13 de dez. de 2013

ANNA (por Ar) – 13 de dezembro de 2013



Eu sou Anna.
Eu venho, como anunciou Ma Ananda Moyi, minha Irmã Alfa.
Eu venho, hoje, fazer ressoar, a partir de minha localização em Ômega, o eixo Alfa-Ômega.
Como anunciado, igualmente, ontem, Ma Ananda Moyi apoia-me quando de minha intervenção, assim como eu a apoiei ontem.

Se querem, vamos fazer um pequeno histórico concernente ao que nós lhes transmitimos.
Não concernente à vinda da Luz, isso foi desenvolvido por O.M. Aïvanhov, mas, mais, ao que nós temos apresentado há vários anos, em relação aos diversos posicionamentos da consciência.
A consciência, vocês sabem, infelizmente, muito bem, pode estar colocada na personalidade.
Isso concerne à maior parte da população da humanidade encarnada.

Nós lhes apresentamos o Si.
Nós lhes indicamos, então, que tudo era Vibração, que a consciência era Vibração.
E essa é a realidade, a verdade no Si.

Nós desenvolvemos as diferentes etapas, os diferentes posicionamentos que levam a instalar-se, cada vez mais profundamente, no Si, do qual, poderíamos dizer, o posicionamento final é a Última Presença.

Nós dissemos que, se vocês estivessem instalados no Si, seriam levados a viver vai-e-vens entre o Si e a personalidade.
Isso é, simplesmente, devido ao fato de que, vivendo o Si, vocês continuam prisioneiros da localização da consciência, que os faz aderir a um «eu» ou a outro, passando, facilmente, de um ao outro.
Então, obviamente, quanto mais vocês praticam o Si, mais podem afirmar sua posição no Si, o que evita grande número de perturbações.

Uma vez instalado na Morada de Paz Suprema, efetivamente, você pode ter a sensação de que tudo está realizado.
Mas, naquele momento, se a consciência não é reconhecida, convém ser prudente, porque um retorno à personalidade é, sempre, possível.
Mas no Si, você já vive muito mais leve.
No Si já se dissolve a influência das emoções, porque, isso, certamente, vocês compreenderam, uma vez que você se coloca sob a proteção da Luz, a Luz trabalha para você.
Uma vez que você se coloca no acolhimento do que vem, a Luz trabalha para você.

Em seguida, veio aquele que se apresentou como BIDI.
E nós falamos do Absoluto.
Ele falou do Absoluto.
Alguns fizeram disso uma etapa suplementar.

Então, obviamente, viver o Si pode permitir a passagem, a instalação no Absoluto, não por uma graduação, mas, simplesmente, porque a consciência, naquele momento, navega da personalidade ao Si, do Si à personalidade.
É, então, possível reconhecer a consciência quando de um desses deslocamentos.
Contudo, nós dissemos que o Absoluto não era uma finalidade, e que não havia, tampouco, o que nós poderíamos chamar uma hierarquia, nesse nível.

O Absoluto é, efetivamente, uma Liberação.
A única possível.
Jamais, no Si, você pode pretender a Liberação.
O Absoluto libera-o.
Então, frequentemente, a noção de Liberação foi mal compreendida.
Frequentemente, a noção de Liberação dava-lhe a pensar que, com o conjunto de suas bagagens, poderiam fazer o que lhe agradasse.
Mas a Liberação não é isso.
A Liberação é ser liberado da pessoa.
Ser liberado da personalidade.
Ser liberado da crença de ser uma pessoa.
Isso soa muito simples, não é?

Então, eu repito: isso não é uma finalidade, mesmo se viver e estar instalado no Absoluto em encarnação permita acolher KI-RIS-TI Cristo, de maneira muito mais fácil.
Por que é mais fácil?
Simplesmente, porque Cristo o quer inteiro.
Ele não quer partilhar.
E, enquanto a personalidade está aí, enquanto você crê ser uma pessoa, você não pode oferecer-se.
Você pode, no máximo, partilhar uma pequena parte do que você pensa ser.
E com isso, Cristo não se importa.

