5 de ago. de 2011

ANAEL – 5 de agosto de 2011

Mensagem publicada em 6 de agosto, pelo site AUTRES DIMENSIONS.



Áudio da Mensagem em Francês

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Eu sou Anael, Arcanjo.
Bem amados Filhos da Luz e bem amadas Sementes de Estrelas, que a Graça acompanhe-os.
Eu os saúdo, nesse espaço, e estou à sua inteira disposição para as interrogações que quiserem, efetivamente, levantar.

Eu os escuto, por conseguinte, e vamos passar um momento juntos.
Neste instante, não revelarei alguns elementos concernentes aos Atalhos da revelação da Luz.
Retornarei, portanto, a partir de amanhã, a fim de iluminar certo número de elementos relativos a esta final revelação da Luz no Espírito (de seu Espírito fechado), na Alma, no corpo, permitindo fazer, de algum modo, o que eu chamaria a junção entre os diferentes Atalhos que já lhes são conhecida (talvez já praticados), levados a efeito e experimentados.

Eu os escuto, portanto, agora.

Questão: qual distinção vocês fazem, chamando o nosso planeta, a Terra ou Gaïa?

Bem amada, a Terra, talvez você saiba, porta diferentes nomes.
Alguns destes nomes são chamados comuns.
Outros nomes evocam a entidade Terra no seu aspecto Consciência e viva.
A palavra Terra, tal como utilizada em sua linguagem, significa, sobretudo, um espaço de vida sem Consciência própria.
O fato de evocar o nome Gaïa chama, irremediavelmente, a Consciência que ali está ligada, ou seja, a entidade Gaïa, da qual a Terra é uma das roupagens e não é, certamente, a única.
A Terra, assim como talvez saibam, preexiste e existirá em outras Dimensões.
Assim, portanto, um nome usual pode, também, ser chamado em relação à sua história e à sua origem.
Assim, o nome mais antigo é Uras, vindo de Urantia.

Questão: poderia falar do Cubo Metatrônico e de sua prática?

Bem amado, a revelação da Luz Metatrônica ou do Cubo Metatrônico requereria um conjunto de conhecimentos extremamente secos e extremamente abstratos.
Vamos, se querem, efetivamente, ir ao mais simples e o que lhes foi dado é, certamente, o mais sucinto possível, para não incorporar um conhecimento exterior, a fim de privilegiar uma vivência Interior.

A forma do cubo é a forma geométrica perfeita, que contém todas as outras formas.
Nesse Cubo Metatrônico existe certo número de arquétipos veiculados que correspondem (assim como a forma sugere) a uma estruturação específica e a uma disposição específica da Luz e da matéria (qualquer que seja essa matéria), que não se limita absolutamente ao mundo carbonado, mas que vai bem além.
Assim, o desenvolvimento do Cubo corresponde a uma forma de andamento da Luz na Luz e na forma, permitindo pôr em sintonia a Luz e a forma, a fim de permitir a essa forma, literalmente, ser iluminada pela Luz.
Esse processo corresponde ao que lhes foi revelado, chamados os Atalhos, que ligam as Portas.

A primeira Efusão do Cubo Metatrônico localizou-se, quanto a ela, entre as diferentes Cruzes que existem na cabeça (chamadas Cruzes Crísticas anteriores, Cruzes Crísticas posteriores e Cruzes centradas), ligadas diretamente à Lemniscata Sagrada e aos Quatro Pilares.
Assim, portanto, o Cubo é inscrito uma primeira vez numa estrutura compreendida na Coroa Radiante da cabeça.
A revelação dessa Coroa Radiante da cabeça (através do Cubo Metatrônico) fez-se por certo número de Circuitos que não julgamos bom revelar-lhes quanto aos seus trajetos, existentes entre a cabeça e o Coração.

A revelação da Luz faz-se, por conseguinte, a partir do peito até a parte inferior do corpo, tomando certo número de Circuitos chamados Atalhos, ligando as Portas entre elas, essas Portas que representam, em certa medida, os pontos de interação da Consciência Unificada com a Consciência dual.

