24 de mai. de 2016

A RESSURREIÇÃO - Maio de 2016

 1- MARIA  - aqui 

 2- TERESA DE LISIEUX - aqui

 3- URIEL - aqui


 4- O.M. AÏVANHOV – Parte 1 - aqui 

 5- O.M. AÏVANHOV – Parte 2 (Questões e Respostas) - aqui

 6- ANAEL – Parte 1 - aqui

 7- ANAEL – Parte 2 (Questões e Respostas) - aqui

 8- METATRON - aqui

 9- MA ANANDA MOYI - aqui

10- SRI AUROBINDO - aqui

11- A FONTE - aqui

12- O.M. AÏVANHOV – Parte 3 (Questões e Respostas) - aqui

13- O ÚLTIMO - aqui


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Se puder, considere uma contribuição aqui


O ÚLTIMO – Maio de 2016




NB: essa canalização é extraída de um conjunto de canalizações que acompanharão nossa ressurreição nesse mês de maio.


Em seu nome e em meu nome, em sua forma como em toda forma, no sem forma, no sem nome, no espaço e por toda a parte, eu sou você.
Você, em sua inteira liberdade, em sua inteira verdade, aí, onde ninguém mais pode testemunhar, ai, onde nada mais pode ser dito e onde, no entanto, tudo está incluído e tudo está presente.
Em sua Presença, como em minha Presença, em sua Ausência, como em minha Ausência, em todo limitado, como em todo ilimitado, eu falo e eu me calo, diante da majestade, diante da Evidência.

Em seu coração, que é meu coração, além de toda propriedade e de toda denominação, eu o chamo, para que você renasça em si mesmo.
Além de sua forma, além do peso como além da Leveza, eu estou aí, onde você está.
Em suas dores, em suas alegrias, o Amor está aí.
No fogo, qualquer que seja, eu estou aí, onde você se tem.

No ser como no não ser, no ego como no Si e além de todo Si, eu falo.
Quer você me ouça ou não, nada muda, quer você me perceba ou que você não me perceba, eu estou aí.
Transcendendo a história, transcendendo todo nome, toda forma, todo objeto e todo sujeito, além dos mundos, além das estrelas, além dos buracos negros, além da vida, além da morte, no que passa e no que permanece, eu sou você.

No coração do ser, de cada um de vocês, em todas as facetas, em todos os reflexos, em todo erro e em toda verdade, eu permaneço, porque eu não sou nem uma nem a outra, e eu sou cada um.

No Espírito, você me vê e você é você.
No Amor... [Silêncio]… deixe-me tomá-lo, para restabelecê-lo.
Você, que nasce de novo, na chama do Espírito, na chama de seu coração, na chama do Sol como na chama da Terra, em todo lugar, em todo espaço e em todo tempo, eu o acompanho.
Eu coloco, em você, o sopro do Verbo, então, eu lhe digo: levante-se, revele-se.

… Silêncio…

Levante toda aparência e todo véu.

… Silêncio…

No Branco, como em toda cor, como em toda ausência de cor, existe nenhum lugar, nenhum local no qual você não esteja.
Eu sou a energia que corre, eu sou todos os olhares, todas as dores e todas as alegrias.
Tudo está aí e nada pode ser retirado, e nada pode ali subtrair-se.

… Silêncio…

A vida, sem limite e sem condição, é o que você é.
Ao mesmo tempo, nem isso nem aquilo, ao mesmo tempo, isso e aquilo.

… Silêncio…

Aí, onde nenhuma falta pode, mesmo, ser imaginada.
Você é o nada, você é o pleno, você é o tudo, você é o Único.
Vire-se e veja, e viva.

… Silêncio…

No Verbo e no Sopro, você se anima.
No Verbo e no Sopro, você desaparece.
E, no entanto, isso continua aí.
Nada guarde, nada retenha.

Você, além de todo movimento, além de toda descida e de toda subida, aí, de onde tudo vem, aí, para onde tudo volta, você é você.
Não sua pessoa, mas, sim, a soma do conjunto dos possíveis, na qual, mesmo o impossível, não pode ser excluído.

… Silêncio…

No mesmo fogo, na mesma vida, que jamais falece, que jamais se esquece.
No tempo que transcende todo tempo.
Você é isso e, mesmo isso, não saberia defini-lo ou compreendê-lo.

… Silêncio…

Em cada palavra e em cada espaço entre minhas palavras, o que você ouve é apenas sua própria voz, sua própria palavra e o Verbo vivificado.
E, nisso, nada há a chamar nem a temer, nada a perder e nada a ganhar, onde todos os jogos são permitidos, porque não há qualquer permissão para obter em outros lugares que não em você.
Quando você desperta, quando você adormece, quando você dorme e quando você está em pé, você continua aí.
Mesmo quando possa parecer nada mais ali haver, você estará aí, despojado de toda forma, como de toda história.
Em todas as formas possíveis e em todas as histórias escritas ou a escrever, você está aí.
Nada há a saber, nada há a aprender nem a desaprender, há apenas isso.
Em cada Agni Deva, em cada sol, você está aí.

… Silêncio…

Em verdade, eu lhe digo, você é o Caminho, a Verdade e a Vida.
Você é todos os caminhos, todas as verdades e todas as vidas.

Aí onde há você, aí onde há eu, tudo está aí.

… Silêncio…

Ouça-me, e você se ouvirá, sem palavras ou com palavras.
Na forma e no sem forma, o Amor que se ama a ele mesmo sem restrição, sem, a priori e, sobretudo, sem condição.
E aí, quando nada mais pode ser distinguido, quando tudo pode ser visto, você está aí, como alhures, como em todo alhures, conhecido ou desconhecido.
Mergulhe na Água do alto e na Água de baixo, sem distância.
Mergulhe na Água de Vida.

… Silêncio…

Você, o Verbo preliminar a tudo, lembre-se.

… Silêncio…

No fluxo e no refluxo, na dança da Vida, eu o convido aí, onde você se acolhe, aí, onde você se vê, aí, onde você fala, aí, onde tudo é Silêncio.

Aqui e agora, alhures, após e antes, em toda carne, em todo Espírito, você está aí, e se segura sem segurar em nada, presente e ausente ao mesmo tempo.
Você está aí, mais nenhuma violência e nenhum sofrimento podem parecer atingir o que quer que seja.
Nada mais espere, vire-se, olhe-se, e você se vê.
Aceite-me, então, você se aceita.

Em seu sorriso, em toda forma e em suas lágrimas de cada olho, o mesmo Amor, a mesma Verdade.
Seja o Único, você, que é ardente, ou você, que está, ainda, morno, não pare nisso.

… Silêncio…

O Coro dos Anjos entoa o canto de glória de sua Presença e de sua Ausência.
Assim, a sinfonia do novo, a sinfonia do Amor ressoa em todo lugar e ilumina cada coisa e cada um.

… Silêncio…

Você, que é eu, assim como cada outro, eu falo em seu coração, no qual tudo é branco.
Você é a Felicidade.
Pela terceira vez, eu me dirijo a você, que conclui um ciclo, para que você se tenha em todo ciclo, como fora de cada ciclo.
Eu canto em seu coração.
Tudo é Um.
Eu falo por sua língua e por seu sopro.
Aí, onde mais nenhuma palavra pode ser útil, mas testemunha o que apenas pode ser vivido, onde todo o resto é supérfluo.
Eu venho amá-lo, na medida de seu amor, que jamais poderá ser medido, se não é no que você pode, ainda, pensar, no que é necessário tratar como chaga que é, ela também, apenas uma ilusão.

… Silêncio…

Na fonte que jorra e na Fonte de Cristal, você se religa à sua liberdade, aí, onde tudo é sentido, aí, onde tudo é Amor em ação e em verdade.

Esqueça-se de minhas palavras, esqueça-se de suas palavras, coloque-se no Silêncio que sustenta o Verbo, antes de qualquer começo.

… Silêncio…

Escute-se, no silêncio de nosso coração.

Eu me junto a você.

… Silêncio…

Em toda Graça há uma doação, em toda doação há a Graça.
Qual Graça?
A Graça do Amor e a Graça da Luz, que canta a mesma nota, que vive o mesmo coração.
Eu estou vivo se você está vivo, eu estou vivo, mesmo sem qualquer condição, sem qualquer si.

… Silêncio…

Você é isso.

Em qualquer papel que seja, em qualquer ideia que seja, você está aí.
E quando o papel apaga-se e quando todo pensamento cala-se, você está, ainda, aí, e continua aí, porque, ao ser de toda parte e de lugar algum, todas as suas moradas são minhas, a morada de cada um é, igualmente, sua.
Eu sou seu corpo, como todo corpo, da partícula elementar ao conjunto de sóis, ao conjunto de vidas.
Eu sou você, porque tudo é Um.
De qualquer lado que você olhe ou coloque-se, em qualquer dimensão, em qualquer origem, em qualquer linhagem, na chama de Vida, em todo canal e em todo circuito, como em toda molécula de seu corpo, como em cada tijolo do universo.

Venha, não se mova, você é de toda parte.

Deixe-me abraçá-lo, para abraçar-se a si mesmo, em sua forma como em toda forma.

Deixe-me enlaçá-lo, para aperfeiçoar o que você pensa haver a aperfeiçoar.
Não pense.

Aí está o Verbo do Amor.

… Silêncio…

Você, eu sou você, eu sou o Infinito, assim como o Indefinido, além de toda definição.

… Silêncio…

Nutra-se de Luz e de Amor, do que você é.
Nutra-se de tudo o que você pôde pensar rejeitar, por medo ou ignorância, por desprezo ou por amor.
Nenhuma diferença e nenhuma distância.
Veja o que é, além do que apareceu, além de toda forma.
Veja.

Aí onde você se percebe, como aí onde você não se percebe, você continua aí.
Presente e ausente ao mesmo tempo, aí, onde nada é congelado e tudo é imutável, no mesmo movimento, no mesmo repouso.
Eu o enlaço e eu o abraso.
Leve-me à plena vida, à plena alegria, ao pleno coração.

Esqueça-se de suas palavras e de minhas palavras, guarde delas apenas o sabor e o gosto eterno que passa das palavras.

Aqui, cada um é seu amigo e cada um é seu amado.
O que quer que você pense, o que quer que diga e o que quer que faça, isso nada mudará, porque isso é imutável.

… Silêncio…

Qualquer que seja seu nome, qualquer que seja sua forma, qualquer que seja seu mundo, você é de todo mundo e além de cada mundo.
Nenhuma diferença, nenhuma distância.

Você está aí e eu estou aí, na Evidência da Vida, na Evidência do perdão.
Assim você renasce, no espaço-tempo que não se conhece a ele mesmo, porque tudo ali é conhecido e nada pode ser excluído.
Veja e viva o coração de seu coração, como o coração de cada um.

… Silêncio…

Em cada espaço entre minhas palavras há tudo, e tudo é Amor.
O que quer que se diga e o que quer que você diga, quaisquer que sejam os pensamentos, quaisquer que sejam as ideias, há apenas isso, em definitivo.
Aí, nada há a definir e nada a nomear, porque cada definição e cada nome é o correto e verdadeiro nome.
Nesse coração, em cada coração, há a mesma vida, a mesma Graça, a mesma Eternidade, o mesmo Infinito e todos os finitos.

O que resta mais do que isso?
E só isso é quintessência e essencial.

… Silêncio…

Ame toda forma, todo nome, porque você é tudo isso.
Aceite-o, mas não creia, viva-o.
Não há qualquer obstáculo, nem carne que se oponha, nem ideia, nem pensamento, nem memória que possa limitar isso.
Saiba disso, mas, sobretudo, viva-o.
Nada espere, porque tudo está aí.
Qualquer que seja o mundo onde você está colocado, o que quer que viva seu mundo, a Verdade ali não está, exceto na Vida, exceto no Amor.

A Verdade é seu coração, que é meu coração.

Mostre-se, para que nada haja a demonstrar ou a provar, porque você é a melhor prova do Amor.

