NB: essa canalização é extraída de um conjunto de canalizações que
acompanharão nossa ressurreição nesse mês de maio.
Bem, caros amigos, estou extremamente contente de
passar um momento com vocês esta tarde, este dia e por toda a parte onde vocês
estão.
O que eu vou dizer hoje, e o que vocês vão
perguntar-me inscreve-se, perfeitamente e, em todo caso, é assim que deve ser,
na noção de Ressurreição e de tudo o que se desenrola, agora que vocês
entraram, com ambos os pés, no mês de maio, não é?
Eu lhes transmito, primeiramente, minhas bênçãos, mas,
antes de qualquer coisa, eu esclareço, também, que eu intervenho com o Espírito
do Sol, com o Coro dos Anjos, o que quer dizer que eu me manterei ao mais
próximo de vocês quando das respostas que eu darei, e no que eu tenho a dizer,
também, através de suas perguntas.
Primeiro, nós nos instalamos, sempre, em um momento de
silêncio, de paz e de bênção, se o quiserem.
… Silêncio…
Então, como vocês tenham podido ler ou escutar, nós
temos falado, uns e os outros, de certo número de elementos que correspondem ao
seu mês de maio que, de algum modo, quer haja Liberação ou não, definitiva,
corresponde à sua Ressurreição.
Isso foi ilustrado por certo número não de definições,
mas de observações que lhes foram dadas por um de meus Anciões, concernentes
aos processos vibratórios e aos processos da consciência que são suscetíveis de
produzir-se para muitos de vocês, se já não foi feito, durante este período.
Vamos, então, tentar trocar sobre o que vocês podem
colocar como questões em relação a isso, e avançar, progressivamente, para onde
eu quero chegar, e que será, eu diria, uma forma de conclusão.
Então, eu lhes dou, de imediato, a palavra, para
escutar o que vocês têm a dizer ou a perguntar.
Não hesitem.
… Silêncio…
Então, ou o Sol bate forte ou vocês comeram demais.
Mas é a hora da sesta.
Questão: são os três dias ou os
cento e trinta e dois dias que pararão a terceira guerra mundial?
O cenário não está escrito, se posso dizer, mas é
questão de probabilidades.
Sem ter nossa opinião sobre o que se desenrola na
Terra, basta verem, por si mesmos, o estado atual, não é?, da vida social e em
todos os países do mundo.
Há revelações inumeráveis que se fazem, nas quais tudo
o que estava, ainda, escondido, como eu disse, revela-se.
Isso provoca, ao mesmo tempo, reações, mudanças de
ponto de vista, tomadas de posição que são, é claro, profundamente diferentes
para cada um de vocês, onde quer que vocês estejam nessa Terra, e que são
função, aí também, de sua resolução interior, no que vocês são.
É claro, não é a Luz que desencadeia esses eventos aos
níveis sociais, é, simplesmente, o desmascaramento de tudo o que estava
escondido, oculto – no verdadeiro sentido do termo – e que ia, de algum modo,
contra a vontade da humanidade.
Tudo isso às custas, vocês sabem, dos maus rapazes,
dos fantoches, que estão em uma forma de avidez e, também, de necessidade de
poder e de controle.
Então, vocês mesmos, segundo seu desejo de controle,
desejo de poder, segundo seu posicionamento preciso de consciência, vocês vão
manifestar certo número de coisas.
E esse evento, se querem, que vai produzir-se, e você
falou dos três dias ou dos cento e trinta e dois dias, eu lembro, contudo, que
os cento e trinta e dois dias começam após o Apelo de Maria e após a estase.
É durante esse período, no retorno da estase, que,
segundo o que você tenha vivido, se você não desapareceu, você vai
posicionar-se de maneira que eu qualificaria de formal, nos trilhos de sua
Liberdade, tal como você a concebe.
Conforme seu apego à matéria, conforme sua resolução
da dualidade, conforme sua unidade e conforme seu estado de liberação, se posso
dizer, uma vez que, como você sabe, a Liberação final, terminal, sobrevirá
apenas na saída dos cento e trinta e dois dias, no momento do planeta grelha.
Mas se você leu um pouco os profetas, se você leu São
João, você vê, efetivamente que, apesar de tudo o que se revela não há, ainda,
propriamente dito, ao nível da humanidade – eu não falo da Terra – o estado de
conflito.
Os conflitos são individuais, não é, ainda, o que
havia sido nomeada a guerra de todos contra todos.
Portanto, a duração e a sobrevinda dessa conflagração
é, eminentemente, função do resultado dos próprios três dias.
É claro, você sabe, também, que é durante esse período
dos três dias e das três noites que alguns de vocês serão transportados, de
diferentes modos, a lugares nos quais eles devem reagrupar-se.
