Mensagem publicada em 30 de outubro, pelo site
AUTRES DIMENSIONS.
(GRAVAÇÃO REALIZADA A PARTIR DO TEXTO ORIGINAL FRANCÊS, SUJEITA, PORTANTO, A CORREÇÕES QUANDO DA TRANSCRIÇÃO).
Eu sou IRMÃO K.
Irmãos
e Irmãs, encarnados na humanidade, acolhamos-nos mutuamente, na Fusão de
Corações, antes que eu exprima o que eu vim expor-lhes.
... Partilhar da Doação da Graça...
A
exposição que eu tenho a dar-lhes inscreve-se na sequência lógica do que eu
pude exprimir concernente à Liberdade e à Autonomia (ndr: ver, em especial, as
intervenções do IRMÃO K de 18 de fevereiro e de 17 de março de 2012).
Eu
vou, portanto, propor-lhes um olhar, um pouco diferente, sobre o que representa
a Liberdade.
Cada
um de nós, na encarnação, vai conceber e imaginar a liberdade, em função de sua
própria rede de leitura.
A
liberdade, na vida comum, é não mais estar constrangido por um elemento dito
exterior a si, qualquer que seja esse elemento (mesmo representado por uma
situação, por um Irmão ou uma Irmã ou, ainda, por uma obrigação).
Aquele
que não se coloca a questão da Liberdade (em suas grandes linhas) está, por
evidência, submisso aos seus condicionamentos, aos seus autocondicionamentos e
aos confinamentos criados pela consciência dissociada.
Colocar-se
a questão da Liberdade é, portanto, já, considerar que pode existir uma
possibilidade de outra coisa que não o que é conhecido.
O
conhecido (por definição) leva-os a noções de liberdade que são relativas.
Quer
seja diretamente ligado às suas atividades e ao fato de poder privilegiar
algumas delas, em detrimento de outras, a liberdade, tal como ela é concebida,
em um primeiro tempo, concerne exclusivamente às circunstâncias da vida
encarnada: sair de seu trabalho, sair da escola, liberar-se de um engajamento.
A
liberdade é, sempre, concebida em relação a uma situação anterior e uma
situação posterior, na qual o elemento que parecia privar de liberdade não está
mais presente.
Essa
liberdade concerne, é claro, exclusivamente, ao relativo da personalidade.
A
Liberdade de que quero falar-lhes é completamente de outro gênero, porque essa
Liberdade não depende do sentimento de estar privado de liberdade, nesse mundo,
em relação a um evento ou uma ação.
A
Liberdade de que eu falo é aquela da consciência.
O
conjunto de regras desse mundo cria condicionamentos, regras, obrigações.
Nesses
condicionamentos, nessas regras, há a possibilidade de entrever ou de
reivindicar uma liberdade.
A
Liberdade de que falo nada tem a ver com o conjunto de circunstâncias de sua
vida.
A
Liberdade de que eu quero falar-lhes é aquela que se vive na própria
consciência, a partir do instante em que a consciência não se sente mais
tributária de limites, de regras, de condicionamentos e de obrigações, criados
pela própria personalidade.
A
Liberdade torna-se um problema fundamental que se junta, de algum modo, à
maturidade espiritual, ou seja, ao momento em que vai colocar-se o
questionamento do próprio sentido da vida, do próprio sentido da encarnação.
Questionamento
cujas respostas, aportadas mesmo nesse mundo, não encontrarão mais eco sobre
vocês.
Quer
concirna às leis ditas de evolução, quer concirna ao carma, quer concirna às
responsabilidades nas quais vocês estão engajados, uma liberação de qualquer
desses aspectos, não os torna Livres.
O
problema da Liberdade coloca-se, no momento da maturidade e da interrogação,
não mais no sentido da vida, mas no sentido do que é a Vida, fora, justamente,
desta vida que é vivida.
Há,
é claro, inúmeras liberdades.
A
Liberdade de que eu falo não é, tampouco, a liberdade de pensar, nem a
liberdade de criar, mas efetivamente, eu repito, a Liberdade da própria
consciência.
Não
pode existir Liberdade assim que exista um quadro.
Durante
nossa encarnação, nós estamos em um quadro, cujos limites são, naturalmente,
formados pelos limites desse corpo e da consciência subjacente (consciência
desse corpo, como consciência da própria pessoa).
A
questão da Liberdade sobrevém, de maneira inevitável, no momento da maturidade
e no momento em que as diferentes liberdades, vividas ou procuradas, não
preenchem mais a consciência encarnada, e quando se coloca, então, diretamente,
ao nível da alma, a questão essencial de uma Liberdade incondicional (que não
depende, justamente, de qualquer engajamento, de qualquer pensamento e,
sobretudo, de qualquer circunstância).
