16 de out. de 2012

IRMÃO K – 16 de outubro de 2012

Mensagem publicada em 18 de outubro, pelo site AUTRES DIMENSIONS.





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Meu nome é IRMÃO K.
Irmãos e Irmãs na humanidade, eu lhes aporto a Paz.
E vivamos um momento de Comunhão e de Fusão, antes que eu exprima certo número de elementos que podem ajudá-los, durante este período, a, efetivamente, apreender o sentido do que vai acontecer e que acontece, já, em vocês.

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Vamos inclinar-nos, se quiserem, nos elementos que lhes são conhecidos e que concernem, primeiramente, à história desse mundo (em todo caso, no que é perceptível, no que é observável, hoje mesmo).
Para vocês todos, que estão em certa diligência, tornou-se mais acessível viver a realidade desse mundo e aproximar-se de outra Realidade.
Isso decorre, diretamente, de transformações encadeadas, há agora certo número de dezenas de anos e que tocam – como vocês sabem – ao prazo delas.

Mas eu gostaria de fazê-los olhar o estado desse mundo.
Olhá-lo, objetivamente, com os olhos da razão, do intelecto e do mental.
Está claro e aparente, para cada Irmão e Irmã que vive ou não vive acesso a outros estados da consciência e a outras experiências, que cada um vai considerar a vida com base em seu próprio olhar, com base em sua própria percepção e o próprio desenrolar de sua vida, e que, é claro, é inegável que alguns seres puderam, quaisquer que fossem as circunstâncias do mundo, encontrar, de algum modo, o mundo Interior deles e manifestar um estado, eu diria, sem comparação com o que necessita o mundo como fator de adaptação, ou de melhoria, ou de preservação (quer concirna às atividades afetivas, profissionais ou sociais).

Se nós nos inclinamos, um pouco mais perto, sobre o conjunto do que são nomeadas religiões ou princípios filosóficos, eles nos mostram, todos, e afirmam-nos, todos, que existe um alhures.
Que esse alhures ou nomeado o céu, o paraíso ou o inferno, nada muda, existiria, portanto, outra realidade.
E essa outra realidade seria, é claro, bem mais leve, bem mais agradável do que as condições vividas pela consciência nesse mundo.
É feita referência a uma queda.
É feita referência a uma ocultação da consciência.
É feita referência a certo número de descrições de leis, que pertencem a esse mundo e que, quando elas são seguidas, são supostas de permitir escapar, justamente, das condições limitantes desse mundo e do conjunto de leis desse mundo.

Isso está presente, é claro, na maior parte das religiões monoteístas (se não em todas), como em mundos nos quais o politeísmo é a regra.
Existe um alhures.
Esse alhures é, sempre, mais luminoso, mais feliz, mais amor, mais livre do que esse mundo.

A questão legítima, para além, mesmo, da crença nesses modelos religiosos, é, fundamentalmente: o que é que faz com que a consciência humana, limitada a um corpo e nessa vida, sinta e viva essa separação em relação a esse alhures?
Eu não voltarei, é claro, ao conjunto de mecanismos – que vocês, talvez, tenham vivido – concernente à aproximação Dimensional, à Translação Dimensional e às diferentes manifestações da consciência, em curso de elaboração à sua própria Liberdade.
Mas é preciso convir que, quando olhamos esses modelos religiosos, quaisquer que tenham sido, em todos os tempos (em todo caso, para o que é acessível à memória), é, sempre, feita referência a algo de luminoso, situado alhures e, é claro, que é – de algum modo – diferido no tempo.

O fato de ser diferido no tempo – seja um objetivo dito espiritual ou um objetivo social, moral ou afetivo – vai induzi-los, permanentemente, a afastar-se do Instante Presente.
Como se a encarnação, com suas regras, afastasse o ser humano da espontaneidade do instante Presente e da vivência do que vive, por exemplo, uma criança, que não é concernida por qualquer lei desse mundo (mesmo se ela esteja presente nesse mundo), por sua despreocupação, sua Simplicidade e sua própria infância.

Existiria, portanto, um princípio de redenção, uma noção de pecado original (se se pode dizê-lo), que explicaria, de algum modo, que há algo a conquistar ou, em todo caso, a reconquistar e que, portanto, foi perdido.

Se vocês observam o resultado dessas crenças, é obrigatório constatar – e vocês farão essa constatação comigo, se discorrer, porque é muito evidente e muito aparente – que há uma diferença notável entre o que nós lhes dizemos, o que vocês vivem e o que lhes dá a ver e que apresenta o mundo – eu diria – à comunidade da humanidade.
Existe, de fato, qualquer que seja o setor ao qual vocês se dirigem, uma noção de objetivo, essa noção de objetivo que pode ser inscrita nas tarefas a realizar em um dia, como as tarefas de um país, como as tarefas de uma família ou, ainda, como um objetivo espiritual.

O aparecimento de um objetivo põe, de imediato, uma noção de distância, uma vez que a melhoria, a solução é, sempre, reportada a um tempo ulterior, e mantém, de seu modo bem específico, um mecanismo de projeção da consciência que a afasta, de maneira tão segura e certa como a negação, do que ela É.
É a instalação dessa linearidade do tempo ao qual somos, todos, submetidos na encarnação (em todo caso, nesse mundo), que induz as resistências e o sofrimento.

A maior parte dos místicos, a maior parte dos seres Realizados ou Despertos desse mundo foi – de algum modo – fora do tempo deles e fora do tempo do mundo.
Eles se inscreveram no Tempo Eterno do Presente deles, da Presença deles.
Assim, eles testemunharam – onde quer que estivessem situados no tempo, na trama social ou na rede cultural – a mesma Verdade.

É claro, há palavras diferentes.
É claro, há experiências que tomam tonalidades diferentes e das quais, de algum modo, o testemunho e a relação será, em parte, deformada pela vivência anterior.
Mas é inegável que existe algo que é independente da evolução desse mundo.
Fazê-los crer que a evolução desse mundo vá conduzir de uma era, chamada «era sombria», para uma «era de ouro», sem mudar os próprios fundamentos que existem no que criou esse mundo arrisca ser muito difícil a manifestar e, mesmo, a realizar.
E eu diria, mesmo, que isso é estritamente impossível.

Quando de minha última encarnação, eu insisti, frequentemente, sobre o fato de que, sentir-se em boa saúde, em um mundo doente não era, justamente, uma prova de boa saúde e, ainda menos, de equilíbrio.

