Meu nome é IRMÃO K.
Irmãos e Irmãs na humanidade, eu lhes
aporto a Paz.
E vivamos um momento de Comunhão e de
Fusão, antes que eu exprima certo número de elementos que podem ajudá-los,
durante este período, a, efetivamente, apreender o sentido do que vai acontecer
e que acontece, já, em vocês.
... Partilhar da Doação da Graça...
Vamos inclinar-nos, se quiserem, nos
elementos que lhes são conhecidos e que concernem, primeiramente, à história
desse mundo (em todo caso, no que é perceptível, no que é observável, hoje
mesmo).
Para vocês todos, que estão em certa
diligência, tornou-se mais acessível viver a realidade desse mundo e
aproximar-se de outra Realidade.
Isso decorre, diretamente, de
transformações encadeadas, há agora certo número de dezenas de anos e que tocam
– como vocês sabem – ao prazo delas.
Mas eu gostaria de fazê-los olhar o
estado desse mundo.
Olhá-lo, objetivamente, com os olhos
da razão, do intelecto e do mental.
Está claro e aparente, para cada
Irmão e Irmã que vive ou não vive acesso a outros estados da consciência e a
outras experiências, que cada um vai considerar a vida com base em seu próprio
olhar, com base em sua própria percepção e o próprio desenrolar de sua vida, e
que, é claro, é inegável que alguns seres puderam, quaisquer que fossem as
circunstâncias do mundo, encontrar, de algum modo, o mundo Interior deles e
manifestar um estado, eu diria, sem comparação com o que necessita o mundo como
fator de adaptação, ou de melhoria, ou de preservação (quer concirna às
atividades afetivas, profissionais ou sociais).
Se nós nos inclinamos, um pouco mais
perto, sobre o conjunto do que são nomeadas religiões ou princípios
filosóficos, eles nos mostram, todos, e afirmam-nos, todos, que existe um
alhures.
Que esse alhures ou nomeado o céu, o
paraíso ou o inferno, nada muda, existiria, portanto, outra realidade.
E essa outra realidade seria, é
claro, bem mais leve, bem mais agradável do que as condições vividas pela
consciência nesse mundo.
É feita referência a uma queda.
É feita referência a uma ocultação da
consciência.
É feita referência a certo número de
descrições de leis, que pertencem a esse mundo e que, quando elas são seguidas,
são supostas de permitir escapar, justamente, das condições limitantes desse
mundo e do conjunto de leis desse mundo.
Isso está presente, é claro, na maior
parte das religiões monoteístas (se não em todas), como em mundos nos quais o
politeísmo é a regra.
Existe um alhures.
Esse alhures é, sempre, mais
luminoso, mais feliz, mais amor, mais livre do que esse mundo.
A questão legítima, para além, mesmo,
da crença nesses modelos religiosos, é, fundamentalmente: o que é que faz com
que a consciência humana, limitada a um corpo e nessa vida, sinta e viva essa
separação em relação a esse alhures?
Eu não voltarei, é claro, ao conjunto
de mecanismos – que vocês, talvez, tenham vivido – concernente à aproximação
Dimensional, à Translação Dimensional e às diferentes manifestações da
consciência, em curso de elaboração à sua própria Liberdade.
Mas é preciso convir que, quando
olhamos esses modelos religiosos, quaisquer que tenham sido, em todos os tempos
(em todo caso, para o que é acessível à memória), é, sempre, feita referência a
algo de luminoso, situado alhures e, é claro, que é – de algum modo – diferido
no tempo.
O fato de ser diferido no tempo –
seja um objetivo dito espiritual ou um objetivo social, moral ou afetivo – vai
induzi-los, permanentemente, a afastar-se do Instante Presente.
Como se a encarnação, com suas
regras, afastasse o ser humano da espontaneidade do instante Presente e da
vivência do que vive, por exemplo, uma criança, que não é concernida por
qualquer lei desse mundo (mesmo se ela esteja presente nesse mundo), por sua
despreocupação, sua Simplicidade e sua própria infância.
Existiria, portanto, um princípio de
redenção, uma noção de pecado original (se se pode dizê-lo), que explicaria, de
algum modo, que há algo a conquistar ou, em todo caso, a reconquistar e que,
portanto, foi perdido.
Se vocês observam o resultado dessas
crenças, é obrigatório constatar – e vocês farão essa constatação comigo, se
discorrer, porque é muito evidente e muito aparente – que há uma diferença
notável entre o que nós lhes dizemos, o que vocês vivem e o que lhes dá a ver e
que apresenta o mundo – eu diria – à comunidade da humanidade.
Existe, de fato, qualquer que seja o
setor ao qual vocês se dirigem, uma noção de objetivo, essa noção de objetivo
que pode ser inscrita nas tarefas a realizar em um dia, como as tarefas de um
país, como as tarefas de uma família ou, ainda, como um objetivo espiritual.
O aparecimento de um objetivo põe, de
imediato, uma noção de distância, uma vez que a melhoria, a solução é, sempre,
reportada a um tempo ulterior, e mantém, de seu modo bem específico, um
mecanismo de projeção da consciência que a afasta, de maneira tão segura e
certa como a negação, do que ela É.
É a instalação dessa linearidade do
tempo ao qual somos, todos, submetidos na encarnação (em todo caso, nesse mundo),
que induz as resistências e o sofrimento.
A maior parte dos místicos, a maior
parte dos seres Realizados ou Despertos desse mundo foi – de algum modo – fora
do tempo deles e fora do tempo do mundo.
Eles se inscreveram no Tempo Eterno
do Presente deles, da Presença deles.
Assim, eles testemunharam – onde quer
que estivessem situados no tempo, na trama social ou na rede cultural – a mesma
Verdade.
É claro, há palavras diferentes.
É claro, há experiências que tomam
tonalidades diferentes e das quais, de algum modo, o testemunho e a relação
será, em parte, deformada pela vivência anterior.
Mas é inegável que existe algo que é
independente da evolução desse mundo.
Fazê-los crer que a evolução desse
mundo vá conduzir de uma era, chamada «era sombria», para uma «era de ouro», sem
mudar os próprios fundamentos que existem no que criou esse mundo arrisca ser
muito difícil a manifestar e, mesmo, a realizar.
E eu diria, mesmo, que isso é
estritamente impossível.
Quando de minha última encarnação, eu
insisti, frequentemente, sobre o fato de que, sentir-se em boa saúde, em um
mundo doente não era, justamente, uma prova de boa saúde e, ainda menos, de
equilíbrio.
Então, é claro, a Vida é independente
de circunstâncias desse mundo, mas quem pode estar na vida se não é Despertado
ou Acordado ao que ele É, justamente, para além desse mundo?
