2 de out. de 2012

PHILIPPE DE LYON – 2 de outubro de 2012


Mensagem publicada em 3 de outubro, pelo site AUTRES DIMENSIONS.



Áudio da Mensagem em Português

Link para download: clique aqui



(GRAVAÇÃO REALIZADA A PARTIR DO TEXTO ORIGINAL FRANCÊS, SUJEITA, PORTANTO, A CORREÇÕES QUANDO DA TRANSCRIÇÃO).




Eu sou o Mestre PHILIPPE DE LYON.
Eu lhes apresento Paz e Amor.

Eu venho falar-lhes, a fim de tentar fazê-los apreender e aquiescer a essa frase, que eu tanto pronunciei em minha encarnação e que eu já tive a ocasião de dar-lhes.
Quando perguntavam em minha vida como era possível realizar tais curas, eu dava sempre essa resposta: «O que é feito, é feito porque eu sou o menor de vocês».
E porque, sobretudo, não era eu que fazia, mas, efetivamente, o que agia através de mim.

Isso vai levá-los a tentar fazê-los apreender o que é esse Nada e o que é esse Tudo.

Inúmeros Anciões e Estrelas e outros Intervenientes falaram-lhes desse Tudo, como um Absoluto, como um Último.
Esse Tudo, esse Último, em minha vida, reagrupava o que nós nomeávamos, à época, Deus, A FONTE, hoje, e o CRISTO, como Princípio Solar de Amor.

O que é preciso tentar apreender é que existe uma espécie de pêndulo.
Quanto mais vocês se aliviam aí, onde vocês estão (nessa encarnação), mais vocês desaparecem de todos os papéis que vocês desempenham (seja por uma Humildade real e uma Simplicidade real, ou por diversas experiências que a vida aporta-lhes, como foi o caso para mim): algumas experiências, alguns estados levam-nos a conscientizar-se de que há algo de bem mais amplo por trás da aparência desta vida.

Eu não entrarei nos detalhes de minha vida, mas saibam que uma experiência desse gênero, seja a minha (como aquela do conjunto da humanidade, atualmente), acompanha-se, sempre, de uma mudança de olhar, de uma mudança de opinião e de uma mudança da própria consciência.

Enquanto, na vida que vocês vivem, vocês consideram que são vocês que agem, que são vocês que procuram, que são vocês que estudam (o que quer que seja), quando vocês são intimamente convencidos de que são vocês que realizam tudo o que se realiza em sua vida (em todo caso, o que lhes aparece como controlável): vocês tomam importância aqui, vocês se afastam do Nada.

Nessa balança há, de um lado, aqui (aí, onde vocês estão, nessa encarnação), e do outro lado da balança (que não lhes é visível inteiramente), encontra-se algo que está em ressonância e em relação com esse Nada, aqui.
Porque, quanto mais vocês se aliviam desse flagelo da balança, de seu lado, mais a densidade que existe no que lhes é invisível, torna-se aparente, evidente e torna-se, mesmo, a única realidade possível.

Ser Nada, não é uma mortificação.
Ser Nada, não impede de viver a vida que há a viver aqui, nesse mundo (aí onde vocês estão).
Mas é uma reconsideração Interior de si mesmo, que permite colocar a pessoa e sua vida em segundo plano.

Qual é o primeiro plano?
É, muito exatamente, o que vocês todos (que me lerão ou que me escutam, aqui) procuram.
O paradoxo é que vocês não podem encontrar o que vocês procuram por intermédio do que vocês creem ser.

Enquanto vocês creem ser algo nesse mundo, enquanto existe uma pretensão ou uma vontade de apropriar-se de suas próprias ações, de apropriar-se de sua própria vida, não pode existir percepção do Tudo.
É claro, nossos Irmãos orientais evocaram, longamente, a consciência limitada, em relação à consciência ilimitada.
As diferentes manifestações, ligadas a essa consciência da Unidade da Luz Vibral, foram-lhes amplamente explicadas.
Isso faz parte, eu penso, de algumas experiências que vocês puderam viver, e de alguns estados com os quais vocês puderam conviver, aproximar-se ou, mesmo, superar.
 
