10 de mar. de 2012

O.M. AÏVANHOV – 10 de março de 2012

Mensagem publicada em 11 de março, pelo site AUTRES DIMENSIONS.


Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los.
Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos.

Vocês sabem que entraram nessas Núpcias de Luz, extremamente precisas, que alguns de vocês vivem, que outros não vivem, ainda,
Mas vocês são todos convidados a vir dançar, de algum modo, a ronda da Unidade, nos Mundos Liberados do medo, do sofrimento, em suma, de tudo o que faz as limitações que conhecemos quando temos um corpo, não é?

Então, eu venho para responder aos seus questionamentos.
E eu espero que, através disso, nós poderemos, todos juntos, preparar o que virá em seguida, durante este dia, e, sobretudo, durante este mês, importante para vocês, sobre esta Terra.

Então, eu os escuto.

Questão: é correto pensar que o Canal Mariano está aí, mesmo se não se sinta, ainda?
 Sim.
Durante anos, nós os temos chamado Sementes de Estrelas, Ancoradores de Luz, com características precisas que eram ligadas à ignição, se se pode dizer, das Coroas Radiantes, não é?
Para que algo se manifeste à sua consciência (é preciso ser lógico, mesmo na personalidade, ou seja, nesse corpo físico, em seus pensamentos) é que, necessariamente, isso existe em algum lugar.
Simplesmente, vocês não se conscientizaram disso.
Tudo depende, eu repito, do ponto de vista ou do olhar.
Mas, obviamente, nós dissemos que a Consciência era Vibração, é claro.
E nós atraímos, durante esses anos (isso foi dito há não muito tempo), toda sua Atenção, toda sua Intenção, tudo o que fazia os quatro Pilares (ao nível da Cruz da cabeça e, agora, ao nível do Coração), em aspectos desconhecidos (ou conhecidos, para alguns de vocês), que existem, é claro, nesse corpo efêmero, para fazê-los, de algum modo, absorver o máximo de Vibração, de Luz, de Amor,

Naquele momento, a personalidade diz-se: «oh, que Luz; é maravilhoso».
Ela está, portanto, numa fase lógica (para a qual não há, absolutamente, a culpar), apropriada à Luz.
É o jogo do ego, o de crer que ele é a Luz.
E depois, progressivamente, nós os levamos a conscientizar-se do que é o Abandono à Luz, porque o ego (vocês sabem, ele é muito astuto, não é?), é seu papel, ele vai fazê-los crer que vocês se tornaram Luz.
Ele vai fazê-los crer que é isso, que vocês ali chegaram, nada mais há a fazer porque vocês perceberam a Coroa Radiante da Cabeça, vocês sentiram o Fogo do Coração, tiveram Vibrações específicas em todo o corpo.
E depois, vocês tiveram a constituição do que foi chamado o Canal Mariano.

Então, sem entrar nos detalhes, o Canal Mariano, o que é?
Do mesmo modo que vocês têm o Canal do Éter: o Canal do Éter nada mais é do que o que foi chamado o Kundalini, com seus três Canais (Ida, Pingala e Sushumna), que foram revestidos, de algum modo, de Partículas Adamantinas, de Partículas de Luz (que não estavam presentes nesse mundo, eu os lembro, antes de 1984).

Em seguida, recentemente, o Canal Mariano foi constituído.
O que é o Canal Mariano?
É o Antakarana, ou seja, a Corda Celeste, que une o corpo inferior (ou seja, todos os corpos ilusórios: o corpo físico, o corpo astral, o corpo etéreo, o corpo mental, o corpo causal, que fazem parte do jogo, aqui, da encarnação), ele também forrado por essas Partículas Adamantinas.
O Canal do Antakarana (a Corda Celeste) é representada, também (se vocês querem uma imagem), por exemplo, pela Deusa Hathor (no Egito), mas poder-se-ia ir muito mais longe.
Mas o objetivo não está aí.
Simplesmente, fazê-los compreender que esse Canal Mariano, ele forrou-se, ele também, de Partículas Adamantinas.

Como vocês querem extrair-se da personalidade (mesmo se, hoje, vocês nada vivam), se a Luz não havia aparecido nesse mundo, através do Conclave Arcangélico, através dos Casamentos Celestes?
Primeiro Ponto.
Em seguida, através da Fusão dos Éteres, a Liberação do Núcleo da Terra, a Liberação do Sol e sua própria Liberação.
Então, é necessário, efetivamente, compreender que o Despertar é a conscientização, pela percepção da Luz, seja através de todas as manifestações do Supramental, sejam as percepções Vibratórias das Coroas, das Estrelas, das Portas, tudo isso dá a perceber uma Vibração de outra estrutura que não aquela em que vocês estão no que eu chamei esse complexo inferior.
E depois, o ego, é claro (ou seja, o Eu), apropriou-se dessa Luz.

Foi necessário realizar, entretanto, certo número de Abandonos porque, como lhes disse o Arcanjo ANAEL, vocês não podiam viver o Abandono à Luz se a Coroa Radiante do Coração não estivesse ativa.
Ela não apareceu pelo milagre de não sei o que.
Essa Coroa sempre esteve aí.
Simplesmente, o ego estava tão fechado no interior de suas próprias projeções, que ele não podia percebê-la.

Então, é claro, desde algumas semanas, chegou uma etapa decisiva, que deu a alguns de vocês (que tivessem as Coroas Radiantes ou não, aliás, é a grande novidade) viver o que nós chamamos a Onda do Éter.
A Onda do Éter não vem do Céu, ela não vem de outro lugar.
Ela vem de onde?
Do Núcleo Intraterrestre da Terra.
E é essa onda de Liberação da Terra, ilustrada há um ano, pelo Despertar da Terra.

Eu lhes dizia, há exato um ano, que tudo estava consumado, em todos os planos, exceto para o ego, aqui, individual e coletivamente.
Individualmente, está realizado.
Há seres, entre vocês, que viveram não o Despertar, mas a Liberação total.

O que é a Liberação total?
Algumas Estrelas, como vocês sabem, testemunharam sua experiência da vida delas.
Hoje, elas testemunharão a última parte de sua vivência na encarnação, que não é o Despertar à Luz.
O Despertar à Luz é o que?
É o ego, que se reflete, a si mesmo, em sua própria Luz.
Mas a Liberação quer dizer não mais estar confinado, não mais ser escravizado (isso foi realizado pelos Casamentos Celestes), mas, também, tornar-se o Absoluto, ou seja, ser além da própria Vibração e, portanto, além da própria consciência, qualquer que seja a forma ou qualquer que seja o sem forma.

