10 de ago. de 2008

MA ANANDA MOYI – 10 de agosto de 2008



DO SITE AUTRES DIMENSIONS.


Filhos bem amados, eu lhes apresento a minha bênção.
Eu venho prosseguir nossas trocas.

Passar da dualidade à Unidade é o objetivo de toda vida.
A dualidade é problema.
A Unidade é solução.
Superar a dualidade é superar o problema ou os problemas, é passar à Unidade.

Na Unidade não há tomada para os problemas.
Na Unidade não pode existir, mesmo na encarnação, problema que não tenha solução, porque a própria Unidade é fonte de solução.
A Unidade é uma muralha contra os problemas.
Na Unidade, nada pode afetar seu corpo, seu mental, suas emoções.
Suas estruturas todas, inteiras, estão voltadas para o Divino, para a Luz que está em vocês.

Não pode haver zonas de Sombra e zonas de problemas.
O mundo no qual vocês vivem passa seu tempo a encontrar soluções para problemas que não são a solução.
Um problema é rapidamente substituído por outro, e assim vai em suas vidas, enquanto vocês não tiverem realizado a Unidade que vocês são.

A Unidade é o Amor reencontrado.
A Unidade é a alegria interior.
Essa alegria interior não se deixa corromper por qualquer elemento exterior, qualquer que seja.
Todo ser humano, a partir do momento em que entra na encarnação, desposa a dualidade e, portanto, desposa os problemas.
Então, de acordo com os seus carmas, de acordo com as ações que vocês produzem, os problemas são mais ou menos importantes.
Alguns vão afetá-los durante toda a sua vida, eles são chamados, então, recorrentes.
Outros problemas requerem uma reflexão e obrigam-nos a refletir para encontrar uma solução, mas, nesse caso, qualquer que seja seu nível de reflexão, um problema é rapidamente substituído por outro problema.

De fato, a dualidade é problema.
A encarnação é problema.
Toda alma humana, quer ela o aceite ou não, é encarnada para encontrar uma solução.
A solução é, ao mesmo tempo, realização e porta de saída, ao mesmo tempo permanecendo na encarnação.
A tradição vedântica chamou-a o despertar, outros, chamam-na a iluminação.
Entretanto, enquanto os problemas afetam-nos, vocês não encontraram a Unidade.

Viver na Unidade é viver sem problemas.
Viver na alegria e no Amor não deixa qualquer lugar para a emergência de um problema, qualquer que seja.

Em resumo e em conclusão, todos os problemas são apenas a ausência de Unidade, quaisquer que sejam, tanto ao nível de seu corpo como de suas emoções, como de seu mental.
O problema requer uma solução, a solução existe no mundo dual, é claro, senão, todas as doenças seriam mortais, senão, todos os problemas perdurariam.

Mas, de problema em problema, vocês não resolvem a solução final, porque a solução final pertence a outro estado de dimensão, a outro estado de vida, ao qual vocês não têm acesso enquanto não realizam seu pleno potencial de divindade: despertar, iluminação, pouco importam as palavras que vocês empreguem.

Quando vocês começam a aproximar-se desse estado de despertar, de iluminação, vocês começam a perceber, a sentir vibrações, modificações de seu estado de consciência, modificações de seu humor.
Seu modo de proceder muda em face dos problemas e dos desafios que lhes coloca a vida.

A partir do momento em que vocês estão no caminho para o despertar, é preciso prestar muita atenção para não procurar solução no próprio nível em que nasceu o problema.
A solução não deve nascer de sua reflexão, de seu mental, quando vocês estão no caminho para o despertar.
A solução deve vir de uma oração interior.
A solução não deve ser linear, ela deve vir em vocês, ou das profundezas, o que dá no mesmo.

Tocando a alegria do despertar, não pode haver persistência de problemas.
Todos os problemas, assim que eles aparecem, são resolvidos pela potência do Amor e de sua própria irradiação.

Por vezes, alguns problemas estão aí, também, para levá-los para as portas do despertar.
Seu trabalho da dualidade à unidade existe desde que o mundo é mundo em encarnação, mas existem períodos privilegiados, nos quais a solução está muito próxima.
Vocês estão nesse período restrito, chamado, segundo alguns, «fim de ciclo», como eu o chamei, ontem, fim do Kali Yuga.

