13 de ago. de 2010

UM AMIGO – 13 de agosto de 2010

Mensagem publicada em 22 de agosto de 2010, pelo site AUTRES DIMENSIONS.


Eu sou Um Amigo.
De meu Coração a seu Coração, Irmãos e Irmãs Unidos juntos, eu lhes apresento meus respeitos, minhas homenagens e meu Amor.

Eu venho continuar para prosseguir certo número de Vibrações, de palavras, sobre a Consciência.

Eu venho também para responder a seus questionamentos sobre esta mesma Consciência.
Vamos.

Questão: poderia desenvolver sobre «onde se coloca a atenção, a Consciência segue»?

Caro Irmão, vamos primeiro tentar, em palavras e em Vibração, ver, apreender, eu diria, o que são os mecanismos da Consciência.

Desde a Fonte Una, houve projeção criadora para explorar e viver.

A Consciência vai, portanto, a seu turno, como Fonte da Fonte, projetar uma intenção.

Na extensão da Consciência, chamada de projeção da intenção, a Consciência é.

A Consciência é, portanto, criadora, criadora ela mesma de sua própria percepção, de sua própria projeção dela mesma e, quando ela está unificada ao multidimensional, consciente da Fonte, de sua Presença simultânea em certo número de intenções chamadas Dimensões, a Consciência, como eu disse e como o sabem, é Vibração.

São Vibrações nas quais a Consciência está presente desde muito tempo e fixa num modelo preciso, o que é o caso dos mundos dissociados.

A especificidade, nos mundos dissociados, é que a Consciência não se percebe mais, ou muito raramente, como Vibração e movimento.
Ela entrou, portanto, numa estática e numa intenção, não elaborada pela própria Consciência que o habita, mas elaborada por outras Consciências.

A intenção se torna, portanto, não mais uma criação, mas um seguimento de linhas, criadas por outras intenções que a sua própria, por meio de mecanismos chamados de ação/reação, por meio de crenças, por meio de identificações que são, acima de tudo, apenas meios.

A consciência humana é portanto limitada, porque não tem acesso ao que ela não vê, ao que não experimenta.

Ela é portanto auto-limitante, ela limita seu campo de experiência a seu real, uma vez que não há percepção verdadeira do que são as outras Dimensões, a Consciência chega a uma limitação cada vez maior, que se chama privação de Liberdade (assim, o modelo da consciência humana na humanidade dissociada, de maneira geral).

Os seres, em todos os modelos tradicionais, viveram e experimentaram estados de consciência em que a Consciência voltava a ser não necessariamente Unitária, mas, em todo caso, perdia suas limitações, permitindo viver, descrever experiências não habituais e não comuns, portanto, não vividas pelo conjunto de consciências coletivas.

Pode-se dizer que, em meio à humanidade (a consciência coletiva é comum, no que concerne às necessidades fisiológicas desse corpo: alimentar-se, eliminar, respirar etc.), existem outras partes da consciência limitada, próprias a cada um, mas fechadas em um círculo procedente de uma programação exterior a você mesmo, que você chamaria de lei, moral, crença ou outro.

É neste aspecto limitado que a consciência limitada evolui e se auto-limita a si mesma.

Certamente, existem espaços em que a consciência pode experimentar estados não limitados ou a aparência de estados não limitados.
Isso ocorre, em particular, quando do que você chama de sonho.

A Consciência não é destinada a ser fechada, tanto num corpo, qualquer que seja sua estrutura, como numa Dimensão.

A Consciência é, por Essência, multidimensional.

Esta Essência foi, portanto, cortada no Mundo da Terra.

Certamente, a consciência funcionando apenas pela experiência, se a experiência não existe mais, a consciência não pode então se projetar nesta intenção.

Há portanto limitação progressiva da própria Consciência.
Isso foi chamado, entre os Vedanta, de «o Kali Yuga», idade em que o período toca a seu fim.