Então, é claro, a Vida é independente de circunstâncias desse mundo, mas quem pode estar na vida se não é Despertado ou Acordado ao que ele É, justamente, para além desse mundo?

Então, coloque-se, legitimamente, a questão do sentido desse mundo: será que esse mundo – no qual nós estamos encarnados e estivemos encarnados – tem por objetivo transformar-se por uma lenta maturação, por uma mudança de objetivo?
É claro, vocês mesmos sabem, talvez, por vivê-lo, que o estado de ser do Instante Presente não depende de qualquer objetivo e, sobretudo, não de uma projeção em um tempo ulterior, mas, efetivamente, na instalação do Instante Presente, da Presença, da Unidade, na Coroa Radiante do Coração.

Quaisquer que sejam as frases e as expressões ou as percepções que vocês podem descrever ou manifestar em sua vida, está claro que os estados obtidos por sua consciência, cada vez mais, são independentes de circunstâncias habituais do desenrolar da vida nesse mundo.

Então, qual é o sentido desse mundo?
É claro, o conjunto de religiões propôs um tempo ulterior.
Quer esse tempo ulterior seja chamado o purgatório, o paraíso ou o inferno, existe uma forma de promessa em um tempo ulterior, melhor, no qual tudo será resolvido.
Um conjunto de ensinamentos espirituais tomou o cargo, há mais de um século, para tentar, através de um sistema de federação, um sistema de adesão, ir muito mais longe.
E considerar uma transformação da Terra, que vai para uma era de ouro, simplesmente, ali inserindo uma maior luz e abolindo certo número de barreiras que eram existentes até o presente.

Esses ensinamentos foram perfeitamente estruturados.
Eles foram chamados as leis da alma e conduziram-nos a elaborar cenários que se inscrevem em um tempo e em uma roda zodiacal.
Ora, vocês sabem, pertinentemente, por ter a vivência, que não é nada disso.
Que a Realização, a Liberdade, a Liberação e, mesmo, o Despertar são totalmente independentes de circunstâncias desse mundo, de circunstâncias de sua pessoa, de circunstâncias de sua vida e, mesmo, da vida.

O que se produz, naquele momento, é uma ruptura.
A ruptura individual conduz à Liberação.
Ela os conduz para além dos Véus.
Ela os conduz a ver para além da aparência, para além das causas, para além das consequências.
A ver o que se esconde, de algum modo, por trás da cortina, no exterior desse mundo.

Só aquele que rompeu os Véus do confinamento, só aquele que está estabelecido na própria Presença ou no Absoluto vai poder, realmente, penetrar o além, para além de todo limite.
E descrever-lhes um estado que é independente de circunstâncias desse mundo, independente, mesmo, de circunstâncias da própria vida da pessoa.
Alguns intervenientes insistiram sobre essa noção de desidentificação, de deslocalização da consciência.
Os mecanismos Vibratórios, como nos diferentes Yogas que lhes foram dados, destinavam-se, todos, a permitir-lhes, realmente, sair da ilusão e considerar outro nível de Realidade, eu diria, Absoluto, em relação ao relativo desse mundo.
Daí decorre que existe um mecanismo de ruptura.
E, enquanto esse mecanismo de ruptura não é vivido, apenas podem existir formas de projeção da consciência, um pouco ao modo de um amor projetado, que permitiria – de algum modo – elaborar um ideal, um objetivo ou uma finalidade.

Isso é muito louvável porque, nesse mundo, a linearidade do tempo conduz, sistematicamente – e isso, em todos os setores da vida – a conduzir um objetivo e a tentar ali ter-se (quer isso seja em uma união amorosa, quer seja em estudos, quer seja, mesmo, em um objetivo espiritual).
A maior parte dos Irmãos e Irmãs inscritos nessa lógica, quer ela seja social ou espiritual, é incapaz de perceber que, justamente, a presença de um objetivo, situado no tempo, afasta-os do que eles São, de maneira definitiva.

Nenhuma linearidade conduz à abolição da linearidade.
Nenhuma visão temporal, mesmo por um espírito Desperto pode conduzir à Liberação e à Liberdade.
Esse mundo tem apenas um sentido: é o de fazê-los descobrir o Mundo sem Sombra.
O Mundo sem Sombra ou Mundo Multidimensional Unificado é aquele que vai permitir-lhes, pela própria experiência de sua consciência (ou pela existência de um estado além de todo estado, no qual não existe mais a consciência que observa), perceber que esse mundo é um disparate.
O único sentido dele é, portanto, inscrito em sua própria Transmutação.

Além das frases pronunciadas pelo Comandante (ndr: O.M. AÏVANHOV), concernentes à lagarta e à borboleta, além de frases como o «planeta grelha», é evidente que nada nesse mundo pode ir ao sentido de uma melhoria.
Se aqueles que portaram a boa palavra permitiram erigir algumas religiões (através, ainda que apenas do amor ou da compaixão ou, ainda, de princípios filosóficos, como no budismo), é evidente que o mundo não seguiu essa via e, jamais, foi Liberado do que quer que fosse e, em especial, de tudo o que havia sido nomeada a predação e a competição.

Há menos de quatro semanas, um conjunto de eventos, produzido sobre a Terra, permitiu pôr fim às Linhas de Predação (ndr: ver, em especial, sobre esse assunto, a intervenção de SERETI, de 30 de setembro de 2012, na rubrica «mensagens a ler»).
E pôr em movimento – eu diria – a liquidação das Linhas de Predação pessoais induzidas por si mesmos, induzidas pela carne, induzidas pelo sangue, induzidas pelo hábito, induzidas pela memória e, também, induzidas pela projeção em um objetivo ou em um ideal a realizar.

Aquele que realiza seu estado de Liberação e que é, portanto, Absoluto, escapa, totalmente, do condicionamento desse mundo.
Ele escapa, portanto, do Sistema de Controle do Mental Humano.
Ele escapa, portanto, das Linhas de Predação (quando elas existiam) e, também, de suas próprias Linhas de Predação pessoais, inscritas em todos os mecanismos de sobrevida e de continuação (da espécie, como da personalidade).

O que vão dizer esses seres?
Eles dirão, todos, que esse mundo é uma ilusão, que nada ali é real.
Alguns irão até dizer que a vida apareceu e que ela desaparecerá, um dia.
Que é apenas um jogo da consciência e que não há outro objetivo que não o de experimentar a vida, sem qualquer sentido de uma melhoria ou de um agravamento.
E, no entanto, o que é observado, objetivamente, na superfície desse mundo e, em especial, desde um século, não é, certamente, uma renovação espiritual, mas, efetivamente, o aparecimento de predações cada vez mais importantes.

