10 de jul. de 2015

NO FOGO DO AMOR – ANAEL



Junho de 2015


Eu venho responder às suas interrogações


Eu sou Anael, Arcanjo.
Bem amados Filhos da Lei de Um, eu venho, com vocês, partilhar a Paz de Cristo, antes de dar-lhes a palavra para suas interrogações.

…Silêncio…

Eu escuto, agora, as suas questões.


Questão: Quais restrições sofrerão os corpos durante os três dias, para aqueles que não desaparecerem – não em termos de respiração, de temperatura e de atração terrestre?

Bem amado, convém apreender que cada situação de irmão e irmã humanos na carne corresponde a uma situação diferente.
Há, é claro, mecanismos precisos que correspondem, ao mesmo tempo, às leis da gravidade, às leis das órbitas e às leis das emissões de irradiações dos diferentes corpos na interação.
Ao nível do corpo físico, assim como do que se desenrola no interior, na alma ou na consciência.
O mecanismo de estase traduzir-se-á, efetivamente, por diversas vivências que serão, sobretudo, invenção e, antes de tudo, função desse elemento, ou seja, de seu posicionamento na revelação de sua Eternidade.

De acordo com as negações, os choques, as resistências, as raivas ou a aceitação ou a alegria desenrolar-se-á uma história muito diferente e, portanto, a conclusão será bem após esses três dias, a conclusão lógica do que você tenha escolhido, do que você tenha vibrado e do que deve ser, para você, a maior das liberdades.
A consciência estará ocupada em lutar contra seu desaparecimento ou em desaparecer por ela mesma, pela Graça do Apelo de Maria e pela Graça do conjunto de manifestações geofísicas que sobrevêm naquele momento.

Assim, portanto, não se preocupe com seus corpos.
Não se preocupe com o que, de qualquer modo, não tem outro objetivo desde todos os tempos nesse mundo, não tem outro objetivo que não o de desaparecer, mais cedo ou mais tarde.
Nada há a temer, nem a esperar, nem a provar para aquele que está na paz.
Nada há a temer, nem a esperar, nem a ter medo para aquele que tem sede de Luz e que tem sede apenas disso, apenas do Amor e de nada mais.
Mas lembre-se de que você não pode ter sede de Amor e sede de manter o que está prescrito e que não tem outra saída, de qualquer maneira, que não a de desaparecer, a um dado momento.

Assim, portanto, no momento em que os sinais do Céu, no momento em que os sons, no momento em que seu próprio corpo souber que o momento é chegado, decorrerá, muito naturalmente, um espaço de tempo que o coloca na condição ótima para viver o que há a viver.
Então, não se preocupe com esse gênero de coisa porque, lembre-se, Cristo disse: «Aquele que quiser salvar a própria vida, perdê-la-á».
Apreenda, efetivamente, o alcance dessa frase que é bem mais do que simbólica, bem mais do que figurada, mas corresponderá, estritamente, à verdade do instante a viver.
Cabe a você ver.
O que você quer salvar?
O efêmero ou o Eterno?
A partir daí, você tem a solução: amar acima de tudo ou permanecer na dúvida, no medo, nas resistências.

Estejam, no entanto, certos de que cada um de vocês, ao final do Apelo de Maria estará, muito exatamente, no lugar que lhe é necessário para viver o que há a viver e não no lugar que tenha projetado, imaginado, esperado em função dos reflexos de sobrevivência ou dos reflexos de preservação de qualquer vantagem que seja desse mundo, porque o Amor não conhece privilégio, o Amor não conhece elite, o Amor conhece apenas o verdadeiro e apenas o Coração.
O resto não existe.

Então, cabe a você ver, cabe a você ir além de todo preparativo, qualquer que seja, para soltar, mais facilmente, no momento do Apelo de Maria.
Não se preocupe com outra coisa que não a Alegria do Instante Presente porque, como foi dito, antes de mim, é aí que se encontra a chave essencial do que você é.

Não deixe a linearidade desse tempo e as obrigações de sua vida virem perturbar, de maneira alguma, o que se viverá naquele momento e que não dependerá, absolutamente, do que você possa imaginar ou pensar como segurança, mas que dependerá, unicamente, da realidade do Amor presente em seu coração.
Nenhuma outra circunstância prevalecerá e, sobretudo, uma necessidade de preservar o que quer que seja porque, naquele momento, não haverá qualquer hesitação, nem qualquer tergiversação possível.
Haverá, real e concretamente, o Amor ou o medo.
Nada mais virá perturbá-lo, nenhuma necessidade fisiológica, nenhuma sensação que venha importunar o que você é.