O Ser Nada de que eu falo é a insignificância daquele que compreendeu que ele não pode lutar, nem mesmo opor-se à Luz, e que, mesmo procurá-la, volta, finalmente, a ela opor-se, ou seja, a pôr uma distância entre si e a Luz.
É essa distância aparente, esse esquecimento, esse déficit de percepção real, que conduz a elaborar, ao longo da vida, estratégias, condutas, que vão permitir defender-se em todos os níveis.
O fato de defender-se é lógico, para a vida de toda pessoa sensata, nesta Terra.

Existe algo que pode parecer insensato, em um primeiro momento, não representado pela busca da Luz, do Amor ou do CRISTO, mas, bem mais, pelo momento em que se coloca a questão no Interior do que vocês creem ser, da personalidade, de sua vida, do que vocês são.
A personalidade tem, sempre, tendência a aderir (por um princípio de crença, por um princípio de fé) a um modelo, a uma religião, a algo que representa, em todo caso, um ideal, e isso, é claro, não unicamente nos mundos ditos espirituais ou nas esferas espirituais: isso concerne a todos os setores da vida, todos os setores do conhecimento e do aprendizado, mesmo, da vida.

Nós todos conhecemos momentos nos quais a irrupção do que é não comum vai levar-nos a reconsiderar nossa posição, nossas ações, nossas vontades diversas e variadas, que se exprimem em nossa vida.
Esse Reencontro, qualquer que seja a forma dele (que será a sua, se ela não ocorreu), leva a essa espécie de confrontação ou, em todo caso, a essa reconsideração de si mesmo, e de seu próprio lugar, em relação à Luz.

É extremamente tentador, para a pessoa que vive uma experiência de Luz, fazer sua essa Luz, que ela considera como uma experiência e, portanto, algo que se revela, desperta, a um dado momento, que será preciso fazer frutificar, que será preciso apropriar-se, domesticar, a fim de viver os efeitos disso, o lado sensacional, em que o lado, simplesmente, agradável vem apenas em segundo lugar.

O Choque da Humanidade, assim como o choque de toda pessoa confrontada ao seu próprio desaparecimento passa (como havia dito o Bem Amado JOÃO) por certo número de estágios, de recusa, e de aceitação.
Ora, vocês apenas podem ser Nada, apenas podem desaparecer para si mesmos e, portanto, tornar-se Tudo (o que vocês São, em Verdade), quando capturam, real e concretamente, a Ação da Luz, na consciência, no corpo e em toda a vida.

Não confunda isso com uma falsa modéstia ou uma falsa humildade, que os levaria a rejeitar toda a sua vida e todos os setores, inteiros, de sua vida.
Esperando aliviar-se assim, vocês fazem apenas tornar pesado porque vocês resistem à pessoa.
A pessoa que vocês são, em uma vida, tem um objetivo, certo número de experiências a realizar.
Mas jamais foi dito que os objetivos dessa pessoa eram o que vocês São.
Diferentes palavras de CRISTO significaram-lhes isso, de modo importante e de maneira evidente.
 
O que vem a vocês, neste período, é o reposicionamento ligado a esse face a face (ou essa confrontação), essa irrupção da Luz, não tal como ela foi projetada, imaginada ou pensada, ou vivida, em alguns momentos, mas, efetivamente, a irrupção total da Luz, nessa realidade na qual vocês estão.

CRISTO havia dito, em relação ao que vem agora, para vocês, que aquele que quisesse salvar a vida perdê-la-ia, e que aquele que aceitasse perdê-la, encontrá-la-ia.
Há, aqui, um dos maiores mistérios do período que vocês têm a viver, quando dois mundos vão reencontrar-se, na pesagem do lugar onde vocês estão.

Vocês aceitam Ser Nada, desaparecer, para Ser Tudo?
E, efetivamente, isso vai torna-se cada vez mais, um ou o outro: um não poderá ir com o outro.

Contrariamente ao período que dura, agora, algumas dezenas de anos (e que se reforçou a partir de seu ano de 2009), que lhes deu a viver uma aclimatação com a aproximação da Luz, estados específicos de Alegria, mas, também, períodos inscritos na pessoa, na vida cotidiana (com suas preocupações, suas alegrias e suas dores).
Vocês levaram, de algum modo (a maior parte de vocês), de frente à vida, aqui, e a imersão intermediária na vida, alhures, que não aqui, ao mesmo tempo estando aqui.
A situação vai mudar.

