ou seja, no presente eterno, ou seja, para encontrar o amor, é preciso parar o tempo, ou seja, para encontrar a cura, é preciso parar o passado, é preciso parar o futuro.

Então, o ser humano inventou a meditação, então, alguns seres muito piedosos vão conseguir aproximar-se dessa dimensão de amor, desse estado de amor, entretanto, uma vez vivida a experiência, eles voltam a descer, porque não cristalizaram esse estado de amor.
O estado de amor cristaliza-se assim que haja uma adesão total à vontade da alma, uma adesão total à vontade da Luz e da Divindade.
Isso quer dizer ser capaz de aceitar, de não compreender, de aceitar ser o que vocês são e entrar em ressonância com a dimensão do ser único que vocês são.

Enquanto vocês tiverem uma interrogação no interior de si, enquanto tiverem um medo por uma projeção de amanhã, não poderão encontrar esse estado.
É o que lhes dizem todos os mestres, desde tempos imemoráveis e em todas as tradições.

Então, o ser humano vai tentar meditar, encontrar o centro, por vezes, ele sente o que acontece quando toca o centro, mas ele não consegue cristalizá-lo porque, imediatamente, o mental, as construções que vocês elaboraram no mundo, mas, também, em sua cabeça estão aí para impedi-los de encontrar isso.
O ser humano é assim feito.
Vocês estão na encarnação, ou seja, vocês estão na divisão, mesmo aqueles que se enganam, dizendo-se que são felizes, que são muito felizes de amor, eles estão na emoção, não estão na realidade do amor.
A realidade do amor não pode fazer-se partilhar através de palavras, isso não pode descrever-se por palavras.

Eu tento dialogar, definindo-lhes, aproximadamente, o que é, e, mesmo se eu lhes mostrasse, mesmo se eu o definisse perfeitamente, não é por isso que vocês viveriam a experiência.
A experiência do estado de ser, do estado de amor é algo que é profundamente íntimo e pessoal.
É o retorno à Unidade, é o acesso à quinta dimensão.

Então, a doença deve ser concebida não, unicamente, como alguns disseram, de mal-dita [trocadilho que ele faz, já que, no francês, doença é maladie e maldita é mal-dit, quase a mesma pronúncia] ou a expressão de um sofrimento emocional.
Mesmo se isso seja verdadeiro é, verdadeira e extremamente infantil crer que vocês vão ser curados.
Sim, vocês serão transladados de doença em doença, de problema em problema, e passarão assim sua vida e vidas inteiras de doença em doença, de morte em morte, de corpo a corpo, a tentar encontrar uma saída que não pode existir aí, onde vocês a procuram.

Lembrem-se do que dizia Cristo: «meu reino não é desse mundo».
Vocês não são desse mundo, vocês estão nesse mundo.
«Deixem os mortos enterrarem os mortos e sigam-me no caminho da vida», ou seja, do amor, e Deus sabe que do amor, todo mundo fala, mesmo as religiões, mas fala-se de amor e faz-se o ódio, e todos são assim.
E todas as pessoas – eu sou cruel –, mas, a maior parte dos seres que se dizem no caminho espiritual fala de amor, mas são apenas ódio, porque se escondem por trás das palavras, ainda uma vez.

O amor não é uma palavra, não é um movimento, é um estado, é um estado de Luz, que escapa da influência da encarnação, ou seja, da influência do passado e da influência do futuro.

Então, a boa saúde, o equilíbrio tão procurado encontra-se, unicamente, aí.
Ele não se encontra na compreensão do porque vocês têm tal problema porque, isso, é o que se chama de ação/reação (lei cármica), mas Cristo veio para a lei de amor ou ação de graça.
Ação de graça ou ação de estado de ser não diz compreensão.

Então, é essa mensagem que é preciso fazer compreender.
Agora, nada os impede de aliviar, com a química, com a homeopatia, com a mão, com as palavras um problema, mas é preciso, também, ser honesto em dizer ao outro que o que se propõe a ele não é uma cura, é uma translação.
A cura está nele, ela é encontrar o estado de amor.

