10 de abr. de 2012

GEMMA GALGANI – 10 de abril de 2012

Mensagem publicada em 11 de abril, pelo site AUTRES DIMENSIONS.


Eu sou GEMMA GALGANI.
Irmãos e Irmãs na humanidade, eu lhes apresento a Graça e o Amor.
Eu venho, como Estrela UNIDADE, para conversar e tentar desenvolver com vocês – bem além de algumas palavras – o que pode representar, traduzir e manifestar o que é chamado o Casamento místico ou, também, União Mística.

Esse Casamento místico pode sobrevir, e sobrevém, tanto devido à ação do Manto Azul da Graça como independentemente.
O Casamento místico vai concorrer, à sua maneira, para estabelecer e para fazê-los viver o Absoluto.
Ele representa, em todo caso, sobre esta Terra, nesse corpo que vocês vivem, uma forma de transcendência final dessa carne (desse corpo), um Reencontro íntimo consigo mesmos, com o outro, com CRISTO.

O Casamento místico vai reforçar, de algum modo, e ilustrar o próprio princípio da Fusão e da Dissolução, na Luz e em CRISTO.
O Casamento místico é um Reencontro.
Um Reencontro que marca a ferro vermelho, de algum modo, a consciência e esse corpo, que desemboca, assim, é claro, na vivência do Absoluto e que, sobretudo, marca o que vocês São, em Verdade, com o Selo da Eternidade, no qual nunca mais o retorno é possível, nem mesmo concebível.

O Casamento místico vai conduzir, de algum modo, a uma passagem final entre a Dualidade e a Unidade, mas não unicamente.
São o que nós podemos chamar, também, as Últimas Núpcias, Último Reencontro entre quem os faz sair (eu repito, de maneira irreversível) da ilusão e da separação.
Não unicamente pela Luz e a Unidade, mas, efetivamente, mais como um Casamento – uma União íntima, intensa – com o CRISTO ou com seu Duplo.

Qualquer que seja o nome que vocês possam dar-lhe (de acordo com sua vivência do momento), qualquer que seja a denominação que possam dar ao que parece ser exterior a vocês e que vem convidá-los a fundir-se em sua Verdade, quer o nome que vocês empreguem seja aquele do CRISTO ou de qualquer outra Consciência viva ou que tenha vivido esse processo de Casamento místico (ao mesmo tempo que vocês ou em outros tempos), ele vem fazê-los, também, transcender a pessoa que vocês acreditavam, até o momento, ser.
Ele vem quebrar os últimos limites da vida e da encarnação, tal como ela era vivida (mesmo na Luz).

As circunstâncias desse Casamento (qualquer que seja o que isso produz, qualquer que seja essa consciência) desenrolam-se, sempre, com certo número de similitudes.
O duplo (e é o nome que eu empregarei) vai aproximar-se.
Ele vai aproximar-se – se já não o fez – de modo totalmente imprevisto, sem qualquer desejo, em um momento que não depende de vocês, que não depende de uma meditação ou de um estado específico.
Mas, o mais frequentemente, isso coincidirá com um momento em que a Onda de Vida ou o Êxtase pareça animá-los e levá-los a outros lugares que não aí onde vocês estão, outros lugares que não nesse corpo.
E, no entanto, vocês aí estão, plenamente.

Existe, é claro, também, uma porta de entrada do Duplo, ao nível desse corpo.
E, geralmente, essa porta de entrada está situada atrás de vocês, nas costas.
Então, é claro, tudo o que chega por trás pode criar um elemento de surpresa, porque, efetivamente, o que chega é concebido como exterior, como não fazendo parte de sua experiência, de sua vivência, de seus hábitos.
Há, efetivamente, uma Presença que se tem atrás de vocês, geralmente (por vezes, diante de vocês), e que os convida – além de todas as palavras – a tornar-se ela, a esquecer-se, totalmente.
Então, é claro, isso vai desencadear, aí também, por vezes, dúvidas e interrogações.

