12 de ago. de 2011

SNOW – 12 de agosto de 2011


Mensagem publicada em 13 de agosto, pelo site AUTRES DIMENSIONS.


Meu nome é SNOW.
Irmãos e Irmãs, no Amor com vocês e pelo Amor, o conjunto de minhas Irmãs entregou-me a autoridade para informar-lhes e Vibrar o que está diretamente ligado à Estrela que eu porto e, também, certamente, ao que eu pude viver e manifestar quando de minha precedente encarnação, como essa índia desconhecida que viveu no que vocês chamam, hoje, os Estados Unidos, na tribo Lakota.

Eu venho falar-lhes e Vibrar-lhes no que a Profundidade pode permitir-lhes superar os medos.

Obviamente, não vou falar-lhes de todos os medos que podem existir no humano porque, como vocês sabem, eles são inumeráveis.
Eles concernem, é claro, a todo um conjunto de vivências, de experiências, de coisas (racionais e irracionais) que se espalham na vida do ser humano.
Vou, antes, encarar o medo e a capacidade que tem a Vibração da Profundidade para fazer superar o medo, apreendendo, efetivamente, num primeiro tempo, que o medo, qualquer que seja a origem ou a manifestação, desde uma simples projeção, presente no mental, seja uma emoção, qualquer que seja a manifestação física, de evasão ou de submissão ou de sideração, como isso é possível para os animais, presas de um predador.

Além de tudo isso e além dos mecanismos e do conjunto de mecanismos que podem aparecer quando o medo aparece, vamos considerar o medo o mais essencial, o medo fundamental, além de toda manifestação e além de toda causa, se posso exprimir-me assim.

Volto, primeiramente, sobre a Profundidade.
A Profundidade é uma Vibração que permite transcender, superar, de algum modo, a aparência do que é dado a viver, a sentir, transcender o que é dado a ver, transcender o que é dado a viver mesmo e, em particular, ao nível do medo.

O medo é um sentimento ou uma emoção que vai obstruir, de algum modo, tudo o que pode ser ligado à Alegria e, portanto, à Consciência pura, desprovida de qualquer medo.

O medo é inscrito, é claro, na personalidade e, também, eu diria, na alma.
O único elemento que não conhece o medo, porque ele não pode existir nessa vivência, é o Espírito.
O Espírito, de fato, não é regido por qualquer das leis que estão em vigor nesse mundo e sobre esta Terra.
É claro, isso vocês sabem.

Na ação de Graça do Espírito, no Grande Espírito, reina apenas o Amor, reina apenas o que é verdadeiro.

A Profundidade é um mecanismo que permite superar o medo propriamente dito, o que quer dizer que, nessa visão do Espírito não é necessário ver o medo, compreender, dele, as origens e as manifestações, porque isso pode ser, de algum modo, um mecanismo sem fim.

Compreendam, efetivamente, que compreender um medo é, por vezes, muito interessante.
Saber por que uma pessoa tem medo disso, daquilo ou de outra pessoa permite apreender a origem desse medo e, efetivamente, em certo número de casos, apreender a origem de um medo num elemento vivido ou apreendido pode bastar, de algum modo, para transcendê-lo.

O que eu gostaria de falar-lhes não é, absolutamente, isso, mas, bem mais, a superação desse medo, qualquer que seja, eu repito, o ponto de partida, qualquer que seja a fonte, qualquer que seja a vivência, a experiência ou a projeção.

É necessário, de algum modo, superar o medo; é ir além desse mecanismo de vivência e além desse mecanismo de compreensão.
Fundamentalmente, é claro, a personalidade, a própria vida humana não permite apagar o medo e, ainda que alguns possam ser superados, outro medo o substituirá, cedo ou tarde, na vida e isso, até a morte, até o último sopro que representa, de alguma forma, eu diria, o medo final.