Outros, é claro, não terão necessidade de ir nem aos
Círculos de Fogo nem de subsistir, de algum modo, durante esse período.
Não há, eu repito, aí também, como foi dito, qualquer
retribuição, qualquer punição, mas é apenas o momento, após o sozinho, no qual
você enfrenta o mundo que você criou, não mais de maneira exterior, mas, realmente,
no interior de si mesmo.
Se você tem, por exemplo, além de toda crença, a
esperança de viver na matéria carbonada, se você tem a esperança de aproveitar
da experimentação dos mundos carbonados, é sua liberdade.
Se você nada tem a fazer com suas origens estelares,
com sua origem galáctica, e você está ao mais próximo do Absoluto, do Último,
não há qualquer razão, exceto missão especial, colocada entre aspas, para que
você seja dirigido a algum lugar nessa Terra, quer seja em um conflito, aos
Círculos de Fogo ou alhures, não é?
Portanto, aí, o que vocês nomeiam terceira guerra
mundial é, certamente, algo que está presente em todas as profecias,
simplesmente, porque é algo que, no início, independentemente dos eventos
previstos – e que chegam – era algo que havia sido programado nas instâncias
dirigentes dos «fantoches em chefe».
Portanto, esse evento é, também, de algum modo, o meio
de uma resiliência, o meio de liquidar, se posso dizer, o que pode restar de
medos, mas, também, agora, de reticências à Liberdade.
E é nessas circunstâncias que alguns encontrarão o que
eles são em sua quintessência, através das privações, dos sofrimentos, mas, em
momento algum, a Luz que chega, a Luz que está aí prevê isso, é claro.
Portanto, quanto à duração e quanto ao posicionamento
preciso, eu diria que, como os três dias e como os cento e trinta e dois dias,
isso pode começar não importa em qual hora, já, a partir de primeiro de maio.
Isso pode ser não importa quando.
Mas lembre-se, também, de que eu disse que o Apelo de
Maria podia, também, sobrevir, não neste período, mas, também, em dois ou três
outros momentos que são específicos ao nível de algumas irradiações que chegam
sobre a Terra.
Portanto, é em um desses períodos.
Agora, a priori,
não haverá os três dias antes desse evento.
Exceto se, contudo, e como eu já disse em várias
reprises, a sequência do cenário, tal como eu o havia explicado e, sobretudo,
que havia sido desenvolvido pelo Arcanjo Anael, possa produzir-se em uma ordem
um pouco pressionada.
Mas se vocês estão, verdadeiramente, atentos, tanto ao
que se desenrola em si, do lugar em que vocês partem, vocês veem, efetivamente,
se olham atrás de si, tudo o que se transformou.
Quer seja através dos povos da natureza, através das
percepções, através, mesmo, de suas ideias, seus pensamentos, que estão em seu
interior, vocês são obrigados a constatar que há uma grande mudança.
E todas as mudanças convergem, eu diria, para uma
última mudança, na qual um mecanismo sincrônico, se posso dizer,
desenrolar-se-á.
Haverá como que uma espécie de precipitação dos
eventos.
Vocês ouvirão falar, enquanto tiverem os meios de
informar-se, de tudo o que acontece, tanto ao nível geográfico, ao nível
climático, ao nível celeste e ao nível da sociedade.
Tudo isso vai desenrolar-se em uma quase sincronia.
E eu esclareço, aliás, que quanto mais isso for mais
tarde, se posso dizer, no desenrolar deste ano, mais o mecanismo desse aspecto
sincrônico será evidente.
E isso vocês vão constatar, também, no interior de si.
Vocês veem, efetivamente, que há manifestações que
sobrevêm em vocês, quer seja ao nível das experiências, ao nível de alguns
sofrimentos residuais, ao nível de seu mental, ao nível de suas emoções, que as
coisas são cada vez mais rápidas, instantâneas.
Não há incubação, se posso dizer.
Tudo isso corresponde, verdadeiramente, à pressão da
Luz que expulsa, se querem, tudo o que estava, ainda, falsificado, sobretudo,
na organização da sociedade.
A reorganização da Terra, através da orientação dos
polos e sua apresentação na nova configuração de quinta dimensão começou, já,
há vários anos, mas vive, agora, um processo que eu qualificaria de exponencial
com, é claro, como sempre, um ponto de báscula ou um ponto de ruptura do qual
ninguém conhece a data.
Nós sabemos, simplesmente, que tudo está consumado, e
nós vemos, também, de nosso ponto de vista, que tudo o que se desenrola nessa
Terra está, agora, na rota, se posso dizer, e ativado.
