10 de dez. de 2011

RAFAEL – 10 de dezembro de 2011

Mensagem publicada em 11 de dezembro, pelo site AUTRES DIMENSIONS.


Eu sou RAFAEL, Arcanjo.
Seres humanos na carne, eu lhes peço para honrar a Graça de nossa Presença comum.

No Conclave, meu papel é discreto, mas ele chega, nos tempos que vocês vivem, num aspecto mais crucial.

Frequentemente, fui considerado como o Arcanjo da Cura.
Eu sou o Arcanjo que foi solicitado, de diversas maneiras, geralmente em relação com essa Cura.

Nos tempos que vocês são chamados a viver, minha Vibração é aquela que se inscreve na sequência lógica da Passagem da Porta Estreita, que os conduz a estabelecer a Consciência, do ego ao Coração, do limitado ao Ilimitado.

Eu participo, na Alquimia, do processo nomeado, pelo Arcanjo JOFIEL, o Trabalho no Vermelho.
E eu venho, também, nesses tempos específicos que vocês são levados a viver, permitir a etapa final do Trabalho no Branco.

Eu deixarei o Arcanjo JOFIEL exprimir-lhes certo número de elementos, concernentes ao Conhecimento e a essa noção de Trabalho no Vermelho e de Trabalho no Branco.

Nesses tempos específicos, nos quais seu tempo individual e pessoal aproxima-se do tempo coletivo da Terra, existe certo número de mecanismos em obra, em cada um de vocês, encarnados.

Esse processo realiza-se conjunta e sucessivamente, no que foi nomeada a Passagem da Porta Estreita, a Passagem do ego ao Coração, Crucificação e Ressurreição, a Passagem da Merkabah individual à Merkabah Coletiva (realizada desde mais de um ano, mas na consciência individual).

Nesse período específico, eu sou o Arcanjo que põe fim às contingências da matéria, suas leis e suas regras, o que lhes permite descobrir, sempre mais, uma Consciência nova que desemboca, para vocês, na vivência de coisas novas, que escapam dos condicionamentos habituais da vida, tal como ela é nesse mundo.

Minha Presença e minha diligência inscrevem-se nesse processo de Passagem do tempo individual ao tempo coletivo: Passagem do ego ao Coração, não mais como consciência pessoal (individual, se preferem), mas como consciência coletiva, oriunda de projeções coletivas de consciências confinadas numa realidade parcelada, chamada o mundo (por vocês).

Vou voltar, de maneira preliminar, a certo número de generalidades que podem ser expressas a respeito da cura.
Para falar de cura, no mundo no qual vocês estão, e conduzir à Cura como elemento que lhes permite Curar, de maneira definitiva, do que eu chamaria um conjunto de projeções, de crenças, de condicionamentos ligados ao confinamento da alma e da personalidade em certo número de leis específicas que, de algum modo, afastaram da Consciência a possibilidade e a percepção de sua Realidade (para além dessa Dimensão onde vocês estão), que é, eu os lembro, o Espírito, em seu aspecto Ilimitado: sem limites, sem imposições e sem leis.

O conjunto da personalidade é condicionado por um conjunto de leis.
Essas leis são, todas, oriundas do que é chamado o corpo de desejo, que correspondem a um princípio.
Esse princípio é fundamental, porque é o princípio que deve desaparecer de sua Consciência, de sua vida e desse mundo.

A personalidade – tal como vocês a vivem – define-se por um conjunto de resistências, de adesões a certo número de princípios e de leis, que decorrem, diretamente, do que nós nomeamos, uns e outros, princípio de confinamento.

A consciência humana, limitada, concebe a vida como o que se inscreve entre um momento preciso – chamado nascimento – e outro momento preciso – chamado a morte.
Nesse espaço de tempo limitado, no qual evolui a consciência, em certo número de leis ligadas ao corpo de desejo, a palavra chave é: resistência, porque o conjunto de elementos, levados a conscientizar-se, a manifestar-se são, todos, sem qualquer exceção, oriundos de maiores ou menores resistências à Luz.
À Luz, é claro, que não é desse mundo.

O princípio de resistência e de oposição – ou princípio de confrontação – é inscrito, mesmo, nos quadros precisos do nascimento e da morte.
Num corpo de desejo, formatado por múltiplas experiências (familiares, societárias, oriundas de memórias, do que vocês chamam suas vidas passadas), esse corpo exprime certo número de resistências, oriundas de campos de consciência, que vêm do passado ou do que é nomeado o exterior, como regras, crenças, condicionamentos (oriundos, tanto da sociedade atual como de sociedades passadas ou como de sociedades a vir).