Essas dúvidas e essas interrogações que podem traduzir-se por um medo de perder-se, um medo de aniquilar-se.
Mas a picada do Amor é intensa, naquele momento, porque o Coração vive não unicamente um abrasamento no Fogo, não mais, unicamente, um calor, não mais, unicamente, uma Vibração, mas, efetivamente, um estremecimento de todo o peito, um estremecimento intenso, do qual as células participam, do qual o conjunto do peito parece sacudir.

Então, é claro, de acordo com suas experiências anteriores e de acordo com o que vocês aderem, esse Duplo vai perguntar-lhes se vocês querem Desposá-lo.
Mas essa pergunta é bem mais do que um pedido de casamento, tal como se pode, eventualmente, imaginá-lo sobre esta Terra.

O estremecimento intenso do peito pode, também, manifestar-se nas costas (ao nível de zonas que estão situadas de um lado e do outro da Porta KI-RIS-TI).

Frequentemente, existe a percepção de uma transfixação do Coração (que se produz da frente para trás ou de trás para frente).
Frequentemente, são vistos Seres de Fogo, em visão Interior ou em Visão Etérea.
Esses Seres de Fogo parecem portadores de uma espada de Fogo.

Então, é claro, de acordo com a experiência de cada um, isso pode ser assimilado ao Anjo MIGUEL e sua espada, ao CRISTO ou a Seres Elementares de Foto (Agni Deva, por exemplo), que vêm tomar posse, inteiramente, de seu Coração.
Naquele momento, existem dois mecanismos: um mecanismo de tensão para isso (um pouco como minha Irmã Hildegarde havia falado, há algum tempo, essa tensão para o Abandono) e, ao mesmo tempo, nasce, em algum lugar, nessa consciência, um medo, o medo de perder-se e, ao mesmo tempo, o desejo de perder-se, o sentimento de não mais existir senão através do Outro, de não mais ser si, de nada mais ser, que põe em face desse Neant, dessa Dissolução e, no entanto, não há qualquer dúvida sobre a Intenção desse Duplo.
Não há qualquer dúvida sobre a Pureza.
Não há qualquer dúvida sobre o Amor que é veiculado por esse Duplo.

E essa Presença parece crescer ainda mais, tomar todo o espaço de seu Coração, todo o espaço de suas costas, tomar toda a sua carne, esta, que pode, então, estar agitada com os mesmos estremecimentos, bem além da Onda de Vida, bem além de uma energia (qualquer que seja).

A carne é, realmente, Desposada e transformada, de maneira íntima, naquele momento.
Isso é vivido, isso é percebido, realmente.
Todo o corpo é percorrido de arrepios, de Vibrações, de estremecimentos.
Não há, é claro, qualquer dúvida sobre a Intenção do que acontece.
Mas existe, é claro (de maneira natural, eu diria), nesse corpo no qual vocês estão, o medo de perder-se, o medo de seu próprio desaparecimento e de sua própria consumação.

Acontece, também, frequentemente, naquele momento, que a consciência parece desprender-se desse próprio corpo, justamente.
Mas, também, desprender-se desse instante, para dar-lhes a ver todos os instantes passados de sua vida (que ela os faz abandonar e ao qual vocês devem renunciar).
Há como uma passagem em revista de tudo o que constituía o que vocês eram anteriormente.
Vocês sabem que há algo que se joga, que é irreversível e fundamental.

Esse Duplo pode, também, tomar a aparência, se eu posso dizer, se um Irmão ou de uma Irmã – conhecido(a) ou desconhecido(a) – que vive o mesmo processo.
De fato, quer isso se apresente a vocês sob forma do CRISTO, de Buda, de um Irmão conhecido ou desconhecido, de uma Irmã conhecida ou desconhecida, isso nada muda no processo porque, intimamente, vocês sabem que são vocês que vivem isso, vocês sabem que há uma fase que se desenrola aí.