Portanto, eu não posso dar-lhes nem a duração, durante
os cento e trinta e dois dias ou pouco antes dos cento e trinta e dois dias ou,
mesmo, em relação ao Apelo de Maria, mas são processos que foram descritos por
todos os profetas, de qualquer origem que fossem,e que correspondem, é claro,
ao restabelecimento da Verdade, qualquer que seja seu destino, que corresponde
à Ascensão da Terra, mesmo se vocês não ascensionem.
Portanto, isso pode ser algo relâmpago, que dura
alguns dias, mas eu os lembro de que, com os meios, as armas que estão
presentes nessa Terra, não é, tanto, a duração que é incômoda, é a intensidade
do que se produzirá.
A duração nada tem a ver com isso.
Não esperem que haja mecanismos de guerra que se
estendem nos anos, como era o caso, anteriormente, porque os meios de
destruição, os meios de guerra são, diferentemente, mais elaborados, se posso
dizer, muito mais diabólicos do que o que existia anteriormente, sem contar
que, é claro, e nisso nós contamos com nossos irmãos Vegalianos e Arcturianos
para neutralizar algumas categorias de armas cujo efeito seria extremamente
deletério e arriscaria alterar não a finalidade da Liberação, mas o próprio processo.
Portanto, como nós dissemos, muitos de nossos irmãos
da Confederação estão, já, colocados acima de suas cidades e acima de alguns
lugares estratégicos, e visam ou recuperar irmãos e irmãs, ou bloquear alguns
tipos de irradiações que não são irradiações de Luz, mas ligadas a armas muito
específicas, que utilizam as ondas e os sons.
E isso é algo que está no ponto, infelizmente, e nós
temos, é claro, as tecnologias, em todo caso, para os povos de 3D unificada,
para parar esse gênero de eventos, se eles chegassem a produzir-se.
Aí está o que eu posso dizer.
Mas é neste período, se quiser, de sofrimento, de
algum modo, que o brilho da Luz e a realização de seu estado-Luz é o mais provável.
Porque, quando você nada mais tem a perder, nada mais
a prendê-lo, você se volta para o que você é.
E as capacidades de superação de seu estado efêmero
serão, para muitos irmãos e irmãs que estão despertos ou não, a ocasião
específica, com o Apelo de Maria, é claro, de deixar cair as lutas e deixar
cair os jogos da ação-reação da dualidade desse mundo, o que quer que tenha
sido vivido anteriormente ou não, é claro.
O que eu posso dizer, e vocês o constatam, certamente,
quaisquer que sejam suas ocupações efêmeras e quotidianas, vocês devem, todos,
constatar, qualquer que seja seu estado de hoje, que o questionamento da Luz, o
questionamento espiritual toca-os, cada vez mais regularmente.
Quem, entre vocês, não tem, pelo menos dez vezes por
dia, por exemplo, esse questionamento no interior de si sobre a Luz e sobre o
Espírito?
Quer vocês o tenham encontrado, realizado, Liberado ou
não, aliás.
E é exatamente o que está acontecendo, mesmo ao nível
da sociedade, em vários países, para irmãos e irmãs que estariam, ainda,
completamente adormecidos, mas nos quais há, já, um primeiro impulso para a
Liberdade.
E vocês veem, efetivamente, que os fantoches, por toda
a parte nesse mundo, como vocês dizem, «apertam os parafusos» de suas
liberdades individuais e coletivas.
Porque eles perdem o controle, é claro, eles já o
perderam.
Não são eles que nos inquietam, exceto os mecanismos
de guerra, nada nos inquieta em relação a isso.
Nós, nossa preocupação maior, é fazer de forma a que o
mecanismo final do planeta grelha, após os cento e trinta e dois dias,
desenrole-se em perfeita harmonia para cada um de vocês, em função de suas
escolhas, de sua liberdade reencontrada e da vivência do Juramento e da
Promessa.
É isso que é o mais importante.
As circunstâncias intermediárias pertencem à história,
e essa história, vocês sabem, uma vez que vocês estiverem liberados, não
existirá mais, em lugar algum.
Nenhuma há, exceto alguns casos, e isso foi explicado
para alguns irmãos e irmãs que trabalharam no sentido de ajudar aos outros,
quer eles fossem terapeutas, quer tenham estado em todas as relações de ajuda
possíveis e imagináveis, que tenham algo a aportar ao nível das memórias para
outros lugares, digamos, que necessitam de uma intervenção específica, ou seja,
a Liberação de mundos confinados que restam a liberar, em outras dimensões e,
sobretudo, em outros multiversos de 3D dissociada.