Essa
Liberdade não pode ser encontrada na matéria, a matéria que é baseada (seja nos
objetos ou nas consciências) no princípio da delimitação, da separação e do
distanciamento.
Assim
que existe uma delimitação, um distanciamento, a liberdade é apenas uma ideia
ou um pensamento.
A
Verdadeira Liberdade não pode conceber-se em um mundo de Ação/Reação.
A
Liberdade chama a Graça, porque a Liberdade não pode ser, em caso algum, ligada
a uma circunstância, a uma evolução qualquer que, por definição, é limitante e
confinante.
Essa
Liberdade não é, portanto, uma Liberdade que pode procurar-se, nem mesmo
encontrar-se e, ainda menos, concretizar-se, nas próprias circunstâncias de
vida nesse mundo.
A
única Verdadeira Liberdade é aquela que concerne, exclusivamente, à
consciência, e é o que vocês São, para além da consciência.
Não
pode haver Liberdade enquanto a consciência é constrangida ou confinada (em uma
circunstância, em um corpo, em uma relação).
A
Liberdade não depende, portanto, absolutamente, de privações de liberdade, de
circunstâncias exteriores, nem mesmo de sua liberdade ou capacidade para pensar
Livremente, ou seja, liberados de crenças e do conhecido (mesmo se não mais
estar submetido às crenças e ao conhecido seja uma etapa essencial para a
Liberdade).
Isso
não basta (por sua erradicação) para torná-los Livres.
A
Liberdade de que eu falo é, portanto, aquela da consciência que não está mais
submetida a um corpo, a uma função, a uma vida, a esse mundo, ou ao que quer
que seja que lhes seja conhecido.
A
Liberdade intercepta, portanto, a maturidade e a Graça.
Porque,
sem Graça, não há Liberdade.
Essa
Liberdade vai traduzir-se por uma ruptura.
Uma
ruptura de tudo o que é condicional e confinante.
Esta
Liberdade, que concerne apenas à consciência (e não mais aos mecanismos do
pensamento ou, ainda, aos mecanismos da vida, tais como nós todos os vivemos),
essa Liberdade é, é claro, religada à Autonomia, porque não pode existir
Liberdade sem Autonomia (prestando bastante atenção para não confundir a
Autonomia com a recusa de qualquer circunstância da vida).
Porque
a Liberdade de que eu falo não dependerá, jamais, de qualquer liberdade de
circunstâncias desse mundo.
A
Liberdade de que eu falo é, efetivamente, aquela da consciência, Livre de
qualquer engajamento, Livre de qualquer forma, Livre de qualquer emoção, Livre
de qualquer mental e, eu diria mesmo, Livre de qualquer condicionamento, como
de qualquer experiência.
A
Liberdade é um elemento que é onipresente para aquele que é Absoluto, porque
nenhuma circunstância desse mundo (mesmo a mais traumatizante, a mais
invalidante) não o concerne de modo algum.
A
Liberdade confere, de fato, uma espécie de distanciamento, real e objetivo, com
a liberdade desse corpo, na expressão dessa vida, na expressão de suas relações
e de suas interações.
Essa
Liberdade não pode ser comparada (e não é mesmo nem comparável, nem concebível,
como elemento de comparação) com a liberdade, no sentido comum, concernente à
liberação de uma dependência, de uma obrigação (como eu disse) ou de uma
circunstância, qualquer que seja.
A
Liberdade de que eu falo não é, portanto, uma liberdade de pensar, nem mesmo
uma liberdade de escolha, mas concerne, exclusivamente, à própria consciência.
Não
pode haver Liberdade sem maturidade.
Não
pode haver Liberdade sem Autonomia.
Não
pode haver Liberdade sem Graça.
Porque
tudo o que a personalidade chamará «liberdade»,
definir-se-á, finalmente e em definitivo, apenas em relação a ela mesma, em
relação a uma circunstância anterior (ou a uma circunstância posterior), em
ressonância com uma mudança de vida (ou das próprias circunstâncias).
Eu
diria, mesmo, que essa Liberdade (essa Liberdade da própria consciência) não se
importa com circunstâncias desse mundo, nem com circunstâncias desta vida.
A
Liberdade os faz descobrir o Amor, não exprimido através de um sentimento, não
exprimido através de um ideal, não exprimido através de uma condição (mesmo
nomeando-a incondicional).
