20 de nov. de 2011

SRI AUROBINDO – 20 de novembro de 2011

Mensagem publicada em 21 de novembro, pelo site AUTRES DIMENSIONS.



Eu sou SRI AUROBINDO.
Irmãs e Irmãos na Humanidade, eu lhes dou a Paz.

Eu venho para vocês, hoje, como Melquisedeque do Ar, a fim de dar-lhes certo número de elementos.
Esses elementos são, de algum modo, marcadores.
Não são, de modo algum, elementos a adotar, mas, efetivamente, elementos a constatar e a observar, no que concerne à revelação de sua Luz e ao acesso à Unidade.

Meu objetivo não é voltar, é claro, sobre os acessos à Existência, sobre as Vibrações (que lhes foram muito longamente desenvolvidos), nem, tampouco, dar-lhes elementos suplementares sobre os Quatro Pilares do Coração (que são, aí, regras, efetivamente, a observar, para aproximar-se da Porta Estreita).

Eu venho, antes, para dar-lhes os marcadores que se manifestam a vocês, mesmo na personalidade, pela ação da Luz em vocês e que são, de algum modo (esses marcadores), testemunhos que podem, para além da própria consciência, mesmo na consciência da personalidade, dar-lhes a prova de seu desenvolvimento da Luz e da manifestação, real e concreta, de sua Unidade.

Isso completará um pouco, de algum modo, o que eu disse em minha vida, concernente ao Supramental (ao nível do Yoga Integral, mas mais adaptado, bem além do yoga), sobre o que pode observar mesmo a personalidade nessa revelação de Luz e nessa passagem de Porta Estreita porque, efetivamente, a Luz age, na estrutura humana, em todos os níveis, quer isso seja, é claro, no cérebro, no coração, na energia, na célula.

Tudo isso eu já havia antecipado, em minha última encarnação.
Eu vou, sobretudo, insistir em minha última encarnação.
Vou, sobretudo, insistir, portanto, no que se desenrola mesmo na consciência da personalidade, progressivamente e à medida da revelação da Luz Unitária e da transformação ou da passagem de sua consciência fragmentada à Consciência Unificada.
E nós abordaremos isso concernente aos diferentes capítulos.

O primeiro dos capítulos que vou abordar concerne ao próprio comportamento da personalidade.
É claro, eu não voltarei a falar (ainda uma vez, eu volto a assinalar) dos Quatro Pilares do Coração, porque eles são uma evidência e isso foi suficiente e amplamente desenvolvido.

O comportamento daquele que se aproxima de sua Unidade, ou que vive sua Unidade não pode ser, de modo algum, sobreposto ou assimilável àquele que era, anteriormente, manifestado no âmbito da consciência da personalidade.
Quais são esses comportamentos?
Eles decorrem, é claro, diretamente, da transformação do mental, da transformação do corpo, da transformação das emoções.
Eles vão traduzir-se por elementos importantes, primeiro em si e, em seguida, nas relações, nas comunicações e nas Comunhões eventuais que podem produzir-se nesse plano em que vocês estão.

Primeiro, em si.
Em si, aparece o que eu chamaria uma certeza e uma evidência Interiores.
Essa certeza e essa evidência Interiores não são oriundas de uma crença, mas, diretamente, oriunda do que é vivido pela própria consciência.
Elas se traduzem pela tranquilidade, pela paz, pela alegria, independentes de qualquer circunstância exterior.
Elas vão traduzir-se por uma transformação da personalidade, que vai dirigir-se para uma maior doçura, o que a própria personalidade, não acostumada ao que acontece, poderia chamar de uma espécie de eliminação.
A eliminação do eu é, efetivamente, uma constante, quando o Si desenvolve-se.
Não há mais reivindicação na personalidade, que começa a integrar-se na Unidade.
É a Inteligência da Luz que age: não existe mais vontade de Luz, não existe mais vontade de conhecimento do que quer que seja, porque a Luz, como lhes foi dito, é, naquele momento, a resposta para toda interrogação.
Ela é a evidência dessa resposta e ela faz desaparecer do mental a inquietação, a própria noção de interrogação sobre o que é vivido, porque, efetivamente, o que é vivido é uma evidência, como se a consciência reencontrasse sua verdadeira natureza.

Sempre, no Interior de si, não pode mais existir medo ou, então, se um medo manifesta-se, ele é apenas a tradução de sua eliminação.
O medo parece desaparecer, o que não faz do ser um ser intrépido, que assume todos os riscos, mas, bem ao contrário, um ser que vai viver e manifestar, em si, um sentimento de equanimidade e a realidade de um humor igual.
Esse humor igual vai manifestar-se, quaisquer que sejam as tarefas a realizar, sejam materiais ou outras.
Tudo é como inscrito na mesma equanimidade, na mesma facilidade para realizar a tarefa, qualquer que seja, com o mesmo interesse.
Esse interesse não é nem um prazer, nem um constrangimento.
É a normalidade – e vivido como tal pela personalidade – do que há a realizar na Luz, na Alegria, mas sem depender da própria tarefa.

Há, de algum modo, uma dissociação do que, anteriormente, fazia as alegrias da personalidade ou os elementos menos agradáveis da personalidade, quer seja uma tarefa quotidiana, quer seja prestar serviço ou, simplesmente, levar a efeito uma atividade, o conjunto dessas tarefas, dessas atividades encontra-se a ser vivido na mesma forma de destacamento que não é, eu repito, nem um desinteresse, nem uma parada da tarefa em questão ou do prazer em questão, mas, bem mais, um sentimento de presença intensa na atividade que é efetuada.

