13 de ago. de 2016

O IMPESSOAL – Parte 2 – Julho de 2016



O Impessoal e povos da natureza


Novamente, em comunhão e em união, vamos, juntos, questionar e responder.
Instalemo-nos algumas respirações nessa união, antes de escutar cada um de você questionar.

... Silêncio...

Escutemos a questão.

Questão: alguns, entre as Estrelas e os Anciões, tinham uma origem reptiliana ou Draco?
O que é para Maria em relação a isso?

Assim como lhes foi explicitado, a origem estelar pode ser inumerável.
À vista das circunstâncias da falsificação desta Terra existem, obviamente, origens nomeadas reptilianas.
Algumas delas jamais foram falsificadas, outras, fizeram parte da falsificação.
Não existe melhor redenção do que a capacidade de modificar, através de sua origem reptiliana ou Draco, restabelecer a verdade.
Assim, portanto, no que concerne, tanto às Estrelas como aos Anciões que, eu os lembro, estiveram, todos, encarnados nessa Terra, alguns deles têm, obviamente, uma origem reptiliana.

Em caso algum a origem reptiliana assinala qualquer erro.
Simplesmente, para esses irmãos e essas irmãs humanos que tomaram encarnação e, hoje, são o que foram nomeadas Estrelas ou Anciões, existe, para alguns deles, efetivamente, uma origem reptiliana.
Isso não incomoda, em nada, a capacidade de Liberação, de Realização ou de abertura do coração.

Os Dracos ou reptilianos, eu os lembro, permaneceram, de algum modo, presos na armadilha, em uma dimensão intermediária, que não permite, a priori, a manifestação da consciência, mas, desse posicionamento nomeado de quarta dimensão, há possibilidade de interação e de falsificação.
O que não é o caso, a partir do instante em que um Ancião ou uma Estrela, ou qualquer outra personagem dita mística que tenha frequentado esse mundo tenha se revelado na humanidade, em uma missão específica ligada à espiritualidade, de uma maneira ou de outra.

No que concerne a Maria, a origem de Maria – estelar – é-lhes conhecida: trata-se de Sírius.
Não há, em Maria, nem origem reptiliana nem linhagem reptiliana.
Houve, em contrapartida, no que foi nomeada a história dessa Terra e de seu confinamento, uma mistura genética entre as linhagens de Sírius e as linhagens da Ursa Maior.
Isso os remete à História, ao passado muito antigo da Terra, que não lhes é, hoje, de qualquer utilidade para realizar o que vocês são, em verdade, que não depende nem de uma origem nem de uma linhagem ao nível do Espírito.

A origem estelar dá uma coloração, mas não implica, necessariamente, a própria noção de falsificação.
No máximo, pode-se observar, nessas irmãs e irmãos humanos, Estrelas ou Anciões, alguns comportamentos passados marcados, ao invés disso, eu diria, pelo rigor, por um comportamento ligado à busca da perfeição, mas concernente à personalidade ou à alma, mas, em caso algum, ao Espírito.
O Espírito está além da origem ou das linhagens ditas estelares.
Não há, portanto, qualquer especificidade, entre os Anciões e as Estrelas, mesmo se eles sejam portadores de uma origem estelar nomeada Draco.

... Silêncio...

A origem estelar – e, também, em uma menor medida, ligada aos Annunakis – responde, diretamente, a certo modo de funcionamento no qual não está presente, necessariamente, nem obrigatoriamente, o que foi nomeada a predação Arcôntica.
Contudo, na alma, quando ela estava presente, nos tempos remotos dessa Terra, correspondem ao que vocês nomeiam o período compreendido entre a Idade Média e o Renascimento, puderam existir irmãos Anciões ou irmãs Estrelas que estavam em ressonância com essa origem draconiana, mas que não implicaram qualquer falsificação e, bem ao contrário, ao invés disso, uma redenção geral para aqueles de vocês, irmãos e irmãs humanos encarnados, que têm essa origem ou uma linhagem de tipo reptiliana.

Inúmeros de seus cientistas, hoje, consideram que o fator sanguíneo nomeado Rhesus assinala a presença, em seu DNA – concernente, eu os lembro, à alma ou à personalidade e, em caso algum, ao Espírito –, de uma codificação ligada a esse modo de funcionamento nomeado draconiano ou reptiliano, sem ser ligado à predação.
Eu os lembro de que a função arquetípica dessa origem estelar era, no início, e antes da falsificação da Terra, ligada a funções ditas de administração e de regulação, mas, em caso algum, a um princípio de predação ou de confinamento.

... Silêncio...

Escutemos a questão.

Questão: você pode definir o coração em relação ao Espírito?

O coração, quer ele seja órgão ou função energética, é ligado, é religado, mais exatamente, à alma e ao Espírito.
O coração é o receptáculo primeiro da alma e do Espírito nomeado, assim como vocês talvez saibam, as Portas AL e as Portas Unidade, em ressonância com o que foi nomeado o chacra da alma e o chacra do Espírito.
O coração é Amor.
Ele veicula, quando ela está presente, a vontade da alma.
Quando a alma está dissolvida, o coração manifesta o Espírito nomeado, também, o Espírito do Sol e o Coro dos Anjos, ou o Princípio, se preferem, KI-RIS-TI.
O coração é, portanto, o receptáculo, ele é, também, o lugar no qual se situa o Coração do Coração, chamado, de outro modo, o tetrakihexahedro, o diamante de vinte e quatro facetas, que representa toda consciência em manifestação, em qualquer dimensão que seja.

O princípio de falsificação consistiu, ao nível do coração, em desembaraçar ou despojar o coração das influências da alma voltada para o Espírito, e fazer com que essa alma voltasse-se para a matéria e a materialidade, afundando, a cada ciclo, um pouco mais, aqueles que estavam presos na ilusão Arcôntica, a cortar-se, cada vez mais, não, unicamente da alma, mas, também, do Espírito.
Há mais de uma geração dessa Terra, a descida do Espírito Santo ou da Irradiação azul que vem de Sírius permitiu reorientar a alma, nos mecanismos de báscula e de reversão, para efusioná-la, de algum modo, da potência do Espírito.
A alma tem, contudo, a liberdade total de prosseguir seu caminho na matéria, mas revivificada pelo Espírito, novamente, há mais de uma geração e, sobretudo, a partir da realização das Núpcias Celestes, durante seu ano de 2009.

O coração é o receptáculo, ele é, também, o veículo multidimensional que confere uma forma precisa, segundo a dimensão de manifestação de uma determinada consciência.
O coração é, portanto, um Templo, ele é, portanto, o lugar no qual se realiza a alquimia da alma e do Espírito, no que é nomeada uma identidade ou uma pessoa.
Contudo, devido, mesmo, ao princípio de confinamento, houve ruptura do Espírito no coração.
A reativação do Espírito no coração deu nascimento ao que foi nomeada a Coroa radiante do Coração, assim como o Coração Ascensional, que religa a coroa radiante do coração e as duas coroas da cabeça, por intermédio da Lemniscata sagrada que permite, quando o Espírito é novamente contatado, e revivifica, então, a alma, e arrasta-a à sua última reversão e sua dissolução, o que dá a viver, naquele momento, a Liberação e o Princípio Crístico na vibração ligada à consciência, que confina na Infinita Presença.

O retorno ao Espírito necessita, vocês sabem, da consumação da alma pelo Fogo do Espírito, o que dá nascimento, naquele momento, não mais ao Fogo Vibral, mas ao Fogo Ígneo, tal como foi desenvolvido anteriormente, há um mês.
O coração é, portanto, um ponto de emergência, um ponto de realiança e o ponto central do equilíbrio do Amor, em toda forma de manifestação, em qualquer dimensão que seja.

... Silêncio...

Questionemos.

Questão: foi-nos esclarecido que, quando os pontos AL e Unidade começam a fugir, é o sinal da Liberação próxima.
Esse processo é, já, encadeado para toda a humanidade, e como percebê-lo?

Bem amado, quer isso seja percebido ou não, é a verdade coletiva.
A Liberação, como eu o disse na resposta anterior, corresponde à alma revivificada pelo Espírito, que se dissolve ou não, mas o Espírito, naquele momento, é contatado novamente.
Esse Espírito encontra sua ressonância no chacra nomeado do Espírito ou, ainda, se preferem, Gota Branca, assim nomeada junto aos povos indo-tibetanos.

Assim, portanto, a ressonância da porta AL, percebida ou não, mas verificável pela energética, no sentido humano, permite constatar que cada irmão e irmã humano em encarnação, hoje, qualquer que seja sua evolução ou, se preferem, sua atribuição vibral, apresenta a mesma ativação desses dois chacras ou dessas duas Portas, conjuntas há pouco tempo, à ativação das Portas Profundeza e Precisão, simétricas, ao nível das dobras da virilha, do que se desenrola ao nível das Portas AL e Unidade, acima dos seios.
A alquimia realizada, entre AL e Unidade de um lado, e entre Profundeza e Precisão do outro lado, cria a encarnação do Espírito no mais profundo da matéria, ou seja, ao nível celular, o que permite compreender, mesmo se isso não seja vivido, a vaidade da materialidade cortada do Espírito.

