27 de dez. de 2011

O.M. AÏVANHOV – 27 de dezembro de 2011



Mensagem publicada em 28 de dezembro, pelo site AUTRES DIMENSIONS.


Canalização de 27 de dezembro de 2011 – PRIMEIRA PARTE.


Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los.
Eu lhes transmito, primeiramente, todas as minhas bênçãos.
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Eu pedi para voltar entre vocês para, se efetivamente quiserem, responder às questões que vocês colocam.

Vocês sabem que MARIA disse que as Vibrações e sua Consciência iam viver movimentos – digamos – importantes, não é?
(ndr: intervenções de MARIA, de 17 e 24 de dezembro último).
E vocês estão vivendo esses movimentos: mesmo se tenham a impressão de que tudo está imóvel, tudo move.

Então, vamos responder às questões que uns e outros têm a submeter-me.

Se houver necessidade de completar, por certo número de coisas, que não teriam sido levantadas por suas questões, então, naquele momento, eu completarei o que tenho a dizer.

Mas vamos, primeiro, escutá-los, e escutar-nos, uns aos outros.

Questão: nos espaços de Comunhão ou quando de um sono leve, vivo uma eliminação de minha personalidade e de meu corpo; ouço diálogos e vejo, interiormente, situações que me concernem. A que isso corresponde?

Então, caro amigo, tanto nos momentos de Comunhão como nos momentos de meditação (como nos momentos, também, em que sua Consciência modifica-se), isso acontece cada vez mais facilmente, qualquer que seja o modo pelo qual vocês o vivam.
Isso vai traduzir-se por um processo que se chama a Deslocalização da Consciência.

O que isso quer dizer: a Deslocalização da Consciência?
É ser capaz de não mais estar localizado nesse corpo, nessa personalidade.
É uma aproximação, se querem, mesmo nesta Dimensão em que vocês estão, da Multidimensionalidade.
Portanto, é um processo perfeitamente normal.

Nós sempre dissemos que vocês eram Seres – e nós somos, todos, Seres – Multidimensionais.
Apenas nesta Dimensão – em que nós todos estivemos e em que vocês estão ainda - é que há a impressão de ser limitado a um corpo e a uma personalidade.

Todo o trabalho da Luz, de Ancoragem da Luz, de revelação da Luz, tanto nesse mundo como em vocês, tem por única função Liberá-los (isso, vocês sabem).

O que é a Liberação?
O que é a Liberdade?
É, justamente, não mais ser limitado a esse corpo e a essa pessoa.

Quando a alquimia da Luz realizou-se no Interior de vocês, então, é claro, abrem-se novos espaços de comunicação.
Na Comunhão com a Luz, na Comunhão consigo mesmos ou com outros Irmãos e Irmãs, há a possibilidade, agora, de começar a viver, de maneira muito concreta, o que se chama a Deslocalização, que lhes dá a fazer a experiência de que vocês não são nem esse corpo nem essa personalidade.

Enquanto era uma ideia, enquanto era algo em que vocês acreditavam, porque fazia parte do que lhes diziam ou do que vocês leram, isso lhes parecia, talvez, inacessível, mas, hoje, vocês fazem, disso, a experiência concreta.
É por esse processo que vocês conseguirão, no momento vindo – decidido, eu os lembro, pela Terra, de maneira coletiva – não mais estar localizados, em Consciência, nesse corpo, nessa pessoa e nesse mundo, para os Ancoradores de Luz e para todos aqueles que vivem esses processos da Ascensão propriamente ditos, que estão se desenrolando para vocês.
É exatamente isso.

A Ascensão consiste em não mais ser identificado, não mais ser localizado a um corpo, a uma pessoa e a uma vida, tal como vocês a viveram aqui.
É, muito exatamente, o que é, de diferentes modos (e eu penso que nós teremos outras questões sobre isso), seu modo de Viver a Multidimensionalidade porque, qual é o objetivo de fazer essa experiência, além de realizar a Existência, além de realizar a Ascensão?
Isso lhes dá, de maneira indiscutível, a prova de que vocês não são nem esse corpo, nem essa pessoa, nem essa personalidade.

Portanto, é, muito, muito bom viver isso.
Isso pode, também, acontecer-lhes de maneira menos violenta (eu diria), em alguns de seus sonhos, em alguns de seus reencontros, à noite, que não são mais, de modo algum, sonhos, mas que são – eu diria – outra realidade e outro estado da consciência que se revelam a vocês.
E isso vai reforçar-se, como lhes disse MARIA, dia a dia e semana a semana (ndr: ver a intervenção de MARIA, de 24 de dezembro, rubrica «Mensagens a ler» de nosso site), o que quer dizer que, no momento vindo (coletivo ou mesmo se seu momento é anterior), vocês não terão qualquer dificuldade nem qualquer medo para abandonar o que acreditavam ser, até o presente, a vida (ou seja, esse corpo e essa pessoa).

Questão: tenho tido distúrbios cardíacos, bronquites, bloqueios do diafragma, crises de taquicardia e de angústia que me conduziram, mesmo, às urgências, onde me disseram que os resultados cardíacos e sanguíneos estão bons. A que isso corresponde?

Então, caro amigo, não é uma urgência médica, é uma urgência espiritual, ou seja, todos esses sintomas – e vocês são muitos a vivê-los sobre a Terra –, sejam as modificações do ritmo cardíaco, sejam as dores em diversos pontos, diversas zonas do peito, sejam as dificuldades respiratórias ou os problemas de garganta, são, muito precisamente, ligados à ativação, eu diria, quase final, da Lemniscata Sagrada, que corresponde, ao mesmo tempo, à ruptura do pericárdio e, também, à transformação que foi chamada – eu creio – a Passagem, pela terceira vez, da Porta OD.

Então, é claro, a personalidade coloca-se questões, porque haverá palpitações, haverá paradas cardíacas, haverá o que vocês chamam de inflamações do pericárdio.
Mas tudo isso está, muito exatamente, em ressonância direta com os processos de Passagem da Porta Estreita e com sua Ascensão.
Como vocês creem que vão Ascensionar?

Portanto, tudo o que toca ou os brônquios, ou o chacra da garganta, ou o chacra do coração, ou o próprio coração (em seu ritmo ou nas dores torácicas) é estritamente normal no período que vocês vivem.
E isso irá – eu diria – amplificando-se e aumentando.
Mas lembrem-se de que não há qualquer razão para ter angústias porque, progressivamente e à medida que esse processo desencadeia-se (se ele se desencadeia para vocês), vocês constatarão que, se desviam sua consciência – sua Atenção, sua Intenção – do que vive o coração (ou os brônquios, ou o tórax), vocês penetrarão, justamente, nesses processos de Deslocalização da Consciência, desse corpo, desse espaço, desse tempo e de sua vida.
É por essas experiências que efetuam que vocês vivem sua Ascensão.

A garganta é uma zona extremamente importante.
Vocês se lembram, há pouco mais de um ano, houve a Passagem da garganta, que foi dirigida – se se pode dizer – por URIEL: era a Reversão da garganta, a eliminação de algumas Sombras, era uma Passagem.

Hoje, a Abertura da Porta OD é, também, outra Passagem que vocês fazem.
É a Passagem da consciência dissociada, fragmentada, para a Consciência Unificada.

É diferente do que aconteceu durante os Casamentos Celestes, quando alguns deixavam o corpo para ir ao Corpo de Existência.
Hoje, a Multidimensionalidade é vivida, diretamente, nessa Dimensão na qual vocês estão ainda.
É o que nós ilustramos (uns e outros e, também, os Arcanjos), quando dissemos que nossa Dimensão, nossas Dimensões, estavam, agora, como que encaixadas umas nas outras.

A precipitação das Partículas Adamantinas no manto da Terra, a revelação da Luz em suas estruturas, é responsável – é claro – por esses processos corporais ou esses processos de consciência ou – e nós o esperamos, muito em breve, para muitos de vocês – de maneira conjunta.

Vocês constataram que é nos momentos em que há esses processos Vibratórios, extremamente intensos, que, se vocês não entram em resistência (ou seja, se vocês têm uma angústia por seu corpo, se têm uma angústia por sua pessoa), se vocês eliminam tudo isso, não lutando contra, mas, antes, colocando-se no que vive a consciência (ajudem-se do Som, ajudem-se de movimentos da cabeça), vocês poderão Liberar o que pode resistir em vocês, ao nível do corpo ou de angústias, como vocês dizem (ndr: indicações sobre os movimentos utilizáveis da cabeça são dados por O.M. AÏVANHOV, ao final de sua intervenção), que lhes permitem viver, de algum modo, plenamente, a fase final da ativação da Lemniscata Sagrada, ou seja, a chegada do fluxo – digamos – do ego e da personalidade, e do Plexo Solar, no Coração, o que lhes dá a viver a Unidade, a Paz, o Samadhi, e, sobretudo, o que é fundamental, a Deslocalização de seu próprio corpo e de sua própria pessoa.