O ser prova, naquele momento, uma forma de lucidez, uma forma de presença a si mesmo, ao mesmo tempo estando presente nesse mundo, mas com uma maior acuidade.
Não se esqueçam, também, de que a revelação da Luz traduz-se pela colocação em ação da Inteligência da Luz, do princípio de atração e de ressonância que vem, de algum modo, substituir-se – gradual e, em definitivo, totalmente – à lei de ação/reação.
E a personalidade segue o mesmo caminho, o que quer dizer que o conjunto de ações que são empreendidas não são mais ligadas a qualquer reação, mas seguem, de algum modo, as linhas de menor resistência da Luz.

O que está realizado está realizado, sem colocar-se questão, no mesmo humor e na mesma satisfação.
Não da satisfação do que há a realizar ou do que está realizado ou da tarefa que há a efetuar, mas, bem mais, da satisfação de estar presente a si mesmo e lúcido a si mesmo.

Agora, não mais no si, mas nas relações, quer sejam afetivas, sociais ou que, de um modo ou de outro, põem em relação dois seres, vai tornar-se cada vez mais difícil – para essa personalidade que vive a revelação da Luz – emitir o mínimo julgamento.
Quer esse julgamento seja uma condenação ou um acordo dado ao outro, porque, naquele momento, há a aceitação – porque esse elemento é vivido – de que o outro é apenas uma parte de nós mesmos e ele manifesta, inteiramente, sua liberdade, qualquer que seja sua ação, que não deve nem ser julgada, nem ser aprovada, nem ser condenada, nem ser rejeitada.
Isso se traduz numa doçura nova nas relações, na qual tudo parece mais evidente, mais fluido, mais fácil, na qual não há, tampouco, necessidade de explicitar um comportamento e uma ação, porque esta, efetivamente, vai escoar da Fonte e desenrola-se sem palavra, geralmente.
Há, portanto, menos necessidade de explicitar, menos necessidade de palavras, menos necessidade do mental, menos necessidade de seduzir, menos necessidade de fazer aderir, porque a Comunhão e a Graça agem, naquele momento.

Então, é claro, nessa personalidade, por vezes, podem apresentar-se situações ou seres que não têm, verdadeiramente, a mesma ação nem o mesmo estado.
E aí, tampouco, não pode existir julgamento, condenação, mas, simplesmente, a aceitação, real e concreta, de que tudo está em seu exato lugar e de que tudo pode manifestar-se, naquele momento, como elemento que vem limitar a paz e a serenidade está aí, em definitivo, apenas para permitir-nos fazer aumentar, ainda mais, a paz e mais a serenidade.

A consciência da personalidade que vive a Luz não está mais sujeita, de qualquer forma, às opiniões inconsistentes, aos julgamentos diretos, às suposições.
Ela deixa desenrolar-se o quadro da vida na mesma tranquilidade: não há oposição, não há contradição, mas há, de algum modo, uma exata aceitação do que se desenrola sob o olho da consciência que se ilumina e que começa a viver a Unidade.

É claro, progressivamente e à medida que a Luz penetra tanto as estruturas do corpo, como a consciência fragmentada, vai desaparecer certo número de elementos que, anteriormente, propiciavam o que o ser humano normal chama de prazeres.
Quer esses prazeres fossem ligados a tudo o que faz a vida nessa Dimensão que vocês percorrem, que nós percorremos, uns e outros.
Há cada vez menos atrações que se manifestam para tudo o que é fabricado por esse mundo.
Não há desaparecimento do desejo, mas, efetivamente, uma transmutação do desejo para o que é autêntico e não mais fabricado, quer concirna, é claro, à alimentação, como ao fato de querer, antes, olhar paisagens naturais do que olhar paisagens na televisão.

Tudo parece desenrolar-se mais facilmente.
Não há mesmo mais interrogação sobre o porque ou o como de tal ato ou a justificação de tal ato.
A consciência desvia-se, espontaneamente, dos vícios, quaisquer que sejam, quer concirnam à necessidade de alguns alimentos, quer concirnam à necessidade de alguns vícios reais (como o álcool, o tabaco ou as drogas).
Há menos necessidade, para a consciência, naquele momento, de ser tranquilizada, mesmo nas relações.

As relações são vividas, efetivamente, de coração a coração e não mais ao nível da personalidade, ou seja, não há mais necessidade de solicitar uma prova exterior.
Não há acordo a procurar no exterior de si, uma vez que o acordo encontra-se no Interior de si.
Tudo parece desenrolar-se com mais Presença.
O tempo não se escoa e não se desenrola de acordo com o mesmo timing e a mesma rapidez.
Há uma alteração, uma deformação do tempo, tal como ele podia ser vivido anteriormente, pela personalidade, quer ele se acelere ou retarde, não é mais o mesmo.
E, sobretudo, a consciência que vive e que se aproxima dessa Unidade não tem mais necessidade de demonstrar ou de mostrar o que quer que seja.
Ela não depende mais do olhar exterior.
Ela não depende mais da situação exterior, não depende mais de uma interrogação Interior quanto ao sentido do que é vivido e quanto ao sentido do que há a manifestar ou a concretizar numa relação ou num futuro.

