17 de mar. de 2012

PHILIPPE DE LYON – 17 de março de 2012

Mensagem publicada em 18 de março, pelo site AUTRES DIMENSIONS.


Eu sou Mestre PHILIPPE DE LYON.
Irmãos e Irmãs na humanidade, eu lhes transmito todo o Amor do CRISTO.
Estou aqui, com vocês, como Melquisedeque da Terra.

Eu tive, pouco frequentemente, a oportunidade de exprimir-me, geralmente, em relação com a noção de CRISTO, de Pequenez, de Humildade, de Simplicidade.
Minha diligência inscreve-se, sobretudo, no que há a observar como conduta, se se pode dizer, concernente à etapa da Terra, que se abriu, desde a recepção do Manto Azul da Graça e do nascimento da Onda de Vida.

Como, talvez, vocês constataram, até o presente, muitas coisas havia para implementar – através de diferentes coisas – quer fossem as energias que desciam, a Consciência Vibral, a Luz Vibral, que necessitavam, de sua parte, eu diria, um trabalho específico (que alguns de vocês efetuaram desde numerosos anos e que outros descobrem unicamente agora).

Se vocês estiveram atentos, a Onda de Vida, o Manto Azul da Graça são exatamente o inverso, eu diria, do que lhes era pedido até o presente, ou seja, deixar fazer.

O que está se realizando, essa famosa Obra no Branco ou Obra final não necessita, paradoxalmente, de qualquer intervenção de vida de sua parte, de qualquer atenção outra que não Estar Presente no Instante.

De fato, não lhes foram dadas, não lhes serão dadas práticas, exercícios específicos que permitam potencializar, se se pode dizer, o que acontece.
No máximo, sugere-se andar com os pés nus, para deixar, mais facilmente, eu diria, subir essa Onda de Vida.
É, já, algo que deveria integrá-los.

Meu objetivo não é o de fazê-los reagir, ainda menos fazer trabalhar seu mental, mas, simplesmente, colocar sua Intenção nessa diferença essencial.

A Luz pediu, de sua parte, um processo (quaisquer que sejam as técnicas, os modos de proceder).
Houve mecanismos, técnicas de integração, se se pode dizer, da Luz, nesse veículo chamado esse corpo.
Mais do que nunca, hoje, nós lhes pedimos para soltar tudo isso.

Alguns, entre vocês, falaram, mesmo, de Ilusão total.
Isso não é destinado a desorientá-los a perder-se, mas, bem mais, a fazê-los entrar no que eu chamaria certa forma de normalidade (para além de todo mecanismo ascensional que está em curso, individual e coletivamente, tanto sobre a Terra como no Sol).

O que é demandado, hoje, de sua parte, é, sobretudo, colocar-se nessa Humildade, nessa Simplicidade.
Isso foi dito porque é necessário, ao máximo, de algum modo, evitar que o que se chama a consciência – quer ela seja aquela limitada do ego ou aquela mais ampla do Si – possa, de qualquer modo, interferir com a normalidade do que se desenrola.

A Onda de Vida, vocês compreenderam, é a restituição desse mundo à própria Verdade, ao Éter que havia se tornado escasso, devido à Ilusão e devido à própria Falsificação desse Plano de Realidade.

Vocês trabalharam, muitos de vocês trabalharam enormemente, no sentido o mais nobre: buscaram, acolheram a Luz, realizaram essa famosa revelação da Luz.
Nós os temos convidado, ao longo desses anos, a realizar diferentes coisas e, desde algumas semanas, uns e os outros lhes pediram para tudo parar.
Não tudo parar para pôr-se numa cama e esperar qualquer fim, mas, efetivamente, parar todos os processos que utilizavam a consciência (eu repito, quer ela esteja colocada no ego ou no Si) para deixar fazer o que é natural.

O que é natural?
O que é natural é, justamente, reencontrar essa reconexão ao Céu e à Terra, ao que eram nomeadas as raízes Intraterrestres do núcleo Intraterrestre, e da cabeça, ao nível das raízes ditas Extraterrestres, que os colocam em sua posição normal como humanos, de momento, mediadores, de algum modo, do Céu e da Terra.
Tanto quanto a reconexão ao Céu, se se pode chamá-la assim, necessitava de uma ação de sua parte, do mesmo modo, a reconexão à Terra necessita de uma não ação, e deixar agir, se se pode dizê-lo, o que deve acontecer.

Quando eu digo «o que deve acontecer», eu falo, ao mesmo tempo, porque é o mesmo processo, se é sua evolução, do acesso ao Absoluto.
A evolução da Terra sendo, como vocês sabem, estabelece-se numa Dimensão de uma oitava diferente do que ela conheceu até o presente.

Nós insistimos no fato de que havia numerosas Moradas, de que cada um iria de acordo com sua Vibração, de acordo com sua Escolha Vibral, de algum modo.
Isso foi extremamente importante, e continua, é claro.

Mas, no desenrolar do que é esperado – tanto individualmente, em vocês, como coletivamente – não há melhor atitude do que deixar a vida desenrolar-se, de acordo com sua própria Inteligência, de acordo com sua própria Luz, seja sobre a Terra como em vocês.

Certo número de manifestações, sobre a Terra, está em curso, amplificam-se.
Elas requerem, de sua parte, uma coisa fundamental: é uma não reação, uma não participação de algo que pode parecer, para a personalidade, terrível.
Do mesmo modo que, na vida comum, quando um humano passa pelas portas da morte, vem um momento em que ele capitula, de algum modo, porque nada mais há a fazer, quando o corpo solta, além de capitular, é claro.
Do mesmo modo, o processo de transformação final que vive a Terra e que vocês vivem estabelecer-se-á, eu diria, e disseram-lhes, o que quer que vocês façam, o que quer que desejem, o que quer que aceitem ou o que quer que recusem.

E, o melhor modo de viver o que há a viver é, sobretudo, deixar estabelecer-se o que deve estabelecer-se, tanto em vocês como por toda a parte em outros lugares.

Eu repito, e como o disseram meus amigos Anciões, vocês não têm que se pôr em um lugar e esperar que tudo isso se faça tranquilamente, na cama ou diante de uma televisão: vocês devem estar Lúcidos.
Mas estar Lúcido quer dizer acolher o que acontece, sem querer agir de maneira alguma, quer seja em vocês ou no exterior de vocês.

