3 de set. de 2012

TERESA DE LISIEUX – 3 de setembro de 2012




Mensagem publicada em 4 de setembro, pelo site AUTRES DIMENSIONS.





Áudio da Mensagem em Português

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(GRAVAÇÃO REALIZADA A PARTIR DO TEXTO ORIGINAL FRANCÊS, SUJEITA, PORTANTO, A CORREÇÕES QUANDO DA TRANSCRIÇÃO).




Áudio da Mensagem em Francês

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Eu sou TERESA DE LISIEUX, e eu os amo.
Antes de transmitir-lhes minha mensagem do dia, todos juntos, vivamos um momento de Amor e de Fusão.

Irmãos e Irmãs amados, eu venho falar-lhes da Vida Eterna que vem e, para isso, eu gostaria – para aqueles que não conhecem o que foi minha encarnação – de exprimir certo número de elementos que, nestes tempos, podem ajudá-los a interessar-se, de maneira importante, ao Amor, à Luz e ao que nós dizemos sem parar: o que vocês São, em Verdade.

Desde minha mais jovem idade, em pensava no Céu.
É claro, como criança, eu imaginava o Céu de um modo específico.
Mas esse pensamento do Céu, esse desejo do Céu, jamais se acompanhou de uma recusa de minha vida.
Eu realizava as tarefas que eram necessárias, em qualquer ambiente que fosse, fosse no Carmel ou, antes, em minha família.
Pensar no Céu, pensar no depois dessa curta existência terrestre preenchia-me de alegria, mas preenchia-me, também, é claro, como a vocês todos, de interrogações.

Eu tive a chance, muito jovem, de ter uma revelação.
E essa revelação foi aquela, indiscutível, da Realeza de MARIA.
O único sinal que eu tive – e que, no entanto, hoje, para muitos de vocês, são-lhes quase quotidianos em seu Canal Mariano e através de suas experiências vividas – eu o vivi apenas uma única vez, e uma única, e isso bastou para preencher-me e para dar-me a certeza de que o Céu estava vivo, uma vez que MARIA havia-me aparecido.
Oh, isso foi muito simples: isso não se iguala ao que vocês vivem, hoje (essa Presença no Canal Mariano e todas essas experiências que vocês, talvez, viveram).

Então, é claro, vocês procuraram – alguns de vocês, há extremamente muito tempo – manifestar o Amor e a Luz, seja em sua vida, na personalidade ou, também, através do Amor, que era chamado Vibral ou Crístico.
Hoje, é tempo de inclinarem-se nessa Vida Eterna.
Não aspirando, não desejando, em um momento preciso, mas nisso pensar.
Porque pensar nisso não é projetar-se, unicamente, no futuro, longe disso, mas é estar, paradoxalmente, ainda mais presente no que vocês fazem, em todas as suas relações, em todas as suas tarefas (tanto as mais nobres, como as mais elevadas, como as mais simples).

Pensar na Eternidade, na Vida Eterna que vem é, é claro, não pensar na morte, na Passagem, mesmo se todas e todos, nós temos dito a vocês que essa Passagem não é, realmente, uma passagem, e que não há morte.
São, justamente, os Reencontros com o que nós somos, todos, para além desta Terra e para além do Céu limitado desta Terra.
Não é projetar-se em um futuro, não é imaginar, simplesmente, o que isso poderia ser.
Mas, hoje, é, realmente, de algum modo, religar-se e fazer ressoar, em si, a Vida Eterna.

Isso acontece, é claro, no Coração.
Isso acontece em nossas Comunhões e em nossas Fusões.
Isso não é um conhecimento ou uma curiosidade, mas, efetivamente, o estabelecimento de um estado que lhes permite, em alguns momentos, estar aqui e, ao mesmo tempo, estar em outro lugar, se posso dizer, que é preenchido de Amor, no qual a Sombra não pode existir, no qual apenas a Luz está presente: não existem sombras projetadas, não existe sofrimento.

Então, é claro, há, quando nós estamos sobre a Terra, essa espécie de avidez de conhecer o que pode ser essa Vida Eterna.
Ou, então, um medo que faz com que muitos Irmãos e Irmãs inclinem-se e concentrem-se em sua própria vida, no que é comum a todo mundo, quando nós estamos sobre a Terra, desde as ações as mais simples e repetitivas de cada dia como as aspirações as profundas.