Existem, por intermédio desse corpo de desejo e dessas resistências, condicionamentos extremamente fortes, aos quais a consciência é submetida, no interior desse corpo de desejo, o que faz com que, a partir do nascimento e até a morte, um princípio vai exprimir-se, em toda a vida (tanto humana como não humana).

Esse princípio, chamado resistência, pode portar múltiplos nomes: ele pode ser assimilável a um princípio de falta, ele pode ser assimilável a um princípio de competição e de predação.

A característica essencial desse corpo de desejo, além de sua limitação, é, justamente, não conhecer – no sentido real, ou seja: nascer com – o próprio princípio do Ilimitado.
O corpo de desejo vai exprimir – durante sua vida, inscrita entre o nascimento e a morte – certo número de elementos que está em ressonância – de uma maneira ou de outra – com esse princípio de falta, esse princípio de resistência, de competição ou de predação.

Como humano, o conjunto de seus condicionamentos – crenças, experiências matriciais, como leis de carma – aplica-se no mundo no qual vocês estão.
No que vocês chamam um corpo físico exprimem-se, por vezes, resistências mais fortes, resistências que podem – o mais frequentemente – induzir, de maneira geral, um processo chamado envelhecimento, e a própria morte.
Mas, o mais frequente: aparecimento de doenças (ndr: RAFAEL pronunciou, distintamente, as sílabas: mal-a-dit [ndt: no francês, doença – maladie – pronunciada como o fez RAFAEL, dignifica mal disse]), que vem confrontar a consciência limitada às próprias consequências de suas ações, de suas reações.

Existe, em toda doença ou cristalização, um princípio causal que encontra sua fonte na própria limitação (não satisfação de um desejo, ferida de um passado).
Toda infração desse corpo físico, na estrutura do corpo de desejo, tem uma explicação lógica (racional, no sentido em que vocês o entendem): tanto fisiológico como psicológico ou cármico, ou mental, ou emocional.

O corpo físico – como o corpo de desejo – vai exprimir, quando de sua presença efêmera sobre esse mundo, certo número de tensões, de oposições, de resistências e, portanto, do que vocês nomeiam doença.
A busca do ser humano visa manifestar uma consciência, nesse corpo de desejo, com menos resistência ou sofrimento possível.
Isso é uma busca.
Essa busca inscreve-se nos quadros e no limite desse corpo de desejo, como no corpo de desejo do conjunto daqueles que estão encarnados, e de leis que foram manifestadas, estabelecidas ou criadas.

A cura tenciona, portanto, encontrar uma causa nesse mundo (pessoal ou coletiva), como elemento a compreender para ser transcendido e superado.
Ora, a vida sobre esse mundo, desde o nascimento até o fim desse corpo que vocês habitam, apenas pode manifestar-se através de um princípio de resistência.
Assim, curar é possível, nesse mundo, apenas como a supressão de uma resistência, de um condicionamento, de uma predação, ou de um descumprimento (a uma lei desse mundo).

Assim, a consciência limitada e inscrita no corpo de desejo vai, sempre (em todos os mecanismos vitais e, sobretudo, quando há doença), passar por mecanismos sucessivos (de maneira temporal) chamados análise, síntese e integração.

Um sinal aparece (dor ou sofrimento) em um lugar preciso do corpo (ou de outro corpo que não o corpo físico, mas sempre no corpo de desejo).
A análise do que é vivido conduz a uma síntese (ou, se preferem, a uma explicação), que visa encontrar, nesse mundo, elementos (naturais ou não), que vêm, de algum modo, fazer desaparecer uma resistência, qualquer que seja (ou uma cristalização, qualquer que seja), tanto no corpo físico como no que vocês chamam e nomeiam corpos sutis (que pertencem, todos, ao corpo de desejo).

Assim, a cura, por Essência, e de acordo com esse princípio, apenas pode ser efêmera, uma vez que, em definitivo, esse corpo de desejo – como vocês sabem – é perecível.
É nessa noção de efêmero e de perecível que o ser humano vai inscrever, em definitivo, e de maneira sistemática, sua busca, que se apoia, por vezes, em suas ideias e em seus conceitos, em seus anseios como em seus desejos, sobre algo de inacessível, chamada Realização espiritual, ou, ainda, chamada Luz, ou, ainda, chamado Amor.