Para terminar, em relação ao Absoluto, é apenas uma vez vivida essa Liberação, que você pode cessar as oscilações que o puxa, de tempos em tempos ou regularmente, à personalidade.
Isso não quer dizer que não restem traços da personalidade.
Isso significa, simplesmente, que não há mais gancho, que você não é mais prisioneiro, que você não toma, jamais, por essa pessoa.
Você não se toma, jamais, por essa coloração que, no entanto, continua a existir, continua a mover-se, continha a falar, continua a agir.
Isso corresponde às principais zonas de intervenção da consciência, ou melhor, isso corresponde à maneira pela qual você pode perceber a consciência, seja estando prisioneiro, seja estando liberado.
Prisioneiro no sofrimento ou prisioneiro na leveza, mas prisioneiro, de qualquer forma, entre a personalidade e o Si.

Então, a questão que você pode colocar-se e que está no seu direito de colocar-se é: Por que, tendo vivido o Absoluto, alguns seres estão presentes para acolher Cristo?
Haveria uma gradação?
Obviamente, não.
As gradações são o fruto de seu mental.
Isso nada mais é do que experiências diferentes que lhe permite viver o Amor em um grau ou em outro, em função do que você está pronto a soltar.

Cristo é o Filho do Um.
Nós poderíamos dizer, o Filho mais velho.
Cristo é o Fogo, a Luz, nascido diretamente do Um.
Cristo é o Verbo que estava no princípio.
Cristo é, portanto, poderíamos dizer, uma forma manifestada do Um, que se propõe a tomar lugar no que você é, nesta Criação.

Assim, o Absoluto não se importa com o retorno de Cristo, mas, vivendo para o Absoluto em encarnação, em um corpo de carne, ele é sensível ao fluxo de Amor e, nesse título, feliz de acolher Cristo em sua Morada, para que, na Criação, ele possa viver o Amor do Um para o Um.

Então, como eu dizia, não é indispensável viver o Absoluto para realizar isso.
Mas o limite é extremamente frágil porque, de fato, se você não está instalado no Absoluto, isso significa que você está, ainda, submisso à atração da consciência.

Se sua consciência permanece fixada em Shantinilaya, na Última Presença, então, é-lhe possível acolher Cristo.
Mas em momento algum, se sua consciência vem colocar-se na personalidade, você poderá acolher Aquele que vem e que se propõe a reinar em seu corpo de carne, ali aportar a Luz, ali aportar o Amor, que o coloca em um êxtase permanente desse fluxo de Amor vivido, do qual você é, por intermédio da consciência, testemunha.

Isso significa – e é aí que eu queria chegar – que, de certa maneira, você tem necessidade de liberar-se da noção de ser uma pessoa.

Portanto, em um primeiro tempo, você tem necessidade de separar-se do corpo, da consciência de ser um corpo, um pensamento, emoções.
Você se coloca no Si ou instala-se no Absoluto.
Em seguida, nesse corpo, Cristo instala-se.

Naquele momento, poderíamos dizer que se aplica esta frase: «um espírito são em um corpo são» porque, quando Cristo instala-se em você, ou melhor, no que resta da ilusão de um você, ou, ainda melhor, em uma casa vazia, na qual não há mais você, quando Ele se instala, essa é uma celebração, porque o conjunto da Criação, do Espírito à matéria, o Um reina de novo.

Aí está porque Ele disse: «Eu sou o Alfa e o Ômega».

Você não pode vir santificar esse corpo enquanto não o tenha esvaziado dos lugares da ilusão de ser uma pessoa.
Essa é, aliás, uma grande armadilha de bom número de ensinamentos que são difundidos, atualmente, em sua humanidade, que fazem crer que, sentindo-se melhor em seu corpo, ali tomando mais lugar, que aceitando, acolhendo suas emoções, você iria fazer uma transformação e uma instalação na Luz.
Não é nada disso.
Você deve limpar os lugares, esvaziá-los, para que Ele possa ali instalar-se, ali tomar lugar e fazer irradiar sua casa.

Minha Irmã Ma Ananda Moyi, em sua vida, lembrou quão importante era colocar-se nas mãos de seu guru interior, entregar seu destino a esse guru interior.
É exatamente isso.
E esse guru interior é Cristo, nascido do Um, representante do Um, na Criação.
O Um, que não pode projetar-se, a si mesmo, na Criação (salvo raras exceções), ali projeta seu Filho, o Verbo, a Luz.