Desse reencontro que eu vivi, criança, decorreu toda a certeza que eu exprimi em seguida (é claro, do que eu chamei, à época, o Céu ou o após vida), mas bem mais do que isso.
Meu coração ficou leve, o que quer que eu tivesse a viver e qualquer que fosse o que eu tivesse podido sofrer nessa carne.
E, mesmo esse sofrimento não era um sofrimento, mas dava-me a reviver meu primeiro e único Reencontro com MARIA, como a certeza de um Amor infinito, porque eu o vivia e eu o revivia, naquele momento.

É importante repensar nesses momentos.
Não como uma lembrança, porque lhes disseram: o tempo não existe.
Então, é claro, nossa Presença, ao seu lado (de uma das Estrelas), faz-se por intermitência, de acordo com seus Apelos e, também, de acordo com os momentos em que nós podemos aproximar-nos de vocês.
Mas nutram-se disso.
Porque é uma janela que está entreaberta com a Verdade, com o Amor.
E é aí que nós somos, todos, realmente, o que nós Somos.

Então, a Vida Eterna que vem não deve ser nem uma simples curiosidade, nem uma apreensão, mas, bem mais, encontrar o que ali se encontra: e o que ali se encontra é apenas Amor.
E nossos contatos, quando vocês nos chamam ou quando nós vimos por nós mesmas, traduz a realidade disso.
Isso deve ser um bálsamo, e não está inscrito em uma experiência ou em um passado, mas reatualiza-se, de algum modo, a cada minuto de sua vida, se vocês o aspiram, se vocês o desejam.
Não para satisfazer, eu repito, uma pequena curiosidade ou uma grande curiosidade, mas, bem mais, para estar em ressonância e contatar, realmente, os Planos de onde nós vimos, nos quais não existe mais Sombra, nem sofrimento, nem perda: no qual tudo é Alegria e Plenitude.

É isso que nós testemunhamos quando estamos ao lado de vocês.
Não esperem grandes discursos, não esperem longas explicações.
Nós vimos, simplesmente, para experimentar seu Amor e para que vocês experimentem nosso Amor, a fim de que, de nosso Amor comum revelem-se, a vocês, a Verdade e a Beleza do Amor e da Luz, que lhes dá a força, a coragem de fazer o que vocês têm a fazer.
O Apelo da Luz é, antes de tudo, isso.
É perceber que a Luz desce até vocês, que as Presenças dos mundos Unificados estão, doravante e a cada dia, cada vez mais próximas de vocês, tanto em suas noites como em seus dias.

Inclinar-se sobre o Céu, sobre a Vida Eterna é reviver, permanentemente, essa Eternidade.
Não porque isso corresponda à Passagem ou à morte, mas porque está, já, presente, agora.
A partir do instante em que seu Canal Mariano está ativo, a partir do instante em que uma primeira Presença manifestou-se, vocês têm, já, uma parte do que vocês São, na Vida Eterna, que lhes dá a experimentar as primícias dessa Vida que não conhece nem início, nem fim.

Então, é claro, o mundo moderno de hoje engaja-os a aproveitar sua vida.
E, depois, as circunstâncias desse mundo, no qual o conhecimento – desse mundo – é acessível por toda a parte, é claro, ao nível do que vocês nomeiam a espiritualidade, vocês observaram que muitas pessoas – quer estejam Despertadas, verdadeiramente, ou em fase de Despertar – procuram, sobretudo, compreender os mecanismos da própria vida.

Mas quem procura, realmente, não compreender, mas viver os mecanismos do Céu?
Existe uma forma de precipitação da consciência de nossos Irmãos e de nossas Irmãs, com uma bulimia que se exprime, nas vertentes materiais da vida, e isso existe, é claro, também, nas vertentes mais espirituais.
Como uma consumação desenfreada de conhecimento de si.

Mas quem se inclina, realmente, na intenção, quem se inclina, com Amor, sobre a Vida Eterna?
Façam a experiência disso, quando de seu primeiro contato.
Lembrem-se desse momento, não como uma lembrança, não como algo que se passou ontem ou há alguns meses.
Mas o simples fato de pensar nisso faz reviver esse instante, que lhes dá a prova de que o tempo não existe.
E, no entanto, esse tempo que passa, quando estamos nessa carne, e que nos parece tão palpável, por vezes, tão leve ou, por vezes tão desagradável.