Apreenda bem o sentido real e concreto do que eu lhe digo.
Cabe a você verificar, por si mesmo, nesses momentos, antes mesmo que eles cheguem, de maneira permanente.
Nas experiências que você vive, talvez, já, você é capaz de se esquecer de tudo o que constitui o ilusório, nos momentos em que nós falamos, nos momentos em que você está em meditação, nos momentos em que a própria Luz chama você?
Nada mais há a encontrar, doravante, sem procurar apenas essa paz definitiva e essa alegria incomensurável do Amor.

Todo o resto é apenas acessório, ou, mesmo, limitador ao Amor.
O que, ainda hoje, pode surgir em você, de maneira muito legítima, concernente às leis desse mundo e ao efêmero desse mundo, em todas as suas relações, não terá mais qualquer sentido, progressivamente e à medida que o Espírito do Sol transmitir sua mensagem e que o Coro dos Anjos acompanhar você, precedendo Maria.

Então, fique firme na Verdade do Instante e na Verdade do Coração e deixe desagregar-se o que desaparece nesse momento, para cada um de vocês, porque isso corresponde, verdadeiramente, ao ajuste final desse momento.

…Silêncio…

Outra questão…


Questão: Em meu sonho, eu sonhava com qualquer outra coisa, quando o Cubo de Metatron impôs-se diante de minha visão, abrindo-se e voltando a encaixar-se em si mesmo, como uma imagem em 3D.
Você pode dizer-me o que Metatron quis fazer-me passar como mensagem?
À época, eu não conhecia esse Cubo.

Bem amado, a revelação do Cubo Metatrônico e a reversão desse Cubo nele mesmo corresponde, efetivamente, à revelação de Metatron, nesse mundo nomeado, de modo muito lógico, a Jerusalém Celeste.
Assim, portanto, é-lhe anunciada a iminência do derramamento de Amor sobre esta Terra.
Quando o Cubo revela-se a você, de qualquer maneira que seja, isso significa que, de maneira irremediável, as novas Chaves Metatrônicas, mesmo se elas lhes sejam desconhecidas, estão ativas em você.

…Silêncio…

Outra questão…


Questão: Há, entre nós, presente, um ou uma Elohim dos doze crânios de cristal, encarnado?

Bem amada, não me cabe dizer-lhe se existe, nessa assembleia ou em qualquer outra assembleia.
O que eu posso dizer, simplesmente, é que o conjunto de Elohim está, necessariamente, encarnado ou muito próximo de uma partida há alguns anos, mas permanecem presentes junto a vocês, nesse final específico do confinamento e não pode ser de outro modo.
O conjunto de Elohim da Criação de Atlântida está, obviamente, presente na superfície desse mundo, em seu lado encarnado ou do outro lado, e participa, assim, igualmente, com vocês, qualquer que tenha sido o caminho deles, qualquer que tenha sido a queda deles ou a redenção deles na ilusão, isso não tem mais qualquer importância.
Ninguém poderá subtrair-se do Fogo do Céu, tanto Elohim como o diabo, como qualquer ser humano, quer queira ou não, como toda vida não, unicamente, dessa Terra, mas do conjunto do Sistema Solar.

…Silêncio…

Outra questão…


Questão: Você pode detalhar o fenômeno de transubstanciação, por favor?

Bem amado, a transubstanciação consiste em passar, de maneira definitiva, da lagarta à borboleta.
Você ficou suficientemente na crisálida.
É o que você construiu, o que você dissolveu, mesmo em sua consciência comum como na Supraconsciência.
No momento da sobreposição final do efêmero e do Eterno, realizar-se-á uma alquimia final, que permitirá fazer passar o que você nomeia corpo físico a outro corpo, se isso for necessário, nomeado corpo de Existência.
Há, como você sabe, sobreposição de dois corpos, mas, também, alquimia concernente ao fogo físico, que vem liberar o que estava confinado pela ação do Fogo do Sol, pela ação do fogo da segunda estrela e pela ação do Fogo da Terra.

Assim, portanto, o Fogo acabará com toda resistência, toda oposição como todo corpo, e libera, então, a glória de sua Ressurreição, e realiza, então, a Ascensão, mesmo nessa realidade.
A transubstanciação é, portanto, o desaparecimento de um estado e o aparecimento de outro estado, tudo isso na mesma continuidade do que você é, passando de uma consciência limitada à Consciência da Eternidade.
Essa transubstanciação produzir-se-á de maneira natural, com facilidade, para aqueles que nada mais vivem do que o Coração Ascensional, o que quer dizer, com isso, que o Coração Ascensional tomará todo o campo da consciência.
Então, aí, essa transubstanciação acontecerá em um piscar de olhos, se posso exprimir-me assim.