É uma experiência, de fato, que é o aprendizado da Ascensão, em seu momento coletivo.

Questão: o que você chama «ajudar-se da Consciência»?

Quer dizer que, se vocês se extraem da angústia por seu pequeno corpo ou por sua pequena pessoa (porque, quando estamos encarnados, nós somos, todos, identificados a esse corpo, mesmo se as experiências que pudemos viver, alguns Anciões, as Estrelas e outros, tenham nos levado, durante nossa vida, a darmo-nos conta de que não éramos esse corpo, de que não éramos essa limitação, de que éramos muito mais do que esse corpo e, no entanto, estávamos nesse corpo, e é isso que transmitimos, em nossa vida, cada um à sua maneira), é, muito exatamente, disso que vocês fazem a experiência.

Como vocês querem viver a Ascensão se estão apegados ao seu pequeno coração, à sua pequena angústia, à sua pequena pessoa?
É impossível.

Portanto, a experiência da Deslocalização, a experiência que vai fazê-los Transcender a angústia do medo, da perda desse coração (ou desse corpo, ou de sua vida) é, justamente, naqueles momentos (levando a Atenção não sobre a angústia, não nos distúrbios que vive o coração ou a garganta ou a dor), mas dizer-se, é claro, que vocês não são essa dor.
E afirmar, naquele momento, como lhes disse RAMATAN: «eu sou Um».
(ndr: intervenção de RAMATAN, de 8 de outubro de 2011).
Vocês são o Si Realizado.

Naquele momento, o que vocês vão constatar?
Que vocês se desincrustam, que se despersonalizam da dor, das palpitações ou da angústia, porque vocês não são isso.

Há um tal mecanismo habitual, repetitivo, que faz com que o ser humano identifique-se, permanentemente, ao que ele vive no corpo, que ele é persuadido de ser isso.

Então, é claro, até o presente, vocês têm vivido (mais ou menos fortemente, e, para alguns, não ainda), processos Vibratórios: de ativação dos chacras, das Lareiras, do Kundalini, da Fusão ou da Comunhão, ou de início de Dissolução.

Agora, é necessário ir além, ou seja, que a consciência deve desidentificar-se, totalmente.
Isso não quer dizer despersonalizar-se.
Isso não quer dizer ficar louco.
Isso quer dizer, simplesmente, tomar consciência e viver a experiência de que vocês não são o que creem ser nessa limitação.
É uma coisa pensar, crer nisso, é outra coisa vivê-lo.
E é isso que vocês estão vivendo.

Portanto, o princípio é: quando vocês têm o coração que dispara ou quando têm uma dor, qualquer que seja, não é questão de rejeitar a dor ou negá-la, mas afirmar que vocês não são isso.
Quer o corpo exprima uma dor, um distúrbio do ritmo, uma dor nos dedos dos pés (pouco importa onde isso aconteça), como fazer a abstração?
Simplesmente, afirmando o «eu sou Um», alinhando-se, naqueles momentos.
E vocês constatarão que, muito facilmente, vocês se extrairão da ilusão da pessoa, extrair-se-ão da ilusão desse corpo e, mesmo, desta vida.

Nós dissemos (e os orientais o dizem há muito tempo) que esse mundo era uma Ilusão.
Vocês têm a possibilidade de vivê-lo, ou seja, de fazer disso a Verdadeira experiência.
Mas, para isso, quando têm uma angústia, mesmo de morte, quando têm uma dor terrível (onde quer que ela seja), digam-se: eu não sou essa angústia, eu não sou essa dor.
Não é questão de negá-la, não é questão de colocá-la sob o tapete (como eu dizia, a um dado momento), é questão de dizer: «eu sou Um», «eu sou a Luz», «eu sou a Consciência pura».
Naquele momento, vocês viverão – de maneira, por vezes, fulminante, de maneira, por vezes, rápida e, por vezes, mais lentamente, por pequenos toques – os processos de Deslocação da Consciência que lhes anunciou MARIA.
É exatamente isso.

Durante essas cinco semanas (que já começaram), nas quais vocês vão abrir a Porta Estreita, vocês vão repassar a garganta, mas não mais pela garganta: vocês vão repassar pelas sete vértebras cervicais.
As sete vértebras cervicais são aquelas que os conduzem ao quê?
Elas os conduzem ao seu Céu, ou seja, a Atlas, ou seja, a viver, na Consciência (e, também, na ausência de mental e, também, na ausência de emoção), a Verdade: ou seja, que vocês não são nem esse corpo, nem essa pessoa, nem essa vida.

Como vocês querem que aconteça a Ascensão, se não é assim?
Tudo acontece nesse corpo, mas vocês não são esse corpo.

Questão: como articular «vocês não são esse corpo» e «estejam vigilantes ao seu Templo»?

O que se chama o Templo não é o corpo.
O que é importante – e isso foi dito – não é o Templo: o Templo pode estar vazio, mas o Templo está pleno de sua Presença.
Portanto, nós atraímos a Atenção sobre as Estrelas, sobre as Portas, sobre os chacras (nas Lâmpadas), sobre o Fogo do Coração, sobre o Kundalini, sobre o conjunto do corpo e das Vibrações do Supramental, por qual razão?
Especificamente para conduzi-los a compreender que a alquimia realiza-se nesse corpo, nesse Templo.
Mas, o que é importante não é o Templo, é o que está no Templo, não é?
Não é minha culpa se a visão da personalidade assimila o Templo como um ornamento, não é?
Mas é o que está no Templo que é importante, não é o Templo: o Templo é o que abriga o que é Interior, não é?
Portanto, vocês não são esse corpo, é fácil de dizer, agora, vocês façam disso a experiência.
Vocês vão dar-se conta (se já não está feito), por si mesmos, da cena de teatro na qual vocês estão.
É, muito exatamente, isso que vocês são chamados a viver e que muitos de vocês começam a viver, ou vivem, de maneira mais crucial, atualmente.

Então, eu sei que muitos seres humanos pensavam, mesmo tendo seguido o que nós dizemos há anos, que eles iam poder viver a Ascensão e continuar a pequena vida tranquila (na pequena casa, na pequena relação afetiva, na pequena relação familiar), porque eles consideravam isso como a única verdade.
Mas isso, é tudo, exceto a Verdade.
Isso faz parte do teatro, é um cenário de teatro.
E, agora, vocês façam a experiência.
Não há melhor modo do que viver isso, do que fazer – como dizer – o luto (entre aspas).
Mas não é um luto, uma vez que é sair da Ilusão, mas aprontar-se para destacar-se, inteiramente, do que vocês podem crer.

Seus filhos não são seus filhos.
Vocês escolheram, hoje, como companheiro ou companheira, alguém que, numa vida passada, fez a vocês o mal o mais atroz.
Mas, mesmo as vidas passadas, nada querem dizer porque, quando vocês se Deslocalizam, seja, simplesmente, estando ao lado de seu corpo, seja conversando com outras Dimensões, seja indo ao Sol ou indo a outra Consciência que está presente sobre esse mundo (pela Comunhão, pela Fusão, pela Dissolução), vocês são obrigados a compreender – mesmo pelo mental, como eu dizia – que vocês não São o que creem ser nesse corpo.

O Templo é uma veste.
Quem protege o que?
A Luz que está no Interior.
Mas vocês São a Luz, vocês não são esse corpo.
E, no entanto, é nesse corpo que isso se realiza: a tomada de consciência.

Portanto, não há nem paradoxo nem antinomia.
Simplesmente, isso vem do fato de que muitos seres humanos, eu repito, estavam persuadidos de que iam viver a Luz ao mesmo tempo mantendo as condições de vida – digamos – habituais.
Mas isso é – como vocês chamam isso? – a nova era: é uma visão completamente falsa da Verdade.
Muitos, ainda, estão persuadidos de que não haverá Ascensão e de que a Ascensão é, simplesmente, viver, em outras condições, a vida desse corpo.
Mas isso é arquifalso.

Nós dissemos que a Terra ia passar à quinta Dimensão.
Então, vocês, o que é que vocês vão fazer?
Eu lhes disse: «eu sou Um», mas há, também: Aqui e Agora.
E, para aqueles que não vivem as Vibrações, vocês devem reforçar-se na Humildade, na Simplicidade.
Naquele momento, CRISTO virá bater à Porta, não há problema algum.
Mas, enquanto vocês são identificados, de uma maneira ou de outra, ao seu corpo, à sua pequena vida, às suas pequenas experiências, ao seu pequeno desenrolar do cenário de teatro, bem, vocês não podem sair.
É tão simples assim.
Nem na Consciência, nem na Existência.