Mas existem contatos – nossas Comunhões pelo Canal Mariano ou pela Onda de Vida que se revela em vocês – que lhes dá a viver essa escapada do tempo: não como uma fuga, mas, mais, como uma Transcendência do tempo, que os faz aceder à Eternidade.
E a Eternidade passa de descrição.
Porque, quando vocês se instalam na Paz Suprema, quando nós estamos ao seu lado, quando vocês nos chamam, quando a Onda de Vida sobe e atravessa essa carne de vocês, nunca mais vocês podem colocar-se a questão de qualquer futuro, de qualquer evolução ou de qualquer data.

Então, é claro, os Arcanjos, as Estrelas e os Anciões, nós todos dizemos a vocês que há uma iminência.
Essa iminência é inscrita em vocês, como é inscrita na Terra, porque há, efetivamente, prazos.
Mas esses prazos não são um fim.
É, simplesmente, o fim de todas as ilusões, o fim de tudo o que foi alterado, tudo o que foi amputado do Amor e da Luz.

Então, é claro, isso não deve pô-los nem na expectativa, nem em uma projeção do que quer que seja, sobre um futuro qualquer.
Porque o que vocês vivem, em seus momentos de contato é, muito exatamente, a Paz Suprema.
E, quando há a Paz Suprema, o Amor e a Luz, não há mais nem limite ao Amor, nem limite à vida, nem limite a qualquer forma que seja.

Assim, portanto, seus momentos privilegiados de contatos e de ressonância estão aí para fortificá-los nessa Vida Eterna.
Observem, também, que quanto mais vocês vivem nossos contatos, ou quanto mais vivem a Onda de Vida, mais vocês conseguirão fazer o que a vida pede a vocês, mesmo se há momentos nos quais vocês estejam ausentes.
Observem a Paz que isso lhes propicia.
Observem o equilíbrio que isso lhes dá.
Isso os nutre para o dia.
Isso os preenche de algo que era, dificilmente, visível e perceptível na vida comum.

Havia apenas a espera, a fé, a esperança.
Havia a certeza, a crença.
Até o presente (exceto alguns grandes místicos, seja no Ocidente, junto a nós, ou junto aos nossos Irmãos e Irmãs orientais ou, mesmo, extremo-orientais, ou em outros lugares no mundo), eles foram excessivamente raros, mas quem pode dizer, hoje, quantos vocês são, sobre esta Terra?
Vocês são extremamente numerosos.

E o que lhes é dado a viver, mesmo se não seja, por vezes, tão espetacular que o que puderam manifestar alguns Santos no Ocidente.
Lembrem-se de minha vida: eu nada manifestei.
Jamais houve milagre.
Para mim, o milagre era a Vida e o milagre era o Céu, e nada mais.
O resto não tinha mais qualquer importância, liberando-me para o Amor, e permitindo-me Ser o Amor, com todos e com todas, sem colocarem-se questões de um retorno de Amor.
Porque, quando vocês descobrem o Amor, realmente, vocês não se colocam a questão de saber se são amados ou rejeitados.
Vocês Amam, e isso é tudo.

Então, nossos contatos – que, hoje, tornam-se cada vez mais tangíveis – devem transformá-los e ajudá-los a transpor as Portas da Ressurreição.
Isso não dá qualquer dúvida.

Façam a experiência, não, unicamente, no momento em que vivem o Canal Mariano ou, ainda, a Onda de Vida, e olhem quais são os efeitos disso, no desenrolar de sua vida.
Olhem a Paz que emerge de vocês e constatem que o Céu já está aí, para vocês.
Haverá, sempre, apenas o que é efêmero, que tem medo de seu próprio desaparecimento.

A carne pertence à carne.
Vocês não são essa carne, mesmo se vocês estão nela.
Vocês não são essas vidas que vocês viveram.
Vocês não são esse corpo que espera e que se satisfaz.
Vocês não são a vida de suas emoções.
Vocês não são, mesmo, a vida dessa aspiração a algo de Luminoso.
Vocês o São, realmente.
E isso, vocês podem viver a partir de agora.
Não é questão de amanhã.
E a Eternidade que vem, vocês a vivem nessa carne, que é efêmera.