Portanto, o Canal Mariano, o Canal do Éter, todas essas estruturas de que falamos (é claro, que fazem parte da Eternidade), sempre estiveram aí.
Vocês é que não estavam aí, presentes a essa Eternidade.

Vocês compreendem a diferença?
É como quando eu lhes disse: não são vocês que desaparecem, é o mundo que desaparece.
Não é a mesma coisa, não é?

Então, é claro, aqueles que estão colocados no ego, eles não podem, de modo algum, admitir um segundo que o que quer que seja desse mundo possa desaparecer porque, é claro, o ego inscreve-se no efêmero.
E esse efêmero específico que é a vida que nós vivemos quando estamos encarnados, nós temos tendência a crê-la eterna.

Muitos de nós – e eu me incluo – acreditamos que o simples fato de ver a Luz, o simples fato de encontrar um ritual, não é? (como eu o fiz em minha vida, de adorar o Sol todas as manhãs) era algo que ia fazê-los viver a Luz.
Mas viver a Luz é ver a Luz.
É, já, maravilhoso.
Mas vocês não podem ver, nem viver, mesmo, o que vocês são, na Eternidade.
É isso, o Absoluto.
Mas eu deixarei as Estrelas exprimirem-se muito melhor do que eu.

Isso quer dizer que, hoje, talvez haja 80% da humanidade adulta que não sabe o que acontece, que nada vive do que acontece.
E há seres que viveram esses processos de Despertar, de diferentes modos, aliás, porque não é obrigatório passar pelo que nós dizemos, nós (há os que realizam esse Despertar espontaneamente, sozinhos).
Mas o Despertar é um engano, ele também.
É nessa etapa que nós os engajamos porque, como o que é Eterno poderia aparecer um dia, uma vez que É, de toda a Eternidade?
É sua Consciência que se desloca.
Não é a Eternidade.
Reflitam bem nisso.

É claro, mais vocês eram numerosos a perceber essa Luz, a dela sentir os impactos, as Vibrações, as diferentes Cruzes e todas as explicações nutriram, de algum modo, algo em vocês, que era essa sede de Luz.
Mas, em definitivo, vocês não podem ter sede do que vocês São, de toda a Eternidade.
Só o ego tem sede.

É muito simples a compreender, agora.
Mas não antes.
Portanto, o Canal Mariano, ele está constituído sobre a Terra.
Ele está ativo.
Aliás, para aqueles de vocês que percebem o que nossos Irmãos orientais chamavam o Nada, ou seja, o Canto da Alma (as diferentes oitavas que são ligadas, aliás, ao Samadhi e além do Samadhi),quando vocês chegam ao que é chamado o Maha Samadhi (ou seja, não a morte aparente desse corpo, mas a Liberação total desse corpo), o que é que acontece?
Vocês ouvem as Trombetas, permanentemente, que é um som cristalino extremamente alto em Vibração, que conduz ao Coro dos Anjos e que se acompanha dessa famosa Onda do Éter que os envia, literalmente, que os transporta à sua Eternidade.

E é apenas naquele momento que vocês podem rir e ver, entre aspas, as ilusões às quais nós todos aderimos, porque essa Criação, como dizem os orientais, é Maya.
Mas ela é Maya, porque nós nos projetamos dentro, e vocês se projetaram dentro.

Então, é claro, houve circunstâncias históricas (o ego gosta muito de histórias).
Isso não afeta a história, mas é um momento em que vocês devem superar a história.
Vocês não são a história que vocês vivem.
Vocês não são a história desta Terra.

Então, é claro, esse Abandono Final à Luz (que é a Doação de Si), não é Abandonar tudo o que é exterior, é Abandonar-se, si mesmo, a esse Tudo, a esse Absoluto.

O que faz com que alguns não o vivam ainda?
Eu falo, é claro, dos Despertos.
Para vocês, é muito simples: há, em vocês, um medo incomensurável.
Qual é esse medo?
É o medo da carne, ou seja, o medo da perda da carne.

Se vocês têm vertigens, se têm medo do vazio, o que isso é mais que não o medo de perder-se a si mesmos?
Ora, a Eternidade não pode perder-se.
É o Eu que os faz crer nisso.
É agora, isso que há a viver.

A Onda do Éter, a Onda de Vida é nossa natureza essencial.
Vocês não são essa pequena pessoa confinada num corpo.
Portanto, não se preocupem mais, agora, de saber se fizeram bem isso, de saber se fizeram bem aquilo.
Deem-se conta: eu não lhes digo para parar tudo, para colocar-se numa poltrona e esperar que isso aconteça (porque não acontecerá mais rapidamente, contudo), mas é, simplesmente, um deslocamento de sua consciência.

Coloquem-se não mais no efêmero.
Coloquem-se não mais no limitado.
Coloquem-se no Absoluto.
É a única Verdade.

Naquele momento, vocês poderão rir, mas vocês rirão amarelo, no início.
Após, vocês rirão rosa, não se inquietem.

Questão: poderia explicar a Crucificação?
 
A Crucificação é o que?
É, muito exatamente, o que eu acabo de desenvolver.
É o momento em que você diz, como o CRISTO: «Pai, eu entrego meu Espírito entre suas mãos» porque, naquele momento, você tem consciência que, mesmo a constituição chamada corpo-alma-espírito é, também, uma grande fraude (como dizem alguns).
Isso não existe.
São planos intermediários.

Então, a Crucificação, isso quer dizer o que?
É aceitar ser Crucificado.
O que é Crucificado?
O ilusório, o efêmero.

Então, é claro, o efêmero e o ilusório creem que a Crucificação é terrível.
Isso rasga as carnes.
É claro.
Mas, sobretudo, é feito para rasgar o pericárdio.

Viver o Manto Azul da Graça, a Doação da Graça apenas pode fazer-se se você aceita ser revestido de sua Eternidade, ou seja, de sua natureza e de sua Essência.