O que acontece agora não é, verdadeiramente, um acesso à Existência.
Para aqueles que tiveram a chance de viver, há anos, não há problema.
Mas, para todos aqueles que, de momento, viveram, com graus diversos, apenas Vibrações (seja ao nível da cabeça ou ao nível do sacrum, seja ao nível do Coração, seja nos três), que vivem momentos de alinhamento nos quais se dissolvem – de algum modo – na Luz, nos quais vivem momentos de Fusão com a Luz, resta, ainda, outra coisa a fazer, mesmo se a finalidade final – o absoluto, como podem dizer alguns orientais – seja essa Luz.
Vocês devem, primeiro, fazer a experiência, aqui mesmo, de que vocês não são esse corpo, nem essa vida, nem seus sofrimentos, nem o passado, nem o amanhã.
Vocês nada são de tudo isso.
Mas entre dizê-lo, aceitá-lo, crê-lo e vivê-lo há uma distância enorme, e é essa distância que está desaparecendo.

Então, é claro, eu espero que haja muitas questões em relação a dores, em relação a vivências profundamente diferentes de hábito, que possam ir a angústias extremas, é claro, porque a personalidade tem medo de não mais existir.
Mas vocês não são a personalidade.

Os processos e os mecanismos da Luz, hoje, é a Passagem da Porta Estreita, é passar da fragmentação à Unidade.
A Unidade não é uma vã palavra, é, também, Fusionar com todas as Consciências, é Dissolver-se com todas as Consciências.

Questão: em 3 de dezembro último, SRI AUROBINDO disse que algumas pessoas podiam viver a Deslocalização sem, jamais, terem vivido Vibrações.

Perfeitamente, porque a Vibração é um processo preliminar.
A Vibração permite ser Ancoradores de Luz, que irradiam a Luz ao redor de vocês.
Mas, por que alguém que, jamais, Vibrou (ou, então, unicamente, ao nível da Coroa da Cabeça, de vez em quando), não teria acesso a essa Unidade?
Nós sempre dissemos que, para a Ascensão, é claro, a Porta do Coração é fundamental, mas alguns seres têm necessidade de ter a prova da Deslocalização para poder começar a Vibrar.

Mas tudo isso, nós não podemos dizê-lo antes, porque seria necessário que houvesse o máximo de seres humanos que vivem o estado Vibratório (a transformação induzida pela Luz Adamantina) nesse corpo, nessa carne.
E, naquele momento, lembrem-se do que nós dissemos: vocês permitiram à Luz assentar-se, literalmente, nesse mundo.
Então, agora, é claro, há seres que vão encontrar-se Deslocalizados, sem mesmo terem vivido Vibrações do Fogo do Coração ou outras.
Para eles, isso arrisca ser o que SRI AUROBINDO havia dito, o choque da humanidade, é claro, porque, imaginem um ser humano que não tenha qualquer busca espiritual, que não tenha qualquer conhecimento de tudo isso e que, de um dia para o outro, encontre-se fora de seu corpo, encontre-se em outro lugar (não em viagem astral, mas sua Consciência pura).
O que ele vai fazer?
É claro, isso será uma angústia terrível.

E depois, pouco a pouco, fazendo a experiência, essa Deslocalização vai tornar-se natural.
É o objetivo, porque, se isso se torna natural, naquele momento, quer vocês sejam Ancoradores de Luz, Semeadores de Luz ou, simplesmente, seres humanos presentes sobre a Terra, que vivem sua pequena vida, vocês vão aperceber-se de que não são esse corpo, de que tudo o que acreditaram é apenas um cenário de teatro.
Mas, para isso, é necessário vivê-lo.
E isso é, hoje, possível, mesmo sem a Vibração.

Mas, para isso, é necessária muita Humildade e muita Simplicidade, para compreender, eu diria, rapidamente, a quintessência e não fazer sem parar o ioiô, e delirar, como eu dizia, entre a consciência fragmentada e a Consciência Unificada, porque isso pode ser muito fatigante e muito desestabilizador.
Vocês imaginem seres que nada fazem, que começam a se deslocalizar, enquanto eles querem continuar a pequena vida no cenário de teatro.
É muito constrangedor.

É necessário, efetivamente, diferenciar o fenômeno coletivo que – como eu os lembro – concerne à totalidade da Humanidade, mesmo se a evolução de cada consciência seja função de sua própria Vibração.
Mas viver a Vibração para ancorar e irradiar a Luz não é a mesma coisa do que viver a Dissolução ou a Deslocalização da Consciência.
O processo que precede essa Deslocalização (é claro, há múltiplos sinais, ao nível do corpo), o sinal mais importante – além do Fogo do Coração e das Coroas Radiantes – é um processo como de entorpecimento e de rigidez do corpo que permite, durante os Alinhamentos e fora deles, começar a viver a Deslocalização.

Lembrem-se, também: durante os Casamentos Celestes, na décima segunda etapa dos Casamentos Celestes, dizia-se que, após o som Si, há o Silêncio.
É o que vocês vivem, atualmente.

Questão: se o baço reage, é necessário ativar os Atalhos que passam por esse Ponto?

Não, isso quer dizer, simplesmente, que a Luz trabalha, sobretudo, naquele nível.
O baço é tudo o que é ligado à Atração, ou seja, aos apegos.

Nesse momento, em função do que eu disse, vocês passam a Porta Estreita, o que quer dizer que é necessário romper o círculo vicioso de tudo o que vocês chamam – e que nós chamamos, em nossa vida – os apegos.

Nós dissemos, todos, Uns e Outros – em nossa vida ou, também, agora – que o apego é a pior das coisas, porque a consciência é feita assim: onde vocês levam sua Atenção, ali está a consciência.
Se vocês estão apegados, sua consciência é tomada no apego.
E, quando vocês estão tomados no apego, qualquer que seja, vocês não são mais vocês mesmos.
Vocês estão no sofrimento, porque o apego representa, em definitivo (mesmo se vocês o chamem de amor), unicamente, o medo.

Há apego apenas porque há medo, mesmo numa relação desabrochada entre uma mãe e seus filhos.

O apego é o medo.
É a falta de amor, mesmo se é chamado amor, aqui, nesse mundo.

Qual amor?
Isso vocês sabem: isso foi desenvolvido em numerosas reprises.
O amor humano é apenas o reflexo do medo.
E é por isso que é um amor que é chamado de apego.

E, se vocês sentem os pontos Atração, é que vocês estão, ainda, demasiado apegados.

Mas, quando eu digo Apego, não são, unicamente, as pessoas: demasiado apegado, por exemplo, ao seu acesso à Unidade.
É a personalidade que é apegada.

Quando vocês estão na Unidade, vocês não estão apegados a nada.
Portanto, se vocês estão apegados a querer viver uma Vibração que vocês não vivem, se vocês estão apegados a viver a Unidade, vocês não a viverão.
É tão simples assim, porque o que há a romper é o apego.
E o apego pode tomar, por vezes, formas muito sutis, digamos.
Não são, unicamente, os apegos grosseiros do medo.
Tudo isso, vocês descobrem, nesse momento, porque é o período.

Não é por acaso se MARIA (ndr: intervenções de 17 e 24 d dezembro) volta todas as semanas, para acompanhá-los, de maneira específica, no que vocês estão vivendo que – como ela o disse e como eu o digo – será cada vez mais forte, ao nível da Consciência.

Quando se diz para não estar apegado, isso não quer dizer não amar, mas amar de outro modo: é amar na Liberdade, é não mais ver uma relação homem/mulher, é não mais ver uma relação mãe/filho.
É ver o Espírito que está atrás disso.
É descobrir a cena de teatro.

Questão: por que querer que o corpo seja puro?

É um apego ao corpo, nada mais.
É claro, em minha vida, era evidente que não comer carne permitia subir as Vibrações.
É claro, era evidente que ter bons pensamentos fazia subir as Vibrações; ter maus pensamentos fazia-as descer.
Ter emoções faz voltar a descer as Vibrações.
Não mais ter emoções é ser Livre (sem lutar contra).

Portanto, esse objetivo de pureza do corpo era ligado ao próprio confinamento, porque o ser humano – que é confinado – tem uma sede de Liberdade, mesmo se não a compreenda, mesmo se não a explique.
Isso é inscrito na própria fibra do ser.

Mas a busca de pureza, por vezes, toma um aspecto obsessivo e doentio, porque os seres pensam que vão poder continuar a estar no ego espiritual e que, purificando o corpo, vão subir.
Mas não é possível, porque eles têm medo, justamente.
Esses seres que se comportam assim, ao extremo (e eu conheci isso em minha vida), de ter medo da Sombra, de rejeitar a Sombra, tinham medo.