Mesmo se é incontestável que a consciência global da humanidade pareça Despertar, o resultado obtido (e visível, sobre a Terra), para os três quartos do planeta, é apenas um empobrecimento, apenas a falta de uma coisa ou de outra.

Assim, portanto, se vocês observam, objetivamente, não o que acontece em vocês, não o que vocês vivem, mas o que lhes dá a ver, com o olho da razão, o mundo, é evidente que algo não funciona.
Como é que esse «algo não funciona» poderia ser melhorado, simplesmente, ali levando a Luz?
Simplesmente, esperando que a Luz vá transformar, pouco a pouco, as coisas para – de algum modo – criar uma sociedade ideal, inscrita na vida?
Que tem objetivos que não seriam mais aqueles de uma melhoria, nem de um céu, mas, efetivamente, simplesmente, viver a vida (inscrita entre esse nascimento e essa morte ou outros nascimentos e outras mortes).
Não pode ser, em caso algum, a finalidade.

De fato, como imaginar que algo que seja imperfeito, que algo em que se exprima a lei de ação/reação possa, um dia, terminar, por si mesmo, em um mundo melhor, em um mundo ideal?
O conjunto de mundos melhores e de mundos ideais é apenas a projeção da consciência humana, através de um objetivo e de uma finalidade.
Que, pela própria existência, afastam a consciência, individual e coletiva, do Instante Presente e da Eternidade.

Enquanto vocês determinam um objetivo inscrito em um efêmero (quer esse objetivo concirna à evolução de sua vida, à evolução do grupo social ou à evolução da humanidade), vocês inscrevem essa humanidade e a si mesmos em uma ilusão.

Então, é claro, alguns Irmãos e Irmãs têm necessidade de amadurecer, ou seja, de experimentar essa ilusão, até certo ponto.
A maturidade espiritual, como foi definido (ndr: ver, notadamente, a intervenção de BIDI, de 5 de outubro de 2012), é, de algum modo, o momento no qual vocês tomam, realmente, consciência da inutilidade de todas as gesticulações, em um sentido ou no outro.

É claro, a vida acompanha-se de objetivos.
A consciência humana vai fiar-se nesses objetivos, tais como eles aparecem a ela, aos seus sentidos.
Vocês se deitam quando o Sol deita-se.
Vocês acordam, pela manhã, para ir trabalhar ou cuidar de suas ocupações.
Quaisquer que sejam as atividades que vocês realizem, elas são, portanto, condicionadas pelo ritmo da própria sociedade, assim como os ritmos biológicos (e, mesmo, celulares), que são inscritos no funcionamento desse próprio mundo.

O que acontece para aquele que sai desse mundo?
Quer seja mesmo nas esferas astrais, nas Esferas de Luz Vibral ou, ainda, no Absoluto ou, ainda, na Existência?
A realidade dos outros mundos é bem mais tangível, bem mais real, bem mais amor, bem mais harmoniosa e bem mais real do que esse mundo.
Então, como imaginar que esse mundo possa transformar-se em um mundo do além?
Como imaginar que a vida (no sentido carbonado, no qual vocês a entendem) possa, um dia, parar, para restituí-los ao que vocês São?

O que vocês São não é o que vocês creem.
O que vocês São não é o que vocês vivem: nós o exprimimos, de algum modo, de múltiplas maneiras.
Nós temos pedido e temos implorado para viverem, vocês mesmos, suas experiências (quer elas sejam Vibrais ou de qualquer outra natureza).
Mas, com o olho da razão, vocês constatam, por si mesmos, que o conjunto do que é vivido sobre esta Terra (sejam as guerras, as competições, a economia, o social, o afetivo) evolui para algo que é, sempre, dirigido para um futuro.

Ora, o futuro não é, absolutamente, inscrito na Eternidade: ele é apenas um ideal social (pessoal ou coletivo) que mantém o sonho e a ilusão, para mantê-la real.
Sair da ilusão não é, portanto, fugir desse mundo, mas ali estar, plenamente, Presente.
Mas plenamente Presente, não ao mundo, mas a Si mesmo, no Instante Presente.
É apenas realizando isso que a maturidade espiritual chega.
E que ela vai traduzir-se pela compreensão e a vivência de que esse mundo é, realmente, apenas uma ilusão total (e que eu qualificaria, aliás, de absurda).

Aqueles que veem, na vida, um princípio de melhoria vivem a verdade deles.
Eles são persuadidos e estão, mesmo, convencidos – pelas experiências, pelas projeções deles – de que existirá um futuro melhor, necessariamente, devido à evolução da consciência humana e de sua transformação, pela abertura ao amor e a abertura à Vibração.
Os sinais do Céu, que chegam até vocês, os sinais da Terra, o que vocês vivem ao nível dos sinais de sua consciência dá a vocês – e dar-lhes-á, cada vez mais – a ver e a viver que não pode ser assim.
Que a Transmutação e a Translação Dimensionais, que a Ascensão da Terra e sua Ascensão apenas podem fazer-se pelo desaparecimento do antigo.

O desaparecimento do antigo faz-se naturalmente: apenas a resistência pode opor e opor-se a essa própria Liberação.
As resistências são o jogo da dualidade e, em especial, as resistências são oriundas, permanentemente, da perseguição de um objetivo que é deslocado a um tempo ulterior que é ou amanhã ou em mil anos, ou em um ano.
Qualquer que seja esse tempo ulterior no qual é deslocado o objetivo, ele os afasta do Instante Presente.
E ele os faz evitar, de maneira quase natural, o acesso ao que vocês São, em Verdade e em Eternidade.

As circunstâncias desse mundo mudam.
Elas mudam no sentido de um agravamento, do ponto de vista da personalidade.
Ninguém, por esse mundo, poderá contestar os efeitos (qualquer que seja sua vida e qualquer que seja seu estado de consciência) do que vocês nomeiam a crise, quer essa crise concirna aos ecossistemas da Terra, aos sistemas econômicos, aos sistemas sociais, aos sistemas políticos, aos sistemas familiares: em suma, o conjunto de sistemas societais.

A sociedade foi-lhes vendida como um valor de segurança, ou seja, regras sociais que vão permitir definir evoluções, convenções morais e sociais, para cada indivíduo, que são a garantia da estabilidade da sociedade.
Ora, nenhuma sociedade, qualquer que seja, nenhuma organização hierárquica pode conduzi-los à Liberdade e à Liberação.