Então, o terapeuta que tocou isso, mesmo se ele não o viva, permanentemente, é capaz de subir seu nível vibratório para fazer espelhar – no sentido nobre do termo – no outro, a Luz, e provocar a alma dele para esse estado de ser, fazê-lo tocar, no fundo da alma, esse estado especial de transcendência.
Aí se situa o espaço de cura, e é por isso que os mistérios da cura devem, necessariamente, implicar os outros planos vibratórios.

Enquanto vocês utilizarem as ferramentas da terceira dimensão, a química, a própria vibração homeopática, a mão do curador, o ato mental, o ato emocional, a decodificação de compreensão, vocês não estarão na cura.

Questão: e quais seriam as ferramentas da quinta dimensão?

As únicas ferramentas da quinta dimensão são: estado de ser, Luz, amor, Unidade, fluidez, nada mais há.
Não há técnica.
Aliás, na quinta dimensão, a doença não pode existir, a doença existe apenas na terceira dimensão, a doença é inerente à encarnação na terceira.
A encarnação, se se pode falar de encarnação na quinta, não conhece a sombra a sombra é um processo eminentemente específico de sua dimensão.

Questão: mas, então, como um corpo de terceira dimensão, doente de fato, pode ascensionar à quinta dimensão?

Obviamente que o corpo físico apenas poderá subir se não está mais doente, simplesmente, porque há transcendência.
A partir do momento em que você encontra o estado de amor (o que será o caso quando da ascensão, obviamente), bem, a doença desaparecerá, instantaneamente.
Se a doença não pode desaparecer, não pode haver ascensão.

Questão: dada a dificuldade que têm os humanos para tocar esse estado de amor, como, nessa passagem à quinta dimensão, isso poderá ser vivido de maneira coletiva?

Simplesmente, por um fenômeno de treinamento, por uma modificação vibratória, transitória, que sobrevirá, a um momento preciso, quando da pré-ascensão coletiva que porá cada ser humano em relação ao amor.
Naquele momento, haverá escolha, a liberdade, talvez, a possibilidade de aceitar esse estado.
Do mesmo modo que inúmeros seres no caminho espiritual experimentam etapas que se aproximam do amor, pelas meditações no coração, pela ativação de algumas funções espirituais.
Exceto que, aí, isso será definitivo.

Questão: como um homem como Krisnamurti, tão próximo desse estado de amor, pôde falecer de um câncer do fígado?

Caro amigo, você sabe, toda pessoa morre, mais cedo ou mais tarde.
É, efetivamente, por isso que não é preciso encontrar explicação psicológica.
Era o momento de partir, simplesmente.
Ele deixou a terceira dimensão e, eu também, eu morri, e outros morrem de insuficiências renais e outros problemas.
Cristo morreu na cruz.
O que ele tinha a pagar como carma?
Nenhum.

Para alguns seres é necessário, mesmo os mestres, viver, quando desse sofrimento, um fenômeno de liberação maior, para permitir-lhes – isso vai parecer-lhes um pouco bizarro – subir, ainda mais alto.
Porque um ser realizado, como Krisnamurti ou como outros, no momento em que o sofrimento chega, vai permitir destilar, ainda mais, a quintessência da alma e permitir subir ainda mais alto, mais facilmente do que a morte que se produz, assim, no sono.

Questão: isso corresponde ao que se chamou o aspecto redentor do sofrimento?

Perfeitamente.
O sofrimento é redentor porque, ao nível do sofrimento, no sofrimento procura-se, em primeiro lugar, compreender porque se tem isso (biológico, decodificação, físico, orgânico, psicológico, pouco importa).
E depois, quando o sofrimento torna-se, eu diria, inexorável e inevitável, diz-se «por que eu? Isso não é verdade».
E depois, passa-se, então, pela aceitação, quando da fase final da aceitação há um abandono à Luz.
Essa experiência da morte pela doença é uma experiência liberadora e, efetivamente, uma experiência redentora, muito mais do que um acidente.

