24 de nov. de 2012

IRMÃO K – 24 de novembro de 2012


Mensagem publicada em 26 de novembro, pelo site AUTRES DIMENSIONS.


Áudio da Mensagem em Português

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(GRAVAÇÃO REALIZADA A PARTIR DO TEXTO ORIGINAL FRANCÊS, SUJEITA, PORTANTO, A CORREÇÕES QUANDO DA TRANSCRIÇÃO).



Áudio da Mensagem em Francês

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Meu nome é IRMÃO K.
Irmãos e Irmãs, aqui e alhures, estabeleçamos, se quiserem, um momento de Paz e de silêncio, antes que eu retome, de algum modo, a sequência lógica de minhas diversas intervenções recentes, entre vocês, a propósito do conhecido e do Desconhecido, a propósito da Autonomia e da Liberdade e, também, o que eu chamaria, se quiserem, a própria dinâmica da consciência.

Eu abrirei, em seguida, um espaço de questionamentos.
Mas instalemo-nos, primeiramente, nesse espaço de Paz e de silêncio, no qual as palavras são os suportes da própria consciência e não mais, simplesmente, a expressão de uma ideia ou de um pensamento.

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Vamos, primeiramente, se quiserem, colocar as circunstâncias de suas vidas, atualmente, sobre a Terra, e da vida sobre a Terra, de uma maneira geral.

A penetração da Luz, em sua expressão Supramental, assim como a penetração da Onda de Vida (ou da Onda do Éter), assim como a aproximação do que nós nomeamos estados multidimensionais, que levam a Terra e tudo o que vive sobre a Terra, a mudar de paradigma.
Essa mudança de paradigma não é, unicamente, uma progressão e, ainda menos, uma forma de linearidade da consciência.

Existe, portanto, uma descontinuidade.
Em face da descontinuidade, a consciência (de uma maneira geral e qualquer que seja) vê seus marcadores, suas normas, suas percepções, modificarem-se.
Essa modificação faz-se (como vocês constataram), em um primeiro tempo, de maneira progressiva, como uma espécie de aclimatação, que resulta e ressoa, diretamente, em relação com a interação de diferentes formas da consciência, assim como do Absoluto (que porta e suporta a Luz).
Esse ajuste é, portanto, além mesmo da mudança de paradigma, uma modificação total das próprias percepções da consciência, que põe fim ao que eu havia nomeado, há mais de um ano, o Eixo ATRAÇÃO / VISÃO ou Atração da alma para a materialidade (ndr: intervenções de IRMÃO K de 06 e 07 de julho de 2011).

O que se exprime, hoje, de diferentes modos, em vocês, é a Reversão da alma.
Essa Reversão (ilustrada, já, há certo tempo, pela Reversão do Triângulo de Fogo ao nível Elementar, portanto, ao nível das Estrelas de MARIA) permitiu, por diferentes mecanismos, criar, de algum modo, as condições e as circunstâncias as mais adequadas, para vocês, para viver essa mudança.
Essa mudança é uma Transição, uma Translação, uma Ascensão, uma metamorfose, uma Transfiguração: as palavras podem ser múltiplas, o significado também.
Mas, além de todo significado e além, mesmo, da percepção, mais ou menos clara, que vocês têm disso, isso vem, obviamente, competir com os hábitos (tais como eu os defini) da vida que todo ser humano encarnado experimenta e aos quais se submete pelas leis fisiológicas de Ação / Reação (normais, nesse mundo).

Aquilo a que vocês se encontram face a face é, de fato, apenas a antecipação e a prefiguração de seu próprio face a face (final, terminal), do Reencontro entre o conhecido e o Desconhecido, entre o efêmero e o Eterno.
Isso, é claro, pode desenrolar-se (como vocês o vivem e como, talvez, comuniquem-se, através de suas trocas, a vivência) por um posicionamento que será mais ou menos agradável, mais ou menos calmo, mais ou menos próximo da Verdade Final, que é o Fogo do Amor, da Luz.

Viver o Fogo do Amor acompanha-se de certo número, aí também, de transformações de hábitos, de modificações e de supressões de hábitos os mais correntes.
Essa supressão de hábitos vai tocar todos os setores de apropriação da consciência, ou seja, todos os movimentos que visam fazer penetrar, ao nível de seu campo coerência consciente, tanto um alimento, como pensamentos, como interações com o conjunto de Irmãos e Irmãs que possam estar em contato com vocês, de diferentes modos.

Há mais de um ano e meio que vocês experimentam (a maior parte de vocês) estados específicos da consciência, vividos como experiências e, por vezes, como estado definido.
Nos modos de expressão da consciência (porque é preciso, contudo, permanecer consciente de que toda forma e, a priori, nesse mundo, aí onde vocês estão, acompanha-se de ocultação, de limitação da própria consciência), a limitação e a ocultação de alguns aspectos da consciência, fazem-nos experimentar o que nós nomeamos, todos, quando estamos sobre a Terra, o fato de “viver”.

Essa vida traduz-se, para muitos Irmãos e Irmãs, ainda, pelo sentimento de ter que procurar algo.
Essa busca de algo pode concernir, obviamente, tanto à própria consciência e sua expansão, como a elementos temporais de natureza a aportar-lhes uma prova exterior de transformações em curso.
Embora essas transformações sejam visíveis, de maneira estendida e ampla, sobre o conjunto do planeta (que concernem à ação dos Cavaleiros sobre os Elementos, no aspecto geofísico da Terra e em seu próprio corpo), é inegável que aqueles, entre vocês, que não Transitaram no Absoluto vivem. ainda, como exprimiu nosso Comandante (ndr: O.M. AÏVANHOV), mecanismos de oscilações da consciência.