A Eternidade – que está aí, e que se instala – é, para vocês, a ocasião real de tocar, com o Coração e com o dedo, a Verdade de nossos mundos e a Verdade do que vocês São.
Através desses contatos, através dessas Comunhões consigo mesmos, com o conjunto de seus Irmãos e de suas Irmãs sobre esta Terra, conosco, aí onde estamos, com os Duplos, quaisquer que sejam, é-lhes dada a possibilidade, realmente, de afirmar-se na Paz e de viver a Morada de Paz Suprema.

A partir do instante em que vocês dizem: «sim», a partir do instante em que aceitam não mais ser joguete de apegos desse mundo, vocês não são mais enganados pelo que se joga ao seu redor.
Quando vocês têm essa certeza, a Luz vem reforçá-los em sua certeza e dá-lhes a viver o Amor, o contentamento e a Paz.
Façam a experiência disso.
Lembrem-se de um momento que vocês tenham vivido, para fazê-lo reviver.
No momento em que vocês se lembram dele, não será uma lembrança agradável, não será algo que já se desenrolou, mas é algo que se desenrolará, instantaneamente, novamente, que os faz experimentar, já, que o tempo não existe.

E que, o que quer que se desenrole, como tempo, em relação a esse corpo, em relação às suas obrigações, em relação ao dia que se levanta e à noite que vem, e que se repete a cada dia, há algo que está aí, que sempre esteve aí e que estará, sempre, aí.
E é vocês.

Aí está o que nós viemos fazer, que não é um fazer, mas é, apenas, testemunhar a Realidade, testemunhar a Verdade.
E isso deve preenchê-los, preenchê-los de certeza Interior do que vocês São, que os engaja.
Como nós dissemos, nós nos temos ao seu lado, para olhá-los transpor a Porta Estreita, a fim de que o Cristo instale-se, definitivamente.

Então, a Vida Eterna que vem, vocês têm, dela, as primícias.
Vocês vivem, dela, a Alegria, vivem o Amor, a Luz, as Vibrações.

O que se instala não é destinado a transformar, unicamente, esse corpo em Luz, mas é, verdadeiramente, sua Eternidade, seja ao nível de tudo o que lhes foi descrito, seja nesse novo corpo etéreo que se desenvolve: é aí que vocês São Eternos.
E é-lhes dado a experimentar isso, ao mesmo tempo estando presentes no efêmero.

Quando nós lhes dissemos que estávamos em vocês e nesse Canal Mariano, vocês vão aperceber-se, muito rapidamente, de que não há mundo no exterior e que, se vocês estão imersos, cada vez mais profundamente, na Morada de Paz Suprema, não, única e efetivamente, o que deve prosseguir sobre esse mundo prossegue, mas o que deve tomar fim, estritamente, nada mudará no que vocês vivem.

Como o Comandante disse, há algum tempo, não são vocês que desaparecem: é a ilusão e o mundo, mas não é a Vida.
Quando vocês nos percebem, quando vocês nos sentem, quando vocês nos chamam, quando vivem a Onda de Vida, o Manto da Graça, quando vivem momentos em que lhes parece desaparecer, tanto desse corpo como dessa identidade da pessoa que vocês desempenham, que vocês são, então, sim, vocês tocam a Eternidade e vivem a Vida Eterna.

É isso que vocês vão viver, e é nisso que vocês estarão instalados.
E, quando vocês vivem isso, haveria uma única razão para preocupar-se?
Porque, como foi dito por inúmeros intervenientes sábios, tudo o que vocês criam, nesse mundo, um dia, desaparece: resta apenas uma memória.

Mas o que resta de vocês?
O que resta do que vocês construíram, em qualquer nível que seja?
Se não é a lembrança e a memória.
Para vocês, estritamente, nada resta.
Resta, simplesmente, o Amor que vocês tocaram, o Amor que vocês viveram e o Amor que vocês se tornam, ou não, na Vida na Eternidade.
Então, a Vida Eterna está aí.

