29 de ago. de 2012

O.M. AÏVANHOV – 29 de agosto de 2012



Mensagem publicada em 31 de agosto, pelo site AUTRES DIMENSIONS.

Áudio da Mensagem em Francês

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Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los.

Eu lhes dou a palavra de imediato, e eu lhes dou todas as minhas bênçãos.

Eu os escuto.

Questão: há dois anos eu ouço o som, unicamente, no ouvido direito, por quê?

Então, aí, cara amiga, foi explicado que há, ao nível do Antakarana (que se chama, também, as Cordas Celestes, se você prefere, os Chifres da vaca Hathor, é o mesmo princípio), o que a religa a diferentes estágios do ser, que se chama Corpo, Alma, Espírito.

O som da alma e do espírito fazem parte dos poderes da alma, que são chamados os Siddhis.
E esse som é chamado o Nada.

É claro, o Canal Mariano (que é a constituição desse Antakarana, dessa Corda Celeste), que está forrado de partículas Adamantinas, concerne, exclusivamente, ao lado esquerdo.
Então, é claro, a ativação dos sons Interiores – se prefere, pode-se fazer uma analogia com suas Trombetas Interiores que soam no momento de seu Despertar – é ligada à abertura de alguns chacras.

E ouvir o som ao nível, exclusivamente, do ouvido direito pode ser o que se chama, por vezes, as pessoas que estão invertidas, mas não invertidas negativamente.

Mas, em todo caso, ele traduz a abertura ao nível do Espírito, mas que seria, de algum modo, em um lugar preciso, mas que não seria investido, inteiramente, no corpo.

Portanto, não há significado preciso para você.

Sem contar que você fala de som no ouvido direito, mas não se esqueça de que há, também, pessoas que têm sons que são ligados a doenças, não é?

A característica dos sons ligados aos Siddhis, ou seja, aos poderes da alma, é a de modular-se, de modificar-se em função de certo número, eu diria, tanto de elementos interiores como de elementos ambientais.
Como, por exemplo, a lua cheia, como, por exemplo, os lugares em que vocês estão ou, também – como havia dito nosso bem amado SRI AUROBINDO – nos contatos e nas Comunhões que vocês podem estabelecer com nossos planos ou entre vocês.

Agora, é preciso verificar, é claro, se é, efetivamente, o Nada e se não há uma anomalia ligada ao ouvido.
Porque isso existe, também: os zumbidos de ouvido que são ligados a outra coisa que não as aberturas espirituais, não é?

É claro, o som do ouvido, seja à esquerda ou à direita, acompanha-se de outras percepções.
Isso quer dizer que, se há, unicamente, um zumbido no ouvido, sem que haja percepção da Coroa Radiante da Cabeça ou do Coração, isso quer dizer que não concerne a um processo que seja ligado ao Nada.

Podem existir, ao nível do corpo físico – e, em especial, da estrutura vertebral e óssea – elementos mecânicos que vêm alterar o desenvolvimento do Nada e que impedem seu basculamento.
Geralmente, o Nada é ouvido no ouvido esquerdo.
Depois, dos dois lados, por vezes, mais forte à esquerda, por vezes, mais forte à direita.

Mas, devido à anomalia vertebral há, como dizer..., uma espécie de desvio da consciência, uma vez que, eu os lembro, que o Antakarana, a Corda Celeste, como o Canal Mariano, são ligados à ativação, efetivamente, da Coroa Radiante da Cabeça e, sobretudo, dos Triângulos que são ligados aos elementos, aos HAYOT HA KODESH da Água e do Ar (ndr: ver, em especial, a rubrica «Protocolos – as Doze Estrelas de Maria»).
E é nesse nível que se gera a ampola da Clariaudiência.

Se existe uma anomalia de distribuição (vertebral, cicatriz ou outra), pode, efetivamente, manifestar-se essa inversão.
Há outros casos, eles são excessivamente raros, são muito raros, nos quais há uma espécie de Canal Mariano invertido.
Mas, geralmente, mesmo nesses casos, a causa disso está, verdadeiramente, ao nível de algo de antigo, não ao nível psicológico, mas ao nível, puramente, estrutural, digamos.

Há bloqueios da articulação, por exemplo, das primeiras cervicais que vêm, de algum modo, por esse desequilíbrio, induzir um desequilíbrio de distribuição do fluxo de Luz Supra Vibral, Supramental, que chega ao nível da cabeça e que vai lateralizar a energia de um lado mais do que do outro.
Mas o Canal é, sempre, percebido à esquerda.
As Presenças são, sempre, sentidas à esquerda.
Mesmo se o som esteja à direita.

Questão: as pessoas chamadas pelo nome, por Maria, há muito tempo, devem ser, novamente, chamadas agora?

O chamado de Maria ressoa de maneira cada vez mais intensa, para a maioria dos Irmãos e das Irmãs, há alguns meses.
Mas alguns de vocês ouviram ser chamados pelo nome, no ouvido esquerdo, há anos.
Mas, também, é claro, o fato de ter sido chamado, na condição de ter o Canal Mariano ativo, na condição de ter as Coroas Radiantes ativas, na condição de ter o Manto Azul da Graça não é a mesma coisa do que ter sido chamado sem ter qualquer dessas manifestações, é claro.
Sobretudo, se foi há anos, quando o Canal Mariano não podia estar constituído.

Mas, efetivamente, há Irmãos e Irmãs que foram chamados há muito tempo.

Questão: desde que foi onde Maria Madalena viveu, a presença dela manifesta-se em meu canal.
Por quê?

