1 de nov. de 2009

O.M. AÏVANHOV - 2/2 - 1º de novembro de 2009

DO SITE AUTRES DIMENSIONS


Questão: que fazer com as imagens que recebo durante os cuidados, que fazem a ligação com a origem da problemática?

Entendi, você empregou a palavra: serve para fazer a ligação.
Você compreendeu tudo.

Questão: que fazer, então, dessas imagens?

Sobretudo não dizer à pessoa.

O principal é fazer desaparecer o que existe, não é?
Transcender as coisas e conduzir as pessoas para a Unidade.
Não é despolarizando-as sobre o que existe no passado que você vai colocá-la no instante presente.
O instante presente é o instante presente, você deve ali se colocar, colocar as mãos ou colocar a Luz ou colocar as energias do 3º olho, do Coração, o que quiser, mas no instante.

A partir do momento em que as informações chegam (vindas, como disse, por exemplo, a toda hora, sobre qualquer um, em relação a um traumatismo passado), qual importância isso vai ter para subir à Fonte?
Essa é sua crença particularmente ligada a certos médicos que empurraram ao máximo esse raciocínio, de dizer que somos o resultado de nosso passado e portanto de tudo explicar pelos traumatismos ou acontecimentos ocorridos no passado.

É efetivamente verdade mas, hoje, você não está mais nesses modos de funcionamento.
É isso que você precisa superar.
Você sempre teve necessidade de encontrar uma justificação na ação/reação, em suas vidas e nas pessoas que lhe são confiadas.

É muito lógico para a Consciência humana funcionar assim, mas, hoje, você deve funcionar de outro modo.
Se você quer estar na Alegria do instante, você não pode ir para o passado, do outro ou o seu.
Você não pode transcender seu passado porque você é o resultado desse passado, certamente, mas você não pode encontrar o presente sendo a consequência de seu passado, é tão simples assim.

Você tem um caminho que é o caminho linear horizontal: você é a consequência de seu passado. E você tem um caminho vertical que é a parada do passado, a fulgurância, a Iluminação, a transfiguração.
Mas enquanto você despolariza seu sistema para querer procurar uma explicação no passado, quer seja sua filiação em relação a sua linhagem, quer seja em relação mesmo à razão precisa de um problema, ... imagine um exemplo, sem procurar truques muito complicados: imagine, eu quebro a perna porque alguém me deu um golpe na tíbia, é ele que me quebra a perna.
Dez anos depois eu percebo que isso provocou problemas precisos, consequências, sequelas desta fratura.
Então, vou tentar pensar no que me aconteceu.
Vou tentar reparar, x anos depois, o que aconteceu no passado.
Mas isso me afasta do instante presente.

Se permaneço no instante presente, se transcendo, pela Vibração, a anomalia, qualquer que ela seja, não tem mais razão de ser.

Quando você encontra a Unidade, todas as doenças desaparecem, sem exceção.

Portanto, a partir do momento em que você está a caminho para a Unidade, você se aperceberá, você mesmo, sobre você mesmo, que inúmeras patologias, inúmeros desagrados, desaparecem, porque na Unidade, não há lugar para a doença.
E a Unidade está aqui e agora, não é o passado.

A Luz não está no passado, nem no futuro, ela está no instante presente.

Portanto, você não pode pretender procurar a Luz e ir sem parar no passado ou no futuro.
Isso se chama: aqui e agora.

Quando você faz muitas coisas, você não faz outras.
Se você procura a Luz, você está na Luz.
Mas você não procura a Luz em relação a um passado ou em relação a memórias que vão obstruí-lo, supostamente para encontrar.

É sua Consciência que obstrui, não é a memória porque sua Consciência está centrada no passado, porque você está condicionado, desde muito tempo, a se considerar exclusivamente como o resultado de seu passado.
O erro está aí, não há que procurar outro erro.

Se você fosse capaz de se colocar no instante, o que corresponde ao que Uriel manifesta quando ele desce com algumas entidades...
Qualquer lugar, quando você faz os OD ER IM IS AL, quando você acolhe a Luz Crística em Verdade e em Unidade, quando você faz suas meditações, em certos momentos, você capta o que é certo.

Nesse momento, você pensa em seus sofrimentos por seu passado?
Seus sofrimentos voltam logo que saia desse estado.