Assim, portanto, é um fato real, concernente ao coletivo da humanidade, que a vibração do Espírito, quer ela seja percebida localmente, ao nível da Porta Unidade, quer seja vibrada ao nível da Coroa radiante, ou que não tenha qualquer percepção, nada muda na realidade do processo de Liberação da Terra e da Ascensão de alguns de vocês.
Esse processo foi encadeado a partir da atribuição vibral realizada, e amplificou-se até conduzir à ligação do Espírito com a matéria, mesmo na falsificação, quer vocês tenham a percepção disso ou não.
Isso se traduz, é claro, de diferentes modos: pela Liberdade, do Liberado Vivo, ou, em caso de recusa, a uma confusão que vocês observam, facilmente, em seu mundo, tanto em seu ambiente como em suas mídias, concernente ao comportamento humano, ao comportamento humano no sentido global.

Há, portanto, efetivamente, ativação dessas quatro Portas de maneira conjunta, o que permite ao Espírito revivificar a matéria e liberar a matéria de seu confinamento.
Isso acontece na escala de seu Sistema Solar como na escala de cada uma das células vivas dessa Terra, em qualquer reino que seja: humano, animal, vegetal ou, ainda, e, sobretudo, ao nível dos povos da natureza, o que lhes dá a viver, nos lugares nos quais estão estabelecidas essas consciências, acessos diretos, como havia sido especificado por Eriane, rainha dos elfos da cidade de Eridan, a possibilidade de viver, mesmo permanecendo nesse corpo de carne, até o momento coletivo da Terra, a quinta dimensão; cada um segundo seus referenciais, suas percepções e seus meios de comunicação sutis ou grosseiros.

A realidade da ativação do Espírito, como da alma, assim como, de maneira conjunta há algum tempo, das Portas Precisão e Profundeza, conduz vocês, inexoravelmente, e de maneira coletiva, à Liberação final da Terra e à fase ascensional, propriamente dita, da Terra em sua nova dimensão de vida.

O tempo consagrado ao Espírito, na matéria, é imutável.
Ele não pode exceder uma duração compreendida entre doze e vinte e quatro meses, ao nível do humano em um corpo de carne.
A ativação recente, há algumas semanas ou mês, das Portas Profundeza e Precisão – quer vocês as percebam ou não – é bem efetiva no conjunto da humanidade.
Obviamente, os resultados são diferentes, segundo exista, ainda, uma alma ou não, segundo exista uma atração para a matéria ou uma atração para o Espírito, da alma ou da própria personalidade.

Em um caso há Amor, há Fogo Vibral, há Fogo Ígneo e há Liberdade.
No outro caso há medo, há confusão, há, portanto, falta de clareza, falta de precisão e falta de profundeza, o que impede, cada vez mais, pela conexão com o losango e as Portas situadas em torno do sacrum, com o que foi nomeado o Aqui e Agora ou, se preferem, as Portas HIC e NUNC.
Em um caso há alívio e Amor, no outro caso há resistência e sofrimento.
E, quando eu falo de caso, eu não falo de um caso humano ou de outro caso humano, porque cada um de vocês vive isso em alternância a cada dia.
Exceto, obviamente, para aqueles de vocês que consumiram a alma no Fogo do Espírito, caso em que nada do que é ligado ao confinamento pode mais manifestar-se, e, isso, muito mais se lhes foi dado a viver a Onda de Vida, em um de seus componentes ou em seus três componentes, a partir do mês de fevereiro do ano de 2012.

Vocês estão, portanto, a meio caminho do ano de 2016, ano do aparecimento da segunda Estrela e da manifestação tangível do Apelo de Maria, assim como do despertar do Juramento e da Promessa.

O Comandante dos Anciões deu-lhes, há algum tempo, o conjunto de marcadores temporais existentes nessa Terra durante este ano, que está na metade concluído e do qual resta a percorrer certo número de meses, com datas, inscritas na história da Terra, que correspondem a períodos mais ou menos propícios no momento coletivo.
O momento coletivo, até agora, dependia não de sua liberação individual, mas do momento oportuno julgado pela Terra que, eu os lembro, condiciona a própria velocidade da aproximação do astro do Julgamento nomeado Hercobulus ou Nibiru.

Há, portanto, períodos mais propícios.
Esses períodos mais propícios não significam, contudo, que isso se produzirá, precisamente, durante esses períodos.
Tenham sua casa pronta, porque Ele virá como um ladrão na noite, e Seu Anúncio está, já, presente em vocês por intermédio, eu os lembro, da ativação da Porta KI-RIS-TI, situada em suas costas, entre as omoplatas, o que permite deixar a passagem, ao mesmo tempo, de trás para frente e da frente para trás, a partir do ponto central do chacra do coração para a Porta KI-RIS-TI ou, ainda, das três Portas nomeadas AL, Unidade e sob o coração, OD, com a Porta KI-RIS-TI das costas que é, eu os lembro, a estrutura de reconstrução do Coração do Coração ou, se preferem, do tetrakihexaedro.

... Silêncio...

Questionemos.

Questão: em junho, um interveniente disse: «Perdoe-se a si mesmo».
Você pode desenvolver?

Bem amado, o perdão a si mesmo corresponde à evacuação de toda forma de culpa, de carma ou de ressentimento.
O perdão aportado a si mesmo, quer esse si mesmo esteja inscrito na pessoa como na alma – isso não concerne ao Espírito, porque ele não tem necessidade de perdão – traduz a capacidade, pela ação de Graça e, sobretudo, pelo estado de Graça, a capacidade para transcender a matéria pelo próprio Espírito e, portanto, pela Luz, para restabelecer a Unicidade, a Unidade e a Verdade em cada um de vocês.
Assim, portanto, perdoar-se a si mesmo não faz referência a um evento determinado ou preciso, mas, bem mais, a uma atitude interior, que permite liberar-se, efetivamente, da autopredação.

Vocês estão inscritos, nesse corpo, entre o momento nomeado nascimento e o momento nomeado morte.
Na Liberação e na Ascensão da Terra não existirá nascimento nem morte, trata-se de uma ressurreição na qual nenhum nascimento nem qualquer morte pode corresponder ao que vocês viveram nesse mundo confinado.

Assim, a cada abertura e a cada oitava que se produzem na Terra – cujas etapas foram-lhes desvendadas progressivamente, há agora mais de dez anos ou, mesmo, por algumas vozes que falaram antes, há trinta anos – levam-nos, progressivamente, passo a passo ao invés de brutalmente, como é o caso agora, a evoluir para ancorar a Luz.
Não evoluir no Espírito – que, ele, não evolui, jamais, – mas para evoluir mesmo em sua pessoa, para aproximar-se ao mais perto do Coração do Coração.
É assim que se realiza a Liberação de um sistema solar confinado, como já se realizou em cinquenta ocasiões, por toda a parte nos multiversos e nos universos confinados.

... Silêncio...

Você pode reler a questão?

Questão: em junho, um interveniente disse: «Perdoe-se a si mesmo».
Você pode desenvolver?

Outro elemento: cada um de você contém o conjunto de mundos, se você se perdoa a si mesmo, você perdoa aos mundos.
Não pode haver cura definitiva sem perdão.
Esse perdão não tem necessidade de ser especificado através de uma causalidade, ele é global.
Quando o perdão é real, vis-à-vis de si mesmo, há Paz; enquanto o perdão é incompleto, não há Paz, há flutuação.
Perdoar-se a si mesmo permite, portanto, pôr fim às linhas de autopredação ligadas ao que vocês nomeiam, nesse mundo, reflexo de sobrevivência ou de preservação da espécie, o que nada tem a ver com o Espírito, mas permite a facilitação do despertar, de algum modo, do Espírito em vocês.

Em geral, na pessoa humana, o perdão é, sempre, ligado a uma circunstância, a um elemento, a um evento.
O perdão de que foi feita referência durante o mês anterior concerne ao sentido que eu qualificaria de arquetípico do perdão, ou seja: eu lhe rendo Graças e eu lhe remeto a Graça.
Não há outro modo de liberar-se.
É claro, houve o outro modo, que foi a emergência, junto a inúmeros de vocês, da primeira corrente da Onda de Vida, que pôs fim às linhas de predação coletivas inscritas nos dois primeiros chacras.

Hoje, paralelamente à ativação das Portas Profundeza e Precisão, realiza-se a Liberação da autopredação ou do reflexo de sobrevivência ou de preservação da espécie.
O Espírito que vivifica a matéria, a matéria – a sua, de seu corpo – não tem mais medo de seu próprio desaparecimento nem, mesmo, do desaparecimento de toda matéria nesse mundo, o que é o caso quando do processo nomeado planeta grelha final, no qual nenhuma vida será possível na terceira dimensão.
A Terra tornar-se-á, então, um esqueleto.
A Terra de quinta dimensão já nasceu, é claro.
A vida na Terra de terceira dimensão, mesmo liberada, será impossível.
A vida será, então, nomeada intraterrestre, ou seja, sob a superfície, em contato direto com o núcleo cristalino que, eu os lembro, vem de Sirius.