Isso pertence à sua experiência, o que você quer que eu lhe diga mais?
Que eu lhe conte belas histórias?
Que você a conheceu no passado ou que ela vai aportar-lhe isso ou aquilo?
Não, isso pertence a você, como experiência.

Lembrem-se de que nada há a dizer desses contatos.
Eles lhes são íntimos e pessoais.
Eles induzem uma transformação, como foi explicado.

O fato de viver uma Comunhão, ou mesmo uma Fusão ou uma Dissolução, são elementos facilitadores, como o Manto Azul da Graça, para permitir-lhes crucificar a personalidade e Abandonar, de algum modo, essa personalidade, para colocarem-se, definitivamente, no Coração.
Todo o resto, mesmo se falam com vocês, no limite, seria apenas cordialidade.
Mas isso não tem qualquer interesse.

E nós dissemos: o mais importante é que essa Comunhão traduza-se, verdadeiramente, por uma Comunhão.
Ora, a Comunhão não tem necessidade de palavras, ela não tem necessidade de discursos.
Assim que vocês tocam esse nível Vibratório, o que é que vêm fazer as palavras?

O importante é a Comunhão e o que se desenrola nesse Canal Mariano, como elemento que pode favorecer a passagem da Porta Estreita.
Todo o resto é da literatura.

Lembrem-se do que muitos Anciões disseram, já há muito tempo, e sobre o que eles têm insistido (vocês fazem, a cada vez, todos, sem exceção, o mesmo obstáculo): quando vocês vivem algo, o ego vai apropriar-se disso para ali encontrar um sentido, um significado, uma explicação.
Enquanto vocês procuram um sentido, uma explicação, uma lógica, o que acontece?
Vocês se afastam do que têm a viver, porque é o ego que quer agarrar a Luz, é o ego que quer compreender.

A Luz não tem necessidade de ser compreendida.
A Comunhão, a Fusão, a Dissolução, a Fusão com o Duplo, tudo isso tem apenas um objetivo: não é manter uma cordialidade, nem dar-lhes outra coisa que não o que é vivido no instante.
Se vocês querem, a todo custo, apropriar-se disso com o mental, vocês vão afastar-se disso.

Porque, o que é que quer uma explicação?
O que é que quer saber o que isso quer dizer?
Por exemplo, se vocês entram em contato com SRI AUROBINDO, vocês vão querer, de imediato, saber: um, se é, efetivamente ele (mesmo se vocês tenham a presciência disso).
Dois, vocês vão querer trocar em seu nível.
E três, vocês vão querer compreender o que isso quer dizer.

Mas não é o que isso quer dizer que é importante.
É a vivência do que vocês têm a viver.
Não tirar um sentido disso, ou um significado, ou uma explicação que apenas pode fazer reluzir o ego.

Isso é muito importante.
Testemunhem, se quiserem, quando são Absolutos, do que vocês vivem, dessa aspiração que nasce para o Absoluto, para essa Luz.
Mas será que vocês vão decodificar tudo o que lhes acontece?
Aí, vocês se recolocam, de imediato, no «Eu Sou», ou seja, vocês não saem do «Eu Sou», vocês não são Absoluto.

Enquanto existe essa necessidade de querer explicar e compreender, vocês podem estar certos de que é o mental e a personalidade, mesmo se o Si esteja presente.

O mais importante é a vivência e, quanto mais os dias, as semanas vão passar, mais nós vamos insistir nisso.
Porque todas as explicações foram-lhes dadas: sobre as Coroas, sobre as Estrelas, sobre as Portas, sobre a Luz Vibral, sobre a falsificação, sobre os Yogas.
Vocês têm todas as explicações, mas será que as explicações bastam para viver o que há a viver?
Certamente não.

Mas se vocês têm a oportunidade, porque é sua Vibração, de viver Comunhões, de viver esses Reencontros no Canal Mariano, será que vocês vão cansar o mental a querer tentar saber o que isso quer dizer?
Dado que nós já dissemos tudo?

É claro, o ego gosta de apropriar-se, ele gosta de encontrar belas histórias.
Mas nenhuma história os fará avançar.
Quando vocês vivem uma Comunhão assim, isso passa das palavras.
Mesmo depois, concentrem-se (é um modo de falar: «concentrar-se»), mas acolham, fiquem tranquilos e vivam o que os fazem viver esses reencontros multidimensionais, porque é um.

Mas, se vocês procuram o sentido, se procuram um conhecimento através disso, é, exatamente, o que não é preciso fazer.
É o que havia dito JOFIEL, antes das Núpcias Celestes, durante um ano (ndr: ver as diferentes intervenções do Arcanjo JOFIEL, de 2008, na rubrica «mensagens a ler»).

Nenhum conhecimento pode liberá-los.
Nenhum.
Então, é claro, é sedutor encontrar muletas, sejam os cristais, sejam os Yogas: tudo isso são muletas.
É preciso servir-se delas.
Mas será que vocês vão aceitar que podem andar direito sem muletas?
E, sobretudo, sem explicações?

Vocês não podem estar na explicação e na compreensão e estar na vivência total do que há a viver.
Em contrapartida, efetivamente, se, através dessa vivência, você não procura coisas a dizer ou o que isso possa dizer-lhe, mas, simplesmente, exprimir o que se desenrola nessa vivência, aí, sim.
Mas, de outro modo, todo o resto, estritamente, para nada serve, se não para nutrir o mental.