Nós insistimos, todos, sobre os diferentes elementos que esta Terra é chamada a viver, que se inscrevem em uma mudança muito mais global, concernente ao conjunto desse setor de universo e desse Sistema Solar, em especial.
Esse face a face propõe apenas duas escolhas, e unicamente duas.
A aclimatação terminou.
O que quer dizer que, no momento da imersão, na Luz, de seu mundo: ou a pessoa continuará, ou a pessoa desaparecerá.

«Ser-lhes-á feito segundo sua fé» dizia o CRISTO.
Nós acrescentamos: «ser-lhes-á feito segundo sua Vibração», que é aquela de sua Consciência.

A capacidade para apagar-se de si mesmo (para tornar-se o que vocês São: a Luz) é um ato de Consciência que se realiza em um prazo muito curto.
A aceitação do Abandono à Luz (em sua totalidade, doravante), a aceitação de seu próprio desaparecimento, na Luz, os faz tornar-se essa Luz.

Enquanto existe uma vaidade de crer levar uma vida dirigida por si mesmos, de crer que levar sua vida, utilizando a razão, a lógica, pode ser-lhes de qualquer utilidade em face da Luz, isso é um erro.
Nenhum conhecimento (mesmo preciso e perfeitamente exato) da Luz, os fará tornar-se Luz: o que vocês São e o que nós Somos, todos.
Não há outros meios que não o de tornar-se o menor, como eu dizia, como o CRISTO mostrava, através da lavagem dos pés dos Apóstolos e dos Discípulos.

«Aquele que quiser elevar-se, será rebaixado», «aquele que se rebaixar, será elevado»: isso traduz, diretamente, as condições da Ascensão que há a viver.

A aclimatação que vocês têm vivido (com a Luz, com suas experiências) os fez aproximar-se, efetivamente, da Verdade.
Mas, aproximar-se da Verdade ou viver, mesmo, a Existência, por intermitência, por experiência, não é a mesma coisa do que tornar-se, realmente, o Tudo e não ser mais Nada, aqui, nesse mundo.
Isso é, exatamente, o inverso da maior parte dos ensinamentos, quer sejam escolares, religiosos ou, mesmo, espirituais.

Ser Nada, para ser Tudo, tornar-se o menor, poderia parecer simples.
E isso é, efetivamente, muito simples, assim que a razão e a lógica desaparecem.
Isso pode tornar-se, diferentemente, complicado, quando há (como dizem nossos Irmãos orientais) um apego ao que vocês creem ser, em sua busca espiritual, em sua vida, em suas profissões e em suas atividades, assim como em todas as suas relações.

Tudo o que vocês creem ter, tem a vocês: isso foi dito e repetido.
Aceitar tudo soltar não é renunciar à vida, mas, bem ao contrário, entrar na Verdadeira Vida, aquela que não é condicionada pela existência de uma pessoa.

O que vem, leva-os a Passar, para além de toda noção mesmo de Passagem, uma vez que não se trata, em Verdade, de Passagem, mas, efetivamente, de uma Ressurreição, ou seja, de um desaparecimento de todo efêmero e de tudo o que é limitado.
A alternativa que lhes será, portanto, proposta será: ou manter uma pessoa e, portanto, uma resistência à Luz (uma vez que a pessoa existe apenas por um princípio de separação, de divisão, de limitação artificial), ou vocês aceitarão Ser Nada e tornar-se o Tudo.
E isso não é, jamais, o mental que decide, lembrem-se.
Mas é, efetivamente, a cessação dele que conduz a viver esse Tudo.

Nós os temos conduzido, Uns e os Outros (assim como o conjunto das Estrelas e dos Arcanjos), ao mais próximo dessa aceitação.
Mas, vocês sabem, apenas vocês é que podem aceitar: ninguém pode aceitar em seu lugar.
Mesmo se nós sejamos os fiéis testemunhos do que se desenrola, nós podemos apenas estender-lhes a mão (a consciência, se preferem), mas nós não podemos transportar sua consciência.

A capacidade, real, para não mais ser afetado pelos apegos, ao mesmo tempo mantendo suas funções e seus papéis, doravante (segundo o que lhes permitem a Terra e os Elementos) é capaz de fazê-los viver a realidade desta frase.
Os mecanismos que se desenrolam (e que se desenrolarão) levam-nos (e vocês têm consciência disso, muitos de vocês) a viver estados cada vez mais intensos.
Essa intensidade traduz-se por sinais no corpo, mas, sobretudo, por modificações, cada vez mais percucientes, de sua consciência.