Continuem, contudo, a viver sua vida.
Se a Luz chama-os de maneira demasiado intensa, vivam o que vocês têm a viver com a Luz.
Se a Luz não os chama, continuem a fazer o que vocês têm a fazer.

A Onda de Vida, além da Inteligência da Luz, faz, muito exatamente, o que ela tem a fazer, e ela o faz tanto melhor se vocês não intervêm.
A única potencialização possível é o que acaba de ser-lhes anunciado, esta tarde, ou seja, religar-se, na Comunhão, na Nova Aliança, todos juntos, onde quer que vocês estejam, às 19 horas, hora francesa, a partir de 2 de abril, para acolherem, juntos, o Manto Azul da Graça e a Onda de vida, sem nada fazer, sem nada pedir.

Como foi dito, simplesmente, sendo espectador do que se desenrola, observador do que desenrola, mas, sobretudo, não participar desse espetáculo um pouco específico, que vai, agora, estender-se, de maneira extremamente rápida, por toda a parte em vocês, como sobre a Terra.
O melhor modo de viver e de passar, se se pode dizê-lo, este período é este.
Não há outro.

Como nós o dissemos, e como o Arcanjo ANAEL disse-lhes, a Onda de Vida é comum ao conjunto da Terra, Ancoradores de Luz ou não, que despertaram as Coroas ou não.
A Onda de Vida não é um trabalho, não é um serviço, ela é natural, totalmente natural; é o retorno ao que havia sido retirado, tirado desse mundo, devido à liberação dos três envelopes isolantes, dos quais o Comandante (ndr: O.M. AÏVANHOV) falou-lhes em inúmeras reprises.

Poder-se-ia resumir isso de um modo extremamente simples, que é de: «Amem, Amem, vivam e façam o que lhes dá prazer, no Amor».

Não é mais tempo de impor-se outra coisa que o que o Manto Azul da Graça decide, para vocês e em vocês, ao nível fisiológico.
Isso foi evocado.
Não é mais tempo de decidir fazer isso ou aquilo, mas é, verdadeiramente, tempo de, simplesmente, Viver o que vem.

Quaisquer que sejam as aparências desse mundo é, muito exatamente, a Vida em sua Inteireza e em sua Verdade.
Mais do que nunca, não procurem eventos exteriores, eles estão aí.
Não procurem uma data, apenas a Terra conhece-a, vocês sabem disso.
Mesmo se nós lhes dizemos que isso está em curso, está, efetivamente, em curso, vocês se apercebem disso através das modificações de suas próprias percepções.

O próprio fato de que a Onda de Vida penetra-os, se já não foi feito, muito proximamente, e percorre-os é, muito exatamente, a reconexão final à Verdade, à Verdade do que vocês São, para além da Ilusão.

Não se coloquem questões sobre o que é a Verdade, a Ilusão.
Mesmo se muitos elementos foram-lhes dados, esses elementos eram elementos que eu qualificaria de prévios.
Mas o melhor modo, agora, de vivê-lo, é superar tudo isso e estar totalmente Lúcido e Presente a tudo o que vocês fazem, a cada minuto.
Se vocês fazem comida, façam comida.
Se vocês dormem, durmam.
Se vocês trabalham, trabalhem.
O que quer que vocês façam, façam-no, de algum modo, inteiramente, e com a maior Lucidez e com Amor.

As circunstâncias, não da Onda de Vida, mas da resistência à Onda de Vida (para seus Irmãos, nossos Irmãos, nossas Irmãs que estão, ainda, na dúvida, no medo, num quadro que eu qualificaria de linear, entre a vida e a morte, constituído de comportamentos precisos, adaptados a determinado quadro de vida), em breve, não terão mais curso.
O único modo de atravessar e passar esta época, tanto em vocês como fora de vocês, nesse mundo é, muito exatamente, deixar fazer-se o que deve fazer-se.
Compreendam, efetivamente, que nenhuma oposição, em vocês e a vocês, poderá evitar o que quer que seja.
Compreendam, efetivamente, que nenhuma manifestação, de qualquer ordem, frente ao que as resistências humanas e não humanas vão provocar sobre esta Terra, concerne a vocês.
O que lhes concerne é a Vida.
O que lhes concerne é a Onda de Vida, é viver, totalmente, de modo Humilde, Simples, fazendo-se – e sem qualquer jogo de palavras – o menor possível.
Esse é o modo o mais seguro, o mais certo de atravessar, eu diria, sem obstrução, este período.

Se vocês vivem o Absoluto, agradeçam.
Se vocês não vivem o Absoluto, agradeçam.
Se vocês vivem o Si, agradeçam.
Se vocês não vivem o Si, agradeçam também.
Se vocês vivem o ego, agradeçam.
Se vocês vivem apenas o ego, agradeçam do mesmo modo.

Não se preocupem com qualquer atraso, qualquer inaptidão à Onda de Vida.
A Onda de Vida é natural. Ela não tem necessidade de vida, porque ela concerne a toda Vida.
É o retorno à vida, não amputada, não cortada, não presa.
Portanto, é um processo inteiramente natural, inteiramente espontâneo e que, eu repito, necessita, de sua parte, apenas de uma simples Benevolência, uma simples Lucidez.
Tudo deve tornar-se extremamente simples.
Do mesmo modo que a Luz é Inteligência e Simplicidade, a Onda de Vida pede-lhes, simplesmente, para acolhê-la, deixá-la, de algum modo, percorrê-los, sem questões.

Se vocês aceitam essas preconizações, vocês constatarão, de maneira extremamente rápida, que o que nós nomeamos, durante anos, a Fluidez da Unidade, a Sincronia, a Alegria, o Absoluto mesmo manifestar-se-ão, de maneira evidente, em sua vida.

O período é intenso, ele é intenso no plano da consciência, é intenso no plano da Terra, é intenso, é claro, no plano de mudanças.
Essas mudanças não dependem de vocês, do mesmo modo que, na vida comum, quando vocês vão morrer, quando nós todos morremos (exceto se damos fim aos nossos dias), a morte não depende de nossa vontade, num sentido ou no outro.
É o que acontece a esse corpo que é perecível.

Digam-se, efetivamente, que o que chega é, justamente, o retorno da Eternidade, do Imperecível, o Retorno à Eternidade.
Nada há de mais natural do que a Eternidade.
O que não era natural, é claro, eram as condições de vida nesse mundo.
Não é esse mundo que não é natural, é o que foi retirado desse mundo, que não é natural.