Então, é claro, se vocês se concentram na vivência, muito facilmente poderão diferenciar a Presença de tal Estrela, de tal Arcanjo ou de tal Ancião porque, na vivência – não no querer compreender o que isso quer dizer, mas na vivência Vibratória, na vivência da consciência – há, é claro, características, sabores, odores que são diferentes.
É tudo.

Lembrem-se de que, quando vocês deixam esse corpo, seu cérebro não existe mais.
E, no entanto, vocês compreendem tudo.
Porque vocês o vivem, não porque o projetam no sentido de uma explicação.

A explicação, por definição, será, sempre, dual.
Ela recorre a um quadro de referência, a uma noção de bem ou de mal, de útil ou de inútil.
Ela vai procurar sentido para algo que não tem necessidade disso.
O único sentido é a vivência, sobretudo através do Canal Mariano.

Aqueles que têm a Onda de Vida apercebem-se, com extrema facilidade que se, por exemplo, vocês entram no mental, na personalidade (porque, vocês se lembram, podem passar de um ao outro quando o Absoluto está estabelecido), vocês sabem, instantaneamente, se são Verdadeiros consigo mesmos ou não: porque a Onda de vida para ou dispara.
E vocês não podem controlá-la, vocês não podem compreendê-la.

Aliás, para a Onda de Vida não se está nas mesmas estruturas que o Canal Mariano.
Está-se em algo que é tão evidente que «flui da fonte» como vocês dizem.
Não há questões a colocar-se.

Prestem atenção ao Canal Mariano, a todos os contatos e as Comunhões que vocês estabelecem.
Eles não estão aí para dar-lhes sentido ou uma orientação.
Eles estão aí para permitir-lhes reencontrar sua multidimensionalidade.
É a única finalidade, a única utilidade.

Questão: recentemente, você havia dito que cada um está em seu lugar e que não havia mais que mudar de lugar de vida.
Hoje, eu não tenho vontade de ficar no lugar onde moro, e gostaria de me reagrupar com vários Irmãos e Irmãs.
O que você pensa disso?

Eu nada penso disso, uma vez que as noções de reagrupamento foram evocadas há pouco tempo.
Os Arcanjos falaram disso (ndr: intervenção de ANAEL, de 17 de agosto de 2012).
Mas é preciso, efetivamente, compreender que isso deve ser um impulso.
Mudar de lugar de vida para nada serve.

Reagrupar-se é outra coisa, não é?
Não é uma vontade deliberada de encontrar-se em tal lugar ao invés de tal outro lugar.
São, antes, mecanismos de facilidade, de facilitação que se fazem, eu diria ao acaso dos reencontros.

É claro que vocês vão descobrir, muitos de vocês, que há afinidades que são Vibratórias e não mais afinidades corporais, emocionais ou mentais que se traduzem, efetivamente, por essa noção de não mais estar só.
Mas é preciso estar vigilante porque, é claro, há momentos de reagrupamentos que são demandados para momentos precisos.

Mas, é claro, vocês têm vontade de ultrapassar um apelo mais intenso para preparar, talvez, para antecipar o apelo de MARIA ou não sei o quê.
Isso não tem qualquer espécie de importância.

Agora, o que eu penso disso: nada há a fazer.
São impulsos, e é muito simples.

Se, para viver um reagrupamento ou, mesmo, uma mudança de lugar, se você foge para um lugar porque não se sente em seu lugar, eu lhe responderia que você apenas pode estar em seu lugar no Interior de seu Coração.
Todo o resto é acessório.

Se você aceita esse princípio de partida, tudo o que vai desenrolar-se não é a expressão de uma vontade, mas resulta, diretamente, da lei de atração e de ressonância.
E resulta, diretamente, da implementação da Graça, que vai tudo fazer para que tudo se faça sem qualquer dificuldade, sem qualquer barreira.
Nesse caso, faça-o.

Mas se há oposições e barreiras, aí, é preciso colocar-se a questão.
Mas o impulso para esse reagrupamento é, verdadeira e efetivamente, uma energia específica devido, mesmo, ao nosso reagrupamento com vocês, uma vez que nós estamos em seu Canal Mariano e estamos em vocês, cada vez mais em plena consciência, agora.
Mas o reagrupamento deve ser, antes de tudo, uma noção que seja ligada ao Espírito, não ao deslocamento físico, não a afinidades, digamos, entre os seres, assim, mas é uma afinidade Vibratória que está além das convenções sociais ou morais ou afetivas.

Questão: é possível viver o dia – comer, falar etc. – na Última Presença?

Tudo depende de vocês.
É perfeitamente possível.

Agora, há momentos, como foi dito, em que a Luz pode chamá-los e nos quais vocês estão quase em estase.
Mas a Luz permitirá a vocês, sempre, fazer o que seja oportuno para vocês.

Alguns se tornam legumes e, outros, estão hiperativos.
Não porque eles queiram, mas porque é a ação da Luz Vibral.

Mas lembrem-se: quando a Luz chama-os, se vocês resistem, ficarão cada vez pior.
Mas, empurrado ao extremo, o Absoluto com uma forma não é concernido pelo que acontece nessa forma.
Ele é totalmente presente, mas seu ponto de vista, como diria BIDI, não está no corpo.

Portanto, quer esse corpo coma e faça um esforço físico, quer esse corpo experimente uma raiva, aquele que é Absoluto não é concernido.
Ele observa sua personalidade agir.
Não é a mesma coisa.

Agora, se para você, viver essa Infinita Presença, para você, pessoalmente, necessita a parada de toda atividade, bem, a Luz, por Sua Inteligência, fará de forma a que tudo esteja parado.
Não é você que decide, ao nível da personalidade.

