6 de jul. de 2009

RAM – 6 de julho de 2009

DO SITE AUTRES DIMENSIONS

Eu sou RAM.
Eu lhes transmito minha Paz.
Recebam meu Amor e minhas bênçãos.

Eu sou aquele que os instrui e que lhes permite encontrar o espaço de seu Coração.
Eu sou o Mestre do ar.

Eu sou aquele que vai lhes dar os elementos concretos e práticos para chegar a estabelecer em vocês esta Paz do Coração.

Eu venho, portanto, hoje, entre vocês, prosseguir a missão que me é atribuída.

O Coração é o Templo, isso vocês compreenderam.
O Coração é o lugar onde se encontra a Essência.
O Coração é o lugar onde vocês reencontram a Fonte.
O Coração é o lugar onde nasce a Alegria.
O Coração é, assim como lhes anunciou Miguel, sua nova fundação.

É no Interior do Coração que deve se erigir e se desenvolver sua nova consciência.

O Coração é um espaço de não dualidade.
Ele escapa, portanto, ao espaço dimensional de vocês.

Assim, certo número de expressões existentes, em todas as culturas e traduções, como, por exemplo, dizer de alguém que tem Coração ou não tem Coração não tem qualquer sentido.

O Coração é Unidade.
Ele não participa de sua dualidade.
Isso significa que, a partir do momento em que sua consciência se erige e se manifesta no Coração, vocês não podem mais participar à dualidade.

Sair de seu Coração, em suas atividades correntes nesta dimensão dissociada os impede de viver no Coração.

O Coração não se importa com seus caminhos.
O Coração não se importa com o desenrolar de suas vidas nesta materialidade.

O próprio Amor, do qual vocês pronunciam as palavras para com uma pessoa, não é o Coração.
O Coração está para além da posse.
O Coração está para além da declamação.
O Coração está para além da afirmação ou da negação.

O Coração É.

Como Mestre do ar, eu inicio o movimento que permite o não movimento.
Nisso, eu me permito estabelecer em vocês o que pede a Fonte, de toda eternidade.

As rondas da vida, as rondas de suas vidas, fogem para o Coração, sem isso, não haveria ronda, não haveria Unidade e ausência de encarnação.
Aí está o paradoxo, em suas vidas encarnadas, que é encontrar o Coração que não pertence a esse mundo.

O Coração é Essência.
O Coração é radiação.
O Coração não é palavra.
O Coração é estado.
O Coração é Alegria.
O Coração é Paz.

O Coração é (ainda um paradoxo) ação e não ação, resolução da ação na não ação, e resolução da não ação na ação.
Essas palavras são importantes.
Elas lhes significam o movimento e a imobilidade do movimento.

Encontrar o Coração é encontrar sua essência.
Estabelecer a vibração do Coração estabelece em vocês as fundações da nova dimensão.

Estabelecer em vocês a Verdade de sua Essência permite-lhes estar na Verdade de ação, em conformidade com a Fonte que está em vocês.
Assim, a Fonte apenas pode se revelar e se despertar.

Vocês são a Fonte, mas, também, os filhos da Fonte.
O Coração permite compreender e resolver os paradoxos.
O Coração não pode julgar, porque o julgamento é já sair do Coração.
O Coração não pode aparecer, o Coração apenas pode Ser.

Estar no Coração é deixar transparecer o estado de ser através do brilho do olhar, através do brilho da vibração, através do brilho do Ser, inteiramente.

Estabelecerem-se em seu Coração é a chave da Eternidade.
Estabelecerem-se em seu Coração é a chave da felicidade.
Estabelecerem-se em seu Coração é a chave da Alegria, da Paz e da Verdade.

Apenas há Verdade comum a todos os seres no Coração.
A Verdade de um não é a Verdade do outro, mas Verdade.
Estando no Coração, a Verdade de uns e de outros faz apenas Uma.
Ela é Amor e fraternidade.