O medo do Neant, o medo da Dissolução vai tomar todo o espaço, ao mesmo tempo que um Amor Indizível preenche-os e enche-os.
Ele preenche tanto que dá uma impressão de ser em demasia ou de ser demasiado, que esse corpo e essa consciência não podem conter e não podem bastar para conter, porque nada sobre esta Terra pode assemelhar-se, de perto ou de longe, ao que é vivido.
É nesse momento em que o Êxtase junta-se a um sentimento de sofrimento extremo que se afoga, por sua vez, no Êxtase, como uma onda.
Essa onda que arrasta tudo em sua passagem, que devasta tudo o que era o que vocês acreditavam ser até o presente.
Cada sopro, no conjunto, pode durar uma Eternidade.

Então, o Casamento místico pode ser consumado ou não, ele pode refluir e voltar em outros momentos.
Até o momento em que seu sim tornar-se um sim maciço, sem qualquer suposição outra que não tornar-se o Outro, sem qualquer vontade de separação de que quer que seja.
Se isso se produz (graças à Onda de Vida) existe uma percepção da Onda de vida que vocês estão se tornando (se já não foi feito), ao mesmo tempo que uma Presença.
Parece-lhes fusionar com o Universo inteiro, com o conjunto de humanos, o conjunto de consciências existentes por toda a parte.

Vocês se afogam, literalmente, em cada consciência.
O tempo para ou dilui-se ao extremo: não há mais espaço, não há mais vocês, há apenas isso, esse Tudo, o que é tão vasto, tão imenso que parece tão impossível a conter no espaço e nos limites da carne desse corpo.
Quanto mais vocês vão para esse sim, mais o espaço do peito, além da Vibração, entra em estremecimento, em arrepio: vocês não sabem mais distanciar e separar qualquer êxtase de qualquer sofrimento, o corpo e a consciência perdem seus marcadores e todo sentido de uma identificação ao que quer que seja.

Vocês podem, assim, ir e vir, de si mesmos, em Êxtase, para esse Neant, esse Absoluto, que parece, de algum modo, impossível.
Mas o Apelo do Amor, do Duplo é bem mais forte do que o que é concebível e imaginável.
O sentimento de Transfixação pode, também, ser maior, naquele momento, dando, além disso, a iminência de uma morte, a iminência de um desaparecimento.
E, naquele momento, outras percepções, é claro, podem tomar lugar nesse corpo, pondo em movimento tanto os órgãos os mais íntimos como as extremidades (seja a cabeça, as mãos, os pés).
Uma vertigem parece apreendê-los diante da imensidade do que é proposto.
Há, ao mesmo tempo, esse Êxtase, esse Gozo, que se junta, de algum modo, à morte e ao desaparecimento.

É o momento em que esse sentimento, essa percepção de ser totalmente preenchido ou inteiro pode fusionar com o sentimento de ser uma carcaça vazia, que nada habita.
Vocês reúnem os dois extremos.
A gama de percepções inunda, completamente, a consciência.
E, a um dado momento, as barreiras cedem: não há mais barreira, não há mais obstáculo, porque nada no que vocês são pode, razoavelmente, opor-se ao que penetra, ao que os toma e que, de fato, restitui-os à Verdade.
Quer isso se desenrole nesse corpo, naquele momento, ou que tenha como uma espécie de expulsão da consciência desse corpo (que se reencontra na Luz, no Sol ou em outro mundo ou em percepções ligadas aos Elementos, ou seja, de ser o Fogo, de ser a Água, de ser o Ar ou de ser a Terra), pouco importa, porque, naquele momento, vocês sabem que o sim foi pronunciado.

Tudo o que era o passado (que vocês puderam ver) desaparece.
Não há mais passado.
Não há mais, tampouco, interrogação sobre qualquer futuro.
Vocês não sabem mais, aliás, o que é o passado, o que é o futuro.
Vocês estão, simplesmente, nessa União, nesse Encantamento.
Vocês não sabem mais, naquele momento, se são vocês mesmos que estão mortos ou se são vocês o Outro que nasceu em vocês.
Não pode mais existir a mínima distância.
Não pode mais existir a mínima separação, a mínima divisão.