Questão: poderia desenvolver sobre o dodecaedro em cristal de rocha que é proposto para desenvolver o Canal Mariano?

Eu posso dizer, simplesmente, que o dodecaedro – como o cubo, como a pirâmide, como o que vocês chamam essa geometria sagrada de formas perfeitas – é onipresente no universo.

Eu diria, no limite, que a forma menos perfeita dessas formas perfeitas é o redondo ou o círculo, que é um princípio confinante.
Enquanto, contrariamente ao que se poderia imaginar, quando se vê uma esfera ou quando se vê um cubo, poder-se-ia dizer que o cubo é muito mais rígido, muito mais denso, muito menos harmonioso, por que não?, do que uma esfera.
É totalmente falso.
Isso vem de sua visão, que é invertida, devido à falsificação.

Portanto, existem formas geométricas que são, mesmo, independentes dos cristais, por exemplo.
Mas uma forma dada é uma onda de forma.

Há o exemplo de estruturas do que foram nomeados os Círculos de Fogo, que são estruturas hexagonais.
Há as pirâmides, é claro.
Mas toda forma tem um efeito, simplesmente, esse efeito não é inscrito na linearidade do tempo da Terra.

A forma tem um efeito que é muito mais sutil, muito mais alto em Vibração, mas não em energia: o que se chama o efeito de forma ou a onda de forma.
Essas formas geométricas perfeitas são diretamente religadas à estrutura, se posso exprimir-me assim, tanto da Fonte como das Dimensões como no próprio Absoluto, que está além de toda estrutura.

Portanto, o dodecaedro, isso quer dizer o quê?
Há quantas faces, se vocês sabem contar? (ndr: 12).
Vocês têm quantas Estrelas? (ndr: 12).
Aí está.

Pode-se fazer a geometria assim, ou a gematria, na cabala, mas, bem, isso nutre o mental.
Há uma explicação Vibratória.
A forma vai ressoar em vocês, porque nós estamos em estruturas Vibrais.

Nós temos, sempre, diferenciado a energia do prana, do éter da Terra, das forças etéreas e da fusão dos Éteres que revelou a Luz Vibral, que nada têm a ver com uma circulação da energia, tal como ela é concebida no magnetismo e em tudo o que é energético.
A forma atua na estrutura Vibral e, portanto, na Luz Vibral.

Questão: a necessidade crescente de solidão que sinto é uma fuga?

É diferente, cara amiga, segundo cada alma.

Há almas que têm necessidade de estar só, sobretudo neste período.
Há outras – viu-se isso há pouco – que sentem um chamado para o reagrupamento, e há os que oscilam entre os dois.

Vocês são profundamente diferentes, cada um, de momento.
O apelo da Luz, para vocês é, talvez, ficar na natureza, não falar do dia.
Para outros, o apelo da Luz será o de reunir-se, de trocar Comunhões e Vibrações.
Não há normalidade ou anormalidade nisso.

Os impulsos da Luz, como eu disse há pouco, são profundamente diferentes para cada um, sobretudo em relação a essa noção de solidão.
Mas aquele que está no Absoluto ou na Infinita Presença jamais está só.
Jamais.

Questão: algumas pessoas poderiam não viver o Despertar?

Perfeitamente: 80% da humanidade.

Em nome de que vocês querem que alguém Desperte, se ele não quer Despertar?

Toda a Terra é Liberada.
Toda a Terra vai para a Luz.
Não há qualquer meio de subtrair-se disso.
Portanto, é mais que um Despertar.
É um Despertar esmagador.

Mas aquele que vive isso e que não quer Despertar, o que é que se faz?
Tortura-se ele, para que Desperte?
Está onde, a Liberdade, nisso?

Vão perguntar, na rua, quando vocês dizem a alguém: «você está Despertado?».
Ele vai dizer: «eu estou em pé, eu ando», mas ele nada vai compreender do que vocês vão dizer.

Não se esqueçam de que vocês não têm, todos, a mesma origem, a mesma Vibração, o mesmo destino.
Não é porque se diz – e é a Verdade – que vocês estão em face de um Desconhecido que jamais existiu sobre a Terra, que vocês vão, todos, ser Liberados, que vão, contudo, aceitar.
Nós jamais dissemos isso.

E por que vocês querem sair em férias com todo mundo?
Há seres que são destinados, porque querem, a permanecer na matéria.
E então?
Nem todo mundo aspira à Luz.
Nem todo mundo aspira à Liberdade.
E isso não é uma programação.
Nada há de exterior a qualquer ser humano que possa evitar ou impedir o Despertar.
Mas existem polaridades de alma.

Como dizia, há mais de um ano, MA ANANDA MOYI (ndr: ver as intervenções de 20 de maio e de 21 de agosto de 2011, na rubrica «mensagens a ler»), há almas que são atraídas para a matéria.

E, aliás, há muitos espiritualistas que são persuadidos de que tudo acontece, mesmo depois, na matéria.
O que é que se pode fazer?

Portanto, há uma programação, mas a programação é coletiva.
Nós lhes explicamos isso, longamente: é o sistema de controle do mental humano, é o confinamento, a falsificação.

Nós temos dito há muito tempo: o que faz com que tenhamos permanecido confinados tão longo tempo?
A possibilidade de romper o sonho coletivo, ou seja, quebrar esse sistema de controle do mental humano.
Portanto, sim, é um programa, mas é um programa coletivo.