Aceitar desaparecer de uma pessoa leva-os a experimentar: ou uma passagem do Nada ao Tudo, ou a ali resistir e a manter a ilusão de uma separação (porque não haverá mais separação).
Como foi explicado, o fato de dormir, à noite, os faz desaparecer.
Vocês vão, frequentemente, a mundos que não conhecem, a espaços nos quais vocês sonham e, é claro, ao acordar, o sonho é chamado sonho, e a vida é chamada Vida.

De maneira figurada, o que se desenrola é exatamente a mesma coisa.
Uma anquilose, um entorpecimento, uma confusão de tudo o que concerne à pessoa e interações da pessoa vão surgir.
Essa confusão, com o olhar da pessoa, é diretamente induzida pela ação dos Elementos sobre a Terra: o que era comum tornar-se-á como estranho.

Se vocês aceitam isso, então a balança inclinar-se-á do lado do Tudo, e o Nada desaparecerá por si, sem qualquer dificuldade.
É isso, aliás, que uma proporção de vocês experimenta, de maneira cada vez mais lúcida, cada vez mais evidente.

Os diferentes ensinamentos que foram portados, por UM AMIGO e por IRMÃO K (concernentes ao Yoga, assim como à consciência), deram-lhes os elementos facilitadores dessa passagem do Nada ao Tudo.
Mas lembrem-se de que, enquanto vocês não são Nada, vocês não podem ser Tudo.
Aí está o sentido do que eu emprego, nessa palavra: desaparecimento.

Isso não é uma morte porque, se sua consciência aceita esse Nada, tornando-se o Tudo, o que morre é apenas a ilusão, o que morre é apenas o que tem apenas um tempo e que não é seu Reino.
Contrariamente ao que muitos ensinamentos ditos espirituais, que surgiram desde numerosos anos e que desenvolveram técnicas que visam fazer o Paraíso sobre a Terra: não pode existir Paraíso sobre a Terra.

A própria ação da Luz, nesse mundo, e já há numerosos anos, indicou um despertar de consciências à própria Unidade.
Será que, contudo, esse mundo esteve melhor?

Então, é claro, muitos arguirão que é preciso tempo, que é preciso prolongar a experiência, para de ver o efeito da Luz, não sobre a consciência que vocês vivem, mas, efetivamente, sobre o desenrolar desse mundo.
É claro, é possível modificar as circunstâncias desse mundo, assim como eu o fiz em minhas ações sobre Irmãos e Irmãs.
Do mesmo modo, é possível modificar (por reagrupamentos, por orações, por meditações) as próprias circunstâncias desse mundo.
Mas nenhuma modificação de circunstâncias desse mundo Liberá-los-á.
É a pessoa que crê nisso.
É a personalidade que está apegada a esse próprio mundo no qual ela evolui, de maneira, no entanto, temporária.

Nenhuma circunstância desse mundo permite-lhes encontrar a Eternidade.
É nesse sentido (e mais particularmente nesse período) que tudo o que vocês creem ter, tê-los-á, cada vez mais.
Enquanto vocês não estão Dados e Abandonados, vocês são tributários da lei desse mundo.
Quer vocês chamem carma, ação-reação: é a lei da dualidade.
Nenhuma dualidade pode conduzir à Unidade.
Isso, nossos Irmãos orientais, chegados até a Liberação, compreenderam, perfeitamente.

Existe, é claro, um número incalculável de crenças (especialmente no Ocidente, especialmente através de alguns ensinamentos) que querem fazê-los crer em uma Era de Ouro, nesta Terra: em uma transformação, pela Luz e, portanto, o prosseguimento e a continuação de uma vida nesse mundo.
Isso não pode existir, de maneira alguma.

O que o nosso Comandante chamou o planeta grelha representa, como lhes foi reespecificado por SERETI (ndr: sua intervenção de 30 de setembro de 2012), a concordância de certo número de eventos que sobrevém nesta Terra, nesse Sol, nesses planetas desse sistema solar, no fim do fundo do universo.

