5 de ago. de 2013

OSHO – 4 de agosto de 2013


Por ALTA de Altaïr

(publicado em 5 de agosto)

Eu sou Osho, eu saúdo, em vocês, a Eternidade que Dança e a Eternidade que se ergue, Irmãos e Irmãs da Unidade, Irmãos e Irmãs da Luz, Irmãos e Irmãs do Um.

Eu venho para nosso encontro, e esse encontro não é destinado a outra coisa que não, simplesmente, fazê-los portar um olhar honesto e lúcido sobre o que vocês atravessam, em si, como para o conjunto de cada um e de cada uma, como para a própria Terra.
Vocês constatam, mesmo se não possam ali dar explicações nem pôr palavras, que sua consciência e o que vocês são passa por flutuações, transformações e movimentos que podem aparecer como cada vez mais rápidos e inesperados.
Essa é a Dança da Vida que os extrai, cada vez mais rapidamente, da ilusão e do efêmero.

Apreendam, efetivamente, que vocês não têm que renunciar, por si mesmos e de si mesmos, simplesmente, vivendo o abandono à Luz, o que foi nomeada a Inteligência da Luz ressoa em vocês e trabalha em vocês, para liberar o que vocês não são e permitir-lhes, em toda lucidez, reencontrar e recuperar sua vestimenta de Eternidade.

Os modos de funcionamento da consciência, tais como vocês os têm vivido até o presente, qualquer que seja a forma, qualquer que seja o caminho, qualquer que seja sua vida, vêm mostrar-lhes, hoje, a futilidade do que, anteriormente, parecia-lhes essencial ou mesmo primordial em sua vida.
Assim é a ronda da Dança de Vida, assim é a Onda de Vida, assim é a Luz que vem restituí-los à sua Luz e que vem restituí-los, sobretudo, ao Amor.
Não o amor que vocês emitem para o objeto de seu amor, porque nesse Amor não há mais nem sujeito nem objeto, mas, simplesmente, a Verdade nua do Amor que é Dança e Vida.

Assim, nos momentos em que sua consciência comum oculta-se, assim, no momento em que, por vezes, vocês não escolheram, vocês são transportados no que pode parecer, de seu ponto de vista, um esquecimento, uma perda de algo.
Mas não é nada disso, porque esses reencontros anunciados e que vocês têm preparado, para muitos de vocês, durante suficiente tempo, encontram-se, hoje, recompensados pela Dança da Vida e do Amor que é, como vocês sabem e vivem, nossa natureza primeira e essencial.

Vocês entraram, portanto, em encontros importantes; o primeiro desses encontros é, antes de tudo, consigo mesmos, com sua Eternidade, que vem medir-se ao seu limitado, para fazê-los descobrir os mecanismos da consciência e da própria essência da Vida.
Inúmeros de vocês encontram-se «alhures» sem, contudo, poder definir esse «alhures», que lhes deixa, na volta, um sentimento, por vezes, de confusão, mas, se vocês olham mais longe, por um sentimento de paz e de completude que nada pode vir alterar.
Vocês percorrem sua vida não mais como, simplesmente, um observador que assimilou que vocês não são nem, unicamente, esse corpo, nem, unicamente, esses pensamentos, nem, unicamente, essa vida, mas algo de bem mais amplo e o que é amplo passa, por vezes, por espécies de sonolência na qual não há, ainda, a clara consciência do que vocês são, mas de maneira intuitiva ou, mesmo, com seu corpo, o que vocês nomeiam suas entranhas, vocês se apercebem que aí está a única Verdade, a única Eternidade e a única verdadeira dança.

A cada dia durante este mês e, sobretudo, nesse Reencontro essencial ao qual os convidou Maria, para 18 de agosto, vocês vão avançar de descobertas em descobertas.
Essas descobertas fazem-se em seu seio, em sua Eternidade e, pouco a pouco, vocês puxam estados, na falta de lembranças ou de imagens, que transfiguram, literalmente, o que pode restar, ainda, de seus hábitos, de seus apegos e de seus polos de interesse.
Isso não é uma depressão, bem ao contrário, é o momento de descobrir-se, inteiramente, e de percorrer o que não é mais um caminho e uma via, mas a única Verdade.