Mas, hoje, vocês não têm mais que ter medo porque, quando estão deslocalizados, um pouquinho que seja, vocês começam a ver a cena de teatro: vocês sabem que tudo isso é apenas uma paródia que não existe.

Eu não disse que seria necessário beber álcool, comer carne, em excesso, não é?
Mas o que é importante é seu Coração, ou seja, é sua Consciência.

Vocês jamais atingirão a Luz sob pretexto de que não comem carne.
Vocês jamais atingirão a Luz sob pretexto de que não matam uma mosca.
O que deve viver, hoje, a Consciência (o que ela deve, se ela quer ser Livre) é, justamente, viver essa Deslocalização.
E isso é possível, por tudo o que nós temos introduzido (e que vocês têm vivido) desde a Comunhão e, recentemente, os fenômenos de Dissolução.

Há sempre um meio exato.
E o meio exato é estar na Unidade.
É não estar na dualidade excessiva, tampouco.
Porque vocês jamais encontrarão a Unidade através da prática da dualidade, do que quer que seja.
Isso é uma ilusão: crer que, porque vão purificar sua alimentação, que vão purificar seus lugares de vida, que vão purificar suas relações, purificar seu coração, que vocês vão atingir o Coração.
Isso é falso.
É uma visão da personalidade, que resulta, justamente, de que?
Do medo e do apego.

Isso é bom para aqueles que estão persuadidos de que devem conservar o próprio corpo.
Eles estão, ainda, totalmente, na 3D.
Mas, hoje, o que lhes pede a Luz é Ser.
Simplesmente.
E, para ser, é necessário parar de querer e parar de fazer.
Isso lhes foi dito, também.

Então, é claro, aquele que está na personalidade vai dizer: «mas como parar de fazer?».
Ele não pode compreender (como dizia Irmão K, como dizem Outros).
É normal: é preciso viver a experiência.
Enquanto vocês não vivem a experiência vocês giram em círculo sua bicicleta, confinada numa peça redonda e vocês procuram os cantos (ou o centro, é similar).

Hoje, vocês são muito ajudados.
Aqueles que foram Ancoradores e Semeadores de Luz foram muito ajudados e têm muito ajudado, por sua qualidade de Ser.
Mas, hoje, agora, é necessário ir além.
É outra etapa que está aberta, no mecanismo final.
Isso foi dito: é o Trabalho no Branco que se realiza agora.

Questão: eu vejo, às vezes, de olhos fechados, formas difusas muito brancas e brilhantes, com uma espécie de luminosidade mais acentuada.
É, também, um processo de Deslocalização da Consciência.
Quando vocês veem de olhos fechados, ou vocês vêem cenas astrais ligadas ao terceiro olho, ou penetram na Visão do Coração (uma vez que seus olhos estão fechados).

A Luz Branca faz parte da Visão do Coração, é claro.
Quer ela tenha formas geométricas dentro, quer tenha coisas que vocês não conheçam, são coisas que não são desse mundo: é a Visão do Coração.

Questão: eu tenho a impressão, durante as meditações, de fazer-me puxar uma ou as duas orelhas, que se tornam muito vermelhas?

Então, ou sou eu, que venho fazer-lhes cócegas nas orelhas (ou qualquer outro Ser dos Planos Multidimensionais), mas é, sobretudo, o atrito ligado ao que se chama o Antakarana (ou seja, a Corda Celeste, a Corda de Luz), que está situada de cada lado das orelhas (no que vocês chamavam, antes, a Ampola da clariaudiência).
Há atritos.

Do mesmo modo que vocês sentem a Revelação da Luz por dores, nos Pontos KI-RIS-TI, nos Pontos do peito, nos Pontos Atração, do mesmo modo, ao nível das orelhas.
Isso esquenta, isso se esquenta, porque, aí também, há uma interpenetração da Luz, primeiro no Canal Mariano, que vai, também, modificar seus sons – mas, isso, vocês percebem, todos – e modificar, também, o Som da outra Corda Celeste, do lado do ouvido direito.

Portanto, é um processo normal, em relação às transformações em curso, que traduzem a acentuação, se se pode dizer, ou a finalização do Canal Mariano e do Canal de Comunicação com as Outras Dimensões.

Questão: quando as Vibrações penetram na cabeça, é normal que o corpo mova-se, começando pela cabeça, depois o pescoço, depois os ombros, até o sacrum?

Isso pode ser normal para algumas pessoas.
O processo de integração da Luz (quando ele chega pela cimeira da cabeça, pelos Pontos ER, ou pela Pequena Coroa da cabeça ou pela Grande Coroa da cabeça), o objetivo da Luz é penetrar o conjunto do corpo, num caminho descendente, num caminho de difusão ao Coração, mas, também, ao conjunto de células, e o corpo pode acompanhar isso por movimentos.

Mas, de uma maneira geral, a noção de movimento remete à emoção.
Porque a emoção é o que põe em movimento.
Isso quer dizer que a Luz, em seu trajeto de penetração, nesse Templo que é o corpo, encontra algumas vibrações, que não são Vibrações, mas que são a energia emocional da energia mental.

A energia mental não é, unicamente, pensamentos ou ideias.
É, também, energias que circulam no corpo.
Ora, a Vibração não é uma energia.
Ela vem sobrepor-se e transcender, de algum modo, a emoção e o mental (inscritos nos circuitos energéticos).
E isso dá, por vezes, esses movimentos.
É uma Liberação que se produz.

Questão: por que a experiência de não mais poder mover-se, acompanhada de pressões no primeiro chacra e no Ponto OD da cabeça pode ser vivida como uma agressão, com um sentimento de medo e de incapacidade para abandonar-se à Vibração, em especial a do Coração?

Sim, a Luz é uma agressão para a personalidade, é claro.
Bem, é exatamente a mesma coisa que eu já disse anteriormente.

Temos, aqui, o caso típico de alguém que vive a Luz.
A Luz desceu, porque o assinala pelo ponto OD da cabeça (que é o Triângulo da Terra).
Ela o assinala ao nível do sacrum.
Portanto, necessariamente, ela fez a junção com o Coração.
Isso quer dizer o que?
Que a personalidade está aterrorizada.
Ela própria diz: ela emprega a palavra agressão.
Mas é claro que a Luz é uma agressão, para a personalidade.
É exatamente isso.

Portanto, aí também, é um problema de localização da consciência.
Se a consciência localiza-se e focaliza-se na agressão, ela viverá a agressão.
Se a pessoa focaliza-se no «Eu sou Um» e no Abandono à Luz, o que vai acontecer?
Não haverá mais agressão: haverá Luz.
Porque a pessoa, nesse caso, está ainda um pouco demasiado identificada ao seu corpo.

Lembrem-se: vocês estão sobre esse Mundo, mas vocês não são desse Mundo.
Vocês estão nesse corpo, mas vocês não são esse corpo.
É a ilustração perfeita do que nós desenvolvemos nesse momento.

E vocês veem, efetivamente, que, através do teor de todas as questões, isso gira, sempre – e era previsível – em torno da mesma coisa.
E todas as questões que teremos em seguida irão, todas, ao mesmo sentido, vocês verão.

Questão: placas vermelhas, infladas, quentes, com bolhas, calombos, em diferentes lugares do corpo, é um fenômeno que pode estar ligado às evoluções em curso?

Sim.
E, para essa pessoa, em especial, se há placas vermelhas, isso quer dizer que há um aquecimento que se torna visível.
É o aquecimento da agressão da Luz sobre a personalidade.
Portanto, o que é necessário fazer, nesse caso?
É muito simples: ingerir líquido e não mais comer, durante uma semana ou quinze dias.
E vocês verão que não terão mais agressão, porque a personalidade, que se nutre dos alimentos, não poderá mais manifestar-se.

O que acontece quando alguém não come (ou porque faz um jejum, ou porque está muito doente, porque não pode mais nutrir-se)?
Bem, a consciência expande-se.
É normal.

Questão: é normal viver a Unidade e a Alegria da Unidade sem, no entanto, viver a Visão do Coração, a Visão Etérea ou a Respiração do Coração?

É exatamente o que eu disse há pouco.
Vocês podem, agora, para aqueles que não tiveram Vibrações, começar a viver a Deslocalização da Consciência.
Vocês saíram, agora, do processo individual, ou seja, do processo de Semeadores e de Ancoradores de Luz.

Através das questões, vocês se dão conta de que entram num processo coletivo.

Lembrem-se de que a Luz é Unidade, mas que aqueles que estão na dualidade – eu não falo para esta pessoa, mas, de uma maneira geral, o mundo que os cerca – vão reagir cada vez mais violentamente à Luz, porque, para ela, é uma agressão.
A personalidade não conhece a Luz.