Então, coloque-se, legitimamente, a
questão do sentido desse mundo: será que esse mundo – no qual nós estamos
encarnados e estivemos encarnados – tem por objetivo transformar-se por uma
lenta maturação, por uma mudança de objetivo?
É claro, vocês mesmos sabem, talvez,
por vivê-lo, que o estado de ser do Instante Presente não depende de qualquer
objetivo e, sobretudo, não de uma projeção em um tempo ulterior, mas,
efetivamente, na instalação do Instante Presente, da Presença, da Unidade, na
Coroa Radiante do Coração.
Quaisquer que sejam as frases e as
expressões ou as percepções que vocês podem descrever ou manifestar em sua
vida, está claro que os estados obtidos por sua consciência, cada vez mais, são
independentes de circunstâncias habituais do desenrolar da vida nesse mundo.
Então, qual é o sentido desse mundo?
É claro, o conjunto de religiões
propôs um tempo ulterior.
Quer esse tempo ulterior seja chamado
o purgatório, o paraíso ou o inferno, existe uma forma de promessa em um tempo
ulterior, melhor, no qual tudo será resolvido.
Um conjunto de ensinamentos
espirituais tomou o cargo, há mais de um século, para tentar, através de um
sistema de federação, um sistema de adesão, ir muito mais longe.
E considerar uma transformação da
Terra, que vai para uma era de ouro, simplesmente, ali inserindo uma maior luz
e abolindo certo número de barreiras que eram existentes até o presente.
Esses ensinamentos foram perfeitamente
estruturados.
Eles foram chamados as leis da alma e
conduziram-nos a elaborar cenários que se inscrevem em um tempo e em uma roda
zodiacal.
Ora, vocês sabem, pertinentemente,
por ter a vivência, que não é nada disso.
Que a Realização, a Liberdade, a
Liberação e, mesmo, o Despertar são totalmente independentes de circunstâncias
desse mundo, de circunstâncias de sua pessoa, de circunstâncias de sua vida e,
mesmo, da vida.
O que se produz, naquele momento, é
uma ruptura.
A ruptura individual conduz à
Liberação.
Ela os conduz para além dos Véus.
Ela os conduz a ver para além da
aparência, para além das causas, para além das consequências.
A ver o que se esconde, de algum
modo, por trás da cortina, no exterior desse mundo.
Só aquele que rompeu os Véus do
confinamento, só aquele que está estabelecido na própria Presença ou no
Absoluto vai poder, realmente, penetrar o além, para além de todo limite.
E descrever-lhes um estado que é
independente de circunstâncias desse mundo, independente, mesmo, de circunstâncias
da própria vida da pessoa.
Alguns intervenientes insistiram
sobre essa noção de desidentificação, de deslocalização da consciência.
Os mecanismos Vibratórios, como nos
diferentes Yogas que lhes foram dados, destinavam-se, todos, a permitir-lhes, realmente,
sair da ilusão e considerar outro nível de Realidade, eu diria, Absoluto, em
relação ao relativo desse mundo.
Daí decorre que existe um mecanismo
de ruptura.
E, enquanto esse mecanismo de ruptura
não é vivido, apenas podem existir formas de projeção da consciência, um pouco
ao modo de um amor projetado, que permitiria – de algum modo – elaborar um
ideal, um objetivo ou uma finalidade.
Isso é muito louvável porque, nesse
mundo, a linearidade do tempo conduz, sistematicamente – e isso, em todos os
setores da vida – a conduzir um objetivo e a tentar ali ter-se (quer isso seja
em uma união amorosa, quer seja em estudos, quer seja, mesmo, em um objetivo
espiritual).
A maior parte dos Irmãos e Irmãs
inscritos nessa lógica, quer ela seja social ou espiritual, é incapaz de
perceber que, justamente, a presença de um objetivo, situado no tempo,
afasta-os do que eles São, de maneira definitiva.
Nenhuma linearidade conduz à abolição
da linearidade.
Nenhuma visão temporal, mesmo por um
espírito Desperto pode conduzir à Liberação e à Liberdade.
Esse mundo tem apenas um sentido: é o
de fazê-los descobrir o Mundo sem Sombra.
O Mundo sem Sombra ou Mundo
Multidimensional Unificado é aquele que vai permitir-lhes, pela própria
experiência de sua consciência (ou pela existência de um estado além de todo
estado, no qual não existe mais a consciência que observa), perceber que esse
mundo é um disparate.
O único sentido dele é, portanto,
inscrito em sua própria Transmutação.
Além das frases pronunciadas pelo
Comandante (ndr: O.M. AÏVANHOV), concernentes à lagarta e à borboleta, além de
frases como o «planeta grelha», é evidente que nada nesse mundo pode ir ao
sentido de uma melhoria.
Se aqueles que portaram a boa palavra
permitiram erigir algumas religiões (através, ainda que apenas do amor ou da
compaixão ou, ainda, de princípios filosóficos, como no budismo), é evidente
que o mundo não seguiu essa via e, jamais, foi Liberado do que quer que fosse
e, em especial, de tudo o que havia sido nomeada a predação e a competição.
Há menos de quatro semanas, um
conjunto de eventos, produzido sobre a Terra, permitiu pôr fim às Linhas de
Predação (ndr: ver, em especial, sobre esse assunto, a intervenção de SERETI,
de 30 de setembro de 2012, na rubrica «mensagens a ler»).
E pôr em movimento – eu diria – a
liquidação das Linhas de Predação pessoais induzidas por si mesmos, induzidas
pela carne, induzidas pelo sangue, induzidas pelo hábito, induzidas pela
memória e, também, induzidas pela projeção em um objetivo ou em um ideal a realizar.
Aquele que realiza seu estado de
Liberação e que é, portanto, Absoluto, escapa, totalmente, do condicionamento
desse mundo.
Ele escapa, portanto, do Sistema de
Controle do Mental Humano.
Ele escapa, portanto, das Linhas de
Predação (quando elas existiam) e, também, de suas próprias Linhas de Predação
pessoais, inscritas em todos os mecanismos de sobrevida e de continuação (da
espécie, como da personalidade).
O que vão dizer esses seres?
Eles dirão, todos, que esse mundo é
uma ilusão, que nada ali é real.
Alguns irão até dizer que a vida
apareceu e que ela desaparecerá, um dia.
Que é apenas um jogo da consciência e
que não há outro objetivo que não o de experimentar a vida, sem qualquer
sentido de uma melhoria ou de um agravamento.
E, no entanto, o que é observado,
objetivamente, na superfície desse mundo e, em especial, desde um século, não
é, certamente, uma renovação espiritual, mas, efetivamente, o aparecimento de
predações cada vez mais importantes.
