22 de nov. de 2014

O.M. Aïvanhov (por Christophe) – 22 de novembro de 2014



Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los e ver que há certa presença aqui, e eu lhes agradeço por acolher-me, porque eu havia dito que viria e, em contrapartida, que seriam, sobretudo, as Estrelas que viriam, em especial Gemma Galgani, conferenciar, e da vivência da Unidade e do que é observável, em vocês e ao seu redor, nesse mundo.

Então, eu deixo Gemma para falar, assim como outras Estrelas.
Vocês terão, também, eu diria, formas de esclarecimento preciso sobre o que é nomeada a Onda de Vida e seus diferentes componentes.
Mas tudo isso, vocês terão um pouco mais tarde e não por mim, uma vez que há, eu diria, especialistas da energia entre nossos anciões, que se exprimirão com prazer em relação a isso.

Permitam-me, primeiramente, apresentar-lhes todas as minhas homenagens, todas as minhas bênçãos e instalar-se, primeiro, do silêncio da comunhão, antes de deixar-lhes a palavra para expor as questões que vocês quiserem.
Eu tenho coisas a dizer, mas, em geral, suas questões correspondem, sempre, ao que eu tinha a dizer, portanto, está perfeito assim.
Então, primeiramente, coloquemo-nos ao centro de nós mesmos, no Coração do Coração, e deixemos a Plenitude do Silêncio instalar-se entre nós.

… Silêncio…

Bem, se quiserem, estamos prontos, agora, para escutar as questões que serão repetidas por um novo gravador [? – enracineur] que está bem ali, ao lado.
Então, você não tem o direito de dormir, nem de não escutar tudo o que eu digo e tudo o que dizem os outros, não é?
Então, nós os escutamos para suas interrogações ligadas ao que vocês vivem, a este período e a tudo o que lhes agrada interrogar.

Questão: você pode explicar o que significa: «lavar suas vestes no sangue do cordeiro»?

O que são as vestes?
As vestes são os corpos sutis, é o que, ao mesmo tempo, protege-o, isola-o, fecha-o também.
São essas espécies, o que se chama as vestes, é como os véus, se quiser, é o que o venda à realidade essencial de quem você é, ou seja, Ki-Ris-Ti Luz.

Há certo número de véus, esses véus são vestes que serão lavadas no sangue do cordeiro.
Então, não veja, aí, qualquer canibalismo, o sangue de Cristo é o sangue greal, é o sangue autêntico, aquele que portou a Luz até o mais profundo de Seu DNA, ou seja, o que encarnou, inteiramente, o princípio Crístico e Micaélico solar.

Como você sabe, todos vocês são chamados a viver essa ressurreição da carne, que não é uma ressurreição da própria carne, mas na carne, ou seja, uma forma de transmutação, não é?
De suas estruturas biológicas em algo de muito mais vibrante.
Lavar suas vestes no sangue do cordeiro é participar do sacrifício de Cristo, que derramou Seu sangue pelo conjunto da humanidade.

Você tem a viver, em sua escala, em sua dimensão, em sua consciência, exatamente o mesmo processo.
Lavar o sangue, lavar as vestes no sangue do cordeiro é a purificação dessas camadas que se chamam as vestes, as auras, ou os corpos que são ligados ao confinamento, ou seja, o corpo astral, o corpo mental e o corpo causal.
O corpo etéreo é, eu o lembro, quer você tenha vivido isso ou aquilo, para a maior parte de vocês, modificado.
Esse corpo etéreo, se prefere, para aquele que o percebe, tornou-se profundamente diferente.
O corpo etéreo de um ser humano que é submetido à ilusão, por essas vestes que o confinam, ou seja, o emocional, o astral, o causal que o impede de ver-se tal como ele é, devem ser lavadas no sangue do cordeiro, ou seja, pelo sangue do sacrifício de Cristo.
É a Crucificação, que é o elemento indispensável, antes de viver a Ressurreição, mas existe uma multidão de crucificações, e uma multidão de ressurreições.
Mas ambas, nessa multidão, traduzem bem, eu diria, a passagem de um estado para outro estado.
E você sabe muito bem que tudo o que você vive é destinado apenas a permitir-lhe transitar por sua consciência ou pelo corpo de Existência ou pelo Coração, diretamente, em sua dimensão de Eternidade que pode ser ou o Absoluto ou uma de suas linhagens Estelares ou uma de suas origens estelares ou, como alguns de vocês compreenderam, tornar-se os verdadeiros liberadores do próximo sistema a liberar.