O indivíduo tem a Liberdade em relação a isso.
Mas as mesmas Liberdades exercem-se dos dois lados.
Há os que verão a Luz, que viverão essa Luz, que vão lembrar-se de quem eles eram: é o Julgamento Final.
E os que, contudo, em toda franqueza, não quererão essa Liberdade.

Aquele que jamais conheceu a Liberdade, que nasceu na prisão e que jamais viu a luz do Sol, que está no escuro desde seu nascimento, primeiramente, ficará cego.
Mas, se vocês o fazem sair de suas condições de vida habituais, isso se chama o desconhecido.

E quem diz que ele vai aceitá-lo?
E por que ele o aceitaria?
E por que isso seria algo de obrigatório?

O que é obrigatório é a passagem pela Luz.
Agora, vão falar de Luz a alguém que está em sua vida a mais comum que seja, mesmo que seja generoso: mas não há meio algum de dizer-lhe que há necessidade de Luz.
Falem a uma criança da Luz do além.
Se ela está na espontaneidade, ela não vai compreender o que vocês dizem.

A única programação não concerne a um indivíduo: era a programação coletiva do confinamento.

Questão: qual é a proporção de seres Despertos sobre a Terra, atualmente?

Isso depende do que se entende por Desperto.
Porque, com a intensidade da Luz Vibral, há agora dezenas de anos, há seres que, de um dia para o outro, encontram-se não mais separados e vão valar de Despertar.

Nós sempre insistimos que o Despertar não é a Liberdade.
O Despertar não é a Liberação.
É a tomada de consciência de que não se é mais limitado a esse corpo.
Isso já é enorme.

A proporção de despertos, como eu disse há pouco, é de 80% da humanidade que dorme, ainda.
Vocês têm a impressão, quando olham ao seu redor, que esses 80% da humanidade estão interessados pela própria alma, pelo Espírito, pela Luz ou pelo que quer que seja mais, que não viver aqui?
Muitos – lembrem-se do que nós dissemos – muitos seres buscam a Luz para nutrir sua própria personalidade, para tranquilizar-se, porque eles têm medo.

Mas, fundamentalmente, quando vemos os casulos de luz desses seres, vemos, efetivamente, o que se produz.
Eles captam a Luz para eles, não para tornarem-se Transparentes, mas nutrir-se no sentido de apropriar-se.
Ora, vocês não podem ser Luz enquanto querem apropriar-se do que quer que seja.

Parece-me que, sobre a Terra, o que domina, ainda por pouco tempo, é o instinto de propriedade, não é?
Meu jardim, meu marido, minha mulher, meus filhos, meu trabalho, meu automóvel, meu terceiro olho, meu chacra do coração etc.
Agora, o importante não é saber qual é a proporção de seres que estão Liberados ou que vão Liberar-se, que estão Despertados ou que não estão Despertados porque, em definitivo, quando o Absoluto está aí, vocês sabem, muito bem, que esse mundo não existe.

Agora, se há quem tenha vontade de permanecer no sonho e continuar a sonhar, eles irão sonhar alhures.

É todo o paradoxo: é que a Liberação, como o Despertar, acontece nesse corpo, porque esse corpo, mesmo desaparecendo, deve ascensionar ao mesmo tempo em que sua consciência.
Ora, isso necessita desse paradoxo seguinte: é o de aceitar, plena e integralmente, a encarnação, ver onde está o jogo trucado da encarnação e, ao mesmo tempo tendo visto, sobretudo não rejeitar essa vida.
Porque, se vocês rejeitam essa vida (e é aí onde há, talvez, pessoas que vão pular a oportunidade, quando se fala de Abandonar o Si, de renunciar a tudo o que faz a vida), seria um erro magistral.
Nenhum de nós jamais disse isso.

Houve impulsos para mudar de lugar, para mudar de ambiente, para mudar de trabalho, para mudar muitas coisas, mas são os impulsos da Luz.
Mas cuidado, para que não sejam sugestões de seu mental que quer estar na negação da vida.
É a transcendência da vida, a Liberação.
É ver claramente.
Ver claramente o que é a Ilusão, mas sem, contudo, tomar-se à Ilusão porque, se vocês se tomam à Ilusão, vocês a reforçam.

Questão: os seres que vão passar à 3D Unificada vão reviver o ciclo das encarnações?

É muito diferente.

Há seres que são levados com o corpo para estabelecer-se em outros sistemas solares.
A grande maioria ressuscitará, portanto, morrendo: o que vocês chamam morrer, mas não é uma morte, é um Despertar, porque a Luz está aí.
Enquanto, quando nós morríamos (exceto para os seres Liberados), nós deixávamos esse primeiro frasco para entrar no segundo frasco.
Mas não era mais a Liberdade do que aqui, mesmo se fosse mais leve.
E nós jamais lhes escondemos o que aconteceria.
Seria tempo, talvez, de perceber, não?

Então, o ponto de vista da lagarta é o de dizer que é a extinção total de toda a vida.
E a lagarta tem o direito de dizer isso e de não vê-lo.
A borboleta (ou quem já se tornou borboleta ou que se prepara para tornar-se), o que ela vê?
A Liberdade.

Portanto, vocês veem de acordo com o ponto de vista, não é a mesma coisa.
Há os que vão chamar a isso a morte, outros, que vão chamá-lo, verdadeiramente, a Ressurreição e o Nascimento.

Questão: a Luz vai, ainda, aumentar, Liberar todos aqueles que o desejem?

A Luz aumenta a cada dia.
Virá um momento em que isso vai tornar-se muito evidente.