Se existem zonas de sombra, se existe, na alma presente, orientações assumidas e desejadas, então, a transubstanciação necessitará de uma iluminação e de uma transferência em outras esferas.
Se a resistência torna-se – ou a oposição torna-se – formal, se posso dizer, a Eternidade toma o lugar de qualquer modo e, para isso, será necessário, efetivamente, dissolver, inteiramente, o que é ilusório e falso, ilusório e limitado.
Aí está a ação do Fogo do Amor, do Fogo Vibral, em sua globalidade e em sua totalidade.

A transubstanciação é, portanto, o desaparecimento de um plano dimensional e o aparecimento em outro plano dimensional, em lugares específicos da Terra, antes, durante ou logo após o Apelo de Maria.
Isso depende de seu posicionamento na superfície desse mundo em um plano geográfico, independentemente, mesmo, também, do estado de seu coração.
Alguns desaparecimentos imediatos ocorrerão, essencialmente, em países nos quais o mental não está cristalizado e nos quais as regras sociais deixaram estabelecer certa forma de liberdade na consciência, quaisquer que sejam as circunstâncias materiais e políticas desse país ou desse solo.

Assim, portanto, tudo isso se desenrolará, sensivelmente, ao mesmo tempo.
Vocês serão, obviamente, prevenidos, não, unicamente, pelo Apelo de Maria, porque esse instante tocará o conjunto da Humanidade.
Mas, para aqueles de vocês que percebem e sentem as estruturas vibrais, esse anúncio far-se-á sentir em vocês, de maneira a que não possa ali haver qualquer dúvida sobre a iminência do Evento em termos terrestres.

…Silêncio…

Outra questão.


Questão: O estado de adormecimento que se vive durante a Presença do Espírito do Sol e do Coro dos Anjos é idêntico ao que se viverá durante a estase?

Sim.
Quer você escute, quer você leia, isso produzirá, sensivelmente, a mesma coisa que se produzirá no momento do Apelo de Maria.
Assim, portanto, você tem, à sua disposição, uma capacidade de ver, aí onde você está, nesse instante, no momento em que você o ouve, no momento em que o lê, no momento em que pensa nisso.
Daí decorre, é claro, a maior parte do que se desenrolará a partir do Apelo de Maria pronunciado.

…Silêncio…

Outra questão.


Questão: É preciso respeitar as crenças daqueles que nos deixam, sobretudo, as pessoas idosas, ou é preciso sugerir-lhes alguma coisa ou outra coisa?

Bem amada, nesses tempos tão específicos, e esse será o caso cada vez mais, a cada semana de seu tempo, para nada serve iluminar pelas palavras, é tarde demais para isso.
Há apenas que iluminar pela benevolência e o Amor que emana de você.
Você não tem necessidade de qualquer palavra, se não é ser verdadeira e deixar sair o que sai de você, ou seja, o Amor, se eles são acompanhados de palavras, eles virão por si mesmos, independentemente de qualquer consulta ou preparação, o que lhe permite ajustar-se ao mais exato do que lhe demandam o Instante Presente e o Amor em relação a essa relação e a essa transação.

O modo o mais evidente, hoje, de manifestar a Verdade de seu coração é, certamente, como foi dito, pôr o Amor à frente, em qualquer circunstância.
Ora, colocar-se a questão do que deve ser dito não é pôr o Amor à frente, mas é imaginar o que seria preciso dizer.
Imaginar o que seria preciso dizer não corresponde à espontaneidade do Amor que deve manifestar-se em qualquer reencontro.
Deixe falar seu coração.
Deixe jorrar a Verdade e deixe sair o Verbo.
Nada mais é necessário.

…Silêncio…


Questão: Aqueles que não conhecem Maria, como esse apelo será feito para eles?

Bem amada, não é necessário conhecer Maria, uma vez que cada um, mesmo ignorando, reconhecê-la-á, instantaneamente.
Não é por acaso que ela é a Mãe do Céu e de vocês, humanos encarnados na carne, sua Mãe, de todos, mesmo daqueles que a ignoram, mesmo daqueles que não a conhecem, mesmo daqueles que a recusam.
Não há, portanto, que se colocar questão de reconhecimento, porque isso acontecerá instantaneamente, independentemente da voz, pela Reconexão em seu coração do que Ela É.


Questão: Uma forte atração ou um grande amor por uma tempestade tem um significado para a pessoa?