Assim, qualquer que seja sua evolução ou seu futuro, a partir do momento coletivo ser-lhes-á feito, muito exatamente, segundo sua vibração, segundo sua escolha e segundo sua consciência.
O que quer que vocês digam, o que quer que possam pensar disso, não pode haver qualquer erro no que se desenrola já há numerosos anos, mas, sobretudo, neste período, no qual há, para cada um de vocês, um momento temido, esperado ou aguardado, que deve produzir-se.
Que depende não mais, unicamente, da Terra – uma vez que a Terra de nova dimensão nasceu – não mais, unicamente, do número de despertos sobre a Terra, mas, eu diria, de um mecanismo de convergência de um conjunto de elementos, a priori, discrepantes, mas que concernem a todos os mecanismos da consciência e do Espírito nesse mundo.
O Espírito não conhece a mentira, o Espírito não conhece o confinamento, o Espírito não conhece a matéria e, no entanto, ele vem transmutar sua matéria para elevá-la em sua escolha de liberdade, qualquer que seja sua dimensão de atribuição.

... Silêncio...

Questionemos.

Questão: nós recebemos os pilares da cabeça – Atenção, Intenção, Ética e Integridade –, aqueles do coração – Infância, Transparência, Humildade, Simplicidade –, mas nada para o sacrum.
Você pode desenvolver sobre os pilares do sacrum em relação à sexualidade e à parte inferior do corpo, demonizados pelas religiões?

Bem amado, do mesmo modo que existiram quatro pilares ao nível da cruz cardinal da cabeça, do mesmo modo que existiram os quatro pilares do coração existem, é claro, quatro pilares ao nível do sacrum.
Esses nomes – desses pilares – portam, diretamente, os nomes das Portas laterais do sacrum e anteriores ao nível das dobras da virilha, eu os pronunciei em múltiplas reprises.
As duas mais importantes são a Precisão e a Profundeza, não da pessoa, mas a Precisão e a Profundeza do Espírito, ou da alma, a capacidade para estar na clareza, a capacidade para ver, para perceber não com os olhos, mas com o sentido energético, como com o coração, quer concirna à visão etérea – e não astral – ou à visão do coração.
A Clareza e a Profundeza permitem amplificar a descida do Espírito e realizar a alquimia do Espírito na matéria, o que põe fim a toda matéria.

O Espírito, para empregar uma terminologia dita humana, é de vibração muito alta, que não pode acomodar-se, de maneira alguma, com a vibração dos mundos carbonados confinados.
A descida do Espírito não, unicamente do Espírito Santo, mas do Espírito do Sol, realizada bem depois das Núpcias Celestes e bem depois da subida da Onda de Vida, permitiu, como e o disse, transmutar sua própria matéria.
Para a maior parte de vocês, mesmo se existam, ainda, linhas de autopredação, e isso havia sido dito, a partir do instante em que uma das Coroas esteja ativa, mesmo sem Onda de Vida, no momento coletivo da Terra vocês constatarão, por si mesmos, que não existem mais apegos a essa identidade ou a esse corpo no qual vocês estão; vocês estarão totalmente desidentificados desse corpo.
Contudo, inúmeros de vocês que não vivem isso – quer sejam as Coroas e a Onda de Vida – ou que nada tenham vivido até agora, e como havia sido dito, estando, entretanto, no coração, devido ao seu comportamento em sua pessoa, encontrar-se-ão confrontados, simplesmente, como todos os outros, naquele momento, a uma reticência maior ou menor à própria dissolução da pessoa.

A Liberação nada mais é do que viver o fato de não mais ser dependente desse corpo, mesmo a ele estando sujeito pelas leis da encarnação, nem mesmo às suas próprias emoções ou ao seu próprio mental.
A Clareza e a Profundeza dão-lhe uma capacidade geral e global de ver-se, real e concretamente, além de toda projeção ou de toda imagem de si mesmo falsificada, dar-lhe-á a ver a Verdade.
Essa verdade, a partir do instante em que os quatro pilares da pélvis estejam ativos, garante, para vocês, a capacidade para serem liberados sem serem arrebatados por uma dor ou o medo da morte, qualquer que seja.
Isso já existe na morte comum que vocês viveram, eu os lembro, para a maior parte, inumeráveis vezes, mesmo se vocês não tenham qualquer lembrança disso.
A morte necessita de fazer o luto: o luto desse corpo, o luto de toda história.
O Liberado Vivo já realizou todos esses lutos.

Os apegos, as crenças, a adesão à pessoa e à matéria em uma alma em curso de reversão ou de dissolução implica resistências.
Essas resistências serão atravessadas com mais ou menos facilidade, no momento do Apelo de Maria e, mais especificamente, durante as setenta e duas horas de estase nas quais, eu os lembro, nenhum elemento desse corpo físico e de sua consciência comum será acessível.
Se você crê no neant, será o neant e seus horrores; se você é liberado vivo, você se banhará, com deleite, no que você é, em verdade.
Se a alma está, ainda, polarizada, ou seja, atraída para a matéria, mesmo se ela se reverteu por momentos, você será afetado ou atribuído em sua origem estelar ou em sua dimensão de eleição.

Lembrem-se de que a totalidade da humanidade é liberada, mas isso não quer dizer que a totalidade da humanidade ascensione, caso contrário, não haverá liberdade.
A Liberdade não se importa, além do bem e do mal e da predação desse mundo, com uma escolha ao invés de outra.
A Luz respeita todas as liberdades, sem qualquer exceção.
A Luz não pode combater, ela pode apenas estabelecer-se ou recusar-se, mas as condições do confinamento, que tocam ao seu fim, não permitem manter uma vida em 3D dissociada, qualquer que seja.
No máximo pode existir uma vida em 3D unificada, quer seja com esse corpo ou em outro corpo carbonado, mas não haverá mais disruptura da consciência ou alternância da consciência.

... Silêncio...

Questionemos.

Questão: muitos de nós vivem em balanço entre o efêmero, que perdeu seu atrativo, no qual não é mais possível projetar-se e trabalhar, e a Eternidade, que ainda não se desvendou inteiramente.
Esse entre os dois é, por vezes, mal suportável e não termina de prolongar-se.
Como viver essa transição?

Bem amado, eu lhe proponho render graças a essa vivência, a essa espécie de inquietação ou de desconforto que, eu o lembro, tem por única função mostrar-lhe o que é o efêmero e o que é o Eterno.
É graças a esse balanço ou esse desequilíbrio aparente de perda de atrativo do efêmero, ou de desinvestimento do efêmero em face de uma Eternidade não ainda realizada, mesmo se você seja liberado vivo, ao nível do coletivo.
Seu corpo é tributário, antes de tudo, da Terra e de seu confinamento, devido à sua constituição; quer você seja liberado ou não, nada muda.
Se você é, aliás, liberado, você terá cada vez mais dificuldade para fazer malabarismos, se posso dizer, entre seu efêmero e sua eternidade, mas é graças a essas inquietações, se posso dizer, que não são resistências, que sua consciência torna-se, de algum modo, cada vez mais precisa e cada vez mais profunda.

No momento vindo, não há qualquer possibilidade de reatar-se a qualquer efêmero que seja porque, justamente, você viu o funcionamento do efêmero, com suas regras, e você percebeu, ou viveu o funcionamento da Eternidade.
Esses elementos de balanço ou, como dizia o Comandante, há numerosos anos, em outra oitava, ter as nádegas entre duas cadeiras, eu os lembro de que não há mais cadeiras.
Portanto, você não pode nem colocar-se em uma nem colocar-se na outra, mas, simplesmente, aquiescer à sua liberação.

É claro, pode existir, no efêmero que se apaga, um sentimento, por vezes, de exasperação ou de aborrecimento ou, mesmo, de raiva, concernente ao que você, realmente, viveu e experimentou, e a experiência do confinamento, que toca ao seu fim, mas que, entretanto, está, ainda, presente.
Isso, também, é destinado a servir àqueles de vocês, irmãos e irmãs humanos, que não tiveram acesso a essas experiências, e permite, como vocês sabem, ancorar, sempre mais, a Luz e permitir a ela entrar na emergência não, unicamente, nos vórtices interdimensionais dos povos da natureza, mas, cada vez mais facilmente, nas relações, nas comunicações entre vocês, humanos, ou entre vocês, humanos e os povos da natureza, por exemplo.