Então, obviamente, se você tem algo que faz muito mal, você não chegará a se centrar no instante porque a dor o lembra do passado.
Mas você que não está doente, ou que tem problemas que não provocam dores invalidantes, aproveita da Vibração, da Luz que está aí para entrar na Unidade.

Na Unidade não há doença.
A doença é uma Criação, a doença, em absoluto, é uma crença e nada mais, porque você se considera, ao nível espiritual, como o resultado de seu passado.

Mas você não é o resultado de seu passado. Isso é uma Ilusão também.

Questão: como fazer, então, para as pessoas que vêm consultar?

Se você muda e entra na Unidade, aqueles que virão consultá-la não serão as mesmas pessoas: princípio de atração e ressonância.

Então, a solução é entrar você mesmo na Unidade e terá, pelo princípio de atração e de ressonância, como dizer, trazido a você o que deve ser.

Se você está na Unidade, você não tem que se colocar a questão: a Inteligência da Luz fornece tudo, estritamente tudo.

Portanto, você deve se liberar de tudo o que aprendeu.
A um dado momento é preciso desaprender.

Quer você tenha sido médico, engenheiro, cientista de renome, você não pode pretender encontrar a Essência do Ser sem tudo perder.
Mas quando dizemos tudo perder, isso quer dizer viver o instante e o instante tem apenas a fazer seus títulos, suas funções.

O instante tem apenas a fazer seus sofrimentos.
O instante é o instante.
Não confundir com o momento. O momento são as palavras que mentem.
O instante é o que está presente.

Questão: depois de um estágio com a Presença de Seres de Luz, aconteceu-me de não mais me sentir na energia do Coração no curso de cuidados que dou. Que aconteceu?

Então, cara amiga, é muito claro.
Vou dar duas respostas.

A primeira vai fazê-la saltar. Mas vou explicar em seguida, pela segunda, e você conpreenderá.

A primeira, é bem feito.
A segunda resposta: a partir do momento em que você vive momentos particulares, nos instantes de fulgurância da Luz, e se você integrou a Luz, no sentido Inteligência da Luz, sua vontade não tem mais a se exercer.

Querer curar e querer dirigir a energia a tal lugar, porque é preciso curar, é não estar mais no Ser, é já afastar-se.

Portanto, a lição é efetivamente continuar o que você faz mas encará-lo de maneira mais neutra.
Quando digo mais neutra, ser simplesmente o canal da Luz mas não o canal que vai tomar a Luz para dirigi-la onde quer e fazer o que quer mas deixá-la agir até o objetivo.
Os resultados serão profundamente diferentes.

Portanto, você foi colocada frente a algo que era que a Luz não pode passar porque sua vontade fez obstáculo à Luz nova que vaza em você.

Questão: o abandono total vem do colocar de lado a personalidade?

Você não pode decidir colocar de lado sua personalidade.
Por que? Porque ela vai recusar.

Porque se você diz: «eu coloco minha personalidade de lado», quem é que diz «eu»?
É a personalidade.

O abandono à Luz pode ser comparável a um ato de fé total na Inteligência da Luz.
É verdadeiramente, a um dado momento, a experiência vivida por Cristo na Cruz.
E, antes da cruz, ele disse: «mas, Pai, por que eu, eu devo viver isso? Afaste de mim esse cálice».
Sobre a cruz mesmo ele disse: «mas, por que tu me abandonastes?».

E pois ele se apercebe que não o abandonou, a partir do momento em que, ele, se abandona.
Vê a diferença? É muito sutil.

Mas você não é obrigado a ir até a crucificação, hoje, porque as coisas são muito mais fáceis.
Mas, entretanto, esse passo fundamental, você tem que realizar você mesmo.

O abandono à Luz é por vezes difícil porque, enquanto você não viveu a energia do Coração, você tem belo ser espiritual, tem ações terapêuticas, conhece todos os Mistérios do universo mas você não está no Coração.

E, enquanto você não está no Coração, você está no ego.
E o ego vai entrar, cada vez mais, em reação contra o Coração porque ele não quer soltar, o ego e você não podem fazê-lo soltar.

Se você diz: «eu solto», bem, você soltará porque é seu ego que diz isso.
O abandono é um ato de basculamento extremamente preciso que a faz penetrar completamente na Unidade.

