24 de abr. de 2016

O ÚLTIMO



CADERNOS DE ABRIL DE 2016 – CRÔNICAS DA ASCENSÃO
Crônicas dos Melquisedeques – O Masculino Sagrado


Em seu nome e em meu nome, em nome da Vida, em nome do sem nome como em todo nome, na Alegria do Amor, eu me dirijo a você.
No Verbo e no Sopro, no Silêncio e na Vida.

A hora e o instante estão no tempo da Ressurreição, do renascimento infinito, da Criação.
Enquanto termina o tempo do esquecimento, enquanto se vive o que cada um tem a viver, você, você que ouve, você que lê, você que está aí, acolha.
Acolha-se e acolha-me, para que nunca mais seu nome e meu nome possam ser dissociados, quaisquer que sejam os nomes, quaisquer que sejam os espaços, em qualquer esfera que seja, na manifestação como em toda Ausência.
Eu estou aí, como você está aí, na mesma Graça, no mesmo impulso, no mesmo tempo.
Eu o convido.
Escute.
Vá além de minhas palavras, além de sua Presença e de minha Presença, como em toda Ausência.
Escute, eu estou aí.

… Silêncio…

No Verbo, como no alfa e no ômega, em toda palavra, o Verdadeiro aparece.
Ele, que jamais desapareceu, enterrado no coração de seu coração, hoje revelado ao mundo, ao revelar a Vida, na qual toda vida é mantida, na qual toda dimensão é apenas a representação do que você é – representação livre e não mais confinada.
Eu o convido a cantar o verdadeiro da sinfonia e a melodia da Eternidade.

… Silêncio…

Sinta, sinta o que é, e além de seus sentidos, além de todo conceito, de toda ideia, você está aí, como eu estou aí.
Então, deixe cantar seu coração, na infinidade dos mundos e na infinidade das criações.
Deixe ser o que não tem necessidade de discursos nem de palavras, nem de gestos.

Levante-se, levante-se em seu coração, no qual nenhuma sede pode, mesmo, ser pensada.

… Silêncio…

Retire-se para onde tudo é abundância, onde tudo é verdadeiro.

Você, ouça-me, porque, ao ouvir-me, você reencontrará a inteireza da Eternidade.
Abra o que pode, ainda, ser aberto.

No Fogo do Amor, o Amor está por toda a parte, o que quer que você pense disso e o que quer que seus olhos vejam, e o que quer que seus sentidos percebam.
Então, você que é Amor, deixe a chama de sua eternidade consumi-lo no braseiro de amor.
Deixe florescer a flor eterna da beleza, a vida eterna do infinito dos mundos.

No Amor, eu me reconheço em você, no Amor, você se reconhece em mim, abolindo toda distância, pondo fim a toda separação, exultando o Amor, abrasando a Luz na ronda da Eternidade.
Você é convidado.
Além do banquete, você é convidado à Alegria perpétua, que não conhece pausa, que não conhece obstáculos.
Eu o reconvido a ser verdadeiro.
Você é o Verdadeiro, você nada é do que passa e morre, você é o que jamais pôde apagar-se.

… Silêncio…

Ouça-se, no silêncio de seu coração, no segredo de seu Templo.
Não há mais segredo, não há mais mistério, há apenas Luz, há apenas beleza.
Sim, você, que conhece, ainda, as dúvidas de seu próprio efêmero, não se mova mais e deixe as dúvidas serem, elas também, consumidas na chama de vida.

Você que já se reconheceu por instantes em sua eternidade, eu venho dizer-lhe para não mais hesitar, eu venho dizer-lhe para não mais resistir.
Porque tudo é vão no que pertence ao que passa e morre.

E tenha-se aí, onde não há mais sede, aí, onde não há mais falta, aí, onde não há mais sofrimentos, onde tudo é apenas facilidade e onde tudo é apenas perfeição.
E mesmo essas palavras são bem frágeis para descrever o que você é.
Cabe apenas a você deixar florescer a Vida, cabe apenas a você vibrar em uníssono à Fonte, ao canto da Criação, ao canto da Verdade.
Você é o que você é, porque eu sou o que eu sou, e entre nós não pode haver diferença, nem o mínimo conflito.