O que vocês vivem, a maior parte de vocês, através do que se desenrola desde o início deste ano é, muito exatamente, isso.
A reconstituição de seu corpo etéreo multidimensional é, efetivamente, real.
Algumas de minhas Irmãs falaram disso.
É isso que vocês vivem, e a Eternidade está aí.
Porque isso não será afetado por qualquer acidente desse corpo, por qualquer fim desse corpo ou por qualquer fim desse mundo.
Porque, aí, vocês tocaram a Eternidade, vocês a lembraram a vocês e vocês estão nesse Corpo de Eternidade, que foi chamado esse Corpo sem costura, esse Corpo imortal, esse Corpo de Glória, esse Corpo de Ressurreição (aquele que lhes foi prometido no Apocalipse de São João).

É, muito exatamente, isso que vocês vivem, e isso vai instalar-se, de maneira cada vez mais permanente, mesmo nessa carne.
E vocês observarão, aliás, que não têm mais, quando vivem isso, o desejo de ir experimentar outra Dimensão, nem de viajar na Existência, mas, simplesmente, fundir-se no que está aí, e vocês têm razão.
E, se vocês fazem de outro modo, tentem, simplesmente, deixar o que vocês são fundir-se em sua Eternidade, e vocês constatarão os frutos, com extrema rapidez.
Sairá de vocês não, unicamente, uma certeza, mas uma Verdade total do que é a Eternidade.
E isso se desenrola nessa carne.

Não há necessidade, para aqueles que não o podem, de ir ao Sol.
Há, simplesmente, na Humildade e na Simplicidade, que viver o que vocês têm a viver e que se manifesta em sua própria Dimensão, já, agora.
A porta de saída, a porta da Eternidade está aí, ela não está em nenhum outro lugar.

Então, é claro, existem consciências que são suscetíveis de intervir, de maneira mais densa e mais física.
Vocês as conhecem: são nomeados os Anjos do Senhor.
Mas isso não deve, tampouco, fazê-los esquecer-se de que, mesmo para eles, o essencial é que vocês encontrem sua Eternidade.
E ela está aí, vocês não têm mais que procurá-la.

Vocês têm, simplesmente, que acolhê-la e que permanecer nessa Humildade, nessa Simplicidade, nessa tranquilidade: e a Eternidade, vocês a vivem, instantaneamente.
E é essa Eternidade que vai mudar e tornar-se permanente.
E todo o resto – que era apenas efêmero, que eram apenas construções que não duravam – desaparecerá, simplesmente.

Então, é claro, há o Fogo do Céu que é o batismo do Espírito.
Há a Água do Céu, que é essa qualidade da Vibração e da consciência que é Criadora, e que é essa polaridade, que se pode dizer feminina, da Fonte.
É ela que lhes confere o retorno à imortalidade e a consciência da Eternidade.
E isso há a viver agora.
E isso não é, unicamente, uma experiência.

Cabe apenas a vocês que isso seja permanente, a partir de agora.
Qualquer que seja a vivência desse corpo de carne, qualquer que seja o que vocês tenham a fazer ou a não mais fazer, é completamente independente disso.
É, justamente, assim, que vocês se tornarão Liberados de todos os restos de apegos que possam, ainda, existir em vocês: não se ocupem deles.
Ocupem-se de sua vida, é claro: façam o que a vida pede-lhes para fazer.
Mas não se esqueçam de que vocês são a Eternidade, de que o que vem é a Vida Eterna, e que vocês têm, já, um passo nessa Eternidade: uma parte de sua consciência ali está.

E é aí que se encontra a Fonte: a fonte da felicidade, a fonte da Alegria, a própria fonte da vida, aqui, sobre a Terra.
Se vocês fazem isso, constatarão, com extrema rapidez, o que vai acontecer.
Vocês constatarão que verão cada vez mais coisas.
Inúmeros Anciões disseram-lhes isso.
Sejam as linhas de predação, seja a malha de partículas adamantinas, seja a descida da Luz – em seus diferentes componentes – ou, ainda, tudo o que lhes era escondido ao nível visual será visto em seu olhar de Eternidade, aqui mesmo, sobre esta Terra.