Então, o que é que pode, efetivamente, fazer com que um ser humano, como tantos outros, como eu, possa superar o medo e, portanto, o conjunto de todos os medos?
Ao nível da experiência da vida humana, vem um momento em que a Consciência, a própria percepção da vida vai fazer-se bem além de todas as regras conhecidas, bem além de todos os limites conhecidos, bem além de todas as contingências que podem existir para um corpo e para o que esse corpo, essa pessoa pode pensar reencontrar em seu caminho.

É claro, o perigo faz, muito exatamente, parte do próprio princípio da encarnação nesse mundo, pelos elementos que vocês vão reencontrar, pelas relações que vocês vão reencontrar, o que vocês podem chamar, também, o imprevisto, a necessidade de precaver-se.

Portanto, o medo é onipresente, como um estímulo, de algum modo, para evitar ser confrontado ao perigo.
Então, viver sem medo não é evitar o perigo, mas, efetivamente, ver além do perigo, qualquer que seja, e apenas o Espírito permite isso, na transcendência, de algum modo, de funções habituais de toda a vida sobre esta Terra.
Isso parte de um princípio e de uma observação que eu vivi.

No momento em que um medo chega, qualquer que seja, ele vai, de algum modo, chamar uma reação, um processo ou de evasão ou de submissão ou, ainda, de possibilidade de superar ou de apagar, de alguma forma, esse medo.
Mas, além de tudo isso, se há, de alguma forma – imaginem isso – um perigo que é absolutamente fenomenal e, portanto, um medo que não pode mais permitir-lhes evitá-lo, que não pode mais permitir-lhes ignorá-lo, naquele momento, há um processo específico que se instaura e, sobretudo, quando a própria vida, sua vida, é ameaçada.
Naquele momento, acontece algo de bastante excepcional e isso eu vivi.
É por isso que eu posso falar disso e pude, em toda a minha vida anônima, tornar-me algo de muito especial para meu povo e um pouco além, mas muito pouco conhecido, porque nenhum vestígio escrito pôde ser deixado, e esse não era o objetivo dessa vida que eu vivi.
Diante de um medo extremo, e esse medo extremo, vocês hão de convir, pode ser extremamente diferente para cada ser humano: pode ser um pavor de um animal; pode ser, verdadeiramente, um elemento que põe (concreta ou hipoteticamente) a vida diante de um prazo.

Naquele momeno, vem a Profundidade, e unicamente naquele momento.
O que quer dizer que, nesses instantes específicos, a consciência vai, de algum modo, extrair-se do âmbito temporal, ou seja, tudo vai desenrolar-se como em câmara lenta.
Tudo vai escapar, de algum modo, do que eu poderia chamar a lógica, o desenrolar habitual do tempo.
Alguma coisa não se desenrola mais como habitualmente.
E, naquele momento, há como uma decomposição do tempo, como se o tempo estivesse suspenso e como se – para empregar essa imagem – como se um filme passasse em câmara lenta.
É como se o que é vivido naquele momento alterasse, totalmente, de algum modo, os sinais habituais da vida, a identidade, o tempo, o próprio espaço.
Há o que pode parecer, num primeiro tempo, uma distorção total do desenrolar habitual de toda a vida na encarnação.
E esse processo, devido à minha capacidade para entrar em contato com a natureza, nessa vida que eu vivi, é observável, tanto junto ao humano como junto a um mamífero e, também, junto a uma árvore.

Vocês sabem, todos, que os índios, quando queriam abater uma árvore, faziam medo a uma árvore e abatiam a árvore ao lado.
Todos esses processos são exatamente os mesmos: a um dado momento, quando vocês são apreendidos (e essa palavra é completamente exata) por um medo, tudo para.
Tudo para na consciência dita comum e, naquele momento, vive-se um mecanismo específico que é vivido unicamente na consciência: é naquele momento que a influência da personalidade da alma sobre a consciência da consciência fragmentária não existe mais, completamente, e existe, de algum modo, uma escapada da consciência a outro estado, o que explica, aliás, esse sentimento de que o tempo parou, de que o espaço diluiu-se e de que a consciência é, realmente, projetada num outro mecanismo.