A chegada da Luz, em sua total restituição, não poderá, jamais, aclimatar a pessoa à Luz.
Inúmeras experiências efetuadas (como foi explicado, há pouco tempo) por buscadores de Luz, como experiências espontâneas realizadas às portas da morte, permitiram a essas pessoas viver fora da pessoa, ou na pessoa, a experiência do Amor.
E todas essas pessoas, voltando, confirmaram, de algum modo, que o mundo da morte não está do outro lado, mas, efetivamente, aí onde vocês estão.
Entrando nesse corpo, novamente, a impressão é, geralmente, terrível, como a de entrar em uma camisa de força, em algo que dói e, sobretudo, que não é Livre, e que não pode viver o que foi vivido quando o corpo foi deixado, de maneira temporária.

A Luz, de seu ponto de vista, pode ser um Fogo devorador.
Esse Fogo vem queimar, inteiramente, o que é efêmero.
Esse Fogo (quer vocês chamem o Fogo do batismo, o Fogo do Espírito Santo, o Fogo do Amor) resulta, como eu disse, da concordância de vários fatores, e de sua capacidade, nesses momentos, para desaparecer.
E todas as experiências (eu repito, que vocês tenham efetuado ou que tenham vivido), levaram-nos, progressivamente, a essa Porta, que não é uma.

Eu repito, portanto, em definitivo que, quaisquer que sejam os mecanismos que se produzam em vocês e no mundo, no lugar em que vocês estão, isso será, efetivamente, cada vez mais, Tudo ou Nada.
Virá um tempo, perfeitamente localizável, no qual toda noção de pessoa desaparecerá, inteiramente.
A Liberação é para todos.
Mas o destino não é o mesmo.
E apreendam, efetivamente, que vocês não são levados (mesmo se haja a intervenção dos Anjos do Senhor) alhures que não aí onde vocês Estão, em vocês, naquele momento preciso.

«Ser Nada» é um desafio, nesse mundo, hoje, no qual vocês estão encarnados, que não é o mesmo que aquele em que eu vivi, há mais de cem anos.
Esse desafio aliviou-se, porque as Linhas de predação da Terra desapareceram, totalmente, assim como suas Linhas de predação pessoais (todas resultantes de laços inscritos na carne, no carma, nos constrangimentos da sociedade) soltaram-se e desaparecem, para inúmeros de vocês.
O que é, confessem, exatamente o inverso da maior parte do que transmitiram alguns seres, concernentes à vinda de uma Era de Ouro e à transformação pacífica desse mundo, em um mundo de Luz, na mesma Dimensão.
Isso é impossível, e vocês se darão conta disso rapidamente, por esse princípio do Nada ou Tudo.

Ir para o Nada é não mais ser submisso aos laços, não mais ser submisso ao seu próprio mental, às suas próprias ideias, aos seus próprios pensamentos, e deixar, efetivamente, a Graça, a Inteligência da Luz, fazer o que há a fazer (essa pessoa que continua a fazer o que ela tem a fazer), mas que não tem que ser implicada, de maneira alguma, no Tudo.

Tudo isso, se ainda não está suficientemente claro, em vocês, vai surgir pela ação da Luz.
Se vocês estão atentos aos sinais do Céu, não unicamente, mas, também, aos sinais que se apresentam a vocês (tanto nos Alinhamentos como em suas noites), esses sinais tornar-se-ão cada vez mais patentes.
Aparecer-lhes-á, cada vez mais, que a Luz está presente, que as Partículas Adamantinas tornam-se cada vez mais brilhantes, que inúmeras Presenças apresentam-se a vocês, e que, além disso, na posição deitada, à noite, seu corpo pode ser, mesmo, chamado a desaparecer de sua visão.
Tal é a ação da Luz, pela Presença e densidade dela.

Se vocês prestam atenção nisso, apreenderão, facilmente, para além de qualquer compreensão, o que é «ser Nada, para ser Tudo».
A ação da Luz Vibral, a ação do Amor (devido mesmo ao desaparecimento das Linhas de predação da Terra), aportar-lhes-á, para muitos de vocês, a prova formal de que vocês São, bem além das Linhagens Estelares, de suas Origens Estelares.

Esse aprendizado desenrola-se, como vocês sabem, em um tempo extremamente curto que corresponde a este último trimestre do ano de 2012.
Então, vocês compreenderão a essência do que é «ser Nada, para ser Tudo».
Vocês compreenderão, para além do intelecto e da razão porque, dando os primeiros passos, vocês farão inclinar a balança do lado do Tudo.
E, naquele momento, vocês viverão o que há a viver, para vocês.