Mesmo se é incontestável que a
consciência global da humanidade pareça Despertar, o resultado obtido (e
visível, sobre a Terra), para os três quartos do planeta, é apenas um
empobrecimento, apenas a falta de uma coisa ou de outra.
Assim, portanto, se vocês observam,
objetivamente, não o que acontece em vocês, não o que vocês vivem, mas o que
lhes dá a ver, com o olho da razão, o mundo, é evidente que algo não funciona.
Como é que esse «algo não funciona»
poderia ser melhorado, simplesmente, ali levando a Luz?
Simplesmente, esperando que a Luz vá
transformar, pouco a pouco, as coisas para – de algum modo – criar uma
sociedade ideal, inscrita na vida?
Que tem objetivos que não seriam mais
aqueles de uma melhoria, nem de um céu, mas, efetivamente, simplesmente, viver
a vida (inscrita entre esse nascimento e essa morte ou outros nascimentos e
outras mortes).
Não pode ser, em caso algum, a
finalidade.
De fato, como imaginar que algo que
seja imperfeito, que algo em que se exprima a lei de ação/reação possa, um dia,
terminar, por si mesmo, em um mundo melhor, em um mundo ideal?
O conjunto de mundos melhores e de
mundos ideais é apenas a projeção da consciência humana, através de um objetivo
e de uma finalidade.
Que, pela própria existência, afastam
a consciência, individual e coletiva, do Instante Presente e da Eternidade.
Enquanto vocês determinam um objetivo
inscrito em um efêmero (quer esse objetivo concirna à evolução de sua vida, à
evolução do grupo social ou à evolução da humanidade), vocês inscrevem essa
humanidade e a si mesmos em uma ilusão.
Então, é claro, alguns Irmãos e Irmãs
têm necessidade de amadurecer, ou seja, de experimentar essa ilusão, até certo
ponto.
A maturidade espiritual, como foi
definido (ndr: ver, notadamente, a intervenção de BIDI, de 5 de outubro de
2012), é, de algum modo, o momento no qual vocês tomam, realmente, consciência
da inutilidade de todas as gesticulações, em um sentido ou no outro.
É claro, a vida acompanha-se de
objetivos.
A consciência humana vai fiar-se
nesses objetivos, tais como eles aparecem a ela, aos seus sentidos.
Vocês se deitam quando o Sol
deita-se.
Vocês acordam, pela manhã, para ir
trabalhar ou cuidar de suas ocupações.
Quaisquer que sejam as atividades que
vocês realizem, elas são, portanto, condicionadas pelo ritmo da própria
sociedade, assim como os ritmos biológicos (e, mesmo, celulares), que são
inscritos no funcionamento desse próprio mundo.
O que acontece para aquele que sai
desse mundo?
Quer seja mesmo nas esferas astrais,
nas Esferas de Luz Vibral ou, ainda, no Absoluto ou, ainda, na Existência?
A realidade dos outros mundos é bem
mais tangível, bem mais real, bem mais amor, bem mais harmoniosa e bem mais
real do que esse mundo.
Então, como imaginar que esse mundo
possa transformar-se em um mundo do além?
Como imaginar que a vida (no sentido
carbonado, no qual vocês a entendem) possa, um dia, parar, para restituí-los ao
que vocês São?
O que vocês São não é o que vocês
creem.
O que vocês São não é o que vocês
vivem: nós o exprimimos, de algum modo, de múltiplas maneiras.
Nós temos pedido e temos implorado
para viverem, vocês mesmos, suas experiências (quer elas sejam Vibrais ou de
qualquer outra natureza).
Mas, com o olho da razão, vocês
constatam, por si mesmos, que o conjunto do que é vivido sobre esta Terra
(sejam as guerras, as competições, a economia, o social, o afetivo) evolui para
algo que é, sempre, dirigido para um futuro.
Ora, o futuro não é, absolutamente,
inscrito na Eternidade: ele é apenas um ideal social (pessoal ou coletivo) que
mantém o sonho e a ilusão, para mantê-la real.
Sair da ilusão não é, portanto, fugir
desse mundo, mas ali estar, plenamente, Presente.
Mas plenamente Presente, não ao
mundo, mas a Si mesmo, no Instante Presente.
É apenas realizando isso que a
maturidade espiritual chega.
E que ela vai traduzir-se pela
compreensão e a vivência de que esse mundo é, realmente, apenas uma ilusão
total (e que eu qualificaria, aliás, de absurda).
Aqueles que veem, na vida, um
princípio de melhoria vivem a verdade deles.
Eles são persuadidos e estão, mesmo,
convencidos – pelas experiências, pelas projeções deles – de que existirá um
futuro melhor, necessariamente, devido à evolução da consciência humana e de
sua transformação, pela abertura ao amor e a abertura à Vibração.
Os sinais do Céu, que chegam até
vocês, os sinais da Terra, o que vocês vivem ao nível dos sinais de sua
consciência dá a vocês – e dar-lhes-á, cada vez mais – a ver e a viver que não
pode ser assim.
Que a Transmutação e a Translação
Dimensionais, que a Ascensão da Terra e sua Ascensão apenas podem fazer-se pelo
desaparecimento do antigo.
O desaparecimento do antigo faz-se
naturalmente: apenas a resistência pode opor e opor-se a essa própria
Liberação.
As resistências são o jogo da
dualidade e, em especial, as resistências são oriundas, permanentemente, da
perseguição de um objetivo que é deslocado a um tempo ulterior que é ou amanhã
ou em mil anos, ou em um ano.
Qualquer que seja esse tempo ulterior
no qual é deslocado o objetivo, ele os afasta do Instante Presente.
E ele os faz evitar, de maneira quase
natural, o acesso ao que vocês São, em Verdade e em Eternidade.
As circunstâncias desse mundo mudam.
Elas mudam no sentido de um
agravamento, do ponto de vista da personalidade.
Ninguém, por esse mundo, poderá
contestar os efeitos (qualquer que seja sua vida e qualquer que seja seu estado
de consciência) do que vocês nomeiam a crise, quer essa crise concirna aos
ecossistemas da Terra, aos sistemas econômicos, aos sistemas sociais, aos
sistemas políticos, aos sistemas familiares: em suma, o conjunto de sistemas
societais.
A sociedade foi-lhes vendida como um
valor de segurança, ou seja, regras sociais que vão permitir definir evoluções,
convenções morais e sociais, para cada indivíduo, que são a garantia da
estabilidade da sociedade.
Ora, nenhuma sociedade, qualquer que
seja, nenhuma organização hierárquica pode conduzi-los à Liberdade e à
Liberação.