Cada um vê-se atribuir – pelo fato de lavar as vestes no sangue do cordeiro – atribuir, de algum modo, a um futuro que não é um futuro, mas que é, verdadeiramente, a atualização, hoje, do que você porta, não como reminiscências de vidas passadas, mas em relação aos primeiros impulsos da Luz que apareceram em 1984 e que são concluídos, eu diria, com o nascimento da Onda do Éter.
Essa Onda do Éter penetrou o Canal do Éter, subiu, ou não, mais ou menos facilmente, para desposar, ao nível do coração, o Canal Mariano, os chacras da alma e os chacras do Espírito e a Porta Porte Ki-Ris-Ti.
Vocês estão, aqui, no santo dos santos, ou seja, no Templo interior, aí, onde está Cristo, ou seja, sua Essência, nossa Essência, de todos.

Lavar suas vestes no sangue do cordeiro é, ao mesmo tempo, ver tudo o que se desenrola em suas diferentes estruturas, mesmo se você não o perceba, mas com o olhar e a acuidade da consciência, a consciência no sentido amplo, ou seja, tanto a consciência limitada como a consciência ilimitada.
É nada mais do que isso, e eu o lembro, aliás, que, no momento em que você é liberado, efetivamente, ou, então, se você já o foi, o que é que acontece?
A veste a mais exterior, que é, de fato, a aura causal que é ligada, eu o lembro, à ação/reação, ao carma, que é uma criação arcôntica, à qual se opuseram o que foi chamado, ulteriormente, alguns Senhores do Carma que tudo fizeram, na medida de suas possibilidades vibratórias nesse mundo, para evitar que a Promessa e o Juramento fossem mais algo que não fosse jamais atualizável.

Portanto, se quer, o corpo causal é o que é ligado ao carma, o que é ligado à ação/reação.
Há apenas os dois corpos que estão além, nessa manifestação, que nossos irmãos orientais chamam o corpo Búdico e o corpo Átmico.
O corpo Búdico é o corpo da alma.
O corpo espiritual, o mais elevado vibratoriamente, é o Atman, que conduz – eu guardo essas palavras porque elas são empregadas por diversos intervenientes – ao Brahman e, depois, se isso é desejado pelo sacrifício da alma, ao que se chama o Absoluto, que é uma consciência além de toda consciência.
Aí está um pouco do que isso quer dizer.

Questão: quando isso não vai, eu pratico a refutação, isso, talvez, uma ou duas vezes por dia e, depois, vai bem, eu dou risada, eu fico bem. Isso é uma armadilha do Si ou do ego?

Bem, não!
Mas o que é que você refuta?
O que nos havia dado Bidi?

Questão: sim.

Será que você pensou em refutar a si mesmo?

Questão: eu o digo, mas ainda não o realizo.

Perfeitamente!
É muito mais fácil fazer desaparecer tudo o que é, que você nomearia ambiental, mas desaparecer para si mesmo pode ser uma grande angústia, pode ser algo que, enquanto não seja atualizado completamente, pode colocá-lo não em sofrimentos, mas, eu diria, não mais tergiversações, mas um aspecto um pouco de catavento, se quer.
A não estabilidade, ou seja, você vai ali, após, você vai lá, você experimenta; isso não é uma crítica, não é?, ainda menos um julgamento, mas apenas você observa, através desse processo da refutação ou o processo que foi nomeado do testemunho, ou seja, ser o observador que pode ser levado a participar, ele mesmo, dessa observação, na observação, mas que não é o que é observado, nem o que observa.
É por isso que eu te perguntei se você pensou em refutar a si mesmo.
Não diga que eu disse que é preciso matar-se ou suicidar-se, não é?
É um mecanismo da consciência.
Portanto, quando você experimenta uma sensação dolorosa, eu diria, em algumas formas de interrogação concernentes a: Onde eu estou? Qual é essa vibração? Será que eu vou aí ou lá? Será que eu estou aí ou lá? Tudo isso é ligado apenas a essas tergiversações, por que o quê?
Você tem, talvez – é, talvez, seu exemplo, mas há, talvez, outros que viveram, por intermédio do testemunho, ou seja, do observador da refutação, a capacidade para instalar-se mais facilmente no Si.
Mas esse Si mesmo deve ser a sede de uma autorrefutação porque, aí, recorre-se não a uma crença, não a um pensamento positivo, ou negativo para outros, recorre-se a mecanismos inerentes aos funcionamentos da consciência limitada.

A consciência limitada existe porque há limites, causados, é claro, pelo confinamento, mas, também, por todas as consequências induzidas desse confinamento e ao livre arbítrio que se chama a reencarnação, que se chama a evolução.
Tudo isso existe apenas aqui, mas não no que você é, na Eternidade.