Mas
a Liberdade do Amor é tal, que aquele que se instala na Vibração do Amor,
através do conjunto de elementos que vocês conhecem (como o Fogo do Coração, mas
isso não é limitativo), desencadeia, na consciência, uma Liberdade a nenhuma
outra similar.
Essa
Liberdade leva-os, de maneira abrupta e, geralmente, direta, a não mais ver-se,
simplesmente, como a expressão de uma consciência, a não mais ver-se como, simplesmente,
a expressão de uma encarnação, mas os faz perceber que tudo isso é apenas
passageiro, é apenas efêmero e não concerne, em nada, ao que vocês São, em
Verdade.
É
claro, viver e experimentar essa Liberdade é colocar-se, diretamente, sob sua
égide.
Essa
Liberdade é Amor, porque o Amor é de natureza para Ser a Liberdade.
Não
pode haver Amor sem Liberdade.
É
nesse sentido que o amor, empregado no sentido humano, conhece todas as
limitações que nós todos conhecemos (seja através das palavras pronunciadas,
seja através de uma relação corporal, afetiva, familiar ou outra).
A
Liberdade não é, portanto, unicamente, escapar dos condicionamentos, não é,
portanto, unicamente, considerar a existência de uma prisão e sair da prisão.
A
Liberdade é bem mais do que isso: é o momento em que a consciência não está
mais inferida (nem em desacordo) com qualquer circunstância de sua vida (como
da vida, em geral).
A
Liberdade cria, portanto, uma forma de distância.
Mas
essa distância é, simplesmente, uma mudança de profundidade, uma mudança de
visão, uma mudança de percepção também, que não está submissa, nem sujeita a
qualquer circunstância desse mundo.
A
Liberdade de Ser (e a Liberdade de sê-lo) vive-se a partir do instante em que
alguns estados da Consciência Final manifestam-se.
Ela
é um mecanismo que parte, portanto, do Interior, mas cuja tradução, no que eu
nomearia o exterior (ou seja, nas circunstâncias de vida), é capaz de
pacificá-las, de transformá-las, sem qualquer vontade própria, pessoal, sem
qualquer decisão.
A
instauração da Liberdade não decorre, portanto, de uma escolha de vida (ainda
menos de circunstâncias de vida).
A
instauração da Liberdade é independente do conjunto de circunstâncias prévias.
A
Liberdade é não mais estar condicionado por qualquer elemento conhecido, por
qualquer elemento de crença, por qualquer elemento societário ou afetivo.
Isso
não quer dizer, contudo, renunciar a essas circunstâncias, mas, efetivamente,
vivê-las, de um modo e por mecanismos profundamente diferentes do que eram
anteriormente.
A
Liberdade rima também com o não medo.
Porque
toda expressão de medo é apenas uma privação de Liberdade (da Liberdade de que
eu falo).
Toda
manifestação de medo e toda manifestação de elementos que pertencem à
consciência separada são apenas freios para a Liberdade.
Mas
não basta, contudo, retirar os freios para recuperar essa Liberdade.
A
Liberdade é profundamente religada, também, à noção de Sacrifício e de
Ressurreição.
Os
Mundos Livres são Mundos nos quais não existe qualquer regra, qualquer pressão.
Regras
e pressões que se exprimem tanto no plano que vocês nomeiam material (daí onde
vocês estão), como regras e pressões que se exercem nos diferentes estágios da
própria consciência.
A
Liberdade é, muito exatamente, o que vai ser-lhes proposto.
Essa
proposição pode parecer, em um primeiro tempo, inadequada.
Inadequada
devido à existência de crenças, devido à existência de condicionamentos, do
conjunto de circunstâncias da própria vida encarnada.
A
Liberdade não pode exprimir-se, de maneira exterior, porque a Liberdade é um
estado Interior que, necessariamente, influi no exterior, mas sem a intervenção
de qualquer vontade ou de qualquer decisão.
Ser
Livre não depende de qualquer circunstância exterior.
Ser
Livre é, portanto, uma liberação: uma liberação do conjunto de
condicionamentos, uma liberação do conjunto de crenças, uma liberação do
conjunto do que foi nomeado «Linhas de Predação», ao mesmo tempo mantendo, efetivamente, na
consciência que a Liberdade não se obtém subtraindo-se desses elementos (nem
mesmo de qualquer lei), mas efetivamente, observando-os pelo que são (ndr:
referência às Linhas de Predação), nesse olhar correto daquele que É Livre.
O
conjunto de circunstâncias desse mundo faz apenas refletir, em definitivo, o
medo da Liberdade.
O
medo é estruturante.
O
medo é confinante.
O
medo coloca limites.
A
Liberdade põe fim aos limites e, portanto, aos medos.