Então, a onda e o estremecimento parecem transformar-se. Acalmar-se e serem substituídos por uma Paz a nenhuma outra similar.
É claro, isso pode acontecer em uma vez, ou reproduzir-se durante tempos intermináveis e repassando, a cada vez, pelas mesmas sequências, pelas mesmas percepções, pelo mesmo Neant, Pela mesma Alegria, até o momento em que, quando esse Casamento é consumado, parece-lhes que o que os Desposou afasta-se, dando um sentimento de ruptura, ainda mais intenso e de vazio ainda mais intenso, fazendo-os, de algum modo, rogar para que isso cesse, para que jamais desapareça aquele que parece desaparecer (ou aquela que parece desaparecer).

E depois, pouco a pouco, a Paz vai substituir tudo isso.
Vocês tomam, então, consciência de que são inteiros, de que não são mais o que haviam sido.
Tudo o que podia ser questionamento, interrogação, medo, não pode mesmo, mais, aflorar à Consciência.
Vocês se tornaram a Onda de Vida, esse Absoluto porque, naquele momento, o Casamento místico não é mais dirigido para uma única pessoa (ainda que ela fosse o Cristo), mas vocês abraçam, no mesmo Amor, toda consciência, toda vida, toda forma, todo universo.

A palavra Amor torna-se a única possibilidade de Ser, a única capacidade a manifestar.
Não há, aliás, absolutamente, nada mais.
Esse corpo (quer ele fervendo, queimando ou congelado), não os perturba mais.
As sensações, é claro, ao nível do peito, ao nível do que vocês chamam Kundalini, nas costas, ao nível dos pés, ao nível das mãos dão, por vezes, esse sentimento de ser crucificado, de ser perfurado ao nível das extremidades ou, então, ao nível dos membros com, por vezes, uma dor que pode parecer-lhes intensa, mas que, ela mesma, anima-os no Êxtase.

Tudo é pretexto, de algum modo (o mínimo movimento do corpo), despertar esse estado.
Ao mesmo tempo permanecendo e continuando na Paz.
Tudo é certeza.

Mais do que nunca, os olhares que serão portados sobre sua vida não serão os mesmos.
Vocês Amam, indistintamente.
É impossível, para vocês, naquele momento, fazer a mínima diferença entre qualquer consciência que seja.
Vocês não podem ter outras prioridades que não a de Amar, Tudo.
Tudo o que parecia personalidade, pessoal (em suas afeições, em seus amores) não existe, simplesmente mais, sem que exista a mínima questão, o mínimo questionamento.

Mesmo sem o querer (vocês se dão conta disso), cada sopro de sua vida é apenas um Apelo para que se reproduza esse Casamento místico.
Vocês são, realmente, marcados, de maneira indelével, pelo Fogo do Amor Primordial.
E isso é contagioso.
Porque ele emana de vocês, permanentemente, o que escapa de seu Coração e que entra em seus pés, em suas mãos, por toda a parte, e que os conduz a arrepiar, não mais de desejo ou de temor, mas de Amor, simplesmente.
E isso é, de algum modo (vocês sabem), perpétuo e sem interrupção, dia e noite, que lhes pede, sem parar, a si mesmos, para manter essa União (e esse É), manter esse Reencontro.
Não existe, mesmo, mais atração para o que nós nomeamos os mundos espirituais.
Não há mais necessidade, mesmo, de partir para outros lugares que não aí, onde vocês estão.
Vocês estão, plenamente, nesse corpo, ao mesmo tempo não sendo mais esse corpo.
Vocês são, efetivamente, marcados a ferro vermelho.

As sensações, as percepções podem tornar-se muito intensas ou, de momento, desaparecer, completamente, sem que isso mude o que quer que seja no que vocês São.
Quaisquer que sejam os vai-e-vens de percepções da consciência, vocês dela estão, de algum modo, totalmente distantes.
Vocês estão totalmente presentes a essa União mística.
Mesmo o estado de Êxtase ou de Gozo torna-se calmo, ao mesmo tempo crescendo em intensidade e em potência.