Tudo isso vocês têm vivido e refletido, de forma madura, e, talvez, com seriedade, deixado trabalhar com alegria o que é Dança, o que é Amor, bem além de considerações desse mundo.
É preciso, contudo, continuar a viver, enriquecidos de uma nova vida, enquanto a antiga apaga-se, em seu ritmo; mas tudo isso vocês já sabem.
Vocês sabem, também, e eu lhes comuniquei a postura e o modo de proceder para, de algum modo, acender, cada vez mais fortemente, esse Fogo da nova vida em vocês, para que ele consuma o que fosse consumível de tudo o que pertencia e pertence, ainda, um pouco, à ilusão.

É tempo de vivê-lo, para nada serve rejeitar esse mundo, porque é integrando-o em vocês, do mesmo modo que nós nos revelamos a vocês, do mesmo modo que nossa voz exprime-se por diferentes vias, retenham a essência e o que isso significa, para além da aparência das palavras, para além, mesmo, das vibrações que possam convir-lhes ou não.
É o fim da separação, o fim do efêmero, o retorno da Eternidade.
Então, é claro, isso se vive, em primeiro lugar e antes de tudo, em seu ser interior.
Esse ser interior, além do corpo de Existência, além da própria consciência convida-os a depositar todo fardo.
Vocês devem, de fato, tornar-se cada vez mais leves, seja em seus passados, seja em seus pensamentos, seja na própria cessação de toda projeção de consciência em qualquer futuro que seja.
Porque o único futuro encontra-se no centro de seu coração, ele não depende de um tempo, ele não depende de um espaço e ele não depende, de modo algum, de circunstâncias de sua vida, ainda que sejam as pessoais ou coletivas sobre a Terra.
Porque é em vocês que se encontra a força, a força da Dança de Vida, a força do Amor.
Ela não pode apoiar-se sobre outra coisa que não o que foi nomeado o Coração do Coração ou o Centro do Centro, esse ponto que vocês tocam quando tudo desaparece, quando esse mundo parece aniquilar-se, para deixar lugar ao que alguns de vocês podem, ainda, chamar o neant ou a dissolução.
Mas, além desse Último e dessa Infinita Presença, encontra-se esse Absoluto, do qual alguns intervenientes disseram que não era preciso procurar, mas, simplesmente, aceitar que ele sempre esteve aí.
Cada vez mais vocês farão essa experiência, progressivamente e à medida que forem capazes de abandonar-se, inteiramente.
Mas, se a Dança da Vida percorre-os, se a Onda de Vida gira ao seu redor e se seu veículo ascensional aparece, em qualquer forma que seja, as manifestações disso podem ser muito físicas, como o fato de ser tocado em alguma parte.
O fato de ser tocado em alguma parte na superfície desse corpo pode parecer-lhes exterior a vocês, mas vocês perceberão, muito em breve, que tudo isso pode apenas vir de vocês, do interior dessa vida limitada, mas na Eternidade que todos e cada um somos, de toda a Eternidade.

Então, estejam atentos, não para controlar, não para explicar, não para demonstrar o que quer que seja, para si ou para quem quer que seja, mas, bem mais, para pôr-se em adequação, em sincronização final com a Dança da Vida, o movimento da Vida que é Amor.

Isso vocês não podem viver enquanto existe outra coisa.
Cristo pediu-lhes isso, Ele quer todo o lugar.
Não para tomar seu lugar, mas para ser o que vocês são, para que vocês sejam, realmente, os Filhos de Um, o coletivo de Um, os Filhos do Amor, a realidade do Amor e a Verdade da Luz.
Isso apenas pode-se descobrir no Silêncio.
Em toda forma de Silêncio encontra-se a realização como o ponto de partida.