Portanto, não há erros, mas pense, eu creio que havia Bidi, em alguns momentos, que lhe dava uma injunção de esquecer-se.
Então, você se esqueceu de si?
E isso é simples a ver!
Isso não quer dizer tornar-se um vegetal que nada mais faz, isso quer dizer ter outro estado antes do Absoluto ou, então, outra posição.
É isso que vai dar-lhe a capacidade, não para viver a experiência, mas para manter um estado estável, porque a Graça, ela está aí.
Ela está nesse movimento aparente, mas na imobilidade do que permite o movimento e que jamais esteve em movimento, ou seja, a Eternidade.

Portanto, pôr fim ao efêmero é descobrir a Eternidade.
Mas você não pode descobrir, sobretudo agora, a Eternidade em sua vida e, ainda menos, em suas vidas passadas, porque são explicações, são justificativas, são emoções, quer sejam positivas ou negativas, nada muda, porque sua alma é atraída por essas manifestações.

Portanto, passar e estabelecer-se, definitivamente, quer dizer não mais ser o catavento, não mais ter interrogações em si.
O que não quer dizer que você não tenha o direito de colocar-se interrogações sobre qual caminho você vai tomar ou qual meio de locomoção você vai tomar para ir a tal lugar, isso faz parte da organização nesse mundo onde você está, e onde nós não estamos, ou pela metade, porque estamos, ainda, com vocês, nesse Sistema Solar.
Nós aí estaremos, até nosso reencontro, eu diria, efetivo, em nossa dimensão.

A atribuição vibral de que eu falei corresponde exatamente a isso, nada mais.
Não projete cenário, de medo do que quer que seja.
A partir do instante em que você tenha ativado as Coroas, o que quer que você faça, nada há de negativo, há apenas essa atribuição ou essa citação.
Como eu o dizia há pouco, o recrutamento foi muito bem.

Então, antes que haja outras questões, vocês devem ter observado, sem dificuldade alguma, que não se fala do corpo, mas de sua consciência e de seu mental, que vocês todos vivem, em diferentes setores ou em alguns setores mais ou menos materiais, mais ou menos afetivos, mais ou menos, mesmo, em suas atividades profissionais ou quotidianas, que vocês não podem mais funcionar no mesmo nível que anteriormente.

Você tem constatado isso pelo alimento, você tem constatado isso por suas companhias, por suas amizades, por seus amores e seus desamores, o que quer dizer que o impulso Ki-Ris-Ti, o impulso de Cristo e, portanto, de Cristo-Miguel está finalizando a Obra alquímica no Branco que está, eu o lembro, ao nível da passagem, sob a direção vibratória do arcanjo Uriel, que é a Obra no Branco.
A Obra no Branco é quando nada mais existe que não o branco.
Você pode ver, através do estabelecimento dessa Infinita Presença, ou Absoluto, ou seja, a reconexão global no que você é, você tem o direito de realizar as experiências que lhe são úteis, mas você tem, já, uma percepção, mesmo se não vê, ainda, suficientemente claro, em função de seus comportamentos comuns.

O que isso quer dizer?
Isso quer dizer que não vale, mesmo, a pena falar de vibrações, de chacras, de pontos de vibração, de corpo de Existência.
Observe, tranquilamente, como você se comporta.
Será que você continua com os mesmos comportamentos de antes?
Eu falo tanto do comportamento social, do comportamento na relação a dois; eu falo, também, do comportamento alimentar, do comportamento ligado às alternâncias de vigília e sono etc. etc.
Tudo isso, se quer, é feito para dar-lhe a ver, com esses cataventos, essas oscilações de estado, de humor, de energia, de consciência, de vibração, posicionar-se para ver-se sem qualquer ambiguidade, mesmo se isso lhe pareça ambíguo, de momento, mesmo se isso faz voltar a trabalhar a pequena bicicleta, deixe fazer o que se estabelece.

Vocês são, todos, liberados da Ilusão, quer queiram ou não, o mais importante está aí.
Se havia um desafio, era, efetivamente, esse, ou seja, ser reconectado à Fonte e, depois, como vocês veem em si e ao seu redor, há numerosas moradas na Casa do Pai, e cada um constrói, de algum modo, sua nova morada.

É evidente que, se você tem necessidade – vamos tomar um exemplo que é flagrante para todo mundo – se você tem necessidade de comer muito, há uma necessidade de alimentar esse corpo, se você não come mais, ou você está muito doente, ou você tem um problema de saúde, ou você se alimenta, real e concretamente, da Luz.
E, quando a Luz entra, por onde entra a Luz?
Ela está por toda a parte, mas, antes de estar por toda a parte, ou seja, antes que o corpo de Existência esteja inteiramente aí, a energia penetra pelos pés, pela cabeça e pelo baço.
Ao nível astral, ela penetra pelo fígado, ao nível mental, por onde ela penetra?
Onde está o mental?
Ele está, também, no coração, mas, também, na garganta.