Enquanto há federação da consciência – entre um determinado grupo de indivíduos ou para o conjunto do planeta – através de um objetivo futuro, há afastamento da Verdade e distanciamento em relação ao que vocês São, em Verdade e no Absoluto.
Compreender isso é a maturidade espiritual.
Compreender que não há saída nesse mundo, a não ser a estabilização de um estado precário, mas que, jamais, o efêmero os fará descobrir o Eterno e a Eternidade.

Então, naquele momento, encadeia-se um processo.
Esses processos, vocês os viveram, para alguns, em marcha forçada.
Eles foram acelerados e amplificados pelo que foi nomeada a descida do Supramental ou do Espírito Santo, já há uma geração.
Isso se amplificou, progressivamente e à medida do tempo, e permitiu a alguns Irmãos e Irmãs encarnados reencontrar-se a viver estados não comuns da consciência, nos quais havia, claramente, a percepção de uma consciência que nada mais tem a ver com esse mundo, que nada mais tem a ver com a organização social ou societária desse mundo.
O que é levado a viver o coletivo é exatamente a mesma coisa.

É claro, viver isso, ao nível coletivo, inscrito no Choque da Humanidade, faz apenas traduzir a colocação em face de uma escolha.
E essa escolha resume-se entre o Eterno e o efêmero.
O que foi nomeado, em outras circunstâncias, pelas Estrelas: o medo ou o Amor.

Além do medo ou do Amor há, também, a perseguição de um objetivo, ou a conscientização de que não pode existir objetivo.
Tudo depende desse posicionamento.
E desse posicionamento de quem vocês São e de sua consciência traduzir-se-á o modo de viver o que há a viver, durante este período que se anuncia.

Assim, o sentido desse mundo é que não há sentido.
O que tem um sentido é a Vida.
Obviamente, esse mundo existe porque a Vida ali está presente, mesmo em quantidade limitada e restrita (devido, mesmo, à falsificação, que existiu desde muito numerosas gerações).
Mas será que a Vida é isso?
Será que aquele que não conhece a Vida do além pode falar da Vida do além e comparar a Vida do além com a vida manifestada nesse mundo?

Só aquele que está instalado no Instante Presente (e que não depende, portanto, de qualquer objetivo, de qualquer certeza interior, de qualquer condicionamento, de qualquer programação e de qualquer predação) é capaz de definir a diferença, fundamental e essencial, entre a Vida além desse mundo e a vida nesse mundo.

Alguém disse, há dois mil anos: «vocês estão sobre esse mundo, mas vocês não São desse mundo».
Essas palavras são completamente autênticas e traduzem a Verdade.

É claro, nós temos evocado, ao longo desses anos, o princípio de Origens Estelares, de sua Filiação Estelar, de sua Origem Estelar, de seus quatro Elementos constitutivos.
Isso foi destinado, progressivamente, a fazê-los sair de todo objetivo.

O Abandono do Si que faz, de algum modo, rescindir o objetivo de uma realização qualquer, uma vez que, todos, nós temos insistido que a única Realização possível é a Liberação.
E que ela não depende de qualquer circunstância passada ou futura, uma vez que se inscreve, de maneira absolutamente certa, no Aqui e Agora, o famoso Hic e Nunc, o famoso Instante Presente.

Será que o Instante Presente tem a ver com o instante seguinte?
Enquanto esse instante presente é condicionado pela personalidade, e enquanto ele é constituído por uma espécie de imaturidade espiritual (que os faz considerar que vocês vêm de um passado e que vão para um futuro), vocês não são Livres.
O que é obtido, nesse presente, é, portanto, condicionado pela experiência passada ou pela experiência a vir.

A verdadeira Vida não está na experiência.
Ela está além da consciência da experiência, está além da experiência da consciência, está além da FONTE.
E ela se situa no que jamais se moveu, que jamais apareceu e jamais desapareceu.

E, quando nós dizemos que nós somos, todos, isso, sem qualquer exceção, é preciso, efetivamente, admitir que existe um sonho sólido.
Esse sonho sólido é aquele da Atração e da Visão, tal como eu o exprimi há dois anos (ndr: suas intervenções de 6 e 7 de julho de 2011), concernente à localização da consciência na linearidade.

O fim das Linhas de Predação acompanha-se, nos dias que vêm, do fim do Eixo ATRAÇÃO/VISÃO, ou seja, o fim da predação Interior, interna, pessoal e não, unicamente, coletiva ou planetária.
O fim das Linhas de Predação põe fim ao objetivo.
Ele põe fim à projeção em uma linearidade temporal, que os afasta da Liberação.
É esse processo que está, estritamente, em curso, a título individual, também.
E que os conduz a viver momentos de ausência, momentos que foram qualificados de Passagem ou de Basculamento, de um estado a outro.

A apropriação, pela Luz, desse mundo, é a restituição à sua Liberdade.
Vocês não podem ser Livres enquanto estão inscritos em um objetivo.
Vocês não podem ser Livres enquanto dependem de circunstâncias desse mundo, mesmo, no qual vocês estão.
Vocês são Livres a partir do momento em que não rejeitam esse mundo, mas em que estão conscientes – totalmente, por sua maturidade – de que vocês ali estão presentes, mas que, ali estar presentes não representa o que vocês São, para além de toda pessoa, para além de todo objetivo espiritual e de toda projeção.

Os mecanismos da consciência que visem fazê-los sair, justamente, de projeções da consciência são os mesmos que aqueles que lhes foram explicitados, concernentes ao amor projetado e o Amor Vibral.
É exatamente o mesmo mecanismo que está no trabalho.

Descobrir o que vocês São, ser, portanto Liberado acompanha-se dessa maturidade espiritual.
Enquanto existe um sonho (quer esse sonho seja lógico para aquele que está encarnado e que não conhece o que está além da encarnação), ele não pode conceber que possa existir algo que escape do tempo, algo que escape de um objetivo (e que sempre esteve aí), uma vez que sua consciência está colocada em um ponto de vista que o confinou, a si mesmo, no eixo Atração-Visão.