… Silêncio…

Oremos, juntos, sem palavras e sem desejos, sem intenção e sem projeção, apenas para festejar isso.

Cante, como o Coro dos Anjos, os louvores eternos.

Aí, você aí está, você jamais se moveu, você jamais partiu, você continua aí.

Na eternidade dos dias, na eternidade das noites, como na eternidade dos mundos, como na eternidade do Criado e do Incriado, regue-se, sacie-se, embebede-se.
Aí, tudo é suave.
Aí, exata e precisamente.

Veja a Paz, a paz do Amor, a paz do verdadeiro.
Eu o convido a isso, a cada sopro, a cada suspiro, a cada impulso.

… Silêncio…

Sim, sim, há apenas «sim».
Sim à vida, sim ao Amor, sim à Eternidade, sim à sua forma como a toda forma.

Você, o filho do «sim», ouça e perceba o que eu lhe dirijo em cada palavra, em cada silêncio.
Aí está a essência da qual você é a quintessência.
Aqueça-se, não fique morno.
Abra-se, para que a fonte do Amor revele o cristal de sua eternidade.

Aí, tudo é evidente.
Veja a Evidência, perceba a Vida no Fogo do batismo e na Água do batismo.
Sorria para mim e ria comigo.

… Silêncio…

Não procure mais, tudo está presente, tudo está aí.
Eu falo assim, em você, a cada minuto, a cada vida, a cada morte, mas você é finito, com a vida e a morte, só resta a Vida, só resta o Amor, o remédio para toda infâmia, para todo sofrimento, o Amor, ainda e sempre.

… Silêncio…

Na Graça, eu o vejo, no Amor, eu o vivo, na Verdade, eu o abençoo.

… Silêncio…

Aí, em sua densidade e na Leveza, eu falo do mesmo modo e eu me calo.
Tudo isso você sabe, tudo isso você vive.

Eu deposito, em seu coração, a bênção do Eterno.

… Silêncio…

E eu o consagro à vida Una e indivisível.
Tudo isso, você o diz a si mesmo, no silêncio e nas palavras, na mesma Evidência.

… Silêncio…

Eu não o deixo, eu estou, permanentemente, eu sou você.
Eu o abraço e eu o enlaço na liberdade do Amor, na liberdade da Alegria.

Eu o amo.

… Silêncio…

Guarde essas palavras e esses silêncios para sempre vivos, para sempre presentes.
Eles são sua verdade, eles são minha verdade.
Eu o abençoo e eu me calo.
Eu o amo, eu o amo.

… Silêncio…

Eu me calo agora.
Repouse em paz, repouse no Amor.

… Silêncio…

Volte para você, para essa forma que você habita, mas guarde minhas palavras e guarde meus silêncios, a cada segundo como além desse tempo.
Eu o abraço e eu o enlaço.
Calemo-nos, juntos, e guardemos isso vivo.

… Silêncio…

Eu não o deixo, nada pode ser deixado.
Você é livre no Amor e o Silêncio faz-se e, no entanto, ele canta em você e em mim.

… Silêncio…

Eu lhe digo até sempre, na Eternidade como em seu efêmero.


… Silêncio…

23 de mai. de 2016

O.M. AÏVANHOV – Parte 3 – Maio de 2016



NB: essa canalização é extraída de um conjunto de canalizações que acompanharão nossa ressurreição nesse mês de maio.


Bem, caros amigos, estou extremamente contente de passar um momento com vocês esta tarde, este dia e por toda a parte onde vocês estão.
O que eu vou dizer hoje, e o que vocês vão perguntar-me inscreve-se, perfeitamente e, em todo caso, é assim que deve ser, na noção de Ressurreição e de tudo o que se desenrola, agora que vocês entraram, com ambos os pés, no mês de maio, não é?
Eu lhes transmito, primeiramente, minhas bênçãos, mas, antes de qualquer coisa, eu esclareço, também, que eu intervenho com o Espírito do Sol, com o Coro dos Anjos, o que quer dizer que eu me manterei ao mais próximo de vocês quando das respostas que eu darei, e no que eu tenho a dizer, também, através de suas perguntas.

Primeiro, nós nos instalamos, sempre, em um momento de silêncio, de paz e de bênção, se o quiserem.

… Silêncio…

Então, como vocês tenham podido ler ou escutar, nós temos falado, uns e os outros, de certo número de elementos que correspondem ao seu mês de maio que, de algum modo, quer haja Liberação ou não, definitiva, corresponde à sua Ressurreição.
Isso foi ilustrado por certo número não de definições, mas de observações que lhes foram dadas por um de meus Anciões, concernentes aos processos vibratórios e aos processos da consciência que são suscetíveis de produzir-se para muitos de vocês, se já não foi feito, durante este período.
Vamos, então, tentar trocar sobre o que vocês podem colocar como questões em relação a isso, e avançar, progressivamente, para onde eu quero chegar, e que será, eu diria, uma forma de conclusão.

Então, eu lhes dou, de imediato, a palavra, para escutar o que vocês têm a dizer ou a perguntar.
Não hesitem.

… Silêncio…

Então, ou o Sol bate forte ou vocês comeram demais.
Mas é a hora da sesta.

Questão: são os três dias ou os cento e trinta e dois dias que pararão a terceira guerra mundial?

O cenário não está escrito, se posso dizer, mas é questão de probabilidades.
Sem ter nossa opinião sobre o que se desenrola na Terra, basta verem, por si mesmos, o estado atual, não é?, da vida social e em todos os países do mundo.
Há revelações inumeráveis que se fazem, nas quais tudo o que estava, ainda, escondido, como eu disse, revela-se.
Isso provoca, ao mesmo tempo, reações, mudanças de ponto de vista, tomadas de posição que são, é claro, profundamente diferentes para cada um de vocês, onde quer que vocês estejam nessa Terra, e que são função, aí também, de sua resolução interior, no que vocês são.

É claro, não é a Luz que desencadeia esses eventos aos níveis sociais, é, simplesmente, o desmascaramento de tudo o que estava escondido, oculto – no verdadeiro sentido do termo – e que ia, de algum modo, contra a vontade da humanidade.
Tudo isso às custas, vocês sabem, dos maus rapazes, dos fantoches, que estão em uma forma de avidez e, também, de necessidade de poder e de controle.

Então, vocês mesmos, segundo seu desejo de controle, desejo de poder, segundo seu posicionamento preciso de consciência, vocês vão manifestar certo número de coisas.
E esse evento, se querem, que vai produzir-se, e você falou dos três dias ou dos cento e trinta e dois dias, eu lembro, contudo, que os cento e trinta e dois dias começam após o Apelo de Maria e após a estase.
É durante esse período, no retorno da estase, que, segundo o que você tenha vivido, se você não desapareceu, você vai posicionar-se de maneira que eu qualificaria de formal, nos trilhos de sua Liberdade, tal como você a concebe.
Conforme seu apego à matéria, conforme sua resolução da dualidade, conforme sua unidade e conforme seu estado de liberação, se posso dizer, uma vez que, como você sabe, a Liberação final, terminal, sobrevirá apenas na saída dos cento e trinta e dois dias, no momento do planeta grelha.

Mas se você leu um pouco os profetas, se você leu São João, você vê, efetivamente que, apesar de tudo o que se revela não há, ainda, propriamente dito, ao nível da humanidade – eu não falo da Terra – o estado de conflito.
Os conflitos são individuais, não é, ainda, o que havia sido nomeada a guerra de todos contra todos.
Portanto, a duração e a sobrevinda dessa conflagração é, eminentemente, função do resultado dos próprios três dias.

É claro, você sabe, também, que é durante esse período dos três dias e das três noites que alguns de vocês serão transportados, de diferentes modos, a lugares nos quais eles devem reagrupar-se.
Outros, é claro, não terão necessidade de ir nem aos Círculos de Fogo nem de subsistir, de algum modo, durante esse período.
Não há, eu repito, aí também, como foi dito, qualquer retribuição, qualquer punição, mas é apenas o momento, após o sozinho, no qual você enfrenta o mundo que você criou, não mais de maneira exterior, mas, realmente, no interior de si mesmo.
Se você tem, por exemplo, além de toda crença, a esperança de viver na matéria carbonada, se você tem a esperança de aproveitar da experimentação dos mundos carbonados, é sua liberdade.
Se você nada tem a fazer com suas origens estelares, com sua origem galáctica, e você está ao mais próximo do Absoluto, do Último, não há qualquer razão, exceto missão especial, colocada entre aspas, para que você seja dirigido a algum lugar nessa Terra, quer seja em um conflito, aos Círculos de Fogo ou alhures, não é?

Portanto, aí, o que vocês nomeiam terceira guerra mundial é, certamente, algo que está presente em todas as profecias, simplesmente, porque é algo que, no início, independentemente dos eventos previstos – e que chegam – era algo que havia sido programado nas instâncias dirigentes dos «fantoches em chefe».
Portanto, esse evento é, também, de algum modo, o meio de uma resiliência, o meio de liquidar, se posso dizer, o que pode restar de medos, mas, também, agora, de reticências à Liberdade.
E é nessas circunstâncias que alguns encontrarão o que eles são em sua quintessência, através das privações, dos sofrimentos, mas, em momento algum, a Luz que chega, a Luz que está aí prevê isso, é claro.

Portanto, quanto à duração e quanto ao posicionamento preciso, eu diria que, como os três dias e como os cento e trinta e dois dias, isso pode começar não importa em qual hora, já, a partir de primeiro de maio.
Isso pode ser não importa quando.
Mas lembre-se, também, de que eu disse que o Apelo de Maria podia, também, sobrevir, não neste período, mas, também, em dois ou três outros momentos que são específicos ao nível de algumas irradiações que chegam sobre a Terra.
Portanto, é em um desses períodos.

Agora, a priori, não haverá os três dias antes desse evento.
Exceto se, contudo, e como eu já disse em várias reprises, a sequência do cenário, tal como eu o havia explicado e, sobretudo, que havia sido desenvolvido pelo Arcanjo Anael, possa produzir-se em uma ordem um pouco pressionada.
Mas se vocês estão, verdadeiramente, atentos, tanto ao que se desenrola em si, do lugar em que vocês partem, vocês veem, efetivamente, se olham atrás de si, tudo o que se transformou.
Quer seja através dos povos da natureza, através das percepções, através, mesmo, de suas ideias, seus pensamentos, que estão em seu interior, vocês são obrigados a constatar que há uma grande mudança.
E todas as mudanças convergem, eu diria, para uma última mudança, na qual um mecanismo sincrônico, se posso dizer, desenrolar-se-á.
Haverá como que uma espécie de precipitação dos eventos.
Vocês ouvirão falar, enquanto tiverem os meios de informar-se, de tudo o que acontece, tanto ao nível geográfico, ao nível climático, ao nível celeste e ao nível da sociedade.
Tudo isso vai desenrolar-se em uma quase sincronia.
E eu esclareço, aliás, que quanto mais isso for mais tarde, se posso dizer, no desenrolar deste ano, mais o mecanismo desse aspecto sincrônico será evidente.

E isso vocês vão constatar, também, no interior de si.
Vocês veem, efetivamente, que há manifestações que sobrevêm em vocês, quer seja ao nível das experiências, ao nível de alguns sofrimentos residuais, ao nível de seu mental, ao nível de suas emoções, que as coisas são cada vez mais rápidas, instantâneas.
Não há incubação, se posso dizer.
Tudo isso corresponde, verdadeiramente, à pressão da Luz que expulsa, se querem, tudo o que estava, ainda, falsificado, sobretudo, na organização da sociedade.
A reorganização da Terra, através da orientação dos polos e sua apresentação na nova configuração de quinta dimensão começou, já, há vários anos, mas vive, agora, um processo que eu qualificaria de exponencial com, é claro, como sempre, um ponto de báscula ou um ponto de ruptura do qual ninguém conhece a data.