Do ponto de vista do ego, isso se chamará, sempre, a morte, a Crucificação e a Dissolução porque, para ele, é, muito exatamente, isso.
Eu disse antes (e eu o repito): a lagarta ignora tudo da borboleta.
Crer que a lagarta vai ver-se enxertar asas é uma Crença da lagarta, não é?
O ego participa, sempre, desse mundo, por projeção.
E, mesmo a busca espiritual é uma projeção porque, no Absoluto, quando sua Consciência coloca-se nesse Absoluto (que é a natureza Essencial de cada um aqui, e de cada um por todo o mundo e em todos os mundos), naquele momento, o que há?
Há a Crucificação, o que quer dizer que é a perda de todas as ilusões: de crer-se Luminoso, de crer-se chegado, de crer-se Despertado, de crer-se melhor, de crer-se no Caminho, não é?
Mas eram etapas de construção.

MIGUEL veio – através do Conclave e de sua ação – conduzir a desconstrução desse mundo.
Vocês vão responder-me: «mas esse mundo, ele continua aí».
Sim, mas a Consciência modificou, consideravelmente, seu ponto de vista.

Vocês sabem que há o que se chama efeito alavanca, ou seja, que basta que haja uma massa crítica de consciências que descobre a Verdade.
Para que?
Que a Verdade seja atualizada.
É a mesma coisa para tudo.
Assim que há um limiar de basculamento, em vocês, como ao nível coletivo, então, a Terra pode decidir.
E a Terra decidiu.

O Manto Azul da Graça, a Doação da Graça, a Onda de Vida, a Onda do Éter é sua Crucificação, mas, sobretudo, é sua Ressurreição, que faz de vocês não paródias de Seres Despertos, mas Seres, realmente, Liberados.
Vocês não têm mais, naquele momento, qualquer ilusão na ilusão.
Não há mais qualquer questão sobre as ilusões, porque vocês as identificaram como ilusões, mesmo esse corpo que vocês habitam.

Nós insistimos, e sempre dissemos, que esse corpo é um Templo.
Sim, mas um Templo em si mesmo nada é, é uma construção.
É o que está no Templo que é importante.
E, aliás, o corpo é um ressoador: eu me servi dele, em minha vida (meu Mestre, Bença Deunov, dele serviu-se, também).
Muitos seres que encontraram, em algum lugar, esse Despertar, essa Liberação, nós desenvolvemos técnicas, não é?
É lógico, porque é preciso desviar a atenção do ego para outra coisa.
E o ego, como ele é muito faminto de posse, vai apropriar-se da Luz que ele vai viver.

Então, como saber, agora, se vocês estão Abandonados, vocês mesmos (quer vocês tenham tido as Coroas Radiantes, quer tenham trabalhado na Ancoragem da Luz, como Semente de Estrelas)?
Hoje, é, verdadeiramente, uma etapa que eu qualificaria, é claro, de última, de Final e de Revelação final.
Mas ela pode depender, estritamente, apenas de seu posicionamento, ou seja, sua alma está, de algum modo, retraída – sem que vocês saibam – por um medo?
Porque o que retrai é o medo.
E o Absoluto dá medo porque, para o ego, o Absoluto é a Dissolução do que ele é, de sua pequena pessoa, de sua pequena luz, de tudo o que ele construiu na Luz.
Mas lembrem-se de que vocês são Livres, totalmente, de experimentar o que quiserem.
Se vocês querem ser limitados, continuem limitados.
Se vocês querem continuar na autossatisfação de seu próprio Despertar, permaneçam ali.
Vocês são totalmente Livres.
Mas nosso dever é dar-lhes o que é a finalidade, mesmo se, efetivamente, nós dissemos que a humanidade toda, inteira, será liberada pelo Reencontro com a Luz, ou seja, com o que vocês São, não o que vocês construíram.

Mas vocês são livres, naquele momento, de estabelecer-se onde quiserem, uma vez que estão Liberados.
Portanto, não ponham obsessão na cabeça.
Se vocês não vivem a Onda do Éter, isso quer dizer que vocês continuarão confinados, mesmo se são Livres.
Vocês terão consciência dessa Liberdade, mas permanecerão, por seus próprios mecanismos, como dizer..., de retrospecto (além do Eu e além do Absoluto), no que vocês São: esse Absoluto que se recusa a si mesmo.
Vocês continuarão na forma que tiverem criado.
Mas tudo está bem, não?
É o que vocês desejam, porque vocês não podem pretender viver e Ser a Luz (o que não é viver, unicamente, a Luz).
Ser a Luz é, já, ter vivido os Quatro Pilares do Coração.
É, já, ter vivido essa Onda de Vida.
É ter aceito o Manto Azul da Graça e ter sentido esses estremecimentos, esse jorro do Êxtase, esse transporte que os tira de toda limitação.

Então, é claro, até o momento Último, agora, coletivo, desta Terra (do qual ninguém conhece a data, eu os lembro), o que vai acontecer?
Ou vocês aceitam (e eu falo, aí, aos Despertos, ou seja, àqueles que já viveram a Coroa Radiante da Cabeça ou a Coroa Radiante do Coração ou as Três Coroas), se vocês vivem a Onda de Vida, isso quer dizer que, em vocês, não existe mais qualquer medo.
E isso se traduz por algumas capacidades, novas, da Consciência, mas, também, desse Absoluto que vocês se tornaram.

Eu deixarei as Estrelas exprimirem-se sobre isso, porque Elas o farão muito melhor do que eu.

Se vocês não o vivem, cada dia verá produzir-se em vocês, o quê?
Uma interrogação e uma resistência cada vez mais fortes.
Porque o ego que viveu a Luz, que viveu o Despertar vai, a todo custo, querer manter um status quo, com todos os pretextos possíveis, é claro, dizendo: «será preciso manter a razão, nós ainda estamos encarnados, nós estamos sobre a Terra, nós não estamos no Céu».
Isso prova, simplesmente, que aqueles que pronunciam essas frases, eles têm o quê?
Eles têm, terrivelmente, medo.
Medo deles mesmos, medo do que eles são, no Absoluto.

Portanto, eles mantêm uma limitação, por eles mesmos.
E, aí, vocês podem – aqueles que vivem essa Onda – apenas, simplesmente, testemunhar o que acontece, mas vocês não os orientarão para isso.
Por quê?
Porque eles estão rigidificados, cristalizados na autossatisfação do ego que viu a Luz, que se apropriou da Luz e que vê a Luz e que sente o chacra do Coração, que sente a Coroa da Cabeça, que sente o Kundalini, mas que não sente a Onda de Vida.
Porque há uma rigidificação que se operou nessas pessoas.