Compreendam,
efetivamente, que essa Liberdade não é o resultado de uma ação, ainda menos de
uma reação e, ainda menos, a ação de uma vontade que visa modificar
circunstâncias exteriores.
A
Liberdade de que eu falo sobrevém apenas no momento preciso do que foi nomeada
a Transparência total.
A
Liberdade decorre da Humildade.
A
Liberdade decorre do apagamento.
Esse
apagamento não é, em caso algum (como eu disse), uma evasão de circunstâncias
da vida, mas, efetivamente, um mecanismo muito mais sutil e Interior,
concernente à própria consciência.
A
Liberdade é, também, considerar, e viver, e perceber, que vocês não dependem de
qualquer circunstância de vida, como de qualquer circunstância espiritual, para
Ser Livre.
Enquanto
existe uma crença de que vocês vão Liberar-se e encontrar a Liberdade (por uma
ação em circunstâncias da vida, como na vida nomeada espiritual), vocês se
enganam.
A
Liberdade não é, jamais, um trabalho.
A
Liberdade não é, jamais, uma ascese.
A
Liberdade não é, jamais, outra coisa que não uma renúncia ao efêmero, que não
uma renúncia ao medo.
Inúmeros
ensinamentos têm insistido no aspecto limitador do medo e no aspecto privativo
do medo, em relação à Liberdade.
O
medo, qualquer que seja, não tem necessidade de ser combatido: ele tem,
simplesmente, que ser olhado.
É
a atitude a mais exata que lhes permitirá descobrir a Liberdade ou, pelo menos,
colocar-se a questão da Liberdade.
Enquanto
esta questão não desaparece (e eu não falo, eu repito, de circunstâncias da
vida encarnada), enquanto a Liberdade não os chama na consciência, vocês podem
ter dela apenas uma definição e uma aproximação condicionadas, elas mesmas,
pela existência de condições desse mundo no qual nós estivemos encarnados e no
qual vocês estão encarnados.
Os
agentes da Liberdade e da Liberação são múltiplos.
Alguns
deles foram-lhes explicados.
Eles
representam os Elementos.
A
revelação desses Elementos (que realiza a revelação do Coração Ascensional), a
morte (de algum modo) das Linhas de Predação pessoais (pelo Abandono à Luz e o
Abandono do Si, assim como a subida da Onda de Vida), são circunstâncias
preliminares para a Liberdade (ndr: vocês encontrarão, na rubrica «protocolos a praticar», informações sobre os
Elementos e a revelação do Coração Ascensional).
Mas,
mesmo essas circunstâncias preliminares (como eu disse), como circunstâncias
espirituais, devem apagar-se, elas mesmas, inteiramente, para fazê-los
descobrir o que vocês São, na Liberdade.
A
Liberdade não pode resolver-se por uma modificação de circunstâncias exteriores,
nem mesmo de circunstâncias Interiores, mesmo se algumas circunstâncias
Interiores chamem-nos a viver sinais, de algum modo, do que se desenrola em
vocês (como, por exemplo, a Última Presença).
A
Liberdade é ver, claramente, o conjunto de circunstâncias, exteriores e
Interiores, que podem vir frear a Liberdade.
É
ver claramente os prós e os contras (tanto Interiores como exteriores) do que
se joga em relação à Liberdade.
Como
eu disse, os elementos os mais limitadores para a sua Liberdade serão, sempre,
os medos.
Quer
esses medos concirnam ao Desconhecido a vir, quer esses medos concirnam a esse
corpo ou, ainda, a um dos elementos ou a uma das circunstâncias de sua vida,
eles nutrem, todos, a mesma coisa: o reforço do medo e a limitação da própria
Liberdade.
Ser
Livre é bem mais do que a liberdade de pensar ou a liberdade de viajar às
outras Dimensões, ao mesmo tempo conservando esse corpo.
Ser
Livre é não mais se sofrer, de maneira alguma, a lei de Ação/Reação.
Ser
Livre é, obviamente, não mais ser afetado por uma circunstância desse mundo,
como por uma circunstância espiritual.
A
Liberdade, enfim, põe fim, de maneira definitiva (se não foi o caso
anteriormente), ao conjunto de predações, ao conjunto de confinamentos que
existem previamente à Liberdade.
O
simples fato de ver claramente as coisas, o simples fato de ver os mecanismos
da consciência no trabalho (quando ela está submetida ou quando ela está Livre)
permite-lhes, claramente, identificar onde vocês estão em relação à Liberdade.
A
Liberdade leva-os, portanto, a viver outra coisa.
A
Liberdade leva-os a experimentar e a instalar-se para além dos limites e
contingências, tanto Interiores como exteriores.