Questão: sentir juntos os dois Pontos ER é ligado à finalização da Lemniscata Sagrada?

A finalização é ER/ER, é claro, mas é, também, OD.
É o impulso de toda a energia do ego, toda a energia emocional e mental que, passando pelos Pontos OD, vai finalizar o ER/ER.

Naquele momento, a Lemniscata Sagrada completa-se, se se pode dizer, entre o Ponto OD do peito e o Ponto ER da cabeça.
E isso pode ser melhorado (e voltarei ali) por movimentos da cabeça.
Eu falarei disso ao final das questões.
_____________________________________
Sequência e final desta canalização na segunda parte.

Canalização de 27 de dezembro de 2011: SEGUNDA PARTE

Questão: qual é a diferença entre a individualidade e a personalidade?

A individualidade é a Consciência Pura (que não se importa com a pessoa).
Vocês são um indivíduo numa pessoa.
A individualidade é o Si.
A personalidade é o Eu: mim, mim, mim, mim, mim.
Mas, no Si, não há mim.
No Si não há mais corpo, não há mais personalidade.

Lembrem-se do que nós dissemos: enquanto vocês não estão Despertos – nas Vibrações ou na Deslocalização – vocês vão assimilar-se a esse corpo e à sua história de vida, desde o nascimento (ou, se fizeram buscas espirituais, talvez, tenham tido conhecimento de suas vidas passadas ou, em todo caso, de tudo o que concerne a essa matriz).

Vocês são uma personalidade.
A um dado momento – pelas Vibrações, pelo Fogo do Coração, pelos Alinhamentos, pelas Comunhões, pela Deslocalização – vocês se dão conta de que são bem mais do que uma pessoa e que, sobretudo, não são essa pessoa.
Isso não os impede, na vida de todos os dias, de ser uma pessoa, é claro (uma vez que vocês estão, ainda, encarnados, parece-me).
Mas vocês tomam, cada vez mais, consciência do Si, do indivíduo que não é limitado por uma forma, por um tempo, por um espaço, por um sofrimento, por uma história, por uma afeição, por emoções, por um mental.
Vocês se tornam a Luz.

Por exemplo, nesse momento, há muitas pessoas, por essa Passagem da Porta Estreita e essa nova Passagem da Garganta, que se faz pelos Sete Degraus da cabeça (ndr: as sete vértebras cervicais) e as cinco semanas de MARIA (Ndr: intervenções de 17, 24 e 31 de dezembro de 2011, 7 e 14 de janeiro de 2012), que têm, ainda, emoções que voltam a subir e que vivem sofrimentos.
Mas vocês não são esse sofrimento.
Aceitem que vocês não são isso e descobrirão a Unidade, imediatamente.

Questão: é normal ter a impressão de ter o cérebro como que enevoado?

Sim: ele deve desaparecer, completamente.

Portanto, quanto mais ele se tornar pastoso, melhor será.
Lembrem-se de que a Inteligência e o Coração não são a cabeça.
Nesse mundo, é a cabeça, sim, porque, se vocês não têm a inteligência da cabeça, vocês são incapazes de alimentar-se, de encontrar trabalho, de ter uma vida, se se pode dizer.
Portanto, é claro, para muitos de vocês, há como um nevoeiro na cabeça, vocês se esquecem das coisas quotidianas e, aliás, vocês fariam bem de esquecer, também, que são uma pessoa e esquecer de todos os seus sofrimentos do passado.
É o objetivo.
Porque descobrir o Si, viver a desfragmentação, a deslocalização, a Unidade, é não mais estar identificado nem a esse corpo nem a essa história que vocês têm vivido.
E isso é terrível, para a personalidade.

Questão: é normal ter ouvido o som do universo e o coro dos Anjos há já alguns anos, mas não mais ouvi-los desde alguns meses?

Então, aí, é preciso responder a essa pessoa que, se ela ouvia, permanentemente, o coro dos Anjos, ela faria como MA ANANDA MOYI: punha-se num canto e não se movia mais durante dez anos.
Portanto, é perfeitamente lógico, aí também.
Isso entra no âmbito das experiências: a consciência vai-e-vem.
Alguém que fez uma experiência – num outro registro – de morte iminente, fez a experiência, a um dado momento.
É como se me perguntassem porque ela não faz a experiência todos os dias.

Questão: um entorpecimento das pernas faz parte dos sintomas da Ascensão?

Faz, é claro, parte dos sintomas da Ascensão.
É, eu repito, a resistência entre a Luz Branca e a estrutura física, ou a alquimia do Trabalho no Branco que se realiza.

Questão: a que pode corresponder fenômenos de deterioração da visão?

Mesmo processo.
Quando vocês estão deslocalizados, em consciência (quer estejam no corpo de Existência ou estejam deslocalizados, aqui mesmo, nessa Dimensão), vocês veem, mas será que são seus olhos que veem?
Não, uma vez que vocês não estão mais nesse corpo.
Portanto, é perfeitamente normal.
É a mesma resposta que eu posso dar em relação aos atritos, às dores dos membros inferiores ou superiores, ou de entorpecimento do corpo.

Questão: e quando se sente o corpo como que fechado numa armadura e deslocado?

Perfeitamente, é o mesmo processo de deslocalização que começa.
Há quem tenha uma armadura mais sólida do que outros.
Há quem já tenha dissolvido a armadura.

Questão: como superar o medo da morte?

Compreendendo que não se é esse corpo.
Aí, eu repito, através do que eu disse e das questões (vocês compreendem, agora, ao menos eu penso, de maneira muito mais nítida), vocês veem, muito bem, que é a personalidade que tem medo.
Ela vive processos de deslocalização, portanto, a pessoa interroga-se: por que?
Porque há uma identificação, ainda presente, a esse corpo, que tem um apego, que está ainda presente nesse corpo.
Se o apego não estivesse mais, completamente, presente, a pessoa seria deslocalizada à vontade.
Ela não teria mesmo mais necessidade de alinhar-se nem de comungar, nem de meditar.
Permanentemente, ela poderia passar de um estado a outro.
E é o que vai acontecer-lhes, de maneira cada vez mais fácil e evidente.

Questão: sentir presenças Vibratórias na nuca ou no ombro esquerdo e ser atravessado por grandes frios, isso pode ser uma comunicação com os outros planos Dimensionais?

Sim, está mais próximo, nesse caso, eu diria, da fusão.
Mas, enquanto vocês estão no interior do corpo, quando sentem essas presenças, então, vocês têm arrepios, calores, frios, sentem uma presença.
Mas, se vocês se deslocalizam, naquele momento, o que é que vai acontecer?
Muito simples: não haverá mais qualquer consciência do corpo, mas vocês vão tornar-se a Consciência que está ao lado de vocês.
Porque a pessoa que descreve o que vive está ainda na atenção colocada ao centro do corpo e do Coração, mas ela não está deslocalizada.
Nessas condições, vocês podem, muito bem, viver o contato como uma presença que está ali.
Mas a outra etapa é qual?
É não mais ser esse corpo que vive um contato com outra consciência, mas vocês se tornam essa outra consciência: «eu sou Um», «eu não sou esse corpo», «eu sou a presença que está aí».

Questão: eu perco o equilíbrio quando efetuo movimentos lentos de rotação. Por quê?

É normal.
A lemniscata sagrada é algo que gira.
É uma Vibração que é a parada do movimento do corpo e a colocação em movimento da Existência, se preferem, ou do Espírito.
Portanto, o que acontece naquele momento?
Pode haver, quando desses processos de deslocalização, uma perda de marcadores temporais, espaciais, portanto, sentimento de vertigem.
Aí também, é a personalidade que quer, a todo custo, viver o que ela vive, mantendo-se nesse corpo.

Lembrem-se de que todas as experiências que vocês vivem, todas as questões, trataram, exatamente, da mesma coisa.
O que isso quer dizer?
É que a experiência, diversa e variada, remete-os, sempre, finalmente, à mesma coisa: a que vocês estão identificados?
Mas esse processo é normal.
É um processo, eu repito, de aprendizagem.

Questão: sentir que o Sol é si mesmo, é uma deslocalização da consciência?

Inteiramente.
É uma das múltiplas formas, formas infinitas, de deslocalização.

Questão: mesmo se isso seja uma impressão ou uma imagem no Coração?

Perfeitamente.
Na condição de que não seja uma projeção.

Questão: os seres que deixaram este plano estão conscientes das transformações em curso?

Inteiramente.

Questão: e eles se preparam, como nós, para a iminência do Face a Face com a Luz?

Eles são preparados.
Eles estão, simplesmente, num estado específico que é, para vocês, o que poderiam chamar um estado de letargia ou de estase, em perfeito Samadhi total, esperando viver o que há a viver.