Questão: portanto, para esses seres, a natureza da patologia não tem «importância»?

Nenhuma.
Vocês procuram, ainda, explicações para seres que não têm mais explicação.

Questão: a forma específica de nosso corpo (ou seja, um tronco, dois braços, duas pernas, uma cabeça) tem um sentido? E, igualmente, a organização de nossos órgãos?

Isso é o que existe sobre a Terra, porque os arquétipos que foram levados a efeito, os querubins de fogo que foram as vibrações na origem na terceira dimensão, nesse Sistema Solar, necessitavam da presença do que vocês encarnaram.
Mas há outros sistemas nos quais, por exemplo, não há necessidade de sistema de pulmões, nos quais o respirar não se faz pelos pulmões.
O arquétipo respirar é diferentemente localizado.

Do mesmo modo, vocês falam de seu coração, que é dividido em quatro cavidades; há raças encarnadas na terceira nas quais há seis cavidades.
Assim como o número de dedos não é, sistematicamente, o mesmo.

Então, porque o ser humano tem essa configuração?
Bem, é extremamente complexo, isso leva a efeito certo número, ao mesmo tempo, de virtudes da alma do ser humano e da humanidade, mas, também, isso significa a presença de algumas rodas de fogo quando da descida na encarnação.

Vocês têm, como dizem, cinco sentidos.
Então, os sentidos são muito precisos, mas há outros sentidos.
Não há aqueles que vocês conhecem, unicamente, mas o ser humano tem cinco deles.
Tudo isso corresponde a uma finalidade precisa, mas a finalidade é, sempre, a mesma: é encontrar o amor.

Sua experiência de vida na encarnação passou pelo elemento aérico, vocês vivem no ar, há seres que vivem na água e que viveram na água na terceira dimensão – eles têm uma forma e atributos completamente diferentes.
Então, pode-se dizer que há, necessariamente, uma adequação entre o elemento no qual vocês vivem e o elemento com o qual vocês são constituídos e a constituição física, e há uma relação direta entre os Querubins de fogo e o elemento éter, ar, água, fogo, terra, que está presente na maioria de vocês.

Vocês são constituídos, oitenta por cento, de água, setenta por cento, e vocês vivem no ar, portanto, isso provoca certa configuração e há – isso vai parecer-lhes bizarro –, mas há seres constituídos de terra e que vivem no fogo, onde não há água, isso existe na terceira dimensão.
A forma, absolutamente, nada tem a ver com a forma biológica que vocês têm e, no entanto, esses seres têm a mesma finalidade, que é a de encontrar o centro.

Tudo é possível, portanto, pode-se dizer que a forma que vocês têm é adaptada à sua alma, mas, também, às vias de encarnação que vocês escolheram, ou seja, ser constituído em maior parte de água e viver no ar.
A partir do momento em que o ser humano necessita encontrar o centro, o centro será encontrado através do equilíbrio dos quatro elementos, qualquer que seja o elemento constituinte predominante.

Questão: poderia desenvolver sobre os Querubins de fogo?

Os Querubins de fogo são as rodas de fogo, que estão ao mais perto dos corações do Pai.
São eles que vão pôr em movimento a vida, nas diferentes dimensões e nas diferentes manifestações.
Eles são a vibração essencial, ligada ao fogo, mas, também, ao som.
São eles que vão precipitar a criação dos átomos, a criação das formas nos diferentes mundos.

Eles são responsáveis pela diferenciação, a diversificação da vida na encarnação, nessa dimensão e em todas as outras dimensões.
Vocês são oriundos dos Querubins, o que não quer dizer que vocês sejam Querubins, mas que os Querubins puseram em movimento suas almas que estavam aglutinadas, umas com as outras, ao nível da mônada central a que vocês chamam o Pai.