Nós sabemos, simplesmente, que tudo está consumado, e nós vemos, também, de nosso ponto de vista, que tudo o que se desenrola nessa Terra está, agora, na rota, se posso dizer, e ativado.
Portanto, eu não posso dar-lhes nem a duração, durante os cento e trinta e dois dias ou pouco antes dos cento e trinta e dois dias ou, mesmo, em relação ao Apelo de Maria, mas são processos que foram descritos por todos os profetas, de qualquer origem que fossem,e que correspondem, é claro, ao restabelecimento da Verdade, qualquer que seja seu destino, que corresponde à Ascensão da Terra, mesmo se vocês não ascensionem.

Portanto, isso pode ser algo relâmpago, que dura alguns dias, mas eu os lembro de que, com os meios, as armas que estão presentes nessa Terra, não é, tanto, a duração que é incômoda, é a intensidade do que se produzirá.
A duração nada tem a ver com isso.
Não esperem que haja mecanismos de guerra que se estendem nos anos, como era o caso, anteriormente, porque os meios de destruição, os meios de guerra são, diferentemente, mais elaborados, se posso dizer, muito mais diabólicos do que o que existia anteriormente, sem contar que, é claro, e nisso nós contamos com nossos irmãos Vegalianos e Arcturianos para neutralizar algumas categorias de armas cujo efeito seria extremamente deletério e arriscaria alterar não a finalidade da Liberação, mas o próprio processo.

Portanto, como nós dissemos, muitos de nossos irmãos da Confederação estão, já, colocados acima de suas cidades e acima de alguns lugares estratégicos, e visam ou recuperar irmãos e irmãs, ou bloquear alguns tipos de irradiações que não são irradiações de Luz, mas ligadas a armas muito específicas, que utilizam as ondas e os sons.
E isso é algo que está no ponto, infelizmente, e nós temos, é claro, as tecnologias, em todo caso, para os povos de 3D unificada, para parar esse gênero de eventos, se eles chegassem a produzir-se.
Aí está o que eu posso dizer.

Mas é neste período, se quiser, de sofrimento, de algum modo, que o brilho da Luz e a realização de seu estado-Luz é o mais provável.
Porque, quando você nada mais tem a perder, nada mais a prendê-lo, você se volta para o que você é.
E as capacidades de superação de seu estado efêmero serão, para muitos irmãos e irmãs que estão despertos ou não, a ocasião específica, com o Apelo de Maria, é claro, de deixar cair as lutas e deixar cair os jogos da ação-reação da dualidade desse mundo, o que quer que tenha sido vivido anteriormente ou não, é claro.

O que eu posso dizer, e vocês o constatam, certamente, quaisquer que sejam suas ocupações efêmeras e quotidianas, vocês devem, todos, constatar, qualquer que seja seu estado de hoje, que o questionamento da Luz, o questionamento espiritual toca-os, cada vez mais regularmente.
Quem, entre vocês, não tem, pelo menos dez vezes por dia, por exemplo, esse questionamento no interior de si sobre a Luz e sobre o Espírito?
Quer vocês o tenham encontrado, realizado, Liberado ou não, aliás.
E é exatamente o que está acontecendo, mesmo ao nível da sociedade, em vários países, para irmãos e irmãs que estariam, ainda, completamente adormecidos, mas nos quais há, já, um primeiro impulso para a Liberdade.
E vocês veem, efetivamente, que os fantoches, por toda a parte nesse mundo, como vocês dizem, «apertam os parafusos» de suas liberdades individuais e coletivas.
Porque eles perdem o controle, é claro, eles já o perderam.

Não são eles que nos inquietam, exceto os mecanismos de guerra, nada nos inquieta em relação a isso.
Nós, nossa preocupação maior, é fazer de forma a que o mecanismo final do planeta grelha, após os cento e trinta e dois dias, desenrole-se em perfeita harmonia para cada um de vocês, em função de suas escolhas, de sua liberdade reencontrada e da vivência do Juramento e da Promessa.
É isso que é o mais importante.
As circunstâncias intermediárias pertencem à história, e essa história, vocês sabem, uma vez que vocês estiverem liberados, não existirá mais, em lugar algum.
Nenhuma há, exceto alguns casos, e isso foi explicado para alguns irmãos e irmãs que trabalharam no sentido de ajudar aos outros, quer eles fossem terapeutas, quer tenham estado em todas as relações de ajuda possíveis e imagináveis, que tenham algo a aportar ao nível das memórias para outros lugares, digamos, que necessitam de uma intervenção específica, ou seja, a Liberação de mundos confinados que restam a liberar, em outras dimensões e, sobretudo, em outros multiversos de 3D dissociada.

Portanto, se quiserem, fora isso, em um plano muito geral, se posso dizer, a única preocupação que estará em todo irmão e toda irmã é: «Quem sou eu?».
Não nas histórias, mas, verdadeiramente, na essência, da qual nós lhes atordoamos os ouvidos e a energia no que vocês são, ou seja, o Absoluto, qualquer que seja seu destino, uma vez que, de todo modo, mesmo se vocês escolham a liberdade da experiência da consciência nas múltiplas dimensões, isso nada muda no fato de que nós sejamos, todos, sem qualquer exceção, esse Absoluto.
É, simplesmente, o jogo da consciência que, por vezes, é diferente.

De qualquer modo, como eu digo, todos os eventos, em seu corpo, em seu ser interior, em suas relações, no ambiente e na sociedade vão, todos, ao mesmo objetivo: fazê-los interrogar sobre «Quem eu sou», «Onde eu estou, verdadeiramente?».
Ou você encontrou e está resolvido, ou isso vai tomar uma acuidade, eu diria, obsessiva.
Mas não é, aí, seu ego ou sua pessoa, é sua alma que está presente e que reage.
Porque sua alma sabe, mesmo se vocês não vivam as energias, mesmo se não vivam a vibração, mesmo se não tenham acesso à intuição, à mediunidade ou a visão interior, a alma sabe e, portanto, ela envia sinais.
Há, aliás – isso foi dito, eu creio – manifestações novas ao nível dos corpos e ao nível da consciência, eu não vou voltar a isso, mas tudo isso concorre, verdadeiramente, para sacudir-lhes os circuitos, se posso dizer, e fazê-los tomar consciência, antes do Juramento e da Promessa, e do Apelo de Maria.

Cada dia ganho porque, para nós, não é um dia perdido, mesmo se os eventos, como eu disse, quando o elástico estica, a um momento, ele solta.
Mas é melhor que ele solte brutalmente, para favorecer, eu diria, o movimento da consciência e da energia global, ou seja, da egrégora coletiva da Terra, onde quer que vocês estejam.
Portanto, cada dia que passa é um dia ganho para encontrar a paz, quaisquer que sejam as circunstâncias de sua vida, de seu corpo, de suas preocupações, de seus problemas ou do que acontece na Terra ou no céu.

Portanto é, efetivamente, não um atraso, mas uma grande bênção poder ter uma Terra que os sustenta, ainda, sem que haja demasiados eventos traumáticos na escala coletiva, para permitir-lhes dirigir-se para seu despertar real, se ainda não é o caso, quaisquer que sejam os caminhos que vocês empreguem.
Quer seja a loucura, quer seja a morte por um câncer, quer seja a Liberação, isso nada muda, bem ao contrário, todos os caminhos, agora, levam a Roma, ou seja, a esse ponto de basculamento e esse ponto final, se posso dizer, de revelação total que foi chamada a Ressurreição.

É a Ressurreição.
Vocês o veem, por toda a parte sobre a Terra, mesmo através do despertar dos vulcões, através dos sismos e, mesmo, ao nível dos comportamentos humanos; mesmo se eles lhes pareçam ir para algo que nada tem a ver com o Espírito, estejam certos de que a alma age no interior desses seres para provocá-los.
É exatamente o que acontece.

Nada mais há a preparar do que seu ser interior.
Há muito tempo e, aliás, muitos profetas haviam evocado isso, há mais de cento e cinquenta anos, era, por exemplo, fazer provisões, comprar velas e, aliás, mesmo Ramatan, em suas primeiras intervenções, havia falado disso.
Mas não era a mesma época, isso faz dez anos agora.
E há, como vocês dizem, a água que fluiu sob a ponte, coisas que se transformaram – e felizmente – que fazem com que tudo isso, hoje, estritamente, para nada sirva.
O que é que vocês querem salvar?
Há apenas que despertar seu Espírito, é tudo.

Portanto, a melhor das preparações é seguir seu caminho, viver o que a vida faz você viver, quer seja ao nível material, ao nível das obrigações como ao nível espiritual e, depois, circular, tranquilamente, avançar, tranquilamente.
É claro, os sinais, como eu disse, estão tanto na Terra como em seu corpo, quaisquer que sejam.
E, é claro, como isso foi dito, também, tudo o que era invisível, independentemente das coisas escondidas e secretas, e ocultas, tudo o que era invisível torna-se visível.
Mesmo em seus casulos de Luz, mesmo nos casulos de Luz do outro, mesmo nas relações.

Ainda uma vez, é um esclarecimento, isso não é um julgamento.
Mas esse esclarecimento, o que foi chamado, eu creio, de «essa nova clareza», «essa nova precisão» é, muito exatamente, o que é útil para que sua alma fixe-se.
Seja para o alto – dissolução –, seja para baixo, se ela ainda existe.
Ou, se seu Espírito é revelado – ou seja, se vocês são liberados vivos –, permite-lhes, por sua qualidade de ser, aqui embaixo, não nas outras dimensões, não em seus contatos conosco, com a natureza, mas em seu comportamento, eu diria, o mais habitual, estar nesse mesmo estado para permitir à Luz emanar, independentemente de sua vontade, sobre tudo o que vocês se aproximam, tudo o que olham, todas as palavras que vocês pronunciam.
Porque o Verbo está presente, Sri Aurobindo, eu acho, falou-lhes disso.

Portanto, tudo isso é bem real, e a história desenrola-se tal como ela deve desenrolar-se.
Mas cada dia que passa, durante esse mês de maio, é uma bênção, ainda mais do que nunca.

Questão: Uriel falou do batismo do Espírito que ele gravou em letras de ouro em nós.
Você pode desenvolver?

Oh, é o aspecto vibral e Ígneo da intervenção de Uriel e, quando você tiver a oportunidade de escutar ou de ler tudo o que se disse durante este período do mês de maio, aí, você fará ligações que você ainda não fez.
É claro, não há a mesma sucessão que o que nós havíamos dado quando da emergência do masculino sagrado.
Aí, é a Ressurreição e, nessa Ressurreição, há elementos esparsos que lhe foram dados, que você não tem, ainda, os meios de resolver, não pelo mental, mas na vivência.
Haverá, também, sinais a traçar sobre você, que haviam sido dados por Silo, que passam, justamente, pelo que você disse.
O que eu posso dizer, simplesmente, é que o Verbo, o nosso e o seu, é, doravante, extremamente portado pela Luz e pela energia, é o Fogo Ígneo que se desvenda.

E, portanto, a partir do instante em que vocês mesmos vão falar e trocar com irmãos e irmãs verão que o que se exprime, independentemente do sentido ou do significado, porta um estado de luz muito específico.
Esse estado de luz vai desencadear, na Alquimia final que vocês vivem, conexões específicas nesse corpo, em diferentes lugares.
Há, vocês se lembram, talvez, conexões que já foram feitas entre a Coroa radiante da cabeça e a Coroa radiante do coração, pelo Canal Mariano e por alguns circuitos vibrais.
Hoje, quando Uriel diz que está marcado em letras de ouro, ou seja, que ele apôs Seu selo vibral – vocês conhecem, aliás, o selo vibral do Arcanjo, que foi dado há muito tempo –, mas, aí, não há mais necessidade de traçado e de forma, isso passa, diretamente, pelo Verbo e pela palavra, que é transmutada pela potência do Verbo.