Não é necessário retornar mais numa análise intelectual ou complexa do que é chamado o Cubo.
Poderemos, efetivamente, encará-lo de acordo com um ângulo matemático, de acordo com um ângulo geométrico, de acordo com um ângulo cosmológico, mas que nos levaria demasiado distante.
O importante, uma vez mais, mesmo em relação a isso, é viver a revelação da Luz e não compreendê-la.

Diversos elementos, que os Anciões julgaram bom dar a vocês, concernentes às denominações dessas Portas (que correspondem, como vocês sabem, às Estrelas) e às funções dessas Portas, também, foram revelados.
Mas o conhecimento dessas funções não é a vivência dessas funções.
Assim, portanto, não é desejável sobrecarregar seu mental, enquanto ele está desaparecendo.

Questão: por que somos tão numerosos, hoje, sobre este planeta Terra?

Bem amada, a noção de número é muito relativa.
Nós somos também numerosos a inclinar-nos ao lado de vocês.
O número não é nada.
A escala de tempo, à qual você faz alusão, é uma escala extremamente restrita da história da humanidade.

Foram tempos imemoráveis, nos quais a Terra foi amplamente povoada.
É necessário, também, apreender que a época que está atualmente desenrolando-se é uma formidável experiência necessária, não a algumas almas, mas, mais, como a vontade de alguns espíritos de participar da Liberação.
Com efeito, sobre esta Terra, vocês não têm todos a mesma idade, tanto em número de encarnações como a nível da origem estelar.
Assim, inúmeros Irmãos, vindos das estrelas, estão, hoje, encarnados, eu diria, pela primeira vez sobre esta Terra, permitindo, da mesma maneira que vocês, Sementes de Estrelas, manter a estabilidade da Luz e permitir essa revelação da Luz e a resolução na Luz de maneira mais evidente.
A experiência que é vivida, sobretudo no fim de um isolamento e de um confinamento, não provoca consequências nem nefastas, nem pejorativas para uma Alma que se cria nessa ocasião a partir de um Espírito Livre.

Era importante, também, que o conjunto de Almas prisioneiras na matriz (chamadas, por vocês, de desencarnadas, ou seja, que se situavam do outro lado da esfera astral) pudesse estar presente, desde certo número de anos, o que explica a explosão demográfica (que ocorre e que tem ocorrido após a Segunda Guerra Mundial desta Terra), permitindo ao máximo de Almas estarem presentes desse lado do véu e não do lado dos desencarnados, assim como vocês nomeiam.

No entanto, é importante esclarecer que cada morte (que ocorre agora, desde o mês de outubro) acompanha-se, para as Almas que o desejam, de uma dissolução da alma e de um regresso ao Espírito, em total Liberdade.
Certas almas, no entanto, decidiram viver, na carne, esse processo de Liberação, porque é essencial, para elas, viver essa Liberação desse lado do véu.

Questão: que acontece quando um animal familiar, como um gato, deixa este plano?

Ele se junta ao que é chamada a Alma Grupo coletiva, ou seja, um reservatório de Vida que pode manifestar-se, sobre esse mundo como em outros mundos, da mesma maneira que vocês.
O processo chamado individualização da Alma não concerne a todos os Espíritos, mas, efetivamente, a alguns Espíritos que decidiram, num futuro, em termos temporais, próximo, experimentar os Mundos carbonados Livres.

Assim, o que vocês chamam animais domésticos, para além paródia criada pelos Arcontes, representa, realmente, um quadro favorável de Espíritos em via de individualização, ou seja, o processo inverso ao seu, que é voltar para a Unidade.
No entanto, esse processo de individuação não se acompanhará de uma falsificação, obviamente, ou de uma ruptura em relação à Fonte.
Assim, o processo de Unificação da individuação será tornado muito mais ligeiro do que o que tem sido o caso até agora.

Questão: como se pode aceitar plenamente a encarnação sem nutrir a personalidade?

Vivendo.
O acesso à Unidade, a transformação da Consciência, tal como lhes é descrita desde certo tempo é, simplesmente, a perda e o desaparecimento da superioridade da personalidade.
A morte da personalidade não é, para tanto, a morte do ego, mas é, simplesmente, a vivificação desse ego e dessa personalidade pelo Espírito.