O relacionamento pelo Coração é possível e desejável entre vocês e o conjunto de seus irmãos humanos.
A relação pelo Coração é possível e desejável entre seu reino e os outros reinos.
A relação pelo Coração entre seu reino, entre sua evolução e outros caminhos evolutivos é possível e desejável.

O Ar é ligado ao movimento.
O movimento participa da imobilidade.
O movimento dos astros, em seu curso ao redor do sol, participa à criação.
O movimento de seu satélite participa dos humores e da própria criação de vocês, refletindo a Luz do sol.

Assim, a lua é a Luz do astro desse povo maravilhoso que, no entanto, não pertence às mesmas linhagens evolutivas que a de vocês, que a da humanidade.

Estabelecer a relação pelo Coração com essas outras linhagens evolutivas permite-lhes não julgar, permite-lhes viver o maravilhamento do instante e a Realidade do contato com esses povos, com Verdades outras além das de vocês e, no entanto, que participam da mesma Verdade.
Porque, estando no Coração, uns e outros, vocês constatarão facilmente, pela vibração e pela visão real do que é, a Unidade de todas as coisas, nos diferentes mundos e nas diferentes linhagens evolutivas.

Os passos que vocês tomam no curso desta vida são destinados a afirmar em vocês a Verdade do Coração.
Paradoxo, aí também, que, mesmo afastar-se desta Verdade essencial através das experiências de sua encarnação, concorre para fazê-los encontrar e reencontrar.
Vocês não podem escapar à sua Luz.
Vocês não podem escapar ao seu próprio Coração se vocês o creem; isso é apenas uma crença, não é a Verdade.

Vocês todos, irmãos e irmãs desta Terra, sigam suas linhas diretrizes, sigam sua própria Verdade e suas próprias linhas evolutivas.

Do mesmo modo como há numerosas moradas na casa do Pai, há muito numerosas linhagens evolutivas que participam da expressão e da expansão da Fonte e do retorno à Fonte, porque, em definitivo, tudo provém e tudo regressa a Ela, a Ele.
Nós somos todos Seus agentes.
Nós somos todos Suas manifestações, em um grau diferente, segundo nosso ponto de vista, segundo nosso olhar.

Hoje, várias portas se abrem, várias revelações se fazem, mesmo em seu sistema solar, mesmo no corpo de vocês.

Hoje, a abertura que se produz está ligada ao movimento: movimento do sol, movimento da lua, movimento dos planetas mudando em seu orbe e que permite, em suas estruturas físicas e etéreas, revelar seu Coração.

Ainda uma vez, o paradoxo, a mudança, o movimento induz um novo movimento que concorre para estabelecer o não movimento.

Vocês são os jogos e as danças do Senhor.
Vocês são o Senhor em outro tempo que Ele é na Eternidade.
A Paz é a porta.
A Alegria é a chave.
O Coração é o assento e o ponto de impulso na nova Divindade que deve aparecer e nascer em vocês a fim de lhes permitir revelar a totalidade de sua Essência nesta materialidade, a fim de apagar as sombras criadas por seus caminhos, no curso de suas encarnações.

O Sombra não existe como tal.
Ela é apenas a Luz não ainda manifestada.
O jogo da Sombra e da Luz é um jogo dual ao qual a Luz não participa.
A Luz tendo sido, sendo, não pode participar da luta entre a Sombra e a Luz.
Apenas a Sombra que acredita que ela luta.
A Luz não luta jamais.
A luta implica o movimento.
Mas a Luz é movimento, mas, além do movimento e não movimento; ela não pode, portanto, de nenhum modo, participar da luta, nesta dimensão.

Somente o Arcanjo, em sua ronda, em seu movimento, vem apagar as zonas de sombra, que são as zonas da ilusão.
Mas eles não lutam, ainda que se possa, para alguns deles, chamá-los os Guerreiros da Luz, eles não são os Guerreiros de nada mais do que das ilusões criadas pelo Homem, criadas pela necessidade da experiência.