Então, qual é essa ação precisa?
É, exatamente, o que lhes foi dito, em seguida, por Ma Ananda, em um plano muito geral e, em seguida, por Sri Aurobindo, concernente..., como ele chamou isso..., a comunhão ou a comunicação consciente entre o décimo primeiro e o décimo segundo corpos.
É isso que restabelece os equilíbrios, e é por isso, também, que nós lhes demos, agora, esse protocolo antigo, entregue por Ramatan, mas que não era autorizado para o momento, de liberação das últimas memórias que afloram na consciência, por um trabalho extremamente simples em alguns pontos do corpo, que será preciso, aliás, tentar dar ao maior número, hein?, porque é importante.

Vocês, talvez, tenham tentado, aqui e alhures, realizar essa ação com um operador em vocês, e veem, efetivamente, o que acontece.
As reações são inumeráveis.
São as eliminações de tudo o que pode estar, ainda..., que remonta das profundezas, eu posso dizer, e que emerge à sua consciência e ao seu limite de corpo, e que demanda apenas uma coisa: é ser transmutado pela Luz, ou seja, ser evacuado.
Isso é importante.

Portanto, eu não posso dar-lhe mais elementos que o que foi dado pelo bem amado Sri Aurobindo.
Isso corresponde, é claro, à ignição da Merkabah interdimensional pessoal e coletiva, que está acontecendo.
E, é claro, essa ignição da Merkabah interdimensional coletiva vai facilitar o Apelo de Maria e vai facilitar o aparecimento do sinal do céu e, se quiser, o posicionamento da Terra com o mínimo de caos possível.

Mas o importante, eu repito, é o que sai de sua boca pelo Verbo e a palavra.
E você verá o que vai desenrolar-se.
As palavras vão tornar-se armas, então, aquele que é sacrificado à Luz falará, permanentemente, pelo Verbo – suas palavras serão um bálsamo –, mas aquele, também, que está a debater-se com seu próprio ego ou sua própria dualidade terá, também, uma potência maior de seu Verbo que faz com que você não possa mais ser enganado por palavras.
Você não poderá mais ser enganado por energias, porque a exatidão da Luz será tal, em todas as relações, nas palavras que você pronuncia, que você não poderá mais enganar ninguém e, sobretudo, não você mesmo.
É isso que é importante.

Então, isso corresponde a um trabalho, eu creio, que foi o deslocamento da Coroa radiante da cabeça, que se aproxima, efetivamente, da Pequena Coroa da cabeça, na qual se alojam os quatro Elementos arquetípicos que remetem à origem de suas linhagens, que estão situadas, eu o lembro, mais embaixo.
Ao nível da Pequena Coroa há, por exemplo, do lado direito, o Triângulo da Água com o ponto IS na ponta e, acima, há o arquétipo vibratório dos quatro Hayot Ha Kodesh e do Cavaleiro da Água, se prefere, que se põe em reunião e em junção.
É isso que desencadeia essas sensações ao nível da cabeça, mas, também, todas as novas sensações, extremamente fugazes, que vocês têm em seus corpos, que aparecem e que desaparecem, mas, também, em suas vidas.

Portanto, tudo isso é uma aceleração, real e concreta, de tudo o que era previsível e tudo o que foi predito ou profetizado.
Mas não se surpreendam, também, se alguns de vocês, em tudo isso, permanecerem nessa rocha, também, que foi evocada, porque, neles, nada mais há a sair, nada mais há a manifestar do que estar aí, nesse estado de paz, de contentamento, de êxtase, mesmo, de modo cada vez mais consciente e cada vez mais permanente, se posso dizer.

Mas, como nós temos dito, para nada serve sobrecarregar.
A um dado momento, na atmosfera das Núpcias Celestes, nós insistimos para que sua consciência – havia, mesmo, yogas para isso – para que sua consciência porte-se nas Estrelas e nos funcionamentos desses centros, para criar as condições ótimas da reintegração, se posso dizer, de seu corpo de Existência.
Hoje, não é mais isso, quer seu corpo de Existência esteja aí ou ainda não.

Questão: quando você fala de divulgar, o mais possível, o protocolo de Ramatan, você quer dizer, com isso, fazê-lo a pessoas já despertas?

Então, esse processo é válido para todo mundo.
Ele é válido também para os despertos e, mesmo, os Liberados, porque é mais agradável estar..., como dizer?
Se eu quisesse fazer humor, eu diria: morrer em boa saúde; é exatamente isso.
Portanto, se você pode aliviar o que acontece em sua cabeça, em seu corpo, aproveite dele.
E, é claro, para aqueles que não estão abertos, isso terá outro efeito que é, além da liberação memorial, fazer subir à superfície o que está enquistado no interior, na consciência, na alma ou no corpo, de modo a eliminá-lo, qualquer que seja a manifestação corporal, ou emocional, ou mental.
Mesmo se seja muito desagradável, e eu sei que, certamente, entre vocês, alguns viveram isso, vocês verão que isso vai eliminar-se muito mais rapidamente.
Portanto, é uma obra, eu diria, de saúde pública.

Se você é terapeuta, aliás, eu o engajo a tentar isso em suas terapias, quaisquer que sejam.
Você vai ver, é surpreendente – porque as condições são ótimas para isso.
Do mesmo modo – mas você não vai divertir-se nisso, e eu falo, sobretudo, para aqueles que descobririam, agora, tudo o que nós temos dito, há mais de dez anos – tente refazer o yoga da Unidade, tente fazer uma bênção do Arcanjo Miguel.
Você verá os níveis vibratórios e os níveis de manifestação que se produzem.
Mesmo se você tivesse feito isso há vários anos, mesmo se está superado, para você, faça a experiência.
Você ficará muito, muito, muito surpreso.
Do mesmo modo que, quando nós intervimos, uns e os outros, acompanhados do Espírito do Sol e do Coro dos Anjos, vocês, talvez, tenham constatado que, além do aspecto vibral e além do aspecto Luz, há uma percepção – para aqueles que percebem – quase física de nossas Presenças – não é mais a carícia de Maria que chega no Canal Mariano e que vocês sentem vagamente – nós estamos colados a vocês, porque nós os amamos e nós estamos em vocês.
Nós estamos, todos, em direção a vocês.

Eu creio que a experiência realizou-se, o que transmitiu Uriel ou, ainda, João (Sri Aurobindo), é perfeitamente eloquente.
E é similar para aqueles que lerão o texto, mesmo sem entender o que quer que seja, porque há ritmos precisos, palavras que foram empregadas.
Mesmo se as frases pareçam-lhes espalhafatosas.
Não é algo que seja um erro, é algo que é desejado.
Porque, agora, vocês penetram bem além do sentido; eu poderia passar duas horas a dizer-lhes blablabla blabla blabla, sem qualquer palavra inteligível, haveria, exatamente, o mesmo efeito na consciência.
Então, é claro, há os que têm necessidade de serem nutridos da história, nutridos de cenários, nutridos de datas.
Então, nós tentamos satisfazer, basicamente, todos aqueles que terão a oportunidade, ou o terror, de cair no que nós dissemos neste mês.
Eu penso, em especial, nos pobres ingleses, com sua pobre rainha mãe.
Eles vão ficar contentes, eles.

Não é mais tempo de esconder o que quer que seja.
Não é mais tempo..., vocês sabem que não há mais cadeiras, não há mais tapete, não há mais nádegas.
Mas é tempo de ousar apresentar-se tal como vocês são.
E, tal como vocês são, nada tem a ver com esse mundo, qualquer que seja sua idade, qualquer que seja seu estado de liberdade ou não.
É tempo, em suma, de despertar, de sair do túmulo.

Questão: se não se fez todos os protocolos do passado, tem-se os pontos e as Estrelas ativados?

Há irmãos e irmãs que vivem as Estrelas, as Portas, a Coroa radiante e a Onda de Vida sem, mesmo, saber o que é.
Felizes os simples de espírito.
Nisso, eu me dirigia, sobretudo, àqueles de vocês que não estão convencidos, se posso dizer, sem pôr em dúvida o que quer que seja, mas que, de algum modo, esperariam que as coisas acontecessem na maior das suavidades, e que a transição desenrolasse, finalmente, sem mudança.
Mas façam o que vocês julgam bom.
Nós não podemos dizer-lhes assim, faça isso ou faça aquilo.
Cabe a vocês servir na experiência de sua vida.
Mas, como eu disse, vocês podem viver isso na natureza, sem ter necessidade de praticar qualquer yoga que seja.
Você pode vivê-lo de modo absolutamente inesperado.
Aliás, isso sobrevém inteiramente, agora, desse modo, inesperado, sem razão.
Isso vocês constatam, também.
Cabe a vocês saber se têm necessidade, ainda, ou de progredir – se vocês pensam nisso – em vibrações, ou de experimentar algumas coisas para tranquilizar-se, ou para elevar-se, se vocês pensam que seja preciso elevar-se ao nível vibratório ou energético.

Tudo isso lembrando de que, agora, é a própria vida que é sua escola.
Nós temos tentado, simplesmente, acompanhá-los, ao mais exato, nos processos que se desenrolavam.
E, como foi, aliás, colocado como questão, eu o repito, novamente, hoje, não há mais ensinamentos, há apenas informações que lhes são dadas para permitir-lhes situar-se, com mais exatidão, e, para alguns de vocês, para estimular-lhes um pouco o traseiro, para que vocês parem de brincar de crianças mimadas.
Ou as crianças rebeldes, é a mesma coisa.
Mas é tudo.
Vocês não têm mais necessidade de nós, vocês não têm mais necessidade de outra coisa que não do que se desenrola, já, na Terra, nesse momento.
Tudo está aí, não há qualquer aporte exterior.

Se as Confederações Intergalácticas, em algumas categorias de embarcações, estão aí – fora alguns inconvenientes ligados às armas – não é para tentar transformar sua consciência.
A roleta está lançada, os jogos estão feitos.
Nada vai mais, ou tudo vai exatamente.
É um jogo de palavras, hein?, mas, como eu vejo que vocês não conhecem os jogos de azar, isso não é grave.
Vocês viram filmes, quando se diz: «Os jogos estão feitos, nada mais vai.».
É exatamente isso, simplesmente, aí, todo mundo conhece o número que vai sair, mesmo se não o vejam.
É o zero, é claro.

Questão: a Fonte disse que ela colocou em cada um de nós uma língua de Fogo.
Você pode desenvolver, e ela vai ficar definitivamente?

Sim, é o Fogo Ígneo que se deposita no sétimo chacra.

Questão: isso vai ficar em nós?

Ah, isso vai ficar, isso vai, mesmo, amplificar-se.
Isso foi explicado: as variações térmicas, as sensações novas ao nível da cabeça, das quais corresponde, aliás, a Ascensão da Coroa radiante da cabeça e, em breve, vocês vão sentir, se já não foi feito por momentos, a fusão entre o Canal Mariano e a Coroa radiante do coração.
É assim que vocês percebem que tudo está em vocês, uma vez que o mundo é vocês – esse, como todos os outros.

Questão: são as línguas de Fogo que receberam os apóstolos no Pentecostes?

É exatamente isso.
De momento, vocês receberam a tripla irradiação – que abriu os chacras, que desceu por toda a parte, que remontou depois –, mas a língua de Fogo é o Fogo Ígneo, não é mais a Luz vibral, não é mais o Fogo vibral.
É o Fogo do Espírito, é o batismo do Espírito, é a Ressurreição.
Vocês saem do túmulo.
E eu diria, mesmo, como vocês sabem, que, neste período do belo mês de maio, mas, também, no solstício de verão e, também, em 15 de agosto e, também, final de setembro – se nada de inconveniente ou nada de feliz tenha pressionado tudo isso – vocês vão assistir a uma amplificação dessa língua de Fogo.
O Espírito Santo está em plena manifestação e, como nós temos dito..., em plena atualização.
Não é, unicamente, a Luz que desce pelo sétimo chacra, o ponto ER, não é, unicamente, a Coroa radiante, a grande ou a pequena da cabeça, mas é, antes de tudo, esse Fogo do Espírito que os vivifica, com os processos místicos que vão junto, é claro.
Isso não pode parar.

Questão: tornar-se como uma rocha tem, também, uma relação com esse aporte do Fogo Ígneo?