Esta oscilação da consciência, que passa de um estado a outro, pode parecer-lhes, por momentos, muito desagradável, com uma impressão de não poder estabilizar um estado ou outro, que os põe em face de mudanças incessantes, que se traduzem não, unicamente, por qualquer atividade do mental, mas, bem mais, por uma modificação de seu comportamento, assim como da própria percepção de suas Vibrações ou, ainda, da qualidade e da quantidade de energias que animam esse corpo.

Esse movimento em torno do centro do Centro (tal como foi explicado, ao seu modo, por nosso Comandante) corresponde, de fato, a um movimento que permite, pelo próprio movimento e por sua existência (para aqueles de vocês que não Transitaram no Absoluto), descobrir, de maneira cada vez mais próxima, cada vez mais imediata, o coração do Coração, que os faz aproximar-se de uma posição (se posso dizê-lo assim) de sua consciência, que se situaria (de maneira difícil, para alguns de vocês) como uma dificuldade para assumir e assegurar o funcionamento da antiga consciência, em relação ao novo que está aí (para muitos de vocês).

Isso pode traduzir-se por reajustes diversos concernentes, tanto ao seu modo de ver as coisas, como ao seu modo de pensar as coisas ou de deixá-las emergir em sua consciência.
Paradoxalmente, é nesse movimento, aparente, que se encontra a Paz real.

Quando o movimento torna-se extremo, em vocês, com uma oscilação ou uma amplitude de variações que lhes pareça desmesurada em relação ao que vocês têm, comumente, o hábito de experimentar, vocês não devem investir contra o que se desenrola, mas bem mais, ali ver uma oportunidade suplementar para afinar-se no plano de sua localização, de seu ponto de vista, de seu olhar, mas, também, do que representa a consciência.

Através dessas diferentes passagens, desses diferentes movimentos, desenha-se claramente (mesmo se vocês não tenham, ainda, a consciência disso) o acesso ao Absoluto e o Reencontro (consciente, total e definitivo) com o Fogo do Amor.
O que se apresenta a vocês, seja por um sintoma corporal, seja por um Reencontro, seja por um desagrado, não deve fazê-los participar desse Reencontro e desse desagrado.

O conjunto do que há a viver (para vocês, de maneira individual, antes do momento coletivo) aproxima-os do que vocês terão a viver, no momento vindo.
Existe, portanto, uma forma de antecipação da consciência, que sai de sua linearidade, que sai de sua temporalidade.

Retenham que, além do agrado ou do desagrado, vivido no momento em que isso se produz, existe, após ter vivido esses momentos (e vocês o constatarão cada vez mais facilmente), uma capacidade, cada vez maior, de extrair-se dessas ditas manifestações, desses ditos Reencontros ou, ainda, dessas ditas Vibrações.
Virá um momento (se ele já não chegou a vocês) no qual vocês viverão, ciente e conscientemente, o fato de não ser, realmente, nem esse corpo, nem o que se exprime como agradável ou desagradável na própria percepção da consciência.

Existe, portanto, através da Liberação da Terra, existe, portanto, através da Revelação do que foi nomeado o Coração Ascensional, uma capacidade, cada vez maior, para não ser afetado pelos movimentos vividos, mesmo pela consciência (ndr: ver "protocolos" / Revelação do Coração Ascensional”).
A experiência é, de algum modo, uma forma de hábito a esses movimentos, que os conduz, a si mesmos, a estabelecer-se fora desse movimento e considerar o movimento apenas como uma expansão ou uma contração da consciência, que os faz viver, conforme a personalidade, conforme a alma, mas, sempre, em quadros definidos e limitados, que se tornam perceptíveis e conhecidos, progressivamente e à medida em que o hábito desse movimento instala-se.
E, é efetivamente (como eu disse) nesse movimento da consciência que se encontra, de algum modo, a chave do Abandono do Si.

O que era (até o presente, para muitos de vocês) difícil a realizar, realiza-se, espontaneamente, a partir do instante em que a sua localização não é mais aquela que participa do que se desenrola, mas aquela que observa o que se desenrola.
O lugar do testemunho (ou do observador) torna-se perfeitamente distinto daquele que age, daquele que pensa, daquele que interage, nos Reencontros, nos elementos que sobrevêm no curso de sua vida.

É dessa maneira que vocês conseguirão discriminar (sem qualquer julgamento e em perfeita neutralidade) o que releva da expressão de uma forma, de uma personalidade, e o que releva, mais, da Luz que age, em vocês.
Isso os aproxima, inevitavelmente, de sua identificação com a Luz, ou seja, com sua essência e a natureza profunda: o que foi exprimido como não tendo jamais movido, não tendo jamais nascido e que não desaparece, jamais.
O que há a viver traduz-se (e traduzir-se-á, cada vez mais, para vocês) por uma capacidade cada vez mais vasta, cada vez mais ampla, de extrair-se de todo movimento da consciência, qualquer que seja.

Qualquer que seja a intensidade, ou qualquer que seja o desaparecimento de Vibrações que vocês tenham vivido nas etapas anteriores (se vocês as viveram), vocês constatarão, cada vez mais facilmente, que o que se traduz, para vocês, na manifestação de sua vida, aqui sobre esta Terra, torna-se cada vez mais incompatível, eu diria, com certa normalidade, com certo hábito e certa reprodução do que parecia adquirido de forma definitiva.

Eu exprimo, com isso, tanto as percepções do corpo em si mesmas, como as manifestações de sua consciência nos lugares de ação e nos lugares de suas ações respectivas.
Tudo isso concorre para uma única coisa: aproximá-los, sempre mais, do que vocês puderam perceber como afastado de vocês.