Eu os remeto ao que disse o Arcanjo MIGUEL há pouco tempo (ndr: ver a intervenção de 18 de agosto de 2012, na rubrica «mensagens a ler»), que mais ninguém poderá pôr em dúvida o que está aí, quer se queira ou não.

Agora, lembre-se do que eu disse: você não pode Liberar aquele que não quer ser Liberado.

Vocês são Liberados do confinamento.
Vocês são Liberados da Ilusão.
Mas aqueles que, apesar disso, quiserem persistir, através de um mundo carbonado, irão ao que se chama uma 3D Unificada, ou seja, eles serão reconectados ao que são, mas haverá – devido a estruturas que se chama de Véus, corpos sutis – uma necessidade de purificar esses corpos sutis.

Mas se vocês querem, há muitas formas de ascensão, de translação...
É a mesma coisa quando vocês morrem: vocês podem morrer de múltiplos modos.

Todas as mortes equivalem-se?
Tudo depende do ponto de vista.
Elas se equivalem já no outro lado, mas não se equivalem antes.

Aquele que morre no sono, com uma invasão do sangue na cabeça, é um bem-aventurado.
Aquele que morre após uma agonia extremamente longa, do ponto de vista da personalidade, é muito difícil.
Do ponto de vista da alma e do ponto de vista do Espírito, era necessário, para essa alma, para preparar-se.

O resultado é o mesmo, não é?
Mas as condições não são as mesmas.


Questão: no astral, após um coma, é, verdadeiramente, possível viver um sentimento de Liberação, de infinito?

Sim.
Voltando dele, sim.
O que acontece?

Vocês sabem que não são esse corpo, uma vez que o viveram.
Portanto, mesmo no outro frasco, é preciso, efetivamente, compreender que ele é mais leve do que o primeiro frasco.

Aliás, todos aqueles que fazem saídas no astral – e não na Existência – descrevem a impressão de entrar em um cadáver, quando entram nesse corpo físico.
E, fora dele, há, efetivamente, um sentimento de Liberdade, porque a densidade não é a mesma, mesmo se continue a terceira Dimensão.

Portanto, efetivamente, todas as pessoas que passam um coma ou aqueles que fazem uma boa experiência disso (porque há os que estão muito graves), reconduzem um sentimento de Liberdade, de que a verdadeira Vida não é nesse corpo, que alhures é melhor, que a morte é aqui e que lá é a Vida.

Mas isso permanece como coisas intermediárias.
É a mesma coisa quando vocês passam de um estúdio de seis metros quadrados para uma casa de cem metros quadrados: ela lhes parece gigantesca.
Mas aquele que passa de cem metros quadrados para cinco metros quadrados acha, também, gigantesca.

Para aquele que vivia em seis metros quadrados é, mesmo, impensável.
A percepção Vibratória, a percepção da consciência não é a mesma.
O sentimento de Liberdade, o sentimento de Amor existe no astral, porque o Amor ali está, é claro, em quantidade mais importante do que aqui, nesse plano, desse lado do Véu, aí, onde vocês estão.
Mas a Liberdade não está aí.

Isso dá um sentimento de não separação, o simples fato de ver a Luz ao longe, para aqueles que a veem.
Mas isso não é a Verdade, tampouco.

Há muitos seres ditos espirituais que são persuadidos de que estão maravilhosamente bem nesse mundo, que tudo está em seu lugar, que a vida deles é magnífica.
Esses aí, você crê que vão Despertar um dia?
Um dia, mas mais tarde, mas é escolha deles.

Vocês não podem Despertar ninguém, sobretudo se ele não o quer.
Então, é claro, eles vão empregar as mesmas palavras: Amor, Luz.
Eles vão falar de compaixão, de fraternidade.
Eles vão falar de energia.

Lembrem-se: qual é sua finalidade?
Cabe a vocês ver.

Há os que quereriam que a liberdade fosse aqui, sobre esta Terra, que se feche todos os males e que a Terra torne-se um paraíso e apenas seja subjugado pela beleza do Sol.
É claro que é preciso ser subjugado pela beleza do Sol, e eu era o primeiro, quando estava encarnado.
É claro que é preciso estar totalmente em harmonia com o que há ao redor de nós.
Mas é aí que está a verdadeira questão: qual é a finalidade, tanto aqui como alhures, da encarnação em um mundo carbonado?

Se vocês querem permanecer, para a infinidade dos tempos, nas leis, mesmo carbonadas, Unificadas, vocês são livres.
Ser Absoluto, há essa tensão, essa sede inextinguível, não de fazer vir a Luz, aqui mesmo, se vocês a Ancoraram e Semearam.
Uma vez que tenha ancorado e semeado, uma vez que tenha germinado, é preciso, efetivamente, que isso dê uma flor.

Então, muitos consideram que a flor deva estar sobre esta Terra, que vocês pertencem à Terra.
A Terra não lhes pertence mais do que vocês não pertencem a ela.
Esse corpo é oriundo da carne da Terra, com a história e as memórias dela.
Mas será que vocês São isso?
Será que vocês creem ser isso?

Mas vocês são Livres.
Não há melhor.
Não há mais.
É, simplesmente, a consciência, aí, onde vocês estão, que decide.

Todo mundo é Liberado, porque todo mundo é Liberado do confinamento, mas, apesar disso, muitos seres humanos não querem essa Liberdade porque, para eles, a liberdade é estar encarnado.
E, sim, eles não conhecem o outro lado.
Assim como, para aquele que foi ao astral – seja por experiências de morte iminente, por um coma – mas que não foi após a «armadilha» da luz que se vê ao longe, não pode saber o que há atrás.