Assim, toda a dificuldade não é criar um novo paradigma de Consciência no Universo truncado, mas sim fazê-lo sair, ao mesmo tempo que conduzindo e guiando um nível de manifestação, chamado de «corpo», para uma oitava de Vibração, para liberá-lo, ele também, literalmente.

A Consciência é, portanto, uma intenção e uma atenção.

A atenção é preponderante.
A diferença da atenção, com relação à intenção, é que ela se manifesta ao nível consciente coletivo numa escala de tempo bem mais longa que a limitação do que é chamada, na matriz, de «uma vida» e, portanto, ela é ainda mais inaparente que o que é vivido no desenrolar de uma vida, obstruindo ainda mais a percepção da intenção e da atenção, escondida mesmo no desenrolar da vida na consciência limitada.

A Consciência é portanto Vibração.

O defeito de percepção da Vibração, mesmo o mais elementar, na consciência limitada, traduz portanto o obscurecimento e o adormecimento progressivo da Consciência na matriz que teria abolido, de maneira fatal e inexorável, no final da dita consciência, pela projeção e, se prefere, por vasos comunicantes, operando-se progressivamente por uma espécie de perfusão da Consciência Ilimitada para a consciência imitada, fazendo perder progressivamente toda margem de manobra.

Certo número de seres permitiu a manutenção da Ilimitação, pelo Ilimitado, na consciência limitada, coisa que não chegam a ver aqueles que jogam na consciência, não a sua, mas a dos outros.

É que, se não houvesse, na Fonte, a possibilidade de emitir uma radiação da Fonte, mesmo mínima, nas consciências, toda a vida, no sentido consciente, desapareceria.

Este é o defeito, eu diria, de concepção, dessas consciências quanto à sua visão e à sua própria capacidade de projeção de antecipação e de visão.

A Consciência é algo que se estende, se estende e é feita para ser estendida, para englobar, para fusionar e para não conhecer qualquer limite, exatamente o inverso do que foi chamado de consciente, mesmo na consciência limitada.

A palavra a mais adaptada seria a razão lógica da ação/reação e nada mais, ou seja, o conhecimento, em consciência e em vivência, do «bem» e do «mal».
Essa foi a tentação e a árvore do fruto do conhecimento, que literalmente trocou a Liberdade pelo conhecimento, como foi figurado e descrito, do «bem» e do «mal», como verdade única.

Enquanto que a Verdade não é constituída unicamente do «bem» e do «mal», mas de um conjunto de outros vetores, que permitem justamente o desfraldamento dos mundos e não sua compressão.

A consciência limitada é portanto uma compressão da intenção e da atenção.

A Consciência Ilimitada é uma dilatação.
A passagem de uma a outra apenas se pode fazer por um retorno ao Centro, chamado de Reversão.

Vocês não podem portanto aceder ao Ilimitado sem retornar em seu próprio Centro que é um caminho, de algum modo, invertido, com relação àquele da atenção ou das consciências não visíveis que os conduziram, bem contra sua vontade, nesse caminho.

Aí estão algumas palavras que eu poderia trazer em resposta a esta questão.

Questão: que significa «investir no que se é»?

Investir no que se é corresponde a colocar a intenção e a atenção e, portanto, fazer nascer a Vibração, não no que se vive, não no que se crê, porque (minhas palavras vão talvez ser chocantes) na consciência limitada, nós cremos, uns e outros, sermos isso ou aquilo.

Nós nos identificamos portanto, inteiramente, ao corpo que habitamos.
Esse é o objetivo, mesmo, da falsificação, de nos fazer identificar, inteiramente, a um corpo e a amar esse corpo, uma vez que ninguém é capaz de ver um pensamento e, no entanto, ele nasce em algum lugar e ele se manifesta.

E o ser humano se identifica a seus pensamentos, a suas emoções, a seu corpo.
Ele se identifica mesmo à sua humanidade.