Isso, vocês viveram, vocês vão viver, em um momento ou em outro (seja nesses tempos que vocês vivem ou nos tempos finais desse mundo).
É claro, os condicionamentos da vida da personalidade, da sociedade, não lhes têm, de modo algum, preparado para viver isso.
Não existe, aliás, qualquer preparação possível.
Tudo isso se desenrola porque – como lhe foi dito, já, há numerosas semanas – é exatamente o que nós somos, Uns e os Outros, na mesma Unidade, na mesma Presença, além mesmo desse mundo.

Tudo isso pode acontecer no espaço de um bilionésimo de segundo desse tempo, como parecer reproduzir-se durante dias e semanas.
Não há regras.
Mas as etapas que eu lhes dei – mesmo se vocês ali colocam outras palavras – permitem-lhes apreender-se do que eu disse.
Vocês serão, verdadeiramente, percorridos.
Vocês terão, verdadeiramente, se tornado esse Tesouro, esse Amor que os chama.
Vocês terão, então, basculado na Eternidade, basculado, vivendo nesse Absoluto.

Nunca mais vocês serão submissos ao antes, ao condicionamento, ao mental, à sua história, às suas emoções.
Nunca mais a dúvida poderá aparecer.
Nunca mais a falta poderá, simplesmente, ser presumida.

A União Mística será, portanto, de algum modo, indelével.
O espaço do peito, perfurado e transfixado, será como uma Fonte, aberta, permanentemente, que nenhum desvio, nenhuma dúvida poderá interromper ou mesmo reduzir.

A Onda de Vida será, o mais frequentemente, instalada de maneira definitiva, naquele momento.
Tudo o que vocês olharem será abençoado.
Tudo o que vocês tocarem será tocado no mais íntimo dele mesmo.
Nenhum dos constrangimentos desse mundo poderá tornar pesado ou separar o que vocês são.

Esse Duplo será totalmente integrado em vocês.
O que lhes parecia tão grande e tão vasto, que chega por trás ou pela frente, essa Luz Branca fantástica que lhes parecia tão impossível, tão improvável tornou-se, é claro, o que vocês São, podendo, mesmo, dar-lhes a viver sintomas muito físicos, mesmo, dessa Crucificação e dessa Ressurreição.

Mas vocês não prenderão mais importância a esse corpo (qualquer que seja a vivência dele).
Tudo lhes parecerá como com uma auréola da mesma Luz, da mesma qualidade de Amor.
Mesmo aquele que os rejeita não pode ser rejeitado pelo que vocês são.
Vocês viverão, realmente, o que quer dizer esta frase: «Pai, perdoe-os, eles não sabem o que fazem».
Vocês poderão dizer, então, na alcova de seu Coração: «Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida», porque eu desposei o CRISTO, porque eu vivo a União mística, aquela que põe fim a todo vazio, a toda incerteza, a todo peso.
Seu olhar será capaz de abrasar o Irmão ou a Irmã que, também, aproxima-se e prepara-se para viver essa União mística.

Essa União Mística é o mais belo presente que o Amor e a Graça possam dar-lhes, nessa carne, dando-lhes a viver, nessa forma limitada, o Absoluto, a Fonte, o Pai.
O contentamento é tal que tudo se torna possível, que tudo pode ser reproduzido.
Não existe, efetivamente, mais limite algum, mais barreira alguma.
Vocês são fundidos com o tudo, com cada um.
Tudo é recoberto, para vocês, de uma Graça, de um Amor Indizível.

Essa consumação – porque é uma – vai, é claro, mudar (sem que vocês o queiram, de maneira alguma) o conjunto de suas relações, o conjunto do que está presente em sua vida.
Tudo parece propagar-se, ao redor de vocês, para facilitar e trabalhar no sentido de uma facilitação desse Absoluto.
Vocês não podem fazer outra coisa além de sorrir.
Vocês não podem fazer outra coisa além de ter o mesmo brilho de Amor nos olhos (o que quer que lhes digam e o que quer que vocês olhem).