Vocês serão, de algum modo, privilegiados, como Liberadores da Terra, Ancoradores da Luz, para viver, com uma ligeira antecipação, esse desaparecimento total da pessoa.
E é aí que vocês constatarão que, efetivamente, vocês estão Vivos, o que quer que viva essa pessoa, quaisquer que sejam seus objetivos, quaisquer que sejam seus laços e suas ações nesse mundo.
Não existe melhor aproximação que o que eu lhes digo aí, para aceitar Ser Nada, para aceitar Abandonar o Si e reencontrar-se na Eternidade, enquanto esse efêmero desaparece.

Estejam, portanto, atentos, para além de seus Alinhamentos e de nossas diferentes Comunhões e Graças, que nós lhes oferecemos, e que nós vivemos com sua oferta, aquela de seu Coração.
Os mecanismos noturnos (seja de ser chamado por seu nome, seja o que é dado a experimentar e a ver além dos olhos) vão consolidá-los na realidade da Luz e dos outros mundos.
Mas retenham que, a prazo, e esse prazo é muito curto, não pode haver sobreposição entre o mundo do efêmero e o mundo da Luz.

Todos os ensinamentos que tentaram fazê-los aderir a uma evolução da alma, fazê-los aderir a uma transformação desse mundo (mantendo-o tal como ele é), finalmente, tinha apenas um objetivo: era de afastá-los desse face a face.
É tempo, mais do que nunca, não de denunciar, mas de enunciar a Verdade do que inúmeros de vocês vivem, já, por intermitência.
Não há outra Ascensão que não esta, mesmo se as modalidades sejam diferentes e os destinos sejam, também, diferentes.
Mas a Passagem é a mesma, para todos.

A irrupção da Luz, na totalidade, purificará o mundo, inteiramente.
Isso não é uma simples queimadura, não é um simples Apocalipse ou Revelação, não são destruições, mas é, efetivamente, o aparecimento da Luz.
E, eu repito, conforme vocês se coloquem na pessoa, ou alhures que não nesse Nada, se vocês aceitam ser esse Nada, então vocês verão Tudo.

A experiência e a vivência desses momentos permitirão a vocês, efetivamente, ir para essa aceitação do Nada e descobrir o Tudo, e ali instalar-se.
Vocês remeterão as coisas, então, ao lugar, e o que, em comparação, podia fazê-los parecer passar do estado de despertar ao estado de sonho, será exatamente invertido.
Quer dizer que o sonho (o que lhes parecia intangível, impalpável, distante, afastado) tornar-se-á sua realidade.
Todo o resto apagar-se-á, naturalmente, exceto, é claro, para aquele que resiste.

E a resistência é, sobretudo, o fato da ignorância da pessoa que crê que ela vai transformar a pessoa em algo de melhor, que continuará nesse status quo.
Vocês sabem, todos, que o que lhes dá a ver o mundo, não é Luminoso.
Mesmo se a Vida seja Luminosa, as circunstâncias do mundo não o são.
Crer ou esperar que a Luz vá restabelecer circunstâncias harmoniosas, é uma armadilha que os impede de desaparecer.
Ela os recoloca (essa resistência) na personalidade e, portanto, no combate, na vontade, e em uma espera que não tem lugar de ser.
A única verdadeira espera é o que vocês São, para além dessa Dimensão alterada.

Do mesmo modo que esses Irmãos e Irmãs que fazem experiências de morte e voltam com a lembrança efetivamente presente do que eles viveram (que basta para transformar a vida deles), a imersão na Luz, e não, simplesmente, uma Luz vista ao longe, põe fim à ilusão, inteiramente.
O que era aparente, a um momento, desaparecerá, para que se instale a verdadeira Vida e a Verdade.

Esta frase: «ser Nada, para ser Tudo», mesmo se, hoje, ela não os toque, tornar-se-á, a um dado momento, ou em outro, a única evidência e a única Verdade.
Eu os engajo, portanto, não tanto a refletir, mas apreender o alcance e a atualidade disso.

Aí está o que eu tinha a dar-lhes como Melquisedeque da Terra.
Se temos tempo e se há questões em relação a isso, eu os escuto.

Questão: você pode guiar-nos para saber apagar-se totalmente?

Não há guia.
Não há técnica.
Apagar-se e desaparecer é um ato profundo, que nada tem a ver com as gesticulações daqueles que se flagelariam e proclamariam que nada são.