Esse outro mecanismo é diretamente ligado à Profundidade.
A Profundidade é o momento em que vocês poderão, naquele momento, ter uma Visão que está além da visão, um Olhar que está além do olhar e uma Consciência que está além da consciência.
Isso quer dizer que há uma saída da consciência comum que se efetua, naquele momento, e que é, paradoxalmente também, um mecanismo de sobrevivência da própria consciência porque, é claro, a consciência comum recusa admitir que ela possa desaparecer um dia e o medo é, justamente, o meio, para ela, de soltar, em relação ao que ela acreditava inevitável.

E é, naquele momento, que a Consciência que vocês chamam da Unidade pode aparecer, nessa saída do espaço/tempo, nessa saída do escoamento normal da vida, para penetrar num outro tempo.

O medo é, portanto, um motor, efetivamente involuntário, do acesso a algo mais se, naquele momento, a Consciência diferente (que escapa, portanto, de algum modo, da própria vivência do medo e da apreensão do fim ou da morte) relaxa, de algum modo, a pressão no desenrolar da própria vida do que é vivido.
Então, naquele momento, há o que vocês chamam esse famoso Abandono à Luz que realiza, de algum modo, um mecanismo de sobrevivência, uma vez que a consciência transfere-se, inteiramente.
E a alma, se preferem, em lugar de ser voltada para a personalidade e em lugar de ser voltada para a profundidade da personalidade vai, de algum modo, refluir totalmente para o Espírito.
Há um mecanismo Vibratório que vai produzir-se (e energético, também) de retirada absoluta da consciência comum, efetivamente involuntária, uma vez que em ressonância com uma sideração, tanto dos sentidos como da consciência, que vai fazer com que a consciência reflua além do corpo, além do que é chamado o mental, das emoções, para invadir a alma.
E a alma, naquele momento, nada mais pode fazer, a não ser voltar-se para o Espírito, porque a alma que, de maneira quase automática, apreende que ela não pode sobreviver nesse corpo (que vai morrer, de modo hipotético), então, a alma desvia-se, Reverte-se e os faz cruzar, naquele momento, a Porta estreita e os faz penetrar essa Consciência da Unidade e o Grande Espírito.

É naquele momento que a Profundidade intervém como elemento desse mesmo refluxo, ou seja, há, verdadeiramente, naquele momento, uma retirada total do conjunto de energias vitais do corpo, de forças vitais, ou seja, do etéreo, das emoções e do próprio mental, para outra coisa.
Esse processo, quando a Profundidade permite-lhes, naquele momento, ver além da aparência e além do olhar, vai permitir-lhes ver o que é, através dessa Profundidade, o Espírito.

Esse princípio, eu tento explicar-lhes através da vivência do ser humano que eu fui, mas pode-se dizer que seus físicos de hoje chegaram à mesma conclusão, ou seja, que, para entrar na profundidade e ir a um mecanismo, cada vez mais íntimo, de qualquer matéria, vocês se apercebem, a ciência, tal como vocês a nomeiam, apercebe-se de que há, ao centro do que é chamado o nada, da aniquilação, a Luz total.
É exatamente a mesma coisa para a astrofísica, hoje, uma vez que a ciência observa (o que nós, em nosso tempo, não podíamos ver, dado que não tínhamos essas tecnologias) que o que vocês chamam, da Terra, um buraco negro, é, de fato, apenas a Luz.

Eu os lembro (e isso lhes foi mostrado, várias vezes, pelos Anciões) que tudo nesse mundo está invertido.
Que, empregando palavras simples, eu diria que, quando estamos encarnados, estamos no negativo da vida.
Nós estamos no vazio, enquanto o pleno está em outro lugar.
Nós estamos, efetivamente, em algo que é privado de Luz.