Portanto, conforme seus comportamentos alimentares, conforme suas próprias percepções ou ausência de percepção, conforme seus ciclos de sono, conforme o modo de comportar-se socialmente, você já pode ver as diferenças.
E essas diferenças, segundo os irmãos e irmãs encarnados, aqui e alhures, é, sempre, a mesma coisa, ou seja, você se conduz a si mesmo ao seu próprio destino que é, certamente, você mesmo, em sua Eternidade, mas, eu diria, com múltiplas moradas e múltiplos caminhos, mas, contudo, mantendo sempre presente no espírito que há uma espécie de panorama de possíveis.

Esses panoramas de possíveis, vocês podem viver alguns deles, ou muitos, e o que sai de vocês, naquele momento, será, unicamente, o resultado.
Quando eu digo o que sai de vocês quer dizer, igualmente, suas palavras, igualmente, de seu corpo, ou que não sai dele.
Mas, também, o que sai de vocês em toda relação consigo mesmo, ou seja, os sinais, se posso dizer, são cada vez mais marcados e marcantes e, mesmo aqueles que não querem ver, serão obrigados a ver, porque é o buraco da agulha, é a Porta Estreita, é a passagem do ego ao Coração, é, é claro, a subida vibratória mais ou menos rápida que vocês viveram e que vivem, ainda, ou não, que os conduz à Eternidade.

Mas a Eternidade, eu diria, como disse Bidi, esqueça, como disse, aliás, a maior parte dos ensinamentos na tradição primordial, não se apegue ao poder, não se apegue às visões, não se apegue às explicações, não se apegue a uma projeção para amanhã ou em uma hora.
Caso contrário, como você quer viver o instante presente?
Você se dá conta, você mesmo e, depois, você pode amaldiçoar a si mesmo, porque você sabe tudo isso.
E a vida leva-o, ainda que apenas pelas trocas vibratórias, a encontrar-se, talvez, novamente, confrontado a coisas que haviam sido colocadas sob o tapete.
Retirou-se o tapete, mas deixou-se o assoalho, ou seja, a própria construção e, através do que se desenrola, você mesmo pode, por si mesmo, sopesar, pesar, mensurar, sem julgar, de onde você é.

Será que você fica tranquilo, o que quer que você faça, o que quer que lhe aconteça, quem quer que você reencontre?
Será que o que sai de você é ligado à Humildade, à Simplicidade, ao Silêncio, ou o que sai de você é um apelo a ver o bem, o mal, o sofrimento, a inutilidade mesmo, para alguns de vocês, do que vocês têm vivido?
Isso não é uma negação, é, simplesmente, o Face a Face, ou seja, essa espécie de confrontação entre você e você.
Você, aqui, na parte efêmera, e você, aqui, na parte eterna que está aí.
Seu corpo de Existência está ao seu lado, ou ele já entrou em você.
Você sabe, é como para mim, aqueles que entram em contato comigo ou com as Estrelas, você sente algo que penetra e que chega no coração, ou não.
Portanto seja não vigilante com o olhar que vai tentar saber se é bem ou mal, porque isso para nada serve, tente ver o que está em acordo consigo mesmo.

Aquele que pensa que será enganado será enganado.
Aquele que tem medo de ser enganado será enganado.
Aquele que tem medo de ser roubado será roubado.
Aquele que tem medo do amor viverá o medo do amor.
Quaisquer que sejam suas vibrações ao nível das lâmpadas, porque eu não quero invadir meus amigos ou nossas Irmãs, porque eu não quero desvendar tudo isso, porque tudo isso se torna desvendado apenas agora, ao final deste mês, o tempo que cada um possa verificar, por si mesmo, onde ele está, em função de coisas muito simples, na manifestação de quem vocês são aqui.

Você está na paz?
Você está tranquilo?
Ou você continua no futuro, a projetar-se, a tentar saber o que quer que seja, você tem necessidade de nutrir-se no exterior?
Isso é válido para os alimentos, mas, também, para aqueles que lhe transmitem algo da Luz.

A partir do momento em que você é nutrido do interior, você não procura mais nutrição no exterior, tanto material como espiritual, para permanecer nessa dialética.
O que é que acontece naquele momento?
Você se torna a verdadeira Luz, o que emana de você é a Luz e, quando a Luz emana, espontaneamente, de si, não pode mais ali haver o mínimo julgamento.