Trata-se de uma ideia concernente a algo que não é parte integrante do mundo em que vocês estão, mas posto como adequação e como equação a resolver, a fim de manifestar o que é chamada a saúde.

Toda diligência inscrita no corpo efêmero – tanto corpo físico, como corpo mental, como corpo astral – visa, e visará sempre, encontrar o que se chama de linhas de menor resistência, ou seja, estados em que a consciência não é mais afetada por dores – ou por sinais – que a impedem de evoluir nas leis, ditas habituais, desse mundo sobre o qual vocês estão.

Alguns Anciões transmitiram-lhes elementos que os levam, talvez, a considerar que, não sendo esse corpo – físico ou de desejo – é, portanto, perfeitamente plausível que todo desequilíbrio (chamado doença, resistência ou cristalização, presente em um desses corpos de desejo) inscreva-se, aí também, na mesma Ilusão.

Assim, eu lhes peço para reconsiderar que, se vocês não são esse corpo, vocês não podem ser, ainda menos, qualquer identificação a um sofrimento ou uma perturbação presente em um de seus corpos de desejo.

Nós sabemos, pertinentemente, que a lógica, fisiológica, desses corpos de desejo leva-os a exprimir e a manifestar – durante essa passagem efêmera que vocês nomeiam vida – certo número de desequilíbrios que fazem parte, por Essência, desse mesmo mundo.
Esse desequilíbrio, que eu nomeei resistência, vai encontrar-se como uma dificuldade para deixar ainda passar o que restaria de uma Luz que vem de Outros Lugares.

A resistência é, portanto, de algum modo, nesse corpo de desejo, uma zona de Sombra, que reforça a resistência ligada ao corpo de desejo.
Essa zona de Sombra, por princípio de Dualidade, vai necessitar de uma iluminação.
Quer essa iluminação situe-se ao nível do que vocês chamam a química da célula, da biologia, da energia ou do que quer que seja outro, situado nos corpos de desejo invisíveis (sofrimentos, feridas cármicas), ela inscreve-se, inegavelmente, no mesmo processo de resistência, que se manifesta por uma zona de Sombra.

Àqueles de vocês que tiveram acesso, de uma maneira ou de outra, à Existência (presentes, hoje, ou em tempos mais recuados da história desse mundo), foi-lhes transmitido que a cura era tão ilusória quanto o que vocês chamam a saúde, porque não sendo esse corpo, e tendo-o vivido, não pode haver (ainda menos) qualquer alteração de uma ilusão, que remete a outro nível de ilusão.
E, no entanto, a própria estrutura dos corpos de desejo os faz considerar, como mais do que real, uma zona de resistência, porque ela se manifesta à consciência e vem, portanto, invadir a consciência, ela mesma limitada, para limitá-la ainda mais.

Esse gênero de situação e de estado – de uma maneira ou de outra – faz parte do que eu nomeio as contingências dessa matéria, na qual vocês estão.
E ninguém pode escapar disso.
Do mesmo modo que ninguém pode escapar da morte: não viria ao espírito de ninguém, presente sobre esta Terra, negar que exista um início e um fim.
Do mesmo modo que, para um sofrimento, existe um início e um fim, quer esse fim termine pela morte ou pela cessação da resistência, qualquer que seja o meio empregado, quaisquer que sejam as causas encontradas (num outro corpo de desejo mais sutil, ou, ainda, numa sucessão chamada carma).

O processo Alquímico de Translação Dimensional (que vocês estão manifestando e vivendo) leva-os a reconsiderar o lugar desse corpo de desejo, o lugar da Consciência (que é sua), em relação à Luz, em relação ao efêmero, em relação ao Eterno.

A Cura de que eu quero informar-lhes é, de fato, a Cura do próprio processo da resistência.
A resistência é inscrita a partir do nascimento e a partir da morte, nesse mundo, porque ela se ilustra pelos princípios da Dualidade, qualquer que seja a expressão dessa Dualidade: seja ao nível de conceitos bem e mal, seja ao nível do conceito de complementaridade homem/mulher (ou homem/homem, ou mulher/mulher), seja ao nível de qualquer conceito da sociedade (qualquer que seja essa sociedade, no sentido em que vocês a vivem ou entendem-na).