Bem amada, a diferença existe para cada um.
Alguns ali veem a beleza, alguns amam a eletricidade dela, outros são subjugados, outros são aterrorizados.
É-me impossível determinar, para cada um, a razão, porque ela é diferente a cada vez, mesmo se existam grandes quadros nisso.
Assim, eu não vou mais longe na resposta a essa questão, se não é que, como sempre, a modificação dos elementos habituais, tais como você os conhece, a ruptura de equilíbrio – quer seja através de uma tempestade, uma inundação ou outra coisa – remete-a, sempre, à sua capacidade para superar seus medos, para estar em acordo consigo mesma e com os elementos, quaisquer que sejam, qualquer que seja a manifestação deles, em seu comum como em seu extraordinário.


Questão: Quando se está consciente de que, em nós, residem medos, quer eles sejam ligados ao medo da morte ou ao medo da falta, pode-se pedir um tratamento para removê-los ou seria preciso fazer um trabalho pessoal?

Bem amada, não há nem pedido nem trabalho pessoal a fazer.
Não é mais tempo disso.
Há apenas que ser Amor.
Se um medo emerge, qualquer que seja, é que não há Amor ou há amor condicionado.
Isso vai tornar-se cada vez mais simples e cada vez mais aparente.
Nenhum trabalho de tipo pessoal, nenhum trabalho em si, assim como nenhum pedido será seguido de sucesso porque só você abre seu coração.
Não se trata, aí, de memória, trata-se, simplesmente, de ver o medo ou o Amor.
Se há medo, falta o Amor.
Se há Amor, não há mais medo.
Se há medo, isso quer dizer que o Amor não está, suficientemente, aí.
Isso não quer dizer que seja preciso procurar resolver, nem mesmo procurar o Amor, mas, bem mais, viver o que é nomeado «Ser Amor», e isso não pode ser realizado em uma pessoa, em uma história, mas, unicamente, no que você é, na Eternidade.
Nenhuma regra desse mundo pode permitir-lhe viver isso.
É tempo, doravante, de deixar o coração seguir o impulso de Cristo, o impulso de Uriel e seguir, realmente, e deixar desaparecer o medo.

A partir do instante em que sua consciência portar-se no medo, devido à presença da Luz, você o verá cada vez mais, e quanto mais você o iluminar por uma busca em seu passado, por um pedido, mais ele lhe aparecerá iluminado.
Aí se encontra a solução: você não é o que está iluminado e você é o que ilumina.

Então, naquele momento, você apreenderá e viverá essa última Reversão.
Apenas você é que gera e mantém seus medos.
Há apenas você que é o embaraço ao Amor.
Crer que o Amor emergirá, simplesmente, do efêmero, em suas circunstâncias de vida, é um erro.
Há apenas que deixar aparecer o que você é, mesmo se isso se ilumine cada vez mais violentamente, não intervenha.
Olhe e atravesse esse medos, nada procure compreender, nada procure resolver, nada pergunte, mas torne-se, realmente, o que você É.
Não há alternativas, e isso se verá cada vez mais, quer isso seja resolvido ou resista.

Nenhuma pessoa pode abrir o seu coração.
Nenhum ser pode passar em seu lugar.
Nenhuma técnica liberará você.
Existem, efetivamente, ferramentas e técnicas que vão aproximá-la dessa iluminação específica, com uma acuidade, uma intensidade sempre, talvez, mais incômoda para a pessoa, mas que representa apenas a instalação do Amor.
Então, você quer instalar-se no que você É ou quer continuar a nutrir, de um modo ou de outro, o que você nomeia o medo?
Porque, assim que você identifica um medo, assim que você o vê, é o Amor que o ilumina.
Então, aceite ser Amor e você verá que tudo o que é história, tudo o que é sofrimento, tudo o que passou não terá mais razão de ser.
Se a iluminação do Amor leva-a a sentir o medo da morte ou da falta, é que, ainda, o Amor mostra-lhe que você está inscrita em uma pessoa e não na Eternidade.
Nada há de que se desembaraçar, nada há a combater.
Há apenas, efetivamente, que estar na simplicidade do Amor, ter confiança, não em si, não, mesmo, em sua Eternidade, mas, bem mais, na realidade do Amor e na realidade da Graça.
Não haverá mais outra escapatória, e você vai dar-se conta disso, cada vez mais rapidamente.