A implementação dos Querubins permitiu, a um momento, um movimento de afastamento da Fonte.
A um dado momento, esse movimento de afastamento, por sua escolha pessoal, decidiu experimentar a separação para com a Fonte e os Querubins, na ordem da mônada central, decidiram atribuir vibrações sonoras que lhes permitiram descer aos mundos de divisão nos quais vocês estão.
E isso foi a mesma coisa para o Sistema Solar, isso foi a mesma coisa para as estrelas, em seu aspecto visível, mas, também, invisível.
Portanto, os Querubins são as rodas primordiais da vida, são aquelas que permitem as manifestações múltiplas da vida, são aquelas que instalam as galáxias, que instalam os sóis e os planetas.
A música das esferas é a sinfonia que é ouvida pelos Querubins de seu Sistema Solar enquanto eles estão, todos, na obra.

Questão: o contato com os Querubins pode aproximar-nos desse amor de que você fala?

Não.
Simplesmente, quando o ser humano vive algumas experiências, quando algumas experiências de abertura que se aproximam do centro produzem-se, há certo número de sons que aparecem nos ouvidos.
É o que a tradição Oriental chama os Siddhi, ou seja, os poderes da alma e, em especial, o som da alma.
O som da alma traduz a comunicação com a alma.
A um nível mais elevado no qual se aproxima, o mais possível, do coração do ser, da essência que se é, aparece a música das esferas, que é ligada à implementação do desvendamento, a revelação, de algum modo, da energia dos Querubins.
Ele é ouvido do lado esquerdo.
Primeiramente, é um marcador da ativação de alguns centros energéticos.

Quando se reencontra, uma primeira vez, a Luz, seja por experiência de morte iminente, seja pela ativação de algumas funções ao nível dos chacras, o som da alma revela-se, isso não são os Querubins, é o som da alma.
Depois, e progressivamente e à medida da evolução, em especial,quando a energia é capaz de subir até o coração ou de descer até o coração, o que dá no mesmo, há revelação da música das esferas, que significa a abertura à compreensão dos mundos para além da causa, ou seja, da Divindade, da Unidade e da fluidez.
Agora, um trabalho nesse som é perfeitamente possível, obviamente.
Ele é o marcador, o testemunho da ativação dessa função e dessas funções.

Questão: quais são as relações entre os Hayoth Ha Kodesh e os Querubins?

Eles estão na mesma relação, porque fazem parte do que se chama, na cabala, o triângulo Sefirótico superior.
Eles fazem parte do que vocês chamaram os tronos, as dominações e as virtudes, ou seja, o triângulo o mais alto, que corresponde ao ser humano ao nível da cabeça, ou seja, que estão em relação direta com a emanação tri-unitária da Unidade, o dois, três em um.

Questão: o que você entende por «ordem de precipitação na matéria»?

Isso é muito conhecido, é o que vocês chamaram o corpo espiritual, o corpo divino primeiro, a mônada central.
Em seguida, a primeira etapa é a tomada de consciência dos Querubins, que são as almas agarradas em torno da mônada central, corpo espiritual, corpo causal, corpo mental, corpo astral, corpo etéreo e físico.
Em seguida, há outros corpos que aparecem, mas que ainda não têm nome, mas que os fazem transpor um estágio, ou seja, fazem-nos aceder a outra dimensão de vida na qual o corpo físico, no sentido em que vocês o entendem, não existe mais.

O corpo etéreo toma o lugar do corpo físico, ou seja, ele é muito mais móvel, muito mais maleável do que aquele no qual vocês vivem e, sobretudo, ele não corresponde mais às dimensões sombra/Luz, o jogo sombra/Luz que vocês conhecem, ou seja, a separação desaparece.

Questão: você havia, igualmente, falado de uma ordem de criação dos órgãos?