Portanto o abandono à Luz não é jamais um ato consciente de decisão.
A palavra que foi empregada pelo Arcanjo Anael e por outros é a palavra «passo», «dar um passo».
Ousar dar esse passo.
Ousar atravessar é difícil a explicar com palavras porque não é uma decisão da personalidade. É o momento final ou o impulso da alma e do Espírito.
É tão forte que submerge a personalidade, que vai eliminar, mesmo temporariamente, todos os medos, todas as apreensões, todos os jogos do mental, todos os jogos do poder, todos os jogos da sedução: o momento em que voltamos a ser soberanos, em que abandonamos todos os sistemas de controle, exteriores e interiores.

É por isso que seres que viveram o que você chama os estados Místicos ou as experiências de morte iminente, chegam a este estado, porque eles estão fora do corpo e vivem a Luz.
Eles não têm mais os meios de reagir ao nível da personalidade ou do corpo, eis que estão fora desse corpo e estão na Vibração de uma outra Dimensão.
Portanto, é nesse momento que se produz a Iluminação e, quando eles voltam, eles estão diferentes.

Aliás, depois disso, as doenças podem desaparecer, as anomalias podem desaparecer totalmente.

Mas você, enquanto ser que recebe a Luz pelo alto do corpo, precisa conduzi-la para o Coração.
Mas você tem muitas experiências ao seu redor, mesmo você mesmo, onde você recebe as energias, você tenta descer as energias no Coração, mas você não sente o Coração.

Por que você não sente o Coração?
Porque seu ego se opõe a isso porque ele sabe muito bem que se a energia, a Luz, desce no Coração, é o fim, inconsciente e conscientemente.

O medo impede a Luz de descer.
O poder impede a Luz de descer.

E é por isso que São João disse: «haverá muitos chamados e poucos escolhidos».
Os chamados são aqueles que recebem a Luz na cabeça mas, para poder ser escolhido, é preciso ser humilde e simples, é preciso que a Luz chegue ao Coração.
É a fusão da Coroa Radiante da cabeça e a do Coração.

Então, aqueles que têm a chance de sentir, pelo corpo, as Vibrações ao nível do Coração, sabem que a solução está aí.

Então, obviamente, as flutuações de suas vidas, as pessoas que você encontra, as oposições que você pode encontrar, pela dualidade desse mundo, o afasta do Coração mas, aí também, há um aprendizado.

Progressivamente e à medida em que você chegue a estabilizar a Consciência ao nível do Coração e a viver no Fogo do Coração, suficientemente longo tempo, você viverá o Fogo do Amor, ou seja, o Fogo da Unidade reencontrada.

Mas não é uma decisão que se toma assim, decidindo «eu quero ir no Coração».
Há uma cultura, eu diria, da humildade, da simplicidade.
Toda uma cultura da renúncia ao poder.

Eu lhe asseguro que você não pode penetrar o Coração enquanto restar a menor vontade pessoal, a menor vontade de poder.
Mas, entretanto, todas as decisões Vibratórias são reunidas, desde setembro, sobretudo desde o final dos Casamentos Celestiais, para permitir-lhe ir no Coração.

Mas se você quer fazer descer a energia no Coração e ela não desce, não é preciso acusar a energia.
Não é preciso se acusar mais, de nada serve culpar, mas isso quer dizer que em você ainda existem resistências que podem estar ligadas ao medo, que podem estar ligadas aos pesos do passado, ou seja, que você não superou o passado.
Isso pode estar ligado a circunstâncias familiares, isso pode estar ligado a jogos de poder, isso pode estar ligado a coisas muito variadas, de fato.

Mas o dia em que você descer a Vibração no Coração, você sabe que quase chegou porque a partir do momento em que você acendeu o Coração, não pode mais jamais apagar-se, definitivamente.
Mas é preciso dar o primeiro passo.

Questão: Anael disse que é preciso afastar os Mestres. Ora, eu encontrei uma pessoa despertada que me proporcionou a Alegria, me fez sentir no Coração.

Sim, porque você é, você mesmo, Ser de Luz.

Miguel repetiu longamente: o período dos Mestres terminou.