O mecanismo da resistência apenas pode existir a partir do instante em que um princípio de causalidade (ou de ação/reação) é exprimido como o único valor exprimível nesse mundo.
Esse princípio de causalidade – explicado, ao nível espiritual, pelo carma – encontra, também, sua justificação na própria existência da matéria de seus corpos, através da biologia, através das leis físicas (como a gravidade) e todos os princípios que vocês conhecem e nomeiam como limites.

Existe, para o ser humano, um programa de vida.
Existe, para os animais, quaisquer que sejam, um programa de vida.
E ninguém pode escapar, nesse condicionamento, de seu programa de vida.

Assim, não viria ao espírito de um corpo de desejo humano voar, porque ele não é instrumentado e equipado para isso.
Não viria ao espírito de um corpo de desejo humano respirar com seus pulmões sob a água (coisa habitual para um peixe, assim como voar é habitual para um pássaro).

Assim, portanto, as características da consciência, que obedecem a um programa de vida oriundo de resistências específicas, fazem com que a consciência que habita um corpo de desejo manifeste, em função dos elementos constitutivos, uma adequação a um meio ou a outro.
Esse meio pode ser entendido como elemento, mas, também, como afetivo, social, educativo, condicionante, religioso, espiritual, filosófico ou outro.

O que é chamado a viver-se os faz passar – e é o que vocês vivem, atualmente – de um mundo de resistência para um Mundo de Liberdade, de um mundo onde existe a ação/reação permanente – tanto nos atos como nos fatos observáveis pela ciência – para um Mundo onde a única Lei é a Ação de Graça, ou seja, na qual o próprio princípio da resistência não pode existir.

Da resistência decorre – além do confinamento – a limitação, a opacidade, a não transcendência, e, sobretudo, esse elemento que eu nomeei busca, que faz, bem além de qualquer compreensão, conceber à consciência confinada que existe uma falta.
Ora, essa falta vai procurar ser preenchida, geralmente, nesse mundo, através de um ser amado, através da perseguição de um objetivo, através da projeção de certo número de condicionamentos, adiando a Liberdade para outro mundo, para um além (através de ideias, de conceitos, de adesões a princípios, em um salvador exterior) no qual tudo é liberado.

É claro, não é nada disso, uma vez que a consciência volta, incansavelmente, enquanto existir o mínimo corpo de desejo.
Assim, portanto, como conceber, tanto a título individual como a título coletivo, qualquer liberação desse corpo de desejo, uma vez que ele é integrante, mesmo, da confrontação, da resistência à Luz?

Um princípio, exterior a esse mundo, começou a penetrar esse mundo, no que vocês nomeiam os anos 80: efusão da Luz, Partículas novas, que vêm, pouco a pouco (de maneira, eu diria, insidiosa, mas, agora, muito mais flagrante), modificar a própria consciência, a fim de que essa consciência modificada possa, por sua vez, modificar o mundo e o corpo de desejo, não por qualquer desejo, que faria apenas reforçar a referida resistência, porque o que se opõe reforça-se, na ação/reação.

Esse Princípio de Luz Vibral (assim nomeado) vai, portanto, desencadear mecanismos que superam, de muito longe, os mecanismos habituais do corpo de desejo e de resistências inscritas mesmo na presença desse corpo de desejo, nesse mundo.

Quaisquer que sejam os nomes que tenham sido dados (Chaves Metatrônicas, Portas, Estrelas, chacras, Coroas), nós lhes nomeamos, amplamente (em todo caso, no que concerne aos Arcanjos): Vibração e essa Luz Vibratória, porque ela dá (e ela pode dar) a impressão, num primeiro tempo, de confrontar-se ao corpo de desejo.
O objetivo não é confrontar-se, porque a Luz não se confronta, jamais; ela se instala e ela se revela como uma evidência, porque a Ação de Graça não se importa com a ação/reação.
A conceituação e, sobretudo, a percepção das Vibrações é o elemento que foi dado à Humanidade (e àqueles de vocês que dele vivem os efeitos) manifestar, de uma maneira ou de outra, uma Consciência diferente da consciência de resistência, mesmo se, efetivamente, as primeiras penetrações de Luz, no corpo de desejo, possam exprimir-se como dores ou, em todo caso, como sinais que vêm interrogar a consciência sobre o sentido do que é percebido e vivido.
Mas a resposta não é desse mundo.