E a consciência concebe então que ela é apenas isso e vai portanto investir, inteiramente, nesses campos de experiências e de crenças, que existem na matriz desde muito tempo, que, eu os lembro, superam amplamente o quadro de uma vida.

E mesmo para aquele que tivesse a capacidade real de viver, de maneira simultânea, o conjunto dessas vidas (ter, se preferem, a memória de suas vidas passadas), não haveria sempre possibilidade de sair da ilusão.

Assim, portanto, a consciência está fixa num corpo, está fixa numa ilusão e provocou uma identificação a esta ilusão.

Entre os Vedanta, sempre foi dito que o objetivo era se extrair da ilusão por diferentes formas de yoga, que isso fosse no sentido do serviço, que isso fosse no sentido do Kriya Yoga e de tantas formas de yoga que existiram, mesmo no Ocidente, mesmo se não levam esse nome de yoga.

Entretanto, existiram exercícios, espirituais, visando chegar a uma iluminação ou, em todo caso, a uma percepção, por projeção da consciência fora das limitações.

Alguns seres trouxeram experiências específicas, vivências específicas que convergiam, todas, independentemente da coloração cultural e de crenças, para um homem que existiria além, e bem além da condição atual do humano.

Assim, portanto, a questão corresponde ao fato de encontrar o Ser porque, na consciência limitada, não há possibilidade de Ser.

Vocês creem ser, mas vocês não são absolutamente.

O sentido mesmo da palavra existir, a existência, significa: se ter fora do Ser.

O ser humano não está portanto no Ser.

Assim, vocês creem estar vivos, enquanto que vocês estão mortos.
Há, portanto, aí também, nesse nível, uma inversão total entre a Consciência e o inconsciente.

Vocês são inconscientes do que vocês são e, no entanto, vocês são conscientes de habitar esse corpo, essas emoções, esses pensamentos, esse caminho, este destino que é, de fato, apenas uma projeção de sua consciência, mas guiada e traçada, encadeada por outras consciências.

Vocês estão portanto fechados e vocês não são livres.

A Consciência livre se definindo pela multidimensionalidade, a capacidade para estar presente nos multiuniversos e nas multidimensões.

Certamente, existe, na consciência limitada que os faz chamar de seres humanos, certo número de barreiras e de freios, como o mais conhecido, por todos os humanos, chamado de medo da morte, portanto, o medo do fim.

Aí também, trata-se de uma bela inversão, dado que vocês estão, nesse corpo, no mundo da morte e do fim e não no mundo do início.

Tudo funciona, portanto, pela inversão.
Inversão de valores, inversão de funções.

Foi preciso criar estruturas, nesta ilusão, adaptando-se a esta falsificação.
Assim, foram criados, progressivamente, conceitos, fazendo crer que segundo um caminho ao invés de outro, o ser humano iria para o paraíso, para a saída de um estado limitado, para a não obrigação de se reencarnar, enquanto que o problema não é a reencarnação, ela é apenas secundária.

O problema é a falsificação da encarnação e não a própria encarnação, dado que, colocando fim na encarnação e obrigando a uma reencarnação, pelo isolamento matricial, há privação da Eternidade.

E, portanto, a vida e a consciência se instalam numa limitação própria para o que vocês chamam de uma existência situada entre um ponto de partida e um ponto de fim, chamados de nascimento e de morte, sem qualquer possibilidade de sair, fazendo-os esperar, através dos modelos religiosos, espirituais, na crença de uma possibilidade de sair do quadro no qual vocês estão fechados.

Seja pela intercessão de um salvador exterior, seja pela intervenção de uma identificação a um modelo prestigiado, como Buda ou outros, mas, em nenhum caso, há identificação com a Verdade, ou seja, com a Consciência Ilimitada.

O que vocês vivem atualmente é o final da limitação, na condição, contudo, que vocês sejam capazes de levar sua atenção e sua intenção para este Ilimitado: mudar de paradigma, mudar de visão, aceder a novas percepções que permitem à Consciência viver além as limitações impostas pela morte na qual vocês estão.