No espaço da Evidência que conhece todos os espaços e, no entanto, não é o espaço, a partir de agora, eu o convido a dançar e a colocar-se.
Eu o convido ao repouso da alegria, que não conhece qualquer ofensa e qualquer atraso.
Você, que é o amigo, você, que é o amado, tenha-se aí, porque daí você está por toda a parte e, mesmo, em nenhum lugar.

… Silêncio…

Honre-se, porque você é a honra e a Luz.
Celebre, celebremos, juntos, o canto da Ressurreição.
Ouça o Coro dos Anjos, perceba o calor do sopro do Sol e do Espírito do Sol.

Coloque seu olhar, tanto dentro como fora, em cada irmão, em cada irmã, como no mais profundo de seu coração.
Há a mesma coisa, o mesmo Amor, no qual nada é diferente, no qual nada é separado e tudo é unido na Liberdade que canta a Vida.

Aceite o casamento eterno da Luz e do Amor que se celebra em seu Templo, e que se vive agora, sem condição e sem restrição.

Coloquemo-nos, juntos, no trono de glória.

Coloquemo-nos, se quiser, aqui.

… Silêncio…

O novo nasceu.
Em qualquer circunstância de seu nascimento a si mesmo, deixe desagregar-se os entraves do sofrimento e de toda falta.
Não olhe atrás nem à frente, mas abrace tudo com o mesmo olhar, na mesma intensidade da vida, na dança da beleza.

Dê tudo, porque nada há a perder quando tudo é dado.
E tudo está aí quando você se esvaziou do que passa e quando você nada para do que passa.
Seja o Vivo, seja o Filho do homem que você é.
Você, filho da lei de Um e da Fonte Una, proclame e declame sua Ressurreição.
Você, que anima o Verbo, você está aí e eu estou aí.
E a infinita criação dos mundos tem-se, também, aí.

Lembre-se, lembre-se do que lhe parece perdido e esquecido.
E esqueça-se de todo supérfluo, esqueça-se do que passa e que passou.
O amanhã não nasceu, porque não há mais amanhã, não há mais ontem, não há, mesmo, mais, hoje, há «isso».
No Amor, nenhuma distância pode criar-se, no Amor, nenhum sofrimento pode recriar-se.

… Silêncio…

Você, eu, ele, como qualquer outro, em qualquer forma e em qualquer lugar.
No Único você renasceu.
No sopro do Verbo, você é animado.
Não, unicamente, pelo sopro dessa vida, mas, bem mais, mesmo, que o sopro da Eternidade.

… Silêncio…

Coloque-se e deposite as armas do sofrimento.
Deixe-se revestir com sua túnica sem costura, que é apenas Alegria e Felicidade.

Você e eu, reunidos Nele, e unidos na Liberdade, na qual nenhum laço pode entravar o Sopro ou o Verbo.

Coloque-se e, aí onde você está, onde quer que você esteja, eu estou aí, como Ele está aí.

… Silêncio…

Seja preenchido pela doação da Graça e da Inteligência, que o saturam ao excesso do que jamais para, que o preenche, a cada sopro, sempre e ainda mais.
Repouse.
Esqueça-se, mesmo, dos esforços passados.
Aí onde nós estamos, tudo é simples.

… Silêncio…

Ame, isso não é uma ordem, isso não é um conselho, é a única coisa possível e tangível.

Recolha-se.
E deixe-me recobri-lo, e deixe-me crescer, porque eu sou você, que lhe fala a partir do lugar no qual nenhuma dúvida e nenhum falso pode emergir.
Você, perceba a calma a nenhuma outra similar, entre na paz consigo mesmo e com cada um, em sua eternidade reencontrada.