Enquanto há federação da consciência
– entre um determinado grupo de indivíduos ou para o conjunto do planeta –
através de um objetivo futuro, há afastamento da Verdade e distanciamento em
relação ao que vocês São, em Verdade e no Absoluto.
Compreender isso é a maturidade
espiritual.
Compreender que não há saída nesse
mundo, a não ser a estabilização de um estado precário, mas que, jamais, o
efêmero os fará descobrir o Eterno e a Eternidade.
Então, naquele momento, encadeia-se
um processo.
Esses processos, vocês os viveram,
para alguns, em marcha forçada.
Eles foram acelerados e amplificados
pelo que foi nomeada a descida do Supramental ou do Espírito Santo, já há uma
geração.
Isso se amplificou, progressivamente
e à medida do tempo, e permitiu a alguns Irmãos e Irmãs encarnados
reencontrar-se a viver estados não comuns da consciência, nos quais havia,
claramente, a percepção de uma consciência que nada mais tem a ver com esse
mundo, que nada mais tem a ver com a organização social ou societária desse
mundo.
O que é levado a viver o coletivo é
exatamente a mesma coisa.
É claro, viver isso, ao nível
coletivo, inscrito no Choque da Humanidade, faz apenas traduzir a colocação em
face de uma escolha.
E essa escolha resume-se entre o
Eterno e o efêmero.
O que foi nomeado, em outras
circunstâncias, pelas Estrelas: o medo ou o Amor.
Além do medo ou do Amor há, também, a
perseguição de um objetivo, ou a conscientização de que não pode existir
objetivo.
Tudo depende desse posicionamento.
E desse posicionamento de quem vocês
São e de sua consciência traduzir-se-á o modo de viver o que há a viver,
durante este período que se anuncia.
Assim, o sentido desse mundo é que
não há sentido.
O que tem um sentido é a Vida.
Obviamente, esse mundo existe porque
a Vida ali está presente, mesmo em quantidade limitada e restrita (devido,
mesmo, à falsificação, que existiu desde muito numerosas gerações).
Mas será que a Vida é isso?
Será que aquele que não conhece a
Vida do além pode falar da Vida do além e comparar a Vida do além com a vida
manifestada nesse mundo?
Só aquele que está instalado no
Instante Presente (e que não depende, portanto, de qualquer objetivo, de
qualquer certeza interior, de qualquer condicionamento, de qualquer programação
e de qualquer predação) é capaz de definir a diferença, fundamental e
essencial, entre a Vida além desse mundo e a vida nesse mundo.
Alguém disse, há dois mil anos: «vocês
estão sobre esse mundo, mas vocês não São desse mundo».
Essas palavras são completamente
autênticas e traduzem a Verdade.
É claro, nós temos evocado, ao longo
desses anos, o princípio de Origens Estelares, de sua Filiação Estelar, de sua
Origem Estelar, de seus quatro Elementos constitutivos.
Isso foi destinado, progressivamente,
a fazê-los sair de todo objetivo.
O Abandono do Si que faz, de algum
modo, rescindir o objetivo de uma realização qualquer, uma vez que, todos, nós
temos insistido que a única Realização possível é a Liberação.
E que ela não depende de qualquer
circunstância passada ou futura, uma vez que se inscreve, de maneira
absolutamente certa, no Aqui e Agora, o famoso Hic e Nunc, o famoso
Instante Presente.
Será que o Instante Presente tem a
ver com o instante seguinte?
Enquanto esse instante presente é
condicionado pela personalidade, e enquanto ele é constituído por uma espécie
de imaturidade espiritual (que os faz considerar que vocês vêm de um passado e
que vão para um futuro), vocês não são Livres.
O que é obtido, nesse presente, é,
portanto, condicionado pela experiência passada ou pela experiência a vir.
A verdadeira Vida não está na
experiência.
Ela está além da consciência da
experiência, está além da experiência da consciência, está além da FONTE.
E ela se situa no que jamais se
moveu, que jamais apareceu e jamais desapareceu.
E, quando nós dizemos que nós somos,
todos, isso, sem qualquer exceção, é preciso, efetivamente, admitir que existe
um sonho sólido.
Esse sonho sólido é aquele da Atração
e da Visão, tal como eu o exprimi há dois anos (ndr: suas intervenções de 6 e 7
de julho de 2011), concernente à localização da consciência na linearidade.
O fim das Linhas de Predação
acompanha-se, nos dias que vêm, do fim do Eixo ATRAÇÃO/VISÃO, ou seja, o fim da
predação Interior, interna, pessoal e não, unicamente, coletiva ou planetária.
O fim das Linhas de Predação põe fim
ao objetivo.
Ele põe fim à projeção em uma
linearidade temporal, que os afasta da Liberação.
É esse processo que está,
estritamente, em curso, a título individual, também.
E que os conduz a viver momentos de
ausência, momentos que foram qualificados de Passagem ou de Basculamento, de um
estado a outro.
A apropriação, pela Luz, desse mundo,
é a restituição à sua Liberdade.
Vocês não podem ser Livres enquanto
estão inscritos em um objetivo.
Vocês não podem ser Livres enquanto
dependem de circunstâncias desse mundo, mesmo, no qual vocês estão.
Vocês são Livres a partir do momento
em que não rejeitam esse mundo, mas em que estão conscientes – totalmente, por
sua maturidade – de que vocês ali estão presentes, mas que, ali estar presentes
não representa o que vocês São, para além de toda pessoa, para além de todo
objetivo espiritual e de toda projeção.
Os mecanismos da consciência que
visem fazê-los sair, justamente, de projeções da consciência são os mesmos que
aqueles que lhes foram explicitados, concernentes ao amor projetado e o Amor
Vibral.
É exatamente o mesmo mecanismo que
está no trabalho.
Descobrir o que vocês São, ser,
portanto Liberado acompanha-se dessa maturidade espiritual.
Enquanto existe um sonho (quer esse
sonho seja lógico para aquele que está encarnado e que não conhece o que está
além da encarnação), ele não pode conceber que possa existir algo que escape do
tempo, algo que escape de um objetivo (e que sempre esteve aí), uma vez que sua
consciência está colocada em um ponto de vista que o confinou, a si mesmo, no
eixo Atração-Visão.
A Reversão da Alma, efetuada pelas
diferentes Passagens (em especial, aquela de há quase dois anos, realizada pelo
Arcanjo URIEL: a última Reversão do ego ao Coração, que faz e realiza a
Passagem da Porta Estreita, o estabelecimento no Coração Ascensional, em
diferentes marcadores Vibratórios que lhes foram dados a viver), vai
aproximá-los, de maneira inevitável, do Instante Presente.