Não há algo a mostrar, não há qualquer exercício a fazer: vocês os fizeram todos, ou quase.
É um ato da própria consciência.

Desaparecer não pode ser em caso algum, o efeito de um exercício ou de uma técnica.
Eu poderia dizer que é um ato de confiança total, absoluta, irreversível, na Luz.
É, efetivamente, bem além da crença e da fé, porque a crença e a fé podem durar muito tempo sem dar-lhes o mínimo sinal.
E é preciso uma força de alma específica para atravessar essas etapas, como lhes ilustraram, pelo caminho delas, algumas Estrelas.

Se eu resumi isso em «Tudo ou Nada» é, efetivamente, porque não é um processo que vá estender-se no tempo e durar, mas, efetivamente, um processo extremamente curto e extremamente limitado no tempo, no espaço, e na consciência.
É de algum modo, a verdadeira capitulação.

É o momento no qual, efetivamente, a alma volta-se, definitivamente, para a Luz, no qual ela perde suas ilusões sobre esse mundo, ao mesmo tempo permanecendo viva sobre esse mundo.
É o momento no qual vocês apreendam, de algum modo, que o efêmero nada é.
Não como uma ideia, não como um objetivo, mas, efetivamente, como o que é vivido.

Então, é claro, a consciência sendo Vibração, nós os temos, coletivamente, levado a experimentar, por si mesmos, o efeito da Luz Vibral.
Mas essa Luz Vibral (até o presente, quer ela seja localizada em seus centros de energia, quer ela os percorra de alto a baixo ou de baixo ao alto, quer vocês a vejam no Éter, densificar-se) não é a realidade final da Luz, que é a de ser onipresente.
É essa onipresença que não pode ser compatível com a existência de uma pessoa.

Colocar-se, já, a questão do Tudo e do Nada é, já, manifestar a intenção de uma mudança, ou antes, de um posicionamento.

Não temos mais perguntas, agradecemos.
 
Instalemo-nos, portanto, juntos, alguns minutos, devido ao elemento Terra que eu porto, nessa elevação da Terra, nessa Graça da Luz, durante alguns minutos, juntos.

... Partilhar da Doação da Graça...

Irmãos e Irmãs, eu sou o Mestre PHILIPPE de LYON, e eu os saúdo, no Amor.
Até logo.

_______________
Compartilhamos estas informações em toda transparência. Obrigado por fazer do mesmo modo. Se você deseja divulgá-las, reproduza a integralidade do texto e cite sua fonte: http://www.autresdimensions.com/.

3 comentários:

  1. Nada posso fazer por mim mesmo, enquanto pessoa; e se faço, não sou eu que faço, mas sim, aquele que habita em mim, de toda eternidade. Esta é a tônica desta MSG, e uma das maiores máximas ditas pelo Cristo. É claro que, qualquer um, enquanto Desperto, também, não teria dúvida alguma quanto a veracidade desta assertiva. Outro aspecto da MSG, também muito enfocado, traduziu-se, sobremodo, na seguinte frase: "O que está prestes a ocorrer, é o Fim do fundo do Universo".

    ResponderExcluir
  2. "Ser Nada. Erupção da Luz. Face a Face. Não Ser mais nada, neste Mundo. Passagem do Nada ao Tudo. Nenhuma dualidade pode conduzir a Unidade. Do Fim, do Fundo, do Universo. Tudo ou Nada. Liberação é para todos, mas Destino não é o mesmo. Sinais, mais Presentes. Ser Nada, para Ser Tudo. Tempo Curto/Último trimestre de 2012. Desaparecimento Total da Pessoa. Enunciar a Verdade..."

    Muito didática a Mensagem. Reconhecimento de algumas situações pessoais superadas.
    Noemia

    ResponderExcluir
  3. Vocês apenas podem se Nada, apenas podem desaparecer para si mesmos, portanto, tornarem-se Tudo o que vocês São em Verdade, quando capitularem real e concretamente à Ação da Luz, na consciência, no corpo e em toda a vida.

    A aceitação do Abandono à Luz em sua totalidade, doravante, a aceitação de seu próprio desaparecimento na Luz, os faz tornar-se essa Luz.

    Esse aprendizado desenrola-se, como vocês sabem, em um tempo extremamente curto, que corresponde a este último trimestre do ano de 2012.
    Então vocês compreenderão, a essência do que é
    "ser Nada para ser Tudo".

    ResponderExcluir