Assim, vocês mesmos devem trabalhar em seu próprio Templo interior, em seu próprio santuário.

Vocês devem ter, como disse o Cristo, sua casa limpa, porque Cristo vem, porque a Luz vem.
Não a procurem no exterior; ela vem em vocês, para vocês e por vocês.

Não há outro Cristo além de Cristo.
Não há outro Pai além do Pai.
Não há outra Verdade além da Verdade.

Somente os movimentos do inspirar e do expirar os fazem crer que o inverso seja possível.

Em sua intimidade, em sua Eternidade, vocês são os seres de Paz.
Os únicos combates estão ligados ao movimento para o exterior; o combate cessa quando vocês se voltam para o interior.
E, quando vocês tocam o interior, o movimento cessa totalmente, o tempo para, no sentido em que vocês entendem.
Esta dicotomia passado e futuro não tem mais qualquer entrada sobre vocês, porque vocês encontram o instante e o presente que é o instante de sua Presença.

Assim, a Fonte se revela a vocês, em sua intimidade.
Ela tomará, segundo seu olhar e segundo seu ponto de vista, um aspecto diferente, mas o próprio aspecto da Fonte é apenas o reflexo de suas crenças finais.

Entretanto, a Fonte tem uma forma.
A Fonte a mais etérea possível tem a capacidade de ser o mais denso possível e de habitar inteiramente, ou parcialmente, uma forma.
Assim, a Fonte, que expressou o fato de não tê-los jamais deixado, é Verdade autêntica.

É nisso que todos os ensinamentos e todos os professores da Terra lhes pediram para buscar o Reino dos Céus no interior de vocês, no interior de sua Verdade, e não em qualquer história ou em qualquer experiência.

O importante é viver o que vocês são.
O que vocês são não é o que vocês creem.
O que vocês são não é o que vocês vivem.
O que vocês são é a Realidade do que vocês são, no momento em que vocês não expressam mais qualquer movimento.

A Realidade do que vocês são é independente de qualquer crença.
A Verdade do que vocês são escapa aos seus condicionamentos, aos seus sofrimentos e às suas projeções.

Cabe-lhes, assim, criar este espaço de Verdade em seu Templo interior.
Cabe-lhes criar, em vocês, este espaço sagrado.
Eu lhes dei as chaves, eu lhes darei outra chave essa noite.

Vocês estão no dia do ar.
Amanhã vem o dia do fogo, que será preciso em seguida encarnar na Terra e mobilizar no ar e na água.

Hoje, o ar é o que é propício para o estabelecimento da Paz, o sopro se abranda.
Quando o sopro se desperta, ele se torna fogo.
O atrito do ar dá o fogo e nutre o fogo.
O fogo tem um objetivo que é de se elevar, para permitir a descida na Terra e o movimento na água e, novamente, do ar.
Quando os elementos se revelam inteiramente em sua manifestação, em sua corporeidade, eles permitem o estabelecimento do éter e, portanto, da Verdade que lhes foi escondida.
Isso é agora.
Isso se revela a vocês, a seu ritmo, mas no instante.
Vocês têm compromisso com o tempo.
Vocês têm compromisso com vocês mesmos, vocês têm compromisso com sua Presença no instante presente.

Vocês revelaram o que vocês são, vocês vão compreender o que vocês são, vocês vão viver o que vocês são.
Mas, para isso, é preciso fazer silêncio e o silêncio apenas se encontra no Coração.
Ele não se encontrará jamais nas palavras, ele não se encontrará jamais na elaboração de conceitos, na elaboração de ideias, porque a Fonte é a única ideia que tem Realidade, que tem peso de Verdade e peso de densidade em sua manifestação.

Aí estão, meus amados irmãos, as algumas palavras que eu tinha a lhes dar, mas, além das palavras, eu vou lhes dar, agora, esse discurso, sob forma de vibração.
Agora.