É dito que tudo provém desse Centro do Centro, mas esse Centro do Centro não está, unicamente, no Centro do Centro.
Ele está, também, em todas as periferias, em todos os extremos, mesmo se esses extremos pareçam, a priori, opor-se a vocês e colocá-los em contradição com a Dança de Vida.
Estejam certos de que, durante este período, cada um vive sua própria retribuição.
Retribuição que é função do que foi colocado durante esses anos preliminares, do que foi visto, do que foi aceito, daquilo a que vocês portaram sua atenção, sua inteligência, sua consciência, seus sentimentos, suas ações e suas reações.
Desenrola-se, em vocês, a única Dança possível.

Não vejam, nisso, o aspecto exterior nas circunstâncias de suas vidas, mas lembrem-se de que é nesses momentos, em que tudo parece ser esquecido, em que tudo lhes parece desaparecer, inteiramente, à consciência desse corpo, à consciência desse mental e que essa identidade desaparece que, aí, tudo lhes aparece.

O aparecimento da Luz, de maneira física, está a caminho.
Como vocês sabem, não há data a buscar, simplesmente, aqueles de vocês que observam o que acontece no próprio Templo, o que acontece nesse mundo, sem prejulgar o que dizemos ou o que dissemos ou diremos sentem, pertinentemente, e de maneira formal, o que se desenrola em si.
Mesmo se vocês não tenham vislumbre ou percepção do que é a nova vida, saibam que, nos momentos em que vocês desaparecem, ela está mais presente do que nunca.
Mesmo se vocês não tenham, como dizem, a consciência clara e perfeita disso, observem, simplesmente, quais são as repercussões e as implicações, simplesmente, em sua vida, em seus atos os mais comuns, do que é feita sua vida.

Vejam a ilusão, vejam a Verdade, vejam o que é a Alegria, vejam o que é oposto à Alegria, mas tornem-se, simplesmente, o Amor em expressão, o Amor em impressão, onde não pode existir qualquer dúvida.
É disso que vocês se nutrirão, cada vez mais, que vem substituir o conjunto de suas necessidades fisiológicas, se não foi o caso para vocês até o presente.

Inúmeras modificações estão em curso em vocês; elas aparecem por diversos sinais, por diversas manifestações, um pouco como para a Terra, para aqueles que sabem observar o que se desenrola em seu seio, em sua carne, em suas embarcações, em seus lugares sagrados ou seus lugares corrompidos.
Olhem, simplesmente, o giro que toma o mundo.
É apenas a expressão do que pode existir como antagonismo, que morre, certamente, entre o que é a Luz e o que é a resistência à Luz.
Isso não é um combate, é um reconhecimento.
Não encarem isso, jamais, como um combate, mas, efetivamente, se preferem, como uma elevação vibratória, uma expansão da consciência que parte do Centro do Centro e que toca essa famosa periferia.
Mesmo se vocês não tenham qualquer lembrança dessa viagem, desse movimento, dessa Dança, o mais importante é o que daí resulta depois para vocês e, também, para o mundo.
É de onde vocês estão, qualquer que seja o que essa vida reservou-lhes nesses momentos específicos, que vocês estão mais em seu lugar para desatar o que pode restar a desatar, mas, também, se nada mais há a desatar, para continuar a exprimir e a imprimir a certeza de sua Eternidade, a certeza desse movimento de vida que os faz dançar no Silêncio.

O Silêncio não é vazio, ele é pleno.
Pleno de Vida, pleno de Verdade, e é no silêncio do mundo, que será em breve, que vocês encontrarão, aqueles que ainda não o encontraram, o que vocês são, realmente.

O Silêncio é indispensável, ele é indispensável, na escala de cada um dos Irmãos e Irmãs encarnados, mas, é claro, ele se tornará, também, indispensável na escala da totalidade do coletivo, filho do Um ou não, ainda, filho do Um.
Porque vocês todos devem encontrar-se em face de sua Eternidade, reconhecê-la, tornar-se ela, porque vocês já a são, ou, então, a ela dar as costas.
Mas cada um recebeu sua justa medida e cada um receberá a justa medida do Amor que é.