A partir do instante em que o que pode restar do que você nomeia medo, qualquer que seja, você constatará que ele será cada vez mais evidente.
Então, nada procure, não lute.
Você não é ele.
Você é bem mais do que ele.
Mas como você quer ver o Amor se dá o mínimo crédito aos seus medos, às suas memórias, à sua história, ao seu passado ou, ainda, à sua presença do ego?
Veja, real e concretamente, sem julgar, como foi dito, sem culpa, sem procurar, mas aproveite, justamente, da iluminação pelo Amor dessas últimas coisas que a perturbam, de uma maneira ou de outra, contente-se em atravessá-las.
Deixe-as aparecer com toda acuidade.
Você é Luz ou você é seus medos?
Como você quer expulsar um medo, sobretudo, neste período no qual ele se ilumina, cada vez mais?
É preciso apoiar-se, se posso dizer, em outra coisa que não o que você conhece.
Aceite o desconhecido porque, se você não aceita o desconhecido, isso mostra, de um modo ou de outro, que você se segura na ilusão.
Não pode, ali, haver ilusão e Amor.
Há Amor ou há todo o resto, exceto o Amor porque, no Amor, tudo se dissolve e nada pode tomar a consciência e nada mais pode aparecer que não o Amor.

O que se manifesta a vocês após o que o Comandante havia nomeado «o belo mês de maio» é apenas a conscientização disso.
Isso irá até seu termo, até que vocês soltem ou até que vocês aceitem suas próprias resistências.

Em resumo, qualquer que seja a fase na qual você esteja, de sua negociação, de sua raiva, de sua aceitação, lembre-se de que o mais simples seria permanecer na negação, protegendo-se do medo, mas isolando-se, também, do Amor.
A aceitação é a chave da resolução de qualquer conflito, porque você mostra, assim, que não é mais uma pessoa que quer dirigir, como pessoa, sua própria causalidade, suas próprias memórias.
Isso quer dizer, simplesmente, que você está, ainda, identificada a essas memórias, a essas feridas e, portanto, você não está livre e, portanto, você procura liberar-se, utilizando-se da pessoa.
Isso não pode ser possível e isso se tornará evidente, com cada vez mais estardalhaço, para a pessoa, é claro.
Porque só em alguns casos o estardalhaço pode deixar o Amor instalar-se.

Lembre-se, também, de que, a partir do instante em que você diz «eu tenho medo», a partir do instante em que você constata o medo da falta, o medo da morte, isso quer dizer, simplesmente, que o Amor não está instalado de maneira definitiva.
Só o Amor será o agente curador do medo da falta ou do medo de perder o que quer que seja, porque você não viveu, ainda, o fato de que, estritamente, nada há a perder, ao perder o que quer que seja que pertença ao efêmero.
Isso mostra e prova, a si mesmo que, nesses casos, você está, ainda, inscrita no efêmero, segurando, ao mesmo tempo, o efêmero e o Eterno.
Isso não pode ser.
Isso não pode subsistir.

Então, veja isso e deixe a pessoa, no sentido ego, desaparecer, e deixe a verdadeira Vida aparecer, que não conhece nem medo nem falta.
Então, isso quer dizer, também, que, se isso é experimentado durante este período, é que a verdadeira Vida e a Graça de Cristo não a recobriu inteiramente.
Lembre-se: nada há a procurar para isso, há apenas que se abandonar.
Há apenas que desaparecer, o tempo que a Verdade ecloda, de maneira definitiva.

Você vai dar-se conta de que nada pode resolver por si mesma, porque resolver por si mesma nada resolve, em definitivo, na equação do Medo e do Amor.
Veja isso, claramente, e veja no que você empunha, hoje, a querer debater-se, a querer encontrar, a querer resolver ao invés de querer Ser.
Onde está seu medo, que a impede de Ser, se não é o apego, efetivamente, à pessoa e à sua história?
Aquiesça a isso, veja-o, claramente, não desvie seus olhos e abra, completamente, o coração porque, quando seu coração estiver aberto, de maneira definitiva, ele se consumirá de Amor e você pedirá apenas uma única coisa: ser o amigo de Cristo ou a esposa de Cristo.
Nada mais terá importância: nem seus sofrimentos, nem sua pessoa, nem suas memórias, nem seus hábitos, nem suas crenças, nem mesmo sua vida.

A única Verdade está aí, todo o resto são apenas projeções, idealizações, suposições, crenças baseadas na ilusão da pessoa e nas leis desse mundo no qual a lei de Amor não está, ainda, completamente instalada, mesmo se a Vida esteja presente, na totalidade.
A lei de Amor e o Fogo do Céu que vem batizá-los no Sopro do Espírito e vem, efetiva, concreta e fisicamente, queimar tudo o que é efêmero, sem qualquer exceção...