Enquanto vocês não vivem outra coisa, enquanto não pensam em outra coisa (mesmo sem conhecê-la), enquanto não têm essa sede...
Se vocês têm sede de encarnar-se, se têm sede de viver coisas na matéria, onde está o problema?
Mas eu lhes garanto que, de nossa visão, não é, verdadeiramente, o mesmo destino.

Eu já disse antes: por que vocês querem que todo mundo vá em férias ao mesmo lugar?
Em nome de quê?

Questão: para aqueles que ascensionarão, existirá uma hierarquia ligada à evolução deles?

Qual hierarquia?
O que é, ainda, essa palavra?
Mas não há evolução.
Há a ilusão de algo.
Há um desenvolvimento infinito da Vida.

Vocês estão encarnados e têm o hábito de obedecer a papai, a mamãe, a isso, àquilo, às regras sociais, morais, às leis.
Mas isso não existe nas outras Dimensões.
Ninguém é superior a ninguém.

Portanto, essa noção de hierarquia, estritamente, nada quer dizer.
É uma projeção de seu quadro, no qual vocês vivem, às outras Dimensões.

Vá por si mesmo: você verá que não há METATRON que se tem lá em cima, e, depois, você, que se tem embaixo.
Isso não existe.
Crer, ainda, que vocês vão encontrar estruturas hierarquizadas, crer que vão encontrar as mesmas circunstâncias e condições de vida que conhecem no confinamento, simplesmente, um pouco mais leves, mostra, simplesmente, que vocês não foram ao outro lado.

Quando se fala de Autonomia e de Liberdade, como IRMÃO K (ndr: ver a intervenção de 1 de abril de 2011, na rubrica «mensagens a ler»), quando se fala de ferrolhos da Ilusão, então, vocês são persuadidos de que vão encontrar casas e um papai e uma mamãe, filhos.
E isso nada quer dizer: são apenas projeções.

Quando vocês permanecem na prisão e nada mais conhecem, vocês apenas podem supor que fora será similar.
É sempre o mesmo princípio: vocês definem, sempre, algo em relação ao que conhecem.
Mas isso foi explicado de múltiplos modos: o desconhecido não pode ser conhecido desse lado no qual vocês estão.

Portanto, vocês estão – como dizer... – sujeitos a construir hipóteses.
E por que não saber, também, se há automóveis?
Tudo é criado, agenciado pela Inteligência da Luz.

O tempo não existe.
O espaço não existe.
As Dimensões são apenas subdivisões artificiais que são bandas de frequências.
Um pouco como quando vocês veem um arco-íris: a difração da Luz os faz crer que há uma banda que é violeta, uma banda que é vermelha etc.
Mas é artificial.

A Embarcação de Luz é vocês.
Nossas Embarcações, o que são?
Vocês creem que seja de metal com parafusos?
É o agenciamento da Luz, em relação a uma arquitetura temporária, que foi construída de 24 Nobres Anciões (ndr: os 24 Anciões ou Melquisedeques), cujo objetivo é o de criar e de canalizar (nós também, em nosso nível) certo número de elementos que favoreçam a implementação da Liberação.
É tudo.

Mas, mesmo se isso tenha uma forma, para vocês, visível, mesmo se pareça gigantesco, isso é apenas a Luz.
A intenção cria a forma.

Mas se vocês querem construir casas e automóveis lá em cima, vocês terão alguns pequenos problemas.
É como se vocês me perguntassem se as camas são macias lá em cima.

A única hierarquia é a organização Inteligente da própria Luz.

Questão: pode-se acolher mais Luz quando se está no estado de Presença?

Não.
É na Transparência do Absoluto.

Na Presença há, ainda, um observador.
Há, ainda, alguém que se vangloria da Luz que é vivida.
Há muitas transformações que sobrevêm, é claro: nós temos falado disso durante anos.

Mas vocês são Luz.
É o momento no qual vocês percebem que nada há a acolher.
É o momento no qual vocês percebem que tudo isso tem apenas uma existência relativa.

É naquele momento que vocês se tornam Luz e que os chamaram de Liberadores.
Simplesmente, aqueles que se tornaram tão Transparentes – creio que Mestre PHILIPPE falou-lhes disso ontem – que se tornaram os menores (ndr: ver a intervenção de 28 de agosto de 2012, na rubrica «mensagens a ler»).

Hoje, há muitos seres que param no caminho, porque, o que eles reencontram?
Eles reencontram a Luz.
Quando alguém reencontra a Luz, o que é que acontece?
Ele não quer, sobretudo, ser Transparente.
Ele quer, sobretudo, vangloriar-se, nutrir-se dessa Luz.
E, aliás, isso desencadeia o Si, o Despertar ou o Acordar, mas isso nada tem a ver com a Transparência do Absoluto.

Portanto, enquanto há uma vontade de viver essa não separação, ou seja, o instante presente, Hic e Nunc, como dizia o Arcanjo ANAEL, há algum tempo, e instalar-se nessa Luz, porque se deleita com isso, nutre-se disso (ndr: ver a intervenção de 17 de outubro de 2010, na rubrica «mensagens a ler»)...

É o que eu fazia, todas as manhãs, em minha encarnação, com o Sol.
E isso nos infla para o dia, e isso transforma muitas coisas.
Isso alivia a personalidade.
As emoções desaparecem.
O mental pode desaparecer, por momentos.
Isso é o Despertar, mas não é a Liberação.
Não é a Liberdade.