Aliás, quem, ao nível humano, sente a Vibração de um músculo, salvo quando ele está em movimento?
Quem percebe ainda a Vibração da Vida existente na Terra ou na pulsação cósmica?

Houve, portanto, fechamento em algo que só tem existência através de uma projeção criada por outros.

A consciência é, portanto, efetivamente, uma inconsciência, eis que não há mais intenção, não há mais atenção própria, mas uma orientação pelas leis, criadas na matriz, às quais os humanos se adaptam, ali encontrando uma segurança.

Esta segurança é ilusória, eis que visa preservar da morte, da doença, da falta de dinheiro, da falta de teto, ilustrando portanto um fechamento e uma não liberdade.

Alguns seres descreveram, justamente e com razão, a beleza da Criação, a natureza, o Espírito do homem, permanecidos ainda livres, ainda que muitos, nesse Mundo, comecem a destruir a própria natureza, mas não poderão jamais destruir a Terra, que está consciente, bem além de suas limitações inerentes a seu fechamento.

Vocês estão, como o sabem, num final de ciclo que é um momento específico onde a consciência deve desaparecer, para deixar lugar à multidimensionalidade.

Vocês não podem ao mesmo tempo viver a multidimensionalidade sem viver a Vibração e, sobretudo, continuando a se identificar a esse corpo, a este sofrimento, a essas emoções, a esse mental que são apenas a resultante de uma trama que lhes foi imposta.

Enquanto há identificação, enquanto há apego ao que quer que seja correspondente a esse mundo, vocês estão mortos, em Verdade.

Assim é o grande sentido dos ensinamentos que visam ao desapego preconizado pelos yogas, pelos exercícios espirituais existentes nas diferentes tradições.

A grande originalidade é que, como o sabem, vocês estão no final da respiração de Brahma, vocês estão portanto no final e na realização de um ciclo que é uma oportunidade inesperada de reencontrar, em um tempo recorde, o que vocês são e não o que vocês creem.

Para passar essa porta, chamada de Porta Estreita, a passagem do ego ao Coração deve se acompanhar de uma morte do ego.
O ego não pode matar o ego.

Vocês não podem se matar a si mesmos, eis que vocês estão já mortos.

Vocês devem, portanto, renascer.
Este renascimento é a passagem da Porta Estreita.

Na tradição ocidental isso foi chamado de nascimento do Cristo Interior ou a concepção de Embrião Crístico.
É exatamente o mesmo princípio.

Como o disse Cristo: «Ninguém pode me conhecer, se não renasce de novo».

É deste novo nascimento que eu falo.
Renascer querendo dizer aceitar não mais estar morto.

Ora, na consciência limitada, vocês passam simplesmente de morte em morte e vocês permanecem mortos, todo o tempo, para o que vocês são.

Questão: por que o ser humano foi criado finalmente?

O ser humano foi criado livre, pela semeadura, como toda Criação existente nas diferentes Dimensões.

Consciências podem se investir livremente, levando justamente sua atenção e sua intenção numa esfera de existência.
O que foi o caso da Criação, nesse mundo.

A Criação, nesse mundo, era livre, ou seja, não havia fechamento.
Naquele momento, os seres eram multidimensionais.

Por exemplo, aqueles que se chamavam de Gigantes habitavam um corpo de carbono, mas habitavam, do mesmo modo, sua Dimensão de origem.
Não havia distância, nem separação, entre seus corpos de Nefilins ou Gigantes e seus corpos em Bételgeuse, sobre o 3º planeta de Bételgeuse.

A multidimensionalidade da Consciência era uma Verdade, mesmo habitando um corpo de carbono criado, como o sabem, pelos geneticistas de Sirius.

Assim, criaram-se corpos de carbono totalmente livres: a Consciência podia ir e vir.
Quando eu digo «ir e vir», não é um movimento espacial temporal, mas um movimento nos Planos Dimensionais, fazendo-se na instantaneidade.