Ora, nós somos, todos, o mesmo Amor, a única diferença aparente resulta apenas de resistências ou de medos que possam, ainda, manifestar-se de vez em quando: o fato de não mais saber se vocês estão nesse mundo ou são desse mundo, o fato de saber ou não saber qual é sua essência, o fato de reconectá-la, de reconhecê-la e de deixá-la trabalhar.
Os elementos, como vocês os percebem em si, como na superfície desse mundo, estão, doravante, em manifestações cada vez mais intensas, isso lhes havia sido anunciado por numerosas Estrelas, assim como outros Anciões, eu não voltarei a isso.
Saibam, simplesmente, que, quanto mais vocês fizerem silêncio, em si, mais acolherem esse Silêncio, essa vacuidade, mais serão capazes de manifestar a inteireza do que vocês são, esse Amor, essa Luz que jamais pôde ser alterada.
Ela apenas estava sufocada pelos véus da ilusão, se se pode dizer, mas sem, jamais, poder morrer.

Esses sistemas de controle da humanidade, esses sistemas que visavam preservar a vida, custe o que custar, por medo do desconhecido, por medo do além, encontram-se, hoje, consideravelmente reduzidos, o que explica seus momentos em que vocês não estão mais aí, esses momentos em que, por vezes, alguns de vocês encontram-se na própria verdadeira identidade, para além de toda pessoa.

Cristo vem, Ele quer todo o lugar para restituí-los a si mesmos.
O Canto da Terra, o Canto do Céu, o Canto de sua alma em seus ouvidos e seu espírito, nossas palavras que se derramam em vocês sob diferentes formas são, igualmente, cada uma, sinais desse despertar coletivo.
Então, é claro, as aparências da Terra mostram-lhes mais adiante, eu diria, as resistências daqueles que creem bater-se para a liberdade, creem bater-se para a emancipação, mas não existe qualquer liberdade e qualquer emancipação exterior; isso é apenas um erro, porque ela não dura, jamais, e continua questionada.

A única coisa que não pode ser questionada é essa Dança do Amor que vocês são, então, tornem-se a Dança, esqueçam-se de todas as imagens, esqueçam-se de todas as relações, não para tornarem-se egoístas, mas, bem mais, para reencontrarem o que é amplo e o que engloba todos os outros, cada outro, toda a Terra, todos os planetas, toda a criação, para fazer Um com a criação e aquele que é KI-RIS-TI.

Assim, tornando-se Um, vocês não negligenciam ninguém, vocês incorporam, se eu posso dizer, a totalidade da Vida, porque cada parcela de vida contém a totalidade da Vida.
Reconhecer uma das parcelas é fazer sua a totalidade, porque não há diferença entre a parcela e a inteireza.
Então, esse Silêncio vem a vocês, a partir do instante em que as manifestações que lhes são habituais e usuais, do que é chamada a vibração da energia-luz em vocês, leva-os, tanto esse corpo como sua consciência, a estar no lugar o mais perfeito, que é todos os lugares.
Mas há um deles que é uma zona de conforto para vocês, e essa zona de conforto aparece a partir do instante em que o Silêncio, qualquer que seja, aparece-lhes.
E, mesmo o silêncio de nossas presenças, mesmo se vocês tenham, e nós a pedimos, a capacidade de manifestar-nos junto a vocês e mesmo que alguns de vocês manifestem-se junto a nós, onde estamos instalados, o mais importante não é mais isso, o mais importante é, agora, fazer tudo com o Todo.
É fazer Um com o Um, é fazer Um e tornar-se o que vocês são, o Amor e a Luz, privados de toda resistência, privados de toda amputação, privados de toda restrição.