Há a ordem que é ilustrada por sua própria configuração física.
O primeiro órgão a aparecer – e eu não falo de noção embriológica, porque, aí, é completamente diferente, eu repito – é o sistema do sistema nervoso, cérebro, medula espinhal, aparece o coração.
São os dois sistemas que aparecem primeiro.

Depois, a ordem de aparecimento é a ordem de criação embriológica, tal como vocês conhecem: os órgãos dos sentidos, os membros e os órgãos da digestão, as funções eliminatórias e reprodutivas (tais como elas são inscritas em sua geração descendente, ao nível do corpo).
Esse é um modo, eu repito, que é válido apenas porque vocês são constituídos de água e vivem no ar.

Então, para nada serve dar a ordem de precipitação.
É importante compreender o que eu dizia no início, ou seja, que há uma vibração inicial pronunciada pelo movimento do Querubim, que é uma roda que gira.
Essa vibração vai gerar a criação de um modelo nas diferentes esferas (espirituais e divinas, causais e assim por diante), até o físico.

O que vocês veem é apenas o aspecto o mais denso, o mais material da emanação.
Então, para nada serve tudo querer conhecer.
Se vocês querem os diferentes nomes, poder-se-ia, também, falar, por exemplo, do gênio, do Querubim da vesícula biliar, que se chama Shama, esses são nomes em hebraico, que têm um significado, mas a pronúncia correta do arquétipo põe em movimento o arquétipo ao nível do corpo.

Então, há técnicas que permitem curas pelo som, reproduzir a vibração arquetípica do órgão, mas não é isso que aporta a verdadeira cura que, ainda uma vez eu o repito, é a cura pelo estado de ser de amor.

Questão: o que é dos laços entre os arquétipos e a vida biológica?

Uma vez que se tomou o exemplo da vesícula biliar, a vesícula biliar é um saco, uma vesícula que se esvazia no momento da digestão.
Esse órgão está situado sob o fígado, isso é orgânico.

Ao nível etéreo, a vesícula biliar põe a caminho algo que é a digestão; ao nível energético, quase astral, a vesícula biliar, os chineses dizem-nos que é o órgão que permite decidir, decidir a digestão, mas, também, decidir ao nível psicológico.

Em seguida, sobe-se um degrau, ao nível espiritual agora a vesícula biliar, é o fogo sagrado, é o fogo que dá andamento à criação, esse é o papel oculto da vesícula biliar, é o fogo sagrado, é aquele que anima a vida.
Mesmo se não haja vesícula biliar, mesmo se ela seja retirada, a função permanece.
Não há mais fogo sagrado que permita a vida, e quando eu digo a vida, não é, unicamente, a queda na encarnação, é, também, o resultado da vida em seu sentido de subida.
Aí está o papel da vesícula biliar.

Questão: você poderia desenvolver isso para os principais órgãos?

Isso é perfeitamente possível, mas nós reservaremos isso, se quiserem, para uma conversa ulterior, aí, é um exemplo, sempre, nas generalidades.
Eu creio que essas conversas sobre o corpo humano deverão durar certo número de vezes, então, temos todo o nosso tempo, efetivamente, para desenvolver a mesma coisa que eu acabo de dizer para a vesícula biliar, mas para todos os órgãos.
Cada órgão tem uma vibração, tem um nome, uma função, mas, também, uma frequência própria.
Isso foi encontrado pelas medicinas energéticas.

Questão: qual é a diferença entre vibração e frequência própria?

A vibração recorre à vibração sonora de apelo, por exemplo, Shama.
Shama é uma vibração, mas a frequência do órgão é a frequência de seu metabolismo ao nível encarnação.
Em contrapartida, quando eu digo Shama, eu ponho em ressonância a vibração da vesícula biliar com o arquétipo, o que não é o caso com a frequência.

Questão: qual é o apoio dessa vibração?