… Silêncio…

Repouse na paz e na alegria.
A vida faz de você o Templo da serenidade, no qual se esculpem as luzes da Verdade e o altar do sacrifício.
No qual o coração está nu.
Aí, de onde vêm todos os contentamentos, de onde vêm todos os perfumes, aí, onde tudo é santificado.

Eu me dirijo ao seu coração, eu me dirijo a você, que é o coração.

… Silêncio…

Cantemos, juntos, a felicidade e a leveza do coração.
Escutemos, juntos, a melodia da Vida.
Acolhamos, juntos, a verdade de nossa Essência e recolhamos, juntos, os diamantes da Alegria.
Eu vim redizer-lhe que eu estou aí, onde você está.
Eu vim soprar e atiçar seu próprio sopro, que exala, então, a potência da vida na qual todos os perfumes revelam-se.

… Silêncio…

Partilhemos, juntos, o pão de Vida e a Água de Vida.
Dividamos, juntos, se você quiser, o pão, e bebamos o vinho da celebração.
Escute, escute seu coração que bate, palpita e canta a vida, e canta o sagrado.
Venha colocar-se comigo, aí, onde todos os sonhos são possíveis e bem mais reais do que sua vida nesse mundo no qual você está.

Eleve-se em todo espaço e, antes de tudo, levante-se em seu coração.
Torne-se o amigo e o amado de si mesmo, como o amigo e o amado de cada um.
Mesmo daquele ou daquela que o ofendeu, porque nenhuma ofensa pode permanecer e resistir ao Amor de seu coração.

… Silêncio…

Deposite todas as armas, todos os escudos e todas as armaduras, porque qual mais bela e mais eficaz armadura pode existir do que seu coração de eternidade?

… Silêncio…

Em seu coração, eu sou o anjo da Presença e o anjo da Reversão, o anjo da Relação, o anjo da Verdade.
Eu sou todos os anjos que se têm em seu coração, que cantam os louvores da Vida, que celebram, a cada pulsação de seu coração, o renascimento.
Sua eternidade está aí, sem atraso e sem distância, sem carência.
Eleve-se na Graça.
Levante-se do que está morto.
Levante-se na Alegria.
Apoie-se em minha Paz.

… Silêncio…

Enquanto canta, em seus ouvidos, o canto do êxtase, enquanto levanta-se, em seu coração, o Coração Ascensional, deixe trabalhar, porque você é o trabalho e, ao mesmo tempo, o cinzel que esculpe, o pincel que aplica a cor, o lápis que delimita a forma, você, a tela e o esboço de vida.

Eu coloco, em você, todas as músicas de toda esfera.
Eu confio ao seu coração todos os corações da Terra.
Eu confio ao seu coração o segredo do Amor, que tem segredo apenas para aquele que se desvia.
Mas, mesmo aquele, tem o mesmo coração que o seu e é meu coração.

… Silêncio…

Então, trace a rota onde só a Alegria existe, onde toda rota leva-o, em definitivo, apenas para si mesmo, em qualquer ciclo, em qualquer ronda, como em qualquer mundo que seja.

… Silêncio…

Escute o Fogo que crepita na Água de seu corpo.

… Silêncio…

Eu venho despertá-lo do que ainda pode dormir.
Eu sou você, eu sou a Luz, eu sou cada um nessa Terra e você, igualmente.
Isso, você não pode compreender, nem mesmo apreender.
Você pode apenas aquiescer à doação do Único, você pode apenas aquiescer à dança da Vida.

… Silêncio…

Esqueça-se de toda forma, não se obstrua com formalismo ou regras passadas, porque há apenas uma única regra na lei do Amor, a regra do Um.

… Silêncio…

Eu sou todas as cores da sinfonia de um mundo real, novo e, no entanto, tão presente e, no entanto, tão conhecido.
Eu o convido à nova Terra ou aos novos céus.
Eu o convido à vida que não acaba, jamais.

… Silêncio…

Eu o convido a declamar o reino do Amor.