A solução bate à sua porta e, no entanto, vocês não a veem, porque continuam a servir-se de ferramentas ultrapassadas, que são seu mental e sua reflexão.

Ora, lembrem-se de que o mental não lhes dará, jamais, a solução.
É o que ele os faz crer, muito habilmente, aliás.
E sua formação intelectual, educacional condiciona, em vocês, o reflexo do apelo ao intelecto para resolver um problema, qualquer que seja.
Eu não falo, obviamente, de problemas ligados às leis da matéria.
Para parar a água, é preciso fechar a torneira, isso parece lógico.
Não é o mesmo em seu sistema que vive como em todos os sistemas vivos.

Os condicionamentos visam fazê-los servir-se, exclusivamente, da ferramenta mental para resolver as problemáticas.
Isso começa muito jovem, e prossegue durante toda a sua vida, fazendo-os perder o sentido e o fio de seu despertar.

Então, se quiserem, vou propor-lhes, nesta tarde, dar-lhes os elementos que os aproximarão da solução, ou seja, que os aproximarão do despertar.

Todo ser humano em encarnação vive e experimenta problemas em diferentes setores de sua vida.
Esses problemas existem para conduzi-los para o despertar, mas, eu repito, os condicionamentos vividos impedem-nos, pela intervenção de seu mental e de suas emoções, de aceder ao despertar.

Dito em outros termos, eu diria que todo problema é uma bênção, porque ele os obriga a soltar certo número de crenças e, quando vocês não encontram solução, ele os obriga, também, a ir mais longe.

Então, nesse percurso da dualidade à Unidade (que, eu os lembro, quando da abertura do coração, provoca uma transformação imediata, além do tempo, além do próprio espaço de seu corpo), entretanto, existem técnicas que vocês aplicam com suas diferentes ferramentas, que vocês têm à disposição, também, para aproximá-los de seu coração.

Hoje, meus filhos bem amados, eu lhes proponho dar um passo para mim e, portanto, um passo para vocês.

Então, não tenham medo, exponham, claramente, seu problema, para que eu lhes dê o elemento de solução que os aproximará da situação do despertar.

Alguns Espíritos de Luz, que não conhecem a encarnação e a informação de codificação de suas vidas, são capazes de dar soluções muito surpreendentes.
É assim das rodas nas rodas, também chamadas, em algumas tradições, o Santo dos Santos ou, ainda, os Hayoth Ha Kodesh, que são as inteligências criadoras e que, através de comportamentos simples, são capazes de aproximá-los do estado interior do despertar.

Eu repito: lembrem-se de que não pode haver despertar com o mental presente, não pode haver despertar com a emoção presente.
Não pode haver despertar com um problema presente.
Os problemas devem ser iluminados, além da inteligência, pela Luz.

Então, ousem enunciar seu problema, e eu me proponho dar-lhes o caminho para a solução.

Antes de começar a expor seus problemas, quero assegurar-me de que vocês compreenderam, perfeitamente, o discurso que eu acabo de fazer-lhes.
Certamente, eu emprego palavras, mas essas palavras são destinadas a tocar seu coração e não sua lógica, e são destinadas a favorecer a vibração de seu ser interior.

Então, primeiramente, vocês têm interrogações em relação ao que eu acabo de dizer?

Questão: eu tenho a impressão de que, antes de nascermos, nós estávamos na Unidade e, desde nosso nascimento e da tomada de consciência do exterior, vivemos na dualidade.

Isso é total Verdade, meu filho bem amado.
O exterior chama à manifestação, e ele os afasta de seu interior, qualquer que seja.
As grandes tradições insistem no fato de que vocês buscam, no exterior, o que vocês têm no interior.
A solução, também, encontra-se no interior, obviamente.
Não há alternativa.
Toda busca, qualquer que seja, aproxima-os da Unidade, mas não os põe na Unidade.
Isso é impossível.

Questão: pode-se dizer que, antes de nascermos, nós estávamos na morada do Pai, e que tentamos ali voltar a entrar, mas em consciência?