O Instante Presente, o Absoluto, a
Última Presença, a Última Unidade não se importam com circunstâncias desse
mundo, sejam de sua vida, de suas relações, quaisquer que sejam, de seus
apegos, quaisquer que sejam.
O fim das Linhas de Predação põe fim
ao reflexo de sobrevida existente nos dois primeiros centros energéticos, mas
põe fim, também, à superioridade do eixo Atração-Visão.
Algumas Estrelas falaram-lhes de
possíveis manifestações existentes nas Portas Atração e Visão, que traduzem,
justamente, essa Última Reversão.
Pontos de dor, que sobrevêm ao nível
do plexo solar, como ao nível do que é nomeado o oitavo corpo (ndr: ponto OD do
peito) traduzem, muito exatamente, esse período de questionamentos finais que
visam fazê-los sair do relativo, para fazê-los entrar no Absoluto.
As manifestações, exprimidas como «resistências»,
antes de mim, por UM AMIGO (ndr: sua intervenção de 16 de outubro de 2012, na
rubrica «mensagens a ler») correspondem, muito exatamente, também, ao processo
de Liberação que está em curso.
A Liberação pode ser obtida não pela
negação do passado ou do futuro, mas, efetivamente, de algum modo, pela
extração de todo passado e de todo futuro, para instalar-se, plena e
totalmente, no Instante Presente.
O papel da Luz Vibral, o papel do
Supramental, o papel das Vibrações da Consciência – uma vez que a Consciência é
Vibração – tiveram apenas um único objetivo: é o de aproximá-los desse
Instante.
Alguns de vocês viveram esse Instante
a partir do aparecimento da Onda de Vida.
Alguns o vivem ainda – seja pelo
Manto Azul da Graça ou pela própria Onda de Vida – que lhes dá a instalar-se em
uma perenidade.
Instalando-se nessa perenidade, nesse
Absoluto ou nessa Infinita Presença, vocês observam, então, que continuam a
existir bem mais, mesmo sem viajar alhures que não sobre esse mundo, que não
nesse próprio mundo.
Sendo bem mais que sobre esse mundo,
sendo bem mais que o que vocês são nesse mundo, é-lhes, então, oferecida a
possibilidade de realizar a persistência, para além de todo efêmero, do que
vocês São, em Verdade.
Inúmeros intervenientes disseram que
vocês não podem definir o que vocês São: vocês apenas podiam aproximar-se disso
vivendo-o do Interior, de algum modo.
Ora, isso não pode existir enquanto
existe uma projeção em um futuro, qualquer que seja.
Nós estamos perfeitamente conscientes
de que inúmeros ensinamentos visaram, muito exatamente, o inverso, ou seja,
fazê-los manter um ideal de uma Era de Ouro ou de uma Terra regenerada pelo
Amor (seja pelo Alinhamento com o Centro Galáctico, pelo trabalho pessoal ou,
ainda, pelo trabalho da Terra ou, ainda, pelo trabalho da Confederação
Intergaláctica dos Mundos Livres).
Não é nada disso.
Seu nível de realidade está em um
estado de tal resistência e de predação que, mesmo vendo o fim das Linhas de
Predação, pessoais ou coletivas, mesmo vendo o fim do Sistema de Controle do
Mental Humano, que não permite uma solução de continuidade, conservando, de
algum modo, as bases históricas, as bases memoriais desse mundo, tal como vocês
o conhecem.
Existe, portanto – e a partir do
instante em que a maturidade espiritual os faz vê-lo – um mecanismo de ruptura
total.
Essa mudança de equilíbrio, para
obter um novo equilíbrio, não pode fazer-se em uma forma antiga, em um antigo
corpo, em uma antiga memória.
Nós estamos, também, perfeitamente
conscientes de que as memórias, tais como elas lhes são evocadas por inúmeros
ensinamentos, são elementos de localização que lhes permitem, apoiando-se
nelas, liberar-se, justamente, desses elementos memoriais que os afetam.
É sempre possível liberar-se de um
elemento memorial.
Mas isso pode tomar-lhes a
Eternidade.
O único modo, neste tempo atual a
viver, de liberar-se, é o de conceber que vocês já o são, ou seja, não projetar
um objetivo de Liberação, não projetar uma consequência memorial ou uma
consequência futura.
A maturidade espiritual é, portanto,
a instalação, total, no Instante Presente.
Essa instalação no Instante Presente
vai realizar, através do Alinhamento espontâneo que se produz naquele momento,
uma ruptura de continuidade de consciência.
É nessa ruptura de continuidade de
consciência que vocês descobrirão quem vocês São.
Mesmo se, para muitos de vocês, isso
se assimile, ainda, muito mais, a um mecanismo chamado sono, mais que Turiya, não é nada disso.
O próprio marcador de sua Liberação
pode, para alguns de vocês (e, eu diria, mesmo, para a maior parte de vocês),
apresentar-se por episódios como de obscurecimento total da consciência que
vocês assimilam, de momento, à do sono.
Não há outro modo de sair do sonho e
da ilusão que não, efetivamente, acordar.
Esse acordar faz-se por
intermitência.
Ele se faz por uma noção de Passagem,
de Basculamento, de um estado a outro que visam, todos, sem qualquer exceção,
para além de todo desenrolar temporal, fazê-los instalar-se em um tempo muito
mais amplo do que aquele que considera os três tempos separados: presente,
passado, futuro.
Assim, portanto, escapando do tempo,
não como uma recusa da encarnação ou uma recusa desse mundo, mas aceitando ver,
claramente, as coisas (seja com o olho da visão, o olho da razão, o olho
interior ou o olho do Coração), é exatamente o mesmo.
Vão para além das aparências, vão
para além da dor e do conflito e vejam o que está em jogo, realmente.
O que está em jogo, realmente,
através de algumas leis de atração e de visão (que vão cessar), é o
prosseguimento da Ilusão.
O enfraquecimento do eixo
Atração-Visão, a Reversão da Alma para o Espírito, a Passagem da Porta
Estreita, a conjunção da Onda de Vida e do Manto Azul da Graça, a instalação no
Coração Ascensional e a revelação do Coração Ascensional vão permitir-lhes
realizar, simultaneamente (a título individual e, cada vez mais, a título
coletivo), a compreensão de que esse mundo é apenas uma matriz de natureza
informática que criou e que foi criada a partir de um código binário.
Esse código binário é o próprio
princípio do confinamento, ou seja, a dualidade.
Percebamos esse mundo pelo que ele é:
como uma construção que não tem outro sujeito e outro objeto que não sua própria
perpetuação.