Progressivamente, vocês têm sido conduzidos à Porta Estreita, pela Vibração da própria Luz, que os conduz a vislumbrar a Cura como uma cessação de toda resistência, ou seja, de todo corpo de desejo, qualquer que seja (mental, emocional, físico ou causal).
Isso se traduz por primícias, sintomas que são, muito precisamente, o que vocês vivem (muitos de vocês), em seus períodos ditos de Alinhamento, em seus períodos ditos de Comunhão, nos quais não existe mais, justamente, resistência.
Nesse caso, o corpo de desejo cessa toda atividade, mesmo se isso seja temporário.
Não há mais percepção do corpo; não há mais percepção de emoção; não há mais percepção do mental.
E, mesmo se o mental é percebido, ele é, naquele momento, vivido como não resistência e não oponente à Luz, ou seja, durante alguns de seus Alinhamentos, a Vibração presente – vocês o constatam – não impede a expressão do corpo de desejo, ou, em todo caso, a sobreposição com a expressão de uma das partes desse corpo de desejo.

Naquele momento, vocês fazem a experiência de que existem, realmente, dois estados profundamente diferentes em seu corpo: um estado dito resistente e um estado dito de Abandono.
O próprio princípio de Abandono à Luz (muito amplamente desenvolvido pelo Arcanjo ANAEL, durante os Casamentos Celestes) recorre a essa noção de abandono de resistências, que se traduz por um desaparecimento, mais ou menos rápido, mais ou menos progressivo do que é nomeado o corpo de desejo.

O mecanismo da Dissolução (ou Translação Dimensional) é, muito exatamente, o que vocês vivem, nos momentos em que a Vibração apreende-se do corpo de desejo.
Não para matá-lo, mas, bem mais, para permitir-lhe Ascensionar numa banda de frequências na qual a resistência não tem mais curso, na qual o princípio de competição, de predação e de falta não pode mais existir porque, naquele momento, vocês vivem o que nomeiam a Unidade (ou o Coração, o que é a mesma coisa).

Naquele momento, existe um mecanismo de aclimatação.
Esse mecanismo de aclimatação, que eu nomearei Trabalho no Branco, os faz sair desse corpo físico e, sobretudo, desse corpo mental, de todas as concepções e de todas as percepções oriundas do mundo no qual vocês se projetaram e no qual vocês foram projetados.

Naquele momento, vocês realizam, por si mesmos, a experiência da Existência, a experiência da Unidade, que valida, de algum modo, tudo o que vocês vivem, porque tomam consciência, do mesmo modo que uma consciência, entre a vida e a morte, pode, por vezes, passar ao que vocês nomeiam o outro lado, ou seja, na matriz astral, na qual não existe mais corpo, mas existe, ainda, um corpo de desejo, uma vez que há a luz, há os parentes desencarnados, há anjos que podem acolhê-los: esses anjos e esses seres desencarnados são integrantes do que vocês nomeiam a matriz.

O único modo de romper o confinamento era, efetivamente, fazer penetrar, nesse corpo de desejo, nesse universo matricial que limita e confina, certo número de elementos ditos de Luz Vibral, que permitem conscientizar, a título individual e, sobretudo, coletivo, outro estado da Consciência, que nada mais tem a ver com as leis de resistência e as leis do confinamento, porque tudo o que não é vivido é apenas uma ideia; porque o que não é vivido é apenas um pensamento.
E nenhuma ideia, nenhum pensamento, nenhuma concepção ou nenhuma percepção, ditos desse mundo, podem fazê-los sair desse mundo, tanto de um lado como do outro.

A ruptura do confinamento correspondeu (como foi dito), pela Ação do Conclave Arcangélico, dos Anciões, das Estrelas e de sua Ação também, consistiu, num primeiro tempo, em dissolver (de maneira não total) as barreiras do confinamento entre o corpo físico, o corpo astral, o corpo mental e o corpo causal (tanto o seu como aquele desse Sistema Solar), que os conduz, gradualmente, mais ou menos rapidamente, a viver a experiência da Vibração, que os conduz a estabelecer sua consciência bem além dos campos de percepção habituais, chamados a energética, chamadas o mental, chamadas as emoções.