Então, não se deve julgá-las.
Vocês não podem ajudá-las.
Vocês não podem condená-las.
Vocês não podem julgá-las.
Vocês apenas podem Ser o que vocês São.
Ver a Ilusão na qual elas estão.
Vocês não podem dizer a elas, porque, é claro, se vocês dizem isso a alguém que não vive a Onda de Vida, ele vai olhar para o que vocês são por ele, ou seja, um louco, um agitado.
Bem, sim, mas eles nada compreenderam, os pobres.
Isso, são aqueles que se apropriaram da Luz e que se contemplam, a si mesmos, em sua própria Luz.

Lembrem-se do que dizia o CRISTO.
Ele dizia que, no fim dos Tempos, seria muito mais fácil a um camelo passar pelo buraco de uma agulha, do que a um rico.
E que o Reino dos Céus estava aberto às crianças, que era preciso voltar a tornar-se como uma criança.
Aquele que viu a Luz e que se construiu de acordo com o que nós dissemos, tenha, talvez, muito bem, jogado o jogo da Luz.
E, portanto, ele se espelha numa projeção que não é mais ele mesmo, mas que é, ainda, uma projeção, que é a projeção na Luz.

Ora, nada há a projetar na Luz, porque é o que vocês São.
A Luz é encarada como exterior.
É uma etapa, geralmente, indispensável, sobretudo, no Ocidente.

Em contrapartida, Ele também disse que «os últimos serão os primeiros».
Isso quer dizer que aqueles que não viveram as Coroas Radiantes, os Apelos da Luz, os Alinhamentos, as meditações, todos os trabalhos que nós demos, o Yoga da Unidade etc., paradoxalmente, eles são mais capazes de voltar a tornar-se como crianças, ou seja, Abandonar-se à Onda de Vida que eles são, realmente.

É um mistério, para vocês, desse ponto de vista.
Mas tudo isso se ilumina assim que vocês passaram, ao nível consciência, além da Consciência, de qualquer limite, de qualquer forma, ou seja, quando vocês tocam e vivem, realmente, o Absoluto.
Não antes.

Antes, apenas podem existir questões, interrogações e dúvidas.
O problema é que esses seres projetam suas dúvidas sobre aqueles que vivem isso.
É magnífico, não?
O ego não quer ver o ego, como de hábito.
Mas o ego existe assim que há tomada de forma, porque a Essência de um Eu, de uma identidade, de uma pessoa é ligada a uma forma, sobretudo, essa forma da carne, que não é permeável.

Então, quando sua carne torna-se permeável, vocês não têm mais necessidade de estar só em algum lugar, porque vocês não estão mais, jamais, sós.
Vocês estão com todos aqueles que cruzaram essa etapa da Onda de Vida, em Comunhão total, aqui, tanto nesse Plano como em todos os outros Planos.
Aliás, quando nós dissemos que vocês estavam deslocalizados (alguns o viveram desde o início do ano), agora, vocês não estão mais deslocalizados, vocês estão multilocalizados, como o exprimirão algumas Irmãs, algumas Estrelas, por exemplo, na bilocação, que é uma Verdade.

Mas isso, o ego não pode compreender, uma vez que ele é limitado por sua forma, por seu próprio confinamento, mesmo na Luz.

Questão: eu ouço, por vezes, sons que saem da Porta ou da Estrela OD.

Ao nível dessa Porta OD, ou da Estrela OD (que é representada, que foi encarnada, eu os lembro, pela Mãe de Maria, Anna), que é, também, a Porta da Crucificação, não é?, que conduz do ego ao Coração, há muitas frases que podem manifestar-se, quando dessa Crucificação.
O importante não é o que é dito.
O importante não é o que é ouvido (que, por vezes, não é o que foi dito, é claro, enquanto há o filtro do ego).
O importante é o que isso propicia, seja em termos de percepção, seja em termos de consciência, ou em termos de Dissolução.

Tudo o que reforça o sentido de uma identidade, numa pessoa, faz apenas traduzir o que acontece do lado da personalidade.
Tudo o que se traduz por um convite ao Absoluto, por um convite à superação da forma, desse corpo, da identidade que vocês portam, então, naquele momento, o que se exprime é o que está do outro lado de OD, ou seja, o Absoluto.
O Absoluto não pode enganar porque, quando o Absoluto exprime-se, ele não se exprime em nome de um Eu, ele não se exprime em nome de uma pessoa, nem em nome de quem quer que seja: ele faz apenas exprimir-se a Onda de vida.
E a Onda de Vida não tanto nas palavras que são pronunciadas, mas na Onda que portam as palavras, ou seja, no Absoluto, que é o Testemunho desse estremecimento entusiástico da Onda de Vida, que os leva.

Então, é claro, aquele que ainda não portou a Onda de Vida, que ainda não é essa Onda do Éter, ali verá apenas palavras.
E é normal.
Do mesmo modo que, para aqueles que vivem as Vibrações, há textos que os fazem Vibrar quando os leem, e, outros, que não os fazem Vibrar.
É tão simples assim.

Portanto, o Absoluto vai dar-lhes uma Onda de Absoluto.
O que quer dizer que ele os remete a uma forma de ressonância.
Mas, além da ressonância, a uma identificação à sua Essência Primeira, que é esse Absoluto.

Questão: o bombardeamento atual de raios Gama é ligado à mudança de consciência?

Sim, inteiramente.
O Manto Azul da Graça, a Onda de Vida foi ilustrada, sobre a Terra, há quase um ano, e foi-lhes detalhada pelo bem amado SRI AUROBINDO, sobre a Fusão dos Éteres, que era o reencontro da Luz Adamantina com as forças de resistência da Terra, de confinamento, ao nível da última camada isolante, ou seja, a ionosfera.
Isso deu flashes azuis que foram vistos por toda a parte sobre a Terra.
Em seguida, a Luz Adamantina precipitou-se no Manto da Terra, liberou o Núcleo da Terra (que já havia começado, um pouco antes, a Fusão dos Éteres).
O que vocês vivem, aqueles que vivem a Onda de Vida, que penetra, efetivamente, pelos pés (e percorre, depois, todo o corpo), é o testemunho dessa Liberação da Terra e, sobretudo, de sua própria Liberação, total, de todas as ilusões.