Tornar-se-á cada vez mais fácil a
vocês extrair-se dessa ilusão pelos diferentes choques vividos, a título
pessoal, a título social, a título coletivo e, enfim, a título planetário e a título
do conjunto do Sistema Solar.
A maturidade espiritual é, portanto,
o que vai decorrer de seu modo de viver a extração de sua própria ilusão.
Essa extração realizar-se-á,
unicamente, apenas se a própria maturidade espiritual esteja presente, apenas
se vocês aceitam ver, logicamente (ou seja, com o Olho real), as circunstâncias
desse mundo e as circunstâncias de sua própria vida.
Isso os liberará de um peso e,
efetivamente, nesse último Basculamento, nessas últimas Passagens (que
correspondem à Última Unidade ou ao Absoluto), vocês constatarão que tudo o que
era resistência ou peso, obstáculo, interrogação, questionamento, desaparecerá,
por si mesmo.
Aí está a Liberação.
Nada mais há a fazer.
Nada há a realizar.
Há, apenas, de algum modo, que tomar
consciência disso, no Instante Presente.
Cada vez mais, aparecer-lhes-á como
fácil Bascular de um estado a outro: do sono ao despertar, do sono ao sonho, do
sonho ao despertar, do Despertar à Liberdade.
Tudo isso, prosseguindo a encarnação
nesse mundo, até o limite desejável.
Assim, o sentido desse mundo aparecer-lhes-á
como totalmente desprovido de sentido.
Existem sentidos, existem leis nesse
mundo, mas, como foi dito, não são, em caso algum, as leis da Liberdade, as
leis de Universos Livres (que não são confinados).
Tomar consciência da prisão, tomar
consciência do teatro ou, ainda, das diferentes camadas da cebola (qualquer que
seja o conjunto de frases que nós temos proposto, uns e outros): esse trabalho
é o que vocês estão, muito precisamente, realizando e, eu diria, que ele se
realiza independentemente de sua vontade, independentemente da vontade da Terra
e independentemente da vontade da FONTE, uma vez que a lógica desse mundo é uma
lógica absurda: é uma lógica na qual tudo se consome, na qual tudo desaparece,
na qual tudo é apenas efêmero.
O desaparecimento do efêmero é,
portanto, a garantia do aparecimento da Eternidade.
O efêmero não pode substituir-se à
Eternidade e, em caso algum, o efêmero pode tornar-se Eternidade, devido,
mesmo, às Linhas de Predação e devido, mesmo, ao que existiu, desde tempos
extremamente longos, concernentes ao eixo Atração-Visão.
A liberação do eixo Atração-Visão
(que começou a manifestar-se quando da liberação do Sol, pelo aparecimento da
visão etérea, pela percepção de Partículas Adamantinas e, mais recentemente,
desde a liberação da Terra e pelo aparecimento do Canal Mariano, a
possibilidade de entrar em contato Vibratório conosco), deu-lhes a percepção do
que é a Verdadeira Vida.
A maturidade consiste, portanto, não
em rejeitar o que quer que seja, mas em estar, simplesmente, lúcido do que é o
efêmero e do que é a Eternidade.
Estar lúcido disso é abandonar o medo
e entrar, diretamente, e no coração alegria, no Amor.
O Amor não se importa com esse mundo.
O Amor não se importa com
circunstâncias desse mundo, não se importa, de modo algum, com o desenrolar da
vida desse mundo.
E, no entanto, o Amor está presente
nesse mundo.
Caso contrário, não haveria vida
alguma.
Mas é um amor que foi, como vocês
sabem, rareficado, amputado e colocado na dualidade com o medo.
Toda a vida humana e todas as
experiências humanas – que nós todos conhecemos – inscrevem-se, sempre, sob o
princípio da alegria ou da dor, do sofrimento ou da paz.
E isso é permanente.
As Moradas de Paz Suprema, chamadas
assim, demonstrarão a vocês, pela experiência – se já não é o caso – pela
vivência da consciência do que vocês São, para além de toda consciência: que a
Eternidade não é uma vã palavra e, em caso algum, uma projeção em um futuro
qualquer.
A saída da linearidade do tempo é,
muito exatamente, a Translação Dimensional da Terra e desse Sistema Solar, em
Mundos Unificados, e sua restituição à sua Origem Estelar ou às suas Linhagens
Estelares.
Assim, portanto, a maior parte das
trocas que vocês tiveram com aquele que se nomeia BIDI permitiu-lhes – de maneira,
por vezes, violenta – desviar-se de tudo o que era efêmero.
Se existem, em vocês, resistências, é
que existem, ainda, confrontações entre o efêmero e a Eternidade ou, se
preferem, confrontações entre os medos e o Amor.
A partir do instante em que a maturidade
está presente, a partir do instante em que vocês veem, com Clareza e Precisão,
tudo isso, vocês descem nas profundezas de seu Ser, vocês se apercebem de que
todos os monstros estão no interior de vocês e que não existe qualquer solução
de continuidade no exterior de vocês.
A perseguição de um objetivo, em si
mesma, não tem, contudo, que ser abandonada, porque existem, efetivamente,
imperativos desse mundo que existem ainda.
Assim, portanto, o que é proposto
pela Luz não é, é claro, o fato de rejeitar o que é efêmero, mas deixá-lo ser
transcendido pela Eternidade.
O medo desaparece pelo Amor.
O medo apaga-se diante do Amor.
A sombra apaga-se diante da Luz.
Não é a Luz – como nós o dissemos –
que vai combater a sombra.
Assim, como dizia o Cristo, quando
ele dizia que vocês estavam sobre esse mundo, e não desse mundo, Ele ilustrava,
exatamente, a mesma coisa.
Quando Ele dizia que Seu Pai e Ele
eram Um e que Ele fazia a Vontade do Pai e não Sua vontade, Ele exprimia, aí
também, o que inúmeros Anciões temos exprimido, concernente a essa noção de
Abandono do Si.
O Abandono do Si é, portanto, a
maturidade espiritual.
É aquela que vai permitir-lhes
considerar e viver que o efêmero era apenas um sonho e, eu diria, mesmo, um
pesadelo, mesmo se a Vida ali esteja presente.
Acordar do sonho é sair da matriz.
Sair da matriz é ser Liberado da
Ilusão.
Tendo saído da matriz, a partir do
instante em que o Sistema de Controle do Mental Humano tenha, totalmente,
desaparecido para vocês, a partir do instante em que as Linhas de Predação
pessoais tenham desaparecido, a partir do instante em que as últimas
resistências surgem, a partir do instante em que vocês aceitam vê-las,
claramente, sem a elas opor-se, sem a elas confrontar-se (porque é, justamente,
a confrontação que se desenrola por si mesma), sem a intervenção de sua
consciência (quer ela seja limitada ou expandida): de tudo isso decorre a
Liberdade, a Liberação coletiva.