A consciência fragmentada que vive a Luz na personalidade encontra-se, também, cada vez menos afetada pelos sofrimentos do passado, quaisquer que sejam.
Todos os sentimentos de falta, de abandono, de perda, de medo parecem mais distantes.
Eles se diluem muito mais facilmente na consciência do presente e não afetam mais o presente.
O mental, como foi dito, não é mais o mestre a bordo, mas a própria consciência.
A personalidade não procura mais no exterior uma resposta, qualquer que seja.
Não há mais interrogação sobre o sentido da vida (ou, em todo caso, cada vez menos).
Não há necessidade de encontrar uma explicação para o que se desenrola.
Não há mais, tampouco, necessidade de justificação para o que se desenrola porque a Fluidez da Unidade, a evidência da Unidade faz parte da vida dessa pessoa, em graus mais ou menos intensos, mas que se revelam, progressivamente e à medida que a personalidade compreende e aceita que a ação da Luz será sempre mais exata, sempre mais perfeita do que a ação da personalidade a mais iluminada.

A personalidade que vive sua integração na Unidade não tem mais necessidade de provar o que quer que seja, porque sua Presença é a prova.
Não há mais busca no exterior de qualquer satisfação de uma falta, uma vez que não existe mais falta, progressivamente, no Interior de si.
O Ser torna-se total em si mesmo.
Isso se manifesta, frequentemente, quando da ativação do que é chamado o décimo segundo corpo: a Androginia Primordial, o ponto AL, situado ao nível do nariz (ndr: parte côncava exatamente acima da ponta do nariz – esquema abaixo).


As palavras são exatas e medidas, porque a consciência conceitua e verifica, por ela mesma, que a palavra torna-se o Verbo e que o Verbo torna-se eficiente, que ele pode tanto dar a vida como matar.
Há, portanto, um emprego da Vibração exata, e a Vibração será exata, qualquer que seja a palavra empregada.
Não é mais o conteúdo de uma palavra que é importante, mas a Vibração da palavra que é pronunciada, que faz com que, mesmo em face de um interlocutor que não está na mesma Vibração, a palavra não seja mais percebida do mesmo modo, porque ela é portadora de uma Vibração, realmente, diferente.
Isso corresponde à ativação do décimo primeiro corpo, chamado, também, o Verbo Criador: o ponto IS do lábio superior (ndr: no côncavo do sulco naso-labial, entre o nariz e o lábio superior – esquema acima).

Existe uma maior capacidade para o ser que vive o fim da fragmentação, para entrar no Interior de si e para manifestar o Coração.
Não há mais necessidade de preparação.
Não há mais necessidade de uma meditação que vá durar muito tempo, a fim de fazer calar o mental e o emocional.
O basculamento total no Coração faz-se, então, de maneira cada vez mais rápida, cada vez mais natural, cada vez mais fácil.

A personalidade, também, é vivida como uma ferramenta e não mais como o que está na dianteira da cena.
Os entraves que podiam existir anteriormente manifestam-se cada vez menos, quer sejam os medos ou os hábitos comportamentais (oriundos de engramas vividos durante a infância), há, efetivamente, uma sabedoria, bem real, que aparece, mesmo na personalidade.
E essa sabedoria traduz-se numa tranquilidade, num sentimento de estar na Alegria, sem exuberância.
A personalidade, efetivamente, nada mais tem a provar a si mesma, nem no exterior de si mesma.
As relações são muito mais fluidas, quaisquer que sejam, tanto com um próximo como com uma força armada, porque há uma evidência de sua própria Presença, que torna caduca qualquer agressão, tanto de um como do outro.

É claro, e nós o dissemos, quando a defasagem é demasiado importante entre aquele que manifesta a Luz e aquele que renega, de algum modo, a Luz (porque ele tem medo dela), isso pode dar certa forma de confrontação, por vezes violenta.
Mas isso tem a particularidade de jamais durar e de jamais instalar-se, porque a Luz, progressivamente e à medida do tempo que se escoa, torna-se cada vez mais evidente, cada vez mais majestosa e ela age por sua Inteligência, que vem substituir-se, de algum modo, à inteligência da personalidade.

O desenrolar da própria vida vai fazer-se com maiores manifestações de sincronias.
Basta que a personalidade exprima, nesse fim de fragmentação, não uma aspiração ou um desejo, mas a necessidade, por exemplo, de algo, para que esse evento ou essa coisa manifeste-se, com extrema rapidez.
Não houve pedido, houve, simplesmente, a expressão de uma necessidade, seja de uma relação, de um reencontro ou de um evento.
E esse evento vai manifestar-se, vai concretizar-se num intervalo de tempo que será cada vez mais curto.

O pensamento torna-se, realmente, criador, não numa ilusão de projeção da consciência, de um futuro melhor ou de uma melhoria do que quer que seja, mas ele tem tendência a produzir-se com simultaneidade, a partir do instante em que a fragmentação da consciência cesse – com uma maior evidência, e de maneira cada vez mais evidente – tanto para eventos cada vez mais simples, como para eventos cada vez mais complexos.

Assim, o que podia parecer insolúvel – como deixar um trabalho, como deixar um ambiente – realiza-se sem que se compreenda, realmente, os mecanismos, porque os mecanismos da Luz não poderão, jamais, ser explicados pelos mecanismos da ação/reação.
A Graça vai, efetivamente, nesse caso, preencher a vida.
A consciência torna-se não influenciável e não submissa, seja ao próprio corpo no qual ela está, seja à opinião dos outros, mesmo se eles são ouvidos, com benevolência.