A penetração da Luz (no mais profundo dos átomos, no mais profundo do conjunto desse Sistema Solar, em cada uma de suas partes) traduz-se, para vocês, por um fenômeno que é dificilmente qualificável pela própria expressão da consciência ou pela percepção da consciência.
Isso se junta, inteiramente, ao que foi definido e nomeado Infinita Presença ou Última Presença.

É no próprio coração do que lhes parece, hoje, agradável (ou desagradável) que se situa a solução para reencontrar a Eternidade que vocês sempre Foram.
A consciência convida-os (assim como vocês mesmos convidam-se) para além mesmo dessa consciência, a viver certo números de estados, cada vez mais diferenciados da consciência comum.
Nessa diferenciação e nessa diferença (por vezes importantes) que há a viver, em vocês, de maneira individual, desenrola-se, muito exatamente, a ação Elementar principal concernente ao estabelecimento de sua Eternidade.

O conjunto de processos colocado em jogo (quer eles sejam nomeados Elementos, Hayoth Ha Kodesh, Irradiação da FONTE, Radiações do Ultravioleta, Radiações do Espírito Santo), as múltiplas influências, que lhes eram conhecidas são, portanto, programadas, de algum modo, em vocês, para reativar-se, muito precisamente, nesse momento.

Eu contarei apenas um único momento histórico que concerne à história da humanidade: há mais de 50.000 anos, um conjunto de Seres de Luz veio sobre esta Terra, para permitir evitar o desaparecimento do princípio de individualidade da consciência porque, de fato, a consciência pode desaparecer de dois modos: ou em sua aniquilação total (que não permite mais a expressão de qualquer forma ou de qualquer consciência), ou na Passagem, pelo nariz, da consciência (ndr: o 12º Corpo, ou Ponto AL do nariz, cuja raiz está acima da bola da ponta do nariz, no limite da cartilagem), que corresponde ao centro do Centro e que permite estabelecer o Absoluto.

A maior das dificuldades (conceitual e perceptual) é religada, em vocês, à dificuldade para conceber, imaginar, representar-se o que é oriundo do Absoluto, uma vez que (do ponto de vista da lógica, da consciência comum, como do Si) isso é chamado, ao mesmo tempo, o “neant”, o vazio ou o nada.

Ora, vocês sabem, pertinentemente (pelo menos aqueles que vivem conscientemente), que não é estritamente nada disso, mas que, do ponto de vista da personalidade, em sua consciência limitada ou, ainda, do ponto de vista da alma, na consciência ilimitada, isso não lhes dará a possibilidade de perceber o que está além.

Retomando uma expressão de BIDI: vocês veem apenas as camadas adjacentes de onde vocês estão (as camadas da cebola), mas vocês não têm qualquer possibilidade de conceber, imaginar, representar-se, a totalidade da cebola, porque essa cebola não é nem representável, nem imaginável, nem projetável.
Através disso, vai desenrolar-se, em vocês, um mecanismo que pode ser (e que foi) qualificado de “medo”: esse medo do Desconhecido, ou mesmo essa cólera (como mais recentemente), devido a essa justaposição do Absoluto com um Plano manifestado e que, cada vez mais, foi separado da FONTE de maneira artificial.

A criação dessa individualidade, há mais de 50.000 anos, permitiu preservar a essência e o núcleo do que vocês São, ou seja, permitir, quando o momento tiver chegado (e ele chegou) viver esse Retorno à sua Eternidade, ou seja, não mais ser afetado por qualquer circunstância (temporária, efêmera) tanto desse corpo como de toda consciência que se exprime nesse mundo.

O que vocês descobrem (muitos de vocês) é que existe um ponto (na falta de melhor definição), que esse ponto não é inscrito em qualquer espaço, nem em qualquer tempo, qualquer que seja, mesmo ultratemporal, e que desse ponto (que não é a FONTE, mas que contém a FONTE) encontra-se a realidade de todo possível, de todas as expressões, e de tudo o que é inscrito no duradouro, no Eterno e que não é, de modo algum, concernido pela evolução de qualquer efêmero que seja, quer seja seu próprio corpo, sua própria vida, seus próprios apegos e seus próprios desenrolares de vida em seus diferentes cenários.
Isso é, muito exatamente, o elemento perturbador que pode, devido à ausência de marcadores, desencadear, ao mesmo tempo, esses medos, essas cóleras, mas, também, momentos de Êxtase nos quais a Paz Suprema está presente em vocês, e os faz descobrir essa Verdade Final.
Essa Verdade Final, que nada pode qualificar, traduz-se, portanto, no retransmissor da própria consciência, devido a que essa consciência está, ainda, presente em uma limitação chamada esse corpo, que não é o seu, mas que, no entanto, vocês habitam.

O corpo da Terra pertence à Terra.
O conjunto de envelopes sutis (que vocês nomeiam: corpo etéreo, corpo astral, corpo mental, corpo causal) é inscrito no corpo causal da Terra.

A Liberação da Terra (através da manifestação prévia de Fusão dos Éteres, através, agora, de maneira mais evidente, da Onda de Vida) traduz-se por uma expansão da própria Terra, da própria consciência, que descobre que, finalmente, mesmo no Ilimitado, esse Ilimitado não pode dar conta do que É o Absoluto.

Assim, portanto, o cenário preciso, que lhes é próprio, coloca-os (de imediato e, aí também, por antecipação) a experimentar, à sua maneira, na ordem que havia sido dada pelo Bem Amado João, as cinco etapas do Choque da humanidade (ndr: ver a intervenção de SRI AUROBINDO de 17 de outubro de 2010).
Esse Choque da humanidade é, antes de tudo, a título individual, o Choque da personalidade.
É o momento no qual o conjunto de convicções, de crenças, de suposições, de ideais, de identificações, cessa.