Você pode disputar, mas não se esqueça, jamais, de que não há julgamento na disputa, há pontos de vista que podem mostrar-se um ao outro com distâncias, mas não há julgamento, é, simplesmente onde você deve estar.
Você não pode estar em nenhum outro lugar que não no lugar certo, o que quer que você viva.
Quer seja a morte desse corpo, a doença desse corpo ou uma recuperação de juventude desse corpo que se exprime tão bem, por que não?, pela sexualidade ou, ainda, por uma gulodice.

Mas observe!
Se você – como eu disse há pouco – já refutou a si mesmo, e desapareceu, se você se coloca, ainda, questões, é, simplesmente, porque você não reconheceu seu próprio desaparecimento.
E você reativa processos ao nível do mental, ao nível do emocional, ao nível do causal, ao nível da ação/reação e ao nível, mesmo, de seu corpo etéreo.
Esse corpo etéreo que aparece como redes azuis, e esse corpo etéreo que se torna branco, não dourado, mas branco, totalmente branco.
É a Obra no Branco.
É a Obra no Branco, não há tarefas, as vestes já foram lavadas antecipadamente.
Mais ou menos lavadas, às vezes é preciso lavar duas ou três vezes, mas isso não é grave.
Como eu disse ultimamente, de maneira um pouco confidencial, talvez, alguns entre vocês tiveram a chance de ouvi-lo ou de lê-lo: a coisa a mais importante é você mesmo, mas não você mesmo que quer algo nesse mundo, e ainda menos fugir dele.
Se você é terapeuta, seja terapeuta; se você é uma dona de casa, seja uma dona de casa, mas não se esqueça de que você não é isso.
É isso a refutação, conceber que há uma cena de teatro inscrita na dualidade, bem/mal, em você e em todo mecanismo da vida.
É chamado o yin-yang.
Não se esqueça de que, nesse mundo, em todo branco há o preto e em todo preto há o branco, e que isso é executado.

Mas se você permanece fixado em um lugar do mecanismo, por um defeito de imobilidade, você não é mais o cubo da roda, você está fora do eixo.
E o que é que acontece quando o cubo da roda está fora do eixo?
O veículo, há altos e baixos, é exatamente a mesma coisa, o cubo da roda que faz girar a roda é o Coração do Coração.
Mas para que a consciência esteja no Coração do Coração, é preciso que as vestes tenham sido lavadas, e essas vestes, elas se lavam em quê?
No Amor e na compaixão, ou seja, no Batismo do Espírito que é, como dizia Gemma, Fogo e Água, ao mesmo tempo.
Porque o Fogo, há vários deles, há o fogo da raiva, há o fogo da ilusão, há o fogo do Coração, há o fogo do sacrum, há o fogo do pé, o fogo da cabeça, o fogo dos elementos ou, por vezes, o ar desses elementos.

Mas tudo isso são apenas processos intermediários.
Agora você é livre, sobretudo agora, você deve ser responsável.
Liberdade, ser livre, ser autônomo e ser responsável.
Ser responsável não é nem condenar-se nem autoflagelar, nem criticar-se.
Cristo bem disse: «Tudo o que você faz ao menor de mim, de nós, de vocês e de mim é a mim que você o faz, uma vez que nós somos Um».
Isso quer dizer o quê?
Isso quer dizer que, particularmente durante esses tempos que há a viver, há a possibilidade de ver a projeção, mas você não pode ver a projeção enquanto você mesmo está na projeção, de um futuro, de uma atribuição ou de uma reivindicação em relação a um irmão ou uma irmã, qualquer que seja.
Pare a projeção, pare as emoções, pare o mental, pare o causal, não como algo que a personalidade vá impor-se a ela mesma, porque isso não funciona, simplesmente, é preciso extrair-se das engrenagens e dos mecanismos desse mundo.
O que não quer dizer sair desse mundo ou abandonar quem quer que seja, ou o que quer que seja, é, simplesmente, ver, simplesmente, aquiescer e, sobretudo, permanecer nessa transparência, eu diria, mesmo, nesse desaparecimento, e eu lhes prometo que, mesmo quando tiverem desaparecido completamente, se não é o caso, vocês continuarão a ir ao toalete, como todo mundo, cada vez menos, se vocês não comem.

Entretanto, mesmo com uma transformação, eu diria, de funções, como vocês dizem, fisiológicas, a transformação a mais importante é aquela de sua própria consciência.
É isso que é preciso ver.
Bem, vocês o verão, muito rapidamente.