Assim, portanto, o melhor modo de diferenciar se seu ego (ou sua personalidade) está sob a influência real, unicamente, de sua personalidade e de seu ego (ou seja, fechado) ou se seu ego e sua personalidade passam sob a superioridade do Espírito é, simplesmente, o nível de Alegria e de Paz que vocês são capazes de manifestar e, também, é claro, os testemunhos Vibratórios da Presença e de seu contato com a Alma e com o Espírito.
Assim, logo que o Espírito for encontrado, logo que o Espírito for revelado, for manifestado, a vida torna-se muito mais fácil, mesmo nessa Ilusão.
Não há, em caso algum, uma rejeição da vida.

A renúncia ou o Abandono à Luz não é, em caso algum, uma rejeição da vida, mas, efetivamente, uma aceitação plena e total da vida, sob todas as suas formas, mesmo nesse mundo.

De qualquer modo, enquanto vocês rejeitam qualquer parcela do que vocês são, mesmo na personalidade, vocês não podem viver o Espírito.
A transcendência, a transmutação e a metamorfose não são, em caso algum, rejeições do que quer que seja.
A borboleta forma-se no interior da lagarta.
Não pode existir borboleta enquanto a lagarta não o compreendeu.

Questão: na passagem da lagarta à borboleta, o casulo esvazia-se. A que corresponde essa fase de vazio?

A fase de vazio é a transição.
Isso não corresponde à morte, mas corresponde, realmente, à mudança Vibratória da passagem da lagarta à borboleta.
Isso é chamado o casulo.
Isso pode ser chamado, também, o mecanismo de estase ou, ainda, os Três Dias.

Questão: é o que se chama o Ponto Zero?

A passagem para o Ponto Zero é um mecanismo que foi chamado, parece-me, por São João (ou Sri Aurobindo, se preferem), o Switch da Consciência.
A passagem para o Tempo Zero faz-se a cada vez que vocês transitam de sua Consciência de personalidade à Consciência Unitária.

A estase não é um Switch.
O Tempo Zero, nesse momento, não é completamente o Tempo Zero, mas, efetivamente, um processo de estase, ou seja, de estabelecimento numa Consciência intermédia, total, que corresponde à dissolução da forma.
Dessa dissolução da forma, chamada a lagarta, vai corresponder a emergência de uma nova forma, chamada a borboleta.
Essa nova forma, de acordo com a Vibração do Espírito, vai reencontrar-se sobre tal plano dimensional, sobre tal sistema solar ou, literalmente, dissolvida na Fonte.

Esse mecanismo é um mecanismo que se poderia qualificar de metamorfose.
É, efetivamente, uma mudança de forma através do que é chamada a metamorfose.
A metamorfose não pode, em caso algum, nesse mundo, ser um processo imediato e instantâneo, enquanto que, quando vocês passam de uma Dimensão Unificada à outra Dimensão Unificada, vocês mudam de corpo, de Vibração, de forma, instantaneamente.
Esse não é o caso para passar de um mundo carbonado dissociado para um mundo, quer carbonado Unificado, quer multidimensional.

Questão: a humanidade constitui uma linha específica de evolução da Consciência?

Bem amada, não estou certo de ter apreendido o alcance de sua questão.

Nós desenvolvemos, uns e outros (tanto ao nível dos Arcanjos como dos Anciões), o fato de que não existe evolução nesta Terra, dado que é um sistema fechado.
Existe uma evolução da Alma, mas essa evolução da Alma é confinante, quer dizer que ela vai sempre para mais materialidade.

Eu a remeto, para isso, ao que havia sido dito, por exemplo, por Irmão K, concernente à polaridade da Alma.
Assim, portanto, o Espírito não tem que ser evoluído, dado que ele é perfeito, de toda a eternidade.