Do mesmo modo que uma Consciência multidimensional pode estar presente numa multidão de Consciências diferentes que se chamam, no entanto, de mesma Consciência, numa multidão de Dimensões e numa multidão de espaços ao mesmo tempo, o que lhes é (e que nos é a todos, quando estamos na limitação) totalmente incompreensível e totalmente inacessível ao nível de nossa consciência dita limitada.

Assim, o ser humano foi criado para mais Liberdade.
O ser humano foi criado para viver experiências criativas, onde a intenção criativa podia se manifestar.

Isso se chama a exploração da Consciência e, simplesmente, a Vida.

Lembrem-se que vocês estão mortos, que vocês não estão ainda na Vida, porque vocês não estão renascidos.

Alguns de vocês tiveram acesso, neste final de ciclo, a seu veículo de Eternidade, cuja forma é múltipla em função da origem dimensional, mas esta forma mesmo é mutável, permitindo viajar nos diferentes Mundos dos multiuniversos, dos multiuniversos e das multidimensões.

Há portanto liberação e renascimento real que vai se aperfeiçoar, durante a fase que vocês vivem, nesta ilusão.

Assim, o ser humano foi criado pela intenção, num objetivo de experiências e não de evolução, dado que tudo era perfeito antes mesmo da Criação desse mundo.

O paradoxo é, portanto, o de se terem feito aderir a leis ditas de evolução, mesmo nesta matriz falsificada, enquanto que não existe qualquer evolução possível na matriz falsificada.

Eu diria mesmo que apenas existe uma involução e uma manutenção na morte, conduzindo à morte definitiva.

Não temos mais perguntas, agradecemos.

Então, se me permitem, caros Irmãos e caras Irmãs, se disponho ainda de tempo antes do trabalho que efetuarei com o Arcanjo Uriel, vou então prosseguir.

Eu prosseguirei, ainda uma vez, sobre a Consciência.

A característica essencial que lhes permite, instantaneamente, saber o que vocês são, o lugar de onde são, sobre o que eu chamaria (se bem que o termo seja falso) de uma escala de consciência, é simplesmente a capacidade ou não que vocês têm para se estabelecerem na Alegria.

A Alegria é um estado de Ser que escapa à morte.
É o retorno à multidimensionalidade, primeiro em sua intenção, sua atenção e sua existência Vibratória e é também sua capacidade para escapar da atividade, em mestre, de seu mental e de suas emoções.

A personalidade é conduzida pelo mental e pelas emoções, enquanto que, descobrindo o Ser Ilimitado que vocês são, o mental e as emoções são submissos ao Ser e não podem portanto ser proeminentes de nenhuma maneira.

Obviamente, enquanto vocês permanecem na morte, eles são úteis e necessários, mas vocês não estão mais submissos.

Há, portanto, a capacidade para se extrair para se juntar à Vibração da Existência, mesmo na matriz, a fim de renascer e de Vibrar na Alegria.

A Alegria da Consciência é o estado onipresente e permanente das Consciências existentes em sua multidimensionalidade.

Tudo é Alegria, mesmo o que foi chamado, na ilusão da matriz (que é por vezes observável em várias comunicações, no entanto, bem reais), de noção de combate.

A noção de oposição, a noção de bom e de mau apenas existe neste universo e no conjunto dos outros universos falsificados.

Assim que vocês penetram sua multidimensionalidade, nenhuma forma de consciência limitada pode interferir com vocês, porque, justamente, a interferência entre os Mundos Unificados e os Mundos isolados conduziu, justamente, a este isolamento.

Assim, portanto, sair do isolamento e sair da morte, renascer de novo, se traduz, para uma consciência dita humana (ou como para uma Consciência do sistema solar) em escapar desta luta e, portanto, para um restabelecimento no que eu chamo (e continuaria a chamar e foi chamado assim) de Samadhi.

O Samadhi é a percepção de sua própria Presença na Unidade.
Ele é, portanto, Alegria e Vibração.