A
Liberdade não pode acompanhar-se de qualquer pertencimento.
Esse
sentimento de pertencimento desaparece, inteiramente, quando a Liberdade está
aí, que se acompanha, aliás, da Transparência a mais total.
Só
a consciência que percebeu isso é, definitivamente, Livre e Liberada.
A
Liberdade não é mesmo função do que nós nomeamos «a
Liberação».
A
Liberdade é uma atitude, de algum modo, da consciência.
A
Liberação faz apenas dar-lhes a possibilidade de Ser, realmente, Livres.
Mas,
Ser realmente Livres, é não mais dar peso e consistência ao que quer que seja
que não à própria Liberdade.
Eu
dizia que o Amor é Liberdade porque o Amor não pode, justamente, deixar-se
confinar em qualquer circunstância, em qualquer relação, em qualquer falta,
como em qualquer plenitude.
Essa
Liberdade é, é claro, religada à Autonomia.
Mas
esta Liberdade é, antes de tudo, o desaparecimento, total, de todo medo, em
campos de expressão da consciência.
Naquele
momento, o ser que vive isso, quer ele seja ainda tributário de um corpo (nas
circunstâncias desse mundo), não tem que ser afetado pelas referidas circunstâncias.
Ser
Livre é não mais ser condicionado e, sobretudo, não mais ser condicionável.
Não
pode existir Liberdade, tampouco, enquanto em vocês exista o mínimo julgamento
sobre as circunstâncias desse mundo.
Qualquer
condenação, qualquer julgamento concernente a uma circunstância (quer seja um
evento ou uma pessoa), afasta-os da Liberdade.
Porque
o julgamento, em si mesmo, porta nele suas próprias algemas e seu próprio
confinamento.
Aquele
que quer permanecer Livre, uma vez que tenha encontrado a Liberdade, não pode
permitir-se exercer qualquer julgamento, assim como qualquer discriminação,
sobre as circunstâncias desse mundo como sobre as circunstâncias espirituais.
Aquele
que vive a Liberdade não pode, portanto, de modo algum, confinar quem quer que seja.
Porque,
a partir do instante em que exista uma predação ou uma submissão de uma pessoa,
qualquer que seja (mesmo a mais próxima de vocês), não há mais Liberdade.
E
isso se ressente.
Esse
ressentimento não é Vibratório.
Ele
não é ligado, por exemplo, a uma resposta do Coração ou a uma subida da Onda de
Vida ou à percepção do Canal Mariano.
É
um Estado indizível que se associa, geralmente, à Morada de Paz Suprema.
Mas
uma Morada de Paz Suprema que não tem que ser vivida no Íntase ou no Êxtase,
mas que exprime, espontaneamente, quaisquer que sejam as circunstâncias de sua
vida.
Ser
Livre não é uma reivindicação, nem um objetivo.
A
Liberdade vive-se, quaisquer que sejam as circunstâncias e quaisquer que sejam
as condições desse corpo, como de seus pensamentos.
A
Liberdade é o elemento que lhes dá a ver a realidade ilusória desse mundo, o
peso do efêmero.
A
Liberdade vai aumentar a Alegria.
A
Liberdade vai aumentar a Paz e a Tranquilidade.
Não
é uma Paz e uma Tranquilidade que seriam procuradas de maneira ativa, mas é,
efetivamente, uma Paz e uma Tranquilidade que se estabelecem por si mesmas,
para aquele que se torna Livre.
A
Liberdade acompanha-se de um desaparecimento, puro e simples, de pensamentos
(exceto quando eles, é claro, são solicitados pelas necessidades das
circunstâncias da vida).
A
Liberdade é, portanto, uma vacuidade.
Ela
não é mesmo uma expansão Dimensional, uma viagem na Existência ou uma
instalação no Absoluto.
A
Liberdade é bem mais do que um sentimento Interior.
Ela
é um Estado do Ser, no qual nenhuma submissão pode concretizar-se, no qual
nenhuma tomada de poder pode manifestar-se (tanto em um sentido como no outro).
A
Liberdade, é claro, é fonte de Graça e de satisfação.
Não
de uma satisfação de um trabalho que teria sido cumprido, mas, bem mais, a
satisfação daquele que, enfim, encontrou-se e reencontrou.
A
Liberdade, enfim, é Leveza, em relação a esse corpo, como em relação às
circunstâncias da vida.
Aquele
que é Livre não pode mais ser afetado pelas circunstâncias duais, pelas manifestações
de uma consciência confinada.
Aquele
que é Livre não pode considerar restringir a Liberdade de quem quer que seja.