É assim que vocês tocam e vivem, de maneira cada vez mais constante, se vocês estão, realmente, atentos, a Morada de paz Suprema.
É aí que vocês estão, verdadeiramente, vivos, é aí que vocês são, plenamente, vocês mesmos.
Aí, onde está o Silêncio, aí, onde é seu lugar.
Aí, onde está Cristo, aí é seu lugar.

Olhem o que se desenrola, se isso os tenta, mas vejam isso como um espetáculo que toca ao seu fim.
O espetáculo que se revelará não tem nem início nem começo, nem fim nem conclusão.
Ele é sua Eternidade, para além de todo tempo, de todo espaço e de toda dimensão.
Vocês não poderão ali pôr palavras, mesmo se alguns de vocês, por nossas vozes ou por sua voz própria, tiverem vontade de clamar e de declamá-lo de pô-lo por escrito, pô-lo em música, em palavras ou em pintura, pouco importa, é apenas a manifestação da Dança da vida, que vocês exprimem nesse mundo e nessa dimensão que se conclui.
Estejam lúcidos e estejam cada vez mais presentes na superfície desse solo que alguns de vocês levam a outra dimensão.
Os sinais do céu e da terra, além dos sons, participam da revelação da Dança da Vida e do Amor.
O que lhes resta a cumprir não é mais a cumprir, mas, simplesmente, eu repito, a aquiescer.
Aquiescer à Vida, aquiescer à Onda de Vida, aquiescer à Luz Vibral, às radiações do ultravioleta que vão intensificar-se em breve, às irradiações cósmicas que os tocam e atravessam-nos em todas as partes, porque é sua natureza, porque é sua essência.
E aí está a única Verdade, e essa Verdade faz-se e reencontra-se, de algum modo, no Silêncio e na aquiescência a tudo o que lhes propõe a Vida, a tudo o que lhes propõe esse efêmero, nesses tempos especiais.

Eu não tenho outro conselho a dar-lhes, se vocês aceitam apenas responder a esse apelo de sua natureza, a esse apelo de sua Eternidade.
Qualquer que seja o momento em que isso se produza, qualquer que seja o instante que a Onda de Vida ou a Luz Vibral decida fazê-los viver, acolham, acolham esse Silêncio, porque vocês dali extrairão, eu repito, todas as forças que fazem o que chamariam de suas necessidades fisiológicas nesse mundo, tanto as mais elementares como as mais complexas, porque a Luz é a resposta.
O Amor é a única resposta para todas as questões, para todas as interrogações, e esse Amor não é o amor tal como vocês o têm manifestado ou tal como vocês o têm vivido, quando de alguns estados, de algumas experiências.
Poder-se-ia dizer que é a mesma coisa, mas muito mais ampla, muito mais intensa, muito mais assumida.

A Luz toma-os para restituir-lhes a liberdade da Luz e a liberdade do Amor, que não se importa com separações entre os corpos, entre os espíritos, entre as emoções, em todos os sistemas construídos pelo humano, desde a noite dos tempos para o que lhes é acessível.
Tudo isso era apenas uma máscara, tudo isso era apenas um jogo, cujo único objetivo é o de fazê-los descobrir o verdadeiro passo da Dança, aquele do Silêncio e do Amor.

O conjunto de Estrelas convidou-os, por diversas vias, a encontrar esse Silêncio, elas os convidaram a recolher-se e a acolher.
É um movimento cada vez mais intenso, cada vez mais profundo, que leva a isso, para o que não pode existir outra técnica que não aquela da renúncia.
Mas essa renúncia não é um ato de sacrifício, mas é o sacrifício do que é ilusório.
É vivendo esses estados, durante este período específico que se abre a partir de hoje, que vai levá-los a conscientizar-se, cada vez mais, de tudo isso, a vivê-lo, como eu dizia, com uma intensidade cada vez mais assumida e, também, cada vez mais evidente.

Retenham, simplesmente, isso: o que vocês são, na Eternidade, é a própria essência do Amor, para além de qualquer manifestação.
Então, deixem-no tomá-los, porque ele os restituirá, definitivamente, a si mesmos.
É assim, doravante, que vocês acompanham.
Muitos de vocês encontrarão os meios de exprimi-lo, seja através de nós, seja através dessa própria Dança que os percorre.