Esse é o próprio objetivo da encarnação nesses mundos de terceira dimensão: é exteriorizar-se, si mesmo, na matéria, para reencontrar a Unidade através da matéria.

Vocês são missionados, mas a única missão que vocês têm, todos, eu digo, efetivamente, todos, é reencontrar a Luz.
Não há missão exterior.

Crer que vocês são missionados para ajudar aos outros, que são missionados para transmitir alguns ensinamentos é um erro.
A única missão que vocês têm é a de encontrarem-se, a si mesmos.

Questão: nesse mundo tudo é, portanto, dualidade?

Sim.
E esse problema é sem fim.
Ele põe em competição a luta para a própria sobrevida.
Ele põe em competição uns e os outros, no grupo e fora do grupo.
Ele põe em competição os elementos da natureza.
Ele põe em competição absolutamente tudo.

Ora, o Amor não é uma competição.
A competição é um problema.
Alguns, mesmo, divertem-se com a competição, porque eles são vencedores um dia, e o mental os faz crer que serão vencedores sempre.
Isso é falso, evidentemente.

Questão: só a Luz pode dominar esse mental?

O mental não pode ser dominado pelo mental, o mental não pode ser dominado pela consciência inferior, o mental não pode ser dominado pelas emoções.
A mestria do mental começa a encontrar-se pelo silêncio interior e o silêncio exterior, é claro.
É nisso que as meditações foram ensinadas em numerosas tradições: para fazer calar o mental.

Se vocês conseguissem fazer calar o mental, ainda que apenas um bilionésimo de seu tempo terrestre, então, a Luz surgiria no interior de vocês.
O que quer dizer, implicitamente, que, mesmo se vocês tenham o hábito de meditar e consigam fazer silêncio, esse silêncio não é completo, senão, vocês chegariam à iluminação, imediatamente.

Questão: esse silêncio é completo durante o período de sono?

Não, são outros corpos e outras funções que se põem em movimento, senão, as iluminações sobreviriam no sono.
Ora, jamais existiu alguém que tenha vivido uma iluminação completa em seu sono.
A iluminação é um ato da consciência pura chamada, na tradição vedântica, «satshitananda».
Satshitananda é a morada de felicidade suprema, o momento em que a consciência inunda o consciente, para além do mental, e propicia uma felicidade para além da alegria.
É o primeiro momento da iluminação, que corresponde à abertura do coração e do consciente à consciência total.

Questão: a oração do coração pode levar-nos a esse estado?

A oração do coração é uma devoção.
Ela os aproxima da iluminação, mas não pode, em caso algum, conferir a iluminação.
Mesmo ela deve calar-se, para propiciar a iluminação.
Em contrapartida, uma vez a iluminação encontrada, naquele momento, sim, a oração do coração torna-se perpétua, mas não antes.

Questão: as pequenas iluminações que vivemos na vida participam da grande iluminação?

O que é uma pequena iluminação?
Eu conheço apenas uma única iluminação, aquela que ativa, totalmente, e libera, totalmente, o coração da prisão do corpo e da prisão da terceira dimensão, ao mesmo tempo permanecendo na encarnação.
As outras, absolutamente, não são iluminações, são prazeres, o que não é a mesma coisa.

Existe apenas uma única iluminação.
As pequenas iluminações, assim como você as chama, meu filho, não podem corresponder a uma iluminação.
São apenas vislumbres da porta do que há do outro lado, mas, em caso nenhum, isso abre a porta.
Isso dá o desejo e a vontade de ir para, mas não propicia o despertar.

O despertar requer um trabalho e uma atenção consciente de cada instante.
Existem trabalhos energéticos, como vocês fazem, que lhes permitem aproximar-se do despertar, que vão abrir seus chacras, que vão permitir-lhes abrir, mesmo, esse corpo de Luz tão desejado.
Isso os aproxima da Fonte, é claro.
Isso lhes confere um estado de alteridade, profundamente diferente do comum dos mortais, mas isso, ainda, não é o despertar.

Questão: algumas práticas podem levar à iluminação, como aquelas dos Dervixes Rodopiantes, por exemplo?

Elas preparam, mas não são a iluminação.
Assim como a meditação ou a oração do coração preparam, mas não são a iluminação.