O medo de morrer, o medo da falta é apenas um obstáculo que você mesma desenhou em seu caminho, por medo de quê?
Do Amor, simplesmente.
O medo da morte, o medo da falta são, em definitivo, apenas o medo da Liberdade, o medo da Autonomia, e mostra, com isso mesmo, o peso que você atribui à sua pessoa e o peso que você atribui ao Amor que você é, em Verdade.

…Silêncio…


Questão: Por vezes, há grandes surtos de calor que sobem no conjunto do corpo, que vão e que vêm.
São as premissas da transubstanciação?

O Elemento Fogo, você compreendeu, é o Elemento da Transubstanciação.
Quanto mais o Fogo aproxima-se, em termos temporais e em termos espaciais, mais seu Fogo vai crescer.
Trata-se do Fogo do Amor que, do ponto de vista da pessoa, pode ser vivido, efetivamente, como um calor intenso.
Essa consumação é o testemunho e o impulso e a realidade de sua Ressurreição.
É o início ou, mesmo, a finalidade, para alguns de vocês, do processo de Ascensão.

…Silêncio…

Bem amados Filhos da Lei de Um, existe, ainda, em vocês, outros questionamentos?


Questão: Se sobrevivemos aos três dias, o que devemos fazer com os corpos à nossa volta?

Bem amada, quem disse que restariam corpos?
Em todo caso, para aqueles que viveriam, realmente, a estase?
A estase termina, mais cedo ou mais tarde, não é?
Não haverá cadáver, no sentido em que você entende.
Haverá outras coisas a viver do que pensar em termos de enterros ou de limpeza.
Isso é, simplesmente, uma interrogação da pessoa.
É como se você me perguntasse como fazer suas necessidades durante esses três dias de estase.

As condições de vida, naquele momento, durante a estase, será o que poderia ser exprimido como um encantamento.
Nesse encantamento não há lugar para as necessidades comuns, as necessidades fisiológicas ou as necessidades da pessoa, porque elas não existirão mais, durante esse tempo, dando a você uma consciência total do que é o Amor.
Isso se chama o Face a Face e do que se chama o efêmero ou o medo.
E vocês verão, distintamente, ao final dos três dias, onde vocês estão.

A estase, por si só, pode fazer morrer de medo, mas aquele que morrer de medo naquele momento será liberado, do mesmo modo que aquele que irá a alguns lugares de ensinamento ou que serão liberados no próprio instante.
A finalidade é, estritamente, a mesma, para todos.


Bem amados, se não há outras questões, eu terminarei minha intervenção nessas palavras:

Os tempos que vocês vivem são os Tempos da Ascensão, eles são inscritos em sua carne, são inscritos em sua história, mas, também, no que lhes é dado a ver, tanto em si como nesse mundo.
Não há, portanto, que escapar do que quer que seja.
Há apenas que acolher a Luz e deixar ser, porque aí está sua Eternidade.
Esse Face a Face é, obviamente, o que foi chamado, também, o Julgamento Final, a Promessa e o Juramento, que sobrevirá nos tempos concomitantes ao Apelo de Maria e à estase, isso vocês sabem.
Nada há a preparar.
Nada há a temer.
Nada há a esperar.
Nada há a projetar, em uma noção de qualquer data porque, como eu disse e como nós o repetimos já, há alguns meses, vocês estão vivendo isso.

Permitam-me, então, abençoá-los no Espírito do Sol e no Coro dos Anjos e dizer-lhes até breve...

Até logo.


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6 comentários:

  1. Mas lembre-se de que você não pode ter sede de Amor e sede de manter o que está prescrito e que não tem outra saída, de qualquer maneira, que não a de desaparecer, a um dado momento.

    Então, cabe a você ver, cabe a você ir além de todo preparativo, qualquer que seja, para soltar, mais facilmente, no momento do Apelo de Maria. Não se preocupe com outra coisa que não a Alegria do Instante Presente porque, como foi dito, antes de mim, é aí que se encontra a chave essencial do que você é.

    Ninguém poderá subtrair-se do Fogo do Céu, tanto Elohim como o diabo, como qualquer ser humano, quer queira ou não, como toda vida não, unicamente, dessa Terra, mas do conjunto do Sistema Solar.

    No momento da sobreposição final do efêmero e do Eterno, realizar-se-á uma alquimia final, que permitirá fazer passar o que você nomeia corpo físico a outro corpo, se isso for necessário, nomeado corpo de Existência.

    Nesses tempos tão específicos, e esse será o caso cada vez mais, a cada semana de seu tempo, para nada serve iluminar pelas palavras, é tarde demais para isso.

    Não há nem pedido nem trabalho pessoal a fazer. Não é mais tempo disso.