O fim do eixo Atração-Visão
corresponde, também, a uma mudança de inclinação da Terra, assim como da maior
parte dos planetas desse Sistema Solar, que se traduz, para seu nível, pelo que
havia sido enunciado, há mais de sete anos agora, pelo próprio SERETI (ndr: ver
sua intervenção na rubrica «mensagens a ler»).
Tudo isso se desenrola, nesse momento
mesmo, em vocês, sobre a Terra.
O conjunto de sinais dados por SRI
AUROBINDO (no momento em que ele foi São João e recebia, sob o ditado do
Cristo, o Apocalipse) é, muito exatamente, o que se desenrola sobre a Terra.
Releiam-no, não mais em um modo Vibratório
(como havia sido dado, há três anos), mas releiam-no em um modo objetivo e
lógico, aquele da razão, e vocês não poderão evitar fazer paralelos entre o que
foi escrito e o que se desenrola, atualmente, sobre esta Terra.
O que vem não é um fim: é um início.
Só a lagarta chamará a isso um fim e
viverá isso como um traumatismo.
Mas, para além do traumatismo, há a
Liberdade, para todos, e a Liberação, para todos.
Lembrem-se, também, dos conselhos de
UM AMIGO, em relação a essa Liberdade e a essa Liberação: vocês, estritamente,
nada têm a fazer.
É claro, é possível e autorizado
realizar exercícios, quaisquer que sejam, que vão majorar seus próprios estados
Vibratórios.
A majoração das Vibrações corresponde
à majoração da amplificação de sua consciência.
Ela se amplia e expande-se, cada vez
mais.
Isso pode ser, para muitos, uma
preliminar, antes desse próprio desaparecimento.
Assim, portanto, cada um é diferente,
em relação ao que vem, mas o mecanismo coletivo terá prioridade sobre o
mecanismo individual.
Assim viver-se-á a Liberação da Terra
e, eu diria, o descarte do sistema de Predação e do conjunto de Véus de
isolamento, do conjunto de confinamentos e o desaparecimento, puro e simples,
da prisão.
Não são vocês que decidem sair da
prisão, é a prisão que desaparece, a partir do instante em que vocês aceitam
que ela jamais existiu.
Assim é construído o sistema
matricial.
Assim é construído o sistema do
sonho.
Ele não tem qualquer textura.
Ele não tem qualquer substância.
O que vocês chamam matéria e substância,
em seu mundo, para nós, não existe.
A única estrutura e a única
substância é aquela da Luz.
É a ausência de Luz que inverteu a
percepção, que lhes deu a ver esse mundo como um mundo sólido e, mesmo,
material.
Ele não tem, justamente, qualquer
materialidade.
Os mundos sutis, os mundos do além,
os Mundos Livres têm uma substância, a tal ponto que o que vocês percebem, no
universo, é, para vocês, chamado o vazio e vocês consideram que o universo, o
que lhes é visível, observável por suas ciências modernas é constituído de 95%
do vazio.
Nós podemos dizer-lhes que o que é
vazio são vocês.
E que os 95% que restam são,
justamente, a Luz, e possuem uma estrutura, uma densidade, uma materialidade
(para empregar seus termos) bem mais perenes do que aquelas desse mundo.
Assim, a maturidade espiritual não é
um ponto de vista, simplesmente, nem uma crença.
Ela é, simplesmente, a instalação na
Verdade.
Essa instalação da Verdade não se faz
mudando uma crença ou outra crença, mas vivendo, de algum modo, do Interior, o
mecanismo de Passagem, de Basculamento e de Liberação.
Assim, seu trabalho e sua ancoragem
da Luz, a resposta da Terra à própria Elevação dela (pela Liberação, percebida
por cada vez mais pessoas, ao nível de Vibrações dos pés), traduzem-se,
inevitavelmente, pelo momento final da humanidade que é, de fato, seu
renascimento na Eternidade, sua Liberação e o acesso à Verdadeira Vida e à
verdadeira Luz, ao Amor Vibral, que nada mais tem a ver com toda forma de
ilusão projetada na linearidade do tempo.
Os elementos que eu lhes dou são,
simplesmente, destinados a atrair sua consciência sobre o que vai
desenrolar-se, em vocês, como sobre esse mundo, de maneira, eu diria, muito
mais tangível, muito mais real e, sobretudo, muito mais global.
O conjunto de sinais que foi notado e
enunciado a partir da liberação do Sol (quer concirna à fusão dos Éteres, aos
Sons do Céu e da Terra, quer concirna aos movimentos planetários, quer concirna
aos sismos, ao vulcanismo, a tudo o que concerne aos elementos da Terra que estavam
localizados em alguns lugares) vão, agora, generalizar-se, para que ninguém
ignore e possa desviar o olhar e a lógica do que se desenrola.
Além do choque do que vai tornar-se
visível, tanto como elemento celeste como as outras Dimensões que se interpenetram
(como vocês vivem, cada vez mais), desse choque decorrerá, seguramente, a
maturidade espiritual, mas essa maturidade espiritual não os privará, a título
individual, de modo algum, de sua Liberdade.
Se sua Liberdade é considerar que
vocês devam permanecer confinados em um sistema carbonado, então, vocês o
viverão.
Se vocês vivem o Absoluto, então, não
terão mais necessidade de forma e, ainda menos, necessidade de estrutura
carbonada, ao mesmo tempo tendo as mesmas prerrogativas que a FONTE, ou seja,
de poder manifestar-se em qualquer Dimensão, em qualquer forma e em qualquer
Sistema Solar que seja, em toda Liberdade.
O tempo, tal como vocês o definem,
será abolido.
Ele será abolido, definitivamente.
O momento do desaparecimento do tempo
ser-lhes-á anunciado, muito precisamente, como foi dito, pelos Sons do Céu e da
Terra, pelo Anúncio de Maria e por seu próprio estado de estase Interior e de
ocultação da consciência na Luz.
Se vocês aceitam olhar, objetivamente
(para além de seus próprios processos interiores Vibratórios, para além de suas
experiências, para além de seus estados), o que se desenrola, claramente, na
superfície desse mundo, em breve vocês não poderão mais renegar ou ofuscar-se,
a si mesmos, do que ali se desenrola, e vocês se verão do ponto de vista da
borboleta e não mais da lagarta.
Assim, encontra-se exposto, sob o
olho de sua lógica, o que eu chamaria o último desafio da humanidade, nestes
tempos.