Então, é claro, nós passamos nossa vida a buscar a Luz nesse mundo, enquanto a Luz não pode ali se encontrar, uma vez que nós estamos, permanentemente, nesse estado de projeção, de sonho no qual, a alma, quando é, de qualquer forma, alimentada (de algum modo e um pouquinho) pelo Espírito, fazendo com que todo ser humano sinta-se em vida, porque, efetivamente, ele é alimentado, um mínimo, pelo Espírito.
Mas o Espírito – vocês hão de convir – é totalmente invisível.
Assim como vocês não podem ver a alma, é impossível ver o Espírito com os sentidos comuns e com a consciência comum.

Apenas quando a consciência comum apagar-se é que mecanismos serão levados a efeito para a Consciência, para o cérebro, para o coração também (e eu falo dos órgãos) que vai, naquele momento, permitir desembocar nessa Profundidade e ver, não unicamente os cordões que animam a marionete, mas, verdadeiramente, o que está acima desses cordões, ou seja, a Luz.

A Profundidade e meu próprio nome, SNOW, são (vocês compreenderam) ligados ao que dá essa Profundidade de uma paisagem de neve, na qual tudo vai derreter e desaparecer para deixar aparecer outra coisa.
Essa outra coisa (que não é visível nem perceptível no mundo) poderá, então, nessa sideração do medo, aparecer.

Esse processo que acabo de descrever (e que muitos seres humanos viveram na encarnação) vocês serão chamados a viver, de maneira coletiva.
O que isso quer dizer?
Isso quer dizer que a Luz vai aparecer e, é claro, estando privados de Luz, isso vai representar um impulso final para que essa alma, a consciência comum possa, de algum modo, retrair-se e escapar, de algum modo, desse mecanismo que parece vir e que vem, realmente, pôr fim ao que parece ser chamada a vida.

Mas, é claro, vocês sabem, o que vem não é o fim, mas, efetivamente, o nascimento, a Ressurreição, o Renascimento da verdadeira Vida.
E é por esse mecanismo muito preciso que o conjunto da humanidade viverá essa superação do medo, porque vem um momento, em todo medo, quando este não é conhecido, no qual, obviamente, vocês vivem o fato de que ele não pode ser apagado, ignorado, suprimido, mas, efetivamente, deve ser vivido.
Isso foi chamado, em outros termos, o face a face.

É claro, aqueles de vocês que já vivem mecanismos de consciência, que estão em relação com isso (sejam as coroas Radiantes, seja o Fogo do Grande Espírito que se eleva em vocês pelo Sacrum, sejam seus momentos específicos de meditação e de conexão ao Sol, à Terra ou a outros), vocês são aproximados disso, de algum modo.
É o momento preciso em que o ser humano, por esse mecanismo de retirada da consciência de seu aspecto comum, poderá penetrar, inteiramente, as esferas da Luz e da Unidade.
E é isso que é chamado o medo arquetípico, no qual se resolve o medo final, que é aquele do próprio desaparecimento.

Ele é ligado, é claro, à superação da Dualidade e à resolução da Unidade, que permite à consciência viver um mecanismo extremamente preciso, que é a retirada brutal de toda projeção.

Existe, portanto, de algum modo, uma retração que é ligada a essa Profundidade.
Uma Profundidade que não é mais condicionante para o corpo, que não é mais condicionante para as emoções e para a pessoa, mas desemboca no Grande espírito.

Esse processo, que é elucidado, situa-se, muito diretamente, ao nível de seu nariz e, também, ao nível do cérebro (na sua parte posterior, na parte traseira da orelha direita).
Existem, de fato, nesse nível, processos que são completamente reais e que vão corresponder, é claro, a modificações de toda uma química sobre as quais não me estenderei, porque não é do meu domínio.
Mas é, efetivamente, real.