A Reversão da Alma, efetuada pelas diferentes Passagens (em especial, aquela de há quase dois anos, realizada pelo Arcanjo URIEL: a última Reversão do ego ao Coração, que faz e realiza a Passagem da Porta Estreita, o estabelecimento no Coração Ascensional, em diferentes marcadores Vibratórios que lhes foram dados a viver), vai aproximá-los, de maneira inevitável, do Instante Presente.
O Instante Presente, o Absoluto, a Última Presença, a Última Unidade não se importam com circunstâncias desse mundo, sejam de sua vida, de suas relações, quaisquer que sejam, de seus apegos, quaisquer que sejam.

O fim das Linhas de Predação põe fim ao reflexo de sobrevida existente nos dois primeiros centros energéticos, mas põe fim, também, à superioridade do eixo Atração-Visão.
Algumas Estrelas falaram-lhes de possíveis manifestações existentes nas Portas Atração e Visão, que traduzem, justamente, essa Última Reversão.
Pontos de dor, que sobrevêm ao nível do plexo solar, como ao nível do que é nomeado o oitavo corpo (ndr: ponto OD do peito) traduzem, muito exatamente, esse período de questionamentos finais que visam fazê-los sair do relativo, para fazê-los entrar no Absoluto.

As manifestações, exprimidas como «resistências», antes de mim, por UM AMIGO (ndr: sua intervenção de 16 de outubro de 2012, na rubrica «mensagens a ler») correspondem, muito exatamente, também, ao processo de Liberação que está em curso.

A Liberação pode ser obtida não pela negação do passado ou do futuro, mas, efetivamente, de algum modo, pela extração de todo passado e de todo futuro, para instalar-se, plena e totalmente, no Instante Presente.
O papel da Luz Vibral, o papel do Supramental, o papel das Vibrações da Consciência – uma vez que a Consciência é Vibração – tiveram apenas um único objetivo: é o de aproximá-los desse Instante.

Alguns de vocês viveram esse Instante a partir do aparecimento da Onda de Vida.
Alguns o vivem ainda – seja pelo Manto Azul da Graça ou pela própria Onda de Vida – que lhes dá a instalar-se em uma perenidade.
Instalando-se nessa perenidade, nesse Absoluto ou nessa Infinita Presença, vocês observam, então, que continuam a existir bem mais, mesmo sem viajar alhures que não sobre esse mundo, que não nesse próprio mundo.

Sendo bem mais que sobre esse mundo, sendo bem mais que o que vocês são nesse mundo, é-lhes, então, oferecida a possibilidade de realizar a persistência, para além de todo efêmero, do que vocês São, em Verdade.

Inúmeros intervenientes disseram que vocês não podem definir o que vocês São: vocês apenas podiam aproximar-se disso vivendo-o do Interior, de algum modo.
Ora, isso não pode existir enquanto existe uma projeção em um futuro, qualquer que seja.

Nós estamos perfeitamente conscientes de que inúmeros ensinamentos visaram, muito exatamente, o inverso, ou seja, fazê-los manter um ideal de uma Era de Ouro ou de uma Terra regenerada pelo Amor (seja pelo Alinhamento com o Centro Galáctico, pelo trabalho pessoal ou, ainda, pelo trabalho da Terra ou, ainda, pelo trabalho da Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres).
Não é nada disso.

Seu nível de realidade está em um estado de tal resistência e de predação que, mesmo vendo o fim das Linhas de Predação, pessoais ou coletivas, mesmo vendo o fim do Sistema de Controle do Mental Humano, que não permite uma solução de continuidade, conservando, de algum modo, as bases históricas, as bases memoriais desse mundo, tal como vocês o conhecem.
Existe, portanto – e a partir do instante em que a maturidade espiritual os faz vê-lo – um mecanismo de ruptura total.
Essa mudança de equilíbrio, para obter um novo equilíbrio, não pode fazer-se em uma forma antiga, em um antigo corpo, em uma antiga memória.

Nós estamos, também, perfeitamente conscientes de que as memórias, tais como elas lhes são evocadas por inúmeros ensinamentos, são elementos de localização que lhes permitem, apoiando-se nelas, liberar-se, justamente, desses elementos memoriais que os afetam.
É sempre possível liberar-se de um elemento memorial.
Mas isso pode tomar-lhes a Eternidade.
O único modo, neste tempo atual a viver, de liberar-se, é o de conceber que vocês já o são, ou seja, não projetar um objetivo de Liberação, não projetar uma consequência memorial ou uma consequência futura.

A maturidade espiritual é, portanto, a instalação, total, no Instante Presente.
Essa instalação no Instante Presente vai realizar, através do Alinhamento espontâneo que se produz naquele momento, uma ruptura de continuidade de consciência.
É nessa ruptura de continuidade de consciência que vocês descobrirão quem vocês São.
Mesmo se, para muitos de vocês, isso se assimile, ainda, muito mais, a um mecanismo chamado sono, mais que Turiya, não é nada disso.

O próprio marcador de sua Liberação pode, para alguns de vocês (e, eu diria, mesmo, para a maior parte de vocês), apresentar-se por episódios como de obscurecimento total da consciência que vocês assimilam, de momento, à do sono.
Não há outro modo de sair do sonho e da ilusão que não, efetivamente, acordar.
Esse acordar faz-se por intermitência.
Ele se faz por uma noção de Passagem, de Basculamento, de um estado a outro que visam, todos, sem qualquer exceção, para além de todo desenrolar temporal, fazê-los instalar-se em um tempo muito mais amplo do que aquele que considera os três tempos separados: presente, passado, futuro.
Assim, portanto, escapando do tempo, não como uma recusa da encarnação ou uma recusa desse mundo, mas aceitando ver, claramente, as coisas (seja com o olho da visão, o olho da razão, o olho interior ou o olho do Coração), é exatamente o mesmo.

Vão para além das aparências, vão para além da dor e do conflito e vejam o que está em jogo, realmente.
O que está em jogo, realmente, através de algumas leis de atração e de visão (que vão cessar), é o prosseguimento da Ilusão.
O enfraquecimento do eixo Atração-Visão, a Reversão da Alma para o Espírito, a Passagem da Porta Estreita, a conjunção da Onda de Vida e do Manto Azul da Graça, a instalação no Coração Ascensional e a revelação do Coração Ascensional vão permitir-lhes realizar, simultaneamente (a título individual e, cada vez mais, a título coletivo), a compreensão de que esse mundo é apenas uma matriz de natureza informática que criou e que foi criada a partir de um código binário.
Esse código binário é o próprio princípio do confinamento, ou seja, a dualidade.