... Efusão de energia...

Eu vou lhes dar agora o ensinamento pela Luz.
O mesmo ensinamento.

... Efusão de energia...

Eu lhes dou agora o mesmo ensinamento, pelo silêncio.

... Efusão de energia...

Então, agora, se vocês o desejam, vamos abrir um espaço de questões em relação com o ar e não em relação com o seu caminho na exterioridade.
Aí onde eu posso ajudá-los, que é seu caminho na interioridade e nada mais.

Questão: o espaço entre o inspirar e o expirar é significativo nos processos de despertar?

Sim.
A respiração do ser humano é trinitária ou tri-temporal.
Entre o inspirar e o expirar existe o silêncio da postura.
O silêncio da postura é o equilíbrio.
O silêncio da postura é não movimento e pode aparecer como o vazio e o nada, mas é o eixo do mundo, no qual se manifesta a Fonte.
A Fonte é irradiação, mas a Fonte é vazio, a Fonte é plena.
Irradiar a Fonte necessita encontrar o espaço do vazio, assim como foi definido pela vivência da pessoa precedente.

Questão: voando nos ares, pareceu-me que ar e água eram ambos como um líquido?

A água está no ar apenas em outro espaço/tempo.
Assim, ir no ar, acelerando o movimento, concorre para fazer aparecer a água e a resistência da água.

Isso é perfeitamente lógico no sentido em que a criação dos elementos, uns nos outros, participa da mesma Verdade.

A água, o fogo, a terra, o ar, são constituídos, em graus de densificação diferentes, de Agni Deva, partículas Adamantinas.

Trata-se de um nível de tempo e de um nível de espaço diferente, participando em dimensões diferentes e concretizando-se em sua dimensão.

Na escala a mais etérea, os elementos são veiculados e criados, literalmente, pelos Quatro Vivos.

Questão: como reencontrar as sensações de perda de marcadores, no vôo, fora do corpo?

Irmão bem amado, você busca viver seu presente com relação a uma referência situada no passado.

Ora, o presente é sempre novo. Enquanto ele permanecer a conseqüência de seu passado, você se afasta da Fonte.

Assim, convêm que você faça tábua rasa [limpeza] das experiências passadas.

O referencial tempo não existe no instante.
Toda referência ao passado, qualquer que seja a qualidade e a intensidade da experiência passada, o afasta inexoravelmente da Fonte.

A Alegria e a Fonte apenas se encontram no presente, descondicionado e lavado de todo passado e de toda antecipação.
Isso é um aprendizado.

A partir do momento em que a consciência se centra no coração, assim como eu expliquei, não pode haver referência ao passado com relação à experiência do instante presente.

Apenas evocar a experiência passada o afasta de seu presente, inexoravelmente.

Assim, portanto, querer classificar ou escalonar ou referenciar a algo existente o afasta da existência do instante, inexoravelmente e, portanto, o afasta da Alegria e o afasta também do que você é.

Questão: que significa «estar no coração» e qual é a relação com as emoções?

O coração é inspirar e expirar.
O coração é contração e dilatação, em seu mundo, em sua manifestação.
Mas, no sentido espiritual, ele é doação.

Encontrar o Ser é se doar a si mesmo, é doar, não é tomar.

Doar totalmente é o que deve lhes acontecer para deixar o lugar para a totalidade da Fonte.

Assim, certo número de conceitos, certo número de ideias sobre o coração, estão presentes em você, como estão presentes em todo ser humano.
Entretanto, a emoção não é o coração, ainda se o coração bata mais rápido ou menos rápido.

O coração, em sua Essência espiritual, é doação.
O coração, em sua Essência, é Serviço.
Serviço e doação são as duas vertentes da mesma palavra que é Amor.

O Amor é doação.
O Amor é Serviço.
O Amor é dar.
O Amor é jamais olhar o que se recebe, nem tampouco o que se dá.