Quando isso cessa, é claro, a personalidade, estando, ainda, em certa medida, presente (mesmo ao nível do Si), isso se traduzirá por uma impressão de vazio, de neant, de grande vertigem e de distância incomensurável a transpor.

Ora, isso é, justamente, apenas a expressão da consciência, que não permitirá, em caso algum, viver a a-consciência.
Viver a a-consciência vai poder realizar-se, de maneira tanto mais precisa e exata, progressivamente e à medida em que vocês aceitarem, nessa fase específica, o que se desenrola em sua vida.
Retenham que a emoção, em si mesma, traduz-se, sempre, pela reação em relação a algo que sobrevém na própria consciência, quer isso concirna à consciência corporal, como a uma das consciências inscritas ao nível do corpo astral, do corpo mental, do corpo causal.

Vocês não estão sem ignorar que o corpo etéreo, que é seu, vive uma Transubstanciação essencial, que é ligada à junção, ao glóbulo habitual de prana (glóbulos que foram descritos, de múltiplos modos, sobre esta Terra), de sua parte não amputada: ou seja, que o prana não está mais dividido e separado, mas reunificado, ele mesmo, em sua Vibração original, que eu qualificaria de Luz Vibral Essencial.
Viver a Luz Vibral Essencial (o que dá e propicia essas oscilações) faz apenas traduzir, em vocês, a dificuldade, real, para adequar-se, de algum modo, a um novo hábito que tem por nome Eternidade.

O que quer que se manifeste em seu corpo, o que quer que se manifeste em seus envelopes sutis, todas essas manifestações são apenas o reflexo dessa interação e da cessação de um plano de Vibração, substituído por outro Plano de Vibração, muito mais leve, muito mais Luminoso, muito mais, também, indiferenciado: o que a consciência vai chamar seu próprio fim.
Seja a consciência pessoal, ou a consciência do Si, trata-se, exatamente, do mesmo processo que, do ponto de vista da personalidade, como do Si, será, sempre, interpretado (e vivido) como a cessação da própria consciência.
Cessação da consciência assimilada, pela própria consciência, como ao desaparecimento, à morte, ou a algo em que não há mais, efetivamente, solução de continuidade.

Aceitar a ausência de continuidade da consciência habitual e conhecida (quer ela esteja na personalidade como no Si) é, certamente, durante este período, o melhor modo de viver e de antecipar o que vocês São, antes do Retorno total e completo da Luz, visível ao nível dos sentidos.
Visibilidade ao nível dos sentidos que não quer dizer, unicamente, visual, mas, é claro, pelo conjunto de sentidos: seja pelo Som ouvido no Céu, na Terra, como em vocês, seja pelas percepções Vibratórias ou de circulação de energia que vem modificar seu próprio equilíbrio.

O que quer que se desenrole, se vocês ali não procuram uma explicação ou uma causalidade, com extrema rapidez vocês se darão conta, na consciência, de que há algo de inteiramente novo, de inteiramente diferente.
Quer vocês chamem a isso desapego, quer vocês chamem a isso ausência de emoções, quer chamem pacificação do mental, tudo, sem qualquer exceção, concorre para reajustar-se à nova frequência do corpo etéreo.
Esse corpo etéreo novo é, muito exatamente, o que é nomeado o Éter de Fogo ou, se vocês preferem, em linguagem suméria original silabária: KI-RIS-TI.
KI-RIS-TI ou KIR-IS-TI.

Isso corresponde, se querem, a uma Transmutação.
Essa Transmutação muda, de algum modo, a própria textura da matéria, que visa seu alívio.
Se eu mantenho a linguagem alquímica: é a transformação do chumbo em ouro.
A transformação do chumbo em ouro necessita da presença de certo número de elementos, nomeados catalisadores, cuja presença basta para desencadear a Transmutação.

O catalisador não é a consciência.
O catalisador é, justamente, o que resulta da interação entre o Fogo da Luz Vibral, ao nível do Éter Primordial que chega sobre a Terra quando do Alinhamento Galáctico, ao mesmo tempo em que os sinais terrestres restituem-nos ao seu próprio Duplo da Eternidade.

Esse mundo, aí onde vocês estão colocados, vive, portanto, uma expansão.
Essa expansão concerne tanto ao átomo, como à célula, como aos corpos.
Expansão que permitirá, por sua vez, a um dado momento, pôr fim ao próprio sentido da expansão, pelo desaparecimento do ponto de partida.
O ponto de partida da expansão corresponde ao seu ponto habitual de consciência.

Quando o hábito desagrega-se, quando o conjunto de marcadores (que lhes são habituais e comuns) parece recuar sob seus passos, sob seus olhos, em sua própria consciência, então, vocês podem estar seguros e certos de que para o que vocês se dirigem é o Retorno de sua Luz e de sua Eternidade.

O conjunto de circunstâncias preliminares, vivido há inúmeros anos, bem antes das Núpcias Celestes (seja pelos testemunhos vividos, durante o século XX, por alguns Anciões, por algumas Estrelas e por outros que não fazem parte das estruturas organizacionais temporais que nós instauramos para essa Transição), deram inumeráveis meios para tranquilizar-se ao nível mental (ndr: “Núpcias Celestes”, intervenções de MIGUEL de 17 de abril a 12 de julho de 2009).