Eletromagnético, mas, também, fotônico.
A frequência eletromagnética é aquela que permite à sua cabeça, em todos os sentidos do termo (a cabeça, o mental, o intelecto e o cérebro), tomar contato com a realidade biológica.
Isso é a frequência eletromagnética, mas o órgão vesícula biliar comunica-se com o fígado.
Aí, eles não se comunicam de maneira eletromagnética (no sentido eletromagnético frequência), mas eles se comunicam por faixas de ondas muito mais rápidas, ou seja, fóton.
Assim como o que vocês chamam DNA comunica-se, na célula, por emissão de ondas e, sobretudo, emissões de fótons que são emitidos nos ultravioletas, isso é conhecido agora.

Questão: então, na falta de poder utilizar o amor para curar, é o meio terapêutico o mais correto, ainda que apenas baseado em frequências de reequilíbrio dos órgãos por frequências magnéticas, eletromagnéticas?

Isso é perfeitamente possível, na condição de que não haja doença no sentido orgânico, caso em que isso seria puramente paliativo e provocaria, talvez, uma translação que não é agradável, mas enquanto os problemas permanecem, não na função orgânica, mas energética, isso é perfeitamente indicado.

Questão: como se pode fazer a diferença entre os dois?

Simplesmente, se há não resposta à frequência emitida, é que o órgão está tocado no plano orgânico grave.
É a mesma coisa para o câncer, quando há câncer em um órgão, há destruição das frequências próprias do órgão e, aí, emitir a frequência do órgão, estritamente, para nada serve.

Questão: quando se fala da frequência própria do órgão, é a resultante de todas as pequenas frequências associadas a cada célula?

Não é a soma, há uma frequência celular, há uma frequência nos ultravioletas para o DNA que corresponde à frequência dos átomos, na redução eletromagnética ou exagero fotônico.
Agora, as frequências são frequências extremamente precisas que correspondem, por exemplo, eu digo não importa o quê, mas a 2.470 hertz para o fígado, 6.200 hertz para a bexiga etc. etc.
Isso são frequências funcionais, e nada tem a ver com as frequências celulares.
É uma frequência de órgão.

Então, caros amigos, vocês estiveram, perfeitamente, à escuta do que eu tinha a dizer-lhes, mas retenham, efetivamente, que, de tudo o que vou dizer-lhes em seguida, o mais importante é o que eu lhes disse hoje.

Eu lhes aporto o meu amor, a minha bênção, e eu lhes digo até muito em breve.
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2 comentários:

  1. MSG certamente extraordinária, como bem ilustram, por exemplo, os seguintes trechos: "1 - Então, o milagre, eu repito, é algo de raro, porque muitos seres humanos não creem que seja algo de possível, e a maior parte daqueles que creem no milagre ali vão com um espírito de, eu diria, negociação, de transação e não de abandono, o que não é a mesma coisa. 2 - Mas o problema (não é um problema, é a verdade) é que, se vocês encontram amor, no sentido o mais nobre do termo, e se a humanidade encontra amor, a dimensão na qual vocês vivem não tem mais razão de ser, porque essa dimensão de encarnação de queda é ligada a fazê-los viver a falta de amor. 3 - O amor encontra-se no tempo zero, ou seja, no presente eterno, ou seja, para encontrar o amor, é preciso parar o tempo, ou seja, para encontrar a cura, é preciso parar o passado, é preciso parar o futuro. 4 - Sim, vocês serão transladados de doença em doença, de problema em problema, e passarão assim sua vida e vidas inteiras de doença em doença, de morte em morte, de corpo a corpo, a tentar encontrar uma saída que não pode existir aí, onde vocês a procuram. 5 - Enquanto vocês utilizarem as ferramentas da terceira dimensão, a química, a própria vibração homeopática, a mão do curador, o ato mental, o ato emocional, a decodificação de compreensão, vocês não estarão na cura".

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  2. O Amor, é curativo, porém precisa ser liberado, de dentro para fora. Todo o auxílio é paliativo, entretanto as máscaras, devem cair, do atendido e do atendente.

    Sejamos Luz!

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