É preciso, portanto, de algum modo, tomar, eu diria, sua dificuldade com paciência, sabendo que quanto mais a exasperação de não estar assentado definitivamente e colocado definitivamente em um lugar faz apenas reforçar sua aptidão à Eternidade, mesmo se tenha a impressão – como dizia o Comandante – de dar meia volta, nomeie isso tournicoti-tournicota.
À força de fazer esses movimentos, o movimento usa-se dele mesmo e provoca, como eu o disse, mais Clareza, mais Precisão e mais Profundeza.
Vocês estão, portanto, para a maior parte, fazendo malabarismos entre o que vocês vivem, na eternidade, em seus desaparecimentos, em seus alinhamentos, em suas meditações e o que há a resolver no efêmero.
Preencher o que vocês nomeiam de um cheque pode tornar-se exasperante; responder a obrigações efêmeras, quer sejam de natureza societária, legal, fiscal ou, simplesmente, relacional, torna-se, efetivamente, cada vez mais penoso.
E, eu diria, tanto melhor porque, no momento vindo, não haverá mais qualquer hesitação, para inúmeros de vocês, sobre essa Terra.

Assim, portanto, se vocês constatam, por si mesmos, uma defasagem cada vez mais flagrante entre seu passado, mesmo próximo, há cinco, há dez anos, e o que vocês vivem interiormente, vocês observam que o que lhes dava prazer ou que desencadeava desejos em vocês não existe, simplesmente, mais.
Isso é, também, um convite para ir ainda mais à profundeza e para nutrir-se do que vocês são, em verdade.
Cada coisa está, portanto, aí também, em seu muito exato lugar.
Vocês constatam, também, de maneira simples que, quanto mais mergulham em seu desaparecimento ou em sua eternidade, mesmo sem puxar lembranças ou experiências claras, hoje, vocês constatam que isso vai amenizar, ainda mais, sua atração do efêmero, em qualquer relação, comunicação ou troca que seja.
É preciso, efetivamente, fazer malabarismos com isso enquanto a sobreposição do Eterno e do efêmero não está concluída inteiramente.

Não há, portanto, método, porque não se trata de subir em vibração, não se trata, tampouco, mesmo se o apelo da Luz possa fazer-se, por vezes, premente, de desaparecer inteiramente, mas, sim, de manter sua Presença no Aqui e Agora, mesmo sem atração, mesmo sem desejo, mesmo sem prazer, de apoiar-se em sua eternidade, em qualquer tarefa ou função que vocês tenham a realizar no efêmero.
Mas é incontestável que uma forma que vocês poderão nomear de «exasperação» instale-se, efetivamente, de maneira cada vez mais evidente.
Mas isso é, também, uma injunção da Luz, por Sua Inteligência, para ir sempre, cada vez mais, para a Precisão e para a Profundeza.

Lembrem-se, também, de que, qualquer que seja a exasperação ou a saturação, existem elementos a privilegiar.
Esses elementos a privilegiar são a natureza, quer sejam os povos da natureza, quer sejam os vegetais, quer seja a jardinagem, quer seja a expressão artística, isso nutre vocês, não mais no efêmero, mas em sua eternidade.
A música, por exemplo, toda criação artística não é mais uma satisfação do ego, mas uma satisfação do Espírito, e isso lhes permite esperar um pouco, na leveza.
Mas é evidente que tudo o que participa, na estrutura da sociedade, do confinamento, do medo, da necessidade de seguro de vida, de seguros sociais, de previdência financeira, fiscal e outra, torna-se, efetivamente, cada vez mais ridículo em relação à sua eternidade.
Mas é perfeito assim, porque vocês descobrem a futilidade do que vocês realizaram, talvez, quarenta ou cinquenta anos anteriores à sua abertura.

Isso os reforça em sua eternidade, mesmo se isso se torne cada vez mais fatigante no efêmero.
Eu não diria que isso seja desejado, uma vez que o momento de Liberação coletiva não depende seja de vocês, nem da Terra, nem dos Anciões, nem das Estrelas, nem dos Arcanjos, mas de circunstâncias intrincadas por milhares agora.
E é nessa exasperação ou saturação, a partir do instante em que vocês derivam isso a uma atividade natural, criativa, artística, de manutenção de jardim, de passeio em meio aos elementos da natureza, isso lhes dá a força para suportar, se posso dizer, o insuportável do efêmero.
Porque é, realmente, insuportável para o Espírito ser tributário de um corpo, de um nascimento, de uma morte, de obrigações sociais, familiares ou outras.
E, eu diria, é tanto melhor.
Não como punição, mas, bem mais, como elemento que vem adicionar-se, eu diria, à sua Liberação, quer seja registrado, agora e já, ou quer seja a vir no momento do Apelo de Maria.

Vocês não podem mais, vocês não poderão mais pendurar-se ao que não lhes dá mais prazer.
A arte, o trabalho na natureza, os passeios na natureza não são elementos de apego, mas elementos de liberação.

Vocês devem, portanto, e deverão, portanto, cada vez mais, até o momento do Apelo de Maria, fazer malabarismos com uma coisa que é seu futuro, a Eternidade, e uma coisa que se apaga, que é seu efêmero.
Mas vocês não podem preceder o apelo coletivo, quer vocês sejam liberados, nada muda.

... Silêncio...

Questionemos.

Questão: foi-me proposto, para atualizar o masculino sagrado, cortar, decidir, fazer escolhas.
Eu pensava que o feminino sagrado, que acolhe tudo com o mesmo Amor, permitia à espontaneidade do coração exprimir-se para atualizar o masculino sagrado.
Você pode desenvolver sobre a necessidade de fazer escolhas e de cortar?

Bem amado, o masculino sagrado é a atualização da Luz no efêmero.
Romper, cortar e decidir é, efetivamente, a fase que sucede o acolhimento do feminino sagrado.
Em alguns casos, e em algumas circunstâncias, só o feminino sagrado permitiu, efetivamente, pela Inteligência da Luz e pela Graça do Amor, cortar e romper, natural e espontaneamente.
Hoje, a emergência do masculino sagrado dá-lhes, por vezes, a decidir, a escolher e a cortar, por si mesmos – quer vocês estejam inscritos no efêmero ou na Eternidade – o que tem necessidade, ainda, eu diria, de ser podado e cortado.
São os últimos elementos não de resistência, mas, eu diria, mais de hábitos comportamentais ligados à preservação da espécie e ao reflexo de sobrevivência que está no trabalho.

Vocês devem, portanto, de algum modo, quando a Vida o propuser, passar ao ato.
A passagem ao ato, quer seja na realização de um ato criativo ou na resolução de um problema, é absolutamente indispensável.
Mas não é você que corta, entretanto, é você que ali põe a energia e a consciência.
A Graça, efetivamente, ocupa-se de tudo, mas é preciso, ainda, que, no interior do que você é, na eternidade, a decisão, a escolha tenha sido realizada.
A Luz, nesses casos, fará tudo para que essas rupturas, essas mudanças façam-se com a maior das facilidades.
Entretanto, a atualização da Luz nesse mundo dá-lhe a ver que algumas coisas puderam ser liberadas pelo acolhimento incondicional no coração do feminino sagrado, mas que outras coisas tornaram-se, talvez, mais virulentas, porque mais iluminadas e mais resistentes, ligadas ao reflexo de sobrevivência e aos hábitos, à preservação da vida nesse mundo, que há a cortar, não por qualquer vontade, mas, sempre, pela Graça do Amor.

Naquele momento, há apenas a intenção da consciência para emitir: aí está o masculino sagrado.
Não lhes é solicitado para agir com os meios existentes anteriormente, mas, simplesmente, executar a intenção.
A intenção estando colocada, o ato produz-se, de algum modo, por si mesmo, sem qualquer participação da vontade.
Há, portanto, sucessivamente, e em todas as coisas que vocês têm a viver neste momento, primeiro, uma iluminação e uma clareza nova, com elementos que são cada vez mais aguçados ou cada vez mais precisos, que os leva a ir, sempre mais, à profundeza e, sempre mais, ao Aqui e Agora.

A adição do masculino sagrado ou do Verbo Criador que ali é ligado permite passar ao ato sem qualquer esforço de vontade, mas, simplesmente, porque isso lhes parece urgente e indispensável.
Não há, portanto, propriamente dita, vontade humana; não há, tampouco, contradição com o feminino sagrado, mas, bem mais, uma dinâmica que, ao ir cada vez mais ao acolhimento, à recepção da Luz e ao acolhimento incondicional do Amor, realizou esse Amor e utilizou o poder de sua intenção para que a Inteligência da Luz, em acordo com o que vocês são e o que manifestam, possa, efetivamente, cortar e mudar o que deve ser mudado.
Mas isso não é um esforço de sua parte porque, quando vocês percebem que devem mudar, e aquiescem a essa mudança, e põem à frente a intenção, ao nível da consciência, com ética e integridade, e na humildade e na simplicidade, então, naquele momento, a mudança produz-se.
Nem sempre da maneira pela qual vocês teriam desejado como pessoa, mas, frequentemente, de modo inesperado, pela Graça e pela Inteligência da Luz e, portanto, independentemente de qualquer vontade pessoal, simplesmente, colocando uma intenção.