Uma rocha forjada pelo fogo, é completamente isso, como o aço é forjado no fogo.
É quando vocês estão forjados, completamente, no fogo, que esse corpo ilusório não tem mais necessidade de estar aí.

Questão: a Ressurreição aparenta à passagem da crisálida à borboleta?

É mais do que isso, isso foi dito, você não seguiu.
São as asas que secam.
Eu o lembro de que a Ressurreição é mais ou menos sincrônica, a três dias perto, da crucificação e da morte na cruz.
Portanto, você vive a Ressurreição, enquanto outros não têm, ainda, os pregos na cruz.
Portanto, a Ressurreição segue a crucificação, ou seja, o sacrifício de sua pessoa.
Vocês têm a chance de viver, durante este mês de maio –, e é, verdadeiramente, uma chance, antes do Apelo de Maria – de poder viver, se posso dizer, essa Ressurreição, que lhes dá a prova do desconhecido, antes, mesmo, de passar pela cruz, antes, mesmo, de serem crucificados.
O que é crucificado?
Não é você, é a pessoa, suas crenças, suas ilusões.
Portanto, a Ressurreição é algo que é essencial.
E a Ressurreição, é claro, o masculino sagrado que foi explicado e vivido, é tudo isso ao mesmo tempo.
E, mesmo para aqueles que nada vivem, absolutamente, de tudo isso, tudo isso vai, também, precipitar-se para vivê-lo, no mesmo tempo do Apelo de Maria.

Questão: por que temos essa chance, nós?

Eu não sei o que responder aí.
Essa chance é ligada às circunstâncias.
Primeiro, lembre-se, após as Núpcias Celestes havia suficientemente ancoradores e semeadores de Luz para serem os retransmissores dessa Luz, que ia descer, a um dado momento – pela fusão dos Éteres e a Obra no Azul –, juntar-se, pelos Círculos de Fogo dos Anciões, ao núcleo cristalino da Terra e liberar a Terra, o núcleo da Terra.
Portanto, a chance é ter, ainda, o que vocês nomeiam, e nós nomeamos com vocês, o tempo; quer seja uma hora ou um mês, pouco importa.
Porque, como eu disse, cada dia que é oferecido pela vida, nesse mundo, dá-lhes a aproximar-se de sua eternidade, quer você a veja ou não, quer você a perceba ou não, quer você a viva ou não.
E, quanto mais isso aconteça melhor, mais isso, isso quer dizer que há cada vez mais irmãos e irmãs que são portadores de Luz, e dessa língua de fogo, mesmo sem nada terem vivido anteriormente.

Vocês não estão mais nos papéis e funções de ancoradores ou de semeadores de Luz, vocês são a Luz viva.
A Luz, mesmo se ela continue a vir do alto e de baixo, ela sai, sobretudo, de seu coração e de vocês mesmos.
E ela nasceu em vocês mesmos, não há mais distância.
Houve descida do Espírito Santo, há mais de trinta anos; houve subida da Onda de Vida, a junção está feita, ou não, em seu coração; quer vocês a tenham vivido, vibratoriamente, ou não, é um processo global e, agora, é o equilíbrio na porta de saída que é o coração.
Aliás, o impulso KIRISTI, que vem de Metatron e de Cristo, que penetrava pela porta KI-RIS-TI pela ação de Miguel à frente, ao nível da Nova Eucaristia, dá-lhes acesso a tudo isso.

Vocês veem, efetivamente, aliás, que, cada vez mais, qualquer que seja sua idade, há momentos nos quais vocês perdem o fio da história, ou seja, o fio de sua vida; há lapsos de memória, há falta de pedaços de história – simplesmente, porque a Luz toma todo o lugar.

… Silêncio…

Lembrem-se, também, em relação a isso, de que nós sempre dissemos que sua capacidade de desaparecimento e de retorno, de momento, assinala sua aptidão para viver a Porta Estreita sem qualquer dificuldade.
Mesmo se vocês estejam empanturrados de complexos espirituais, mesmo se vocês estejam empanturrados de questões e, mesmo, se vocês nada tenham vivido dos processos vibrais de ancoradores e de semeadores de Luz e de liberação pessoal.

Questão: como podemos viver nossa Ressurreição antecipadamente, como para acompanhar uma subida ao calvário da humanidade, viver carismas do Fogo Ígneo, enquanto, no Absoluto, estamos desprendidos de tudo?
Então, por que acompanhar...

Creio que compreendi, mais ou menos.
Mas todos, nós somos absolutos, mas a história faz tela.
É a história que desaparece, portanto, não haverá mais tela.
E alguns de vocês estão, ainda, nas histórias, mais do que na Liberdade, porque há hábitos, porque há crenças etc. etc., e porque, também, a alma pode atraí-los para a matéria.
E, isso, é sua liberdade.
Mas, como o Absoluto, quando do Juramento, da Promessa, da estase, do Apelo de Maria, será evidente para toda consciência na Terra, aí está.
E por mais que você tenha, ainda, uma história, ela acontece da maneira a mais alegre e a mais leve que seja.
Os contatos com os povos elementares ou conosco são, de qualquer forma, mais enriquecedores do que ir saudar seu padeiro de manhã, a priori.
Mas o que vocês observam, também, é que esses contatos, essas experiências que vocês viveram vão levá-los a mais humanidade e a mais humildade, aprender a não julgar, a não condenar, a deixar o outro livre, ao mesmo tempo ajudando-o, pela Luz e não pela vontade.
Era essa a questão?

Questão: estar no Absoluto, portanto, desprendido de tudo, ser Luz e, ao mesmo tempo, ter carismas como para ajudar e acompanhar essa humanidade.

Não há necessidade de carismas para acompanhar a humanidade.
Aquele que é liberado vivo utiliza, excepcionalmente, os carismas ou os poderes do Espírito, porque ele sabe o que é o preço da Liberdade.
É como quando – isso já foi dito – se você perguntasse a um anjo se ele devia encarnar-se, ele não escolheria um mestre, hein?, ele escolheria ser uma criança que morre de fome, para sentir a compaixão, o amor.
Portanto, isso não depende de grandes milagres, é, simplesmente, sua Presença que está atuante.
Agora, é claro, há as palavras e o Verbo, como eu disse, portanto, isso vai reforçar essa ação; é por isso que é preciso tomar cuidado com suas palavras.
Não para ficar sério, é claro, mas, nos domínios ditos da espiritualidade, vigie para girar sua língua na boca, porque, doravante, mesmo ao falar de coisas e de outros, você porta o Verbo, quer você tenha consciência disso ou não, ainda.

Nesses tempos de Graça, se posso dizer, o Espírito está tomando tudo.
E, se vocês são liberados, estão na alegria e na paz.
Se vocês estão no Si há, verdadeiramente, uma espécie de questão essencial que aparece no interior.
E é, sempre, em relação à Liberdade: «Será que eu vou ser liberado? Será que eu sou Absoluto?».
Essas questões, em seu interior, podem tornar-se como um refrão permanente.
E, à força de um refrão, isso não os cristaliza agora, isso os descristaliza, devido à abertura dos níveis os mais superficiais e das últimas camadas isolantes, se preferem, entre o exterior e o interior, como foi dito.

… Silêncio…

Vocês, talvez, observaram que eu aproveito dos silêncios para que o Espírito aja em vocês, isso lhes faz cócegas ou isso os agrada.
Mas não sou eu que ajo quando eu digo isso, é nosso reencontro, nossa relação, porque não há mais barreiras.
Eu creio que são as palavras que foram empregadas: o invisível torna-se visível.
Não, unicamente, nos Círculos de Fogo, não, unicamente, com os povos da natureza, não, unicamente, nos vórtices, mas por toda a parte.

… Silêncio…

Isso faz bem também, o silêncio, hein?, vocês veem.
É isso a Evidência.
É claro que ainda há questões, mas é, simplesmente, para dizer que, quando vocês estão, realmente, nessa acuidade, tudo se desenrola independentemente de sua concentração ou de seus exercícios, quaisquer que sejam.
E, isso, vocês podem fazê-lo sozinho, ou sê-lo sozinho.
E mesmo seu corpo torna-se um ressoador.
Eu creio que é no masculino sagrado, Silo havia explicado certo gesto.
Esse gesto a traçar em seu coração.
Mas vocês podem, também, traçá-lo no ar, e verão o que vai mobilizar-se.
Seu corpo, esse Templo, ou esse saco de carne, como diria Bidi, é o receptáculo da energia e da Luz.
É exatamente isso que se desenrola.
É nesse sentido que vocês se tornam uma rocha.

Pequena anedota, aliás, vocês vão, mesmo, constatar, se já não foi feito, que essa língua de Fogo que está acima de vocês, ela pode sair por seus olhos – isso se chama os olhos revólver.
Por suas mãos, também, por seus gestos.

Questão: pode-se fazer o sinal de Silo sobre os outros?

Isso foi dado para fazer sobre si.
Se você o faz sobre alguém outro, você não se serve de seu polegar, você se serve dos dois dedos da bênção – para aqueles que leem, será preciso colocar-lhes o esquema, porque nada vão compreender (http://leiturasdaluz.blogspot.com.br/2016/04/silo-autocura.html).
Eu lembro que, quando vocês traçam sobre si, vocês tomam seu polegar, traçam, no interior do chacra da alma, uma primeira linha, uma segunda linha, que vai passar a partir do nono corpo e que vai descer até acima do oitavo corpo, e a terceira linha é do lado do chacra da Unidade, a Porta Unidade, chacra do Espírito, no interior, simétrico da primeira linha em relação àquela do centro, similar.

Se você o faz no ar, você vai traçar com dois dedos, uma primeira linha, uma segunda linha, uma terceira linha.
E se você o faz sobre o peito de alguém, você o faz, sempre, com o indicador e o médio.
O polegar é reservado a você.
Aliás, se você esteve atento e fez o protocolo de liberação memorial de Ramatan (http://leiturasdaluz.blogspot.com.br/2016/05/protocolo-de-liberacoes-memoriais.html), você vê que se serve do polegar e do indicador, hein?, e com os triângulos também, isso é muito importante.

Questão: pode-se fazer esse sinal sobre uma pessoa que se imagina diante de si, a pedido dela?

Para o sinal sim, é claro.
A presença real e física não é necessária.
Mas esse já era o caso para alguns tipos de tratamentos que os curadores, os magnetizadores ou os especializados em energia fazem.

Questão: e os protocolos?

Para os protocolos de liberação memorial é diferente, porque é preciso apertar os pequenos dedos e os artelhos, então, apertar um pequeno dedo e um artelho à distância, você me explicará como você faz.
É um dedo virtual que você aperta, então.
Não se esqueça de que é um trabalho físico, a liberação memorial.
Tanto você pode traçar as três linhas à distância, tanto a liberação memorial é um ato físico.
Aliás, vocês viram, uns e os outros, houve, por vezes, reações muito físicas.

Questão: pode-se tentar fazê-lo sobre si mesmo, quando se está só?

Mas não, porque é preciso estar deitado, e você tem necessidade..., você me explique, aí também, como você vai, ao mesmo tempo, com uma única mão, conseguir comprimir o pequeno artelho e o pequeno dedo?
A menos que coloque os dentes, eu não vejo como você vai fazer.

Questão: eu perguntei se se podia fazer, por exemplo, o pequeno dedo primeiro e o artelho em segundo.

Mas não é possível, uma vez que são os dois simétricos, ao mesmo tempo.
Ou, então, você dá um bom golpe de martelo primeiro sobre o artelho e, depois, sobre o pequeno dedo.
Talvez, a pressão e o hematoma que vai ter vão realizar a pressão.
Mas é um pouco traumático, talvez, hein?

Questão: e prendedores de roupa?

Sim, haveria uma solução, é que você se encurrala o artelho na porta enquanto se apoia no pequeno dedo, do mesmo lado.
Com a outra perna, você empurra a porta sobre o artelho.
Eu vejo muito bem a cena daqui.