Então, façamos nosso o que Ele disse: «Eu sou o Alfa e o Ômega».
Eu sou o Espírito e a matéria.
Eu sou o princípio e o fim.
Eu sou o Fogo e a matéria, o Fogo e a Terra.

Aí está, queridos Irmãos e Irmãs, o que eu queria partilhar com vocês hoje.
Estou contente de ter podido reencontrar-me entre vocês, após uma ausência bastante longa.
Eu lhes envio todo o meu Amor de Mãe.
E eu os convido a deixar lugar para acolhê-Lo.

Que a Graça acompanhe-os.

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Transmitido por Ar.

3 comentários:

  1. Frequentemente, a noção de Liberação dava-lhe a pensar que, com o conjunto de suas bagagens, poderiam fazer o que lhe agradasse. Mas a Liberação não é isso. A Liberação é ser liberado da pessoa. Ser liberado da personalidade. Ser liberado da crença de ser uma pessoa.

    Você não pode vir santificar esse corpo enquanto não o tenha esvaziado dos lugares da ilusão de ser uma pessoa. Essa é, aliás, uma grande armadilha de bom número de ensinamentos que são difundidos, atualmente, em sua humanidade, que fazem crer que, sentindo-se melhor em seu corpo, ali tomando mais lugar, que aceitando, acolhendo suas emoções, você iria fazer uma transformação e uma instalação na Luz. Não é nada disso.

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  2. "... É é aí que eu queria chegar – que, de certa maneira, você tem necessidade de liberar-se da noção de ser uma pessoa. Você se coloca no Si ou instala-se no Absoluto.
    Em seguida, nesse corpo, Cristo instala-se."

    Claríssimo, não? Enquanto houver, resíduo de 'gente, alguém', dentro de nós, Cristo não ocupa o espaço.

    E agora, nestes tempos finais? Algumas ilusões cristalizadas, ou de estimação, nenhuma nos dá o que está sendo proposto nestas Mensagens. Abrir mão, de tudo, render-se a Luz, é o Caminho.

    Boa viagem!

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  3. "A Liberação é ser liberado da pessoa. Ser liberado da personalidade. Ser liberado da crença de ser uma pessoa.
    "Isso não quer dizer que não restem traços da personalidade. isso significa, simplesmente, que não há mais gancho, que você não é mais prisioneiro, que você não toma, jamais, por essa pessoa.
    "Você não se toma, jamais, por essa coloração que, no entanto, continua a existir, continua a mover-se, continua a falar, continua a agir.

    "Cristo é o Filho do Um. Nós poderíamos dizer, o Filho mais velho.
    Cristo é o Fogo, a Luz, nascido diretamente do Um.
    Cristo é o Verbo que estava no Princípio.
    "Cristo é, portanto, poderíamos dizer, uma forma manifestada do Um, que se propõe a tomar lugar no que você é, nesta Criação.

    "Quando Cristo instala-se em você, ou melhor, no que resta da ilusão de um você, ou, ainda melhor, em uma casa vazia, na qual não há mais você, quando Ele se Instala, essa é uma Celebração, porque o conjunto da Criação, do Espírito à matéria, o Um Reina de Novo.
    "Aí está porque Ele disse: "Eu Sou o Alfa e o Ômega".

    "Minha Irmã Ma Ananda Moyi, em sua vida, lembrou quão importante era colocar-se nas mãos de seu Guru Interior, entregar seu destino a esse guru interior. É exatamente isso.
    "E esse Guru Interior é Cristo, nascido do Um, Representante do Um, na Criação.
    "O Um, que não pode projetar-se, a si mesmo, na Criação (salvo raras exceções), ali projeta seu Filho, o Verbo, a Luz.

    "Eu venho, hoje, fazer ressoar, a partir de minha localização em Ômega, o eixo Alfa- Ômega.
    "Você não pode vir santificar esse corpo enquanto não o tenha esvaziado dos lugares da ilusão de ser uma pessoa.
    "Então, façamos nosso o que Ele disse: "Eu Sou o Alfa e o Ômega". Eu Sou o Espírito e a matéria. Eu Sou o princípio e o fim. Eu Sou o Fogo e a matéria, o Fogo e a Terra."

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