Percebamos esse mundo pelo que ele é: como uma construção que não tem outro sujeito e outro objeto que não sua própria perpetuação.
Tornar-se-á cada vez mais fácil a vocês extrair-se dessa ilusão pelos diferentes choques vividos, a título pessoal, a título social, a título coletivo e, enfim, a título planetário e a título do conjunto do Sistema Solar.

A maturidade espiritual é, portanto, o que vai decorrer de seu modo de viver a extração de sua própria ilusão.
Essa extração realizar-se-á, unicamente, apenas se a própria maturidade espiritual esteja presente, apenas se vocês aceitam ver, logicamente (ou seja, com o Olho real), as circunstâncias desse mundo e as circunstâncias de sua própria vida.
Isso os liberará de um peso e, efetivamente, nesse último Basculamento, nessas últimas Passagens (que correspondem à Última Unidade ou ao Absoluto), vocês constatarão que tudo o que era resistência ou peso, obstáculo, interrogação, questionamento, desaparecerá, por si mesmo.
Aí está a Liberação.

Nada mais há a fazer.
Nada há a realizar.
Há, apenas, de algum modo, que tomar consciência disso, no Instante Presente.
Cada vez mais, aparecer-lhes-á como fácil Bascular de um estado a outro: do sono ao despertar, do sono ao sonho, do sonho ao despertar, do Despertar à Liberdade.
Tudo isso, prosseguindo a encarnação nesse mundo, até o limite desejável.

Assim, o sentido desse mundo aparecer-lhes-á como totalmente desprovido de sentido.
Existem sentidos, existem leis nesse mundo, mas, como foi dito, não são, em caso algum, as leis da Liberdade, as leis de Universos Livres (que não são confinados).
Tomar consciência da prisão, tomar consciência do teatro ou, ainda, das diferentes camadas da cebola (qualquer que seja o conjunto de frases que nós temos proposto, uns e outros): esse trabalho é o que vocês estão, muito precisamente, realizando e, eu diria, que ele se realiza independentemente de sua vontade, independentemente da vontade da Terra e independentemente da vontade da FONTE, uma vez que a lógica desse mundo é uma lógica absurda: é uma lógica na qual tudo se consome, na qual tudo desaparece, na qual tudo é apenas efêmero.

O desaparecimento do efêmero é, portanto, a garantia do aparecimento da Eternidade.
O efêmero não pode substituir-se à Eternidade e, em caso algum, o efêmero pode tornar-se Eternidade, devido, mesmo, às Linhas de Predação e devido, mesmo, ao que existiu, desde tempos extremamente longos, concernentes ao eixo Atração-Visão.
A liberação do eixo Atração-Visão (que começou a manifestar-se quando da liberação do Sol, pelo aparecimento da visão etérea, pela percepção de Partículas Adamantinas e, mais recentemente, desde a liberação da Terra e pelo aparecimento do Canal Mariano, a possibilidade de entrar em contato Vibratório conosco), deu-lhes a percepção do que é a Verdadeira Vida.

A maturidade consiste, portanto, não em rejeitar o que quer que seja, mas em estar, simplesmente, lúcido do que é o efêmero e do que é a Eternidade.
Estar lúcido disso é abandonar o medo e entrar, diretamente, e no coração alegria, no Amor.
O Amor não se importa com esse mundo.
O Amor não se importa com circunstâncias desse mundo, não se importa, de modo algum, com o desenrolar da vida desse mundo.
E, no entanto, o Amor está presente nesse mundo.
Caso contrário, não haveria vida alguma.

Mas é um amor que foi, como vocês sabem, rareficado, amputado e colocado na dualidade com o medo.
Toda a vida humana e todas as experiências humanas – que nós todos conhecemos – inscrevem-se, sempre, sob o princípio da alegria ou da dor, do sofrimento ou da paz.
E isso é permanente.

As Moradas de Paz Suprema, chamadas assim, demonstrarão a vocês, pela experiência – se já não é o caso – pela vivência da consciência do que vocês São, para além de toda consciência: que a Eternidade não é uma vã palavra e, em caso algum, uma projeção em um futuro qualquer.
A saída da linearidade do tempo é, muito exatamente, a Translação Dimensional da Terra e desse Sistema Solar, em Mundos Unificados, e sua restituição à sua Origem Estelar ou às suas Linhagens Estelares.
Assim, portanto, a maior parte das trocas que vocês tiveram com aquele que se nomeia BIDI permitiu-lhes – de maneira, por vezes, violenta – desviar-se de tudo o que era efêmero.

Se existem, em vocês, resistências, é que existem, ainda, confrontações entre o efêmero e a Eternidade ou, se preferem, confrontações entre os medos e o Amor.
A partir do instante em que a maturidade está presente, a partir do instante em que vocês veem, com Clareza e Precisão, tudo isso, vocês descem nas profundezas de seu Ser, vocês se apercebem de que todos os monstros estão no interior de vocês e que não existe qualquer solução de continuidade no exterior de vocês.

A perseguição de um objetivo, em si mesma, não tem, contudo, que ser abandonada, porque existem, efetivamente, imperativos desse mundo que existem ainda.
Assim, portanto, o que é proposto pela Luz não é, é claro, o fato de rejeitar o que é efêmero, mas deixá-lo ser transcendido pela Eternidade.
O medo desaparece pelo Amor.
O medo apaga-se diante do Amor.
A sombra apaga-se diante da Luz.
Não é a Luz – como nós o dissemos – que vai combater a sombra.

Assim, como dizia o Cristo, quando ele dizia que vocês estavam sobre esse mundo, e não desse mundo, Ele ilustrava, exatamente, a mesma coisa.
Quando Ele dizia que Seu Pai e Ele eram Um e que Ele fazia a Vontade do Pai e não Sua vontade, Ele exprimia, aí também, o que inúmeros Anciões temos exprimido, concernente a essa noção de Abandono do Si.

O Abandono do Si é, portanto, a maturidade espiritual.
É aquela que vai permitir-lhes considerar e viver que o efêmero era apenas um sonho e, eu diria, mesmo, um pesadelo, mesmo se a Vida ali esteja presente.
Acordar do sonho é sair da matriz.
Sair da matriz é ser Liberado da Ilusão.
Tendo saído da matriz, a partir do instante em que o Sistema de Controle do Mental Humano tenha, totalmente, desaparecido para vocês, a partir do instante em que as Linhas de Predação pessoais tenham desaparecido, a partir do instante em que as últimas resistências surgem, a partir do instante em que vocês aceitam vê-las, claramente, sem a elas opor-se, sem a elas confrontar-se (porque é, justamente, a confrontação que se desenrola por si mesma), sem a intervenção de sua consciência (quer ela seja limitada ou expandida): de tudo isso decorre a Liberdade, a Liberação coletiva.