Isso
poderia chamar-se um apagamento ou uma humildade.
E
é o caso.
Porque
aquele que é Livre nada pode reivindicar, em circunstâncias desse mundo como em
circunstâncias espirituais.
A
Liberdade basta-se a si mesma.
Aquele
que é Livre sabe-o.
Aquele
que é Livre vive-o.
E
essa Vida não é afetada pelas circunstâncias.
Colocar-se
a questão da Liberdade deve fazer evitar o obstáculo de pensar na liberdade
nesse mundo (como a liberdade de um emprego do tempo, a liberdade de fazer o
que vocês quiserem).
A
Liberdade de que falo não é uma liberdade de fazer, mas, efetivamente, uma
Liberdade de Ser, para além de todo fazer.
Ser
Livre é estar preenchido de Alegria, sem objeto, sem suporte, e sem objetivo.
A
Liberdade não é uma demissão, a não ser uma demissão da Ilusão.
Não
da Ilusão desse mundo, mas das próprias ilusões Interiores concernentes a esse
mundo.
A
Liberação da Terra, vivida atualmente e em conformidade ao que anunciaram
alguns Anciões e, sobretudo, SERETI (ndr: sua intervenção de 30 de setembro de
2012), conduzem-nos a viver, nos dias que vêm, essa Liberdade.
Lembrem-se
de que a Liberdade é ausência de marcadores, ausência de limites e ausência de
constrangimentos, ausência de referenciamentos a uma experiência de vida,
ausência de ligação com uma circunstância de vida (tanto Interior como
exterior).
Quando
a Liberdade apresenta-se, vocês a vivem.
Essa
Liberdade não é a sede de uma interrogação sobre as circunstâncias, ou sobre «como melhorar o que quer que seja».
Porque
a Liberdade é, ou não é.
A
Liberdade que há a viver é aquela do Coração e aquela da Luz.
Ela
não é tributária de qualquer forma, de qualquer lei.
A
Liberdade é nossa Natureza e nossa Manifestação, nossa Essência, para além do
que é limitado.
A
Liberdade pode dar medo, porque se acompanha de um desaparecimento dos
referidos limites e, portanto, mesmo, de marcadores de vida, no momento em que
ela é vivida.
Superar
esse medo instala a Liberdade, de maneira definitiva.
Essa
Liberdade não apresenta qualquer possibilidade de ser afetada pelas liberdades
desse mundo (que eu descrevi).
Viver
a Liberdade e Ser Livre é algo que é sentido, diretamente, na consciência.
É
o momento em que o verdadeiro sentido da Liberdade é compreendido e vivido.
Ou
seja, que não depende, justamente, de qualquer circunstância, tanto material
como espiritual.
A
Liberdade é, portanto, por muitos lados, sobreponível à Infinita Presença ou
Última Presença.
Aquele
cuja consciência queixa-se de uma falta de liberdade (quer essa falta de
liberdade seja exprimida em relação a outra pessoa, em relação a um emprego do
tempo, em relação a uma profissão), faz apenas traduzir a ausência de
Liberdade.
Porque
aquele que é Livre não se importa, mesmo, com a privação de liberdade, a mais
total, desse mundo.
A
Liberdade é, portanto, totalmente independente de tudo o que lhes é conhecido
nesse mundo e não se importa com a liberdade do tempo, ou com a liberdade de um
corpo para mover-se.
Nessa
Liberdade, é claro, não pode existir o mínimo medo concernente a esse corpo,
como a outro ser humano ou, ainda, à própria sociedade.
Não
é, tampouco, uma indiferença.
Não
é, tampouco, uma rejeição.
Colocar-se
a questão dessa Liberdade e vivê-la é, seguramente, o que se abre, em vocês,
para muitos, através dos mecanismos específicos nos quais lhes parecem
desaparecer, seja na percepção do corpo, seja em sua própria consciência, seja
de maneira inesperada, espontânea ou decidida, pela meditação ou o Alinhamento.
Descobrir
a Liberdade é não mais ser afetado, é não mais ser sensível às circunstâncias.
A
Liberdade desacopla, portanto, de tudo o que pode constituir a consciência
comum.
Ela
cria (na própria consciência, como no próprio corpo) uma Paz nova, uma
Liberação nova, tanto do corpo, como do pensamento.
Essa
Liberdade não decorre jamais (como eu disse) de uma busca, mas, efetivamente,
de uma cessação de busca.
Como
para o Absoluto, essa Liberdade decorre de uma forma de capitulação,
capitulação do conjunto de circunstâncias desse mundo, quanto à compreensão, à
expressão, e à vivência dele.