Mas lembrem-se de que o fato de ser tranquilizado não basta para viver o que eu chamaria a Transcendência de certa forma de mental e de mentalidade.
Esses mecanismos precisos, vocês (e vocês sozinhos) podem vivê-los, certamente, com nossa Presença ao seu lado, pelo fato de tê-los chamado, pelo fato de ter-nos tornado perceptíveis ao seu lado esquerdo que é, de algum modo, o catalisador desse Reencontro Final consigo mesmos.

O mais difícil, para a consciência, qualquer que ela seja, é admitir (e conceber) que possa existir outra coisa que não a própria consciência, que possa existir algo de invisível, que a consciência não poderá, jamais, atingir, qualquer que seja seu estágio de expansão.
Realizar isso (devido, mesmo, aos movimentos de sua consciência, devido, mesmo, ao deslocamento de seus hábitos) é, certamente, o caminho mais adequado para viver, doravante, o que vocês têm a manifestar, a encarnar, a viver e a Ascensionar.

Lembrem-se, também, de que sobre a Terra, a título coletivo, existem o que nós temos chamado de resistências à Luz.
Essas resistências à Luz não são tanto, hoje, ligadas à ação de forças opostas à Luz, mas, bem mais, ligadas ao peso do hábito, de experiências de vida, de experiências de encarnação e de reencarnação que (como foi especificado), de algum modo, ocultaram, pelo próprio hábito, o que vocês São, em Verdade.

Sair do hábito, fazer face ao Desconhecido é aceitar a possibilidade do Desconhecido.
Aceitar a possibilidade do Desconhecido e do próprio fim da consciência é permitir-se verificar (nessa forma e, mesmo, nesse mundo, aí onde vocês estão) o que vocês São, em Verdade.
Essa verificação não é nem lógica, nem mental, nem astral, nem causal.
Ela ultrapassa, amplamente, o quadro da causalidade.

A ação do Fogo do Éter (magnificada e amplificada pela Onda de Vida, pelo Canal Mariano, pela Porta KI-RIS-TI e pelo Apelo de um dos Anciões ou uma das Estrelas) realiza as condições ótimas para permitir-lhes transpor o que lhes parece, do ponto de vista da consciência, intransponível.

Cada dia, cada hora, cada Alinhamento, cada estado modificado de sua consciência habitual será um passo a mais para sua Eternidade.
Quer haja aceitação, quer haja recusa, quer haja medo, quer haja cólera, quer haja negação, isso, estritamente, nada mudará.
À sua maneira, qualquer que seja seu tipo de reação, seu tipo de comportamento, seu tipo de energia, o conjunto do que se manifesta, superado o primeiro olhar, conduzi-los-á, inexoravelmente, à Verdade.

O Choque da Revelação da Luz, que não passa mais (como eu os lembro) pelo filtro da cabeça, uma vez que o Supramental chega, agora, diretamente, ao nível do chacra do coração: seja no centro do chacra do coração ou, ainda, por uma das Portas nomeada UNIDADE, nomeada AL, nomeada ATRAÇÃO, nomeada VISÃO ou nomeada KI-RIS-TI.
Muito frequentemente, o conjunto dessas Portas age em concerto e permite-lhes, pela atividade da Lemniscata Sagrada, revelar esse centro do Centro, como se vocês virassem de cabeça para baixo, de algum modo, um tubo de proteção, para ver o que há do outro lado.

Do mesmo modo, vocês percebem que esse outro lado é apenas um artifício, construído pela consciência, que lhes permite diferenciar o que vocês nomeiam a vida do que vocês nomeiam a morte: o que vocês nomeiam a encarnação e o que vocês nomeiam a escarnação.
Mas, em definitivo, só a personalidade e a alma participam dessa alternância de encarnação e de morte.

O que é a Verdade, para além das aparências, é o que vocês São, na Eternidade, que não participa de qualquer encarnação, como de qualquer morte, como de qualquer início, como de qualquer fim.
Perceber isso, vê-lo, senti-lo, eu diria, com o olho da alma, permite-lhes, de maneira inegável, dirigir-se, cada vez mais facilmente, para além dos hábitos, para além do conhecido, para reencontrar a Liberdade e a Autonomia bem além, simplesmente, da Liberdade e da Autonomia da consciência, mas, bem mais, a Autonomia do Amor.
A Autonomia do Amor é, justamente, não mais depender de qualquer circunstância, de qualquer Dimensão, de qualquer experiência, de qualquer estado, de qualquer dificuldade, como de qualquer facilidade.

A imutabilidade da consciência, a imutabilidade do estágio extremo de expansão da consciência (que corresponde ao que havia sido nomeada Comunhão, Fusão, Dissolução e Deslocalização da própria consciência) permite-lhes, através da experimentação de estados preliminares, aproximar-se, sempre mais, desse centro do Centro.
Assim, em lugar, portanto, de queixar-se ou de reagir a uma manifestação mórbida, a uma manifestação difícil (em qualquer plano que seja), se vocês aceitam olhar isso não na passividade, mas naquele que observa além do olhar, além das ideias, além dos pensamentos, o que se desenrola em sua vida, vocês serão, naquele momento, surpreendidos pela irrupção da Luz Vibral em aspectos de sua consciência, desse corpo, como dos envelopes sutis, que lhes eram desconhecidos até o presente.

Assim, viver o Desconhecido é estabelecer-se para além de toda consciência, para além de toda manifestação e para além de toda Dimensão, como de toda Origem estelar.
A única Paz duradoura, nomeada Shantinilaya, pode encontrar-se apenas aqui e em nenhum outro lugar alhures.
E é vivendo-o que vocês percebem o que eu nomearia, do ponto de vista do Absoluto, o absurdo e a inutilidade da encarnação, como de qualquer noção evolutiva, como de qualquer noção de Deus, exterior ou Interior.

