22 de fev. de 2014

RÛMÎ – 22 de fevereiro de 2014




Bem Amado, estou aí, diante de você, eu o reconheço.
Mas você, você me reconhece?

Eu o reconheci bem antes que seu corpo aparecesse nesse mundo.
Eu o reconhecerei, ainda, bem depois que todo traço desse corpo tenha desaparecido.

Mas você, você me reconhece?

Eu olho as estrelas, e eu o reconheço.
Em cada grão de areia, cada pó, Bem Amado, eu o reconheço.

Mas você, você me reconhece?

No vento, como nas folhas que se agitam, eu o reconheço.
Na gota d’água, como no oceano, eu o reconheço.

Mas você, você me reconhece?

Bem Amado, de toda a Eternidade, eu sou você, como você é eu!
Então, você me reconhece?
Pouco importa o nome do qual fui portador.
Pouco importa o nome que você usou.
Nós somos Um.
Nós somos, tanto um como o outro, o Um.
Nós não somos um pedaço dele, nós não somos um fragmento dele, nós o somos, na totalidade.

Então, Bem Amado, nessa flor, eu o reconheço.

Mas você, você me reconhece?

No Sol, como na noite, eu vejo apenas você.
Mas você, o que você vê?

Dançar a Vida, dançar a Unidade reencontrada é, primeiro, reencontrar-se.

Bem Amado, nós somos o Um.
Para além do véu, para além do barulho, isso é evidência.
Mas, aí, agora, você vê uma pessoa?
Você vê uma história desfilar?
Ou você vive o Silêncio, o Um reencontrado, que dança sua Glória?

Bem Amado, eu estou aí, diante de você.
Eu estou aí, à sua direita, como à sua esquerda.
Eu estou aí, eu o apoio.
Eu estou aí, elevando o Céu para você.
Eu estou aí, em você, como você está em mim.
Essa é a Unidade reencontrada.
Essa é a base que deixa a Dança desenrolar-se.

Então, Bem Amado, você me vê em sua morada?
Você me vê em cada um que se apresenta diante de você?
Você me vê na montanha?
Você me vê na Luz?

Bem Amado, se você procura sua Verdade, nenhuma necessidade de continuar pelo esforço, nenhuma necessidade de instalar-se nessa morada, que é aquela do buscador.
A Verdade encontra-se quando o buscador aceita, ele também, dissolver-se.
E aí aparece o que sempre esteve aí, Bem Amado: o que nós somos, tanto você como eu.
E aí, no Silêncio, quem é você?
O buscador ou aquele que se deixa tomar?

[Silêncio]

Bem amado, eu sei tudo de você.
Eu lhe ofereço tudo de mim.

Então, você me reconhece?
Em nossa Dança de Eternidade, eu não o convido, porque você sempre esteve aí.
Há apenas você, que brincou de esquecer.

Então, Bem Amado, receba o Amor do Bem Amado.
Acolha sua Dança, cante sua Glória.

Até breve, até sempre, em nossa Eternidade.
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Transmitido por Air


3 comentários:

  1. Nós não somos um pedaço dele, nós não somos um fragmento dele, nós o somos, na totalidade.

    Dançar a Vida, dançar a Unidade reencontrada é, primeiro, reencontrar-se.

    A Verdade encontra-se quando o buscador aceita, ele também, dissolver-se.

    E aí, no Silêncio, quem é você? O buscador ou aquele que se deixa tomar?

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  2. Brincamos de esquecer... Fomos longe demais.... Um vexame....

    "É morrendo, que Se Vive"

    Morre nossas ilusões, e 'Vivemos a Verdade', "MAS, NÃO SOU EU QUE VIVO, E SIM O PAI, EM MIM"

    AMÉMMMM!!!!

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  3. "Bem Amado, de toda a Eternidade, eu sou você, como você é eu!
    "Nós somos, tanto um como o outro, o Um. Nós não somos um pedaço dele, nós não somos um fragmento dele, nós o somos, na totalidade.

    "Bem Amado, nós somos o Um. Para além do véu, para além do barulho, isso é Evidência.
    "Mas, aí, agora, você vê uma pessoa?
    Você vê uma história desfilar?
    Ou você vive o Silêncio, o Um Reencontrado, que Dança sua Glória?

    "Dançar a Vida, Dançar a Unidade Reencontrada é, primeiro, Reencontrar-se.
    "Essa é a Unidade Reencontrada. Essa é a base que deixa a Dança desenrolar-se.

    "Em nossa Dança de Eternidade, eu não o convido, porque você sempre esteve aí.
    Há apenas você, que brincou de esquecer.
    "Em nossa Eternidade ... Acolha sua Dança,
    Cante sua Glória."

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