Quando você é capaz de desaparecer, seja na Luz ou no corpo de Existência, quer seja escutando as minhas palavras, ou outras palavras, você está desaparecendo?
Aí, imediatamente, você desapareceu?
Como você sabe que você desapareceu?
É muito simples, não há mais resistência, tudo é fácil, mesmo a raiva, mesmo a doença, tudo é fácil.
Mas tudo é vivido, nessa facilidade, como inconsistente, exceto a rocha que é o Coração do Coração, o meio da roda, o pivô da roda que não gira e que permite o desenvolvimento.

A Ascensão passa, é claro, pelo Coração, e o ponto, se quer, de báscula, não está mais ao nível do que é nomeado o oitavo corpo, embora a passagem faça-se aí, mas é simultânea, nesse momento, com o que é nomeado o Corpo de Irradiação do Divino.
Essa Irradiação do Divino não é um ato ligado à vontade, não é ligado à mobilização de sua energia vital ou vibral, mas é a emanação espontânea, nesse mundo, do que vocês são, porque a Terra está liberada.

Questão: Qual definição pode-se dar da Graça?

Então, a Graça, vou tomar algo que é muito simples:
Vocês todos conheceram, em sua vida material nesse mundo, momentos de Graça.
Quer seja quando de um encontro amoroso, quer seja quando do sucesso em um exame, pouco importa, de fato.
Esses momentos de graça são caracterizados pelo quê?
É o momento em que tudo é fácil, tudo é fluido e em que nada resiste.
Os esportistas também conhecem isso muito bem, vocês podem perguntar ao Cabeça de Caboche [o canal], eu não tenho as palavras, mas há algo que é perfeitamente conhecido junto aos esportistas, ou todos os seres.
É esse momento, por exemplo – eu tomo aquele que vai fazer asa-delta, não sei como vocês chamam isso, ou o paraquedismo –, há um momento que é, ao mesmo tempo, uma apreensão que é quase angustiante, e o momento em que se realiza, realmente, a coisa.
Isso quer dizer o quê?
Isso quer dizer, simplesmente, que a Graça é um estado no qual nada é difícil, no qual tudo é evidente.
Será que você vive isso?
Permanentemente!
Então, bravo!

O que foi nomeado Ação de Graça é o que vem substituir a ação/reação, é o princípio Crístico do Fogo do Amor e, também, do Fogo do Espírito.
A Graça é, simplesmente, estar nessa facilidade, nessa evidência, seja para fazer ou para agir não importa em qual setor.
É a evidência, é o momento em que há uma eficácia que dá um sentimento não de exaltação, mas que reforça você nessa vacuidade e nessa facilidade.
Vocês todos têm experiências em suas vidas, atualmente, nas quais as coisas são fáceis e nas quais outras coisas não são fáceis.
Então vocês resistem, ou não.

Portanto, a Graça é esse estado específico: o estado de Graça.
Mas esse estado de Graça, se você olha, mesmo entre as Irmãs Estrelas, houve, por exemplo, Gemma Galgani, houve Ma Ananda Moyi e outras, que viveram graças.
Olhe Teresa: ela viveu graças. Mas ela não as colocava no mesmo nível que as graças de Gemma ou as graças de Ma.
É o êxtase ou, então, é a insignificância. É Teresa que se faz muito pequena, para desaparecer, para deixar todo o lugar para Cristo, que vai, por vezes, até uma humildade extrema que, do olhar da pessoa, poderia ser, eu diria, uma humilhação.
Mas o que é que é humilhado, fora a pessoa efêmera?
Como o que é eterno poderia ser humilhado pelo que quer que seja?

Portanto, a Graça é manifestar não, unicamente, vibrações, não, unicamente, a Coroa do Coração, não, unicamente, a Onda de Vida.
Mesmo se a Onda de Vida concorra para o êxtase e para certa forma de Graça.
A Graça é total, a partir do instante em que você não aja mais por si mesmo e de si mesmo, mas que a Luz aja em você.
E, quando a Luz age em você, efetivamente, às vezes, no início, isso pode parecer resistência, mas, muito rapidamente, quando você transpõe esse passo, você se apercebe que as resistências não existem mais.

Viver na Graça é não viver em uma ilusão, não viver no alto de uma montanha, não viver apresentando-se em uma roupa laranja, não é?
Viver a Graça é ser natural, é ser espontâneo, é olhar nos olhos, não mentir, ser transparente.

Você compreende a diferença?
A Graça é algo que acompanha a Luz e o Amor.
Ela é a resultante da Luz e do Amor nesse mundo.
O estado de Graça, se você estivesse no estado de Graça permanente, você estaria no Samadhi vinte e quatro horas por dia, insensível aos barulhos, insensível ao mental, insensível aos pensamentos, insensível às vibrações, insensível à sua própria presença aqui.
E, no entanto, com o que não pode ser dito em palavras, mas que se pode aproximar como a completude, o fato de sentir-se amplo e ilimitado, realmente, estar conectado.
Estar conectado dá a Liberdade e dá a Graça.