O retorno do natural acompanha-se de marcadores: esses marcadores, foram-lhes desenvolvidos longamente, não voltarei a eles.
Mas, além de viver ou não esses marcadores, o mais fundamental é fazer Simples e, sobretudo, fazer breve.

Como outros intervenientes disseram, é preciso, verdadeiramente, felicitar o conjunto de Consciências, a Unidade, a FONTE, a Obra que foi realizada e que permite ter, de algum modo, liquefazer e diluir inúmeros elementos que haviam sido vistos por profetas, dados pelo CRISTO ou por outras tradições, concernentes a esse tempo específico que termina.

Vocês estão, de algum modo, para além da participação, agora, nos processos coletivos.
Muito tempo foi dito: «os primeiros serão os últimos».
Se, até hoje, vocês nada perceberam do que acontecia, digam-se, efetivamente, que é seu exato lugar e que, vocês também, da mesma maneira que os Coroados, são Abençoados.
Retenham, contudo, que o que pode ser o mais invalidante, o mais incapacitante, durante este período, é, exclusivamente, a atividade do Mental, uma vez que dela decorre todo o resto: os Apegos, as Crenças, as próprias Emoções.

Lembrem-se de que vocês não têm qualquer meio de fazer calar esse mental, nem de constrangê-lo.
Só o trabalho da Luz Vibral (e, agora, da Onda de Vida), que não é mais um trabalho, permite transcender esse mental e estabelecer-se no que nossos Irmãos Orientais chamam e nomeiam a Morada de Paz Suprema.

A Morada de Paz Suprema não é um estado de fuga desse mundo, do mesmo modo que o Êxtase (a manifestação do Manto Azul da Graça, a ação e a manifestação do Absoluto) não é, em caso algum, como o disseram outros Anciões, hoje, uma recusa desse mundo, mas, efetivamente, uma Transcendência desse mundo.

Vocês não podem transcender esse mundo individualmente, e, agora, coletivamente, se rejeitam esse mundo.
Não há que ser rejeitado.
Há, eu repito, que ser Transcendido.
E o único modo de transcender é, verdadeiramente, ser muito pequeno, fazer-se muito pequeno.
Do mesmo modo que um aluno que foi observado numa aula da escola, a quem se pede para fazer-se muito pequeno ou fazer-se esquecer.
Não há melhor modo de proceder hoje.

Eu repito: o que quer que vocês tenham vivido, o que quer que vocês vivam ou o que quer que vocês não vivam ainda, não se inquietem, vocês serão alcançados pela Onda de Vida, onde quer que estejam, o que quer que pensem, o que quer que decidam.
É obrigatório, absolutamente nada há que possa subtrair-se do Núcleo Cristalino da Terra, que é religado, eu os lembro, à sua origem estelar, ou seja, Sírius.

A conjunção das três partes da Luz Vibral que vocês conhecem, a subida da Onda de Vida restitui-os ao Éter da Eternidade, convida-os ao que temos nomeado Núpcias de Luz, retorno ao Absoluto, estabelecimento em sua escolha Vibratória.
E tudo isso se realiza, verdadeiramente, sem qualquer implicação de vocês mesmos.
O que quer que decida a Luz, o que quer que decida a Onda de Vida em vocês, vocês não podem escapar de uma como da outra.
Só a ilusão do Mental pode fazê-los crer nisso.

Nenhum ser humano neste planeta poderá escapar do instante coletivo da Terra.
Há, portanto, de algum modo (quando desse retorno à verdadeira Vida, se se pode nomeá-la assim), uma inevitabilidade que não se importa com seu livre arbítrio, se é que vocês creem nisso ainda.

A Ação de Graça é, estritamente, oposta ao livre arbítrio.
O que tem o livre arbítrio é a Alma.
O que é a Ação de Graça é o que está além de tudo o que é efêmero (como nós o dissemos, e repetido pelos Anciões e pelas Estrelas).

Finalmente, o melhor modo de estar confortável no que se desenrola é olhar desenrolar-se: não é passividade, mas é, efetivamente, uma compreensão total dos mecanismos em curso, quer vocês os vivam ou não, de momento.

A Humildade, a Simplicidade são as chaves essenciais: apagar-se diante da algazarra do mundo, apagar-se diante dos conflitos, não para refutá-los ou deles sair, mas porque vocês nada são de tudo isso.
Apagar-se, mesmo, diante de sua própria dor.
E vocês constatarão que, se a Onda da Vida penetra-os, vocês conseguirão, cada vez mais facilmente, não mais ser identificados a qualquer dor, a qualquer implicação de sua vida.
Não é um desinteresse.
É, realmente, uma Transcendência que é, realmente, vivida assim.

Doravante e a cada dia e, agora, muito rapidamente, em suas semanas, vocês constatarão, se já não foi feito, as modificações fundamentais de seus mecanismos de funcionamento.

Então, se as palavras empregadas há pouco tempo tem pressionado, incomodado vocês, bem, esqueçam-se dessas palavras e permaneçam, simplesmente, aí, sem implicação, sem querer, apenas colocando-se como o intermediário do Céu e da Terra que acolhe, em si, com a mesma evidência, a Luz e a Onda de Vida.
As duas são destinadas a reencontrar-se: vocês são o lugar do Reencontro.

A Terra, o Sol são o lugar do Alinhamento com a Onda Galáctica.
O que vocês vivem – ou não ainda – tanto em seus pés como no corpo, é a Onda Galáctica, é a transformação, ao mesmo tempo, da lagarta em Borboleta, que lhes dá, por vezes, inconvenientes que lhes foram comunicados.
A lagarta preocupa-se em tornar-se uma Borboleta ou negar a Borboleta?
A Borboleta preocupa-se em ter sido uma lagarta ou ser uma Borboleta?
Vocês apreendem o que isso significa?

A Borboleta voa sem colocar-se a questão de saber como voar.
Vocês são, portanto, como foi dito, a Eternidade.
Vocês não têm que se colocar a questão de saber como Ser a Eternidade porque, como lhes foi repetido e praticado, é sua Natureza, é nossa Natureza, de todos.
Apenas o que foi evocado, há numerosos anos (o princípio de confinamento de terceira dimensão dita dissociada), é, justamente, o que não é normal.
O retorno à normalidade necessita, de sua parte, simplesmente, de estar Consciente, mas vocês não têm qualquer meio de ação, doravante, nesse retorno à normalidade.
Ele É e inscreve-se na própria lógica da Vida, para além de todo condicionamento, de toda noção Dimensional.