Hoje, se quiseram, houve um Apelo da Luz, que vocês viveram de diferentes modos.
Vocês a ele responderam, ou não.
Inteiramente, ou não.
Que resulta esse envio de Luz, desde, primeiro, de Sírius; em seguida, desde Alcyone?
Ela veio provocar um Acordar, um Despertar.
Em seguida, foi necessário deixar descer essa Luz até o Coração, até o sacrum.
E, em seguida, dar-se, a si mesmo: Crucificação.
Para que a Terra ali aporte a resposta adequada: primeiro, a Liberação da Terra e, em seguida, a Onda de Vida da Terra.

Então, é claro, a Onda de vida da Terra, a Onda de Vida da Liberdade, do Manto Azul da Graça é, para o ego, algo de assustador, porque ela remete a todos esses proibidos, que são ligados aos dois primeiros chacras.

São o que, os proibidos dos dois primeiros chacras?
É o medo da perda desse corpo.
É o medo do vazio, o medo de estar confinado.

Vocês hão de convir que é, de qualquer forma, terrível, porque vocês são, efetivamente, isso, aqui, nesse mundo.
Portanto, vocês não podem mais estar confinados como num corpo, não é?
Tudo o que se manifesta a vocês como medos (o medo da loucura, o medo de perder os marcadores, o medo de perder-se, o medo da carne – em seu sentido o mais nobre, é claro, hein?, eu não falo de pornografia ou de coisas que estão fora dessa Onda de Vida).

A Onda de Vida coloca-os no desafio.
Vocês querem ser isso?
Ou vocês se atêm a uma forma?
É tão simples assim.

Houve Apelo da Luz.
Houve resposta de vocês e da Terra.
Diante dessa Liberação da Terra, o Céu faz o que?
O Sol está liberado, também.
Então, vocês têm dois tipos de irradiação: quando o Sol explode, ele envia uma lufada de Amor, uma lufada de prótons, de partículas ao nível da Coroa Radiante da cabeça.
Se a Terra ali responde, naquele momento, o Sol vai deixar passar, enfraquecendo seus ventos solares, as irradiações de Luz Adamantina, que são as irradiações Gama.

Então, é claro, quando vocês estão confinados sobre a Terra, os raios Gama é o que?
É a destruição da matéria.
Tudo o que é carbonado é destruído pela irradiação Gama.
Mas esse é o ponto de vista da lagarta.

Como vocês querem tornar-se borboleta?
Ou como querem tornar-se Absoluto, se o que quer que seja da lagarta existe, ainda?

Alguns têm vivido a Onda de Vida, e de maneira cada vez mais intensa.
Vivendo essa Onda de Vida, o que acontece?
Vocês constatam – por vivê-lo – que vocês não são nem a lagarta, nem a borboleta, mas que vocês são bem além dessa borboleta.
É, de algum modo, uma Transcendência de uma etapa intermediária, magnífica, é claro, que é a Liberação da Terra.

Mas vocês respondem, em vocês, à Liberação da Terra, e imprimem, no que vocês são, sempre nesse Templo.
Mesmo se o ponto de partida não é esse Templo, mas, realmente, o Núcleo cristalino da Terra, o que explica que a Onda de vida apenas possa aparecer sob os pés, e, depois, ela vai progredir.
Ela progredirá ou não.

Eu já tive questões, há algumas semanas, alguns meses, sobre isso: as impaciências nas pernas, os pesos, os laços nos tornozelos.
Tudo isso era destinado, efetivamente, a impedi-los de partir, ou seja, de serem Liberados, mesmo se alguns de vocês tivessem a possibilidade de viajar em outra forma (chamada o Corpo de Existência ou Corpo de Eternidade).
Mas, além do Corpo de Eternidade, há a Eternidade.
Portanto, obviamente, o Chamado da Luz, o Chamado da Liberdade, o Chamado para a Liberação, a Crucificação, a Transfiguração está bem além de tudo o que nós pudemos tentar descrever-lhes, e conduzi-los, a essa Porta.

Quando eu emprego a palavra ego, não vejam, aí, noção pejorativa ou negativa, porque apenas o ego é que se vê como pejorativo e negativo.
O ego é construído de acordo com um princípio de separação, de limitação, de confinamento, de ruptura com a Unidade e com a Fonte.

É claro, tudo o que põe em perigo a sobrevivência desse ego é considerado como não válido, pelo ego.
Eu repito: enquanto a Luz era algo que fazia o bem, no interior dessa vida (porque vocês tinham a Fluidez da Unidade, os mecanismos de sincronia, a facilitação de sua vida), era maravilhoso, porque o ego estava, ainda, aí.

É claro que ele ainda estava aí.
Ele se conformava à Luz, porque ele vivia as manifestações da Luz.
Mas viver as manifestações da Luz não é Ser a Luz.

Vou tomar outro exemplo (vai-se deixar a borboleta e a lagarta): vocês têm o peixe, que está na água.
Em momento algum o peixe tem consciência de que ele está na água, não é?
É seu elemento natural.
O peixe evolui na água como um peixe na água, como se diz.
A um dado momento, o peixe toma consciência de que ele pode morrer.
O que ele faz, quando morre?
Então, se ele crê na perenidade da alma, ele crê que sua alma sobe à alma dos peixes e que seu corpo retorna à água (ou à terra, que está no fundo da água).
E depois, um dia, o peixe toma consciência de que ele não é esse peixe.
Ele toma consciência de que há um frasco (sim, é o peixe vermelho ou o golfinho que está na Terra, é similar, é, também, um frasco – um bocal).
É, simplesmente, uma questão de tamanho,
E, depois, tomando consciência de que ele está num frasco, ele vai tomar consciência de que há algo que limita esse frasco que, é claro, não é a água.
E ele se choca nos limites.
Mas continua confinado.

A primeira etapa será fazê-lo assimilar ao frasco ele mesmo e a toda água.
Ele reencontra a Luz, coisa que vocês realizaram, mais ou menos perfeitamente, mais ou menos com felicidade, mais ou menos com sofrimento.
Ou não, completamente.
Isso nada muda no processo.

E, depois, a um dado momento, o peixe diz-se: «mas, se eu estou nessa água, que essa água está confinada, que eu tomei consciência de que estou confinado, que tomei consciência de que sou pó, mas que há, também, uma alma lá em cima, o que me impede de ser, também, tudo isso, e bem além disso, além de todo espaço e além de todo tempo?».
É claro, alguns peixes vão querer jogar em bacias um pouco maiores, ou tornar-se outra coisa que não peixes.
Mas essa evolução não é a finalidade.