Nada mais haverá a projetar.
Não haverá qualquer objetivo, qualquer caminho a percorrer, qualquer distância: tudo se tornará imanente, atemporal e não localizado.
Aí se encontra a essência, real, e a manifestação, para além da manifestação, de algo que não tem que aparecer, em algum lugar, nem em uma Dimensão, nem em um tempo, nem em um espaço, nem em uma forma, como em outra forma.

Como foi explicado, dito, redito (e talvez, para alguns de vocês, sentido): não existe qualquer diferença entre o que eu Sou e o que vocês São.
Não há, mesmo, entidade chamada IRMÃO K, do mesmo modo que não há entidade nomeada por seu nome e seu pré-nome ou, ainda, por seu nome de alma ou, ainda, por seu nome de Eternidade.

Viver isso põe fim, definitivamente, a toda Ilusão.
Contudo, como vocês vivem hoje (aqueles que o Realizaram), vocês estão presentes em uma forma.
Mas nada dessa forma, como nada desse mundo, poderá mais, jamais (naquele momento e, unicamente, naquele momento), interromper, alterar ou falsificar o que vocês descobriram, ou seja, o que vocês São, para além de todo ser.

Assim, o movimento aparente concorre para a imobilidade.
Os deslocamentos aparentes concorrem para a ausência de deslocamento.
O que vocês não podem apreender, na lógica humana, virá de uma lógica transcendental, ligada à própria vivência, para além da expressão da consciência e da percepção da consciência.

Não há, no sentido humano, garantia possível concernente a esse estado, do qual nada pode ser dito, uma vez que ele não é um estado e compreende a totalidade dos estados, que os transcende.
Mas, simplesmente, a certeza absoluta na qual não existe mais o mínimo lugar para a mínima dúvida, a mínima interrogação, concernente ao que vocês São, ao que vocês se tornam, porque nada mais há a ser, nada mais há a tornar-se que não o que vocês São, na Eternidade.

Um processo de aquiescência, vivido em consciência (que não depende de qualquer protocolo, de qualquer circunstância anterior), permitirá a vocês viver, pela Paz interior em seu estágio mais avançado, esse Contentamento próprio a todos os seres que os ultrapassaram sobre esta Terra e que manifestaram, qualquer que fosse a corrente da qual eles fossem oriundos, esse estado de Plenitude, esse estado de Absoluto, esse estado de Contentamento, que não depende de qualquer circunstância, tanto Interior como exterior.
Vocês são prometidos a isso.
A reminiscência disso, pela vivência disso, é diretamente oriunda da expansão da Terra e do Sol.
Expansão que está em curso: ela está em curso em vocês, está em curso no exterior.

O movimento é a característica do Elemento Ar.
Esse movimento do Ar é diretamente impulsionado (como vocês sabem), há pouco tempo, pelo Arcanjo URIEL, que é o Arcanjo da Última Hora, da Última Passagem, da Reversão e Anjo da Presença.
A ação de URIEL pode definir-se, à primeira vista, como uma ação de um Arcanjo exterior a vocês, que vem ao seu encontro no Canal Mariano ou, diretamente, pela Porta Estreita ou, ainda, pela Porta posterior do Coração (ndr: Porta KI-RIS-TI das costas).
O que quer que seja, a um dado momento desse Reencontro e dessa alquimia, vocês apreenderão que vocês são, também, vocês mesmos (assim como URIEL disse-lhes), tudo isso.

A ausência de distância, a ausência de movimento, a ausência de deslocamento, a ausência de expressão e de manifestação, traduz-se, exclusivamente, por Shantinilaya.

A Onda de Vida, que era Êxtase, torna-se Contentamento.
O Fogo do Coração torna-se Presença Final a si mesmo, momento no qual o Si contempla-se em seus últimos sobressaltos e em suas últimas interrogações em relação ao Absoluto.
A desatualização das interrogações (e a cessação das interrogações) não pode ser obtida por seu feito, como seu mental, uma vez que o próprio princípio de seu corpo, como desse mental (eu os lembro), é baseado na ação/reação em uma mesma Ilusão.

Assim, portanto, o testemunho direto do que vocês São não é a expansão da Terra, através de datas e a ação de Elementos (mesmo se isso seja real em vocês), mas, simplesmente, a qualidade para estabelecer-se na imobilidade de Shantinilaya.
Essa imobilidade não deve ser tomada no sentido literal (pode sê-lo, em alguns casos), mas, geralmente, ela concerne, diretamente, aos movimentos nos envelopes sutis, que correspondem, tanto ao nível do Éter, como do corpo astral, como do corpo mental ou, ainda, do corpo causal.

Assim, presentes em uma forma, e desse modo, vocês porão fim, instantaneamente, às ilusões que são nomeadas evolução, mestre, Deus, carma ou outro.
Vocês descobrirão a Verdade nua, e essa Verdade nua passa de palavras, porque ela se basta por si mesma.
Essa Verdade nua, essa Verdade absoluta, vem opor-se às verdades relativas do sentido de uma existência.

Nessa Verdade absoluta há bem mais do que a Alegria: há esse Contentamento, essa Paz a nenhuma outra comparável, que não depende de qualquer circunstância exterior, como de qualquer circunstância Interior.
Vocês observarão, então, que quaisquer que sejam as Vibrações percebidas, qualquer que seja a presença delas, qualquer que seja a ausência delas, qualquer que seja seu humor, qualquer que seja o que vocês tenham a fazer no que a vida pede-lhes, sobre esta Terra (devido aos seus engajamentos, suas profissões, suas relações sociais), quaisquer que sejam os setores, vocês observarão que, naquele momento, vocês permanecem na mesma Paz.
E, indo até o extremo, eu poderia, mesmo, dizer que vocês poderiam estar em cólera sem, contudo, sentir a cólera e não serem afetado pelas manifestações concernentes ao efêmero desse corpo, como do Si.
Vocês estão, definitivamente, naquele momento, fora de todo efêmero, como fora do Si.