Em resumo, quer vocês creiam ou não no que acontece, isso acontecerá e está acontecendo.
E o melhor modo de passá-lo: Humildade, Simplicidade, ser muito pequeno, ser espectador e observador do que se desenrola.

Vocês não têm que antecipar.
Vocês não têm que projetar.
Vocês não têm, tampouco, que manifestar qualquer medo ou, em todo caso, atribuir o mínimo crédito porque, efetivamente, vocês vão reencontrar o que é natural, mesmo se esse Desconhecido, como o dizia IRMÃO K, nada tenha a ver com o conhecido.

Não se esqueçam de que, nesse mundo, tudo foi invertido: do ponto de vista em que vocês estão, o que vocês chamam o nada, o vazio é, muito exatamente, o Pleno e o inverso do nada.
Seu olhar, a localização de seu ponto de vista não pode mudar a evidência, de modo algum.
Vocês apenas podem manifestar resistências ou contradições que vão, de maneira inútil, arriscar fazê-los sofrer, por nada, estritamente por nada.
Pensar no que quer que seja de exterior como Interior, agora. Não lhes será de qualquer socorro.
O único socorro vem da neutralidade benevolente daquele que tem confiança, a Fé total, na Eternidade, na Luz, porque é a única Verdade, como vocês sabem, ou como supõem, mesmo se a rejeitam, ainda hoje.

Retenham que o que todos nós somos é totalmente natural, que o que é reencontrado é esse aspecto natural e Eterno e que o que desaparece é apenas uma ilusão à qual certo peso foi atribuído.

Aquele que morre, como humano, pouco a pouco, despoja-se do que ele foi em sua vida e renasce totalmente livre do que existia em sua memória de sua vida passada.
O que vocês são, hoje, e o que os reveste – essa Eternidade – não se inscreve, é claro, na lei de ação/reação, em qualquer Carma: é a exata retribuição de sua natureza e restituição.

A Fé e a Confiança participam de sua tranquilidade e de sua Paz.
Do mesmo modo como quando um tsunami chega sobre vocês com uma onda de cem metros, para nada serve querer fugir, do mesmo modo, quando a hora de partir é chegada (para alguém que vai partir): ele pode, sempre, resistir, mas, em definitivo, ele partirá.

O que vem não é nem a morte nem o sofrimento.
O que vem é a Liberdade, a Alegria, a Eternidade.
Unicamente, se vocês não estão tranquilos, se vocês não estão na Paz, o mental vai sussurrar-lhes exatamente o inverso.
Ele vai querer conduzi-los, sobretudo, se a Onda de Vida não os percorre, a duvidar, a rejeitar, a relutar, a afastar-se dessa noção de Pequenez, de Humildade, de Simplicidade.
E tudo, efetivamente, tornar-se-á, nesse caso, mais complicado, menos evidente e menos sereno.

A questão não é projetar algo que vai acontecer ou que não acontecerá, mas saber, em definitivo, se vocês estão prontos.
E vocês estão, seguramente, uma vez que estão aí.
Não há, portanto, que se colocarem questões, há apenas que viver o que a Luz e a Onda de Vida dão-lhes a viver.
Quanto mais vocês aceitarem viver o que há a viver, o que a Vida propõe-lhes, mais vocês estão atentos e estarão atentos ao que se desenrola, mais tudo será extremamente fácil.
O mental tornará a vida difícil, estejam convencidos disso.
É, justamente, a razão pela qual não é necessário nem constrangê-lo, nem irritá-lo, mas, efetivamente, interessar-se por outra coisa que não esse mental.
A inteligência consiste em não escutar o mental, mas agir ou Ser com Inteligência.
Tudo isso lhes é tornado cada vez mais acessível, de maneira extremamente simples.
É a ação da Onda de Vida em vocês, é a Doação da Graça à Graça, é a ação do Manto Azul da Graça.

Interroguem, ao redor de vocês, aqueles que vivem a Onda de Vida, sobre seus efeitos, sobre o que ela desencadeia, e em qual estado observado estão essas pessoas em relação a vocês, se vocês não o vivem ainda.

Para nada serve interrogar-se sobre quando isso aparecerá: eu falo tanto da Onda de Vida como dos eventos essenciais desta Terra.
Eles estão aí.
É claro, certo número de prazos cósmicos, galácticos, foram dados há numerosos anos.
Tudo isso não deve confundi-los, de momento.
Ao menos, vocês escutarão o que lhes sugere o mental, no máximo, vocês vão na primeira intenção que se manifesta, mais vocês estarão certos de estar na exatidão, porque apenas o mental é que tergiversa, ainda.
A Verdade não tergiversa, jamais: ela está aí, como vocês sabem, de toda a Eternidade.
Ela não se importa com a cogitação do mental para saber se é exato ou falso.
Ela É.
Toda sua vida, se vocês permanecem tranquilos, tornar-se-á – em todos os seus compartimentos, mesmo se ela ainda está compartimentada – cada vez mais simples.

Eu repito: retenham, também, que cada um de vocês, aqui, sobre a Terra, é diferente, e que o apelo da Luz para um será fulminante e que o mesmo apelo da Luz, para o outro, vai torná-lo hiperativo.
Tudo é possível.
Simplesmente, respeitem a primeira intenção e o primeiro impulso, porque é sempre o que vem da Simplicidade.
Não se coloquem questões.
Não entrem no jogo de saber por quê.
Não entrem na dúvida, nem na análise, porque toda análise, em definitivo, colocá-los-á, sempre, em face de duas escolhas, enquanto tudo já está escolhido.

A Onda de Graça nada mais pede além de colocá-los nesse estado de Êxtase que lhes foi amplamente descrito, também.
Mas, antes do Êxtase, vocês devem adotar a Simplicidade.
Há, de fato, um princípio que eu chamaria de vaso que comunica, um com o outro: quanto mais vocês aceitam o Aqui, mais vocês são pequenos, aqui (e por pequeno eu entendo humilde e não apagado, e não confinado em dobro num quarto para ver ninguém), mais suas relações far-se-ão de acordo com a regra da transparência e da evidência.
E mais vocês se beneficiarão da Ação da Graça e, portanto, do amor que se tornará cada vez mais Lúcido e consciente em sua vida, permitindo-lhes, aliás, não serem afetados, de maneira alguma, pelo que acontece sobre a Terra.