Enquanto vocês permanecerem identificados a suas emoções, vocês participam portanto de sua própria morte.

Não é preciso, para tanto, ainda uma vez, rejeitar ou bloquear a expressão e a manifestação da emoção ou do mental, senão isso se torna um círculo vicioso, perpetuando-os na ilusão.

Isso necessita, real e simplesmente, extrair-se do mundo por um ato chamado de meditação, em que todos os sinais sensoriais, todos os sinais emocionais e mentais vão desaparecer, para deixar lugar à vacuidade e, portanto, à Presença.

É nesta Presença, devido às circunstâncias atuais, que se estabelecerá a Vibração do Coração, o Fogo do Coração, a Consciência da Unidade, a vivência da Unidade e, sobretudo, a Alegria que se traduzirá, mesmo na matriz, por uma fluidificação de sua vida, por uma facilitação de sua vida, onde tudo se tornará evidência e não será mais impregnado e afetado pela própria matriz.

Vocês estão, portanto, nesse momento, nesse mundo, sem estar realmente sobre esse mundo.

Vocês superam portanto a frase de Cristo e vocês trabalham, naquele momento, no restabelecimento da Verdade, tal como foi dito pelo Arcanjo Miguel, ao se estabelecerem como Ancoradores e Semeadores da Luz.
Aí está o objetivo.

Este objetivo não pode se realizar por qualquer elemento pertencente ao ego ou à consciência limitada de morte.

Há, portanto, realmente, uma capitulação, um renascimento num estado Vibratório profundamente diferente.

Apenas deste modo que pode se realizar esta abertura nova, este renascimento para sua multidimensionalidade.

Aí estão as algumas palavras que, eu espero, lhes permitirão avançar ainda mais.

Certamente, vocês sabem também que vocês não têm ainda todos os elementos.

Vocês têm, no entanto, toda a Consciência possível, na Vibração da Luz, para levar a efeito este Despertar para sua Unidade e se colocarem, enfim, no Ser.

As últimas chaves, as últimas revelações são um desvendamento total da Luz.
Isso é realizado pelo conjunto da humanidade, ao nível coletivo, por alguns Arcanjos e por nós também.
Isto está em curso.
Nesse curso, o tempo é diferente.

Alguns de vocês viveram a Existência.
Alguns de vocês já viveram a Coroa Radiante do Coração, outros não.
Alguns o viverão, outros não.

Isso apenas se produzirá na condição de que vocês deixem todas as suas bagagens, porque vocês não podem passar do ego ao Coração com qualquer bagagem mental, emocional ou de apegos.

Não se trata de uma renúncia, bem ao contrário, mas de uma diligência muito ativa, que visa fazê-los passar da morte à vida.

Há, portanto, um impulso que não é uma emoção nessa passagem da morte à Vida.
Há realmente aceitação, em latim, eu creio que isso se diz «Fiat Lux».

É a frase do Cristo sobre a cruz, que aceita a aceitação da Luz, a aceitação da morte do ego que não pode ser colocado à morte pelo próprio ego que é, portanto, uma capitulação, no verdadeiro sentido do termo que permite, realmente, viver no Ser.

Isso passa pela supressão de toda projeção vinda da própria configuração matricial, ou seja, o fim da identificação à ilusão, o fim da identificação à crença de que vocês são esse corpo, esta vida, esta emoção ou este conjunto de vidas.

Isso não é uma recusa, tampouco, de ver o que vocês creem ser, mas sim a integração desse crer ser que permite passar, realmente, ao Ser.

É portanto um processo, real, de abandono à Luz, de capitulação e de crucificação.
Não pode ser de outro modo.
É a única maneira de ir para o que vocês são e penetrar o santuário do Coração.
Esse é o mesmo caminho, a mesma diligência, descrita em todas as tradições desde tempos imemoráveis.