Outra questão?
Hei, todos estão dormindo?

Bem, vejo que não há mais questionamentos, então, vou propor-lhes, se quiserem, um momento mais do que de comunhão.
Instalemo-nos no que foi nomeada a Graça, que está além da comunhão.
A Graça apenas pode ser estabelecida como estado quando da dissolução da ilusão.
Então, coloquemo-nos, deixem fazer e deixemos ser, esse será o meu modo de aportar-lhes, ainda uma vez, todas as minhas bênçãos e permitir-lhes viver o que vocês são.

Será que a Graça está no Coração?
Será que a Graça está na Onda de Vida?
Não, eu disse que estava no Centro do Centro.
A Graça é evidência, a evidência de sua vida, a evidência de suas interações com esse mundo e com essa vida.
Então, todos estão prontos?

… Silêncio…

Bem, caros amigos, eu lhes agradeço por essa partilha da Graça.
Eu lhes digo até muito em breve, em cada um de vocês, e até sempre.
Até breve.
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Transmitido por Christophe


3 comentários:

  1. Será que você pensou em refutar a si mesmo? Não diga que eu disse que é preciso matar-se ou suicidar-se, não é? É um mecanismo da consciência. Portanto, não há erros, mas pense, eu creio que havia Bidi, em alguns momentos, que lhe dava uma injunção de esquecer-se. Então, você se esqueceu de si? É isso que vai dar-lhe a capacidade, não para viver a experiência, mas para manter um estado estável, porque a Graça, ela está aí.

    Então, antes que haja outras questões, vocês devem ter observado, sem dificuldade alguma, que não se fala do corpo, mas de sua consciência e de seu mental, que vocês todos vivem, em diferentes setores ou em alguns setores mais ou menos materiais, mais ou menos afetivos, mais ou menos, mesmo, em suas atividades profissionais ou quotidianas, que vocês não podem mais funcionar no mesmo nível que anteriormente.

    Vocês são, todos, liberados da Ilusão, quer queiram ou não, o mais importante está aí. Se havia um desafio, era, efetivamente, esse, ou seja, ser reconectado à Fonte e, depois, como vocês veem em si e ao seu redor, há numerosas moradas na Casa do Pai, e cada um constrói, de algum modo, sua nova morada.

    Portanto seja não vigilante com o olhar que vai tentar saber se é bem ou mal, porque isso para nada serve, tente ver o que está em acordo consigo mesmo.

    Se você – como eu disse há pouco – já refutou a si mesmo, e desapareceu, se você se coloca, ainda, questões, é, simplesmente, porque você não reconheceu seu próprio desaparecimento. A coisa a mais importante é você mesmo, mas não você mesmo que quer algo nesse mundo, e ainda menos fugir dele. É isso a refutação, conceber que há uma cena de teatro inscrita na dualidade, bem/mal, em você e em todo mecanismo da vida.

    Mas o que é que é humilhado, fora a pessoa efêmera? Como o que é eterno poderia ser humilhado pelo que quer que seja? A Graça é total, a partir do instante em que você não aja mais por si mesmo e de si mesmo, mas que a Luz aja em você.

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  2. "Extremamente contente, ficamos nós, com sua Mensagem" ... Ao som de um piano ... Cortazar - Blue Waters, no Silêncio interno e externo, o Sol presente no quarto, foi sentido um estado tão extraordinário, que lágrimas de Alegria, Gratidão, ... Aconteceram.... Quase ficava impossível de continuar a leitura ....

    "... Coloquemo-nos ao centro de nós mesmos, no Coração do Coração, e deixemos a Plenitude do Silêncio instalar-se entre nós. Vocês estão, aqui, no santo dos santos, ou seja, no Templo interior, aí, onde está Cristo, ou seja, sua Essência, nossa Essência, de todos ... E, depois, se isso é desejado pelo sacrifício da alma, ao que se chama o Absoluto, que é uma consciência além de toda consciência. É isso que vai dar-lhe a capacidade, não para viver a experiência, mas para manter um estado estável, porque a Graça, ela está aí. Ela está nesse movimento aparente, mas na imobilidade do que permite o movimento e que jamais esteve em movimento, ou seja, a Eternidade. Não projete cenário, de medo do que quer que seja. Você tem constatado isso pelo alimento, você tem constatado isso por suas companhias, por suas amizades, por seus amores e seus desamores, o que quer dizer que o impulso Ki-Ris-Ti, o impulso de Cristo e, portanto, de Cristo-Miguel está finalizando a Obra alquímica no Branco, que é quando nada mais existe que não o branco."