Questão: qual é a diferença entre a abertura do coração do terceiro olho e sua relação à iluminação?

A iluminação é um processo que pode sobrevir, a partir do momento em que o mental ou a emoção esteja totalmente ausente, em que a consciência, consciência dela mesma apercebe-se de que nada mais há que não a consciência.
Além, mesmo, das manifestações energéticas, a abertura do terceiro olho confere o que Buda chamou os Siddhis.

Os Siddhis são os poderes da alma, eles são em número de seis, mas isso não é o despertar.
A abertura do coração corresponde a outra etapa.
A abertura à alma não é a abertura ao Pai.
A abertura à Luz não é viver na Luz.
Existe uma gradação, chamada a abertura dos chacras, que permite constituir o que vocês chamam «corpo de Luz», e o que alguns, aqui, meus filhos, viveram, totalmente.

Entretanto, resta uma etapa, uma vez que todo esse trabalho esteja realizado, uma vez que os corpos sutis estejam despertados, que é o abandono total à energia do coração.
É uma etapa.
Vocês estão no caminho, mas essa etapa é um momento que perturba tudo.
Há um antes, há um depois, e vocês podem passar desse antes para esse depois de maneira totalmente súbito, sem, jamais, ter feito o menor trabalho nos chacras, sem, jamais, ter meditado, sem, jamais, ter orado, porque se trata de uma energia de graça, que não vem, jamais, por acaso, é claro, que escapa do entendimento e que escapa, mesmo, da noção de energia.

Obviamente, eu repito, a meditação, o trabalho na energia, todo tipo de trabalho que os aproxima de seu centro é útil, por vezes, indispensável, mas não é o próprio despertar.
O despertar de que eu falo é o despertar final, e aquele que corresponde ao que é chamada a renúncia, e que é, também, em algumas tradições, em especial judaico-cristãs, a crucificação e a ressurreição, o que nada tem a ver com a iniciação, no sentido em que vocês a entendem, e que consiste, simplesmente, em pôr-se no caminho.

Trata-se, aqui, da iniciação final, aquela que vai desembaraçá-los de sua necessidade de reencarnação, que queima o corpo causal e que revela a totalidade do Espírito em vocês.

Viver no despertar é não mais ter problemas, é conhecer a alegria inefável interior permanente, é viver na alegria permanente, é viver na oração permanente, é abandonar-se à Luz do Amor, viver o Amor, irradiar o Amor a cada sopro, a cada olhar.

Questão: esse momento do despertar é predeterminado?

Ele é predeterminado, na medida em que todo ser humano deve viver isso, mas em uma escala de tempo que eu qualificaria de incomensurável.
Entretanto, existem, eu repito, períodos privilegiados – nos quais vocês já estão, há numerosos anos – em que o sopro do Espírito está presente entre vocês, de maneira muito mais importante do que anteriormente.

Nesses períodos, trata-se de uma graça ligada a configurações específicas, que abrem os canais e que permitem, naquele momento, a alguns seres, religar-se a essa orientação e viver o despertar em número muito mais importante do que era o caso em minha vida.
Nos tempos antigos, bastaria que uma centena de seres humanos estivessem no despertar, ao mesmo tempo encarnados, para que a face do mundo mudasse.

Hoje, a face do mundo muda, porque a energia do despertar está aí, e ela fecunda a Terra, e ela procura, também, naturalmente, fecundar o máximo de seres humanos.
Viver o despertar é renunciar: renunciar aos problemas, renunciar à doença, renunciar aos medos, renunciar às faltas, é viver na plenitude, é viver no instante, não conhecer nem futuro, nem passado.
Estar, totalmente, lúcido e consciente do instante.
Viver no instante: é isso o despertar.

Questão: o acesso à quinta dimensão provoca o despertar?

A porta do despertar é a porta de acesso à quinta dimensão.
Não pode haver despertar partindo da terceira dimensão sem ascensão e, portanto, sem transdimensionalidade.
É nisso que sua época é abençoada pelos deuses.
Vocês sabem, quaisquer que sejam os elementos que aparecem e que continuam a aparecer em seu mundo, o olhar que vocês portam é, em si, importante.
Em qualquer evento vocês podem ali ver o drama o mais atroz como a manifestação da divindade em ação.