É o que lhes disseram, também, alguns dos Anciões, seja Irmão K, seja UM AMIGO.
Eles lhes traduziram, com palavras (é claro, inscritas numa pessoa que eles foram, ou aquela na qual eles passam), a Verdade e o modo de aproximar-se da Verdade.
Porque vocês não podem compreender a Verdade.
É o ego que crê nisso,
O ego crê que vai poder comer a Luz e fazer-se maior do que a carne [boi], não é? (vocês conhecem a história, hein?).

Mas não é possível.
Absolutamente, não é possível.
Não existe qualquer limite para conter o que vocês são, e qualquer corpo.
Então, é claro, enquanto vocês forem seduzidos por outra coisa que não esse Absoluto, o que quer que seja (então, nós temos falado de telas, da tevê, de computadores), mas enquanto vocês são seduzidos por uma discussão que os chama, no ego, humanos (falar da chuva e do bom tempo, «você está com sapatos bonitos hoje»), o ego vai chamar isso de amor, ou seja, que é atenção e uma falta de atenção que os levam a alguém.

Mas, durante esse tempo, quando vocês portam essa falta de atenção ao exterior de si mesmos, vocês continuam o quê?
Indefinidamente, o processo de projeção.

É o medo de viver o Absoluto.
Vivam, primeiro, esse Absoluto.
Depois, vocês poderão olhar, novamente, os sapatos.
Mas há uma ordem de prioridades que convém compreender, sobretudo agora.

Você ainda está desenhando histórias?
Você ainda está vivendo projeções do que quer que seja?
Ou você se tornou a Onda de Vida?
Mais do que nunca, agora, isso se resume nisso.

Então, é claro, eu não falo de todos aqueles que dormem, porque todos aqueles que dormem, vocês vão falar a eles da Onda do Absoluto, de um chacra, de uma Coroa, do Ilimitado: eles não podem nem compreender, nem aceitar, porque isso não pertence ao campo de coerência deles.
Seu campo de coerência é, precisamente, o limite, o confinamento e o ego.

A frase que quero dizer-lhes (em meus termos, é claro), é: «abaixo as máscaras».
Porque, o que é que é uma pessoa?
Na etimologia, é a persona, ou seja, a máscara, é o parecer.
E continua isso, seja através de regras sociais, morais, afetivas, amorosas, educativas, espirituais, mesmo.
Serão apenas máscaras.
E o ego ali se atém muito, a essas máscaras.

Questão: é dito que cada um irá para onde o leva sua Vibração. Por que falar, também, de escolha?
 
A escolha é a Vibração.
Não é a pequena pessoa que diz: «eu vou ali» que vai ali.

É claro, quando eu lhes falo de Absoluto, vocês dizem, todos: «eu quero ser o Absoluto».
E, no entanto, quem sente a Onda de Vida?

O ego não será, jamais, o Absoluto.
A Vibração decide.
Se vocês estão na Vibração das Coroas Radiantes, vocês estão Liberados, reencontram o Corpo de Existência, reencontram todas as Dimensões e, também, o Absoluto.

Em contrapartida, viver, sobre esse mundo (e não quando da vinda final da Luz para todo o mundo), o processo de Liberação, além do Despertar, é não mais afetado pelo que vai evoluir esse mundo.
Aquele que vive o Despertar tem sempre interrogações sobre sua pequena saúde, sobre sua segurança social, sobre o que vai comer amanhã, sobre o tempo que vai fazer etc.

Mas o Absoluto é algo de tudo isso?
É claro, o ego vai responder: «ah, bem, sim, bem, há obrigações enquanto se está encarnado».
Quem disse o contrário?
O Absoluto disse-lhes o contrário?

Então, vocês são Absoluto ou estão confinados?
Olhem o que lhes diziam convidados, já em 2008, bem antes dos Casamentos Celestes (ndr: intervenção de NICOLAS FLAMEL, de 17de agosto de 2008).
Eles falavam da Obra Alquímica, por exemplo, da Obra no Branco, aquela que vocês estão vivendo, o Manto Azul da Graça, que desencadeia a Onda de vida.

Quantos, hoje, são capazes?
Releiam-no, agora, e vocês verão que tudo ali já estava.
Mas quem, dentre vocês, havia compreendido, naquele momento?
Quem, dentre vocês, havia integrado e realizado, naquele momento?
Absolutamente ninguém.
O que prova, efetivamente, que a consciência deslocou-se.

Questão: o corpo é o Templo do Absoluto e ele é, igualmente, ilusão. Como conciliar isso, em relação aos cuidados a dar a ele?

Tudo é possível.
Primeiro, se você se inscreve no ego, limitado, você vai querer aportar uma reação ao que manifesta o corpo.
Se você vai além, irá além da aparência e vai querer compreender a Essência do que é vivido por esse Templo.

Por exemplo, um mal em tal articulação significa, ou traduz, talvez, tal ferida psicológica, tal ofensa à Onda de Vida.
E, portanto, você vai aportar uma solução que vai chamar-se mais global, energética.
E, depois, vem uma etapa, na qual esse corpo, sendo considerado como uma ilusão, esse corpo, sendo um Templo ilusório no qual a Luz pode aparecer (dar a impressão de aparecer) e manifestar desequilíbrios.
Mas se esse corpo é ilusório, assim como você apresenta em sua questão, a doença não tem mais existência do que esse corpo, não é?
E, no entanto, o que é que é afetado pelo desvio de ondas cerebrais, de nervos?
A própria consciência.

Aquele que tem uma dor tem muita dificuldade para dizer: «eu não sou essa dor», não é?
Mas, assim que você toca o Absoluto, o que acontece?
Eu não falo de Despertar, porque você pode estar Desperto à Luz, viver as Três Coroas Radiantes e ter dores, doenças.
Ao contrário, quanto mais a Luz revela-se, mais esse corpo torna-se inutilizável, digamos.
Para alguns, não para todos.

Aqueles que vivem isso (ou seja, que veem uma partida, enquanto eles estão Despertos), mas eles são abençoados dos deuses.
Eles são abençoados porque são Liberados.
Eles são Liberados, passando por essa Porta, durante essa etapa específica, que não é uma morte, que é o verdadeiro Renascimento e que dá a eles um status específico no que está se estabelecendo no momento coletivo.