Isso não é algo que vocês possam contemplar, não é algo (como foi dito) que vocês possam experimentar e voltar a uma situação anterior.
Essa Passagem, de algum modo, é uma Passagem sem volta.
É uma Liberdade que nada tem a ver com o que lhes é proposto nesse mundo, quaisquer que sejam seus meios (seja meios ditos financeiros, materiais, afetivos ou, ainda, mesmo, meios ditos espirituais) ligados à aquisição de alguns poderes como, por exemplo, a intuição, o carisma, a compaixão ou os poderes da alma, de maneira mais geral.

Assim, este período é extremamente propício (e tornar-se-á cada vez mais, a partir da abertura do último mês desse ano), que lhes permite realizar o que, até o presente, por uma razão que lhes é própria, que lhes é particular, não pôde ser realizado.
Vocês têm não que se preocupar com qualquer Realização, vocês têm apenas que levar sua vida na Humildade e na Simplicidade a maior, e vocês verão, por si mesmos, que a ação da Luz, bem mais do que sua Inteligência, ela mesma, virá varrer o que deve ser varrido, no Interior de vocês como no exterior de vocês, no conjunto de setores de sua vida.

Enquanto vocês se colocam a questão de saber se vocês não devem mais meditar, mais estar Alinhados, ou fazer face às suas obrigações, isso significa que vocês estão, ainda, em movimento.
A partir do instante em que vocês se aproximarem do centro do Centro, de diferentes maneiras (e eu deixarei, para isso, a Estrela NO EYES exprimir-se, à sua maneira específica, concernente a essa aproximação do centro do Centro), vocês constatarão, por si mesmos, que, o que quer que lhes aconteça, sem qualquer exceção, como o que quer que aconteça a esse mundo no qual vocês estão colocados, vocês não serão afetados de maneira alguma.

Do mesmo modo que SNOW disse que os Elementos e os Cavaleiros não poderiam alterar o que quer que fosse do que vocês São, é exatamente o mesmo em relação ao Fogo do Absoluto, ao Fogo do Amor que se derrama, já, atualmente, sobre esta Terra e que sobe das profundezas da Terra (ndr: ver a intervenção de SNOW de 1º de setembro de 2012).
Resta-lhes, a vocês também, de algum modo, efetuar essa junção Interior – exterior, alto – baixo, quaisquer que sejam os nomes e as denominações que vocês formulem em relação a isso.
Quer vocês falem de consciência limitada, como de consciência ilimitada, como da a-consciência, o resultado será, estritamente, o mesmo.

A partir do instante em que vocês aceitam observar, olhar, agir e não ser implicado na mínima lógica, habitual e formal, da vida, isso reforçará o que vocês São, na Eternidade, em detrimento, é claro, do que vocês são no efêmero.

Dito em outros termos: o estado de borboleta tornar-se-á cada vez mais aparente.
E é dessa maneira que a maior parte de vocês que tenham seguido, o que eu chamaria, talvez, um caminho espiritual, um caminho energético ou um caminho da consciência, conseguirá superar e transcender as ilusões e os limites que são ainda os seus, aí onde vocês estão, atualmente.

Quanto a todos aqueles de nossos Irmãos e Irmãs encarnados que estão estabelecidos no Absoluto: viver a Paz, viver a Morada de Paz Suprema é uma evidência cada vez mais confortável a viver.
Isso se traduz por uma equanimidade da consciência, uma equanimidade das emoções, o desaparecimento da soberania do mental, a capacidade, cada vez maior, para ser o que a personalidade poderia definir com sendo o neant, como sendo o vazio absoluto, a ausência de movimento e a ausência de consciência.
É aí que vocês estarão mais Presentes a si mesmos, à sua própria Eternidade.

O que se desenrola e desenha-se (através dos sinais visíveis, em vocês, como sobre a Terra, como no conjunto do Sistema Solar) não poderá mais ser ocultado mais muito tempo, tanto para sua consciência como para a consciência coletiva, ao nível dos diferentes sistemas de confinamento que podem, ainda, resistir à ação da Luz.

A amplificação dos movimentos, sejam dos Elementos sob a ação do Ar, seja a manifestação do Fogo, como da Água: daí resultará a mesma coisa no Interior de vocês.
O que a personalidade poderia chamar um sismo, uma destruição, é claro, o que vocês São chama o Retorno.
O Retorno não é, em caso algum, um desaparecimento da vida (como nós sempre dissemos), mas, bem mais, o Nascimento à Verdadeira Vida, à Vida Eterna, à Vida do que nós Somos todos: Amor, Luz, Eternidade e Beleza.

Lembrem-se de que o melhor terreno (e o melhor solo) de sua própria experiência desenrola-se no campo de sua consciência.
E é através desse campo da consciência (qualquer que seja a expressão dela) que vocês poderão, através dos diferentes movimentos, aproximar-se, sempre mais, do centro do Centro.

Qualquer que seja a facilidade (ou da dificuldade), lembrem-se de que o sentimento de facilidade (como de dificuldade) virá, sempre, apenas da expressão pessoal da consciência, em seus próprios limites.