A certeza Interior desenvolve-se, cada vez mais, nos comportamentos, nas ações.
Tudo parece desenrolar-se com muito mais facilidade do que anteriormente.
Não há que lutar contra um elemento, um elemento que, anteriormente, teria chamado uma reação e uma luta, desaparece, simplesmente, por si mesmo, pela ação da Luz.
Isso concerne tanto aos fatos insignificantes da vida como aos fatos os mais importantes da vida.
Não há diferença para a Luz, entre o que a personalidade poderia nomear um fato insignificante ou um fato importante.
Para a Luz, sua Inteligência manifesta-se tanto no fato de encontrar um lugar para estacionar um veículo como num reencontro que vai aportar-lhes o que havia sido emitido pelo pensamento concernente, por exemplo, a encontrar uma pessoa que vai corresponder, muito exatamente, à necessidade que foi exprimida, sem tê-lo pedido.

Todos esses elementos, ao nível do desenrolar da vida e dos comportamentos são, muito exatamente, os marcadores, os mais precisos, de que a consciência dirige-se para a Unidade.

Outro elemento importante: qualquer que seja o estado do corpo, qualquer que seja sua idade, qualquer que seja a deficiência desse corpo, quer ele permaneça ou desapareça (pela ação e Inteligência da Luz e não pela vontade pessoal), a consciência vive isso, não mais como uma deficiência, mas, justamente, como um fator de transcendência e de desenvolvimento.
Não é, unicamente, uma mudança de ponto de vista, mas, efetivamente, uma mudança, completa e radical, da consciência.

Tudo o que podia, anteriormente, aparecer, ao olho da personalidade, como uma prova, não é mais uma prova, mas é vivido como um fator de superação que, mesmo se não for compreendido nem integrado, ele o será, de qualquer modo, em outro momento, sem que a personalidade ali coloque, verdadeiramente, uma implicação ou um mental qualquer.

A personalidade vai observar, também, que as emoções, quer sejam ligadas ao instante ou a feridas passadas, são cada vez menos violentas, cada vez menos ativas sobre o estado presente.
Existe, portanto, uma dissociação real, concreta, de suas próprias emoções.
O que é profundamente diferente de querer agir, na personalidade, para suprimir, pela vontade, tal emoção ou tal ferida.
É a Luz que age.
A consciência está perfeitamente lúcida disso: não é mais ela que decide agir, mas, efetiva e verdadeiramente, a consciência que deixa a Luz agir, porque sua ação será, sempre, mais eficaz e mais exata do que a personalidade.

O conjunto desses sinais é, verdadeiramente, o testemunho da instalação da Consciência da Unidade, é claro, acompanhado por mecanismos Vibratórios da Luz que lhes são conhecidos.

A vida, sua vida, vai pô-los em face, muito exatamente, do que é necessário, útil, para ir, sempre, para mais integração da Luz, para mais Unidade.
Não há mais que se colocar a questão.
E, frequentemente, as personalidades em via de integração na Luz Unitária apercebem-se, bastante facilmente, que no conjunto, tudo se torna mais fácil e que, mesmo os momentos em que a imersão na Luz torna-se tal que não haja mais possibilidade para a personalidade exprimir-se (seja nos momentos que vocês escolheram, de Alinhamento, ou em momentos que lhes são próprios), bem, há uma aceitação da ação dessa Luz, porque a própria consciência da personalidade apaga-se e compreende que a Luz, naqueles momentos, não vem agredi-los, não vem impedi-los de fazer o que vocês estavam fazendo, mas, efetivamente, participar de sua própria Liberação.

De fato, a personalidade aceita que ela não deve liberar-se, ela mesma, do que quer que seja, porque é a Luz que libera.
Isso faz desaparecer, é claro, a vontade de bem.
Isso faz desaparecer, é claro, todas as noções de moral, de crença, todas as noções de adesão a ritos, quaisquer que sejam, que concorram para estabelecer a liberdade, a autonomia, como diria, também, IRMÃO K (ndr: intervenções de 31 de outubro e de 6 de novembro, na rubrica «mensagens a ler»), que lhes permite, então, manifestar a consciência, liberada de todo entrave, bem além da ação voluntária no bem e além, é claro, de todo mal, uma vez que a unificação da consciência traduz-se por uma ação de tipo unitário, cuja característica primeira é a Graça.

A vida pode tornar-se como mágica.
A vida pode tornar-se como uma evidência total, que basta percorrer, sem nada manifestar como vontade pessoal, sem nada desejar, uma vez que, de qualquer forma, a Graça da Luz manifestará e conscientizará, a vocês, em sua vida, o que é estritamente necessário.

Paralelamente à eliminação do eu, à reivindicação, de uma maneira geral, da personalidade, a doçura estabelece-se, de maneira cada vez mais evidente, no conjunto de relações.
A doçura não quer dizer sentimentalismo porque, lembrem-se, também, de que existe certa forma de Transparência, de Ética e de Integridade que ultrapassa, amplamente, o âmbito da personalidade, mas que é diretamente religada ao Espírito.

Naquele momento, a Luz não pode aceitar a mínima tomada de poder sobre si, a mínima autoridade exprimida por uma personalidade, mas isso não vai traduzir-se por um conflito, isso não vai traduzir-se por uma resistência e uma oposição, mas por uma dissolução da referida autoridade, por um desaparecimento da tomada de poder dela mesma.

De fato, a Luz não age contra a sombra.
De fato, a Luz não age contra um elemento pertencente à personalidade, mas vem, simplesmente, transmutá-lo.
E não é a personalidade que decide transmutá-lo, mas é, efetivamente, a Inteligência da Luz que age.