Você tem os prendedores de roupa também.
Mas, como você observou, o operador, ele vive coisas, é muito forte para ele.
Portanto, o prendedor de roupa, eu não acho que ele possa viver a mesma coisa, nem a porta, aliás.

Questão: pode-se pedir a uma pessoa que não está desperta para fazer-nos?

Sim, é claro.
Felizmente, são gestos periféricos, então, se você pede ao vizinho...

… Silêncio…

Um pequeno golpe de língua de Fogo...

… Silêncio…

Vocês veem isso, isso passa no silêncio, aqui como por toda a parte, quando vocês lerem.
É misterioso, hein?

… Silêncio…

Há alguém?

… Silêncio…

Não há outras questões?

Questão: faz uma diferença se se percebe essa língua de Fogo na fronte ou no coração?

Não, não, ela estará presente por toda a parte, uma vez que vocês vão queimar.
Como acontece o planeta grelha final, vocês acreditam?
É o abrasamento.
Portanto, essa língua de Fogo, isso dá, efetivamente, e isso foi dito, sensações térmicas, e isso pode produzir-se por toda a parte no corpo.
São todos os sintomas que foram descritos, que podem produzir-se pelos formigamentos...
Isso foi dito, tudo isso.

… Silêncio…

Eu tenho todo o meu tempo, hein?
Quanto mais eu fico, mais vocês queimam.

… Silêncio…

Questão: quando a grande Coroa sobe para a Pequena Coroa, ela vai permanecer ou voltar a descer?

Isso é muito variável.
Se você tem a chance de que ela permaneça, é maravilhoso.
Isso quer dizer que você está pronto, totalmente.
Ela pode, também, oscilar, um pouquinho como há alguns anos, quando a alma fazia tournicoti-tournicota.

Há duas outras etapas depois, se quiserem.
Mas, eu repito, aí também, para nada serve descrevê-las, porque eu não posso fazê-los viver nem mostrar-lhes.
Em contrapartida, o que fez Sri Aurobindo é ligado à sua especificidade de Melquisedeque em relação à Obra no Azul e à Fusão dos Éteres.
Mas isso será vivido, efetivamente, também, em outros lugares de seu corpo.
É a ignição do foguete.
O foguete é você.
Você perde, primeiro, o corpo, depois, o corpo etéreo, o corpo astral, e você se reencontra no que você é.

Lembre-se de que, durante este período, será preciso fluidificar o sangue.
Lembre-se de que, neste período, é melhor estar na natureza do que em uma grande cidade.
Lembre-se de que, neste período, é preciso beber muita água, ficar leve, não absorver grandes quantidades de alimento ao mesmo tempo.
Porque a pessoa, o ego, os hábitos – vocês puderam constatar, aqui e alhures, vocês vivem uma energia e, depois, vocês têm necessidade, entre aspas, de voltar a descer, e seu corpo vai dizer: eu tenho fome.
Portanto, há uma avidez de alimento, portanto, de materialidade, de algum modo.
Lembre-se, também, do que eu disse sobre o jejum extremamente curto, para aqueles que podem.
Tudo isso são ajudas importantes durante este período.
É extremamente simples a fazer, mas isso os aliviará.
Não vale a pena contrair uma indigestão de Luz, porque o corpo, é preciso que ele metabolize tudo isso progressivamente.

… Silêncio…

Questão: o fato de absorver demasiado alimento pode dificultar para o desaparecimento?

Não, isso pode interferir para a transmutação que está em curso, da Ressurreição.
Mas, quer você tenha o ventre vazio ou cheio, é como os mamutes, isso não os impediu de desaparecer.
São, simplesmente, as fases preliminares, se posso dizer – que são agora – da Ressurreição, que são mais ou menos fáceis, mas cabe a você ver.
Você não ganhará tempo, mas ganhará facilidade, é tudo.

Questão: quando de sua última encarnação, as Estrelas viveram a Ressurreição e estavam no Absoluto, como Ma?

A maior parte sim.
Não Teresa.
Gemma também, a partir do que ela nos contou de sua vivência da Unidade, Hildegarde, é claro, eu não falo, mesmo, mas a maior parte, sim.
Quer elas tenham tido consciência disso ou não.
Por exemplo, Snow e No Eyes estavam tão inseridas, eu diria, na atmosfera xamânica, que a questão sequer se colocava.
Elas estavam no sentido da vida sutil.

Mas, mesmo as palavras «Absoluto», «Último», são apenas palavras.
O único marcador não são as palavras que vocês vão colocar, é a vivência íntima.
E essa vivência íntima é, sempre, a mesma, mesmo se, depois, as palavras sejam diferentes.
Porque, como se chama, Bidi, ele vai falar de Parabrahman, ele vai falar de Absoluto, de Último; outros vão falar de Cristo, eles se fundiram em Cristo.
Mas a resultante é a mesma, é esse sentimento incrível de liberdade interior, de não mais depender de seu corpo, de suas emoções e de seu mental.
Há uma desidentificação total da pessoa.
Mesmo se, é claro, depois, para aqueles que falaram aos outros, a tradução em palavras vai ser diferente, porque elas serão, sempre, coloridas não pela pessoa, mas pela cultura na qual ela se exprime, as condições da sociedade.

Questão: o Fogo Ígneo que se recebeu no coração vai dar outras sensações além do calor?

Há muitas outras.
Eu diria que a coisa surpreendente é quando você vai ver, não sentir seu corpo desaparecer, mas ver uma parte de seu corpo, realmente, desaparecer.
E é uma visão real.
Você perde a ideia e a sensação de ser uma pessoa.
Aliás, isso foi dito, também, eu creio, você não saberá mais onde está sua mão, seu braço, sua cabeça.
Mas, passadas as primeiras interrogações, você observará, por si mesmo, que há uma paz não habitual, sem, mesmo, falar de êxtase ou de vibrações, que se instalará.
É esse espaço, sem falar de Infinita Presença, no qual, na vida quotidiana, você está totalmente disponível para o instante presente.
Você chega a esquecer-se de si mesmo, tanto está absorvido no que se desenrola.
Como são as crianças quando brincam, elas estão tão tomadas pela ocupação exterior, do jogo, você estará tão tomado pela ocupação interior, do coração, que todo o resto é supérfluo.
Você o viverá, real e concretamente.

Para todos os outros que ainda não têm acesso a isso, o que eu posso dizer, simplesmente, e em palavras muito simples, é que você está, ainda, demasiado apegado à ideia de ser esse corpo.
E, no entanto, Bidi repetiu-lhes, centenas de vezes: vocês não são esse corpo.
Mas, enquanto existe, mesmo de maneira inconsciente, uma identificação ao seu corpo, vocês ainda estão presos na armadilha, de momento.
Isso não quer dizer que seja preciso ignorar o corpo, bem ao contrário, porque o único modo de descobrir que vocês não são o corpo, não é fugir para outros lugares, é estar instalado, completamente, nesse corpo.
É aí que vocês chegam à transcendência e que, independentemente de qualquer ideia ou de qualquer crença, vocês percebem, realmente, que não são esse corpo.
E que vocês são apenas uma consciência que habita um corpo, mas que está, de fato, presente por toda a parte.
É paradoxal, porque tudo acontece no corpo, enquanto vocês não são o corpo.

Questão: o que nós temos de mais ou de menos do que os Anciões e as Estrelas?

Nada de mais e nada de menos, simplesmente, a Liberdade, uma vez que as Estrelas, nós mesmos, os Arcanjos, a Fonte, o Absoluto, tudo isso está em vocês.
Vocês são o mundo.
Certamente, há um sonho comum e um confinamento comum, mas, enquanto vocês não tenham feito a revolução da reversão total de vocês, vocês são prisioneiros, exterior e interiormente.

Aquele que vive a completude do coração, ou seja, que é liberado vivo, vive o que a vida propõe a ele.
Se ele deve reencontrar um dragão, ele reencontra um dragão, mas não há questões na cabeça dele.
Ele pode ter questões como vocês colocam aí, porque isso permite trocar, mas, quando ele está sozinho em sua atividade, não há questões sobre o que quer que seja.
Há a presença, a acuidade da presença, a clareza, a precisão, o que quer que vocês façam.
Quer vocês estejam repreendendo com a madrasta ou o jardineiro, ou indo jogar pinball.
Isso existe ainda, talvez, os pinballs?
Não golfinhos, hein?, eu falo da máquina.

Questão: sim, mas não por muito tempo.
Na 5D não haverá, talvez, mais madrastas.

Nem madrastas, nem filhos, nem pais na 5D.
Essa noção de filho, pai, avós é, tipicamente, uma criação Arcôntica.
Deem-se conta, vocês não são livres, uma vez que não é seu DNA, é o DNA que vocês tomam dos pais e da mamãe, e do transgeracional.
Os laços do sangue, que são tão queridos para alguns de vocês.
Não há sangue, quando vocês estão nas outras dimensões, não há mais pai como mãe, como filho, mesmo se existam filiações de outro nível, em relação à origem estelar e à origem galáctica, mas não é ligada a uma pessoa, é ligada a uma energia específica, uma consciência específica.
Vocês portam as taras dos pais, dos avós e dos bisavós, felizmente.
Os laços do sangue foram criados pelos Arcontes.

Questão: há uma relação entre a cor vermelha de nosso sangue e o Fogo Ígneo?

Eu diria que isso tem relação, antes de tudo, com o ferro clássico, ou seja, a hemoglobina.
Concorda?
Mas eu os lembro, também, de que, etimologicamente, o homem verdadeiro, o que se chama o Adam Kadmon, é o homem vermelho; há, efetivamente, uma relação.
O vermelho é o fogo vital, esse fogo vital que está se transformando, como lhes foi explicado, mesmo ao nível do sangue.
O ferro, que está ao centro da hemoglobina, modifica-se também, como o DNA.
Portanto, há uma relação com, ao mesmo tempo, os laços do sangue e o confinamento na Terra.
O Amor não conhece o sangue e não conhece os laços.

Questão: você disse que era preciso cortar os laços com as outras pessoas.
Mas se nós cortamos os laços e a outra pessoa não os corta conosco, o que é preciso fazer?

Isso criará resistências no momento do Apelo de Maria, porque você verá esse laço.
Quando eu digo «cortar os laços», isso não quer dizer romper e separar-se, isso quer dizer fazer com que o que os mantinha ligados seja substituído pela liberdade do Amor.
Portanto, mesmo se você não tenha a ocasião de ver uma ex-madrasta, um ex-marido, uma ex-mulher, ore por eles.
Quando eu digo «orar por eles», isso não quer dizer ir vê-los e acariciá-los.
Isso quer dizer, simplesmente, que, em sua cabeça, em seu coração, eles estão no mesmo Amor que todos os outros nos quais você pensa.
Não há diferença.
E, sobretudo, para os seres próximos de vocês, em seu ambiente, familiar, afetivo, que você conheceu nessa vida, pense neles, ame-os, mesmo de longe, se eles são insuportáveis, mas não os negligencie, no sentido da intenção de amor.
E, aliás, na Inteligência da Luz, eu diria que, quando vocês estão, verdadeiramente, colocados no Coração do Coração, isso se faz naturalmente, vocês não têm esforço a fazer para isso nem, mesmo, como eu disse pouco antes, que pensar nisso; isso se faz sozinho.

Questão: se conseguimos colocar-nos no coração, isso permite a ele cortar esses laços?

Antes de prosseguir a questão, eu esclareço que essa expressão «colocar-se no coração» significa que, no momento anterior, você ali não estava.
Eu atraio sua atenção às palavras empregadas.
Continue a questão.
Então: pôr-se no coração...

Questão: se nós liberamos os laços e a outra pessoa não os libera, o que fazer?