O princípio da falsificação os fez engolir, de algum modo, um princípio de evolução, de melhoria, da Alma.
A Alma é apenas um meio, entre o corpo e o Espírito, que não tem qualquer existência própria nos Mundos do Espírito.
Assim, é perfeitamente possível falar de uma evolução da Alma, mas esta, no confinamento, será sempre uma involução ligada a uma gravidade cada vez maior e a um confinamento cada vez mais profundo nas esferas ditas da encarnação.
Não existe, do ponto de vista do Espírito, evolução num mundo carbonado dissociado.
Essa evolução, tal como foi abordada em alguns ensinamentos espirituais ligados à Alma, é uma falsificação chamada de natureza Luciferiana.

Questão: Uriel evocou a noção de canto, de cantar. Ele fala mesmo de notas. Se isso faz referência a sons, há um desenvolvimento de diferentes níveis?

Bem amada, do mesmo modo que o Som da Alma é percebido e ouvido, do mesmo modo que o Som do Espírito revela-se ao mesmo tempo que a revelação da Luz existem, de fato, sete sonoridades diferentes para a Alma.
Existem, do mesmo modo, sete sons diferentes para o Espírito.
Do mesmo modo, o Canto da Terra (ou Som da Terra) vai corresponder a sete graduações de notas (de frequências) que se revelam, progressivamente e à medida que a Luz chega, terminando pelo Canto do Espírito ou Canto do Cosmos, porque o Cosmos (para além de seu confinamento), o Universo, é um Canto permanente, que canta os louvores da Criação de um extremo ao outro das Dimensões, de um extremo ao outro dos Multiversos e dos Universos.
Assim, portanto, a revelação da Luz, mesmo na Consciência humana, faz-se através de certo número de sons.
Esses sons foram chamados o Canto da Alma e o Canto do Espírito.
Não são únicos.
Eles são em número de sete.

Isso é exatamente o que havíamos anunciado (há agora alguns meses), concernente ao aparecimento do Som da Terra e do Canto da Terra, do mesmo modo que o aparecimento, em alguns lugares da Terra, do Canto do Céu (que começa a fazer-se ouvir), que corresponde ao desaparecimento (ou, em todo caso, à deslocação) dos envelopes isolantes da Terra, ou seja, a ionosfera, a magnetosfera e heliosfera, pondo fim ao seu confinamento.
Esse é um Canto e poder-se-ia, efetivamente, chamá-lo o Canto da Liberação, chamado em outras tradições, o Canto da Fênix ou o canto da Shekina.

Questão: estes Sons já estão em nós?

Bem amada, de toda a eternidade, tudo sempre esteve em vocês.
Nada do que vocês chamam de exterior tem existência própria.
É apenas a projeção da Consciência, ela mesma, que os faz encarar outro ser humano como exterior a vocês mesmos.
Tudo o que é criado está, potencialmente, presente em vocês.
Resta, apenas, revelá-lo, mesmo nesse corpo.

Jamais foi autorizado cortar, completamente, a conexão total ao Espírito.
Tudo o que se revela, hoje, sobre esse mundo, está presente em vocês.
A formiga está presente em vocês.
A lua está presente em vocês.
A Fonte está presente em vocês.
Tudo o que seus olhos percebem, como imagem e visão (como lhes foi explicado), corresponde a um princípio de confinamento, de separação e de divisão que corresponde apenas a uma visão fragmentada (e fragmentária) da Consciência, que não tem qualquer realidade assim que vocês penetram a Luz.

Questão: por que essa escala de sete sons, enquanto passa-se para uma escala de doze?

Vocês não estão ainda ali.
Vocês têm acesso apenas a sete Sons, do mesmo modo que a maior parte de vocês (apesar da revelação da Luz Metatrônica e dos Novos Corpos) veicula-se, ainda (até prova em contrário), apenas nos veículos que lhes são mais conhecidos: corpo físico, corpo etéreo, corpo astral, corpo mental.

Questão: nós seríamos os únicos a perceber apenas sete sons?

Inteiramente, como em qualquer mundo ainda não liberado da falsificação.

Questão: há uma relação entre a origem estelar e o animal totem?

Bem amado, a resposta não pode ser unívoca.
Em certos casos, sim, em outros casos, absolutamente não.
Em resumo (e dito diferentemente), todos os animais, chamados totem em algumas tradições xamânicas, não são Linhagens.
Além disso, a Linhagem situa-se no plano do Espírito.
O animal totem situa-se ao nível da Alma ou, antes, das colorações da Alma.