A personalidade, a consciência fragmentada toma, então, consciência, se se pode dizê-lo, da ação, real e concreta, da Luz.
Nada mais há, portanto, a buscar no exterior, uma vez que a Luz agirá para preencher qualquer falta, qualquer ferida, qualquer cicatriz, qualquer insuficiência.

Há, portanto, uma consciência e uma confiança nova que aparecem, que estão bem além da confiança no si, bem além da confiança na Luz e que se tornam evidência da Luz.
Essa evidência da Luz é uma confiança absoluta, que não é condicionada ao que quer que seja, que não é condicionada a absolutamente nada que venha da personalidade.
Ela não depende, tampouco, de circunstâncias exteriores, ela não depende da energia do momento da pessoa.
De qualquer forma, ela se estabelece por si, progressivamente e à medida que a personalidade aceita jogar o jogo da eliminação, justamente, desse eu.

Eu repito: compreendam, efetivamente, que não é uma vontade pessoal da personalidade; não é a personalidade que vai forçar-se a si mesma; é a ação da Luz que age, e sem qualquer imposição, o que é profundamente diferente.

Progressivamente e à medida em que a Luz é integrada e vivida, a personalidade afasta-se, portanto, de todos os modos de funcionamento anteriores.
Não há mais, propriamente falando, busca espiritual, porque a Luz é a resposta para toda busca, fazendo-os, então, conscientizar-se de que nada há a buscar, de que nada há a preencher, de que há, apenas, efetivamente, que Ser, e de que tudo se fará no Ser, e não por uma vontade de fazer o bem ou de defender qualquer posição da personalidade.

A Luz, naquele momento, vai penetrar tanto e transformar tanto a personalidade, que esta se apaga, totalmente, diante da Luz, não como uma imposição, não como uma vontade, mas, efetivamente, como uma evidência, aí também, que permite à consciência ser liberada de todas as cadeias, de todas as escravidões e, sobretudo, de todas as ilusões.
Eu entendo por ilusão o conjunto de condicionamentos, oriundos da moral, da educação, das crenças, das religiões e das próprias leis da alma, uma vez que o Espírito que se instala Libera, inteiramente, a alma e o corpo.

A transformação é vivida, efetivamente, no corpo, como lhes foi dito, mas a consciência sabe que ela não é esse corpo.
Não como um desejo de fugir desse corpo, não como uma vontade de excluir-se do mundo, mas, bem ao contrário, de estar totalmente presente nesse mundo e nesse corpo, mas em outro nível, numa outra realidade.

É claro, aquele momento, acompanha-se do aparecimento do que já foi desenvolvido: a visão etérea, a ampliação dos sons da alma e dos sons do Espírito, o aparecimento, cada vez mais claro, do som do céu e do som da Terra, onde quer que vocês estejam.
Tudo isso vai concorrer para estabelecer a alma e o Espírito em sua nova Verdade, que não é mais a verdade da personalidade.

Não existe mais passado que possa interferir no presente e no instante.
Não existe mais futuro que possa modificar o humor do presente.
Não há mais a buscar o que quer que seja no exterior ou no futuro porque, efetivamente, naquele momento, para essa consciência que vive a integração da Unidade, tudo já está consumado.

E essa consciência não é mais dependente de um evento exterior, qualquer que seja.
Ela não é mais dependente da Ascensão Coletiva da Terra, porque ela já Ascensionou.
E, portanto, ela se torna doce, ela vive a esperança e a paciência, não está impaciente pelo que quer que seja, porque está dissociada da evolução linear do tempo.

Os mecanismos Vibratórios, é claro, podem tornar-se essenciais, seja durante a noite ou em momentos que vocês não tenham decidido.
Essa imersão na Vibração e na Luz traduz-se, por momentos, por uma desconexão cada vez mais intensa dos modos de funcionamento da personalidade.
Os pensamentos, a razão, o mental não parecem mais ser condicionados pelo que quer que seja.
Eles estão, aliás, mesmo, geralmente, na incapacidade de agir como agiam anteriormente.

A evidência da Luz torna-se tal que não pode mais existir lugar para interrogações.
Assim, o comportamento vai, portanto, mudar completamente.
O ser libera-se, inteiramente, das condições desse mundo, ao mesmo tempo ali estando.
Ele não está mais submisso ao que quer que seja, a qualquer ser, a qualquer autoridade, ao mesmo tempo respeitando as leis desse mundo, porque ele sabe que não está inserido nessas leis desse mundo, mas que é necessário, entretanto, respeitar a liberdade do outro e, sobretudo, a liberdade das leis, quaisquer que sejam, mesmo ditadas pela personalidade.

A consciência da personalidade que se integra apreende, pertinentemente, que não há que opor-se, que não há que lutar, mesmo contra a opressão, porque a opressão faz apenas reforçar, lutando contra ela, a opressão.

A lei da ação/reação, como vocês sabem, é sem fim e eterna nesse mundo.
A personalidade que vive a integração na Unidade vê, portanto, sua vida transformar-se, real e concretamente.
Tudo se torna, portanto, mais fácil: não há luta, não há resistência, não há mais sofrimento, não há mais julgamento, não há mais interpretação.
Há, simplesmente, a consciência que está cada vez mais lúcida dela mesma e que se instala na Vibração da Luz.
Todos esses mecanismos que vocês vivem, em graus diversos, traduzem seu próprio mecanismo ascensional individual.