É esse último desafio que vai
posicioná-los (bem além das escolhas anteriores que foram efetuadas) a viver
sua Liberdade, de acordo com sua concepção da Liberdade.
É nesse sentido que eu devo
dizer-lhes: não se restrinjam, não ponham limite à Liberdade, não confinem a
Luz através de novas regras, mas vivam-na.
Se, contudo, é-lhes mais evidente
permanecer em certo quadro conhecido, então, não tenham qualquer preocupação em
fazê-lo, vocês ali permanecerão, também, da mesma maneira.
Se temos tempo e se existem, em
vocês, questões concernentes ao que eu acabo de expor, então, eu os escuto.
Questão: os fenômenos de estase
podem, já, ter começado?
Isso foi, efetivamente, descrito como
concebível, cada vez mais frequentemente, cada vez mais longamente, há já
vários meses.
Questão: se o tempo para, tudo fica
congelado?
Isso corresponde ao mecanismo inicial
de Translação Dimensional, que foi chamado a estase ou «três dias de Trevas»,
que são, de fato, três dias de Luz.
Questão: se o Absoluto contém tudo,
por que esse último nasceu do confinamento?
O Absoluto não é concernido nem pela
Liberdade, nem pelo confinamento.
A expressão da Vida aparece e
desaparece: ela se perpetua evoluindo de acordo com as Dimensões.
Nada foi permitido.
Isso é instalado pela Liberdade da
própria Vida que pôde crescer através de algumas consciências e reger,
administrar e confinar outras formas de vida.
Eu os lembro, contudo, de que vocês
fazem exatamente a mesma coisa, nesse mundo, com os animais.
Não temos mais perguntas.
Agradecemos.
Irmãos e Irmãs na humanidade, Irmão K
rende graças por sua escuta.
Permitam-me partilhar com vocês um
momento de bênção, antes de deixá-los viver seu Alinhamento com MARIA e MIGUEL.
Eu os saúdo.
... Partilhar da Doação da Graça...
_______________
Compartilhamos estas informações em toda transparência. Obrigado
por fazer do mesmo modo. Se você deseja divulgá-las, reproduza a integralidade
do texto e cite sua fonte: http://www.autresdimensions.com/.
MSG de lógica admirável, das mais genuínas e incríveis, sobre as evidências maiores que se pode ter, enquanto viventes deste mundo. Alguns dos seus trechos capitais, de supra conteúdo: "1 - Isso decorre, diretamente, de transformações encadeadas, há agora certo número de dezenas de anos e que tocam – como vocês sabem – ao prazo delas. 2 - O fato de ser diferido no tempo – seja um objetivo dito espiritual ou um objetivo social, moral ou afetivo – vai induzi-los, permanentemente, a afastar-se do Instante Presente. 3 - A maior parte dos místicos, a maior parte dos seres Realizados ou Despertos desse mundo foi – de algum modo – fora do tempo deles e fora do tempo do mundo. 4 - Então, é claro, a Vida é independente de circunstâncias desse mundo, mas quem pode estar na vida se não é Despertado ou Acordado ao que ele É, justamente, para além desse mundo? 5 - Ora, vocês sabem, pertinentemente, por ter a vivência, que não é nada disso. Que a Realização, a Liberdade, a Liberação e, mesmo, o Despertar são totalmente independentes de circunstâncias desse mundo, de circunstâncias de sua pessoa, de circunstâncias de sua vida e, mesmo, da vida. 6 - A ruptura individual conduz à Liberação. Ela os conduz para além dos Véus. Ela os conduz a ver para além da aparência, para além das causas, para além das consequências. 7 - Enquanto vocês determinam um objetivo inscrito em um efêmero (quer esse objetivo concirna à evolução de sua vida, à evolução do grupo social ou à evolução da humanidade), vocês inscrevem essa humanidade e a si mesmos em uma ilusão. 8 - Assim, o sentido desse mundo é que não há sentido. 9 - O fim das Linhas de Predação acompanha-se, nos dias que vêm, do fim do Eixo ATRAÇÃO/VISÃO, ou seja, o fim da predação Interior, interna, pessoal e não, unicamente, coletiva ou planetária. 10 - A apropriação, pela Luz, desse mundo, é a restituição à sua Liberdade. 11 - Não há outro modo de sair do sonho e da ilusão que não, efetivamente, acordar".
ResponderExcluirEu convivo, com um Ser, que com muita constância cria frases, aparentemente malucas, mas que reconheço como Verdade. Então, lhe questiono, brincando: de onde você copiou isso, porém sabendo que elas emergem de suas vivências. Pois bem, após ler, nosso querido K, mais K, do que nunca, numa forma amorosa, perguntaria: 'Mas Quem, falou, tudo isso para ele? rsrsrs (Absoluto, que Ele É)'. Impressionante, Magnífico, Arrebatador, ... A Maturidade Espiritual, revela-se, confirmando, outra Realidade, a mente desmaia, o ego encolhe-se, e fica um sentimento de expansão, de absorção, de "É" diante desta mensagem e das demais, vindas por AD.
ResponderExcluirCada vez mais difícil, o que comentar... E a proposta, é viver o que está acontecendo, reconhecendo as algemas da Ilusão, e reconfirmar: "Estou, mas não Sou".
Noemia
"A Reversão da Alma, efetuada pelas diferentes Passagens em especial, aquela de há quase dois anos, realizada pelo Arcanjo Uriel: a Última Reversão do ego ao Coração, que faz e realiza a Passagem da Porta Estreita, o Estabelecimento no Coração Ascensional, vai aproximá-los, de maneira inevitável, do Instante Presente.
ResponderExcluir"Essa instalação no Instante Presente vai realizar, através do Alinhamento espontâneo que se produz naquele momento, uma ruptura de continuidade de consciência. É nessa ruptura de continuidade de consciência que vocês descobrirão quem vocês São.
"A maturidade espiritual é, portanto, a instalação, total, no Instante Presente.
"A maturidade consiste, portanto, não em rejeitar o que quer que seja, mas em estar, simplesmente, lúcido do que é o efêmero e do que é a Eternidade.
"Portanto, o que é proposto pela Luz não é, é claro, o fato de rejeitar o que é efêmero, mas deixá-lo ser transcendido pela Eternidade.
"Assim, a maturidade espiritual não é um ponto de vista, simplesmente, nem uma crença. Ela é, simplesmente a instalação na Verdade. Essa instalação da Verdade não se faz mudando uma crença ou outra crença, mas vivendo, de algum modo, do Interior, o mecanismo de Passagem, de Basculamento e de Liberação."
"Desse posicionamento de quem vocês São e de sua consciência traduzir-se-á o modo de viver o que há a viver, durante o período que se anuncia."