A diferença essencial (e ela o é, assim como lhes disse o Arcanjo Anael), é que esse mundo, na ilusão, não existirá simplesmente mais dentro de muito pouco tempo.

Não haverá portanto possibilidade de permanecer morto, mas o caminho será diferente segundo o que vocês tenham conseguido tocar e viver do que vocês são, antes do final do mundo.

Daí decorrerá, por afinidade Vibratória, por ressonância Vibratória, seu caminho e seu acesso à sua multidimensionalidade, ou a uma Dimensão que eu qualificaria de, não mais dissociada, mas Unificada, ao mesmo tempo estando lúcido e preso numa forma, o tempo de viver seu renascimento.

Assim, portanto, vocês devem, uns e outros, qualquer que seja seu caminho, regozijar-se do que acontece.

Várias expressões foram empregadas, por mim como por outros Anciões, concernentes à lagarta e à borboleta.

A borboleta considera que a lagarta está morta.

Eu falei de justaposição da lagarta e da borboleta, porque é uma questão efetivamente de ressonância.

É como se a Vida viesse fecundar a morte e é exatamente assim que, do ponto de vista da Verdade absoluta da Luz, isso se produzirá.

Vocês têm, portanto, literalmente, um desafio e eu afirmo que é já enorme estar lúcido e consciente desse desafio, mesmo se esse desafio provoque ranger de dentes, crises.

Essas crises, esse desvendamento, esta revelação da poeira, como o diz Mestre Aïvanhov, é indispensável, porque não pode aceder ao Ser sem ver a Verdade de frente, ao mesmo tempo se despojando de todo julgamento, de toda emoção ou de toda implicação mental com relação ao que é observado.
Isso se chama também o acolhimento.

Acolher é ver, é se tornar claro e transparente com si mesmo.
Não há outro caminho, não há outra possibilidade.

A dificuldade vem unicamente do que os modelos orientais chamaram, em todos os tempos, de apegos.

Não é questão de renunciar à vida para encontrar a liberdade, bem ao contrário, ou de renunciar à morte para que vocês estejam vivos.

É questão de estarem lúcidos.
Lúcidos sobre os apegos, lúcidos sobre as emoções, lúcidos sobre o mental.

Mas, ainda uma vez, não lutar contra, mas, bem mais, lutar com, ou seja, ir no sentido da revelação, no sentido do desvendamento, no sentido da inteligência da Luz.

Lembrem-se que, enquanto vocês estão no ego, vocês não podem, com o ego, ir ao Coração.

Vocês apenas podem aquiescer à Luz e todos os que vivem a Coroa Radiante da cabeça, podendo dar esse passo.
Não há qualquer obstáculo.
O único que existe é o ego e suas crenças.

Eu paro aí para deixar-lhes alguns instantes de digestão, de integração e eu volto, muito rapidamente, dentro de pouco tempo, para realizar um trabalho, acima de tudo, muito importante, que realizamos desde o início do ano e que, dentro de poucos dias, será substituído por outro trabalho, ele também, com reuniões importantes, que lhes permitirá desvendar, em vocês, todas as chaves que permitirão, ao maior número possível, viver a Dimensão do Ser.

De meu Coração a seu Coração, minha Presença irradia em vocês, como sua Presença irradia em mim.

Até logo.


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Versão do francês: Célia G. http://leiturasdaluz.blogspot.com

2 comentários:

  1. Célia,

    Um parágrafo no original francês teve a tradução truncada, talvez vc queira revisar. É o q está copiado abaixo:

    "De là découlera, par affinité Vibratoire, par résonance Vibratoire, votre route et votre accès à votre multi-dimensionnalité ou à une Dimension que je qualifierais de, non plus, dissociée mais Unifiée, tout en étant quand même lucide et piégée au sein d'une forme, le temps de vivre votre renaissance."

    Além disso, num outro trecho a expressão "privation de l'Éternité" acabou aparecendo como "provação da Eternidade".

    Em gratidão e Unidade,

    sdrubble

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