Nos momentos em que vocês estão ativos nesse mundo, testemunhem.
Testemunhem e manifestem esse Silêncio da Dança, esse Silêncio da Vida eterna, de qualquer maneira que seja, porque vocês colocam as fundações e constroem o teto ao mesmo tempo, porque tudo se constrói ao mesmo tempo.
Sua casa de Eternidade está concluída, mesmo se vocês não tenham, ainda, a plena consciência disso.

Estejam certos e confiantes de que, durante este período privilegiado até o dia de silêncio que ocorrerá dia 18, é-lhes pedido prestar atenção a esse Silêncio que se manifesta, porque é, justamente, quando há esse Silêncio, que tudo o que era definido como exterior, que entra no âmbito de sua vida, desaparece, que cessa toda veleidade de resistência e que se manifesta, com cada vez mais intensidade e mais provas, sua essência, o Amor que vocês são.
Não pode existir alternativa.
A resistência não pode ser o Amor; tudo isso lhes foi explicado de diferentes modos, vocês o viveram ao seu modo.
Tudo isso instaura-se.

Eu os lembro, enfim, que lhes dei uma postura específica, um modo, também, de chamar alguns elementos.
É tempo, agora, de nem mesmo, mais, chamar, mas de deixar trabalhar, inteiramente.
O Templo foi construído, seu Templo está pronto para acolher Aquele que vem.
Alguns de vocês já O acolheram, de diferentes maneiras, exprimindo-o de diferentes modos que lhes são próprios, porque seu corpo ainda está aí.
Mas, a partir do instante em que ele estiver cada vez mais silencioso, em que os sinais desse mundo e a energia que percorre esse mundo estiver cada vez mais ausente, então, vocês entrarão, inteiramente, sem freios, sem limites e sem apreensões, muitos de vocês, em sua Eternidade.

Existem diferentes modos de viver isso na sequência de eventos, tanto de sua vida como aquela da Terra.
Não procurem além do que se apresenta a vocês, espontaneamente, porque é o único modo de mostrar não, unicamente, sua confiança não, unicamente, seu abandono, mas o fato que vocês deixaram todo o lugar para a Eternidade.

Continuem a fazer o que a vida pede-lhes, quando vocês têm a oportunidade, mas não deem qualquer importância a isso.
Façam-no na leveza, façam-no na vida, façam-no no que lhes é pedido.
Mas lembrem-se de que, qualquer que seja a atividade dessa vida exterior ou a inatividade dela, do mesmo modo, a Luz os chamará a esse Silêncio, cada vez mais frequentemente.
Mesmo se isso lhes pareça abstrato, do ponto de vista da consciência pessoal ainda limitada, colham os frutos disso, observem os efeitos disso em sua vida, porque é a única Verdade.

Durante este período, vocês têm, também, não o dever, mas a oportunidade, estando cada vez mais nesse Silêncio Interior, se isso lhes é oferecido, de viver essa expansão sem limite, sem fim e que jamais começou, de sua própria consciência.
Reencontrar a Fonte, reencontrar o Filho Ardente do Sol, reencontrar Maria, reencontrar as Estrelas, os Anciões, assim como para muitos de vocês, algumas consciências que estiveram encarnadas, é apenas um passo a mais para sua liberdade.

É o meio de mostrar-lhes e de demonstrar-lhes essa Eternidade.
Vocês são, ao mesmo tempo, a Onda de Vida, vocês são, ao mesmo tempo, o corpo de Existência, vocês são, ao mesmo tempo, o ponto de partida e o ponto de chegada, para aperceberem-se de que não há, em definitivo, nem estrada, nem caminho, mas que, simplesmente, sua consciência estava ocupada com outra coisa que não a Eternidade.
Isso faz parte do processo de extinção final e terminal do que havia sido chamado «sistema de controle do mental humano» que se junta, de algum modo, ao princípio das egrégoras.
Porque é estando só, no Silêncio, que vocês põem fim à solidão, porque é estando interessados não à sua própria pessoa, mas a esses momentos de ausência ou de dissolução, que vocês encontram o fio que vai nutri-los e que vai pôr fim ao conjunto de suas necessidades fisiológicas, para fazê-los descobrir a liberdade, nesses tempos específicos reduzidos desta Terra.