O resultado é que, hoje, há algum tempo, vocês realizaram um trabalho notável, que foi o de Ancorar a Luz nesse mundo, permitir a ela difundir, não unicamente no núcleo cristalino da Terra, mas, também, no manto terrestre, ou seja, no conjunto de estágios que eram limitados, confinados e resistentes.

A Liberação (da Terra, do Sol, de seu corpo de desejo) traduz-se por um mecanismo de expansão da matéria, uma vez que a matéria, no sentido que vocês a nomeiam, não será mais separada, nem limitada por forças ditas de resistência, de predação e de competição.
Isso se traduzirá (é claro, e vocês sabem), e traduz-se, já, por modificações consideráveis da Terra, do Sol e do Homem.
O corpo de desejo desaparecerá, inteiramente, para aqueles que o anseiam, por sua própria Vibração.

Eu falo de anseio, não de vontade, não de desejo, uma vez que o desejo faz parte do corpo de desejo, mas mais por uma Atenção e uma Intenção de estabelecer-se nos Campos Unificados da Consciência.

Assim, portanto, foi realizado certo número de Obras Alquímicas: Trabalho no Vermelho, Trabalho no amarelo, Trabalho no Negro, Trabalho no Azul e, enfim, Trabalho no Branco.
É, muito exatamente, isso que vive, ao seu modo, seu corpo de desejo.
É desse alinhamento, entre o corpo de desejo limitado e seus diferentes componentes, e o Corpo de Existência (que se re-sintetiza, pela Revelação da Luz nas Portas, idêntico ao que ele é no Sol), que vocês podem, progressivamente, colocar ou deslocar ou transportar sua consciência, do corpo de desejo ao Corpo de Existência.

Vocês não podem, com qualquer desejo, com qualquer vontade, sair do corpo de desejo, porque o que se opõe, reforça-se.

A Graça não era desse mundo.
Vocês a revelaram, porque a Graça veio visitar a Terra, como isso se produz – como, talvez, vocês saibam – quando de certo número de ciclos.
A diferença essencial em relação aos outros ciclos é que, nunca mais, esse Sistema Solar poderá voltar a ser confinado e fechado em si mesmo.
Nunca mais ele poderá manifestar qualquer corpo de desejo, tanto individual como coletivo.
Isso se chama, e nomeia-se, a Ascensão da Terra nos Novos Espaços de Vida.

Vocês mudam, tanto individual como coletivamente, de gama de frequências.
Há uma ampliação e um desenvolvimento da Luz, que permite a essa matéria transmutar-se, e ao conjunto desse corpo de desejo desaparecer, inteiramente.

Esse momento ainda não ocorreu, porque ele deve acompanhar-se do que eu nomearia premissas, que lhes foram dadas por Arcanjos (outros, além de mim) durante todos esses anos.
Entretanto, a quase totalidade da Dissolução de seus corpos de desejo individuais está quase concluída, tornando plausível a Passagem no tempo coletivo da Humanidade, de maneira extremamente próxima.
Isso não depende de vocês, Humanos.
Isso depende do corpo de desejo da Terra e do corpo de desejo do Sol, uma vez que o Sol (como foi dito) deve Desposar a Terra, através de uma Irradiação profundamente modificada.
Esse processo está em curso.

Esse processo traduz-se, sobretudo, através de sua vivência e de suas experiências, que os conduzem a ver-se com Clareza, a viver a Transparência, a viver a Unidade, a viver a Simplicidade, a voltar a tornar-se a Criança, virgem de qualquer conceito, de qualquer preceito, de qualquer condicionamento, de qualquer elemento que venha perpetuar o corpo de desejo ou o corpo de resistência.

Vocês passam, portanto, do corpo de desejo ao Corpo de Existência, de uma resistência que é ligada à Dualidade (do conhecimento, da explicação), ao Corpo da Unidade (no qual não existe mais resistência, mais oposição), que é nomeado o Corpo da Graça.

Aí está, dito de modo um pouco diferente, muito exatamente, o que vocês são levados a viver, agora.

De sua capacidade para não resistir, ao nível desse corpo de desejo, vocês viverão um Abandono e uma Renúncia, tão maior que sua personalidade nada encontrará a exprimir no processo que é vivido por sua Consciência.