… Silêncio…

No Fogo da vibração, eu o espero.
No Fogo do Éter, você é esperado.
Espera que é certeza e, aí também, Evidência.
Escute como seu coração levanta-se.
Escute a vida.

… Silêncio…

Deixe-me levá-lo às moradas de Eternidade.
Deixe-me levá-lo e depositá-lo no Templo da Alegria e da Felicidade.
Deixe-me viver em você, para que você viva em mim.
Nesse vai e vem, há o Verdadeiro que não se move.

… Silêncio…

Eu solicito seu amor, eu solicito seu olhar.
Não, unicamente, aquele de seus olhos, mas seu olhar interior.

… Silêncio…

Escute a intensidade de nosso silêncio.
Escute a exuberância de toda vida, na qual nada morre, na qual nada se apaga.
Você, o Infinito e o finito.

… Silêncio…

Cante todos os sorrisos da vida.

… Silêncio…

Deixe-me aparecer, progressivamente e à medida que sua libertação desenrola-se.
Nutra-se de mim.
Deixe-me dar-lhe o ritmo da verdadeira vida.
Deixe florescer as flores da Graça.

… Silêncio…

E aí, no espaço de minhas palavras e de meus silêncios, o ritmo da vida expande-se, e afoga o que pode restar de incertezas e de efêmero, e ressuscita tudo, na Graça do Amor.
Dê-se, inteiramente, sem qualquer condição, ao Fogo do Amor, ao Fogo do Espírito.

… Silêncio…

E deixe nossa presença brincar a liberdade de viver, a liberdade de ser, sem limite e sem condição.

… Silêncio…

Você está aí?
Sim, porque eu estou aí.

… Silêncio…

Que cada uma de minhas palavras e que cada um de seus sopros sejam amorosos e a expressão do Amor.

… Silêncio…

Respire e sinta o Sopro de Vida, por toda a parte.
Você é cada um, o múltiplo como o Único.

… Silêncio…

Na vibração do Amor, no Amor que vibra.
Aqui e agora, aqui e por toda a parte.
O que preenche todo interstício e toda falha.

… Silêncio…

Eu venho embalá-lo, na melodia do belo.

… Silêncio…

Você, que me acolheu e que me acolhe, sempre, a cada sopro, eu lhe dou a minha Graça e eu lhe dou a minha paz.

… Silêncio…

Cada uma de suas lágrimas é apenas uma lágrima de alegria, que assinala seu retorno ao que você é.

… Silêncio…

Eu lhe faço disso o juramento e eu lhe faço disso a oferenda, agora.

… Silêncio…

Diga-me tudo porque, mesmo se você não fale e mesmo se não pense, eu sei tudo, porque nada pode permanecer escondido no Amor e no belo.
Entre comigo no Templo do Amor, que é toda morada.
Dê-me sua mão e eu lhe dou o meu coração, sem reserva e sem atraso.

… Silêncio…

E entoemos, juntos, o canto da Liberdade.
E marchemos, juntos, nas infinitas trilhas da manifestação.
E repousemos, juntos, aí, onde nada ainda emergiu e, no entanto, tudo já está criado.
Acompanhe-me, na perfeição do Amor.
Leve-me até você mesmo.
Leve-me em sua eternidade.
Não se mova mais, nada retenha.
Deixe-me, agora, batizá-lo a cada minuto, pela Água de Vida e pelo Fogo Ígneo.

… Silêncio…

Façamos, juntos, o Silêncio, para ouvir cada nota da Vida.
De onde quer que ele venha e de onde quer que você venha, não há diferença.

… Silêncio…

Venha, eu o espero.
Nada mais espere.
Nada mais aguarde.

… Silêncio…

Porque toda espera é apenas amor em gestação, e o tempo é para o nascimento.
Nada há a abrigar, nada mais a proteger.
Fique nu, na beleza de seu ser, no qual nenhum pudor é necessário, no qual nada há a esconder, porque tudo é visto.