O fim do eixo Atração-Visão corresponde, também, a uma mudança de inclinação da Terra, assim como da maior parte dos planetas desse Sistema Solar, que se traduz, para seu nível, pelo que havia sido enunciado, há mais de sete anos agora, pelo próprio SERETI (ndr: ver sua intervenção na rubrica «mensagens a ler»).
Tudo isso se desenrola, nesse momento mesmo, em vocês, sobre a Terra.

O conjunto de sinais dados por SRI AUROBINDO (no momento em que ele foi São João e recebia, sob o ditado do Cristo, o Apocalipse) é, muito exatamente, o que se desenrola sobre a Terra.
Releiam-no, não mais em um modo Vibratório (como havia sido dado, há três anos), mas releiam-no em um modo objetivo e lógico, aquele da razão, e vocês não poderão evitar fazer paralelos entre o que foi escrito e o que se desenrola, atualmente, sobre esta Terra.

O que vem não é um fim: é um início.
Só a lagarta chamará a isso um fim e viverá isso como um traumatismo.
Mas, para além do traumatismo, há a Liberdade, para todos, e a Liberação, para todos.

Lembrem-se, também, dos conselhos de UM AMIGO, em relação a essa Liberdade e a essa Liberação: vocês, estritamente, nada têm a fazer.
É claro, é possível e autorizado realizar exercícios, quaisquer que sejam, que vão majorar seus próprios estados Vibratórios.
A majoração das Vibrações corresponde à majoração da amplificação de sua consciência.
Ela se amplia e expande-se, cada vez mais.
Isso pode ser, para muitos, uma preliminar, antes desse próprio desaparecimento.

Assim, portanto, cada um é diferente, em relação ao que vem, mas o mecanismo coletivo terá prioridade sobre o mecanismo individual.
Assim viver-se-á a Liberação da Terra e, eu diria, o descarte do sistema de Predação e do conjunto de Véus de isolamento, do conjunto de confinamentos e o desaparecimento, puro e simples, da prisão.

Não são vocês que decidem sair da prisão, é a prisão que desaparece, a partir do instante em que vocês aceitam que ela jamais existiu.
Assim é construído o sistema matricial.
Assim é construído o sistema do sonho.
Ele não tem qualquer textura.
Ele não tem qualquer substância.
O que vocês chamam matéria e substância, em seu mundo, para nós, não existe.
A única estrutura e a única substância é aquela da Luz.
É a ausência de Luz que inverteu a percepção, que lhes deu a ver esse mundo como um mundo sólido e, mesmo, material.
Ele não tem, justamente, qualquer materialidade.

Os mundos sutis, os mundos do além, os Mundos Livres têm uma substância, a tal ponto que o que vocês percebem, no universo, é, para vocês, chamado o vazio e vocês consideram que o universo, o que lhes é visível, observável por suas ciências modernas é constituído de 95% do vazio.
Nós podemos dizer-lhes que o que é vazio são vocês.
E que os 95% que restam são, justamente, a Luz, e possuem uma estrutura, uma densidade, uma materialidade (para empregar seus termos) bem mais perenes do que aquelas desse mundo.

Assim, a maturidade espiritual não é um ponto de vista, simplesmente, nem uma crença.
Ela é, simplesmente, a instalação na Verdade.
Essa instalação da Verdade não se faz mudando uma crença ou outra crença, mas vivendo, de algum modo, do Interior, o mecanismo de Passagem, de Basculamento e de Liberação.
Assim, seu trabalho e sua ancoragem da Luz, a resposta da Terra à própria Elevação dela (pela Liberação, percebida por cada vez mais pessoas, ao nível de Vibrações dos pés), traduzem-se, inevitavelmente, pelo momento final da humanidade que é, de fato, seu renascimento na Eternidade, sua Liberação e o acesso à Verdadeira Vida e à verdadeira Luz, ao Amor Vibral, que nada mais tem a ver com toda forma de ilusão projetada na linearidade do tempo.

Os elementos que eu lhes dou são, simplesmente, destinados a atrair sua consciência sobre o que vai desenrolar-se, em vocês, como sobre esse mundo, de maneira, eu diria, muito mais tangível, muito mais real e, sobretudo, muito mais global.
O conjunto de sinais que foi notado e enunciado a partir da liberação do Sol (quer concirna à fusão dos Éteres, aos Sons do Céu e da Terra, quer concirna aos movimentos planetários, quer concirna aos sismos, ao vulcanismo, a tudo o que concerne aos elementos da Terra que estavam localizados em alguns lugares) vão, agora, generalizar-se, para que ninguém ignore e possa desviar o olhar e a lógica do que se desenrola.

Além do choque do que vai tornar-se visível, tanto como elemento celeste como as outras Dimensões que se interpenetram (como vocês vivem, cada vez mais), desse choque decorrerá, seguramente, a maturidade espiritual, mas essa maturidade espiritual não os privará, a título individual, de modo algum, de sua Liberdade.
Se sua Liberdade é considerar que vocês devam permanecer confinados em um sistema carbonado, então, vocês o viverão.
Se vocês vivem o Absoluto, então, não terão mais necessidade de forma e, ainda menos, necessidade de estrutura carbonada, ao mesmo tempo tendo as mesmas prerrogativas que a FONTE, ou seja, de poder manifestar-se em qualquer Dimensão, em qualquer forma e em qualquer Sistema Solar que seja, em toda Liberdade.

O tempo, tal como vocês o definem, será abolido.
Ele será abolido, definitivamente.
O momento do desaparecimento do tempo ser-lhes-á anunciado, muito precisamente, como foi dito, pelos Sons do Céu e da Terra, pelo Anúncio de Maria e por seu próprio estado de estase Interior e de ocultação da consciência na Luz.

Se vocês aceitam olhar, objetivamente (para além de seus próprios processos interiores Vibratórios, para além de suas experiências, para além de seus estados), o que se desenrola, claramente, na superfície desse mundo, em breve vocês não poderão mais renegar ou ofuscar-se, a si mesmos, do que ali se desenrola, e vocês se verão do ponto de vista da borboleta e não mais da lagarta.