É claro, na personalidade (ainda presente, enquanto seu corpo de desejo físico está ainda presente sobre esse mundo) podem exprimir-se medos, sofrimentos, reservas.
Mas estes, vocês o constatam por si mesmos, porque fazem a experiência: quanto mais a imersão na Luz Vibral é real e vivida, menos as resistências estão presentes e mais sua vida estabelece-se (como foi dito) de acordo com os princípios da Unidade, da Fluidez da Unidade, da Sincronia.

A Unidade não é um conceito.
A Unidade não é uma ideia e, ainda menos, um desejo.
É um estado do Ser, que se realiza quando as resistências não podem mais provocar nem sofrimento, nem doença.

Naquele momento, vocês não são mais identificados nem a esse corpo de desejo e, ainda menos, a essas Ilusões, criadas ou mantidas por resistências persistentes, qualquer que seja a origem dessas resistências ditas persistentes.

A partir do instante em que sua Atenção e sua Consciência transferem-se, cada vez mais facilmente, à Luz que vocês vivem em suas experiências, cada vez mais facilmente vocês constatarão, então, o desaparecimento de toda zona de resistência, qualquer que seja sua presença num corpo de desejo.

Não são vocês que agem, mas é – como foi dito – o princípio da Inteligência da Luz e da Graça da Luz.
Cabe-lhes, a cada um, fazer a experiência da Ação da Luz em sua vida e em seus corpos de desejo, porque a Luz é o Agente Alquímico do Trabalho no Branco, que agora está à sua porta.

A Luz, derramada desde certo número de lugares (assim se pode nomear para vocês: seja a Irradiação de Alcyone, Sol Central, seja a Irradiação de Sírius A, seja a Irradiação do Sol, seja sua Irradiação, a Irradiação do Conclave, das Estrelas, dos Anciões e do conjunto da Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres) torna possível, hoje, a cessação de toda resistência, a título individual e, muito proximamente, a título coletivo.

Em alguns instantes eu conduzirei e participarei de seu Alinhamento de 19 horas, permitindo-lhes experimentar a ausência de resistência à Luz.
Se temos a oportunidade, o tempo, e se existem, em vocês, interrogações sobre o que eu acabo de estipular, quero, efetivamente, responder.

Questão: qualquer resistência do corpo físico tem uma causa determinada?
 
Toda resistência é causal.
Isso não quer dizer que ela vem, necessariamente, de uma vida passada, mas ela exprime, de uma maneira como de outra, uma resistência.
Essa resistência não tem que fazer encarar qualquer culpa, uma vez que, qualquer que seja a doença, inscrita num corpo de desejo, ela faz apenas traduzir uma Ilusão, acrescentada à Ilusão.

Existem, portanto, mecanismos, em ressonância com a Luz, que lhes permitem desacoplar do conjunto do corpo de desejo e do conjunto de alterações desse corpo de desejo, ou seja, que os faz passar da resistência ao Abandono.
Isso não se traduzirá, necessariamente, pelo desaparecimento da resistência em causa, nessa ilusão, ou seja, dessa doença, mas permitirá, então, considerar, porque isso é vivido como a Verdade que esse corpo não é a Consciência e que a doença presente, que afeta esse corpo, é ainda menos a Verdade da Consciência.

Isso não é uma visão do espírito, não é uma denegação da doença, mas, efetivamente, uma transformação radical da Consciência.

Vocês são esse corpo?
Vocês são sua doença, qualquer que seja?
O Abandono à Luz não se põe mais em termos de saber se tal ou tal doença será curada, porque o que quer curar é, necessariamente, o corpo de desejo.

O Corpo de Luz – ou o Corpo de Existência – não se importa com o corpo de desejo e não se importa com a Ilusão na Ilusão.

Assim, portanto, o processo de delimitação e de fim de limitação da consciência vai traduzir-se por uma saída de mecanismos de limitação desse corpo de desejo.

Assim, portanto, o que é importante não é tanto a cura, no sentido que vocês a entendem, em relação ao corpo de desejo, mas, efetivamente, a Cura da própria Consciência, que sai, inteiramente, de sua limitação.

Tudo o que acontece nesse mundo, aí onde vocês estão, é causal, porque tudo o que acontece está inscrito segundo o princípio da ação/reação: morte, nascimento e vida nesse mundo.

Toda ação – e vocês sabem disso – provoca uma reação.
Esse não é o caso nos Mundos do Espírito, bem ao contrário.

Pôr como fundamento que as Leis da Vida são as leis dessa vida é um erro magistral.