Foi a instalação de um maior número, nessa consciência, que permitiu, num primeiro tempo, a instalação da Merkabah Interdimensional Coletiva, que se traduz, hoje, pela possibilidade de viver a Comunhão e a Graça, que vai traduzir-se pela Ascensão Coletiva, a um dado momento.

Percepções Vibratórias novas surgem, quer seja ao nível dos novos corpos ou, ainda, no canal Mariano.
A consciência torna-se cada vez mais lúcida sobre os jogos de sua própria personalidade, como de toda personalidade, e sem qualquer julgamento.
A pessoa torna-se consciente da distinção, que eu já havia estabelecido em minha vida, entre o prana – a energia vital etérea, o fogo elétrico, como diria IRMÃO K – e a energia de la Citta ou do Plano Supramental, como eu a nomeei, porque a energia é algo que circula, como uma emoção; é algo que arrepia, que se desloca de um ponto a outro do corpo, enquanto a Vibração não tem necessidade de deslocar-se.
Ela é a instalação, no silêncio e na imobilidade da Vibração, que assinala a parada da emoção e da energia.

O prana não será, jamais, a Citta ou a Energia Supramental.
A distinção vai tornar-se, progressivamente e à medida das experiências, cada vez mais fácil de realizar pela consciência.
Ela perceberá, de imediato, numa relação, qualquer que seja, ou num evento, qualquer que seja, se esse evento inscreve-se na Vibração da Luz ou na energia da emoção.
E isso concerne, igualmente, às relações entre dois seres.

Aquele que se instala nessa Consciência Unificada não pode mais ser enganado nem pelas palavras, nem pelas atitudes, nem pelos eventos, porque ele sabe, instantaneamente, pela qualidade Vibratória, sem qualquer julgamento, se o que se desenrola – numa relação ou num evento – é colocado sob a égide da Luz ou sob a influência da emoção.
Dito em outros termos, a alma, a consciência e a personalidade tornam-se lúcidas das interações que se regem sob a ação do ego e do poder, do que se desenrola sob a Inteligência da Luz, na liberdade, na autonomia e no respeito total, sem colocar-se questão, sem interrogar-se, porque a resposta está na própria vivência do instante.

Então, mais nenhuma consciência Liberada pode ser enganada por outro ser, por uma situação, porque a alma, a consciência, a personalidade veem, diretamente, para além das aparências, veem, diretamente, para além do que é dado a ver pela situação ou por um ser com o qual há uma relação.

Todas essas mudanças são perfeitamente observáveis.
Elas são graduais e instalam-se, cada vez mais, tanto na intensidade como na duração.

Lembrem-se de que não é forçando o que quer que seja que vocês vão viver isso, mas, unicamente, respeitando os Quatro Pilares do Coração, ou seja, aceitando a Transparência: vocês nada têm a esconder, vocês nada têm em vocês que seja subjugável ao que quer que seja.
Tornando-se humildes, vivendo a Humildade real, ou seja, nada reivindicar que não seja o instante presente (seja uma vida passada, seja um status), porque qualquer status espiritual seria, nele mesmo, ilusório.
Enquanto vocês se identificam a um status, vocês se enganam.

A Humildade a mais total é esta, porque, quanto mais vocês compreenderem e viverem essa noção de Humildade, mais a Luz crescerá.
Isso se tornará, para vocês também, não um mecanismo intelectual, mas, efetivamente, a verdade de sua vivência.
A Simplicidade é essencial, porque a Luz é simples, seja no desenrolar de suas vidas, de suas relações, dos eventos que acontecem.
Se não é simples, não é a Luz, mas a vontade.

Vocês conseguirão, cada vez mais facilmente, fazer a diferença entre os dois.
E, é claro, a Porta da Infância (a Pobreza): aceitar e viver o fato de que nada há a explicar, porque a Luz é a resposta.
O fato de que nada há a compreender, o fato de que nada há a procurar como explicação, num passado ou numa cadeia lógica, qualquer que seja, coloca-os ao abrigo de seu próprio mental, não como uma vontade de fazê-lo calar, mas, bem mais, como um Abandono à Luz e uma renúncia, tal como foi definido.

Assim, portanto, a ação da Luz vai tornar-se cada vez mais evidente, não para compreender, mas para viver, a partir do instante em que vocês respeitam os Quatro Pilares do Coração.

Enquanto existe, na personalidade, uma vontade de apropriar-se de sua vida ou de suas vidas passadas, enquanto existe uma vontade de reivindicação da Luz, enquanto vocês exprimem o livre arbítrio ou reivindicam o livre arbítrio, vocês não podem ser Livres, porque a Liberdade não se importa com o livre arbítrio.
A Liberdade é a Graça, não é o livre arbítrio.
O livre arbítrio é o álibi, encontrado pela alma e pela personalidade, para exprimir um caminho espiritual, fazendo-o crer na Liberdade, dando-lhe um sucedâneo de Liberdade, mas não é a Liberdade.
A Liberdade, realmente vivida, está bem além do livre arbítrio, porque não é o livre arbítrio.
Não são vocês que efetuam as escolhas, na personalidade, mas é a Luz que, por sua Inteligência, age, na vida, em sua vida, em suas relações, em suas interações, em suas Comunhões.