Em minha vida, eu me chamava Mestre Miguel Omram Aïvanhov.
Era uma certa época.
Hoje, nesta época, a Luz não está nos Mestres.
A Luz está aí, em tudo ao seu redor, portanto, você não tem que encontrar um Ser portador desta Luz.
Você tem, você mesmo, que se tornar esse Portador de Luz.

O problema é que para a matriz, não em tempos tão velhos como esse, era preciso encontrar um Mestre para «viver» a Vibração que era capaz de nos transmitir.
Hoje, você se torna grande.
Você não tem mais necessidade de ninguém do exterior de você para ser perfeito, para estar na Unidade.

E mais, Buda disse: «é preciso matar todos os Mestres, todos os Modelos».

Então, obviamente, pode ser extremamente sedutor sentir no Coração e na Luz junto de alguém.
Mas se, logo que você se afasta da pessoa, você não está mais na Luz, o que quer dizer isso?
É preciso ser extremamente prudente na relação de dependência.

O verdadeiro Mestre é aquele que o libera, é aquele que não lhe pede nada e que o retorna para você.
Não é ele que o prende como discípulo, mesmo se ele é um verdadeiro despertado.
O verdadeiro despertado não é aquele que vai mobilizar as multidões, é aquele que o retorna a você mesmo.

É como se, em sua vida, não sei, o Cristo quisesse ter mais de doze discípulos e tivesse querido juntar as multidões com ele, para se fazer adorar.
O que não quer dizer que os Seres não são para frequentar quando são despertados, bem ao contrário.
Você pode ter encontros com eles, trocar com eles, mas você deve considerá-los como iguais a você.
Você não é nem inferior, nem superior.
Vocês estão simplesmente em instantes diferentes.

O problema é que, se você considera isso como uma possibilidade de despertamento, você se engana.

Mostre-me um só exemplo existente de um Mestre tendo sido reconhecido no século passado, ou seja, antes desse período de trinta anos, que foi capaz de desencadear ou mesmo despertar em outros Seres.
Isso não existe.

Só existia, na tradição oriental, a transmissão de Consciência total de um Mestre que morria para com seu discípulo que iria se tornar o Mestre: a filiação espiritual total.

Aquele que desperta, desperta-se sozinho, porque é preciso que ele dê o passo e nenhum ser dará o passo em seu lugar.
Nem a Fonte, nem Cristo, nem Buda, nem outra pessoa.

Portanto, a procura de Mestres, mesmo se você vibra muito forte com um Mestre, é talvez para ajudá-lo a liberar etapas, para trazer-lhe um conforto, certamente útil, não nego, mas os tempos, hoje, são diferentes.

A Luz está por toda a parte.
Ela não é obrigada a passar por qualquer um outro além de você.

Você deve recuperar sua soberania.

Agora, se você tem necessidade de um Mestre, viver na atmosfera Vibratória de Amor de um Ser despertado, faça-o, mas não perca seu tempo.
Você perde um certo tempo em relação à sua própria soberania.
Você não poderá jamais encontrar sua soberania junto de um Mestre.
Você pode encontrar uma filiação, mas mesmo esta filiação, a um dado momento, é preciso transcendê-la porque, para se tornar você mesmo, na Unidade, você é obrigado a se desfazer de toda dualidade.

Ora, o Mestre está no seu exterior, mesmo se ele o toma em sua órbita, mesmo se, quando você está em sua Presença, em sua irradiação ou em sua oração ou em sua Consciência, você perceba um estado de Unidade.
Mas este estado de Unidade é o que está definitivo em você, como ele é nele? ]
Não creio.
Sem isso, aquilo não seria e vocês seriam, todos, despertados sobre a Terra.

Questão: o que acaba de dizer da relação do Mestre e o aluno pode se aplicar do mesmo modo na relação entre duas almas irmãs?

Mas, evidentemente, isso se aplica a todas as relações.

A particularidade da relação humana é de ser sistematicamente desequilibrada: há sempre um ganhando e um perdendo.

Então, eu sei que com a energia que se estendeu desde quase trinta anos, vocês têm almas irmãs que se reencontram, chamas gêmeas, reconhecimentos cármicos que os colocam na Alegria, que os colocam na Unidade, mas o que os coloca na Unidade é a ressonância, não a pessoa.
Porque, se você se torna dependente de uma pessoa, você nada cumpriu para o controle.
É exatamente a mesma coisa.