Aproveitem, como foi dito, desses momentos no Ocidente, que lhes foram oferecidos para estabelecer-se, cada vez mais, na Paz.
Suas condições de vida, qualquer que seja a duração, aliás, para alguns de vocês, são, de longe, ideais em relação a outros Irmãos e outras Irmãs em outros lugares.
Nada do que acontecerá, do que aconteceu é fruto do acaso.
Tudo é o fruto da resolução da ação/reação pela Ação de Graça.
Sem exceção alguma.
Mesmo se um evento de sua vida, de seu ambiente, pareça-lhes difícil, há uma razão que não é sua razão.
Mas há uma razão essencial em sua evolução.
Se vocês aceitam esse princípio, vocês constatarão, muito rapidamente, que é, efetivamente, o caso.
Se vocês deixam o mental apropriar-se disso, não haverá saída.
Nesse caso, o sofrimento aparecerá.

A Onda de Vida ou Onda do Éter ou Doação da Graça é algo – se se pode dizer algo – que é a própria essência, como nós dissemos, a própria estrutura do conjunto de Dimensões, do conjunto de processos chamados a Vida.
Nada mais há a fazer do que cavalgar no que a vida propõe-lhes cavalgar.
Se vocês fazem intervir a vontade, como foi dito, ou seu mental, vocês irão, sistematicamente (e não uma vez em duas), ao inverso do que é previsto para vocês.
Vocês o constatam, já, nos atos quotidianos de suas vidas.
Se vocês negligenciam a primeira intenção ou o primeiro impulso, vocês farão, sistematicamente, o inverso, e terão problemas ou preocupações.
Não é o objetivo.

A Luz é Amor.
A Graça é Amor.
Ela os devolve ao que vocês são, ou seja, Amor, e não a viver problemas.

Assim, portanto, se vocês se colocam, deliberadamente, com confiança, com Fé, com Humildade, Simplicidade e Pequenez em sua vida, vocês podem estar certos de que, muito rapidamente, vocês terão a demonstração dessa eficácia.
E, contrapartida, se vocês vão ao outro sentido, vocês constatarão – aí também, muito rapidamente – que há algo que não funciona.
Não é, eu repito, nem uma punição nem uma retribuição, mas, efetivamente, a própria Ação de Graça em obra, em vocês: cabe a vocês vê-la, adotá-la ou não.

Vocês são, nesse nível, como dizia IRMÃO K, inteiramente responsáveis, porque vocês são inteiramente livres e autônomos: cabe a vocês recusar ou aceitar.
Mas nem a recusa nem a aceitação deve desenrolar-se no campo do mental e numa atividade incessante de pesar o pró e o contra, porque vocês não sairão disso, jamais.

A única resposta a obter é, certamente, saber quem vocês São.
Mais do que nunca, a Ação da Luz, a Ação da Onda da Graça remete-os a essa questão: quem São vocês?
Ela pode colocar-se de diferentes modos, como um questionamento em diferentes funções ou outros papéis que vocês têm em sua vida.
Isso não é, eu repito, nem uma punição nem uma retribuição, mas, efetivamente, um nivelamento do que devia ser nivelado.

A resistência ao que está aí é sofrimento.
A aceitação do que está aí é gozo.

Num caso, há choros e ranger de dentes.
No outro caso, há felicidade.

O que vocês preferem viver?
O que vocês preferem Ser?
Qual é, grosso modo, pode-se dizer, sua Verdade?
É a angústia e o medo ou é a Felicidade?
A resposta está em vocês, mesmo se, por vezes, como humano, nós tenhamos tendência a projetar-nos ao exterior, isso não depende, em caso algum, de circunstâncias exteriores, porque as circunstâncias exteriores apenas fazem conformar-se à verdade que vocês vivem.
É a demonstração, de algum modo, da potência da Lei da Atração.

Se vocês pensam guerra, vocês viverão a guerra.
Se vocês veem a guerra, haverá a guerra.
Se a guerra ocorre, mas vocês não estão, nem no pensamento, nem no fato de ver as guerras, vocês não viverão a guerra, em vocês.

Como dizem tão bem nossos irmãos orientais, pensem apenas em belas coisas, exprimam apenas belas coisas, cerquem-se de belas coisas.
Isso, o Comandante disse em numerosas reprises, em sua vida e ainda hoje.

Hoje, os resultados de tal tipo de comportamento ou de tal outro não estão mais defasados no tempo, mas são instantâneos.
Eles o serão cada vez mais, de maneira a tornar-lhes inteligível sua própria posição nos processos em curso.

Vocês estão engajados em sua Eternidade?
Ou vocês estão engajados nos jogos do mental?
É muito simples.
Se vocês estão engajados no jogo do mental, nada há a condenar, mas vocês observarão a agitação.
Se vocês fazem o jogo da Eternidade, seu comportamento será a manifestação da Paz, da Alegria, da Unidade.

Em definitivo, há apenas duas posições possíveis, todas as outras são intermediárias no período que se abre, que se abriu: aceitação ou recusa.
Vocês não podem mais negociar.
Aliás, o que há a negociar?
Terminou.

Olhem sua vida.
Olhem esse corpo que vocês habitam.
Olhem o que acontece, e vocês têm a resposta.

Vocês não têm que se colocar a questão.
Isso é evidência, a partir do instante em que vocês olham, objetivamente, o que se desenrola.
Assim, portanto, o tempo da Graça, a Onda de Vida simplifica, ainda mais, as coisas.

Resumindo, de maneira humorística, eu diria: isso passa ou isso quebra.
Não há qualquer responsável exterior, há apenas você, em face de você.
Não há, é claro, qualquer culpado, qualquer vítima, qualquer algoz, isso vocês sabem.
Portanto, para nada serve jogar a culpa sobre outra coisa que não si, e si não pode, jamais, estar na culpa.
O que apareceria como uma falha é apenas o resultado, sem qualquer culpa, do que vocês têm levado, como atitude, na vida.

Uma vez que vocês tenham compreendido isso, resta aplicá-lo, porque tudo é instantâneo.

Tanto o ladrão ou o assassino não recebia sua retribuição imediatamente: ela podia ser reportada a um tempo ulterior ou a uma vida ulterior.
Mas não há mais tempo ulterior, não há mais vida ulterior.
Há apenas o tempo presente que vocês vivem.
E, portanto, neste tempo presente, inscreve-se a Eternidade e, portanto, o imediatismo do que é posto em movimento e do que se manifesta.
Então, é lógico, no ser humano encarnado, procurar a origem para ali aportar uma solução (de uma perturbação, de uma dor, de um estado).
Não é mais tempo de tudo isso.
Há, de algum modo, urgência.