Tudo isso se faz, progressiva ou brutalmente, mas são, realmente, tomadas de consciência que lhes dão a validade e a autenticidade dos testemunhos e dos marcadores de seu acesso à Unidade.
Se vocês são honestos consigo mesmos, vocês constatam, no que lhes aconteceu ultimamente – nas relações ou nos eventos – que lhes é extremamente fácil ver a ação da Luz e a ação da não luz em sua vida.
Esses marcadores, eu repito, não são para querer estabelecer.
Eles não são uma imposição, mas decorrem, diretamente, da instalação da Luz.
Não são regras para querer manifestar em sua vida porque, enquanto vocês querem manifestá-las, como regras, é apenas a personalidade que se manifesta.

Em contrapartida, e à evidência, assim que vocês aceitarem a ação da Luz, inteiramente, assim que vocês aceitarem, além do soltar, Abandonar-se à Luz e renunciar a qualquer ação, vocês constatarão, por si mesmos, que tudo se torna evidente e simples.

Em contrapartida, se a personalidade mistura-se e vocês estão abertos à Luz, o que acontecerá?
Exatamente o inverso: tudo se tornará cada vez mais difícil, cada vez mais conflituoso e cada vez mais temível a viver.
Isso não é nem uma punição, nem admoestação, mas, efetivamente, os resultados de sua própria ação que se opõe à Luz.

Quando nós lhes dizemos que a Luz é uma Graça e que é necessário substituir a comunicação pela Comunhão, é uma evidência para aquele que a vive.
É necessário, ainda, aceitar vivê-la e entregar-se à Luz.
Isso necessita, efetivamente, da dissolução cada vez mais rápida do eu, em proveito do Si.

A Luz não é uma reivindicação, ela não é uma escolha, ela é um estado.
O período das escolhas existiu, há alguns anos.
O que deve estabelecer-se, hoje, é a evidência dessas escolhas.
Aquele que crê, ainda, que tem a escolher, está ao nível da personalidade porque, quem está sob a égide da Luz sabe que nada tem a escolher.

Através dessas algumas palavras, espero ter aportado alguns raios de luz a mais em sua vida, concernentes à ação da Luz e à ação da personalidade, que tudo opõe.

A personalidade guarda tudo para ela, para sua experiência, para sua vivência, mesmo de Luz.
A Luz dá e restitui, ao Universo, o que é vivido.
A personalidade não se apropria de mais nada.
Tornar-se Transparente é, também, isso.
Não é, unicamente, estar em acordo com o que se pensa e com o que se cria.
É, também, aceitar essa evidência, não como uma vontade, mas como a realidade do que há a viver.

Tanto a noção de Abandono à Luz, tal como havia desenvolvido ANAEL, há mais de dois anos, podia ser complexa a deslindar quanto, hoje, os próprios resultados desse Abandono à Luz – ou desse não Abandono – tornam-se cada vez mais evidentes e patentes em suas vidas.
Os testemunhos que vocês observam, no desenrolar de suas vidas, devem, portanto, permitir-lhes, não lutar contra essa ausência de testemunhos, mas, bem mais, recentrar-se no Coração, ao centro dos Quatro Pilares, simplesmente, estar presente no instante, não mais estar na projeção num futuro ou num passado que não existe, mas penetrar, diretamente, na Consciência Unitária, vivê-la e ali instalar-se.

Qualquer que seja a evolução, não há outro modo de viver a Ascensão.
De acordo com a aceitação da Luz – em sua ação, em sua evidência – ou a ação da personalidade (que mantém, por vontade pessoal, outra coisa que não a Luz), os resultados são, vocês podem imaginar, ao oposto do outro.
Retenham que a Luz será, sempre, simples, em sua expressão, em sua manifestação em sua vida.
A personalidade tornar-se-á cada vez mais complexa, em oposição, em resistência, e não Abandono.

A Luz não está, jamais, contra o que quer que seja.
A Luz É, e é tudo.
É, portanto, profundamente diferente responder à Luz, pela Luz, do que responder à Luz, pela personalidade.
Isso vai tornar-se cada vez mais evidente, se é que vocês vivem a Luz, porque cada um recebe de acordo com sua Vibração e a Luz penetra, cada vez mais intensa, nas estruturas físicas e psicológicas, nos corpos sutis, de acordo com o lugar que estiver aberto.
Se vocês estão abertos ao nível do poder, a Luz reforçará o poder.
Se vocês estão abertos ao nível do eu e do ego, a Luz reforçará o eu e o ego.
A Luz apenas pode ir onde está aberto.
E vocês são responsáveis de onde estão abertos.

É a tomada de consciência que há a efetuar, atualmente, porque ela se torna evidente em todas as vidas de todos os humanos, quaisquer que sejam, qualquer que seja sua evolução, qualquer que seja sua Vibração, porque tudo o que não é Transparente tornar-se-á cada vez mais opaco, porque tudo o que não é Simples tornar-se-á cada vez mais complicado, porque tudo o que não está na Humildade tornar-se-á cada vez mais orgulhoso, porque tudo o que não está na Pobreza do Espírito tornar-se-á cada vez mais complexo e intransponível.
Vocês veem, disso, as consequências, diretamente, em sua vida pessoal, que reflete a Inteligência da Luz.
Seu corpo a refletirá, também.
Tudo isso não é uma punição, mas a exata retribuição, não de qualquer carma, mas resultante da lei de atração e de ressonância da Luz e do estado Vibratório de sua própria consciência, nesse mecanismo de Passagem do ego ao Coração, na Passagem dessa Porta Estreita.

Lembrem-se: os Arcanjos disseram que vocês se tornam criadores de sua própria realidade.
Isso vai aparecer-lhes cada vez mais claramente.
Aquele que criar o medo viverá o medo.
Aquele que criar a Alegria viverá a Alegria.
Não há qualquer julgamento nisso, não há ação/reação, mas a evidência da Luz.