Os ideais mentais, os ideais espirituais não são o mental, não são o espiritual.
O Amor é totalidade da doação.
Doação de si.
Doação de tudo.

Você não pode se preencher se você não deu tudo.
Dar tudo necessita abandonar os medos.
Dar tudo necessita abandonar todas as crenças, sem exceção.

A Fonte tem todo o tempo para que você viva e para que você aceite isso, nesse ciclo ou em outros ciclos.

Eu lhes dei as chaves da paz e da Alegria no coração.
As chaves da Fonte, a fim de que esta se estabeleça em você, inteiramente, e se revele em você, inteiramente, é doação e serviço, em seu sentido o mais nobre.

Assim, a emoção da palpitação traduz a emoção de minha Presença, mas também a emoção de sua Presença, de Você, em Você.

Entretanto, encontrar o vazio necessita se esvaziar, para se preencher.
Você não pode ser preenchido da graça do inefável se você não está vazio anteriormente e o vazio vai se encontrar fazendo a paz, se encontra encontrando a Alegria.

Para além da Alegria e da paz se encontra um espaço de vazio que é Alegria da Presença e momento inefável do reencontro da Verdade da Fonte.

Os meios para chegar a este estado e para esta revelação são múltiplos, mas o ponto crucial final é sempre o mesmo: ele corresponde à doação total de Você, à doação total do que você crê.

A filiação, sua filiação a todos, suas filiações a todos, apenas podem se revelar nesta condição final.
A chave final é, portanto, o abandono, a doação, a doação de si, ao grande Todo.
É apenas nesta condição que você penetrará a Eternidade, senão, isso permanecerá experiência.
Mas a experiência não é jamais perdida sob forma de lembranças, ela voltará a assombrar seus dias e suas noites, a fim de lhe permitir amadurecer, em você, o conceito e a ideia e a emoção, do abandono e da doação.
E, um dia, você entrará na doação e no servir, para lhe preencher o vazio assim criado pela Presença.
Não há outra alternativa.

Questão: a que correspondem os perfumes de laranja e de jasmim que eu sinto na meditação?

A Fonte, quando ela lhes falar, a uns e outros, lhes dirá que ela é a dança, que ela é o movimento, que ela é a harmonia e que ela é o perfume.

O perfume é a Essência a mais sutil, a mais etérea, na manifestação a vocês da Fonte.

Obviamente, algumas presenças etéreas, ao mais próximo da Fonte, têm seu próprio perfume.
Mas a Fonte é vibração, a Fonte é cor, o conjunto das cores, o conjunto das vibrações, mas, sobretudo, o perfume.

O perfume que traduz também a rosa que você se torna no momento em que você constrói a rosa que você é.

Então, os perfumes se misturam, os perfumes se reencontram no espaço sagrado de seu coração.
E então você percebe o sabor, a textura.
O reencontro com a Fonte exala um perfume.

Questão: por que esses perfumes podem ser diferentes?

É diferente segundo a hora.
É diferente segundo a intensidade e a qualidade do atrito, da fusão entre a Fonte e você.
Assim, um dia ele é de rosa, um dia ele é de jasmim, um dia ele é néctar.
Toda a gama dos perfumes agradáveis e na ordem dos possíveis, no curso desses reencontros, no curso dessas fusões, no curso desses abraços, no curso desses atritos.

Questão: é a mesma coisa quando se sente esses perfumes fora dos espaços de meditação?

Sim.
A meditação final não é mais a meditação.
Ela é a capacidade de viver o estado interior o mais profundo em sua manifestação exterior.

Naquele momento, a revelação é total.
Enquanto vocês são obrigados a percorrerem espaços interiores para encontrar a Fonte, vocês não revelaram a Fonte em sua manifestação habitual, mas num estado diferente.

Assim, a interioridade encontrada, manifestada e expressada nos espaços interiores deve se voltar para emergir em seu mundo dissociado, em sua realidade dissociada.
Naquele momento, você não viverá a experiência, mas você terá realizado a experiência.