Essa urgência é uma urgência de Amor, é uma urgência à qual os chama a Onda de Vida, urgência à qual vocês respondem ou não, além mesmo de saber se vocês a vivem, se a percebem e se o Êxtase está aí.

Se o Êxtase está aí, não há mais problema algum, porque a Doação da Vida, que é a Doação da Graça, os fará viver o Absoluto, a cada minuto, independentemente de qualquer circunstância exterior e Interior e independentemente de qualquer reencontro exterior ou Interior.

Retenham que o movimento da consciência é, estritamente, ao inverso do que era o caso até agora (a encarnação da Luz), hoje, a subida da Graça.
Se vocês apreendem esses dois movimentos, sucessivos e complementares, se vocês os deixam, agora, trabalhar tranquilamente, tudo será para o melhor.
Como, aliás, poderia ser de outro modo?

A Onda de Vida é restabelecimento da Verdade, e tudo o que se restabelece em vocês restabelece-se, também, em sua vida.
Com facilidade, se vocês não resistem, se vocês não se opõem.

É claro, aquele que evolui em seus próprios limites pode ser levado a ver, em vocês, um desocupado, alguém que nada compreendeu.
Efetivamente, vocês podem afirmar que nada compreenderam, porque nada há a compreender: há apenas a Ser.
Mas isso escapará, totalmente, daquele que está na pessoa.

Isso importa a vocês ou não?
Se isso importa a vocês, então, aí também, vocês não estão no Absoluto.
É tão simples assim: vocês não podem agir ou Ser no Absoluto, se o Absoluto não está aí.
Isso não deve provocar, contudo, uma culpa do que quer que seja, mas, efetivamente, estar lúcido, transparente, vis-a-vis de vocês mesmos, sobre o que se produz ou produziu-se ou produzir-se-á, em sua vida, nestes tempos precisos.

A Onda de Vida, essa Graça é, incontestavelmente, Amor, incontestavelmente, Verdade, sem sombra de suspeita ou de uma dúvida.
O que terá a dúvida e a suspeita é apenas o que é limitado em vocês e que tem terrível medo do Ilimitado.

Cabe a vocês ver a que vocês dão crédito, a que vocês atribuem intenção.

Olhem ao redor de vocês, aqueles que os precederam na Onda da Graça.
Coloquem-lhes questões.
Vão além do que vocês podem perceber como horror, em seu ego, e vejam, com objetividade, o que se tornou a vida deles.
Apreendam, também, que vocês não podem trapacear, nem a vocês, nem ao outro: o que quer dizer que aquele que afirma estar na Alegria e não está, acabará por chorar; que aquele que vive, verdadeiramente, o Absoluto, continuará Absoluto.
Não pode haver queda ou re-queda, uma vez que essa Passagem é definitiva.
Portanto, as coisas são claras, evidentes, e tornar-se-ão cada vez mais evidentes, tanto em vocês como ao redor de vocês, agora.

Aí estão as generalidades que eu tinha a exprimir sobre este período.

Se existem, em relação a tudo isso, questões, é claro, eu as tomo com grande prazer.
Não hesitem.

Questão: a Passagem de que você acaba de falar é aquela da garganta?

A Onda de Vida, quando ela transcende a carne – fazendo, definitivamente, sair os limites da carne de sua consciência – vai, de algum modo, difundir-se, espalhar-se com zonas, efetivamente, privilegiadas, que são o ponto OD do tórax (entre o plexo solar e o plexo cardíaco), de um lado e, de outro lado, efetivamente, o chacra dito da garganta, que era um lugar de Passagem, já, no Natal de 2010.

Em seguida, todo o corpo, não unicamente os pés, mas, também, as mãos.
E, em seguida, essa espécie de dobra, ao redor de seu corpo, que não é, desta vez, o corpo de Existência (que era uma estrutura de ressonância que se manifesta numa Porta), mas, efetivamente, a duplicata.
Essa duplicata não é o corpo de Existência: é o corpo transfigurado, que vocês devem desposar.
É o corpo sem corpo.
É a forma sem forma, que vem calcar-se numa forma, aquela do corpo.

A Onda de Vida é um canto do Êxtase, quando ela está instalada, inteiramente: um contentamento e uma felicidade absolutos, chamados, aliás, gozo e êxtase permanentes.

Quando vocês chegam a isso, o que pode restar como interrogação, como questão, como dúvida, como medo?
Absolutamente nada.

Não foram vocês que decidiram separar-se de seus medos, lutar contra o que quer que fosse.
É a ação direta da Graça, quando ela é instalada, de maneira definitiva e inalterável.

Questão: a que faz referência a noção de Manto Azul no Manto Azul da Graça?
O Manto Azul é a estrita Vibração, que foi realizada no ano passado, e nomeada a Fusão dos Éteres, visível em diferentes lugares deste planeta, no céu da Terra ou, se preferem, na atmosfera da Terra.
Esse Manto Azul da Graça deposita-se: é uma Onda Vibratória, de cor azul, portada pelo Mestre dos Éteres, aquele que viu o Éter, o bem amado SRI AUROBINDO, e que se revela como o Manto Azul de MARIA, e que os reveste dessa Graça.

Essa Graça põe-nos na felicidade.
Ela desencadeia a Onda de vida.
Ela vem, através de sua densificação, sobre o que é nomeado o fígado e o baço, impulsionar a Passagem da porta OD, que vocês, sozinhos, podem realizar.
Mas ela põe a energia ou, se preferem, ela lubrifica, de algum modo, a porta OD.
Tudo isso se realiza de maneira concomitante.

O Manto Azul da Graça é uma estrutura Vibratória cuja eficiência é pô-los na Felicidade, fazer-lhes nascer a Onda da Graça, que lhes permitirá passar a Porta Estreita da Ressurreição, da Crucificação.
Isso se faz, eu repito, sem qualquer intervenção de sua parte.