… Silêncio…

Nada mais há a dizer, nada a caluniar.
Venha, para onde tudo é calma, para onde nada falta.

… Silêncio…

Doravante, eu falo em você e eu não pararei, jamais, as minhas palavras, nem mesmo os meus silêncios.
Eu não deixarei mais nem espaço nem tempo para o esforço ou o sofrimento.
Eu o deixarei pleno de si e pleno de mim, vazio de indiferença, vazio de toda avidez, vazio de todo medo.
Assim é o bálsamo do Amor, assim é o canto da Vida.

Eu o convido ao repouso eterno, no qual nada pode agitar-se.
Convide-me e acolha.
Eu estou aí.
Eu sempre estive aí, e você também.
Abençoe-me.
Celebre-me.
Eu não o deixo mais, porque jamais eu o deixei.
O tempo chegou de nascer novamente.
No silêncio eu permaneço agora, em sua eternidade, e eu o abençoo na certeza de que você me abençoa.

… Silêncio…

Eu o saúdo agora, porque em seu Face a Face e em seu sozinho há apenas aparência de solidão.
Deixe explodir a Luz em cada faceta de seu coração.

Eu me calo agora, e permaneço no silêncio, em você.
A cada sopro, eu apenas poderei dizer-lhe olá, porque não haverá mais, jamais, adeus.

E eu lhe digo obrigado, a partir do fundo de seu coração.
E eu lhe digo olá, porque eu me instalo em sua morada.

Eu o deixo escutar seu coração, eu o deixo ouvi-lo, eu o deixo celebrar, mas eu não o deixarei, nunca mais.

… Silêncio…

Tudo começa.

… Silêncio…



4 comentários:

  1. Acolha-se e acolha-me, para que nunca mais seu nome e meu nome possam ser dissociados, quaisquer que sejam os nomes, quaisquer que sejam os espaços, em qualquer esfera que seja, na manifestação como em toda Ausência.

    Sinta, sinta o que é, e além de seus sentidos, além de todo conceito, de toda ideia, você está aí, como eu estou aí.

    Levante-se, levante-se em seu coração, no qual nenhuma sede pode, mesmo, ser pensada.

    Além do banquete, você é convidado à Alegria perpétua, que não conhece pausa, que não conhece obstáculos.

    Você é o Verdadeiro, você nada é do que passa e morre, você é o que jamais pôde apagar-se.

    Aceite o casamento eterno da Luz e do Amor que se celebra em seu Templo, e que se vive agora, sem condição e sem restrição.

    Dê tudo, porque nada há a perder quando tudo é dado. E tudo está aí quando você se esvaziou do que passa e quando você nada para do que passa.

    O amanhã não nasceu, porque não há mais amanhã, não há mais ontem, não há, mesmo, mais, hoje, há «isso».

    Ame, isso não é uma ordem, isso não é um conselho, é a única coisa possível e tangível.

    Deposite todas as armas, todos os escudos e todas as armaduras, porque qual mais bela e mais eficaz armadura pode existir do que seu coração de eternidade?

    Esqueça-se de toda forma, não se obstrua com formalismo ou regras passadas, porque há apenas uma única regra na lei do Amor, a regra do Um.

    Eu o convido à nova Terra ou aos novos céus. Eu o convido à vida que não acaba, jamais.

    Deixe-me viver em você, para que você viva em mim. Nesse vai e vem, há o Verdadeiro que não se move.

    Deixe-me aparecer, progressivamente e à medida que sua libertação desenrola-se.

    Deixe-me dar-lhe o ritmo da verdadeira vida. Deixe florescer as flores da Graça.

    Dê-se, inteiramente, sem qualquer condição, ao Fogo do Amor, ao Fogo do Espírito.

    Você está aí? Sim, porque eu estou aí.

    Façamos, juntos, o Silêncio, para ouvir cada nota da Vida. De onde quer que ele venha e de onde quer que você venha, não há diferença.