Esse processo de Profundidade é ligado, é claro, ao que é chamado o triângulo da Terra.
É ligado, também, ao triângulo da Água.
E a Água e a Terra estão em ressonância, nessa região de seu corpo, que é, em certa medida, uma retração.
Esta retração é ilustrada pelo que é chamada a subida do Grande Espírito ao longo do canal da coluna vertebral.
Há um movimento, portanto, que era sentido da parte inferior, que vai para o sentido da parte superior e que participa dessa Profundidade e, por conseguinte, dessa superação do medo.

Assim, portanto (e é onde quero vir), se, nesses momentos que se aproximam de vocês, vocês são capazes de colocar-se, vocês mesmos, nessa Profundidade (através e ajudando-se da respiração, ajudando-se do que lhes é familiar no que praticam como exercício de conexão ou de alinhamento, quaisquer que sejam as palavras que coloquem, de meditação), se, naquele momento preciso, pensam nisso, então, naquele momento, vocês penetrarão Profundidade e irão além, pela retração e pela ascensão desse elemento de medo.
E descobrirão, naquele momento, que pararam, realmente, o tempo, vocês, verdadeiramente, saíram do tempo.

Muitos elementos que vocês vivem (e que vocês viverão, cada vez mais frequentemente, agora) vão desenrolar-se na consciência comum que vem, portanto, pela retirada, ajudá-los, no momento vindo, a superar esse medo, porque vocês se apercebem que a Consciência existe enquanto, por exemplo, o corpo não responde mais.

A consciência, efetivamente, está liberando-se desse corpo.
Vocês concebem que podem existir, que nada desaparece, porque o corpo não é mais sentido, porque o corpo não responde mais.
Há, de algum modo, aí também, uma Profundidade que aparece, que permite revelar as novas fundações, além do que vocês vivem até o presente.
Esse mecanismo, se vocês refletem nisso, efetivamente, vocês começam, todos, a viver, de diferentes modos.
São os momentos em que o tempo dilata-se, em que o tempo não existe mais.
É o momento em que lhes parece que algo que vocês pensam ter vivido durante um minuto, desenrolou-se durante uma hora.
Ou, então, algo que vocês viveram durante uma hora e vocês se apercebem que um minuto, apenas, passou-se.
Similar para a dissociação, real, da alma que começa a ser siderada pelo Espírito (ainda que isso ainda não tenha sido visto, inteiramente, por cada um de vocês) e vai fazer com que a Consciência libere-se do corpo, ou seja, a Consciência continua presente, mesmo se nenhum sinal chega à consciência desse corpo.

Todos esses mecanismos são, muito exatamente, o que acontece em vocês, por essa revelação da Luz e do Grande Espírito, que vêm, para aqueles que estão abertos, como vocês dizem, preparando, com isso, esse processo de superação do medo.
Assim, portanto, aí também, vocês compreendem que é a Inteligência da Luz que age em vocês e que favorece, de algum modo, essa retirada da consciência comum de suas atividades ditas vitais, sensoriais ou corporais ou emocionais ou mentais.

Aproveitem desses momentos que vocês vivem, que vocês viverão, para ainda mais penetrar na Profundidade e ainda mais vivê-los.
Quando esses momentos chegam, não acrescentem outro medo (de entorpecimento, o medo de perder o que quer que seja), mas ousem ir para a Profundidade, seja, eu repito, ajudando-se, ainda mais, da tensão da Consciência no ponto Profundidade da cabeça, ou em qualquer lugar que não responde mais ao nível do ponto Profundidade do corpo ou, simplesmente, pensando nessa simples palavra em sua Consciência: Profundidade.

Vocês também podem chamar (e isso, agora, vocês compreenderam) minha Vibração, uma vez que essa Vibração, que é minha, é também a sua, dado que estou também em vocês, como vocês em mim.
Isso favorece, por essa retração, de algum modo, penetrar a Unidade e, portanto, a Luz, o Grande Espírito, onde tudo está presente.

Vocês têm, portanto, a oportunidade e a chance de poder experimentar, antecipadamente, todos os processos dessa revelação final da Luz sobre esse mundo.