Questão: existirá um corpo de desejo na Nova Terra?
 
Não, isso é impossível.
A Luz é Completude, ela não conhece a incompletude.
A Consciência estabelecida na Luz é Livre, não localizada espacialmente, não localizada temporalmente.

Não há, portanto, qualquer necessidade de um corpo de desejo sobre aquela Terra.
Em contrapartida – e como nós dissemos – cada um é Livre, inteiramente, nesse mundo, para manter um corpo de desejo, mas ele não estará sobre esta Terra.

Questão: quando se emite uma intenção, isso implica o corpo de desejo?
 
Não.
É necessário, efetivamente, diferenciar o desejo (ou a vontade) e a Intenção.
A Intenção é um ato posto no Espírito.
A partir desse momento, não há mais que interessar-se, porque é a Inteligência da Luz que a concretizará (nem a vontade, nem o desejo).

Enquanto vocês são submissos a ou exprimem um desejo (mesmo o mais legítimo, nesse mundo), vocês não estão no Abandono à Luz.

A Cura que acontece é a Cura do conjunto do corpo de desejo.

Mas a Cura do corpo de desejo não é a manutenção de um corpo de desejo, mas, efetivamente, sua Dissolução.

Não temos mais perguntas, agradecemos.

Bem amados Filhos do Um, eu estarei, portanto, em vocês para acompanhar o Alinhamento.

Eu lhes transmito Graça e Unidade, de Consciência a Consciência.
E eu lhes digo até já.
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2 comentários:

  1. MSG integralmente maravilhosa, cuja enfoque principal é a resistência, que é a manifestação fundamental do corpo de desejo, resistência esta que sempre gera e promove interminável busca de cura para os seus efeitos mais diretos, chamados de doenças, as quais têm a sua expressão maior na própria resistência. Dentre tanta riqueza de conteúdo, eis uma pequena ilustração nestes dois trechos seguintes: "1 - Nesse período específico, eu sou o Arcanjo que põe fim às contingências da matéria, suas leis e suas regras, o que lhes permite descobrir, sempre mais, uma Consciência nova que desemboca, para vocês, na vivência de coisas novas, que escapam dos condicionamentos habituais da vida, tal como ela é nesse mundo. 2 - O que é chamado a viver-se os faz passar – e é o que vocês vivem, atualmente – de um mundo de resistência para um Mundo de Liberdade, de um mundo onde existe a ação/reação permanente – tanto nos atos como nos fatos observáveis pela ciência – para um Mundo onde a única Lei é a Ação de Graça, ou seja, na qual o próprio princípio da resistência não pode existir".

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  2. "Nos tempos que vocês são chamados a viver, minha Vibração é aquela que se inscreve na sequência lógica da Passagem da Porta Estreita, que os conduz a estabelecer a Consciência, do ego ao Coração, do limitado ao Ilimitado."
    "Eu venho, também, nesses tempos específicos que vocês são levados a viver, permitir a etapa final do Trabalho no Branco."
    "O processo Alquímico de Translação Dimensional (que vocês estão manifestando e vivendo) leva-os a reconsiderar o lugar desse corpo de desejo, o lugar da Consciência (que é sua), em relação à LUZ, em relação ao EFÊMERO, em relação ao ETERNO."
    "O que é chamado a viver-se os faz passar -e é o que vocês vivem, atualmente- de um mundo de resistência para um mundo de Liberdade."
    "Progressivamente, vocês têm sido conduzidos à Porta Estreita, pela Vibração da própria Luz, que os conduz a vislumbrar a Cura como uma cessação de toda resistência, ou seja de todo corpo de desejo, qualquer que seja (mental, emocional, físico ou causal)."
    "O mecanismo da Dissolução (ou Translação Dimensional) é, muito exatamente, o que vocês vivem, nos momentos em que a Vibração apreende-se do corpo de desejo. Não para matá-lo, mas, bem mais, para permitir-lhe Ascensionar numa banda de frequência na qual a resistência não tem mais curso."
    "Quanto mais a imersão na Luz Vibral é real e vivida, menos as resistências estão presentes e mais sua vida estabelece-se (como foi dito) de acordo com os princípios da Unidade, da Fluidez da Unidade, da Sincronia."

    "Naquele momento, vocês realizam, por si mesmos a experiência da Unidade."

    Rendo Graças a todos.
    Somos Todos UM.

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