Assim, encontra-se exposto, sob o olho de sua lógica, o que eu chamaria o último desafio da humanidade, nestes tempos.
É esse último desafio que vai posicioná-los (bem além das escolhas anteriores que foram efetuadas) a viver sua Liberdade, de acordo com sua concepção da Liberdade.
É nesse sentido que eu devo dizer-lhes: não se restrinjam, não ponham limite à Liberdade, não confinem a Luz através de novas regras, mas vivam-na.
Se, contudo, é-lhes mais evidente permanecer em certo quadro conhecido, então, não tenham qualquer preocupação em fazê-lo, vocês ali permanecerão, também, da mesma maneira.

Se temos tempo e se existem, em vocês, questões concernentes ao que eu acabo de expor, então, eu os escuto.

Questão: os fenômenos de estase podem, já, ter começado?

Isso foi, efetivamente, descrito como concebível, cada vez mais frequentemente, cada vez mais longamente, há já vários meses.

Questão: se o tempo para, tudo fica congelado?

Isso corresponde ao mecanismo inicial de Translação Dimensional, que foi chamado a estase ou «três dias de Trevas», que são, de fato, três dias de Luz.

Questão: se o Absoluto contém tudo, por que esse último nasceu do confinamento?

O Absoluto não é concernido nem pela Liberdade, nem pelo confinamento.
A expressão da Vida aparece e desaparece: ela se perpetua evoluindo de acordo com as Dimensões.
Nada foi permitido.
Isso é instalado pela Liberdade da própria Vida que pôde crescer através de algumas consciências e reger, administrar e confinar outras formas de vida.

Eu os lembro, contudo, de que vocês fazem exatamente a mesma coisa, nesse mundo, com os animais.

Não temos mais perguntas. Agradecemos.

Irmãos e Irmãs na humanidade, Irmão K rende graças por sua escuta.
Permitam-me partilhar com vocês um momento de bênção, antes de deixá-los viver seu Alinhamento com MARIA e MIGUEL.
Eu os saúdo.

... Partilhar da Doação da Graça...
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3 comentários:

  1. MSG de lógica admirável, das mais genuínas e incríveis, sobre as evidências maiores que se pode ter, enquanto viventes deste mundo. Alguns dos seus trechos capitais, de supra conteúdo: "1 - Isso decorre, diretamente, de transformações encadeadas, há agora certo número de dezenas de anos e que tocam – como vocês sabem – ao prazo delas. 2 - O fato de ser diferido no tempo – seja um objetivo dito espiritual ou um objetivo social, moral ou afetivo – vai induzi-los, permanentemente, a afastar-se do Instante Presente. 3 - A maior parte dos místicos, a maior parte dos seres Realizados ou Despertos desse mundo foi – de algum modo – fora do tempo deles e fora do tempo do mundo. 4 - Então, é claro, a Vida é independente de circunstâncias desse mundo, mas quem pode estar na vida se não é Despertado ou Acordado ao que ele É, justamente, para além desse mundo? 5 - Ora, vocês sabem, pertinentemente, por ter a vivência, que não é nada disso. Que a Realização, a Liberdade, a Liberação e, mesmo, o Despertar são totalmente independentes de circunstâncias desse mundo, de circunstâncias de sua pessoa, de circunstâncias de sua vida e, mesmo, da vida. 6 - A ruptura individual conduz à Liberação. Ela os conduz para além dos Véus. Ela os conduz a ver para além da aparência, para além das causas, para além das consequências. 7 - Enquanto vocês determinam um objetivo inscrito em um efêmero (quer esse objetivo concirna à evolução de sua vida, à evolução do grupo social ou à evolução da humanidade), vocês inscrevem essa humanidade e a si mesmos em uma ilusão. 8 - Assim, o sentido desse mundo é que não há sentido. 9 - O fim das Linhas de Predação acompanha-se, nos dias que vêm, do fim do Eixo ATRAÇÃO/VISÃO, ou seja, o fim da predação Interior, interna, pessoal e não, unicamente, coletiva ou planetária. 10 - A apropriação, pela Luz, desse mundo, é a restituição à sua Liberdade. 11 - Não há outro modo de sair do sonho e da ilusão que não, efetivamente, acordar".

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  2. Eu convivo, com um Ser, que com muita constância cria frases, aparentemente malucas, mas que reconheço como Verdade. Então, lhe questiono, brincando: de onde você copiou isso, porém sabendo que elas emergem de suas vivências. Pois bem, após ler, nosso querido K, mais K, do que nunca, numa forma amorosa, perguntaria: 'Mas Quem, falou, tudo isso para ele? rsrsrs (Absoluto, que Ele É)'. Impressionante, Magnífico, Arrebatador, ... A Maturidade Espiritual, revela-se, confirmando, outra Realidade, a mente desmaia, o ego encolhe-se, e fica um sentimento de expansão, de absorção, de "É" diante desta mensagem e das demais, vindas por AD.

    Cada vez mais difícil, o que comentar... E a proposta, é viver o que está acontecendo, reconhecendo as algemas da Ilusão, e reconfirmar: "Estou, mas não Sou".
    Noemia

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  3. "A Reversão da Alma, efetuada pelas diferentes Passagens em especial, aquela de há quase dois anos, realizada pelo Arcanjo Uriel: a Última Reversão do ego ao Coração, que faz e realiza a Passagem da Porta Estreita, o Estabelecimento no Coração Ascensional, vai aproximá-los, de maneira inevitável, do Instante Presente.
    "Essa instalação no Instante Presente vai realizar, através do Alinhamento espontâneo que se produz naquele momento, uma ruptura de continuidade de consciência. É nessa ruptura de continuidade de consciência que vocês descobrirão quem vocês São.

    "A maturidade espiritual é, portanto, a instalação, total, no Instante Presente.
    "A maturidade consiste, portanto, não em rejeitar o que quer que seja, mas em estar, simplesmente, lúcido do que é o efêmero e do que é a Eternidade.
    "Portanto, o que é proposto pela Luz não é, é claro, o fato de rejeitar o que é efêmero, mas deixá-lo ser transcendido pela Eternidade.
    "Assim, a maturidade espiritual não é um ponto de vista, simplesmente, nem uma crença. Ela é, simplesmente a instalação na Verdade. Essa instalação da Verdade não se faz mudando uma crença ou outra crença, mas vivendo, de algum modo, do Interior, o mecanismo de Passagem, de Basculamento e de Liberação."

    "Desse posicionamento de quem vocês São e de sua consciência traduzir-se-á o modo de viver o que há a viver, durante o período que se anuncia."

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