Mas um laço, ele é de dois lados.
Se há um que queima de um lado, ele irá até o outro.
O outro não existe, ele é apenas você em outro estado.
Portanto, não há qualquer laço que possa subsistir quando há Amor.
Eu não falo do amor humano de um lado e do outro do laço, eu falo do Amor incondicionado de seu coração.
Mas eu insisto no fato de que estar no Amor incondicionado não é pôr-se no coração, é, já, ali estar.
Caso contrário, já é o amor condicionado, quando você diz «eu me ponho em meu coração».
Isso deve tornar-se, se ainda não é, algo de espontâneo.

Questão: quando se sente uma Presença, um ser querido ou não, e que se sente pleno de amor por ele, se lhe enviamos esse amor, poderia ele sentir algo, e isso pode ajudá-lo?

Se é uma emanação espontânea e natural, isso ajudará.
Se é sua intenção que quer enviar o amor, isso não ajudará.
É preciso que seja natural e espontâneo, é por isso que eu retomo a noção de «pôr-se no coração».
Quando você está no coração, a questão não se coloca, todos os laços dissolvem-se, por vezes, com a necessidade, talvez, pela Inteligência da Luz, de rever as pessoas.
Mas não é o fato de revê-las, é a Inteligência da Luz e, justamente, o fato de que o laço é queimado, se posso dizer, que o outro pode ser revisto, se posso dizer, mas não há intenção outra que não ser liberado.
O outro deve estar tanto em você como você mesmo, mesmo a mais horrível das pessoas, é isso o perdão e a Graça.
Não é amar as pessoas que se ama, é muito fácil isso, é amar todo ser e toda consciência como si mesmo.
Ela é, aliás, «si mesmo».

Questão: o fato de ter mudado de DNA permite ter uma consciência mais ajustada?

Mais ajustada, sim.
Tudo concorre, pelas partículas adamantinas em seu sangue, no DNA, nos chacras, nos circuitos vibrais, concorre para fazer de você uma rocha, ou seja, imutável no Coração do Coração.
Não imutável no movimento, ou seja, permanecer sem mover-se, mas imutável na estabilidade do Amor, que não faz mais diferença entre os irmãos e as irmãs, os amigos, inimigos, a natureza, os maus rapazes, mesmo, e tudo.
Não pode haver diferença no coração.
Enquanto você concebe uma diferença, isso quer dizer que o coração não está completamente aberto.
E, depois, lembre-se, também: na medida com a qual você julga, você será julgado igualmente.
É você que se julga.
E o julgamento que você aplica ao outro, você vai ver que você o aplica a si mesmo.
Isso relativiza um pouco os conflitos de vizinhança ou com as madrastas, não é?
E isso você vai viver.

Questão: nós recuperamos todas as nossas fitas de DNA?

Então, aí, é muito variável.
É muito variável não segundo, eu diria, seu grau de abertura, mas, mais, segundo as diferentes linhagens que se agenciam em vocês.
Eu creio que isso havia sido dito, que as linhagens Ar, Água, Terra, Fogo são ligadas ao DNA, às quatro bases do DNA, não é?
Portanto, segundo sua constituição elementar, o número de fitas de DNA pode estar, ainda, a dois ou estar a doze, ou entre os dois.
Mas por que é que você se preocupa com seu DNA, uma vez que, de qualquer modo, você não o terá mais, em breve?

… Silêncio…

Questão: de fato, o serviço ao outro, agora, é apenas estar no coração, repleto de Amor?

Sim, qualquer outro serviço é condicionado e condicional.
O Amor é o mesmo para todo mundo.
O Sol aquece com seus raios todo mundo, do mesmo modo.
Se você é um Filho Ardente do Sol, um KIRISTI, você não tem que se ocupar de «onde parte o Amor».
Ele parte de onde ele deve partir, para onde ele deve chegar, segundo a Inteligência da Luz e, certamente, não segundo a inteligência de suas relações ou de sua história.

Mas vocês o sentem, todos, de qualquer modo.
Vocês veem, efetivamente, quer vivam a vibração ou não, que, com algumas pessoas, vocês se sentem repletos e inflados, enquanto, com outras pessoas, vocês vão, talvez, ser esvaziados, enquanto o outro é inflado, ou, então, vocês vão inflar-se e o outro será esvaziado.
Vocês sabem bem disso.
Há pessoas que os adormecem, mas não no desaparecimento, que os adormecem e que tiram a energia vital.
A Luz não tira, jamais, a energia vital.
Ela representa, mesmo na transmutação da Alquimia final que vocês vivem entre o fogo vital, o Fogo vibral e o Fogo Ígneo, ela traduz uma ampliação da consciência e, jamais, uma diminuição – mesmo se há desaparecimento.
Não confundir o desaparecimento do Absoluto e o desaparecimento pelo fato de adormecer ao ser vampirizado, literalmente.
Vocês sabem, vocês os veem chegar de longe, os vampiros, isso se sente.
Vocês vão senti-los chupar, vocês vão sentir seu fígado que fica dolorido, vocês vão sentir seu baço que fica dolorido, seu coração que aperta, os olhos, as pálpebras que caem.
E vocês voltam, vocês não estão na alegria, aí.

Questão: o que se faz com essas pessoas?

Você as ama.
Se você se protege, você vai reforçar a dualidade, a predação.
É preciso que seu amor seja maior do que qualquer predação.
Se você faz rituais de proteção, isso não é proibido, mas você não resolverá a equação, você faz apenas, simplesmente, suspender.
Mas aquele que é liberado não pode ser chupado, porque ele é alimentado, permanentemente, por sua própria Luz.
Aquele que é chupado, é que ele não é capaz de gerar sua própria Luz, sua própria vitalidade a partir de seu coração.

Questão: então, o que ele faz?

Bem, ele desaparece da dualidade inexorável da vida dele.
Enquanto você vê o escuro, enquanto você vê algo adverso, é algo que está em você – antes de qualquer coisa –, portanto, para nada serve acusar o outro.
Se há um predador que chega ao seu lado, é que você permitiu a ele, ao nível do que você é, essa manifestação.
Aquele que está no coração, na verdade do coração, que é liberado, não pode ser chupado.
Mesmo se ele é chupado, ele se recarrega instantaneamente, por seu próprio coração.
A fonte está nele, não há necessidade de ir procurar a energia em um alinhamento, em um ritual ou fazer proteções.
Essa é a dualidade a mais perfeita da energética e, eu chamaria, da espiritualidade sim-sim, ursinhos carinhosos.

Você sabe que, para as pessoas, é, sempre, o outro, não são, jamais, elas.
Isso acontece sempre fora, o mau, é, sempre fora.
É claro, porque esses seres consideram-se como muito luminosos.
Mas isso se produz, coisas assim, na vida, é claro, isso quer dizer que você já tem, em si, a mesma coisa.
Eu o expliquei: é aquele que diz que é.
Enquanto você não tenha compreendido e vivido isso, você permanecerá na dualidade e, portanto, na matéria.
Porque isso existe apenas na matéria, mesmo nos mundos livres.
Há trocas de energia, de ação-reação, mesmo na Liberdade.
Nos outros mundos, nas outras dimensões, isso não existe, absolutamente.

Questão: podemos ter compreendido, e que isso existe, apesar de tudo.

Mas não é uma questão de compreensão, é uma questão de vivê-lo.
Você pode compreender todos os mistérios do mundo, não é por isso que os inconvenientes desaparecerão.
Você não está na causalidade.
Você me fala de causalidade, eu lhe falo de incondicionado, e você puxa tudo para o condicionado, ou seja, para a compreensão, ou seja, para a energia Luciferiana daquele que quer apreender-se da Luz, compreender e explicar, ao invés de viver as coisas.
Seria tempo de ver isso, de qualquer forma.

Questão: pode-se ser voluntário para viver as coisas e elas não acontecem, contudo?

Isso quer dizer o quê?
Mas se elas não acontecem, isso quer dizer que a falha está em você.
Gire seu olhar para si mesmo.
Não há «outro», o mundo está em você.
Portanto, se você o vive, qualquer que seja a vontade de sair disso, isso quer dizer que, na consciência, na vivência, a reversão não se fez.
Então, eu concebo, perfeitamente, que é muito interessante, a energia, o bem, o mal, a dualidade, proteger-se e tudo isso, mas isso prova o quê?
Isso prova a incultura do Amor, o medo do Amor.
No Amor, isso não pode existir.
Isso é visto, perfeitamente compreendido, mas isso nada perturba.
É toda a diferença entre aquele que está voltado para o exterior e aquele que aceita ver-se tal como ele é.

Todo conhecimento – aí, eu não vou remetê-los ao Arcanjo Jofiel, mesmo se, efetivamente, transmitimos certo número de conhecimentos – o importante não era o conhecimento, era a vivência.
Vocês podem saber que foram confinados, não é por isso que vão sair disso.
Esse gênero de conhecimento não lhe é de qualquer utilidade para encontrar-se a si mesmo.
É o ego que crê nisso, que crê que, quanto mais você acumular conhecimentos, mais você ler, mais você falar de tudo o que você conhece, o ego vai crer que está liberado, mas você faz apenas reforçar o ego, desse modo.
Está onde o sacrifício da pessoa, a doação de si à Vida e ao outro?
É tempo, agora, de compreender isso e de passar, enfim, a essa reversão interior, e não engolir palavras ou a Luz assim.

Isso não quer dizer, eu repito, que o bem e o mal não existam.
Mas se o mal chega a você, é que ele está, antes de tudo, em você.
A única última questão maior é no momento da crucificação, quando você diz: «Pai, por que me abandonou?».
Aí sim, há uma questão.
Mas, enquanto há dualidade vivida por uma energia dita negativa ou invertida, além da experiência que é preciso, talvez, por vezes, passar, mas não se deve fazer disso um objetivo em sua vida.
Caso contrário, jamais você se abandonará à Luz, jamais você viverá o sacrifício.
É claro, aí, nas circunstâncias da Terra, você será como os outros, liberado, mas em qual vivência e em quais circunstâncias?
É claro, você me responderá que é a Liberação que é importante, mas é, de qualquer forma, mais agradável morrer em boa saúde, como eu disse, hein?

Portanto, reflita bem em tudo isso, não para cogitá-lo, mas para ver, realmente.
E, aliás, isso deveria interrogá-los.
Se hoje, nesse belo mês de maio, quem quer que você seja, o que quer que você tenha vivido, você está, ainda, procurando a pequena besta no exterior: «Ele é um mau rapaz; enquanto, em geral, eu sou bom, acontece-me tal coisa».
Mas se tal coisa acontece, isso não vem do outro, isso quer dizer que você não integrou que o outro é você, madrasta ou não madrasta, aliás, diabo ou não diabo.
Você está, ainda, implicado na peça de teatro, você está, ainda, implicado naquele que desempenha um papel.

Amar o outro é, já, amar-se a si mesmo, isso foi dito.
Como você quer amar o outro, incondicionalmente, se você mesmo não se ama incondicionalmente, não no personagem, mas na verdade de seu ser?
É irrealizável.
E a Ressurreição vai mostrar-lhe isso.
Vai mostrar-lhe, por vezes, a distância que pode existir entre sua vivência, sua percepção de consciência e a realidade.
E isso se junta ao que eu disse: enquanto você não se deu, integralmente, ao que você é, você não pode ser a verdade do que você é, e você vai manter o jogo.
Mas é sua liberdade, eu lhe garanto.

Mas, nesse Face a Face do Apelo de Maria, ninguém poderia dizer que ignorava.
Mesmo se você não entenda agora, mesmo se você não veja o que isso significa agora, eu lhe garanto, a todos, no momento do Apelo de Maria, vocês serão confrontados a isso.
São vocês que se julgam a si mesmos.
Ninguém julga vocês, a Luz nada pode condenar.
E, quando Miguel diz que ele é chefe das Milícias Celestes, não imaginem, com Sua espada, um combate de espada; isso quer dizer que ele restabelece a Verdade por Sua Presença.
É a Presença, irradiante e amorosa, que põe fim à sombra, não é o combate, jamais.
Sobretudo, se você aceita que é, primeiro, em você, você não vai combater você mesmo, de qualquer forma.
Mas, para isso, é preciso, já, amar-se, totalmente.
Isso quer dizer, também, reconhecer-se nas falhas, nas interrogações, nas zonas de sombra.
É isso que faz a transcendência, sobretudo hoje, não é mais o tempo de trabalhar em tal coisa ou tal outra coisa.
Eu falo para o objetivo final, hein?, mas sua vida, você faça dela o que quiser.