    É uma Mensagem 'Presente', aborda pontos, que tem 'aquele gostinho de: 'quero mais'. Eis algumas indicações:
    - Como está nosso comportamento?
    - "desafio de ser reconectado a Fonte ..."
    - "você se conduz a si mesmo ao seu próprio destino que é, certamente, você mesmo, em sua Eternidade"
    - "Será que você fica tranquilo, o que quer que você faça, o que quer que lhe aconteça, quem quer que você reencontre?"
    - "Portanto seja não vigilante com o olhar que vai tentar saber se é bem ou mal, porque isso para nada serve, tente ver o que está em acordo consigo mesmo."
    - 'e cabe ressaltar, aqui um versinho, para ser vivido':
    " Aquele que pensa que será enganado, que tem medo ..."
    - 'Você não pode estar em nenhum outro lugar que não no lugar certo, o que quer que você viva."

    - "a transformação a mais importante é aquela de sua própria consciência."
    - "irradiação do Divino é a emanação espontânea, nesse mundo, do que vocês são, ..."
    - "Graça, é o momento em que tudo é fácil, tudo é fluido e em que nada resiste. A Graça é total, a partir do instante em que você não aja mais por si mesmo e de si mesmo, mas que a Luz aja em você. Viver a Graça é ser natural, é ser espontâneo, é olhar nos olhos, não mentir, ser transparente.

    Então assim: "REALMENTE, JÁ ESTAMOS, NA NOVA TERRA"

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  3. "Lavar as vestes no sangue do cordeiro é a purificação dessas camadas que se chamam as vestes, as auras, ou os corpos que são ligados ao confinamento, ou seja, o corpo astral, o corpo mental e o corpo causal. ... O corpo etéreo é, eu o lembro, quer você tenha vivido isso ou aquilo, para a maior parte de vocês, modificado.
    "As vestes são os corpos sutis, é o que, ao mesmo tempo, protege-o, isola-o, fecha-o também. ... É como os véus, se quiser, é o que o venda à Realidade Essencial de quem você É, ou seja Ki-Ris-Ti Luz.

    "Como você sabe, todos vocês são chamados a Viver essa Ressurreição da carne, que não é uma Ressurreição da própria carne, mas na carne, ou seja, uma forma de Transmutação, não é?
    "Há apenas os dois corpos que estão além, nessa manifestação, que nossos irmãos orientais chamam o corpo Búdico e o corpo Átmico.
    "O corpo Búdico é o corpo da alma. O corpo Espiritual, o mais elevado vibratoriamente, é o Atman, que conduz ao Brahman e, depois, se isso é desejado pelo Sacrifício da alma, ao que se chama o Absoluto, que é uma Consciência além de toda consciência.

    "Lavar suas vestes no sangue do cordeiro é, ao mesmo tempo, ver tudo o que se desenrola em suas diferentes estruturas. ... Você tem constatado isso pelo alimento, você tem constatado isso por suas companhias, por suas amizades, por seus amores e seus desamores, o que quer dizer que o Impulso Ki-Ris-Ti, o Impulso de Cristo e, portanto, de Cristo- Miguel está finalizando a Obra alquímica no Branco que está, eu o lembro, ao nível da Passagem, sob a direção vibratória do Arcanjo Uriel, que é a Obra no Branco.

    "A Obra no Branco é quando nada mais existe que não o branco. Você pode ver, através do Estabelecimento dessa Infinita Presença, ou Absoluto, ou seja, a Reconexão global no que você É.
    " Se havia um desafio, era, efetivamente, esse, ou seja, ser Reconectado à Fonte e, depois, como vocês veem em si e ao seu redor, há numerosas moradas na Casa do Pai, e cada um constrói, de algum modo, sua nova morada.

    "Coloquemo-nos ao Centro de nós mesmos, no Coração do Coração, e deixemos a Plenitude do Silêncio Instalar-se entre nós.
    "Mas para que a consciência esteja no Coração do Coração, é preciso que as vestes tenham sido lavadas, e essas vestes, elas se lavam em que? No Amor e na Compaixão, ou seja, no Batismo do Espírito que é como dizia Gemma, Fogo e Água, ao mesmo tempo.

    "A Graça apenas pode ser Estabelecida como estado quando da Dissolução da Ilusão.
    "A Graça é um estado no qual nada é difícil, no qual tudo é evidente. ... É o momento em que tudo é fácil, tudo é fluido e em que nada resiste.
    "A Graça é total, a partir do instante
    em que você não aja mais por si mesmo e de si mesmo,
    mas que a Luz aja em você.
    "Deixem fazer e deixemos Ser."

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