O feminino sagrado é preliminar ao masculino sagrado.
A androginia primordial corresponde à fusão do feminino e do masculino sagrados que, no entanto, inúmeros de vocês viveram quando da ativação do décimo segundo corpo ou corpo da androginia primordial, situado no nariz.
A androginia primordial não os priva da polaridade masculina e feminina, sobretudo, ao nível sagrado.
Isso lhes dá, portanto, a experimentar, eu diria, os dois lados da moeda, para ter o impulso e a força de Luz suficiente para que a Inteligência da Luz manifeste-se em sua vida.
Mas, em nenhum caso são vocês que cortam, em nenhum caso são vocês que decidem, porque houve, justamente, esse acolhimento do feminino sagrado em preliminar ao masculino sagrado.

Como eu o disse durante o mês passado, todas essas etapas suplementares, a partir do ano 2012, permitiram-lhes conscientizar-se, de maneira cada vez mais clara, tanto das origens estelares como das linhagens que os acompanham, como da visão do que se desenrola, tanto em vocês como em sua vida, qualquer que seja.
Há, efetivamente, portanto, uma sinergia entre o masculino sagrado e o feminino sagrado.
Para alguns de vocês, o simples acolhimento do feminino sagrado permitiu liberar o que devia ser liberado; para outros, como vocês o constataram, isso não bastou.
A androginia não põe fim ao masculino sagrado e ao feminino sagrado, ela os funde, ela os põe em sinergia e em sincronia.
Ter podido acolher o feminino sagrado e poder manifestar, agora, o masculino sagrado permite-lhes dar-se conta, aí também, da diferença entre o que é o efêmero e o Eterno.

... Silêncio...

Questionemos.

Questão: eu vivi um reencontro com os Arcontes.
Eu fiz a saudação de Órion, mas eles não saíram.
A saudação de Órion não funciona?

Bem amado, é preciso diferenciar a saudação de Órion em situação de reencontro dita extraterrestre, de uma manifestação de um Arconte que, eu o lembro, situa-se na quarta dimensão e que apenas pode manifestar-se a você se você mesmo, em sua pessoa ou em sua alma, é portador dessa linhagem ou age segundo o que são nomeadas as linhas de predação.
Não é a saudação de Órion, para esses Arcontes sutis, nem a Saudação de Órion, nem as orações, nem o rosário, nem qualquer oração que seja que porá fim à presença de um Arconte.
O Arconte presente, nesse plano nomeado astral intermediário ou mental inferior, faz apenas refletir suas próprias insuficiências.
Crer que um gesto vá permitir expulsar esses Arcontes prova uma incompreensão.
A saudação de Órion é destinada aos povos extraterrestres.
Eu falo, portanto, aí, de Arcontes que não estão estabilizados na quarta dimensão, mas de Arcontes de carne e osso, como vocês, que intervirão nas embarcações para funções diferentes, é claro, mas concernentes não ao seu Espírito nem à sua alma, mas ao futuro desse corpo.

Assim, portanto, nesse tipo de reencontro, se esse reencontro produz-se, isso faz apenas manifestar a ambivalência, a dualidade ou as resistências presentes para a Eternidade, nessa pessoa, mesmo se ela não tenha linhagem ou origem reptiliana.
Existem fenômenos de atração e de ressonância ligados às falhas presentes na própria pessoa, no comportamento, na alma, que permitem a esses Arcontes virem ver o que acontece e permanecerem.
Inúmeros de vocês, aliás, em períodos preliminares à atribuição vibral, em outros lugares e em outros tempos, durante os anos 2013 e 2014, foram confrontados, de maneira, por vezes, muito virulenta, a essas intrusões Arcônticas; jamais a saudação de Órion podia expulsá-los.
Corresponde apenas a uma falha presente na origem do ser, que permitiu essa manifestação, por sua própria ambivalência ou sua própria dualidade ou, se você prefere, sem julgamento de valor, para uma atração para a materialidade e, portanto, tudo o que se trata do materialismo que está, ainda, presente.

Há uma diferença fundamental entre a saturação e a exasperação daquele que vive, ao mesmo tempo, o efêmero e a Eternidade, daquele que é atraído para a materialidade, mesmo aberto ao nível de uma das coroas, mas cuja escolha foi de prosseguir o caminho da materialidade ou do materialismo, ou seja, de algum modo, manutenção de forças de predação que não tornam o outro livre em relações de ajuda, por exemplo, ou de serviço, confina-o novamente.
Nenhuma saudação, nenhuma oração pode expulsar esses Arcontes, apenas um retorno ao centro e um retorno ao coração é que o pode.

Eu repito, não são, aí, Arcontes em embarcações, mas Arcontes que vivem nos planos intermediários, e cuja especialidade é, obviamente, a de introduzir-se pelas falhas ligadas à ação-reação, à dualidade e ao materialismo que dão a viver isso.

... Silêncio...

Podemos prosseguir?

Questão: podem-se ter duas origens estelares?
Qual é a assinatura daquela de Aldébaran?

É impossível ter duas origens estelares.
As assinaturas comportamentais, ou de almas, inscritas na origem estelar, podem ser muito características.
Foram-lhes fornecidos alguns exemplos: a origem reptiliana assinala uma inclinação para a organização e a ordem; a origem Vegaliana assinala um comportamento ou uma alma voltada para a pedagogia e o ensinamento; uma origem Arcturiana assinala uma necessidade de explicações e de ciências.
Existem, obviamente, muito numerosas origens estelares.
No que concerne a Aldébaran, ela se aproxima, em certa medida, do comportamento nomeado Arcturiano, com um toque que eu qualificaria de fantasia, ou, ainda, de criatividade, o que não é o caso junto aos Arcturianos.

... Silêncio...

Questionemos.

Questão: até há dois anos, nas fotos, apareciam orbes.
Agora, trata-se de uma presença em forma de losango visto no plano.
O que é isso?

A modificação registrada em seus suportes ditos numéricos fotográficos pode dar diferentes anomalias; eu não vou analisá-los.
Mas saiba, simplesmente, que a emergência de formas de Luz, quando uma forma de Luz irrompe em seu mundo, sua primeira fase de aparição é, efetivamente, uma esfera branca ou de outra cor.
Quando a possibilidade é oferecida de desenvolver essa forma dita de eternidade em seu mundo efêmero, então, isso vai passar por um desenvolvimento mais ou menos rápido, que passa por formas geométricas até o desvendamento de uma forma de Luz antropomorfizada ou não.
Isso corresponde à descida da Luz, à cristalização da Luz no efêmero, assim como a uma capacidade cada vez maior de perceber isso através desse ajuste entre o efêmero e o Eterno.

É, portanto, perfeitamente possível observar, com seus olhos como com seus suportes numéricos, ver o desenvolvimento dessas formas de Luz que entram em manifestação em seu mundo.
Vocês percebem, primeiro, um ponto de Luz ou uma esfera de Luz que vai passar por algumas formas geométricas – frequentemente, muito rapidamente – para deixar aparecer uma forma luminosa, ligada, obviamente, à estrutura móvel dessa entidade de Luz que entra em emanação nesse mundo e, portanto, em contato mais ou menos estreito com vocês mesmos.

Assim, portanto, as modificações observadas – quer seja pelo registro de embarcação em torno do Sol, quer sejam seus próprios aparelhos fotográficos que registram o que vocês não veem a olho nu – fazem apenas assinalar o desenvolvimento da Luz nesse mundo.
O que aparecia como fugaz, que atravessava seu campo de visão ou o campo do aparelho fotográfico sob a forma de bolas nomeadas orbes – mas nem todas são assim – de cor branca ou, em todo caso, uma forma iluminada por ela mesma e não do exterior, sem sombra, revela-se, agora, em seu mundo e em sua realidade tridimensional, e passa por uma, duas, três, quatro ou cinco formas geométricas antes de aparecer sob a forma antropomórfica ou não antropomórfica do visitante que está com vocês.
O mecanismo é tanto visual como visual etéreo, como visual do coração ou como percepção dita energética ou de consciência.

... Silêncio...

Questionemos.

Questão: círculos na plantação (crop circles) aparecem um pouco por toda a parte.
Trata-se, hoje, do acesso de seres de Mundos Livres ou os seres de forças opostas à Luz encarregaram-se?

Bem amado, existem apenas duas origens possíveis aos círculos que aparecem nos círculos de cultura: ou trata-se de um fato organizado pelas forças da Confederação Intergaláctica e, essencialmente, os Arcturianos – mas, por vezes, também, os Vegalianos – e outros são, simplesmente, humanos.
Obras de arte humanas que não têm o alcance nem a mesma vibração, nem a mesma perturbação de consciência no aspecto visual ou no aspecto direto, quando vocês têm a chance de aproximar-se de um, segundo a origem seja ligada à Luz ou, simplesmente, ao humano.