As relações devem torná-lo livre.
A relação não é uma ligação.
A relação deve fazê-lo permanecer soberano em referência não importa a quem.
Se você se coloca na dependência de alguém, não venha, depois, se queixar de não ter encontrado a Unidade.

A Unidade se encontra em Si, por Si e pela Fonte e certamente não por um ser humano, seja ele um grande guru, um grande Mestre ou uma alma irmã, ou uma chama gêmea.

A maestria o retorna sistematicamente a você mesmo.
Não peça a ninguém para dar o passo por você.

Um guru está lá para exercer seu papel de guru.
Um salvador está lá para exercer seu papel de salvador.
Uma vítima está lá para ser uma vítima.
A soberania não é sobretudo um desses três.
E você não pode pretender a soberania se desempenha um desses papéis, quer seja com a família, quer seja não importa com qualquer outro ser humano.

Entrar na Unidade se faz só.
É preciso que você conserve seu poder.
Você não deve remeter seu poder a ninguém, exceto à Luz, sem isso, você corre o risco de ser confrontado, nas épocas que vêm, a desagrados importantes.

Se você admite que a Unidade é se liberar, liberar-se não é ligar-se. Você concorda.

O que não quer dizer ficar indiferente, isso não quer dizer que é preciso abandonar os filhos, abandonar os pais, abandonar os amigos, as esposas, e tudo.
Isso quer dizer tornar-se livre, na Consciência da Vibração.
Isso quer dizer não depender Vibratoriamente de ninguém, e ainda menos de outros níveis, familiares, sexuais ou outros.

Você deve reencontrar a independência, ou seja, a soberania, e você se aperceberá que, quando tiver dado esse passo para a soberania, você pode estabelecer relações com todo o mundo porque, nesse momento, essas relações são livres, elas não provocam reações ou ligações.

Tudo o que os faz ir para sua soberania, para sua liberação, os aproxima da Unidade e, nesse momento, o Coração se abre.
Mas você não pode pretender abrir o Coração, mesmo sentindo o Coração, quando você está com alguém, beneficiando-se do Coração do outro.
Ele o coloca face a você mesmo, simplesmente, mas também face a suas insuficiências, seja ele um Mestre ou um pai ou um filho, uma relação, qualquer que seja.

A verdadeira relação é uma relação livre em que cada um é soberano.
Ela se faz de soberano a soberano, numa relação de independência e de fraternidade, de coração a coração, e nada mais.

Questão: quando conhecemos um Mestre, a relação permanece, mesmo depois da morte desse Mestre?

Se há realmente uma filiação, sim.

Questão: um nome dado por um Mestre espiritual guarda sua importância hoje?

A partir do momento em que você dá um nome a alguém, sobretudo se é para algo espiritual, você o batiza.
O que acontece quando você nomeia?
Você cria, mas, cria o que? Uma relação.
Cabe a você saber se esta relação é livre.

Não é a mesma coisa que os apelidos: você pode se chamar meu gato, meu ursinho, meu pequeno gatinho, isso não é batizar, é um diminutivo, não é?

Mas dar um verdadeiro nome a alguém é dar-lhe uma outra identidade que a própria.

Sua identidade nesta Vida é seu nome e seu prenome.
Você tem um nome, obviamente, espiritual, mas não é jamais revelado por um ser externo.

Qualquer um que lhe diga que você se chama isso ou aquilo faz já uma prévia de um grande poder em relação a você.

Então, eu sei que muitos médiuns recebem nomes: «você se chama assim».
Seu nome espiritual é revelado por seu Anjo Guardião ou por sua Consciência Unificada e não por outra pessoa.
Jamais virá à idéia de alguém que está na Unidade lhe dar um outro nome que o seu.

Estou desolado de dizer isso mas se deixar nomear, chamar de outro modo do que você é, é já algo que o afasta de sua própria Unidade.

Agora, há quem se batiza com nomes.
Vocês mesmos, por que não?
Mas atenção ao que vocês fazem.

Eu, vocês o sabem, me chamei Omram Aïvanhov.
Depois de uma viagem importante na Índia, decidi juntar Miguel, por uma razão precisa, mas não mudei, eu juntei algo.
É muito importante o que lhes digo: você pode juntar uma Vibração mas você não tem o direito de mudar sua Vibração.
Você é o que é e, se você quer permanecer alinhado e tocar sua Essência, você é obrigado a subir a cadeia Vibratória de seu nome e seu prenome, até a Fonte.
Agora, você pode juntar algo.