Questão: como não reencontrar os velhos medos ao se voltar a mergulhar na vida «exterior»?

Quanto melhor os espaços interiores se abrirem, melhor o medo encontrará menos gancho e influência em seu mundo exterior.

Assim, nisso, a Fonte participa do inspirar e do expirar, do mesmo modo.
E viver o inspirar e a manifestação da Fonte, nos espaços interiores, deve saturá-los de paz e de Alegria, para que, em um determinado momento, a experiência se torne estado e Presença.

À força de irrigar, à força de cultivar, no interior, vem um momento em que a flor desabrocha no exterior.

Naquele momento, não há mais medo.
Há apenas Presença e Alegria mesmo em sua estrada, mesmo em seu caminho exterior.
Isto está a caminho.

Não há técnica propriamente falando.
Apenas saturando a Alegria no interior, abrindo ao máximo e inteiramente o que vocês são para a Verdade do que vocês vivem aqui, que vocês poderão esperar viver essa reversão, aceitá-la e integrá-la em sua Verdade, quaisquer que sejam as circunstâncias de seu caminho.

Tendo em vista a Luz que se efusiona, doravante minha Presença não tem mais lugar de ser neste espaço.
É tempo de reencontrar a Fonte, da qual eu sou apenas um modesto empregado.
Então, irmãos e irmãs, eu lhes transmito paz, Amor, bênçãos e os desejo nos espaços da alegria e da Eternidade.
Eu os deixo ir, em seu ser interior, viver isso.
Recebam minha paz e minha eterna gratidão.

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Compartilhamos essas informações em toda transparência. Agradecemos de fazer o mesmo, se a divulgarem, reproduzindo integralmente o texto e citando a fonte: www.autresdimensions.com.

Versão do francês: Célia G. http://leiturasdaluz.blogspot.com

2 comentários:

  1. O Coração é um espaço de não dualidade. Ele escapa, portanto, ao espaço dimensional de vocês.

    Aí está o paradoxo, em suas vidas encarnadas, que é encontrar o Coração que não pertence a esse mundo.

    Encontrar o Coração é encontrar sua essência. Estabelecer a vibração do Coração estabelece em vocês as fundações da nova dimensão.

    Não há outro Cristo além de Cristo. Não há outro Pai além do Pai. Não há outra Verdade além da Verdade.

    O importante é viver o que vocês são. O que vocês são não é o que vocês creem. O que vocês são não é o que vocês vivem.

    O referencial tempo não existe no instante. Toda referência ao passado, qualquer que seja a qualidade e a intensidade da experiência passada, o afasta inexoravelmente da Fonte.

    Você não pode se preencher se você não deu tudo. Dar tudo necessita abandonar os medos. Dar tudo necessita abandonar todas as crenças, sem exceção.

    A chave final é, portanto, o abandono, a doação, a doação de si, ao grande Todo.

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  2. Só de saber, que o Coração, não fica contaminado, é um presente. Que estamos irremediavelmente, presos nas malhas da Luz, é outro presente. Se mantivermos, mergulhados, no nosso interior, estaremos livres dos combates, outro presente. A chave é sempre a mesma, primeiro o Reino dos Céus, outro presente. Criar e manter, o 'espaço sagrado', outro presente. Silencio do Coração, outro presente. "Doar totalmente é o que deve lhes acontecer para deixar o lugar para a totalidade da Fonte." Mais um presentão. "Serviço e doação são as duas vertentes da mesma palavra que é Amor." Pura Graça! E o toque final, é a 'doação de si, a Fonte'. Não é o máximo? E o perfume!? Ah! Quantos encontros... " viver o estado interior o mais profundo em sua manifestação exterior." Que lindo! Que transparência!

    Então, que possamos nos tornar também, "modestos empregados"

    Muito, show, muitos presentes... Desse Amado Ram.

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