As forças ditas opostas à Luz não têm qualquer interesse a realizar esse gênero de grafismo.
O humano ali encontra alguns interesses pelo prazer de mistificar, de algum modo, os humanos que veem essas imagens ou que percorrem esses lugares.
Entretanto, nós podemos estipular que de 80 a 90% dos crop circles são absolutamente autênticos.
Nem todos têm um alcance informativo ou preditivo ou, mesmo, profético, alguns estão aí apenas para realizar um campo de forma que será eficaz, ao nível do crescimento da Luz, como ponto de penetração da Luz, como é o caso, por exemplo, junto aos povos da natureza, na borda de suas cidades.
Os círculos de cultura traçados pelos humanos não têm, obviamente, qualquer dessas especificidades, nem de crescimento energético, nem de percepção energética e, ainda menos, de descida de Luz.
As forças ditas opostas à Luz jamais criaram o mínimo crop circle.

... Silêncio...

Questionemos.

Questão: ouve-se muito a expressão «no Coração do Coração», mas eu me pergunto o que é o Coração do Coração.
Para mim, é uma referência; ora, se nós somos levados a perder toda referência, por que empregar esse termo, querer estar no Coração do Coração?
Nós não o somos, sempre, tendo-o esquecido?
Para alguns, trata-se de uma etapa para recentrar-se, mas se há etapa, considera-se que há um caminho.
Eu me dou conta de que algumas palavras utilizadas são, ainda, referências.
Há, verdadeiramente, necessidade de tudo isso?

Não há necessidade nem de Estrelas, nem de Anciões, nem de Arcanjos, nem de Portas, nem de Estrelas.
Contudo, o que é nomeado o Coração do Coração pode ser assimilado a uma referência espacial, mas é, antes de tudo, uma referência temporal.
Obviamente, ele é localizado ao centro do coração.
Não é uma etapa ou, então, é a última etapa.
Aquele que não tem necessidade de referência não vai vê-lo como uma referência.
Obviamente, se você coloca a questão assim, isso prova que você está desembaraçado de toda necessidade de referência?
Não, caso contrário, você ali não veria a referência, você não procuraria compreender o que é o Coração do Coração, mas você o viveria.
Ao viver o Coração do Coração, você sabe muito bem que é uma passagem do lado da pessoa, mas, ao estar no Coração do Coração e ao desembocar na a-consciência, você se apercebe de que essa porta ou essa referência jamais existiu, mas que essa referência é, talvez, necessária e útil para aqueles que têm necessidade disso.

Nós adotamos o discurso e as palavras além da vibração, para que uma gama sempre maior possa apreender, compreender e, sobretudo, superar o que há a compreender.
O Coração do Coração, ou Centro do Coração, ou núcleo de imortalidade é apenas o ponto de resolução de todos os antagonismos, e o ponto de passagem no momento da Liberação.
Esse ponto é geograficamente localizado ao nível do coração.
Ele está, muito exatamente, a meia distância entre o centro do chacra do coração e o que foi nomeado o nono corpo, mas ele não é um ponto que está sobre a pele, mas a meia distância entre o esterno e a Porta KI-RIS-TI.
Eu os remeto, para isso, ao que foi explicado, longamente, por Sri Aurobindo, durante o fim do ano 2010, concernente a um esquema que havia sido comunicado e que corresponde à primeira passagem, entre ruptura do coração ou do pericárdio, entre KI-RIS-TI e o chacra do coração.

Os marcadores são úteis, unicamente, para aquele que não se referenciou.
Aquele que se referenciou não tem mais necessidade de qualquer marcador, uma vez que ele transpôs a Porta, e percebe, portanto, que não há Porta, nem Coração do Coração – que, no entanto, está localizado geograficamente e de maneira temporal.
É a última Reversão, é bem além da Porta Estreita que era a pequena morte, mas trata-se, aqui, da grande morte, ou do grande Guardião do Limiar, o que dá no mesmo.
É o momento da extinção do sentido de ser uma pessoa, que sobrevém apenas quando você é liberado vivo.

O Liberado Vivo não se importa com palavras, denominações.
Ele poderia falar-lhes em uma língua que não existe e que, no entanto, traduz algo ao nível vibratório.
Só aquele que se apega ao sentido das palavras ao invés do sentido da vibração tenta justificar o fato que ele não compreende.
Porque não é algo que possa compreender-se, mesmo se seja definível, mas é algo que apenas pode-se viver, em sua humanidade, ou seja, reencontrar essa Eternidade que jamais desapareceu.

Mas, enquanto você está um pouco do outro lado do véu, você não sabe que os véus não existem.
Apenas o transpor esse Coração do Coração – que corresponde, eu os lembro, à Morada de Paz Suprema ou, ainda, Shantinilaya – é que vai permitir-lhes assistir, em toda lucidez e sem resistência, ao seu próprio desaparecimento.
Isso se realiza, vocês sabem, graças à humildade, à simplicidade e ao sacrifício.
Mas não parem, jamais, nas palavras.
Quando há definição, por exemplo, quando nós falamos, uns e os outros, de Portas e de Estrelas, vocês as viveram, realmente.
Se vocês não as vivem, como podem verificar a validade das palavras empregadas, das referências dadas?
Mesmo sabendo que essas referências, em definitivo, são apenas pseudo-etapas em um processo que não lhes concerne, em absoluto, individualmente, mas coletivamente, como foi explicado.
Vocês foram ancoradores de Luz e, depois, semeadores de Luz, e, enfim, Filhos Ardentes do Sol ou filhos da lei de Um.

São essas palavras, mas, além de seu significado, que foram vividas.
Em contrapartida, o fato de querer, justamente, compreendê-la, mostra que ainda não passou e que a etapa é, talvez, necessária.
Mas ela não é, jamais, obrigatória, do mesmo modo que a Onda de Vida ou, ainda, as Coroas radiantes, que não são conceitos intelectuais, mas vivências reais e vibratórias.
O Coração do Coração, quer vocês o vejam ou não, quer vocês o aceitem ou não, é, efetivamente, um ponto geográfico, localizado no tempo e no espaço, situado no meio de seu peito.
Ele corresponde, aliás, a estruturas precisas ao nível anatômico, do mesmo modo que as Estrelas e as Portas que permitiram, primeiro, a ativação das diferentes Coroas ao nível das Estrelas, deu e permitiu a reconstituição do corpo de Existência ao idêntico daquele que era o seu, estocado no sol, se ele não pôde chegar até vocês.
É o princípio do holograma.

Em cada ponto existe a totalidade do holograma, mas enquanto você vê o holograma, em sua globalidade, você se pergunta para que serve cada ponto.
Ao vivê-lo e não mais, simplesmente, ao vê-lo ou ao lê-lo, naquele momento, as coisas iluminam-se por si mesmas.
O Coração do Coração nada mais é do que o ponto central do coração.
É o lugar de resolução e o lugar da Liberação, que passa, eu o lembro, pela Lemniscata sagrada e pelo funcionamento do veículo nomeado Merkabah interdimensional, por intermédio da Lemniscata sagrada e da nova Tri-Unidade localizada nas Portas AL, Unidade e o ponto central do chacra do coração.

Esses marcadores são anatômicos, eles correspondem a funções inscritas, mesmo, na fisiologia, coisa que jamais foi desenvolvida porque faria apenas sobrecarregá-los, mas que outros entre vocês conseguiram desenvolver com seus próprios conhecimentos.
As imunoglobulinas, todas as moléculas, todas as proteínas do corpo podem ressoar em uma das doze Estrelas.
São as harmônicas da Vida, simplesmente.
Do mesmo modo que existe, ao nível de seu cérebro, ao nível das áreas de projeção corticais, mas, também, centrais, ao nível do hipotálamo e da hipófise, existe, do mesmo modo, uma representação anatômica precisa, neurofuncional, das diferentes Estrelas.

Mas eu duvido muito que, se nós tivéssemos dado as descrições anatômicas, isso lhes teria bastado para viver o processo; vocês o teriam conhecido, mas não o teriam vivido, porque teriam sido privados do aspecto essencial, que é vibratório.

As Portas, vocês sabem, algumas se chamam OD-ER-IM-IS-AL, correspondentes aos cinco novos corpos em manifestação.
Do mesmo modo, o Coração do Coração não é uma referência abstrata, mas é um ponto real, que é situado, precisamente, na anatomia do coração, atrás dos aurículos, e que é nomeado o nó sinusal, que conduz o influxo nervoso a partir do tronco cerebral até o coração.
Há, portanto, uma realidade orgânica.
Igualmente, quando nós falamos do chacra da alma e do chacra do Espírito, eles estão, também, presentes no coração, embora sua ciência não o tenha perfeitamente identificado.
Do mesmo modo que existe a ativação, se tomo o que foi nomeado o décimo corpo – ou corpo de comunicação com o divino – ele se traduz pela ativação de uma região precisa da carótida.

A Ascensão e a Liberação não acontecem em qualquer outro lugar que não nesse corpo, nesse Templo ou nesse saco de carne.
Não é um processo que concirna, unicamente, à consciência.
Esse é o caso além dos mundos confinados, mas, em um mundo confinado, é imperativo respeitar o que se desenrola em sua anatomia e sua fisiologia.
Portanto, o Coração do Coração não é uma visão mental nem uma visão do espírito despojado de toda referência, mas é, efetivamente, um marcador fundamental que permite, justamente, passar, também, do Fogo vibral ao Fogo Ígneo, ou seja, movimentar a Merkabah interdimensional e, de maneira definitiva, a Lemniscata sagrada, que conduz sua consciência à Fonte de Cristal, também nomeada de décimo terceiro corpo, a quinze centímetros acima de sua cabeça.