    Apenas você é que gera e mantém seus medos. Há apenas você que é o embaraço ao Amor. Crer que o Amor emergirá, simplesmente, do efêmero, em suas circunstâncias de vida, é um erro.

    Há apenas que deixar aparecer o que você é, mesmo se isso se ilumine cada vez mais violentamente, não intervenha. Olhe e atravesse esse medos, nada procure compreender, nada procure resolver, nada pergunte, mas torne-se, realmente, o que você É.

    Nenhuma pessoa pode abrir o seu coração. Nenhum ser pode passar em seu lugar. Nenhuma técnica liberará você.

    Nada há de que se desembaraçar, nada há a combater. Há apenas, efetivamente, que estar na simplicidade do Amor, ter confiança, não em si, não, mesmo, em sua Eternidade, mas, bem mais, na realidade do Amor e na realidade da Graça. Não haverá mais outra escapatória, e você vai dar-se conta disso, cada vez mais rapidamente.

    Mas como você quer ver o Amor se dá o mínimo crédito aos seus medos, às suas memórias, à sua história, ao seu passado ou, ainda, à sua presença do ego?

    Como você quer expulsar um medo, sobretudo, neste período no qual ele se ilumina, cada vez mais?

    É preciso apoiar-se, se posso dizer, em outra coisa que não o que você conhece. Aceite o desconhecido porque, se você não aceita o desconhecido, isso mostra, de um modo ou de outro, que você se segura na ilusão.

    Há Amor ou há todo o resto, exceto o Amor porque, no Amor, tudo se dissolve e nada pode tomar a consciência e nada mais pode aparecer que não o Amor.

    A aceitação é a chave da resolução de qualquer conflito, porque você mostra, assim, que não é mais uma pessoa que quer dirigir, como pessoa, sua própria causalidade, suas próprias memórias.

    Só o Amor será o agente curador do medo da falta ou do medo de perder o que quer que seja, porque você não viveu, ainda, o fato de que, estritamente, nada há a perder, ao perder o que quer que seja que pertença ao efêmero.

    O medo de morrer, o medo da falta é apenas um obstáculo que você mesma desenhou em seu caminho, por medo de quê? Do Amor, simplesmente.

    A estase, por si só, pode fazer morrer de medo, mas aquele que morrer de medo naquele momento será liberado, do mesmo modo que aquele que irá a alguns lugares de ensinamento ou que serão liberados no próprio instante. A finalidade é, estritamente, a mesma, para todos.

    Os tempos que vocês vivem são os Tempos da Ascensão, eles são inscritos em sua carne, são inscritos em sua história, mas, também, no que lhes é dado a ver, tanto em si como nesse mundo. Não há, portanto, que escapar do que quer que seja.

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  2. Questão - 1

    "Nada há a temer, nem a esperar, nem a provar para aquele que está na Paz.
    "Nada há a temer, nem a esperar, nem a ter medo para aquele que tem sede de Luz e que tem sede apenas disso, apenas do Amor e de nada mais.

    "Assim, portanto, no momento em que os sinais do Céu, no momento em que os sons, no momento em que seu próprio corpo souber que o momento é chegado, decorrerá, muito naturalmente, um espaço de tempo que o coloca na condição ótima para viver o que há a viver.

    "Então não se preocupe com esse gênero de coisa porque, lembre-se, Cristo disse: "Aquele que quiser salvar a própria vida, perdê-la-á". Aprenda, efetivamente, o alcance dessa frase que é bem mais do que simbólica, bem mais do que figurada, mas corresponderá, estritamente, à verdade do instante a viver.

    "Estejam, no entanto, certos de que cada um de vocês, ao final do Apelo de Maria estará, muito exatamente, no lugar que lhe é necessário para viver o que há a viver e não no lugar que tenha projetado, imaginado, esperado em função dos reflexos de sobrevivência ou dos reflexos de preservação de qualquer vantagem que seja desse mundo, porque o Amor não conhece privilégio, o Amor não conhece elite, o Amor conhece apenas o Verdadeiro e apenas o Coração.

    "Não se preocupe com outra coisa que não a Alegria do Instante Presente porque, como foi dito, antes de mim, é aí que se encontra a chave essencial do que você É.
    "Não deixe a linearidade desse tempo e as obrigações de sua vida virem perturbar, de maneira alguma, o que se viverá naquele momento e que não dependerá, absolutamente, do que você possa imaginar ou pensar como segurança, mas que dependerá, unicamente, da realidade do Amor presente em seu Coração."