A
Liberdade é o que é proposto pela Liberação.
A
Liberdade é o que é proposto pela Luz.
A
Liberdade é da natureza do Amor e partilha, com o Amor, certo número de
manifestações.
A
Liberdade é uma Doação da Graça.
Essa
Doação da Graça tornou-se real e palpável pela dissolução dos medos (seja o
resultado da Onda de Vida ou a Ação do Manto Azul da Graça), pelo Canal
Mariano.
Essa
Liberdade acompanha-se de um estado de espírito que, além do simples não
julgamento e da não condenação (de uma circunstância ou de um ser) vai,
realmente, acompanhar-se de uma percepção e de um sentimento, bem reais, de
desaparecimento desse mundo: coisa que se produz em alguns estados Interiores.
Viver
o esquecimento de si, viver o esquecimento de suas próprias circunstâncias
corporais e de pensamentos entreabre a Porta da Liberdade e instala-os na
Liberdade.
Enquanto
existe, em vocês, a crença de que a Liberdade dependerá de um emprego do tempo,
de uma circunstância espiritual ou material, vocês não podem Ser Livres.
A
Liberdade de que falo não é uma acomodação com as circunstâncias desse mundo ou
com as circunstâncias de sua vida.
A
Liberdade é, enfim, Estar na Vida, para além de sua vida e de toda vida, nesse
mundo.
Essa
Liberdade não pode ser a resultante de qualquer oposição à vida habitual,
porque enquanto vocês se opõem, vocês não são Livres.
A
Liberdade não cria uma indiferença, contudo (mesmo se não há oposição), mas
cria, realmente, um desapego, completo e real (afetivo, emocional e
circunstancial), do que é vivido.
A
desidentificação e a deslocalização da consciência são etapas importantes,
preliminares à Liberdade.
Elas
são, de algum modo, as primícias da Liberdade.
Quando
a Liberdade começa a aparecer, antes que ela se instale, pode haver uma
ressurgência, uma acentuação de medos anteriores condicionantes, que não devem
alarmá-los, mas, simplesmente, serem olhados para o que eles são: emoções que passam
e pensamentos que passam.
A
Liberdade não é concernida por isso.
A
Liberdade está muito mais próxima de vocês, o que quer que vocês façam, quando
as circunstâncias desse mundo mudam de maneira abrupta.
Um
deslocamento de equilíbrio, qualquer que seja esse deslocamento de equilíbrio
(quer ele seja ligado a um dos Elementos, como ao próprio humano), é
frequentemente um elemento salutar, que faz aparecer a questão da Liberdade.
É
o papel, em parte, dos Elementos e dos Cavaleiros, em vocês, doravante.
Essa
é uma forma de Passagem, que corresponde a uma metamorfose: coisa que será
explicitada, mais adiante, por ORIONIS, de retorno entre vocês e entre nós
(ndr: intervenção prevista nos dias que vêm).
Passado
o instante da surpresa (representado pelos diferentes choques possíveis da
humanidade), o deslocamento de equilíbrio, realizado por esse choque, pode
conduzir a uma metamorfose vital e à instalação da Liberdade.
É
o objetivo.
As
circunstâncias exteriores desse mundo são afetadas pelos Elementos, pela Luz
Vibral, e pelos diferentes componentes da Luz, do mesmo modo que há, em vocês,
essa afetação que modifica o equilíbrio inicial.
Este
equilíbrio inicial encontrar-se-á, portanto, deslocado, ou pela Liberdade, ou
pelo medo.
O
resultado, é claro, é profundamente diferente.
É
a vocês que cabe estar vigilantes sobre esses momentos de choque, momentos nos
quais os Cavaleiros agem (tanto exterior como Interiormente).
Dessa
vigilância, dessa observação de sua própria consciência, do aparecimento do
medo ou não, decorrerá a instalação da Liberdade (se já não foi feito).
Os
Elementos (sobre os quais eu me exprimi) são, talvez, aplicáveis, para vocês, a
partir de agora, mas tornar-se-ão imediatamente aplicáveis (se tal é sua
escolha) quando a Ação dos Cavaleiros, sobre a Terra, for maciça.
Nessas
circunstâncias (que não são mais função, unicamente, de sua posição geográfica
porque a Ação dos Cavaleiros vai, a um dado momento, concernir ao conjunto da
Terra, momento iminente), é através dessa ação global que se realizará, em
vocês, a Liberdade ou o medo.
Retenham
efetivamente, quando essas circunstâncias forem propostas, que há apenas duas
escolhas: algumas Estrelas falaram do medo, ou do Amor, como estado.