Tudo isso foi explicado, verdadeiramente, de modo extremamente preciso, desde o mês de fevereiro.
E, como eu havia dito, há muito tempo: o Choque da Humanidade, a Separação das Humanidades vem dessa diferença de ponto de vista.

Alguém que está instalado na Presença sente-se bem, ele contempla sua própria Luz.
Portanto, há algo que contempla.
Há uma consciência, uma supraconsciência.
Isso se chama o Despertar.
Essa pessoa pode permanecer ali, como ela quiser, durante um tempo muito longo.
E, depois, entre esses seres, há os que aceitam fazer esse Abandono, esse Sacrifício.
Aí está a Liberação.
Não antes.

É claro, eu repito, o evento final, o que eu nomeei «o planeta grelha», é a Liberação total da humanidade.
Mas, a título individual, a falsificação não poderá mais, jamais, reproduzir-se.
Mas vocês podem decidir conservar uma vida futura em um corpo de carne, mas Unificado.
E isso é função, não da decisão.

Nós sempre dissemos, porque, se lhes perguntam, a todos, se vocês querem a Luz, vocês todos vão responder: «sim».
Mas vocês sabem muito bem que não vivem, todos, as mesmas coisas.
Que há os que estão instalados no Si.
Outros, que vivem experiências do Si.
Outros, que estão instalados na Infinita Presença.
E outros que se tornaram esse Absoluto.

Ser-lhes-á feito, muito exatamente, segundo sua Vibração.
Mas, eu repito, as circunstâncias dessa Transição, dessa Ascensão, dessa translação Dimensional (vocês podem empregar uma quantidade de termos), é profundamente diferente para cada um.

É por isso que nós temos falado de apegos, de liberar-se de tudo o que é conhecido, de viver as Portas, as Estrelas, as Coroas Radiantes, o Manto Azul da Graça, o Canal Mariano, a Onda de Vida.
Há várias definições da Liberdade, e essas múltiplas definições da Liberdade são função ou do que vocês conhecem no que lhes é conhecido (naquele momento, não é a verdadeira Liberdade), ou há uma ruptura e essa ruptura leva-os a ser Absoluto.
E, aí, vocês não podem, jamais, enganar-se.
Vocês sabem o que é a Liberdade.
Vocês o sabem porque a vivem, mesmo se estão limitados por um corpo.

Não temos mais perguntas, agradecemos.

Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos e proponho-lhes Comungar no Fogo, alguns instantes.
Eu lhes digo até muito em breve.

...Partilhar da Doação da Graça...
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4 comentários:

  1. 1 - Enquanto vocês procuram um sentido, uma explicação, uma lógica, o que acontece? Vocês se afastam do que têm a viver, porque é o ego que quer agarrar a Luz, é o ego que quer compreender. A Luz não tem necessidade de ser compreendida. 2 - Crer, ainda, que vocês vão encontrar estruturas hierarquizadas, crer que vão encontrar as mesmas circunstâncias e condições de vida que conhecem no confinamento, simplesmente, um pouco mais leves, mostra, simplesmente, que vocês não foram ao outro lado. 3 - É claro, eu repito, o evento final, o que eu nomeei «o planeta grelha», é a Liberação total da humanidade. Mas, a título individual, a falsificação não poderá mais, jamais, reproduzir-se. Mas vocês podem decidir conservar uma vida futura em um corpo de carne, mas Unificado. 4 - Mas, eu repito, as circunstâncias dessa Transição, dessa Ascensão, dessa translação Dimensional (vocês podem empregar uma quantidade de termos), é profundamente diferente para cada um.

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  2. "Há várias definições da Liberdade, e essas múltiplas definições da Liberdade são função ou do que vocês conhecem no que lhes é conhecido (naquele momento, não é a verdadeira Liberdade), ou há uma ruptura e essa ruptura leva-os a ser Absoluto.
    E, aí, vocês não podem, jamais, enganar-se. Vocês sabem o que é a Liberdade.
    Vocês o sabem porque a vivem, mesmo se estão limitados por um corpo."

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  3. Isso é muito importante.
    Testemunhem, se quiserem, quando são Absolutos, do que vocês vivem, dessa aspiração que nasce para o Absoluto, para essa Luz.
    Mas será que vocês vão decodificar tudo o que lhes acontece?
    Aí, vocês se recolocam, de imediato, no «Eu Sou», ou seja, vocês não saem do «Eu Sou», vocês não são Absoluto.

    Enquanto existe essa necessidade de querer explicar e compreender, vocês podem estar certos de que é o mental e a personalidade, mesmo se o Si esteja presente.

    O mais importante é a vivência e, quanto mais os dias, as semanas vão passar, mais nós vamos insistir nisso.

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  4. O.M. AÏVANHOV:

    " O importante é a Comunhão e o que se desenrola nesse Canal Mariano, como elemento que pode favorecer a passagem da Porta Estreita.Todo o resto é da literatura.
    Vocês se afastam do que têm a viver, porque é o ego que quer agarrar a Luz, é o ego que quer compreender.
    A Luz não tem necessidade de ser compreendida.
    O mais importante é a vivência ...
    ...você apenas pode estar em seu lugar no Interior de seu Coração.
    Todo o resto é acessório.
    ...é que a Liberação, como o Despertar, acontece nesse corpo, porque esse corpo, mesmo desaparecendo, deve ascensionar ao mesmo tempo em que sua consciência.
    ...que mais ninguém poderá pôr em dúvida o que está aí, quer se queira ou não".

    Tão magnífica, transparente, amorosa a mensagem, que o impulso é aprofundar na vivência, que é tudo.
    A Alegria, também é nossa, Amado.
    Noemia

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