Se você é o Absoluto, o que vai ali acontecer?
O que vai acontecer é um processo totalmente explicável, mesmo ao nível do corpo.
Você não é mais a dor.
Você concebe e vive que existe uma dor, por vezes, intolerável, nesse corpo, mas, não que não é esse corpo, não como uma negação ou uma recusa da encarnação, bem ao contrário.

A Onda de Vida é a aceitação total da encarnação.
Enquanto vocês estão na negação ou na recusa da encarnação, vocês não podem viver a Onda de Vida.
É impossível.
Porque o Absoluto não conhece qualquer limite e, mesmo não, o limite desse limite, que é esse corpo.

Portanto, enquanto vocês rejeitam a encarnação, enquanto vocês rejeitam o que quer que seja de si mesmos, vocês não podem viver a Onda de Vida.
Portanto, eu volto ao que eu dizia: estando no Absoluto, a dor presente, mesmo a mais terrível, nada é, porque, quando alguém diz que é Absoluto, que ele veicula essa Onda, através de sua Presença, sem nada querer (e, sobretudo, nada há a querer), ele vive uma dor, mas essa dor não pode afetar o que ele é.
Se não, o que seria Absoluto?
Assim como qualquer perda, do que quer que seja, não pode afetá-lo.

Portanto, a um dado momento da consciência, e além da consciência, o que há a cuidar?
Quem é que crê que cuida de algo, se não é o ego que cuida de outro ego?
Depois, há o ego final.
Ele ali vai encontrar-se (e há os que se encontraram) confrontado a problemas.
Eles acolhem a Luz e dizem: «eu nada faço, mas a Luz atravessa-me para agir sobre alguém».
Isso é, ainda, do ego, porque aquele que está no Absoluto sabe, muito bem, que ele nada pode empreender no efêmero.
E que, naquele momento, vocês poderão fazer como disse o CRISTO: «quem me tocou?».
E a mulher, hemorrágica, foi curada.

O CRISTO agiu, naquele momento?
O CRISTO quis curar?
Ele emitiu uma intenção específica?

Se vocês vivem a Onda de Vida (que é a Doação da Graça, a Onda do Éter), vocês constatarão, por si mesmos, que, em vocês, não pode mais existir a mínima doença porque, mesmo se ela existe, ela não lhes concerne, em Verdade.
Então, agora, é claro, naqueles que são lagarta a lagarta, continuam a trabalhar para levantar as lagartas.
Isso faz parte da humanidade, inteiramente.
Mas deem-se conta de que vocês aderem, vocês mesmos, a algo que não existe.

De qualquer modo, se vocês são Absoluto, nunca mais poderão manifestar qualquer vontade de ação sobre o que quer que seja.
O Supramental não é a energia.
Isso foi desenvolvido em muito numerosas reprises (eu os remeto, em especial, às intervenções de IRMÃO K).
A energia, o Fogo Vital, a vitalidade exprime a alma, ela exprime as forças de resistência.
O que IRMÃO K chamou o fogo do ego.
É o fogo do ego que os mantém na vida, nesse mundo.
E quem, portanto, excluiu-os, vocês mesmos, da Vida, com V maiúsculo.
Se não, vocês viveriam a percepção de sua Essência, que é a Onda de Vida.

Portanto, uma lagarta tem necessidade de lagartas para ser cuidada.
Uma lagarta tem necessidade, também, de borboletas, porque isso será um bálsamo para a lagarta sofredora.

Mas, agora, onde vocês estão?
A que vocês aderem?
Onde vocês se situam?
Em vocês?
Nesse Templo?
Nesse espaço?

Questão: qual é a origem de sons potentes que se ouve por toda a parte sobre o planeta?

Há o Som do Céu, o Som da Terra e as Trombetas do Apocalipse.
É muito simples, a última Trombeta soou.
Resta, agora, que o Som estabeleça-se, casando-se nessas três polaridades, de maneira contínua.

Explicações científicas existem, também.
Mas elas concernem apenas ao ego.
Agora, ao nível do significado para o Absoluto, é a irrupção do Absoluto no efêmero.

E isso significa o que, então?
O fim do efêmero.

Não temos mais perguntas, agradecemos.

Então, caros amigos, eu lhes agradeço por sua escuta.
Creio que já falei muito mais do que vocês fizeram perguntas, mas era importante, se querem, eu penso, contextualizar tudo o que está se produzindo atualmente e nesse tempo atual da Terra.
Porque, como eu lhes disse no ano passado: tudo está consumado.
O mais importante é que a Terra seja Liberada, é que a Consciência humana seja liberada.
Isso é uma aquisição, quer vocês o queiram ou não, quer vocês o aceitem ou não, quer vocês o rejeitem ou não.

Agora, nós esperamos vê-los cada vez mais numerosos a dançar na Luz, a dançar em sua Eternidade, e a ser essa Onda de Vida Absoluta, essa Magnificência do Êxtase, que lhes explicarão, maravilhosamente, nossas Irmãs, as Estrelas.

Eu lhes digo até muito em breve.
Todas as minhas bênçãos acompanhe-os.
___________________
Compartilhamos estas informações em toda transparência. Obrigado por fazer do mesmo modo. Se você deseja divulgá-las, reproduza a integralidade do texto e cite sua fonte: www.autresdimensions.com.

5 comentários:

  1. Como sempre, muito prático e pedagógico, Aivanhov, eu li a MSG de Nicolas Flamel no ano passado, e agora reli, tanta diferença, era impossível compreender há um tempo atrás, hoje nós sabemos o que significa verdadeiramente e vibratoriamente o que é doação. Agora compreendemos que nós nos restituímos ao PAI sem permuta, sem pedir qualquer coisa em troca, pois o ego sempre reivindica. Diante do Absoluto não há nada a reivindicar, pois somos a FONTE, somos o Absoluto, somos a Onda da Vida.