Vocês têm, portanto, a oportunidade, real, de fazer a experiência e superar esse medo, a partir de amanhã, porque vocês se aperceberão de que, se aceitam que mais nenhum sinal chegue desse corpo, se vocês aceitam que não há mais emoção nem ativações ou atividades de seu próprio mental, se se faz o silêncio de tudo isso, então, vai aparecer essa Consciência nova.
Em então, vai aparecer, também, um sentimento de paz incomum.

Vocês não serão mesmo mais, então, o observador desse corpo ou dessa consciência, mas tornar-se-ão, realmente, algo de diferente, ao mesmo tempo estando, é claro, presentes sobre esse mundo.
Mas isso favorecerá, eu diria, a Nova Consciência, tanto em vocês como para o conjunto da humanidade, e acelerará, grandemente, a libertação da Terra que aguarda, de algum modo, apenas alguns elementos, agora, que lhe são próprios, mas que correspondem, também, aos corpos de vocês.

Lembrem-se de que nossos corpos, quando estamos encarnados, são, é claro, fabricados com o corpo da Terra, mesmo se há uma carne prévia, que é chamada de nossos pais.
Os ingredientes desse corpo, de algum modo, são, todos, tomados da Terra, mas não podem vir do Espírito.

Assim, viver a Profundidade, naqueles momentos, e aceitar ir para a Profundidade vai permitir-lhes penetrar, cada vez mais lúcida e conscientemente e com uma liberdade total, essa Consciência nova.
O aprendizado que vocês poderão efetuar, agora, de modo mais importante, pode ser, é claro, grandemente facilitado pela natureza porque, é claro, a Luz revela-se para o humano, mas ela se revela, também, para todos os reinos da natureza, quer estes tenham permanecido religados à Unidade, como as árvores ou alguns animais, quer, também, para o conjunto da natureza que havia sido cortado de sua Unidade.

Assim, portanto, a natureza não deve opor-lhes o que podem opor-lhes alguns humanos que estão próximos de vocês, em suas vidas.
A natureza vai preservá-los, em certa medida, dos banhos emocionais, dos banhos mentais, e a natureza, nesse momento, é capaz de desembaraçá-los, o tempo de sua imersão na natureza, do que é chamado esse sistema mental humano coletivo, que tem tendência a querer confiná-los em raciocínios de personalidade e em funcionamentos de personalidade.

A natureza, também, permite e vai permitir, cada vez mais, neutralizar, se quiserem, todos os princípios de confinamento que tentaram surgir, através de tecnologias, pelos humanos.
Um exemplo simples, vocês compreenderão imediatamente: as árvores (eu lhes disse e já havia dito) são religadas à própria Unidade.
Coloquem-se a questão de por que grupos de humanos procuram abater o mais de árvores possível.
É unicamente por essa razão: para privar a humanidade e para privar a Terra dessa conexão à Unidade que representam as árvores.
É por isso que houve o que vocês chamam desflorestamentos maciços, particularmente desde algum tempo (uma geração), para opor-se à Unidade da Consciência sobre a Terra, porque a árvore, as florestas são, de algum modo, absorvedores dessas ondas que foram criadas pelos humanos e, também, por suas tecnologias.

Então, hoje, mais do que nunca, nesse período em que se revela a Luz Verdadeira do Grande Espírito, é evidente que as árvores são mais capazes de captar, porque elas não têm emoções, elas não têm mental, elas estão religadas, devido à sua própria Essência, à Unidade, por seu próprio corpo, à Unidade.
Do mesmo modo, se vocês se imergem nessa floresta, numa árvore, mesmo isolada, vocês poderão, vocês também, aproveitar dessa Profundidade e, portanto, esse contato vai, realmente, permitir-lhes, como o contato com o Sol, escapar do condicionamento da consciência e, portanto, superar, realmente, o medo, porque a árvore está na Unidade.
Toda a natureza, é claro, é capaz de participar disso, mas, preferencialmente, as árvores.