Questão: ouvir pronunciar o próprio nome na cabeça, do lado esquerdo, mas sem receber mensagem, é ligado a um modo de comunicação através do Canal Mariano?

Perfeitamente.
Vocês são chamados por uma voz sussurrada, que sussurra em seu ouvido esquerdo: é o Canal Mariano que é constituído.

Questão: nesse caso, como permanecer na escuta?

Bem, já, não mais estar localizado nesse corpo.
Em 90% dos casos, a presença vai sussurrar seu nome até enquanto vocês soltarem.
Aí, o apelo é um convite Vibratório.
Não é um convite para pronunciar, vocês também, palavras ou para estabelecer uma comunicação.
Não é um diálogo.
É uma Comunhão, é diferente.

O melhor modo de permanecer na escuta é, aí também, não mais ser identificado a esse corpo ou a essa consciência nesse corpo.
Mas tudo isso vocês vivem de maneira muito, muito numerosa: sejam os sussurros nos ouvidos, seja o fato de ser chamado por seu nome, seja estar em consciência no Sol.

Questão: sentir entorpecimentos nos braços e nas mãos releva do processo ligado às cervicais de que você falou?

Perfeitamente.
Eu darei os meios de liberar isso, ao final.

Questão: por que tenho dores antigas que reaparecem?

A Luz penetra em profusão nesse Templo.
Esse Templo é portador de algumas feridas, de algumas memórias.
Quanto mais a Luz entra, mais as zonas de resistência vão tornar-se sensíveis.
Não conscientes.

Elas podem vir do passado.
Portanto, é a alquimia da Luz.
É o que foi nomeado o Trabalho no Branco, porque vocês devem tornar-se Brancos.
Portanto, há, para alguns de vocês, uma espécie de ressurgência de sofrimentos do corpo ou de ressurgência de sofrimentos psicológicos.
É o mesmo processo.
Não é a fadiga de procurar a causa primeira, profunda, para lutar contra.
É necessário, simplesmente, estar consciente de que é a ação da Luz.
Naquele momento, aí também, é um convite.
Para que?
Para a deslocalização.

Questão: a que corresponde um tilintar de sino de cristal percebido nos ouvidos?

Mas é o apelo da Luz, também.
Antes do coro dos Anjos – que é constituído do coro dos Anjos e de Violinos – há os tilintares extremamente agudos, ou de um sino de cristal, ou como algo em que se bate rapidamente, como um som muito agudo.
Isso faz parte do processo, aí também, do Trabalho no Branco e do estabelecimento do Canal Mariano.
Dos dois lados.

Questão: isso pode ser. Também, um som muito grave, muito surdo?

Não. O som muito grave e muito surdo, como um zumbido, nada tem a ver.
É ligado ao processo de descorporação, que nada tem a ver com a deslocalização.
A descorporação é um mecanismo que prefigura uma saída no corpo astral, e não na Existência ou na Unidade.

Questão: qual é, hoje, o lugar ou o papel da alimentação?

O lugar que vocês quiserem, efetivamente, dar.
O Cristo disse, e eu repito: «o que é importante não é o que entra em sua boca, é o que dela sai».
Agora, se seu corpo tem limites, é lógico, também, respeitá-los.

Questão: como fazer a diferença entre o que relevaria de um limite de nosso corpo, ligado à nossa fisiologia, e de nossos apegos ao nosso corpo?

O limite do corpo é qual?
É, por exemplo, se você é alérgica a um alimento.
E por que querer absorver algo que faz mal ao corpo?

Mas querer privar-se de tal tipo de alimento, sob pretexto de que isso faz cair as Vibrações, não é a mesma coisa.
É necessário, efetivamente, diferenciar o que é da ordem da intolerância – ou do que tem efeitos realmente nefastos – do que é a vontade pessoal.
A diferença é muito simples a fazer: há reação ao nível do corpo ou não há reação ao nível do corpo.
Vocês não são esse corpo, portanto, por que é que esse corpo teria necessidade de estar em tal ou tal estado para aceder à Unidade?
Vocês inverteram a problemática, o que quer dizer que vocês ainda estão persuadidos de que é necessário ter um corpo para aceder à Unidade.

É o que essa história?
Que vocês fazem com as Estrelas que estavam doentes todo o tempo e que viveram a Unidade?
Preocupar-se em ter um corpo puro ou comer tal ou tal coisa é, ainda, a personalidade que crê nisso.

Eu falei, efetivamente, de fisiologia.
Se o corpo manifesta uma intolerância, seria necessário ser estúpido para continuar a comer tal coisa.
Mas crer que, porque vocês comem isso ou aquilo, vocês vão aceder à Unidade, é ainda uma visão da personalidade, ou seja, da consciência fragmentada.

Questão: uma deslocalização bem sucedida é uma deslocalização na qual não se teria mais consciência depois?

É, também, uma forma de deslocalização, mas o objetivo é estar consciente, ao final.
É claro, nesse momento, há pessoas que ocultam, porque a personalidade tem medo.
Portanto, elas vivem momentos de ausência – como vocês dizem – como o sono.
Passa-se um momento – trinta segundos, alguns minutos, algumas horas – no qual vocês não compreendem o que aconteceu: é um processo de deslocalização.

Questão: é normal ter um mental ativo quando ele não o era mais? Como fazer?

Viver o que é vivido e não projetar-se como um espectador do que é vivido.
Ser, plenamente, a experiência.
Não procurar compreendê-la.
Mas vivê-la.
A compreensão vem depois.
Mas não no tempo da experiência, é claro, porque, se vocês fazem andar a compreensão, no momento em que vivem a experiência, o que acontece?
A experiência para, é claro, uma vez que o que quer compreender é o mental.
Em contrapartida, se vocês vivem a experiência e se a deixam desenrolar-se, qualquer que seja, nada os impede, depois, de brincar com sua bicicleta (ndr: o mental).
Mas não usem a bicicleta quando vivem algo assim.

Questão: por que viver as Vibrações, mas sem contatos com a multidimensionalidade?

Há processos Vibratórios.
Depois, vocês vão perguntar-se: «mas por que eu não vivo isso?».
Há um apego para viver algo.

Se vocês estão no Abandono à Luz, vocês vivem o processo.
Vocês vivem a experiência.
Vocês saem da localização da pessoa e, aí, reencontram o que há a reencontrar.
Mas se, no tempo em que vocês vivem isso, vocês inclinam a atenção dizendo-se: «onde é? onde é?», e: «por que nada vejo?», obviamente, isso para nada serve.

Lembrem-se de que, como vocês sabem, mesmo nos momentos de Alinhamento o mais forte, por vezes, vocês partem.
Por vezes, vocês são deslocalizados.
Ou, por vezes, permanecem aí.
Vocês têm o corpo que está completamente adormecido e constatam que, qualquer que seja o estado de Alegria ou de Fogo do Coração, conseguem emitir pensamentos ou ter uma interrogação mental (como é o caso, aí).
O que isso quer dizer?
É que vocês estão, ainda, apesar do que é vivido, na interrogação ou na necessidade de compreender.

A necessidade de compreender não está na experiência.
Ela pode ser manifestada após, mas não durante «Eu sou UM», «Eu sou o Si», «Eu não sou esse corpo».

Questão: sentir carícias no alto da cabeça é um contato com Seres de Luz?

Nem sempre.
Podem ser contatos, efetivamente, mas lembrem-se: são zonas, como para as orelhas.
É o mesmo processo.
A impressão de acariciar, de atrito, é o Reencontro da Luz com esse corpo.
É a conscientização desse Reencontro.
É o Trabalho no Branco.
É a Luz Branca que deve transmutar a totalidade das células (como dizia SRI AUROBINDO, em sua vida).
É o Supramental.
É a ação do Supramental em vocês.
Todas as questões que vocês colocaram correspondem a isso, sem qualquer exceção.
Não há uma questão que tenha saído disso.
Mas está muito bem.

Questão: poderia resumir o que se chamam os diferentes «Trabalhos»: o Trabalho no Vermelho, o Trabalho no Branco, o Trabalho no Amarelo, o Trabalho no Negro, ...?

Isso seria muito, muito demasiado longo.
Penso que o Arcanjo JOFIEL, antes dos Casamentos Celestes, exprimiu, perfeitamente, isso.
Vocês estão vivendo o Trabalho no Branco, portanto, para nada serve inclinar-se nos Trabalhos que já passaram.
Vivam o Trabalho no Branco.

Questão: há um sentido sagrado nas grandes festas religiosas, como Natal?

Primeiro, Natal não é uma festa sagrada.
É uma festa satânica, inteiramente: «NO EL»: eu já expliquei.