Questão: o despertar é um basculamento da consciência no Divino?

Efetivamente.
A iniciação, o fato de viver o despertar corresponde a uma reversão total.
Reversão de valores, reversão do olhar exterior para o olhar interior.
O que seus olhos veem é um olhar exterior.
Quando vocês vivem a iluminação total, vocês não veem mais com os olhos, mas com os olhos da consciência.
Um pouco como quando vocês estão mortos: não há mais sistema ocular, mas, no entanto, vocês veem.
É a consciência que vê.

Hoje, vocês veem, escutam, sentem, percebem com os órgãos dos sentidos.
Isso não é a mesma coisa do que sentir, ver sentir, experimentar, ouvir com a consciência, e, portanto, vocês ouvem de maneira limitada, veem de maneira limitada, compreendem de maneira limitada, porque o entendimento passa pelos sentidos e não pela consciência.

Questão: o terceiro olho permite ter esse olhar interior?

O terceiro olho permite ver a alma, mas não o Espírito.
É uma etapa, mas não é a iluminação.
Essa etapa é muito perigosa, porque é nesse nível que se manifesta o ego espiritual que impede, por sua vez, a iluminação.

Questão: no despertar, qual é a parte do mérito pessoal?

Não é uma questão de mérito, mas uma questão de consciência.
Falar de mérito quer dizer que se fez um esforço e um trabalho.
O trabalho é importante para aproximá-los disso, mas, mesmo a pessoa a mais meritória não viverá a iluminação, se ela não abre sua consciência.

Questão: perceber a consciência, assim como você a descreveu, corresponde à onipresença?

Sim, é claro.
Olhar alguém nos olhos pode fazer-se com o olhar, mas, a um dado momento, a consciência toma a dianteira e mostra-lhes o caminho para o despertar.
Quando eu digo que falar e olhar pode fazer-se com a boca ou com os olhos, mas isso pode fazer-se, também, pela consciência, coisa que se realiza a partir do momento em que vocês vivem a iluminação.

Questão: isso significaria que o despertar é uma escolha de alma?

É uma escolha do Espírito, antes de tudo.

Questão: a alma, em seu plano, tem uma visão mais aguçada da iluminação, e escollhe as circunstâncias de encarnação em função disso?

A alma não vive a iluminação, a alma submete-se à iluminação.
Não é, exatamente, a mesma coisa.
A iluminação é desencadeada pelo Espírito Divino em si, e não por sua alma.

Não temos mais perguntas. Agradecemos.

Bem amados filhos da Luz, queiram aceitar e receber, em vocês, todas as graças da Luz.
Seja, abençoados, sejam amados, e eu lhes digo até muito em breve.
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3 comentários:

  1. Aqui, é como se a Ma Ananda conseguisse ser ainda mais Magnífica, nos seus dizeres. Um fechamento de ouro, na verdade, para esta que é a tradução derradeira do Blog, onde a Tradutora (Célia G.) foi brilhante, o tempo todo (3 anos), nestas 1230 canalizações traduzidas, cuja dedicação e qualidade foram sempre inquestionáveis. Aliás, como não aproveitar este momento para dizer, de Coração: "Muitas Graças, por tão expressiva contribuição, Amiga Célia!"

    Eis alguns destaques de uma MSG toda ela destacável:

    Todo ser humano, a partir do momento em que entra na encarnação, desposa a dualidade e, portanto, desposa os problemas.

    Viver na Unidade é viver sem problemas. Viver na alegria e no Amor não deixa qualquer lugar para a emergência de um problema, qualquer que seja.

    Em resumo e em conclusão, todos os problemas são apenas a ausência de Unidade, quaisquer que sejam, tanto ao nível de seu corpo como de suas emoções, como de seu mental.

    Eu repito: lembrem-se de que não pode haver despertar com o mental presente, não pode haver despertar com a emoção presente. Não pode haver despertar com um problema presente.

    Viver o despertar é renunciar: renunciar aos problemas, renunciar à doença, renunciar aos medos, renunciar às faltas, é viver na plenitude, é viver no instante, não conhecer nem futuro, nem passado. Estar, totalmente, lúcido e consciente do instante. Viver no instante: é isso o despertar.