Questão: se nós, sozinhos, podemos passar a Porta Estreita, que há a fazer?
Não, justamente, estritamente, nada há a fazer.
A crucificação do ego é, justamente, desviar-se disso, não negá-lo.
Justamente, nada fazendo porque, em definitivo, quem fez, até o presente, se não é o ego?
Mesmo a ativação das Coroas Radiantes, mesmo o Fogo do Coração que os abriu ao Si, é realizável e conscientizável apenas porque o ego realizou-o.
E vocês não são o ego.
E, portanto, conceber que há algo a fazer é querer agir.

Apenas vocês, sozinhos, é que realizam a Passagem.
E essa Passagem é, muito exatamente, o Abandono à Luz, mas, bem mais, o Abandono do ego e o Abandono do Si.
O Manto Azul da Graça e a Doação da Graça ajudam-nos a vivê-lo.
Mas são vocês que o vivem.
Não há qualquer contradição.

Crer que vocês vão liberar-se é uma ilusão.
Vocês são Liberados, de toda a Eternidade.
Simplesmente, vocês não sabem disso.

Do mesmo modo, com humor, o Senhor Jourdain fazia a prosa, vocês fazem a prosa sem o saber.
Quando vocês descobrem sua natureza, o Absoluto, qual lugar pode restar para o ego ou para o Si?
Nenhum.

Só o ego crê que ele faz nascer a Luz ou que ele captou a Luz.
Só o ego crê que há um caminho, algo a percorrer.
Só o ego crê que há um trabalho.
E nós, aliás, jogamos sobre essa crença.

Como foi dito, recentemente, se, mesmo MARIA, tivesse-lhes dito, de repente, há dez anos: «vocês são o Absoluto», vocês não teriam, mesmo, colocado questões, vocês teriam tomado isso como algo que não compreendem, mas que não necessita de qualquer questão, porque é muito abstrato.

Hoje, o Absoluto não é abstrato, é uma Verdade, vivível além da consciência.
Mas viver o Absoluto é não mais viver o ego e não mais viver o Si.
Não rejeitando-os ou enterrando-os, mas transcendendo-os, e não é o ego que pode transcender o ego.

Crer que há uma solução de continuidade entre o que é conhecido e o que é desconhecido é muito satisfatório para o ego.
Mas isso não pode existir.

Quando vocês deixam seu corpo pela morte, vocês carregam seu corpo?
Vocês levam o que quer que seja que possuem nesse mundo?
Reflitam, dois minutos.
Você parte com seus sapatos, com suas contas?
É o ego que, incansavelmente, os faz crer que vocês possuem a Luz, que vocês se tornaram Luz.

O ego mentirá, sempre, ao Absoluto porque, como foi dito, o Absoluto, para ele, representa o horror o mais terrível.
Como lhes foi dito, hoje, o ego pode apenas renegar o Absoluto.
Enquanto vocês persistem a crer que são vocês que trabalham, que são vocês que transformam, nada acontece.
O ego pode ir até certo estágio de Luz, isso se chama, aliás, o Si, o Despertar ou o Acordar.
Mas o Despertar ou o Acordar não é a realização e, ainda menos, a Liberação, mesmo se o conjunto da Terra está Liberado.

Ser Liberado é tomar consciência da Liberação e do Absoluto.
Esse é um fato obtido para o conjunto da humanidade.
Mas o que restará, uma vez vivido?
Restará um ego, um Si, ou restará apenas o Absoluto?

Eu resumiria isso de outro modo.
A pessoa que vocês são não poderá, jamais, viver a Liberação.
A outra novidade é que vocês são Liberados, de toda a Eternidade.
É um paradoxo magistral para o ego, mas é a evidência, para o Absoluto.
É normal que o ego esteja em cólera, que se esquente, sozinho, em face desse gênero de frase: é o objetivo.

Vocês são sua cólera?
Vocês são essa pessoa inscrita entre um nascimento e uma morte?
O estratagema o mais maravilhoso do que é nomeado o ego (sem qualquer noção pejorativa ou má) é, justamente, fazê-los crer que ele é eterno, que ele é todo poderoso e que há apenas ele.

Ora, o ego, a pessoa não conhecerá, jamais, o Absoluto.
A boa notícia é que vocês não são o ego, que vocês são o Absoluto.
E ser o Absoluto não os impede, absolutamente, de percorrer esse mundo.
Simplesmente, o modo pelo qual vocês o percorrem nada mais tem a ver.

Como dizia, eu creio, no início da tarde, um dos Anciões: há um antes e um depois.
Enquanto vocês não tenham consciência de um antes e de um depois, vocês permanecem no ego.
Do mesmo modo que uma experiência mística, quer ela seja, mesmo, o Despertar ao Si ou a experiência de morte iminente, conduz, inexoravelmente, a conceber (porque é a verdade) que há um antes e um depois.

Enquanto vocês têm o sentimento de uma continuidade, não pode ali haver o Absoluto.
A passagem é isso.
Apenas vocês, sozinhos, é que podem realizar essa Passagem, mas não é, absolutamente, um fazer, é, justamente, exatamente, o inverso.
É o ego que crê o inverso: que ele pode fazer onde nada há a fazer.

Não temos mais perguntas. Agradecemos.

Caros Irmãos e Irmãs nessa carne, eu lhes rendo Graças por terem dado atenção às minhas palavras, e eu os amo, indefinida e infinitamente.

O Melquisedeque da Terra, PHILIPPE DE LYON, diz-lhes até uma próxima vez.
E não se esqueçam de colocar, em algum lugar, o que eu lhes disse, mesmo se, de momento, isso nada lhes evoque ou nada faça ressoar em vocês.
No momento vindo, que será o seu, vocês compreenderão, facilmente, e apreenderão o que eu disse.

Outros Anciões disseram, em outros momentos, algumas coisas, nos momentos em que vocês os leram, em que lhes parecia compreender.
Se vocês os retomam, hoje, vocês verão que o significado não é, de modo algum, o mesmo.
Algumas coisas foram dadas, há anos, e pareciam-lhes lógicas, Vibrantes, mas não veiculam a mesma Vibração, se vocês as releem hoje.
O texto é o mesmo, a Vibração é a mesma, o que se moveu?