Do mesmo modo, o coração de Existência ou o corpo de Existência é gerado por uma estrutura geométrica nomeada o tetrakihexaedro.
Então, obviamente, aquele que permanece na análise mental vai poder ler, perfeitamente, e conhecer, perfeitamente, o que é o coração.
Contudo, ele o vive?

Esses marcadores são indispensáveis, porque apoiados na materialidade do corpo, para realizar a Liberação e, igualmente, a Ascensão.
Tudo o que não é vivido e que é apenas conhecido, estritamente, para nada serve.
É a experiência que os libera, mas, jamais, o conhecimento.
O conhecimento – e isso foi desenvolvido de maneira preliminar às Núpcias Celestes, pelo Arcanjo Jofiel – o conhecimento é ilusão.
Toda forma de conhecimento aplicado à espiritualidade, e não ao Si, não à energética, não à vida aqui embaixo, é uma perda de tempo.
O importante é, e continuará, sempre, a encarnação da Luz na matéria, nesse corpo e, para isso, vocês precisam de marcadores reprodutíveis, visíveis e vividos, tanto por vocês como pelos outros de seus irmãos e de suas irmãs que os vivem.
É, aliás, a única certeza de que sua vivência é real e não é ligada a quaisquer quimeras ou projeções.

O Coração do Coração é o ponto central do coração, com o que eu acabo de explicar.
Enquanto ele não é vivido.
É o momento no qual se apaga toda forma, o momento no qual se apaga toda luz, o momento no qual se apaga toda pessoa e toda história que é o Coração do Coração e que os faz passar da Infinita Presença ao Absoluto.
Mas, quando você é Absoluto, você percebe que jamais houve passagem, que ela já estava aí.
Trata-se, portanto, efetivamente, de construções nas quais nós os fizemos portar sua atenção e sua consciência, para permitir-lhes realizar esse trabalho alquímico de Liberação – para aqueles de vocês que têm que vivê-los.

Isso representou, também, certo número de elementos de prova e de veracidade do que lhes foi transmitido, porque esses dados estão inscritos na matéria.
Eles não são móveis e flutuantes no tempo, como o prazo final, em função de inúmeras circunstâncias que lhes foram desenvolvidas entre 2006 e 2016.

Há, portanto, uma utilidade, mas essa utilidade desaparece assim que vocês são liberados.

Entretanto, o reconhecimento e a vivência, por exemplo, do Canal Mariano, permite diferenciar, de maneira muito nítida, a aproximação de um ser de Luz em relação à aproximação, por exemplo, de um Arconte, de que nós falamos na questão anterior.

... Silêncio...

Questionemos.

Questão: o que você pensa dos sucedâneos de refeição em pó com vitaminas, proteínas etc...?

Isso faz passar, qualquer que seja a pureza desses alimentos, de uma alimentação viva a uma alimentação morta.
Experimente: tente absorver um pó de tomate, se ele existe, absorva um tomate industrial, absorva um tomate dito biológico, e absorva um tomate que você mesmo fez crescer.
Não há necessidade de ser adivinho ou sensível para sentir, ao mesmo tempo, a diferença de gosto, de textura, mas, também, de riqueza alimentar, conforme o caso.

O homem, os irmãos e irmãs humanos, nesse mundo carbonado, devem nutrir-se de matéria viva – eu não disse de matéria animal, mas de matéria viva.
O «vivo» significa não, unicamente, o que é biológico, mas o que é feito por si mesmo.
É claro, nem todos têm a possibilidade de realizar isso, mas basta-lhes, simplesmente, um vegetal a cultivar, vocês mesmos, em um canto de terraço, em um canto de balcão, em um apartamento, para dar-se conta da diferença e, isso, em qualquer que seja o tipo de alimento.

Eu os lembro, contudo, que as regras dietéticas, por exemplo, quando foi feita referência, há muito tempo, durante as Núpcias Celestes, de alimentação líquida, de alimentos que provinham de sob a terra ou o mais alto do solo, tinham diferenças consideráveis.
Hoje, vocês são capazes não, unicamente, em face de cada alimento, de ter, ao mesmo tempo, espontaneamente, a resposta do coração, mas, também, a resposta de seu ventre.
E, antes, mesmo, de portar um alimento à sua boca, vocês deveriam ter a resposta, sem, mesmo, colocar-se a questão, de saber se ele é nefasto ou pompa para vocês, e independentemente de qualquer noção de prazer ou de hábito.

Então, você escuta seu corpo ou não?
Você escuta seu coração ou não?
É muito fácil dar-se conta, hoje, por si mesmos, pela experiência de suas refeições, do que os alivia e do que os torna pesados.
Não há necessidade de consultar composições alimentares ou selecionar tal tipo de alimentos ou tal outro tipo de alimentos, mas, bem mais, observar, diretamente, o que lhes diz seu ventre.
Porque seu ventre dirá, sempre, e seu coração também.
Mas, ao nível do que é chamado de alimentação ou dietética, os reflexos adquiridos a partir do nascimento são, obviamente, extremamente fortes, devido, mesmo, aos hábitos e ao próprio fato do papel social e de convívio da alimentação.

Mas vocês todos constataram, em graus diversos, que seus hábitos alimentares, suas quantidades alimentares são profundamente diferentes.
Aquele que está na paz não tem mais necessidade de comer qualquer alimento que seja.
Isso lhes havia sido explicado, aliás, pelo Comandante, concernente aos jejuns curtos.
Não há mais incidência, exceto, é claro, se existam doenças precisas que possam provocar mais desequilíbrios em caso de cessação de alimentação.

Vocês têm, também, a possibilidade de nutrir-se de Luz ou de nutrir-se de forças etéreas, mas, enquanto vocês não o tenham feito, isso quer dizer que isso não lhes interessa ou que vocês não têm, mesmo, pensado, porque o hábito e o prazer alimentar estão, ainda, presentes e permanecem, para inúmeros de vocês, mesmo com desgosto ao fim de muito pouca quantidade, um dos únicos prazeres que é, ainda, tolerado por esse corpo.

Não se esqueçam de que vocês não portam, unicamente, suas crenças e seus condicionamentos, mesmo se sejam liberados vivos, e vocês não estão mais submissos às suas próprias crenças e aos seus próprios condicionamentos; vocês estão sujeitos aos hábitos e às crenças coletivas, de modo mais ou menos extensivo, mais ou menos visível, mas vocês não escapam disso.

Do mesmo modo que foi dito, na dietética, que era preciso comer em alguns horários, com proporções determinadas para tal refeição da manhã, do meio-dia ou da noite.
Hoje, vocês constatam que aqueles de vocês que se portam melhor, ao nível digestivo, são aqueles que comem, unicamente, quando têm fome.
Mas não fome por gula, mas quando o ventre chama a nutrição ou o coração diz-lhe para comer – e isso não se faz, necessariamente, em horas fixas.
As imposições da sociedade fizeram com que, segundo os países, aliás, os hábitos e os horários alimentares não fossem, absolutamente, os mesmos.
São apenas crenças coletivas que influem no comportamento individual, nada mais e nada menos, se excetuado, é claro, o lado social da alimentação e o lado prazer.

... Silêncio...

Questionemos.

Questão: você poderia esclarecer-me sobre dois sonhos recentes?
No primeiro, eu mergulhava no vazio, ajudada e empurrada na suavidade.
Eu me reencontrei de cabeça para baixo acima do vazio, segurada pelos pés.
Eu estava serena, atenta às sensações e aos pensamentos.
Eu me dizia que devia ter confiança naquele que me segurava os pés, dado o grande vazio negro abaixo de mim.
Eu observava e esperava.
À frente, contra a parede do abismo, um homem esperava-me; devia haver união entre nós.
Um velho, que era como um passante, andou no vazio e foi procurar o homem para conduzi-lo até mim.
Sempre suspensa pelos pés, eu observava que, quanto mais eles avançavam, mais eu me tornava consciente de que estar colocada acima do cenário era a mesma coisa que estar colocada acima do vazio.
De fato, no cenário, eu continuava no vazio.

Bem amada, ser segurada pelos pés ou os tornozelos evoca os laços, do mesmo modo que alguns de vocês viveram esses laços que os impediam de viver o acesso à multidimensionalidade, como medida de proteção.
O fato de ser suspensa pelos pés acima do vazio quer dizer, simplesmente, mesmo se não tenha havido medo – quer seja do cenário ou do vazio –, que você está, ainda, mantida na ilusão do cenário, caso contrário, aquele que segurava seus pés teria soltado e você teria se tornado absoluta – o que você já é, eu a lembro.
O princípio da fusão com o masculino, que andava e que foi procurado por um guia, anuncia, simplesmente, a busca de seu masculino sagrado e não de uma chama gêmea ou de uma alma irmã.
Seria preciso, nesse sonho, não mais ser segurada pelos tornozelos e escapar da atração masculina, e escapar, do mesmo modo, da ilusão e do cenário.