Questão: a Alma é conduzida a dissolver-se se ela é um meio entre o corpo e o Espírito?

Bem amada, se você se junta ao seu Espírito, sim.
A Alma não é mais de qualquer interesse.

Apenas persistirá o Corpo de Existência e as suas funções.
Agora, se sua evolução é ligada à persistência de uma forma carbonada, a Alma existirá ainda.
A Alma existe nos Mundos carbonados Unificados.
Ela não existe a partir da 5ª Dimensão.

As famílias de Almas, os princípios de Alma Irmãs, é uma especificidade ligada aos mundos carbonados.
O Espírito, sendo a totalidade, não tem necessidade de qualquer Alma, nem de qualquer meio.

Questão: por que os Geneticistas de Sírius criaram um corpo humano para as Consciências que desejavam viver a experiência de afastamento da Fonte?

A forma humana não é uma falsificação.
O que é uma falsificação é o confinamento do humano, ou seja, a ruptura, mais ou menos total, mas não completa, com a Fonte.
A forma dita humana, como qualquer outra forma humanoide carbonada, é uma forma, real, de vida.

Antes da falsificação existiam muito numerosos povos sobre a Terra, de forma humanoide, como Delfinoide, e outras.

Bem amada, uma forma de vida que evolui na água deve possuir barbatanas.
Uma forma de vida que evolui no ar deve possuir o que são chamados pernas e braços, qualquer que seja o comprimento desses braços e dessas pernas, independentemente do número de dedos.
Nas formas carbonadas Unificadas existem seres humanoides cujas condições de vida modificam a fisiologia.
Assim, por exemplo, os Vegalianos de 3ª Dimensão Unificada são muito menores do que o humano.
Eles possuem apenas quatro dedos.
Os orifícios não são os mesmos.
As funções fisiológicas elementares não são as mesmas.

A vida, para além da Criação de um plano Dimensional, calca-se, em certa medida, sobre o meio no qual ela evolui.
As condições fisiológicas desse planeta, para além de qualquer noção de falsificação, não são absolutamente as mesmas que sobre tal outro planeta.
A vida (qualquer que seja sua manifestação de criação de Consciência) é obrigada a obedecer a certo número de comprimentos de ondas, expressos pelo que está presente num planeta, em especial o que é chamada força gravitacional, não confinante.
A qualidade e a quantidade de Sol presente, de fonte de luz, vão induzir, nos espectros emitidos, certa característica de materialização da vida e torna impossível outra forma de criação de vida.
Existem arquétipos, que eu chamaria de arquétipos criadores ou de Gênios Criadores, que prefiguram uma função, um órgão em qualquer metabolismo vivo.

A forma, a função precisa de um mesmo órgão, não é a mesma de acordo com o mundo no qual ele evolui, devido, eu diria, aos comprimentos de ondas e às forças em presença.
Por exemplo, como vocês sabem, os órgãos que guardam a Porta do Cristo, chamados o fígado e o baço, são os órgãos que foram falsificados (com o cérebro), nessa Dimensão, porque eles são diretamente ligados à entrada das energias no corpo e, portanto, à entrada de formas eletromagnéticas existentes num mundo de superfície ou intraterrestre.

Assim, ao nível do fígado (ligado à Visão), existe certo número de comprimento de ondas, perceptíveis e acessíveis, não unicamente pela vista.
Assim, a função segue, de algum modo, o arquétipo do órgão e especializa-se em função do terreno ou do ambiente encontrado.
Um Vegaliano não tem necessidade de fígado, na medida em que ele não come.
O ritmo cardíaco, ele mesmo, que vocês chamam, sobre esta Terra, um ritmo de dois tempos, ao nível dos Vegalianos, não apresenta essas estruturas de dois tempos.
Aí também, as frequências encontradas, os constrangimentos eletromagnéticos, não são os mesmos aqui e ali.

Questão: quando o Céu abrir-se, vamos poder vê-los, todos?

Na Consciência Unificada não pode existir qualquer separação e qualquer confinamento.
Isso é extremamente difícil de conceber pelo seu cérebro.
É algo que se pode apenas viver na própria experiência.