A Profundidade vai, portanto, consistir em encontrar essa Profundidade porque é o elemento que, realmente, permite inverter o vapor, eu diria, do medo.
O medo que quer apreendê-los, que pode pará-los, parar sua vida, parar tudo o que não é o prazer, as emoções positivas e que será, portanto, absorvido pelo Espírito e, também, pelos elementos da natureza que vão, talvez, permitir-lhes familiarizar-se, eu diria, com o próprio Espírito.

Esses mecanismos muito precisos foram, também, descritos por alguns humanos que atravessaram, durante períodos, por vezes, muito longos, o que eles chamaram a noite escura da alma, desembocando, após o fim da noite escura da alma, no Espírito, do mesmo modo.

A noite escura da alma desemboca no Espírito, seja por uma noite escura da alma que não termina mais ou, também, por um processo de extração da alma da personalidade e do conjunto da consciência comum que vai, então, de modo automático e natural, voltar-se para o Espírito.
Esse mecanismo corresponde, precisamente, também, ao que havia sido explicado por Sri Aurobindo, sobre o Choque da Humanidade.

É claro, muitos seres humanos que estão abertos, agora, têm a possibilidade de viver isso antecipadamente e transformar esse Choque desse medo numa abertura para o Espírito, muito mais importante do que anteriormente.
Portanto, mantenham presente no espírito que a Profundidade é o fator Vibratório ideal e da Consciência, ideal, que lhes permite superar o medo, sem, no entanto, ter necessidade de identificar um medo, sem ter necessidade, contudo, de encontrar uma solução para um medo que seria apenas uma evasão, que seria apenas um fator, eu diria, de camuflagem desse medo.

É aceitando viver o medo, nesse face a face, que, realmente, encontra-se a Profundidade e que se encontra, portanto, a superação do referido medo.
Esse mecanismo é, como eu expliquei, um mecanismo do Espírito, o que quer dizer que a personalidade, o corpo, tudo o que constitui a personalidade e a própria alma volta-se para o Espírito.

Vocês têm, portanto, a possibilidade de favorecer essa absorção da alma e da personalidade pelo Espírito siderando, de algum modo, pela parada de projeção.
Vocês vão, portanto, descobrir, realmente, o Espírito, de maneira muito mais forte, intensa e, talvez, final, o Grande Espírito, ou seja, instalar-se, cada vez mais facilmente, na Unidade.

Naquele momento, o que acontecerá?
Além da Paz, além da Alegria (que depende de sua qualidade e de qua quantidade de estabelecimento na Consciência do Espírito), vocês se aperceberão que mais nenhum medo pode tomá-los, sejam os medos que vocês conheceram, sejam os medos aos quais vocês foram submetidos durante tanto e tanto tempo, mas que, mesmo encarar mental, intelectualmente o que quer que seja não pode, de maneira alguma, gerar um mínimo medo.

Vocês terão, naquele momento, realmente, superado o medo e não poderão mais estar sujeitos a qualquer medo.
É por esse mecanismo que, nesse período (e em acordo com a abertura da Porta do Coração), as energias de precipitação da personalidade, o sentido da energia vital (também, pela alma voltada para essa personalidade), poderão, de algum modo, transformar-se, inverter o fluxo da energia vital e remetê-la, de algum modo, para o Espírito, tornando-se, assim, uma energia que não é mais vital, mas uma energia a que vocês chamam, eu creio, Supramental, ou seja, uma Vibração e não mais um movimento.

Aí está como vai desenrolar-se, se vocês aceitam, o que vai acontecer em vocês, nesses momentos específicos.
E isso pode ser, também, agora, à noite, nos momentos em que vocês acordam.
Isso pode ser nos momentos em que vocês se deitam, sem ideia preconcebida, mesmo além de seus momentos de alinhamento.