Viver isso, pensar nisso é ser, realmente, um Liberador.
Porque, sendo assim, vocês são, efetivamente, Transparentes, inteiramente, à Eternidade.
Vocês são, totalmente, Transparentes: vocês não interferirão mais com a Luz, não resistem mais à Luz, não se opõem a nada do que é a Eternidade, o que lhes permite trabalhar, re-sintetizar esse Corpo etéreo e esse Corpo de Existência, novo, que é batizado no Fogo do Céu e na Água do Céu.
É isso que se desenrola em vocês.

Isso corresponde aos diferentes sintomas que esse corpo pode sentir e que lhes foram dados por um Ancião (ndr: intervenção de SRI AUROBINDO, de 1 de setembro).
Tudo isso é, efetivamente, real.
Tudo isso não é, simplesmente, uma pequena transformação de sua vida, para mais harmonia.
É, verdadeiramente, a mudança de mundo, é, verdadeiramente, o que vocês chamam a Ascensão ou a Translação dimensional, que está em curso, nesse momento.

E o modo de vivê-la, o modo pelo qual vocês aceitam nossas Comunhões, nossos contatos, o modo pelo qual vocês têm a possibilidade de reviver isso, em qualquer instante que seja, consolida-os no que vocês São, consolida-os na Paz, na Morada de Paz Suprema.
É isso, a Eternidade.

Apenas o que é efêmero, que apenas existe por intermitência, é que desaparece e que desaparecerá, totalmente, em breve.
Quando vocês estão, também, nessa Comunhão, observem que não há mais pensamentos.
Não há mais pensamentos concernentes a amanhã, não há mais pensamentos comuns.
Vocês se instalam, cada vez mais, no que nossos Irmãos e Irmãs orientais poderiam chamar essa vacuidade e, nessa vacuidade, vocês se apercebem de que é plena de Amor.
Que tudo o que está aí é Amor e, unicamente, Amor.

Bem diferente, é claro, do mundo da carne que nós conhecemos, e que vocês conhecem, ainda.
Isso os reforçará, também, na Simplicidade.
Isso os manterá na Humildade.
E, pouco a pouco, se não é o caso, a Transparência tornar-se-á cada vez mais flagrante, cada vez mais evidente.

Muitos de vocês – nós sabemos, porque vemos – começam, realmente, a viver isso.
E, a cada dia, durante este período, até o equinócio de outono [primavera, no hemisfério sul], vocês serão cada vez mais numerosos a poder vivê-lo e vivê-lo.
Aí está o Amor.
Aí está a Vida Eterna.
Aí está a Eternidade.
Todo o resto aparecerá a vocês como devendo ser conduzido ao seu termo, mas aparecer-lhes-á cada vez mais brando, sem, contudo, rejeitá-lo, sem, contudo, renegá-lo, mas fazendo-o, simplesmente, porque vocês sabem que a Vida Eterna está aí e que ela lhes estende os braços.
E que, nessa Eternidade, não há mais nem sofrimento, nem medo, nem questão, porque todas as respostas ali estão.

É viver, viver de outro modo.
É não mais viver no questionamento e no que é limitado.
É, verdadeiramente, estar estabelecido nesse Absoluto, no que é esse Amor indizível.

Cabe a vocês escolher, e as experiências que vocês têm a chance de efetuar, de viver devem conduzi-los, sem qualquer dificuldade, a isso.
Porque, quando vocês compreendem que vocês são Eternos, porque o vivem, de que vocês teriam medo?
O que vocês teriam medo de perder?
O que vocês teriam medo de deixar onde quer que seja, uma vez que vocês encontraram o que vocês São?
É isso que vocês são chamados, realmente, a viver, durante este período, que os afirma nessa Vida Eterna.

Portanto, quando vocês tiverem a chance de viver uma Comunhão (com quem quer que seja, conosco, como entre vocês), revivam esse momento, não como uma lembrança, mas instalem-se na consciência desse momento, que é atemporal, que não é linear, mesmo se, para vocês, essa experiência esteja inscrita em um dado momento.
Ela está viva e ela continua aí: basta, simplesmente, nela pensar para vivê-la.
E, progressivamente e à medida de seus pensamentos, isso se estabelecerá como a única Verdade possível, a única resposta possível.
Vocês não poderão mais duvidar.
Vocês não poderão mais colocar em dúvida o que quer que seja sobre o que vocês São.
Vocês não acreditarão mais, vocês não suporão mais, porque vocês o serão, cada vez mais.