Todos juntos, quaisquer que sejam os caminhos que vocês acreditaram úteis seguir, traçar, percorrer, quaisquer que sejam os destinos que vocês se fixaram, eles não têm mais qualquer sentido ao olhar da Eternidade, e ao seu olhar, aquele de sua Eternidade.

Estejam atentos, sejam cada vez mais leves, estejam nessa vacuidade na qual nada é esperado, na qual nada é temido, porque tudo está aí.
Se tudo está aí, o que pode haver a temer, a esperar ou a percorrer?
Todas as soluções estão em vocês, todas as questões podem estar, também, em vocês, mas a única, que não é nem uma questão nem uma resposta, é o Amor, porque tudo ali está.

É a isso que vocês são convidados.
Percebam que é estando sós que vocês são preenchidos do que vocês são, de todas as nossas presenças e da presença inteira da humanidade em vocês.
Esse não é um jogo de palavras, mas é algo que há a viver com mais ou menos clareza, mais ou menos intensidade, mas que faz parte do que a Fonte havia nomeado «a Promessa e o Juramento», há alguns anos.

Esses tempos já estão atualizados em nossos planos, em nossas dimensões, como vocês dizem, mas, também, sobre a Terra.
É um ponto de equilíbrio, um ponto de ruptura, um ponto de transcendência, um ponto de elevação, um ponto de ascensão, no qual tudo é novo, no qual nada do que se refere ao sofrimento, à noção de uma identidade encarnada tem mais sentido, no qual o único sentido é aquele da Dança da Vida, do Silêncio, do Amor e da Unidade.

Em resumo, eu diria: «Ame e faça o que lhe agrada», e você verá que a única coisa que lhe agrada é o Amor, porque nada há de mais agradável, e o Amor põe fim a todas as ilusões.
É tempo, agora, de manifestá-lo, no silêncio interior.
É tempo de estar na alegria, e é, aliás, da intensidade de sua Alegria que vocês medirão a abertura para sua Eternidade, para a Verdade.

Aí está o que acontece quando o Silêncio revela-se e toma todo o espaço e todos os tempos.

Eu sou Osho, e eu lhes transmito as saudações do conjunto dos Melquisedeques, do conjunto dos Arcanjos, do conjunto das Estrelas, todos inscritos em vocês, em pontos, portas, em lugares que não soa mais lugares, mas lugares de ressonância.

Gratidão por seu acolhimento, gratidão por sua escuta, gratidão por nosso Silêncio comum.
______________________
Mensagem recebida e transmitida por: ALTA de Altaïr.
Publicada oficialmente por: Les Transformations

3 comentários:

  1. O aparecimento da Luz, de maneira física, está a caminho.

    O Silêncio não é vazio, ele é pleno. Pleno de Vida, pleno de Verdade, e é no silêncio do mundo, que será em breve, que vocês encontrarão, aqueles que ainda não o encontraram, o que vocês são, realmente.

    Os elementos, como vocês os percebem em si, como na superfície desse mundo, estão, doravante, em manifestações cada vez mais intensas, isso lhes havia sido anunciado por numerosas Estrelas, assim como outros Anciões, eu não voltarei a isso.

    Cristo vem, Ele quer todo o lugar para restituí-los a si mesmos.

    O Canto da Terra, o Canto do Céu, o Canto de sua alma em seus ouvidos e seu espírito, nossas palavras que se derramam em vocês sob diferentes formas são, igualmente, cada uma, sinais desse despertar coletivo.