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  3. Questão - 4

    "A Transubstanciação consiste em passar, de maneira definitiva, da lagarta à borboleta.
    "A Transubstanciação é, portanto, o desaparecimento de um estado e o aparecimento de outro estado, tudo isso na mesma continuidade do que você é, passando de uma consciência limitada à Consciência da Eternidade.

    "No momento da sobreposição final do efêmero e do Eterno, realizar-se-á uma alquimia final, que permitirá fazer passar o que você nomeia corpo físico a outro corpo, se isso for necessário, nomeado corpo de Existência.
    "Assim, portanto, o Fogo acabará com toda resistência, toda oposição como todo corpo, e libera, então, a glória de sua Ressurreição, e Realiza, então, a Ascensão, mesmo nessa realidade.

    "Essa Transubstanciação produzir-se-á de maneira natural, com facilidade, para aqueles que nada mais vivem do que o Coração Ascensional, o que quer dizer, com isso, que o Coração Ascensional tomará todo o campo da consciência.
    "Então, aí, essa Transubstanciação acontecerá em um piscar de olhos, se posso exprimir-me assim."

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  4. Questão - 6

    "Nesses tempos tão específicos, e esse será o caso cada vez mais, a cada semana de seu tempo, para nada serve Iluminar pelas palavras, é tarde demais para isso.

    "Há apenas que Iluminar pela benevolência e o Amor que emana de você.
    "Você não tem necessidade de qualquer palavra, se não é ser Verdadeiro e deixar sair o que sai de você, ou seja, o Amor, se eles são acompanhados de palavras, eles virão por si mesmos.

    "O modo o mais evidente, hoje, de manifestar a Verdade de seu Coração é, certamente, como foi dito, pôr o Amor à frente, em qualquer circunstância.

    "Deixe falar seu Coração.
    Deixe jorrar a Verdade e deixe sair o Verbo.
    Nada mais é necessário."

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  5. Questão - 11

    "As condições de vida, naquele momento, durante a Estase, será o que poderia ser exprimido como um encantamento. nesse encantamento não há lugar para as necessidades comuns, as necessidades fisiológicas ou as necessidades da pessoa, porque elas não existirão mais, durante esse tempo, dando a você uma consciência total do que é o Amor.

    "Os tempos que vocês vivem são os Tempos da Ascensão, eles são inscritos em sua carne, são inscritos em sua história, mas, também, no que lhes é dado a ver, tanto em si como nesse mundo.
    "Não há, portanto, que escapar do que quer que seja.
    "Há apenas que acolher a Luz e deixar Ser, porque aí está sua Eternidade.

    "Esse Face a Face é, obviamente, o que foi chamado, também, o Julgamento Final, a Promessa e o Juramento, que sobrevirá nos tempos concomitantes ao Apelo de Maria e à Estase, isso vocês sabem.

    "Nada há a preparar.
    Nada há a temer.
    Nada há a esperar.
    Nada há a projetar, em uma noção de qualquer data porque, como eu disse e como nós o repetimos já, há alguns meses, vocês estão vivendo isso.

    "Permitam-me, então, abençoá-los
    no Espírito do Sol e no Coro dos Anjos."

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  6. RQ1- “O que você quer salvar? O efêmero ou o Eterno?”

    RQ2- “A transubstanciação é, portanto, o desaparecimento de um estado e o aparecimento de outro estado, tudo isso na mesma continuidade do que você é, passando de uma consciência limitada à Consciência da Eternidade.”

    RQ5- “Há apenas que iluminar pela benevolência e o Amor que emana de você. O modo o mais evidente, hoje, de manifestar a Verdade de seu coração é, certamente, como foi dito, pôr o Amor à frente, em qualquer circunstância.”

    RQ7- ... “Não é necessário conhecer Maria, uma vez que cada um, mesmo ignorando, reconhecê-la-á, instantaneamente.”

    RQ 9- “Nenhum pedido será seguido de sucesso porque só você abre seu coração. Olhe e atravesse esse medos, nada procure compreender, nada procure resolver, nada pergunte, mas torne-se, realmente, o que você É.”

    RQ11- “As condições de vida, naquele momento, durante a estase, será o que poderia ser exprimido como um encantamento. Nada há a preparar. Nada há a temer. Nada há a esperar. Nada há a projetar, em uma noção de qualquer data porque, como eu disse e como nós o repetimos já, há alguns meses, vocês estão vivendo isso.”

    Que momentos preciosos, de vivenciarmos a Luz ... Sodoma e Gomorra, parecem ingênuas, diante do que temos visto ... Ponhamos o Amor na frente, e atravessemos... Rumo ao Infinito!!!!! Amém

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