Minhas palavras são curtas.
Era, simplesmente, isso que eu tinha a dizer-lhes e, sobretudo, a felicidade de estar aqui com vocês.

Se, em relação ao que eu disse e, unicamente, em relação a isso, se vocês quiserem, então, eu respondo, se há questões.
Lembrem-se, também, de que, efetivamente, não sendo uma das Estrelas que participaram, de maneira mais privilegiada, do Manto Azul da Graça, eu estou, também, em ressonância, como Estrela, com a Via da Infância e que o Caminho da Infância será, sempre, o mais direto.
É aquele em que se instala, mais facilmente, a evidência da Luz e do Amor.
É Abandonar-se, totalmente, ao Amor e à Luz.
É tornar-se esse Amor e essa Luz e é, já, viver na Eternidade e na Vida Eterna.

Mas eu os escuto, agora.


Questão: poderia desenvolver sobre o que você chamou as linhagens de predação?

Meu Irmão, isso foi desenvolvido, de modo extremamente preciso, por IRMÃO K.
Eu o convido, portanto, a ler e reler o que ele disse.
Isso está muito longe de meu vocabulário.
Ele explica, certamente muito melhor do que eu, o que é (ndr: em especial, sua intervenção de 20 de agosto de 2012).

São, simplesmente, os laços que vocês criaram, uns e com os outros.
E, nessas relações, qualquer que seja o amor humano, há, sempre, um medo: o medo da perda, alguém que é superior e o outro que é inferior, há o julgamento, há o olhar portado.
E tudo isso criou essas famosas linhas de predação.

Questão: qual é a relação entre o Corpo de Existência e o novo Corpo etéreo?


O novo Corpo etéreo é seu Corpo de Existência, que vocês percebem como Duplo.
Esse Corpo de Existência está revestido, cada vez mais, pelas partículas da Fonte, além das Partículas Adamantinas, além do Espírito Santo, além do Ultravioleta.
Isso dá esse componente de Fogo que vem, efetivamente, criar um Corpo etéreo novo: Corpo de Luz, Corpo imortal, Corpo sem costura.

O Corpo de Existência, que estava no Sol, participa da mesma essência.
Como os Arcanjos explicaram, longamente, quando vocês são multidimensionais, não são afetados por uma forma precisa.
Vocês não têm um corpo, mas têm todos os corpos.
Vocês são todos os corpos.

Existe, contudo, um veículo, e esse veículo é o Corpo de Existência, mas ele não é um corpo, tal como vocês podem vivê-lo na carne.
Vocês não são tributários desse corpo, a ele vocês não estão apegados.
Ele não está, tampouco, fixo em uma forma e é, totalmente, mutável e transformável.

Não vejam esse Corpo como sobreponível, mesmo de muito longe, com o corpo de carne.
Mas, simplesmente, vivam-no: é ele que vocês sentem.

Questão: o que você entende pelo fato de ver os Anjos do Senhor de maneira mais densa?

Para alguns de vocês, os Anjos do Senhor estarão aí, com vocês, em sua Dimensão, em seu mundo.

Os Anjos do Senhor não são Anjos.
Eles são assim nomeados, mas são os Vegalianos.

Agora, eu não disse que isso concernia a todo mundo.
Eu o convido, para isso, se você quer mais amplos ensinamentos sobre o que são os Anjos do Senhor, a olhar o que um deles exprimiu no quadro de nossas intervenções (ndr: VELGAN).

Entre cada uma de suas questões, nós comungamos.
Entre cada uma de suas interrogações, nós nos aproximamos uns dos outros.

Questão: o novo Corpo etéreo será finalizado em 22 de setembro?

Aqueles que deverão ser finalizados, serão.
Mas, efetivamente, essa data que lhes foi comunicada pelo Arcanjo MIGUEL é importante, para esse trabalho (que não é um, eu os lembro).

Questão: qual é a relação entre a constituição desse novo Corpo etéreo e o Absoluto?

Não há relação.
Simplesmente, quando vocês são multidimensionais, vocês são, também, Absolutos.
Vocês navegam de uma forma à outra, vocês podem decidir ser todas as consciências ao mesmo tempo e podem, também, ser Absolutos.
Não há barreira, não há separação.