Para muitos de vocês, as etapas de UNIDADE e do SI têm-lhes, de algum modo, familiarizado, com a aproximação desse estado.
Mesmo se vocês não tenham vivido o Si, mesmo se não tenham construído essa Luz (tendo-a acolhido em vocês), vocês poderão viver essa União mística, porque não há, de fato, qualquer preparação necessária.

E, nesses tempos específicos da Terra, isso se abre a vocês como uma evidência.
Não há idade, não há constrangimento, qualquer que seja, que possa limitar e impedir isso, a não ser vocês mesmos.

Aí estão as algumas palavras, breves, que eu tinha a dar-lhes sobre esse Casamento Místico e sobre esse Duplo que os arrebata e arrebata-os e restitui-os, sobretudo, à sua Liberdade, à sua Verdade.

Irmãs e Irmãos, se vocês têm alguns elementos de questionamento sobre esse Casamento Místico, exclusivamente, e se posso ali aportar ensinamentos suplementares, eu o faço de bom grado.

Questão: o que você chama «marcado a ferro vermelho» são os estigmas do CRISTO?
Sim.
Quaisquer que sejam suas crenças, obviamente, existe uma analogia: ela é Vibratória, é claro, ela é similar, porque é nessas zonas que se encontram, é claro, as feridas do CRISTO (tais como elas foram nomeadas).
Essas zonas de seu corpo são, efetivamente, aquelas que são as mais sensíveis, as mais presentes.

Questão: a aproximação do Duplo pode dar a sensação de ter fraqueza nas pernas?

Sim.
Isso é tão grande, tão...
Como o que poderia ser chamada uma emoção amorosa, bem mais forte, bem mais intensa.
Tudo pode fraquejar, não unicamente as pernas.
Tudo pode pôr-se a tremer e a estremecer.

Questão: a Onda de Vida reapresenta-se, indefinidamente, até que digamos «sim»?

Vocês não têm a Eternidade para dizer «sim».
A Onda de Vida pode continuar, independentemente desse Casamento místico.
Aliás, o Casamento místico traduz-se, também, pela Onda de Vida.
Não é mais possível diferenciar a Onda de Vida do Duplo, do Casamento místico, de seu próprio corpo: vocês fazem, verdadeiramente, apenas um único corpo.
Há, efetivamente, o que eu nomeei esses fluxos e refluxos, mais ou menos pronunciados, mais ou menos intensos, mais ou menos aproximados.

Questão: toda experiência passada desse tipo é para refutar, como o propõe BIDI?

A partir do instante em que o que você viveu foi uma experiência e, simplesmente, uma experiência, que não se instalou na duração, sim, ela pertence, indiscutivelmente, ao passado e não está mais presente.
Quaisquer que sejam as razões e as circunstâncias, ela não está mais viva, porque está inscrita na trama de sua história.
E ela não está inscrita no que há a viver agora.

Não temos mais perguntas, agradecemos.

Irmãs e Irmãos na humanidade, como Depositária do Manto da Graça, eu rendo Graças e vivamos, juntos, isso.

Eu lhes digo até muito em breve.

Rendamos Graças.
... Partilhar da Doação da Graça...

Eu sou GEMMA GALGANI, sua Irmã em CRISTO e na Eternidade.
Eu sou vocês.
Até breve.
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3 comentários:

  1. O Casamento místico é um Reencontro. Um Reencontro que marca a ferro vermelho, de algum modo, a consciência e esse corpo, que desemboca, assim, é claro, na vivência do Absoluto e que, sobretudo, marca o que vocês São, em Verdade, com o Selo da Eternidade, no qual nunca mais o retorno é possível, nem mesmo concebível <> O Casamento místico vai conduzir, de algum modo, a uma passagem final entre a Dualidade e a Unidade, mas não unicamente. São o que nós podemos chamar, também, as Últimas Núpcias, Último Reencontro entre quem os faz sair (eu repito, de maneira irreversível) da ilusão e da separação <> Há, efetivamente, uma Presença que se tem atrás de vocês, geralmente (por vezes, diante de vocês), e que os convida – além de todas as palavras – a tornar-se ela, a esquecer-se, totalmente <> Isso, vocês viveram, vocês vão viver, em um momento ou em outro (seja nesses tempos que vocês vivem ou nos tempos finais desse mundo) <> Nunca mais vocês serão submissos ao antes, ao condicionamento, ao mental, à sua história, às suas emoções. Nunca mais a dúvida poderá aparecer. Nunca mais a falta poderá, simplesmente, ser presumida <> Esse Duplo será totalmente integrado em vocês. O que lhes parecia tão grande e tão vasto, que chega por trás ou pela frente, essa Luz Branca fantástica que lhes parecia tão impossível, tão improvável tornou-se, é claro, o que vocês São, podendo, mesmo, dar-lhes a viver sintomas muito físicos, mesmo, dessa Crucificação e dessa Ressurreição.

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  2. Sagrado Casamento Místico. Eterno Amor. Apenas destacarei um trechinho, para confirmar as bençãos, desta vivência: "
    Essa União Mística é o mais belo presente que o Amor e a Graça possam dar-lhes, nessa carne, dando-lhes a viver, nessa forma limitada, o Absoluto, a Fonte, o Pai.
    O contentamento é tal que tudo se torna possível, que tudo pode ser reproduzido.
    Não existe, efetivamente, mais limite algum, mais barreira alguma.
    Vocês são fundidos com o tudo, com cada um.
    Tudo é recoberto, para vocês, de uma Graça, de um Amor Indizível.

    Essa consumação – porque é uma – vai, é claro, mudar (sem que vocês o queiram, de maneira alguma) o conjunto de suas relações, o conjunto do que está presente em sua vida.
    Tudo parece propagar-se, ao redor de vocês, para facilitar e trabalhar no sentido de uma facilitação desse Absoluto.
    Vocês não podem fazer outra coisa além de sorrir.
    Vocês não podem fazer outra coisa além de ter o mesmo brilho de Amor nos olhos (o que quer que lhes digam e o que quer que vocês olhem)"
    Noemia

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  3. "O Casamento Místico é um Reencontro. Um Reencontro que marca a ferro vermelho, de algum modo, a consciência e esse corpo, que desemboca, assim, é claro, na Vivência do Absoluto e que, sobretudo, marca o que vocês São, em Verdade, com o Selo da Eternidade, no qual nunca mais o retorno é possível, nem mesmo concebível.
    "Ele representa, em todo caso, sobre esta Terra, nesse corpo que vocês vivem, uma forma de Transcendência Final dessa carne, um Reencontro íntimo consigo mesmos, com o outro, com Cristo.
    "Reencontro entre quem os faz sair ( de maneira irreversível ) da ilusão e da separação. Não unicamente pela Luz e a Unidade, mas, efetivamente, mais como um Casamento - uma União íntima, intensa - com o CRISTO ou com seu Duplo.
    "O Casamento Místico vai reforçar, de algum modo, e ilustrar o próprio princípio da Fusão e da Dissolução, na Luz e em Cristo.
    "O Casamento Místico pode ser consumado ou não, ele pode refluir e voltar em outros momentos, até o momento em que seu << sim >> torne-se um sim maciço, sem qualquer suposição outra que não tornar-se o Outro, sem qualquer vontade de separação de que quer que seja. ...Vocês abraçam, no mesmo Amor, toda consciência, toda vida, toda forma, todo Universo.
    "Essa União Mística é o mais belo presente que o Amor e a Graça possam dar-lhes, nessa carne, dando-lhes a viver, nessa forma limitada, o Absoluto, a Fonte, o Pai."

    "A União Mística será, portanto, de algum modo, Indelével."

    "Vocês terão, então, basculado na Eternidade,
    basculado, vivendo nesse Absoluto."

    Lys

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