A não separação (ou a não separatividade), a não compartimentação e a não fragmentação, não é um conceito intelectual a elucidar, mas é uma experiência a viver, porque não há qualquer palavra que poderia corresponder (na sua linguagem e em qualquer linguagem) à realidade da Unidade.
É nesse sentido que, em todos os tempos, em todas as tradições e em todas as culturas, é impossível fazer compartilhar a experiência da Unidade.
Vocês podem compartilhar conceitos, podem compartilhar crenças, podem compartilhar ideias, mas não podem compartilhar a Unidade.

Questão: nesses outros planos, se não se tem mais personalidade, ter-se-á uma identidade Vibratória?

Sim, que não está nem localizada no tempo, nem no espaço.
Essa identidade Vibratória é comum e diferente a cada Espírito e ela muda conforme a gama de frequências que vocês experimentam, de acordo com as Dimensões que vocês vivem, de acordo com o estado em que vocês estão, de acordo com o estado Dimensional.
Essa identidade, portanto, não é localizada num tempo e num espaço, como aqui.
Vocês não podem dizer, em Espírito, que são um corpo, mas vocês são o conjunto dos corpos.

É nesse sentido que é impossível fazê-los compreender a Unidade enquanto não a tenham vivido vocês mesmos.
Nenhuma palavra, nenhum quadro pode dar conta, de qualquer maneira, da Verdade do Espírito, que não é o caso para a Alma, porque uma música, uma pintura, uma escultura pode comovê-los, recordando-os a sensibilidade da Alma, mas, em caso algum, isso é possível para o Espírito.
As Leis ou Regras do Espírito estritamente nada têm a ver com as leis da Alma ou as leis do corpo.

Questão: vocês nos falam frequentemente dos Vegalianos porque se têm uma relação específica com eles?

Bem amado, a palavra é mal escolhida.
Os Vegalianos têm uma função e um papel extremamente precisos nesse mundo, dado que são chamados, eu os lembro, os Anjos do Senhor.
São eles que, Vibratoriamente, sem, no entanto, estarem confinados, estão mais próximos da Vibração desta Terra, na sua Essência.
Isto não é uma relação, mas uma ressonância que os torna aptos, digamos, a intervir nesse mundo, para aqueles que isso for necessário.

Não temos mais perguntas. Agradecemos.

Bem amados Filhos da Luz e bem amadas Sementes de Estrelas, eu rendo graças por seu acolhimento, por sua escuta e digo-lhes, portanto, até muito em breve, com todo o meu Amor.

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Versão do francês: Célia G. http://leiturasdaluz.blogspot.com


Um comentário:

  1. Uma MSG das mais esclarecedoras!!! Quatro trechos que muito me tocaram, dentre tantos outros: "1 - O conhecimento dessas funções não é a vivência dessas funções. Assim, portanto, não é desejável sobrecarregar seu mental, enquanto ele está desaparecendo. 2 - É importante esclarecer que cada morte (que ocorre agora, desde o mês de outubro) acompanha-se, para as Almas que o desejam, de uma dissolução da alma e de um regresso ao Espírito, em total Liberdade. Certas almas, no entanto, decidiram viver, na carne, esse processo de Liberação, porque é essencial, para elas, viver essa Liberação desse lado do véu. 3 - O Espírito não tem que ser evoluído, dado que ele é perfeito, de toda a eternidade. O princípio da falsificação os fez engolir, de algum modo, um princípio de evolução, de melhoria, da Alma. A Alma é apenas um meio, entre o corpo e o Espírito, que não tem qualquer existência própria nos Mundos do Espírito. Assim, é perfeitamente possível falar de uma evolução da Alma, mas esta, no confinamento, será sempre uma involução ligada a uma gravidade cada vez maior e a um confinamento cada vez mais profundo nas esferas ditas da encarnação. 4 - A não separação (ou a não separatividade), a não compartimentação e a não fragmentação, não é um conceito intelectual a elucidar, mas é uma experiência a viver, porque não há qualquer palavra que poderia corresponder (na sua linguagem e em qualquer linguagem) à realidade da Unidade".

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