Só seu funcionamento no mundo da carne os faz considerar tudo como separado, tudo como dividido, tudo como tendo barreiras e limites, seja nos pensamentos, nas emoções, no que vocês nomeiam sua família, em relação a outras famílias que não são as suas.
Assim é a vida na divisão e na falta de Amor.
Mas, no Amor, tudo é pleno.

Não há limite para a consciência como para a não consciência.
Não há sombra, não há sofrimento.
Portanto, a relação, o laço que pode existir é, simplesmente, que o Corpo de Existência, como o novo Corpo etéreo que sobrevirá ao antigo, põe-nos em ressonância, reconecta-os com o Fogo do Céu e a Água do Céu.
E, a partir desse instante, vocês estão Livres.

BIDI chamou-os (alguns de vocês que o vivem): os Liberados Vivos.
Porque vocês são, realmente, Livres, e essa Liberdade não se acomoda com qualquer limite do que quer que seja.

Na Liberdade não há separação, a partir da Fonte, a partir, mesmo, o Absoluto, até a forma a mais densa que vocês poderiam, por exemplo, recriar nos mundos Livres, qualquer que fosse a Dimensão desses mundos.
Mas vocês estão vivendo em uma forma, nesse mundo, mas vocês são, ao mesmo tempo, no mesmo espaço (além de todo tempo e de todo espaço, portanto), inscritos, em consciência, em toda forma e além de toda forma.

Nada é separado, nada pode ser fechado: não há limite.
Isso não é para imaginar, é para viver, porque vocês não têm qualquer meio de representá-lo ou de imaginá-lo.
É por isso, aliás, que, quando nós vimos, aqueles de vocês que percebem o próprio Canal Mariano sentem nossa Presença.
E, no entanto, eu me exprimo aqui, mas eu estou, também, ao lado de vocês e posso estar, ao mesmo tempo que eu me exprimo, onde eu quiser, sem que isso coloque qualquer problema (o que não é seu caso).

Como vocês acreditam que MARIA possa transmitir seu Apelo ao conjunto da humanidade?
Vocês acreditam que ela passe por meios técnicos?
Não.
Ela passa por vocês e em vocês.

Não temos mais perguntas, agradecemos.

Irmãos e Irmãs bem amados, estabeleçamo-nos, juntos, na Unidade, na Comunhão, na qual não existe qualquer separação e na qual o Amor é a única Verdade.

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Eu sou TERESA DE LISIEUX.

Eu os amo.
Eu digo até breve, e eu permaneço, em vocês, se o desejam.
Até logo.
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3 comentários:

  1. A MSG realça uma experiência vivida, nada habitual, em que determinou um marco definitivo na encarnação da interveniente. Foi dito que este tipo de vivência, de todo incomum, acompanha quem a viveu, de tal modo, e pelo resto da vida, que em qualquer momento a posteriori, ela estará ali, como que cada vez mais relembrada e marcante. Também foi dito que, se antes isto era restrito e raro, hoje, nestes tempos que se aceleram, incidirá para muitos, cada vez mais; o que certamente se constituirá em um dos fatores mais essenciais para o surgir da Terra de bem-aventurança, prometida.

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  2. TERESA DE LISIEUX :

    'Um delicado convite para vivermos a plenitude. Reconhecendo e desligando-se do efêmero.'
    Noemia

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  3. 1 - Mas esses prazos não são um fim. É, simplesmente, o fim de todas as ilusões, o fim de tudo o que foi alterado, tudo o que foi amputado do Amor e da Luz. 2 - A Eternidade – que está aí, e que se instala – é, para vocês, a ocasião real de tocar, com o Coração e com o dedo, a Verdade de nossos mundos e a Verdade do que vocês São. 3 - E que, o que quer que se desenrole, como tempo, em relação a esse corpo, em relação às suas obrigações, em relação ao dia que se levanta e à noite que vem, e que se repete a cada dia, há algo que está aí, que sempre esteve aí e que estará, sempre, aí. E é vocês. 4 - Como vocês acreditam que MARIA possa transmitir seu Apelo ao conjunto da humanidade? Vocês acreditam que ela passe por meios técnicos? Não. Ela passa por vocês e em vocês.

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