Vocês constatarão, por si mesmos, que episódios como esses vão instalar-se, sem mesmo que vocês os tenham pedido.
Vibrações vão aparecer em partes de seu corpo.
Perdas de percepção do corpo vão aparecer.
Vocês vão se aperceber de que algumas emoções, que eram quotidianas para vocês, não existem, simplesmente, mais; que mecanismos de raciocínio ou mecanismos mentais, que eram os seus, vão desaparecer, sem qualquer razão, sem qualquer esforço.

É nesses momentos que é necessário aproveitar da Profundidade, porque é nesses momentos que o Espírito chama-os e é nesses momentos que a alma pode voltar-se mais facilmente para o Espírito.

Aí está o que eu tinha a dar-lhes, em minhas próprias palavras.

Se ainda tivermos tempo e a oportunidade, eu respondo às suas questões, se vocês as têm.

Não temos perguntas, agradecemos.

Então, Irmãos e Irmãs, que o Sopro do Grande Espírito seja sua Alegria e sua Verdade.

Que todo o meu Amor ressoe em vocês, acompanhado do Grande Espírito.

Até uma próxima vez.

Comunguemos.

... Efusão Vibratória...

Eu os saúdo.
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Versão do francês: Célia G. http://leiturasdaluz.blogspot.com

2 comentários:

  1. Big Brother, o romance "1984" de George Orwell, todos já ouviram falar. A obra, ficção 1984, fala sobre um lugar onde havia um regime autoritário, onde o Grande Irmão vigiava seu povo e só ele sabia o que era bom para seu povo. Ele inseria os medos, os arquétipos de dominação, mandava retirar palavras do dicionário para limitar a mente das pessoas. Era um verdadeiro confinamento, e apesar de ser uma obra filosófica e literária, percebe-se uma compartimentação e até uma robotização como diz o nosso Irmão K. Mas, aqui Orwell faz uma denúncia contra esse confinamento, a Mídia de hoje faz o oposto, uma sedução ao confinamento. Há pessoas que são capazes de pagar pra ficarem presas na casa do Big Brother em qualquer lugar do mundo. Quem fez História ou Direito também deve ter lido "Vigiar e Punir" de Michel Foucoult que retrata essa mesma coisa, a dominação, compartimentação e inserção de medos, de regras politicas e sociais que davam uma falsa visão de melhoria para a população, e isso por ironia, ganhou bastante força no Iluminismo, naquela época era rotulado de "o século das luzes", acho que é isso. Mas tanto Foucault e George Orwell não tinham esse conhecimento do Espírito, eu creio. Mas de certa forma eles confirmam estes conjuntos de medos e manipulação inseridos na sociedade. E são todos esses medos que temos que transcender, como disse também Snow nesta MSG.

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  2. Que vivemos num mundo de medos, medos e mais medos, não há dúvida. Todas as pessoas sentem isso, mas, principalmente falam disso. Aqui nesta MSG, este assunto foi exposto com a maior cátedra que já vi. Além de confirmar o medo como inerente à própria condição da personalidade, deixa claro que esta, não obstante as suas teorias e melhores esforços para se libertar disso, o fato é que tudo acaba em tentativas vãs, ou, pelo menos, insuficientes. Por outro lado, aqui é apresentado um aspecto do medo quase nunca abordado, que é a sua própria condição de, em sendo vivido, sobretudo no seu grau limite, ele venha a ser dissolvido por completo. Diz que este momento onde se é libertado do medo, inclui o próprio libertar-se da consciência comum, com suas velhas emoções, velhos raciocínios, e tudo o mais, historicamente conhecido. Enfim, o famoso medo, tão discutido e pouco resolvido, sai do papel de vilão, para se constituir em um facilitador poderoso na obtenção da Real Consciência. Nos finalmentes, pois, ele, o medo, entraria como um dos componentes principais no face a face, onde surge uma profundidade tal, que a própria Luz, não haveria como deixar de acontecer.

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