Não se esqueçam também que, senhoras, quando vocês se casam, vocês tomam um nome, em todo caso, nesse país, mas vocês tomam também a Vibração do nome que vocês tomam, isso parece evidente.
Portanto, se você se chama Daniele e quer se chamar Luz Suprema da Unidade, isso faz mesmo uma sagrada mudança de vibração e isso cria também uma certa distorção.

Não temos mais perguntas. Nós os agradecemos.

Então, caros amigos, eu os agradeço por terem me ouvido tão longamente e desejo a todos um bom caminho para sua Unidade, para sua soberania.
Abandonem tudo o que os controla.
Vocês devem tornar-se soberanos.
Vocês devem vibrar no Coração.
Depois, obviamente, vocês têm a impressão que isso necessita tudo mudar.
É você que deve mudar, não o exterior.
O exterior modificar-se-á em função da Vibração que você vai obter ou tocar, não é? E isso é o mais importante, todo o resto far-se-á naturalmente.

E quando digo (e isso foi dito numerosas vezes) que tudo está no domínio da crença que lhe incrustraram, que você se incrustrou; se digo que mesmo o corpo que você habita é uma crença a que você aderiu e, eu também, aderi, certamente. Mas, quando atingimos certas Dimensões e olhamos isso de um ponto mais alto, temos vontade de rir.
Mas, felizmente, como chamar isso, esta experiência é uma experiência importante, apesar de tudo.
Não podemos contestá-la porque daí sai algo e, felizmente, sai sempre algo de uma criação, mas para nada serve ter gerado tanta energia de dissociação, tanta energia de atrito.
Há meios muito mais simples e muito mais leves para ir para o que você É, já, reencontrar o que você É.
Então, vocês que São, em breve, atem-se e desatem-se, os dois ao mesmo tempo, mas atenção ao que vocês se atam e atenção ao que se desatam.
Sobre isso, eu lhes desejo bons ganchos e lhes digo até muito breve. Fiquem bem.

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Compartilhamos essas informações em toda transparência. Agradecemos de fazer o mesmo, se a divulgarem, reproduzindo integralmente o texto e citando a fonte: www.autresdimensions.com.

Versão do francês: Célia G. http://leiturasdaluz.blogspot.com

2 comentários:

  1. "O Abandono à Luz pode ser compatível a um ato de fé total na Inteligência da Luz. É verdadeiramente a um dado momento, a experiência vivida por Cristo na Cruz.
    "Esse passo fundamental, você tem que realizar você mesmo.
    "Portanto o abandono à Luz não é jamais um ato consciente de decisão. A palavra que foi empregada pelo Arcanjo Anael e por outros é a palavra << Passo >>, << dar um Passo >>.
    Ousar dar esse Passo. Ousar Atravessar é difícil a explicar com palavras porque não é uma decisão da personalidade.
    É o momento final ou o Impulso da alma e do Espírito."

    "O Abandono é um ato de basculamento extremamente preciso, que a faz penetrar completamente na UNIDADE."

    Presença, Passagem, Reversão.

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  2. A doença é uma Criação, a doença, em absoluto, é uma crença e nada mais, porque você se considera, ao nível espiritual, como o resultado de seu passado.

    Eu lhe asseguro que você não pode penetrar o Coração enquanto restar a menor vontade pessoal, a menor vontade de poder.

    A Unidade se encontra em Si, por Si e pela Fonte e certamente não por um ser humano, seja ele um grande guru, um grande Mestre ou uma alma irmã, ou uma chama gêmea.

    Um guru está lá para exercer seu papel de guru. Um salvador está lá para exercer seu papel de salvador. Uma vítima está lá para ser uma vítima. A soberania não é sobretudo um desses três. E você não pode pretender a soberania se desempenha um desses papéis, quer seja com a família, quer seja não importa com qualquer outro ser humano.

    Abandonem tudo o que os controla. Vocês devem tornar-se soberanos. Vocês devem vibrar no Coração. Depois, obviamente, vocês têm a impressão que isso necessita tudo mudar. É você que deve mudar, não o exterior.

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