Se vocês conseguem transcender isso (e o melhor modo de ali chegar é, efetivamente, ter-se Tranquilo), haverá uma espécie de sideração de emoções, do mental, dos envelopes mais sutis (como o causal), como uma sideração do corpo físico ou, ainda, uma sideração do corpo etéreo, sob a ação do Fogo do Éter, que lhes dará a viver (de maneira cada vez mais ampla, eu diria, também, cada vez mais segura) a Realidade do que vocês São.

Naquele momento, vocês não serão mais dependentes de uma circunstância exterior, nem de um estado Interior de sua consciência.
Vocês estarão estabelecidos no centro do Centro, no Absoluto, com uma forma.
Qualquer que seja a forma (esta ou uma próxima forma), isso não fará, para vocês, qualquer diferença.

Haverá uma Transcendência do conjunto de memórias.
Haverá um apagamento do conjunto do que é efêmero, sem qualquer dificuldade, sem qualquer remorso, sem qualquer dificuldade para soltar ou Abandonar o Si.

Nesses momentos, aproveitem, portanto, de Apelos: Apelo da Luz, cada vez mais insistente, cada vez mais violento, cada vez mais intenso, mas, ao mesmo tempo, repleto, cada vez mais, de Amor e de certeza de Luz, porque vivido como Luz.

Isso faz apenas completar o que eu tinha a acrescentar, concernente ao conjunto de minhas últimas intervenções.

Irmãos e Irmãs, presentes aqui e alhures, então, é no Silêncio e na Paz que eu terminarei minha intervenção, unindo-nos a todos, na proximidade, para vocês, a mais imediata, desse coração do Coração, ou desse centro do Centro, a câmara a mais íntima do Coração.

Então, se quiserem fechar seus olhos e instalar-se em uma respiração calma, sem procurar dirigi-la a algum lugar desse corpo.

... Partilhar da Doação Graça...

IRMÃO K saúda-os.
E eu lhes digo: até uma próxima vez.

Até logo.
__________________________________

NDR :

Triângulo do FOGO
Chacra do Coração

AL, UNIDADE, ATRAÇÃO, VISÃO
KI-RIS-TI

Lemniscata sagrada
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5 comentários:

  1. Bravo Célia! Sua voz melhorou...

    Bem, uma Mensagem 'Caprichada'. Deixei-a ficar, instalada no Coração do Coração, aguardando a "erupção da Luz Vibral."

    Até o Retorno.
    Noemia

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  2. Durante pouco mais de 7 anos, temos sido supridos deste colossal conteúdo, sempre visando uma preparação para um momento vindo, considerado o fim do confinamento da consciência, e a própria reconexão com a Fonte. Esta presente MSG do Irmão K, tal sua evidente magnitude, denota o quão de extraordinário já se chegou neste caminhar incessante, de etapas seguidas, sempre marcadas, sobretudo, por inquestionáveis avanços e aprofundamentos. Enfim, pelo tanto que já se disse de grandioso, com finalidade tão precisa, até já se pode vislumbrar que o famoso momento a vir, já se encontra na mais inconteste iminência.

    Esta MSG, em particular, tal os seus extremos dizeres, levou-me a considerá-la como um autêntico coroamento de um conteúdo coroado em si mesmo; para o qual, nada mais pode-me restar, senão, render-lhe todas as graças que me forem possíveis destiná-lo!!!

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  3. O que era até o presente, para muitos de vocês difícil a realizar, realiza-se espontaneamente a partir do instante em que sua localização não é mais aquela que participa do que se desenrola, mas aquela que observa o que se desenrola.
    É desta maneira que vocês conseguirão discriminar sem qualquer julgamento e em perfeita neutralidade o que releva da expressão de uma forma, de uma personalidade e o que releva mais da Luz que Age em vocês. Isso os aproxima, inevitavelmente, de sua Identificação com a Luz, ou seja, com sua Essência e a Natureza Profunda. O que foi exprimido como não tendo jamais movido, não tendo jamais nascido e que não desaparece jamais.

    Tudo isso concorre para uma única coisa: a aproximá-los sempre mais do que vocês puderam perceber como afastado de vocês.
    Assim , este período é extremamente propício e tornar-se-á cada vez mais, a partir da abertura do último mês deste ano, que lhes permite realizar o que até o presente, por uma razão que lhes é própria, que lhes é particular, não pôde ser realizada.

    Um Processo de Aquiescência, vivido em consciência.
    Permitirá a vocês viver pela Paz Interior, em seu estado mais avançado, esse estado de Plenitude, esse estado de Absoluto, esse estado de Contentamento que não depende de qualquer circunstância tanto interior como exterior.
    Vocês estão Prometidos a Isso.

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  4. ME SINTO DISTANTE DO ABSOLUTO, NÃO TENHO COMO NÃO FICAR TRISTE COM ESSA CONSTATAÇÃO

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  5. A ação do Fogo do Éter realiza as condições ótimas para permitir-lhes transpor o que lhes parece, do ponto de vista da consciência, intransponível.

    Aceitar a ausência de continuidade da consciência habitual e conhecida, quer ela esteja na personalidade como no si é, certamente, durante este período, o melhor modo de viver e de antecipar o que vocês São. Antes do Retorno total e completo da Luz, visível no nível dos sentidos,...Fogo da Luz Vibral, no nível do Éter Primordial. Chegando na Terra por ocasião do alinhamento galáctico, ao mesmo tempo que os sinais celestes os devolvem a sua própria Dupla Eternidade.

    Tudo, sem qualquer exceção, concorre para reajustar-se à nova frequência do corpo etérico. Este Corpo Etérico Novo é, muito exatamente, o que é nomeado o Éter de Fogo ou, se vocês preferem, em linguagem suméria original silabári KI-RIS-TI.

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