Esse sonho assinala, simplesmente, um processo que está em curso, mas no qual você se segura, ainda, você mesma, à forma e à ilusão, em especial na noção da relação ao outro, ao sexo oposto e, portanto, à busca de complementaridade no exterior de si.
Esse sonho é, portanto, um convite para soltar, um convite para penetrar esse abismo, esse neant, tal como visto pela pessoa, e ele apenas pode ser visto assim pela pessoa e, também, pelo Si porque, para a pessoa, como para o Si, o neant, o vazio nada mais é do que, justamente, apenas a ausência de Luz.
Para o Liberado Vivo – que mergulhou, livremente, nesse escuro, nesse vazio e nesse abismo – não há mais laços nos tornozelos e não há mais medo do desaparecimento, e não há mais atração pela materialidade e, mesmo, para a forma sexuada.

Assim, portanto, esse sonho traduz a você uma escolha: aquela de manter o apego, a busca da alma irmã – ou da complementaridade – ou o que lhe dá medo, esse vazio e esse neant que é, de fato, o que você é.

O fato, sobretudo, de ser segurada pelos tornozelos ou pelos pés, cabeça para baixo, mostra-lhe que existe, ainda, um marcador corporal e que esse sonho é vivido na pessoa ou na alma, mas não ao nível do Liberado Vivo que, aliás, não tem necessidade, absolutamente, de viver o mínimo sonho.
O sonho é o apanágio da alma.
O sonho é o apanágio da projeção, mesmo nos sonhos ditos proféticos ou místicos.
O Liberado Vivo não tem qualquer necessidade de ter uma consciência de sonho, ele está estabelecido em Turiya, no supramental e na vacuidade.
Desaparecer não, unicamente, não lhe dá medo, não requer qualquer visão, não requer qualquer sonho e, sobretudo, traduz-se, na volta, por um sentimento de plenitude, mesmo se isso possa traduzir-se por um desconforto entre o que é vivido na Eternidade e no efêmero, que se coloca, por vezes, efetivamente, em oposição.

Assim, esse sonho mostra-lhe que existe, em sua vida, uma busca de complementaridades e que, contudo, mesmo em algumas experiências realmente vividas, permaneceu certo número de freios e de obstáculos à sua própria liberdade, mas ligados, unicamente, à sua representação e à sua formulação de sua vivência.

Há um segundo sonho?

Questão: uma presença masculina colava-se a mim nas costas, enlaçava-me e abraçava-me e eu ali me abandonava.
Era como reencontros e era uma delícia e um alívio.
É como se um fardo caísse de repente e tudo se tornava suave e leve.
Em seguida, no final do sonho, eu nadava de prazer comigo mesma, sozinha, e eu atravessei uma porta com um véu.
Esse momento foi maravilhoso: enfim, eu estava livre.
Pela manhã, eu acordei com um sorriso ditoso, como se eu fosse amorosa pela primeira vez.
O que você pensa disso?
Trata-se de uma vivência da consciência?
Eu sei que os sonhos devem ser superados, mas eu gostaria de ter seu esclarecimento, porque eu frequentemente tenho sonhos de uma união com um masculino.
Trata-se da união entre o feminino e o masculino interiores?

Eu creio que, mesmo esse segundo sonho, explica-se pelo que eu dei quando da resposta ao primeiro sonho; é a sequência lógica dele.
Ele corresponde, enfim, à completude encontrada no interior de si.
Porque, aí, você não estava suspensa no vazio, mas você acordou, como você o diz, você mesma, com o sentimento de plenitude e de êxtase, que não é outro que não um reencontro com seu masculino sagrado e não mais, desta vez, uma busca exterior.
Houve, portanto, transcendência entre o primeiro e o segundo sonho.
Qualquer que seja o espaço entre esses dois sonhos, eles traduzem uma mudança, que você exprime, aliás, pela vivência em seu despertar.
A integração do masculino sagrado, não mais através de um ato dito sexual, mesmo se tenha ocorrido – mas, de fato, ele se produz consigo mesma, sozinha – traduz, efetivamente, uma mutação da consciência, que a leva a soltar e a deixar-se soltar pelos tornozelos, para não mais segurar-se a nada.

Esse segundo sonho, qualquer que seja a latência com o primeiro, faz apenas traduzir a resolução do que eu acabo de explicar concernente ao seu primeiro sonho; ele é, aliás, a sequência lógica e muito provável.
Que a convida, contudo, a, simplesmente, ver-se nessa busca de perfeição da união dita sexual ou sexuada – mesmo se ela não seja, propriamente dita, sexual, mas polarizada, em todo caso – até o momento em que você compreenda que isso já está em você, o que explica seu acordar nesse estado tão especial.

Não há fantasma ou mestre que tenha vindo vê-la, há, simplesmente, a realização desse antagonismo.
Você estava segura pelos tornozelos no primeiro sonho, o homem que estava à frente e que foi acompanhado para andar no vazio para vir até você reencontra-se, desta vez, atrás de você, a enlaçá-la, sem que você seja segurada pelos tornozelos.
Isso corresponde, portanto, provavelmente, à atualização e à superação do que você descreveu e viveu no primeiro sonho.

Isso ilustra, também, à perfeição, o que eu expliquei em um questionamento anterior, concernente à ativação das Portas da bacia e, em especial, de Profundeza e de Precisão.

Qualquer que seja a tradução em sua vida, quer seja um reencontro efetivo com um humano encarnado masculino, quer seja a resolução em você, ambos participam da mesma resolução e da mesma transcendência de certa forma de dualidade ou de medo, vis-à-vis do outro, mas, também, vis-à-vis de si mesma em seu componente masculino.
É, portanto, efetivamente, um espaço de resolução e de superação.

... Silêncio...

Questionemos.

Não temos mais questões.

Então, bem amado, em seu nome e em meu nome, como em nome de cada um e como em nome do conjunto da Vida e da Criação, eu o saúdo e eu o abençoo.
Paz a você, paz em você, paz em cada um de nós.

Nós continuaremos, é claro, uma vez que a oportunidade é-me dada, em suas interrogações e em seus questionamentos comuns.

Eu lhes digo até muito em breve.

4 comentários:

  1. É UMA SATISFAÇÃO, SEMPRE RENOVADA, QUANDO SE OBSERVA A CONSTÂNCIA DESTE CONTEÚDO, SOBRETUDO NA QUESTÃO DOS EVENTOS ASCENSIONAIS, NÃO OBSTANTE APRESENTADOS TÃO SINGULARMENTE.

    É CLARO QUE OS MARCADORES VIBRAIS NO CORPO, BEM COMO A TRANSCENDÊNCIA DO CONHECIDO, COTINUAM IGUALMENTE REITERADOS, COMO RELEVANTES E FUNDAMENTAIS; O QUE É SÓ ALEGRIA; EM ESPECIAL PARA OS QUE RESSOAM TAL REALIDADE.

    EIS ALGUNS DESTAQUES DA MSG, ATÉ COMO ILUSTRAÇÃO DAS ASSERTIVAS ACIMA:

    - Vocês estão, portanto, a meio caminho do ano de 2016, ano do aparecimento da segunda Estrela e da manifestação tangível do Apelo de Maria, assim como do despertar do Juramento e da Promessa.

    - Na Liberação e na Ascensão da Terra não existirá nascimento nem morte, trata-se de uma ressurreição na qual nenhum nascimento nem qualquer morte pode corresponder ao que vocês viveram nesse mundo confinado.

    - A vida na Terra de terceira dimensão, mesmo liberada, será impossível. A vida será, então, nomeada intraterrestre, ou seja, sob a superfície, em contato direto com o núcleo cristalino que, eu os lembro, vem de Sirius.

    - Essas resistências serão atravessadas com mais ou menos facilidade, no momento do Apelo de Maria e, mais especificamente, durante as setenta e duas horas de estase nas quais, eu os lembro, nenhum elemento desse corpo físico e de sua consciência comum será acessível.

    - Se você crê no neant, será o neant e seus horrores; se você é liberado vivo, você se banhará, com deleite, no que você é, em verdade.

    - Tudo o que não é vivido e que é apenas conhecido, estritamente, para nada serve. É a experiência que os libera, mas, jamais, o conhecimento. O conhecimento – e isso foi desenvolvido de maneira preliminar às Núpcias Celestes, pelo Arcanjo Jofiel – o conhecimento é ilusão. Toda forma de conhecimento aplicado à espiritualidade, e não ao Si, não à energética, não à vida aqui embaixo, é uma perda de tempo.

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  2. Mensagem, lotada de dicas, para os dias finais... De como estar entre o efêmero e a Eternidade...

    "Paz a você, paz em você, paz em cada um de nós."

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