26 de set. de 2013

Síntese

O desenho foi uma síntese que me veio depois de vivenciar por um longo tempo todos estes conceitos que foram introduzidos pelos textos, isso me veio lá por janeiro de 2013.
Quanto ao desenho, é o seguinte: a vida do eu, do pequeno eu (o ego), ocorre na periferia do ser e a função desse eu é manter-nos num estado de separação e percebemos essa ação como uma contração.
Quando nos interiorizamos e atingimos o Si (a alma), começamos a nos expandir, porque é a alma que se volta para o espírito, não o eu, para o desfazer da experiência da separação.
Essa expansão leva-nos em direção ao espírito e, em consequência, ao nosso coração, o Centro do Centro.
Acontece que o Si só consegue levar-nos pelo que nos é conhecido, apoiado nos pilares da alma: Atenção, Intenção, Ética e Integridade; mas não há caminho para esse desconhecido, então, a margem interna do Si é a Infinita Presença, onde se atinge a máxima expansão, mas ainda não é o coração, porque entre este e o Si, não há caminho.
O Si depara-se com o vazio.
O único caminho é o Abandono, somente o próprio espírito pode levar-nos através do Abandono, ao Centro do Centro, o eu e o Si têm que se apagar totalmente.
No Centro do Centro está a Fonte, a imobilidade, a Essência, lá permanecemos apoiados nos pilares da Infância, Humildade, Simplicidade e Transparência e podemos, eventualmente, conhecer as nossas linhagens. 
Ser 2.JPG

Para ver o desenho da síntese exposta aqui, acesse o link abaixo:
http://youtu.be/wE7NGZkRlNY
(Colaboração recebida do seguidor Carlos)


--------------------------
Síntese 2

Após esse famoso Click, a Visão do Coração, simplesmente, proporcionou-me essa trajetória da consciência em minha mente, eu compreendi todo o processo sem ter visão alguma, isso foi em junho de 2012.
O eu / personalidade é a periferia.
A consciência descola-se do "eu" da lei da ação-reação, do julgamento do bem e do mal, etc;  a consciência vai expandindo cada vez mais, enquanto ela caminha em direção ao centro.
No Si, os circuitos, os chacras, portas estão abertos, o supramental ativo.
O Si é o mesmo "Eu Sou" ou o "eu comum" iluminado.
Mas, ser iluminado ainda é um ego espiritual.
Há um caminho para chegar até o Si, mas não existe caminho para o Absoluto.
A consciência está sempre focada em algo, ou ela está focada nos amendoins ou no frasco, quando ela perde o foco, o Absoluto vem a você.
Depois do Si há o vazio, o não-ser, a a-consciência.
Primeiro, cai-se no vazio, neant, depois, que a a consciência se localiza no Centro do Coração, ou Centro de todo Centro, a imobilidade, a Morada da Paz Suprema, lembrando que é totalmente possível pular da periferia, do "eu" para o Absoluto.
Tudo que apreendemos enquanto estávamos no Si foi apenas um suporte, uma muleta. No final, temos que ter coragem para soltá-la, cruzar a linha, ir à outra margem, como dizia o nosso amado Irmão K. 

ESQUEMA3.bmp

Para ver o desenho da síntese exposta aqui, acesse o link abaixo:
http://youtu.be/QIs74Kcwv_s
(Segunda parte - colaboração do seguidor Luiz Antonio Saldanha)


4 comentários:

  1. Congratulo-me com as colaborações do Carlos e do Luiz Antonio, pois são testemunhos inestimáveis. Realmente o material aqui publicado, que aponta sobretudo para a transcendência da consciência pessoal, tem-se verificado na vivência de muitos, com certeza. De minha parte, confesso que vivi algo similar, isto lá pelo final dos anos oitenta. Fui mais da turma que quase não precisou da dita caminhada rumo ao Si, e que apenas precisou ver o falso como falso. Hoje já não conseguiria fazer esquema algum.

    ResponderExcluir
  2. Que encontro maravilhoso!
    "Uma narração da minha própria trajetória à Verdade do que Sou!"

    Gratidão irmãos!
    Em União.

    ResponderExcluir
  3. Nas camadas mais periféricas estão elementos como: Ego, corpo, emoções, pensamentos, crenças, passado/futuro, moral, ética, cultura, religião, filosofia, alegria, sofrimento, lei do carma e outros. Nas camadas mais internas, a alma, o Si, presente, Hic/Nunc, Samadhi, o conjunto de experiências e todo o conhecido, também, o observador. Cruzando a última camada está o Neant, o Absoluto, Parabrahman, o desconhecido, o Cubo é representa a Fonte, o Coração do Coração, o ponto ER, o Alfa e o Õmega.

    ResponderExcluir
  4. Esta coisa do nascimento, seguido de uma pequena efemeridade, caracterizada sobretudo de lutas, ilusões e algum prazer, e depois a morte, é o velho viver conhecido, que quase jamais convenceu, e muito menos fez alguém acordar, independente do quão esforço tenha feito. A própria ideia de evolução, defendida neste contexto, nunca foi além de conquistas tecnológicas e complexidades psíquicas.

    Por outro lado, existe o Desconhecido, onde o personagem deixa o palco, a platéia e a si mesmo. Nesta outra margem, como diria o Irmão K, um átimo de instante torna-se livre e inacessível a qualquer pensador.

    Então, como o mundo é um inquestionável beco sem saída, e ninguém pode salvar-se a si próprio, que venha esta coisa de juramento e promessa, e de etapa final, como tanto reiteram as elevadas mensagens vinculadas ao Autres Dimensions, as quais são de todo compatíveis com as mais autênticas vivências.

    Abraços, em especial ao Luiz Antonio, por ter descrito e esclarecido ainda mais o seu esquema, até porque alguns podem não ter visto a imagem (nesta minha lenta conexão de internet, por exemplo, tal imagem não foi reproduzida).

    ResponderExcluir