O Natal está diretamente ligado a festas pagãs, que são festas de adoração a Yahvé (ou a Ya ou a Yaldébahoth, aos Arcontes).
Não é, certamente, a festa do nascimento do CRISTO.
Portanto, não é uma festa sagrada.
Eu iria, mesmo, mais longe: toda comemoração, qualquer que seja, mesmo de um evento feliz, o mais feliz de sua vida, vocês têm vontade de vivê-lo, portanto, vocês o comemoram.
Mas comemorar é recorrer ao passado.
Isso os afasta do presente, qualquer que seja essa comemoração.
E isso os afasta da deslocalização e isso os afasta da Existência, porque vocês mantêm o confinamento.
Na comemoração, no aniversário ou no falecimento, é a mesma coisa: vocês mantêm o apego.
Vocês se confinam ainda mais.
O que vocês têm a comemorar é a Vida, a Luz e o Amor.
E isso, a cada sopro.
É tudo.

Questão: a que corresponde, quando de Comunhões, a sensação de Vibrações leves e finas em todo o corpo e até ao redor de cinquenta centímetros ao redor do corpo?

Trabalho no Branco.
Uma deslocalização.
Consciência Unificada.

Questão: como uma pessoa que, hoje, sente que está próxima de sua Passagem, pode preparar-se o melhor possível para essa Passagem?

Então, aí, a resposta está feita: se essa pessoa sente que está pronta, ela não tem que se preparar, uma vez que sente que está pronta.
Não pode haver melhor preparação do que se sentir pronto.
É necessário degustar cada minuto da Vida.
Eu não falo da vida desse corpo, dessa pessoa, mas da Vida: a Essência da Vida, a Luz e o Amor.
É tudo.
Não há outra preparação.
Estar plenamente consciente e plenamente em seu Presente, inteiramente, mais do que nunca.

Questão: as últimas Chaves Metatrônicas serão reveladas antes ou depois do choque coletivo da humanidade?

Depois.
Elas serão reveladas àqueles que terão utilidade nelas.
As cinco Chaves – primeiras – Metatrônicas (o OD - ER - IM - IS - AL), é a restituição da integridade do DNA do ser humano.
É a possibilidade – que havia sido enunciada – de reviver a Multidimensionalidade.
É o que vocês vivem agora.

As outras Chaves – as sete últimas Chaves – são as ferramentas Vibratórias que lhes permitem, não fazer a experiência da Existência ou da deslocalização, mas ser deslocalizado, permanentemente.

Não temos mais perguntas.

Então, vou poder, agora, dar-lhes certo número de elementos, eminentemente práticos, em relação, justamente, a essa deslocalização e ao acesso à Consciência Multidimensional.

Vocês se lembram, na ordem, houve: os Casamentos Celestes, as Nove Etapas, as Passagens da Garganta.
E, antes disso, houve: as Chaves Metatrônicas, a revelação das Doze Estrelas, dos Doze Pontos de Vibração da Coroa Radiante da cabeça.
Em seguida, a Coroa Radiante do Coração.
Em seguida, neste verão [inverno no hemisfério sul], a Revelação da Luz ao longo de alguns Atalhos de Luz.
Nós lhes demos os Atalhos.

A Luz estende-se desde o peito, mas, também, desde a cabeça, o que quer dizer que existem Atalhos, de algum modo, entre a cabeça e o Coração, entre a cabeça e o corpo.
É claro, não vou falar disso, porque para nada serve sobrecarregar (ndr: vocês encontrarão todas essas abordagens nas rubricas «mensagens a ler» e «protocolos a praticar»).

Mas vamos nos servir de seu corpo, que é o Templo, como dissemos no início.
Vocês observaram que, durante os Alinhamentos, sua cabeça, frequentemente, tem tendência a ir para um lugar ou para outro.
Existem, portanto, posições ou movimentos da cabeça que vão favorecer a Revelação da Luz (um pouquinho como os Atalhos que havíamos dado e os cristais que lhes haviam sido comunicados).

Vocês vão poder favorecer não mais a Revelação da Luz, mas a Revelação de sua Multidimensionalidade, ou seja, a possibilidade de viver a deslocalização da consciência: seja pelo acesso à Existência – no Sol –, seja exprimir sua Multidimensionalidade no conjunto desse mundo, além da Comunhão, além da Fusão e da Dissolução.

Isso faz parte, aliás, do que foi comunicado há algum tempo, quase dois anos, por SRI AUROBINDO, sobre o que foi nomeado, por ele mesmo, as «Posturas de Integração» (ndr: postura pessoal comunicada por SRI AUROBINDO no âmbito das decodificações Corpo / Espírito, da qual vocês encontrarão os detalhes na rubrica « acompanhamento»).

O que é uma «Postura de Integração»?
É o que vai encontrar as linhas de menor resistência à penetração da Luz no Templo e na Consciência, é claro.
Entre os elementos (não falarei de posições das mãos), há algo de importante: a respiração.
Isso já havia sido dado há quatro anos (há três anos e meio), por Mestre RAM.
Eu não voltarei a isso (ndr: «a respiração do Coração», desenvolvida na rubrica «protocolos a praticar», de 28 de março de 2010).

Mas há algo de fundamental, hoje (e não o comunicamos, de maneira geral, antes, porque isso pode ser feito apenas depois que MARIA fizer suas cinco Intervenções, nesse momento mesmo): de acordo com a posição de sua cabeça.
Digamos que há cinco posições da cabeça.
Há uma posição que se vai chamar «indiferente»: a cabeça é orientada no eixo do corpo (ela não se move, ela está ao centro).
Há, em seguida: uma posição da cabeça para a frente, uma posição da cabeça para trás (flexão / extensão), uma posição lateral esquerda e lateral direita (ou seja, inflexão lateral esquerda e inflexão lateral direita).
(ndr: flexão = para frente / extensão = para trás / flexão lateral = cabeça inclinada de lado, como colocada sobre o ombro).

Quando vocês movem a cabeça (quando dobram a cabeça, quando põem a cabeça em extensão), vocês, talvez, constataram que há zonas do peito que se ativam, e é perfeitamente lógico.

Por exemplo: se vocês colocam a cabeça na extensão, farão ressoar os pontos OD e ER do peito; vocês colocarão em ressonância essa parte da Lemniscata Sagrada, portanto, vão pôr em ressonância a parte anterior.

Agora, se põem a cabeça em flexão, o que acontece?
Vocês revelam, atrás da cabeça, o Triângulo da Terra e ativam a coluna vertebral, o Kundalini e, sobretudo, a zona do ponto KI RIS TI.

Se põem a cabeça em inflexão lateral esquerda, farão ressoar a Porta do peito (chamada AL) e favorecer a Revelação da Luz sobre esse ponto.

Se põem a cabeça em inflexão lateral direita, favorecerão a expressão do Espírito, ou seja, vocês vão desvendar (inclinando o Triângulo da Água, do lado direito) o lado esquerdo, ou seja o Triângulo do Ar.
E, ao mesmo tempo, o Triângulo do Ar da cabeça.
E, ao mesmo tempo, sobretudo, o ponto da Porta UNIDADE.
Tudo isso é lógico.

Portanto, de acordo com as posições da cabeça que adotarem em seus Alinhamentos, se têm os olhos fechados, a boca entreaberta, o que vocês vão fazer?
Vocês vão favorecer, em vocês, a Obra no Branco.
Vão realizar essa alquimia do Fogo do Coração.

A posição indiferente e neutra trabalha sobre ER/ER.
Mas, agora, há, às vezes, a necessidade de trabalhar sobre a Porta OD ou sobre a Porta KI RIS TI.
E, espontaneamente, vocês observarão que a cabeça pode pôr-se numa posição dada (em seus Alinhamentos como fora deles).
E, em seguida, há o quê?
Uma vez que puseram a cabeça em uma das posições (ou nas quatro posições), vocês poderão fazer movimentos.

Os movimentos da cabeça foram descritos em muitos yogas.
Há alguns médiuns (já há várias dezenas de anos) que haviam recebido meios para liberar a Passagem posterior da cabeça.
Não mais da garganta, à frente, mas a Passagem das sete vértebras cervicais que consiste em traçar, com a cabeça, uma Lemniscata, cujo ponto de cruzamento (do «8», símbolo do Infinito) seria o ponto central da cabeça.
E vocês desencadeiam círculos: desenham um «8», no plano, com sua cabeça, cujo eixo é, certamente, a garganta.

Vocês vão, naquele momento, criar uma Revelação da Luz, de maneira muito mais intensa que o que existe com os Atalhos ou com os cristais (ou com o que foi dado este verão por UM AMIGO, por outros Intervenientes).
Vocês vão, portanto, trabalhar sobre vocês mesmos.
Vão, desse modo, favorecer o Trabalho no Branco em vocês.
Vão favorecer sua deslocalização.