Quando eu disse essa frase, há vários meses: «É aquele que diz que é», tudo ali está.
Você não pode ver algo no exterior que já não esteja presente em você.
Aquele que vive o Amor incondicional, que é liberado vivo, mesmo se ele possa distribuir tapas ou dizer coisas desagradáveis, ele sabe que ele o diz, realmente, a ele mesmo.
Isso não é uma falta de amor, é uma adequação.
Crer que vocês são assaltados por entidades, por energias negativas, chamem como quiserem, mas é porque a falha, ela está em vocês.
Não há ninguém mais de responsável que não vocês.
E para tudo é a mesma coisa.
Enquanto vocês não tenham feito essa reversão, vocês não são livres.
Quer vocês vivam, mesmo, a Coroa do coração, vocês estão certos de serem liberados, isso sim.
Mas eu insisto, ainda desta vez, como eu insisti há vários meses, sobre a qualidade de vida que resta a viver entre o Apelo de Maria e o planeta grelha final, de qualquer forma; cento e trinta e dois dias, isso pode parecer muito longo.

É isso o sacrifício, é isso o verdadeiro Espírito, não são as construções astrológicas, numerológicas ou outras.
Tudo isso foi explicado há anos por Jofiel.
Vocês o entenderam, vocês o experimentaram, inúmeros de vocês, e continuam,ainda.
Eu não digo vocês, aqui, é claro, mas de uma maneira geral, ao nível dos irmãos e das irmãs.
Tem-se a impressão de que alguns de vocês giram, ainda, em círculo.
Mas, ao girar em círculo, vocês não encontram o centro, vocês giram em torno do pote, ou do centro, ou do pote de amendoins, vocês o chamem como quiserem, o frasco.
Portanto, vocês estão, ainda, no jogo da pessoa.
Isso não é uma crítica, nem um julgamento, é algo que há a ver e a aquiescer, para deixá-lo transformar-se.
Não por sua pequena vontade, por seu pequeno pêndulo ou seus cálculos astrológicos ou numerológicos, mas voltando-se, realmente, ao que vocês são.
A Luz vem de vocês.

E atenção, porque, agora, vocês têm o Verbo Criador.
O masculino sagrado e o feminino sagrado harmonizam-se, a androginia primordial entra em atualização e suas palavras vão tornar-se portadoras de uma energia.
Portanto, prestem atenção quando vão dizer: é culpa disso ou daquilo no exterior de vocês, porque o retorno será muito agitado, eu diria.
Isso não é uma punição, são vocês mesmos que criam sua realidade.
Sobretudo agora, que as linhas de predação coletivas não existem mais ou quase não mais, a partir da Liberação da Terra.

No entanto, não é complicado ver se vocês estão na doação ao Amor ou se estão, ainda, nas histórias.
Então, vocês têm tudo para ajudarem-se: vocês têm os reencontros na natureza, os reencontros entre vocês, os reencontros entre nós.
Eu não vejo o que pode ser feito mais, fora a estase e o Apelo de Maria, porque, aí, vocês não têm escolha.

Questão: a maioria da humanidade está, de qualquer forma, um pouco longe de tudo isso.

Sim.
É bem por isso que há o apelo de Maria, hein?
Eu jamais disse que era algo que concernia à totalidade da humanidade; e, ainda uma vez, é perfeitamente respeitável, porque é sua liberdade.
Mas o que eu quero dizer com isso é que, nas circunstâncias da Liberação e da Ascensão da Terra, vocês apenas poderão prender-se a si mesmos e não mais àqueles que os confinaram, ou à sua madrasta.

… Silêncio…

Lembrem-se da Evidência da Luz e de Sua simplicidade.
Sobretudo, quando ela emana de vocês, do que vocês são.
Isso quer dizer, simplesmente, que alguns, aqui, alhures, por toda a parte, e muitos irmãos e irmãs, como você diz, qualquer que seja o Despertar ou o acordar, permanecem, ainda, fechados nesse esquema predador: bem-mal.
Mas o bem e o mal concernem apenas a esse mundo e à pessoa, um pouco à alma, mas não ao Espírito.
Mas é sua liberdade colocar-se em uma pessoa ou colocar-se na alma ou no Espírito.
É uma má expressão «colocar-se em», enfim, vocês compreenderam.

Mas a Vida, a Inteligência da vida e da Luz iluminarão tudo isso para vocês, cada vez mais.
De momento, vocês podem, ainda, entre aspas, justificar-se em relação às condições da vida nessa Terra, mas, em breve, isso se tornará injustificável, mesmo se seja sua liberdade.
Mas, não, vocês estão em face de si mesmos.
Não há salvador.
O verdadeiro salvador é Cristo, mas Ele não vem salvá-los pela mão, salvar seu corpo e sua pequena história.
Ele vem lavar suas vestes, se vocês o aceitam, para que você seja Seu irmão, Seu marido, Sua esposa ou que você seja KIRISTI.
E, depois, em definitivo, o período que precede a crucificação e a Ressurreição – se vocês não as viveram, hein?, se vocês não viveram, ainda, a Liberação – é, também, mesmo se isso não dure quarenta dias, o que se poderia chamar a travessia do deserto, o período das tentações.
Mas são vocês que se tentam a si mesmos.
A consciência nada tem a ver com as histórias, em todo caso, nesses mundos confinados.

… Silêncio…

A Ressurreição, a Liberação, nesse período – eu não falo do contexto de 2012 ou ainda antes, de minha vida – eu falo deste ano e deste mês, é profundamente diferente.
As graças são superabundantes e de múltiplos modos.

… Silêncio…

Não se esqueça de que a lagarta tornou-se borboleta, para alguns, as asas secam.
É preciso assumir o que vocês são – o Amor, a Liberdade, a Eternidade – e não refugiar-se ao dizer: é a culpa do outro, é a culpa do diabo, é a culpa do confinamento.
Não mais agora.
As chaves foram-lhes dadas.
Houve, primeiro, as vibrações.
Em seguida, há os comportamentos, se posso dizer: a humildade, a simplicidade, o Caminho da Infância.
Vocês veem, efetivamente, de qualquer forma, o que emerge de sua consciência ao longo de seus dias, quaisquer que sejam as ocupações ou não.
O que está na dianteira da cena?
O que está aí, permanentemente?
A espontaneidade, na qual não há mais pensamentos, interrogações?
O estado de êxtase e de paz ligado ao Amor incondicional?
Ou outra coisa?
Mas, isso, vocês veem.
É preciso aceitar ver-se, sem condenar-se, sem julgar-se, amando-se.
É assim que as coisas desaparecem, do que pode incomodá-los, tanto dentro como fora.

… Silêncio…

Questão: em relação ao batismo do Espírito que nós recebemos de Uriel, você pode voltar a falar da Nova Eucaristia?

A Nova Eucaristia, ligada ao feminino sagrado e aos Arcanjos, tais como eles se colocaram?
A Nova Eucaristia é a fusão com seu coração de Eternidade.
Poder-se-ia dizer que isso corresponde a tudo o que eu acabo de dizer.
A Nova Eucaristia é o quê?
É superar o Face a Face e o sozinho para comungar à fonte de si mesmo e tornar-se KIRISTI.
A Nova Eucaristia é uma comunhão a si mesmo, na Eternidade, e um reconhecimento em si mesmo, na Eternidade, além de todo personagem, de toda pessoa, de todo sofrimento e de toda alegria.
É claro, são pontos de vibração, é a revelação do coração sagrado, quer seja através da visão de sua estrutura e da vivência de sua estrutura, ou o momento em que sua consciência está, perfeitamente, nessa paz e nesse contentamento, o que quer que aconteça.

A Nova Eucaristia é a comunhão à Eternidade, é, eu diria, em termos religiosos, o que vocês poderiam chamar a missa perpétua, a comunhão perpétua, o samadhi – em cada tradição vamos reencontrar palavras – mas, ao viver isso, quando vocês o vivem, verdadeiramente, vocês não têm mais questões sobre seu lugar, sobre o que acontece.
Isso não quer dizer que vocês não tenham problemas para aceitar o que acontece, mas vocês têm a mesma resiliência, a mesma equanimidade, tanto diante de um presente como diante de um tapa.
Bom, isso não quer dizer..., – não é preciso pôr dois na troca, hein?, ao nível da pessoa – isso quer dizer, simplesmente, que sua consciência permanece inabalável, o que quer que aconteça.
Isso quer dizer, e isso prova que vocês se reverteram em si mesmos.
Porque a Última Reversão não é mais uma passagem de Porta, mesmo se seja a Porta Estreita, é, antes de tudo, a fusão, como nós dissemos, do exterior e do interior, que ilustra tudo o que eu acabo de dizer, e que se vive na carne e na consciência, ao mesmo tempo.
E, quando isso se produz, vocês são liberados.

Então, nesses casos, vocês não têm mais necessidade de álibi.
Vocês não têm mais necessidade do outro, de acusar o outro ou de acusar o confinamento, ou os Arcontes, ou o diabo, ou sua saúde deficitária.
Vocês são, realmente, liberados das circunstâncias efêmeras, e de seu corpo efêmero, ou ele está partindo na morte.
Vocês, vocês não morrerão.
O medo da morte resulta apenas da identificação ao corpo.

… Silêncio…

Aí está, não lhes resta mais, agora, do que viver isso.
Não compreendê-lo, isso para nada serve, mas, verdadeiramente, para vivê-lo, em toda intimidade, para deixar cair tudo o que os obstrui- em vocês, não no exterior.
Não é questão, eu o redigo, de separar-se de sua madrasta, de seu marido ou de sua mulher, ou de não importa o quê.
É um mecanismo interior, real, concreto, que não é uma concepção, uma ideia ou algo a que vocês adiram.
É algo que vocês vivem, a cada minuto.

Não se inquietem, hein?, mesmo se vocês ali não tenham chegado, após a estase tem-se cento e trinta e dois dias de formação.
Enfim, «vocês» têm cento e trinta e dois dias de formação, então, vocês veem, tudo está perfeitamente agenciado.
Então, vivam, e sejam livres, de nós, de vocês, do outro, das próprias circunstâncias.
O mês de maio é propício a isso.
Aliás, não se diz: «Em maio, faça o que lhe agrada»?
Em maio, faça o que lhe agrada, e em junho, diz-se o quê?
É o Fogo do São João, o ritual que era extremamente importante outrora.
Mas, hoje, vocês não têm mais necessidade de rituais, mesmo se seja agradável fazê-los.
Eu não disse para privar-se, eu lhes disse para serem lúcidos.
Depois, façam o que quiserem.
Se vocês querem ir viver junto aos dragões, junto aos elfos, vão.
Mas, primeiro, encontrem-se a si mesmos, totalmente.
Nada mais há a encontrar que não o Amor, não há história a encontrar, nem, mesmo, linhagens agora, mesmo se elas apareçam, passem através de tudo isso.

Quanto mais vocês tiverem a impressão de progredir para isso, mais vocês rirão de si mesmos.
É muito simples.
É o ego que crê que há um esforço a fazer, é a pessoa que crê que há um esforço a fazer.
O problema – e, sobretudo, nestes tempos específicos – é que, quanto mais vocês crerem que há um esforço a fazer, mais isso se afasta, porque vocês colocam – Bidi explicou-o, perfeitamente – mais vocês colocam uma busca ou um objetivo, ou uma meta, mais criam a distância em relação ao que já está aí.
Vejam como o ego é distorcido em relação a isso.

Bem, eu creio que vou parar de falar.
Então, permitam-me, primeiro, presentear-lhes todo o meu Amor, todas as minhas bênçãos.

… Silêncio…

Eu lhes digo até um dia desses, talvez.

Até logo.