Isso
se junta, completamente, ao que havia sido dito (ndr: ver intervenções de
TERESA DE LISIEUX de 03 de julho de 2012 e de GEMMA GALGANI de 20 de setembro
de 2012).
A
Liberdade é Amor.
O
medo é apenas a expressão da ausência de Liberdade.
Coloquem-se,
portanto, as boas questões.
Coloquem-se,
portanto, para observar, objetivamente, o que se desenrola em vocês,
desenrolar-se-á em vocês.
Eu
os convido a pôr em paralelo o que eu disse sobre a Liberdade, hoje, com o que
eu disse, há algum tempo, concernente à Autonomia e à Liberdade (ndr: suas
intervenções de 1º de abril e 27 de novembro de 2011), assim como o ensinamento
das Estrelas, concernente ao medo e ao Amor.
Rememorando
o que foi dito (relendo isso), eu espero que vocês percebam a trama (cada vez
mais visível, isso dito) do que se desenrola, atualmente, nas circunstâncias da
Terra, como em suas circunstâncias Interiores.
O
que acontece fora acontece dentro.
E
o que acontece dentro, acontece fora.
Lembrem-se
de que a Liberdade e as circunstâncias da Liberdade são afetadas por sua
capacidade, maior ou menor, para estar na Paz e ficar Tranquilo.
Eu
pararei aí as palavras de minha intervenção e proponho, antes de deixá-los para
seu Alinhamento, um momento de Comunhão, de Graça e de Fusão.
... Partilhar da Doação da Graça...
Eu
sou IRMÃO K e eu lhes digo até breve.
Com
todo meu Amor.
_______________
Compartilhamos estas informações em toda transparência. Obrigado
por fazer do mesmo modo. Se você deseja divulgá-las, reproduza a integralidade
do texto e cite sua fonte: http://www.autresdimensions.com/.
"Liberdade na Consciência", Liberdade, como sinônimo da Graça, Liberdade leva a ruptura. Liberdade, nada tem a ver como exterior. Liberdade, dá Paz, Alegria, Satisfação, Leveza. Liberdade de SER...
ResponderExcluir"Eu prefiro ser, essa metamorfose ambulante..."
e vamos aguardar Orionis.
Inacreditável, esse avançar...
Noemia
A Liberdade é tratada em profundidade e amplitude como jamais foi. A Liberdade é situada de todo incompatível com tudo aquilo que se conhece como sendo-a, sob a ótica deste mundo, ora prestes a se despedir de suas própria ilusões, sua marca fundamental. A Liberdade, enfim, ganha nesta abordagem, sua qualidade essencial, como dom da Graça, e emanação do próprio Amor. Tudo que corresponde ao pertencimento, seja de qual natureza, é, aqui, plenamente considerado alheio e oponente à real Liberdade. Os tempos da liberação são chegados, e a verdadeira Liberdade terá oportunidade de emergir do modo o mais impactante, muito além de todos os choques que a humanidade esteja a viver. Com a Liberdade, vive-se a Autonomia, e, a partir daí, nada mais pode assustar, mesmo a mais ampla metamorfose planetária, e mesmo a total falta de alternativas para todos os apegos que ainda se possa ter, nestes momentos finais, de proximidade iminente.
ResponderExcluir"A Liberdade é nossa Natureza e nossa Manifestação, nossa Essência, para além do que é limitado.
ResponderExcluir"A única Verdadeira Liberdade é aquela que concerne, exclusivamente, à consciência, e é o que vocês São, para além da consciência.
"Não pode haver Liberdade enquanto a consciência é constrangida ou confinada (em uma circunstância, em um corpo, em uma relação).
"Essa Liberdade vai traduzir-se por uma ruptura. Uma ruptura de tudo o que é condicional e confinante.
"A Liberdade desacopla, portanto, de tudo o que pode constituir-se a "consciência comum".
"A Liberdade não cria uma indiferença, contudo, mas cria, realmente, um Desapego, completo e real, do que é vivido.
"Como para o Absoluto, essa Liberdade decorre de uma forma de capitulação, capitulação do conjunto de circunstâncias desse mundo, quanto à compreensão, à expressão, e à vivência dele.
"A Liberdade é o que é proposto pela Liberação.
A Liberdade é o que é proposto pela Luz.
"A Liberdade que há a viver é aquela do Coração e aquela da Luz.
"A Liberdade é, enfim, Estar na Vida, para além de sua vida e de toda vida, nesse mundo.
"A Liberação da Terra, vivida atualmente e em conformidade ao que anunciaram alguns Anciões e, sobretudo, SERETI, conduzem-nos a viver, nos dias que vêm, Essa Liberdade."