    Nada há a abrigar, nada mais a proteger. Fique nu, na beleza de seu ser, no qual nenhum pudor é necessário, no qual nada há a esconder, porque tudo é visto.

    Venha, para onde tudo é calma, para onde nada falta.

    Eu o deixarei pleno de si e pleno de mim, vazio de indiferença, vazio de toda avidez, vazio de todo medo. Assim é o bálsamo do Amor, assim é o canto da Vida.

    O tempo chegou de nascer novamente.

    A cada sopro, eu apenas poderei dizer-lhe olá, porque não haverá mais, jamais, adeus.

    Eu o deixo escutar seu coração, eu o deixo ouvi-lo, eu o deixo celebrar, mas eu não o deixarei, nunca mais.

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  2. Acolha-se e acolha-me, para que nunca mais seu nome e meu nome possam ser dissociados, quaisquer que sejam os nomes, quaisquer que sejam os espaços, em qualquer esfera que seja, na manifestação como em toda Ausência.


    Eu o convido a cantar o verdadeiro da sinfonia e a melodia da Eternidade.


    Retire-se para onde tudo é abundância, onde tudo é verdadeiro.


    Deixe florescer a flor eterna da beleza, a vida eterna do infinito dos mundos.


    Porque tudo é vão no que pertence ao que passa e morre.


    Honre-se, porque você é a honra e a Luz.


    Aceite o casamento eterno da Luz e do Amor que se celebra em seu Templo, e que se vive agora, sem condição e sem restrição.


    Não olhe atrás nem à frente, mas abrace tudo com o mesmo olhar, na mesma intensidade da vida, na dança da beleza.


    Dê tudo, porque nada há a perder quando tudo é dado.


    Esqueça-se, mesmo, dos esforços passados.


    A vida faz de você o Templo da serenidade, no qual se esculpem as luzes da Verdade e o altar do sacrifício.


    Eleve-se na Graça.


    Apoie-se em minha Paz.


    Eu coloco, em você, todas as músicas de toda esfera.


    Eu o convido à nova Terra ou aos novos céus.


    Deixe-me viver em você, para que você viva em mim.


    Escute a intensidade de nosso silêncio.


    Cada uma de suas lágrimas é apenas uma lágrima de alegria, que assinala seu retorno ao que você é.


    Dê-me sua mão e eu lhe dou o meu coração, sem reserva e sem atraso.


    Leve-me até você mesmo.


    Venha, eu o espero.


    Venha, para onde tudo é calma, para onde nada falta.


    Abençoe-me.


    E eu lhe digo olá, porque eu me instalo em sua morada.


    Tudo começa.


    Esta Mensagem, é a própria ‘Sinfonia do Amor’, instalada no Coração!!!!

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  3. "... Doravante, eu falo em você e eu não pararei, jamais, as minhas palavras, nem mesmo os meus silêncios.

    Eu não deixarei mais nem espaço nem tempo para o esforço ou o sofrimento.

    Eu o deixarei pleno de si e pleno de mim, vazio de indiferença, vazio de toda avidez, vazio de todo medo.

    Assim é o bálsamo do Amor, assim é o canto da Vida.

    Eu o convido ao repouso eterno, no qual nada pode agitar-se..."

    (...)

    Cabe apenas a você deixar florescer a Vida, cabe apenas a você vibrar em uníssono à Fonte, ao canto da Criação, ao canto da Verdade.

    Você é o que você é, porque eu sou o que eu sou, e entre nós não pode haver diferença, nem o mínimo conflito.

    No espaço da Evidência que conhece todos os espaços e, no entanto, não é o espaço, a partir de agora, eu o convido a dançar e a colocar-se.

    Eu o convido ao repouso da alegria, que não conhece qualquer ofensa e qualquer atraso.

    (...)

    Eu o deixo escutar seu coração, eu o deixo ouvi-lo, eu o deixo celebrar, mas eu não o deixarei, nunca mais.

    … Silêncio…

    Tudo começa.

    (...)

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