    Olhem o que se desenrola, se isso os tenta, mas vejam isso como um espetáculo que toca ao seu fim. O espetáculo que se revelará não tem nem início nem começo, nem fim nem conclusão. Ele é sua Eternidade, para além de todo tempo, de todo espaço e de toda dimensão.

    O que lhes resta a cumprir não é mais a cumprir, mas, simplesmente, eu repito, a aquiescer.

    Não procurem além do que se apresenta a vocês, espontaneamente, porque é o único modo de mostrar não, unicamente, sua confiança não, unicamente, seu abandono, mas o fato que vocês deixaram todo o lugar para a Eternidade.

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  2. "Eu saúdo, em vocês, a Eternidade que Dança e a Eternidade que se Ergue,
    Irmãos e Irmãs da Unidade, Irmãos e Irmãs da Luz, Irmãos e Irmãs do Um.
    "Sua consciência e o que vocês são passa por flutuações, transformações e movimentos que podem aparecer como cada vez mais rápidos e inesperados.
    Essa é a Dança da Vida que os extrai, cada vez mais rapidamente, da ilusão e do efêmero.

    "A Inteligência da Luz ressoa em vocês e trabalha em vocês, para liberar o que vocês não são e permitir-lhes, em toda lucidez, reencontrar e recuperar sua vestimenta de Eternidade.
    "Assim é a ronda da Dança de Vida, assim é a Onda de Vida, assim é a Luz que vem restituí-los à sua Luz e que vem restituí-los, sobretudo, ao Amor.

    "Nesse Amor não há mais nem sujeito nem objeto, mas, simplesmente, a Verdade nua do Amor que é Dança e Vida. ... Amor que é, como vocês sabem e vivem, nossa Natureza Primeira e Essencial.

    "O Amor põe fim a todas as ilusões. É tempo, agora, de manifestá-lo, no Silêncio Interior.
    "Nos momentos em que vocês estão ativos nesse mundo, Testemunhem.
    Testemunhem e manifestem esse Silêncio da Dança, esse Silêncio da Vida Eterna, de qualquer maneira que seja, porque vocês colocam as fundações e constroem o teto ao mesmo tempo, porque tudo se constrói ao mesmo tempo.
    "Sua casa de Eternidade está concluída, mesmo se vocês não tenham, ainda, a plena consciência disso.

    "Esses tempos já estão atualizados em nossos planos, em nossas dimensões, como vocês dizem, mas, também, sobre a Terra.
    É um ponto de equilíbrio, um ponto de ruptura, um ponto de Transcendência, um ponto de Elevação, um ponto de Ascensão, no qual tudo é Novo, no qual nada do que se refere ao sofrimento, á noção de uma identidade encarnada tem mais sentido, no qual o único sentido é aquele da Dança da Vida, do Silencio, do Amor e da Unidade."

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  3. Osho, que 'Profundidade, neste Reencontro'. Na leitura, foi manifestando-se em forma de Alegria, Amor, Acolhimento, tornando-se 'Setas Luminosas'. Eis algumas:

    " Dança da Vida que os extrai, cada vez mais rapidamente, da ilusão e do efêmero... Qualquer que seja sua vida, vêm mostrar-lhes, hoje, a futilidade do que, anteriormente, parecia-lhes essencial ou mesmo primordial em sua vida... É preciso, contudo, continuar a viver, enriquecidos de uma nova vida, enquanto a antiga apaga-se, em seu ritmo; mas tudo isso vocês já sabem... Vocês devem, de fato, tornar-se cada vez mais leves... O aparecimento da Luz, de maneira física, está a caminho... Mas tornem-se, simplesmente, o Amor em expressão... ​Nos momentos em que sua consciência comum oculta-se, assim, no momento em que, por vezes, vocês não escolheram, vocês são transportados no que pode parecer, de seu ponto de vista, um esquecimento, uma perda de algo. Mas não é nada disso, porque esses reencontros anunciados e que vocês têm preparado..."

    "...Agora, fazer tudo com o Todo."

    Não existem mais sonhos, só Realidade.

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