    ResponderExcluir
  2. É o jogo do ego, o de crer que ele é a Luz <> O ego não quer ver o ego, como de hábito <> Quando eu emprego a palavra ego, não vejam, aí, noção pejorativa ou negativa, porque apenas o ego é que se vê como pejorativo e negativo <> O ego é construído de acordo com um princípio de separação, de limitação, de confinamento, de ruptura com a Unidade e com a Fonte <> É claro, tudo o que põe em perigo a sobrevivência desse ego é considerado como não válido, pelo ego <> Enquanto a Luz era algo que fazia o bem, no interior dessa vida (porque vocês tinham a facilitação de sua vida), era maravilhoso, porque o ego estava, ainda, aí <> O ego se conformava à Luz, porque ele vivia as manifestações da Luz. Mas viver as manifestações da Luz não é Ser a Luz <> Explicações científicas existem, também (para estes sons). Mas elas concernem apenas ao ego <> Agora, estes sons, ao nível do significado para o Absoluto, é a irrupção do Absoluto no efêmero. E isso significa o que, então? O fim do efêmero.

    ResponderExcluir
  3. Aïvanhov, Amado, a Alegria também é nossa pelo reencontro... Cada vez mais evidente: o vexame de perceber a ardilosidade do ego; "Ele crer que é a Luz", é o tal do disparate.

    E esse Abandono Final à Luz...Sem medo, porque nós não somos isso, que pensamos ser. "Somos muito mais". Receita: "Deslocamento da nossa Consciência". E "vivermos a Crucificação", liberarmos do efêmero, medo do que? Outra ilusão...

    Então acontece: construções, desconstruções, construções, desconstruções...E assim estamos sendo conduzidos... Amados, podemos contar com: 'O Manto Azul da Graça, a Doação da Graça, a Onda de Vida, Onda de Éter, para a nossa crucificação, para nossa liberação.

    Mas que erva daninha é esta, que invade nosso Ser e não libera o espaço para o Absoluto, para que nos Absorva e manifeste na Totalidade? Que mal é esse que nos consome e não nos libera? A Entrega, o Abandono, mais do que nunca, nossa 'última ponte'.

    "Portanto o Absoluto, vai dar-lhes uma Onda de Absoluto" ainda bem, que há ressonância...

    Vamos à passeata: 'Abaixo as máscaras'.

    Noemia

    ResponderExcluir
  4. Relendo esta MSG, ficou impossível não destacar mais estas maravilhas, a título de 2º comentário: "1 - E depois, progressivamente, nós os levamos a conscientizar-se do que é o Abandono à Luz, porque o ego (vocês sabem, ele é muito astuto, não é?), é seu papel, ele vai fazê-los crer que vocês se tornaram Luz. 2 -Como vocês querem extrair-se da personalidade (mesmo se, hoje, vocês nada vivam), se a Luz não houvesse aparecido nesse mundo, através do Conclave Arcangélico, através dos Casamentos Celestes? 3 - Mas vocês não podem ver, nem viver, mesmo, o que vocês são, na Eternidade. É isso, o Absoluto <> Mas o Despertar é um engano, ele também. É nessa etapa que nós os engajamos porque, como o que é Eterno poderia aparecer um dia, uma vez que É, de toda a Eternidade? É sua Consciência que se desloca. Não é a Eternidade. 4 - Mas, em definitivo, vocês não podem ter sede do que vocês São, de toda a Eternidade. Só o ego tem sede. 5 - Então, é claro, houve circunstâncias históricas (o ego gosta muito de histórias). Isso não afeta a história, mas é um momento em que vocês devem superar a história. Vocês não são a história que vocês vivem. Vocês não são a história desta Terra. 6 - Então, é claro, esse Abandono Final à Luz (que é a Doação de Si), não é Abandonar tudo o que é exterior, é Abandonar-se, si mesmo, a esse Tudo, a esse Absoluto. 7 - Se vocês têm vertigens, se têm medo do vazio, o que isso é mais que não o medo de perder-se a si mesmos? Ora, a Eternidade não pode perder-se. 8 - Naquele momento, você tem consciência que, mesmo a constituição chamada corpo-alma-espírito é, também, uma grande fraude (como dizem alguns). Isso não existe. São planos intermediários. 9 - Viver o Manto Azul da Graça, a Doação da Graça apenas pode fazer-se se você aceita ser revestido de sua Eternidade, ou seja, de sua natureza e de sua Essência. 10 - Há a Crucificação, o que quer dizer que é a perda de todas as ilusões: de crer-se Luminoso, de crer-se chegado, de crer-se Despertado, de crer-se melhor, de crer-se no Caminho, não é? Mas eram etapas de construção. 11 - O Manto Azul da Graça, a Doação da Graça, a Onda de Vida, a Onda do Éter é sua Crucificação, mas, sobretudo, é sua Ressurreição, que faz de vocês não paródias de Seres Despertos, mas Seres, realmente, Liberados. Vocês não têm mais, naquele momento, qualquer ilusão na ilusão. Não há mais qualquer questão sobre as ilusões, porque vocês as identificaram como ilusões, mesmo esse corpo que vocês habitam.12 - O Absoluto não pode enganar porque, quando o Absoluto exprime-se, ele não se exprime em nome de um Eu, ele não se exprime em nome de uma pessoa, nem em nome de quem quer que seja: ele faz apenas exprimir-se a Onda de vida.

    ResponderExcluir
  5. "Tudo o que se traduz por um convite ao Absoluto. por um convite à superação da forma, desse corpo, da identidade que vocês portam, então, naquele momento, o que se exprime é o Absoluto. O Absoluto não pode enganar porque, quando o Absoluto exprime-se, ele não se exprime em nome de um Eu, ele não se exprime em nome de uma pessoa, nem em nome de quem quer que seja: ele faz apenas exprimir-se a Onda de Vida.
    "Vivendo essa Onda de Vida, o que acontece?
    Vocês constatam - por vivê-lo - que vocês não são nem a lagarta, nem a borboleta, mas que vocês são bem além dessa borboleta.
    "O Absoluto vai dar-lhes uma Onda de Absoluto o que quer dizer que ele os remete a uma forma de Ressonância. Mas, além da Ressonância, a uma Identificação à sua Essência Primeira, que é esse Absoluto.
    "É, de algum modo, uma Transcendência de uma Etapa Intermediária, é claro, magnífica, que é a Liberação da Terra."

    "Nós esperamos vê-los cada vez mais numerosos
    E a ser essa Onda de Vida Absoluta."

    "Tudo está consumado. O mais importante é que a Terra seja Liberada, e que a Consciência humana seja Liberada."

    Rendo Graças.

    ResponderExcluir