Cabe a vocês, portanto, a cada um, estar cada vez mais lúcido na ação da Luz e na resposta da personalidade (que é ou a oposição e a contradição, ou o Abandono à Luz).
E os frutos serão, cada vez mais, imediatos, concernentes, tanto aos fatos como aos eventos, como às relações que vocês têm a viver aí onde vocês estão.
Não há melhor preparação, em sua Ascensão Individual atual, para a Ascensão Coletiva e final.
Todo o resto é apenas projeção da consciência.
Vocês estarão tão imersos na Vibração da Luz que terão encontrado todas as respostas, qualquer que seja sua vida, quaisquer que sejam seus eventos, quaisquer que sejam suas relações.

A Luz tomará todo o lugar, porque é sua natureza, e é nossa natureza.
Sempre foi assim.

Aí está, minhas Irmãs e Irmãos, o que eu tinha a emitir-lhes, como Melquisedeque do Ar.

Não sei se temos um pouco de tempo, mas eu lhes emiti, em todo caso, o que tinha a emitir-lhes.

Eu deixarei minha Irmã NO EYES entrar nos mecanismos mais íntimos, concernentes às possibilidades de acesso Interior à Visão.

Eu quis descrever-lhes, quanto a mim, os diferentes comportamentos observáveis, por cada um, sem qualquer esforço.

Ao nível dos mecanismos espirituais mais íntimos, ligados à Ilusão ou à Verdade, ou seja, ao astral ou ao Vibral que estão em oposição total (o Espírito ou a alma, se preferem), eu deixarei isso àquela que o viveu, em sua vida, de maneira total, exprimir-se, ou seja, NO EYES.

Irmãs e Irmãos na Humanidade, eu rendo Graças e Comungo à sua Presença.

... Efusão Vibratória / Comunhão...

Até breve.
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2 comentários:

  1. Marcadores perceptíveis do quanto a Luz tem atuado a nível da própria personalidade, demonstrando o quanto a consciência dirige-se para a Unidade, são o enfoque desta MSG. Dentre os muitos marcadores apresentados, não temos como deixar de mencionar os seguintes: "A eliminação do eu é, efetivamente, uma constante, quando o Si desenvolve-se <> Há cada vez menos atrações que se manifestam para tudo o que é fabricado por esse mundo <> As palavras são exatas e medidas, porque a consciência conceitua e verifica, por ela mesma, que a palavra torna-se o Verbo e que o Verbo torna-se eficiente, que ele pode tanto dar a vida como matar <> A personalidade, também, é vivida como uma ferramenta e não mais como o que está na dianteira da cena <> O desenrolar da própria vida vai fazer-se com maiores manifestações de sincronias <> A consciência torna-se não influenciável e não submissa, seja ao próprio corpo no qual ela está, seja à opinião dos outros, mesmo se eles são ouvidos, com benevolência <> A certeza Interior desenvolve-se, cada vez mais, nos comportamentos, nas ações <> A vida pode tornar-se como mágica <> Essa evidência da Luz é uma confiança absoluta que se estabelece por si, progressivamente e à medida que a personalidade aceita jogar o jogo da eliminação, justamente, desse eu <> A evidência da Luz torna-se tal que não pode mais existir lugar para interrogações <> Todos esses mecanismos que vocês vivem, em graus diversos, traduzem seu próprio mecanismo ascensional individual". [A Liberdade não se importa com o livre arbítrio]

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  2. Esses marcadores colocados por Sri Aurobindo confirmam a nossa entrada na UNIDADE ou a própria vivência da UNIDADE. Hoje, eu percebo que há uma distância entre compreender algo pelo intelecto e compreender algo, ou melhor, sentir algo pela vibração. E isso é além das palavras. Foi nos dito que veríamos a ilusão deste mundo, e eu as vejo com a visão normal (não a etérea) ou pela visão do coração, lembrando que a visão do coração não é uma visão propriamente dita, mas uma percepção maior. Por exemplo, quando uma pessoa está doente, perto do fim, ela geralmente se torna mais humilde ou mais fácil de ser persuadida por qualquer doutrina. E se essa pessoa de algum modo recebe a cura por meio de um curandeiro, um milagre dito religioso, ou pela própria medicina. Essa cura, esse milagre veio do exterior, essa pessoa, após algum tempo, toda a humildade desaparece, e ela se sente ainda invulnerável, se sente "grande". Isso quer dizer que ela não transcendeu a doença, e pior, não aprendeu nada com a doença. Então, eu sinto que transcender uma doença (0 qualquer problema que seja) mesmo continuando doente, é outro estado de ser, é sentir mais próximo da VERDADE que não deste mundo. Não é uma questão de vitória, pois quem busca vitória, também fica numa eterna busca. É não se importar se se vai morrer daqui uma hora ou daqui a dez anos. É ter a confiança na LUZ e não depender de uma permuta para se alcançar a graça da LUZ. É muito fácil para personalidade estar em paz quando tudo está muito bem. Mas é difícil para a personalidade ver coisas positivas em uma situação aparentemente negativa. E esse é o ponto de vista da borboleta que todos temos que ter agora ou alcança-la o mais rápido possível. Mas, todos somos UM. Mesmo que muitas pessoas aqui não tenham alcançado esses marcadores, todos já têm o impulso para se alcançar todos esses marcadores. Isso é verdade. Eu Sou UM, Eu Sou todos nós em unidade e em verdade.

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