Aí está o sentido de uma das partes do que é dado nas Posturas de Integração, por SRI AUROBINDO, nas decodificações.
Retenham, simplesmente, isso: para a frente, para trás, para a esquerda, para a direita.
E, em seguida, a Lemniscata com a cabeça.
Se fizerem isso, vão favorecer a Vibração, mas, também, a deslocalização da Consciência.

Existe, ao nível do pescoço, uma zona de Passagem (em especial, na região posterior).
Na frente do pescoço, é o quê?
É o ar que passa; são as emoções; é a palavra; é o Verbo; é a respiração.

O que acontece, ao nível da parte traseira, nos movimentos da cabeça?
É a Terra, ou seja, é o Sangue da Terra, o próprio corpo.
A Luz, nesse momento, transmuta, inteiramente, o corpo e permite-vos viver a deslocalização, ou seja, em certa medida, a desidentificação, consciente, de seu corpo.
Tentem.
Façam a experiência.
Não posso dizer-lhes melhor, hoje.

Aí está o que tinha a comunicar-lhes, sobretudo no período em que MARIA intervém, neste período de cinco semanas.
Estamos ao meio, muito precisamente, hoje, dessas cinco semanas.
Este trabalho do corpo é, também, um yoga, se querem: não é nem Yoga da Unidade, nem Yoga da Verdade, nem tudo o que deu UM AMIGO, mas é, simplesmente, a maneira que este corpo tem de manifestar a deslocalização de sua Consciência.
Porque destrancar as Portas (fazendo como eu o disse): ao mesmo tempo as Portas OD, as Portas ER, a Porta KI RIS TI, a Porta UNIDADE e a Porta AL.

Aí está o que tinha a dar-lhes.
Está claro?
Não é para desencadearem torcicolos, hein?
Um movimento leve.
Não são obrigados a fazer grandes «8», tampouco.
É a intenção que conta.
Vocês fazem esses «8» com a cabeça, mesmo se não é perfeito a reproduzir e constatarão, naquele momento, a amplificação colossal das Vibrações de OD, ER, UNIDADE, AL do peito e KI RIS TI, de maneira sincrônica.
(Ndr: vocês encontrarão uma apresentação desta prática na rubrica «protocolos a praticar»).

Não temos mais perguntas. Agradecemos.

Então, caros amigos, gostaria, primeiro, agradecer-lhes muito por todas as perguntas muito inteligentes.
E vocês viram, eu havia dito, antes, que todas as perguntas iriam ao mesmo sentido.
E é porque é normal.
São as interrogações que vocês têm, neste momento.
As respostas, eu as dei.
Mas a mais bela das respostas, é a que eu disse no fim (ndr: a prática dos movimentos da cabeça).
Vocês compreenderão, muito rapidamente.
E, talvez, eu retorne, antes do fim das Intervenções de MARIA, tagarelar um pouco com vocês, se querem, efetivamente, sempre.

Antecipadamente, transmito-lhes todo o meu Amor, todas as Bênçãos e, sobretudo, digo-lhes: «muito boa Deslocalização».
Até muito em breve.
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NDR: a última parte desta intervenção sobre as posturas é resumida, com esquemas, na rubrica «protocolos a praticarem/deslocalização da Consciência».

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8 comentários:

  1. Gratidão aos Irmãos Maiores, Canalizador, Tradutores e Blogueiros pelo trabalho realizado em Amor.

    SEJAMOS Luz!

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  2. Aïvanhov sinta também, que quando soubemos que voltaria, foi aguardado com Alegria e aguardando quais as surprêsas.rsrsrs Primeira dica: Deslocalização da Consciência - não somos nem esse corpo nem essa personalidade e o que parecia inacessível, agora começamos a ter experiência na Multidimensionalidade. Verdadeiramente:'sem medo de ser feliz'. Segunda dica: dê folga para seu médico. O momento é apenas de "emergência espiritual", reconhecendo que faz parte do processo de Ascenção. Terceira dica: no processo de Ascenção não podemos ter apego a nada. Que deleite, diante do que for, confirmar: «eu sou Um», «eu sou a Luz», «eu sou a Consciência pura». Amém, e o corpo pode até reclamar,mas não seremos mais confundidos.Quarta dica: caem as máscaras, impossível retê-las. Bem eu sempre , fui 'um pouco rebelde' quando descobria uma informação que não era ventilada em larga escala. Bem, hoje estamos diante de um avalanche, através de AD e as vivências são mais do que nunca, o nosso ponto alto. 'Tomou consciência, vive...Assim Seja...

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  3. Essa questão de ouvir diálogos, eu passei por isso, e até pensei, será que o 3ºolho, pois eu não via imagens e ouvia sons há mais de um ano, mas a impressão é esta, ouvir diálogos que parecem distantes. Aïvanhov fala que tudo aqui é um teatro, e eu também me apercebi disto com total clareza, a nossa consciência criou personagens, e eles ganharam força a tal ponto que nós nos esquecemos de nossa filiação de filhos dos céus, o confinamento da consciência foi ganhando força, criamos uma ilusão doentia, e para sair dela, é preciso transcender os apegos (os medos), não é questão de romper com quem quer que seja, como foi dito antes, mas transcender até os laços de sangue. Um abraço a todos. Eu Sou a Luz. Nós somos UM.

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  4. "Eu não sou nada de ação/reação; Eu não sou nada de sofrimento; Eu não sou nada de medos; Eu não sou nada de apegos; Eu não sou nada de querer; Eu não sou nada de doenças; Eu não sou nada relacionado ao conhecido poder humano; Eu não sou nada do entendimento humano; Eu não sou nada do pensamento humano; Eu não sou nada da felicidade humana; Eu não sou nada da saúde humana; Eu não sou nada das metas humanas; Eu não sou nada que faz; Eu não sou nada de ter; Eu não sou nada que espera; Eu não sou nada que possa ser identificado; ... Enfim, Eu não sou nada do que seja conhecido no nível pessoal.

    Mas, as vibrações/sintomas nada convencionais do corpo físico podem ser reflexos da presença do que realmente "Eu Sou".

    Este é o cerne do conjunto desta MSG fantástica, cujo valor inestimável é propor a Deslocalização da Consciência, em relação a todas estas coisas que não somos, mas que as crenças e teorias deram feições de realidade nas nossas vidas. Certamente que a afirmação de que nada somos destes atributos do "eu psíquico", teria maior efeito quando proferida quase como manifestação da ocorrência em ato, e não como palavras pessoais fora de contexto.

    [Para alguns, esta Deslocalização já se apresenta como única alternativa]

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  5. "A individualidade é a Consciência Pura.
    Vocês são um indivíduo numa pessoa.
    A individualidade é o Si.
    A personalidade é o eu.
    Mas no Si, não há o eu.
    No Si, não há mais corpo, não há mais personalidade."
    "Vocês, tomam, cada vez mais, consciência do Si, do indivíduo, que não é limitado por uma forma, por um tempo, por um espaço, por um sofrimento, por uma história, por uma afeição, por emoções, por um mental."
    "Porque, descobrir o Si, viver a desfragmentação, a Deslocalização, a Unidade, é não mais estar, identificado nem a esse corpo, nem a essa história que vocês têm vivido."

    "Vocês se tornam a Luz."

    Vibremos no KI-RIS-TI.

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  6. Testemunho:
    Diante de algum desconforto, é normal que se tenha uma ação/reação qualquer. Neste caso, é preferível dizer, antes de tudo (em 1º lugar), que não somos ação/reação (resistência). Depois, até podemos dizer que não somos tal coisa desconfortável (uma dor, por exemplo). Na verdade, esta famosa ação/reação (resistência), costuma ser o protagonista em ato, e a coisa tida como desagradável, apenas um coadjuvante (por vezes, figurante). Portanto, o risco é deixar ileso, ou até sem ser notado, aquele que é justamente o mantenedor principal da situação, da qual não temos qualquer parentesco.

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  7. Oi, Célia, notei algo que me parece estar invertido na questão seguinte:

    "Questão: isso pode ser. Também, um som muito grave, muito surdo?

    Não. O som muito grave e muito surdo, como um zumbido, nada tem a ver.
    É ligado ao processo de descorporação, que nada tem a ver com a deslocalização.
    A (deslocalização) é um mecanismo que prefigura uma saída no corpo astral, e não na Existência ou na Unidade."

    Onde está escrito deslocalização entre parenteses seria na verdade: "a descorporação"

    Também, eu não conhecia essa história do Natal. Fiquei surpreso.
    Agradecimentos a todos. Amor, Alegria e Comunhão.

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  8. Foi bobeada minha, Luiz Antonio.
    Grata por avisar. Já consertei.

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