Com isso, eu lhes digo até breve.
Sejam preenchidos de graças.
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4 comentários:

  1. Mas, no desenrolar do que é esperado – tanto individualmente, em vocês, como coletivamente – não há melhor atitude do que deixar a vida desenrolar-se, de acordo com sua própria Inteligência, de acordo com sua própria Luz, seja sobre a Terra como em vocês <> O processo de transformação final que vive a Terra e que vocês vivem estabelecer-se-á, eu diria, e disseram-lhes, independente do que quer que vocês façam, do que quer que desejem, do que quer que aceitem ou do que quer que recusem <> E, o melhor modo de viver o que há a viver é, sobretudo, deixar estabelecer-se o que deve estabelecer-se, tanto em vocês como por toda a parte em outros lugares <> Eu repito, e como o disseram meus amigos Anciões, vocês não têm que se pôr em um lugar e esperar que tudo isso se faça tranquilamente, na cama ou diante de uma televisão: vocês devem estar Lúcidos. Mas estar Lúcido quer dizer acolher o que acontece, sem querer agir de maneira alguma, quer seja em vocês ou no exterior de vocês <> A Onda de Vida, além da Inteligência da Luz, faz, muito exatamente, o que ela tem a fazer, e ela o faz tanto melhor se vocês não intervêm <> Não é mais tempo de decidir fazer isso ou aquilo, mas é, verdadeiramente, tempo de, simplesmente, Viver o que vem <> Retenham, contudo, que o que pode ser o mais invalidante, o mais incapacitante, durante este período, é, exclusivamente, a atividade do Mental, uma vez que dela decorre todo o resto: os Apegos, as Crenças, as próprias Emoções <> Nenhum ser humano neste planeta poderá escapar do instante coletivo da Terra. Há, portanto, de algum modo (quando desse retorno à verdadeira Vida, se se pode nomeá-la assim), uma inevitabilidade que não se importa com seu livre arbítrio, se é que vocês creem nisso ainda <> Pensar no que quer que seja de exterior como Interior, agora, não lhes será de qualquer socorro <> E essa Passagem é, muito exatamente, o Abandono à Luz, mas, bem mais, o Abandono do ego e o Abandono do Si <> Quando vocês descobrem sua natureza, o Absoluto, qual lugar pode restar para o ego ou para o Si? Nenhum <> O ego mentirá, sempre, ao Absoluto porque, como foi dito, o Absoluto, para ele, representa o horror o mais terrível <> Enquanto vocês persistem a crer que são vocês que trabalham, que são vocês que transformam, nada acontece <> Enquanto vocês não tenham consciência de um antes e de um depois, vocês permanecem no ego <> Enquanto vocês têm o sentimento de uma continuidade, não pode ali haver o Absoluto.

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  2. Rendo Graças ao Amado Melquizedeque da Terra, Phelippe de Lyon por esta msg preciosa...compartilho c/Todos...Mas o Despertar ou o Acordar não é a realização e, ainda menos, a Liberação, mesmo se o conjunto da Terra está Liberado.Ser Liberado é tomar consciência da Liberação e do Absoluto.Esse é um fato obtido para o conjunto da humanidade.Mas o que restará, uma vez vivido?Restará um ego, um Si, ou restará apenas o Absoluto?Eu resumiria isso de outro modo.A pessoa que vocês são não poderá, jamais, viver a Liberação.
    A outra novidade é que vocês são Liberados, de toda a Eternidade.
    É um paradoxo magistral para o ego, mas é a evidência, para o Absoluto.
    É normal que o ego esteja em cólera, que se esquente, sozinho, em face desse gênero de frase: é o objetivo.
    Deixa a Vida me levar..Abraços e Gratidão, Rosângela

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  3. "Desde algumas semanas, uns e os outros lhes pediram para tudo parar. Parar todos os processos que utilizavam a consciência ( eu repito, quer ela esteja colocada no ego ou no Si ) para deixar fazer o que é natural.
    "O que é Natural? O que é natural é, justamente, reencontrar essa Reconexão ao Céu e a Terra, ao que eram nomeadas as raízes Intraterrestres do Núcleo Intraterrestre, e da cabeça, ao nível das raízes ditas Extraterrestres, que os colocam em sua Posição Normal como Humanos, de momento, Mediadores, de algum modo, do Céu e da Terra.
    "Tanto quanto a Reconexão ao Céu, se se pode chamá-la assim, necessitava de Uma Ação de sua parte, do mesmo modo, a Reconexão à Terra necessita de uma Não Ação, e Deixar Agir, se se pode dizê-lo, o que deve acontecer.
    Quando eu digo << o que deve acontecer >>, eu falo ao mesmo tempo, porque é o mesmo processo, se é sua evolução, do acesso ao Absoluto.
    "Permaneçam, simplesmente, aí, sem implicação, sem querer, apenas colocando-se como o Intermediário do Céu e da Terra que acolhe, em si, com a mesma evidência, a Luz e a Onda de Vida. As duas destinadas a Reencontrar-se: vocês são o lugar do Reencontro.
    "Retenham que o movimento da consciência é, estritamente, ao Inverso do que era o caso até agora ( a Encarnação da Luz ), hoje a Subida da Graça.
    Se vocês apreendem esses dois movimentos, sucessivos e complementares, se vocês os deixam, agora, trabalhar tranquilamente, tudo será para melhor. Como. aliás, poderia ser de outro modo?.
    "A Onda de Vida, além da Inteligência da Luz, faz, muito exatamente, o que tem a fazer, ela o faz tanto melhor se vocês não intervém.
    "Se vocês aceitam essas preconizações, vocês constatarão, de maneira extremamente rápida, que o que nós nomeamos, durante anos, a Fluidez da Unidade, a Sincronia, a Alegria, o Absoluto mesmo manifestar-se-ão, de maneira evidente, em sua vida."

    "Digam-se, efetivamente, que o que chega é, justamente, o Retorno da Eternidade, do Imperecível, o Retorno à Eternidade."

    "Eu lhes rendo Graças por terem dado atenção às minhas palavras,
    Eu os amo, indefinida e infinitamente."

    Rendo Graças.

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  4. "Não tudo parar e por-se numa cama e esperar qualquer fim". Ressalta a mensagem: "Não reação, deixar estabelecer-se, estar totalmente Lúcido e Presente, atender ou aguardar o chamamento da Luz. Viver o que vem. Viver de modo Humilde e Simples. Período intenso. Retenha o mais invalidante, o mais incapacitante à atividade mental. Não negar a primeira intenção ou o impulso."

    Não escapar do que está acontecendo. Cuidado com as artimanhas do mental. Mas a mensagem tem muito mais, muito mais. Uma Graça, podermos estar em contato com este conteúdo. Dá Alegria, Confiança,...

    Seja o que for: Agora é só viver.

    Noemia

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