    Quando vocês vivem a iluminação total, vocês não veem mais com os olhos, mas com os olhos da consciência. Um pouco como quando vocês estão mortos: não há mais sistema ocular, mas, no entanto, vocês veem. É a consciência que vê.

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  2. Esta foi a última mensagem traduzida, das 1230 de AD, pela nossa Amada Célia, e não sei como expressar, o que tudo isso, significou para nós, como um 'marco', em nossa encarnação. Só a Luz, para dimensionar. Já temos a clareza, do que isso É, portanto agora, o sentimento é : menos ego, menos mental, menos emocional e que o "Aguardado Despertar", seja uma Realidade.

    Uma Mensagem, que é além de presente, é como se a Ma, nos desse a mão carinhosamente, e continuássemos a caminhar, porém agora apontando para nós os percalços, que criamos, ficando os mesmos mais evidentes, para nós. Uma comparação, que acabou de ocorrer-me. Imagine, nós adultos, brincando com uma criança de esconde esconde, e para nós fica muito fácil de percebermos onde ela escondeu. Assim, é o que deverá ocorrer, diante das artimanhas do nosso mental e emocional: Ah! Já vi, sei onde você está, e não me enganará mais. Amém.

    "Um problema é rapidamente substituído por outro, e assim vai em suas vidas, enquanto vocês não tiverem realizado a Unidade que vocês são". Isso tem um jeitinho de puxão de orelha, um vexame, para despertarmos...

    Alegria Interior, é igual, 'sal da terra', não se corrompe... Fora contaminação, fora...

    E Ela confirma: "Em resumo e em conclusão, todos os problemas são apenas a ausência de Unidade, quaisquer que sejam, tanto ao nível de seu corpo como de suas emoções, como de seu mental." Porém, existe uma seta, para eliminarmos o nosso desespero, que chama-se Unidade.

    "Seu modo de proceder muda em face dos problemas e dos desafios que lhes coloca a vida." Amém, pois chegamos num determinado momento, que tudo, torna-se insuportável.

    Solução deve emergir: " de uma oração interior". Tenhamos a entrega, fé, humildade, rendição, aceitação... Fim absoluto do mental, da reflexão, para o nosso bem.

    Tudo está na Mensagem, para a nossa Unificação. A largo prazo, ou imediatamente, é uma questão irreversível.

    Amém, o mais sonoro possível, do Coração, irradiando no Universo.

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  3. "A Unidade é o Amor Reencontrado.
    "Passar da dualidade à Unidade é o objetivo de toda vida.
    "Esse é o próprio objetivo da encarnação nesses mundos de terceira dimensão: é exteriorizar-se, si mesmo, na matéria, para reencontrar a Unidade através da matéria.
    "A tradição vedântica chamou-a o Despertar, outros, chamam-na a Iluminação.

    "A Iluminação é um ato da Consciência Pura.
    "Aquela que ativa, totalmente, e libera, totalmente, o coração da prisão do corpo e da prisão da terceira dimensão, ao mesmo tempo permanecendo na encarnação.
    "É a morada da Felicidade Suprema, o momento em que a Consciência inunda o consciente, para além do mental, e propicia uma felicidade para além da alegria. É o primeiro momento da Iluminação, que corresponde à abertura do coração e do consciente à Consciência Total.

    "O fato de viver o Despertar corresponde a uma Reversão Total. Reversão de valores, Reversão do olhar exterior para o olhar Interior.
    "Quando vocês vivem a Iluminação total, vocês não veem mais com os olhos, mas com os olhos da Consciência. ... É a Consciência que vê.

    "Viver no Despertar é não mais ter problemas,
    é conhecer a Alegria Inefável Interior permanente,
    é viver na Alegria permanente,
    é viver na Oração permanente,
    é Abandonar-se à Luz do Amor,
    Viver o Amor, Irradiar o Amor a cada sopro, a cada olhar.

    "É Viver na Plenitude, é Viver no Instante.
    Não conhecer nem futuro, nem passado.
    Estar, totalmente, lúcido e consciente do Instante.
    Viver no Instante: é isso o Despertar."

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