Portanto, se quiserem, fora isso, em um plano muito
geral, se posso dizer, a única preocupação que estará em todo irmão e toda irmã
é: «Quem sou eu?».
Não nas histórias, mas, verdadeiramente, na essência,
da qual nós lhes atordoamos os ouvidos e a energia no que vocês são, ou seja, o
Absoluto, qualquer que seja seu destino, uma vez que, de todo modo, mesmo se
vocês escolham a liberdade da experiência da consciência nas múltiplas
dimensões, isso nada muda no fato de que nós sejamos, todos, sem qualquer
exceção, esse Absoluto.
É, simplesmente, o jogo da consciência que, por vezes,
é diferente.
De qualquer modo, como eu digo, todos os eventos, em
seu corpo, em seu ser interior, em suas relações, no ambiente e na sociedade
vão, todos, ao mesmo objetivo: fazê-los interrogar sobre «Quem eu sou», «Onde
eu estou, verdadeiramente?».
Ou você encontrou e está resolvido, ou isso vai tomar
uma acuidade, eu diria, obsessiva.
Mas não é, aí, seu ego ou sua pessoa, é sua alma que
está presente e que reage.
Porque sua alma sabe, mesmo se vocês não vivam as
energias, mesmo se não vivam a vibração, mesmo se não tenham acesso à intuição,
à mediunidade ou a visão interior, a alma sabe e, portanto, ela envia sinais.
Há, aliás – isso foi dito, eu creio – manifestações
novas ao nível dos corpos e ao nível da consciência, eu não vou voltar a isso,
mas tudo isso concorre, verdadeiramente, para sacudir-lhes os circuitos, se posso
dizer, e fazê-los tomar consciência, antes do Juramento e da Promessa, e do
Apelo de Maria.
Cada dia ganho porque, para nós, não é um dia perdido,
mesmo se os eventos, como eu disse, quando o elástico estica, a um momento, ele
solta.
Mas é melhor que ele solte brutalmente, para
favorecer, eu diria, o movimento da consciência e da energia global, ou seja,
da egrégora coletiva da Terra, onde quer que vocês estejam.
Portanto, cada dia que passa é um dia ganho para
encontrar a paz, quaisquer que sejam as circunstâncias de sua vida, de seu
corpo, de suas preocupações, de seus problemas ou do que acontece na Terra ou
no céu.
Portanto é, efetivamente, não um atraso, mas uma
grande bênção poder ter uma Terra que os sustenta, ainda, sem que haja
demasiados eventos traumáticos na escala coletiva, para permitir-lhes
dirigir-se para seu despertar real, se ainda não é o caso, quaisquer que sejam
os caminhos que vocês empreguem.
Quer seja a loucura, quer seja a morte por um câncer,
quer seja a Liberação, isso nada muda, bem ao contrário, todos os caminhos,
agora, levam a Roma, ou seja, a esse ponto de basculamento e esse ponto final,
se posso dizer, de revelação total que foi chamada a Ressurreição.
É a Ressurreição.
Vocês o veem, por toda a parte sobre a Terra, mesmo
através do despertar dos vulcões, através dos sismos e, mesmo, ao nível dos
comportamentos humanos; mesmo se eles lhes pareçam ir para algo que nada tem a
ver com o Espírito, estejam certos de que a alma age no interior desses seres
para provocá-los.
É exatamente o que acontece.
Nada mais há a preparar do que seu ser interior.
Há muito tempo e, aliás, muitos profetas haviam
evocado isso, há mais de cento e cinquenta anos, era, por exemplo, fazer
provisões, comprar velas e, aliás, mesmo Ramatan, em suas primeiras
intervenções, havia falado disso.
Mas não era a mesma época, isso faz dez anos agora.
E há, como vocês dizem, a água que fluiu sob a ponte,
coisas que se transformaram – e felizmente – que fazem com que tudo isso, hoje,
estritamente, para nada sirva.
O que é que vocês querem salvar?
Há apenas que despertar seu Espírito, é tudo.
Portanto, a melhor das preparações é seguir seu
caminho, viver o que a vida faz você viver, quer seja ao nível material, ao
nível das obrigações como ao nível espiritual e, depois, circular,
tranquilamente, avançar, tranquilamente.
É claro, os sinais, como eu disse, estão tanto na
Terra como em seu corpo, quaisquer que sejam.
E, é claro, como isso foi dito, também, tudo o que era
invisível, independentemente das coisas escondidas e secretas, e ocultas, tudo
o que era invisível torna-se visível.
Mesmo em seus casulos de Luz, mesmo nos casulos de Luz
do outro, mesmo nas relações.
Ainda uma vez, é um esclarecimento, isso não é um
julgamento.
Mas esse esclarecimento, o que foi chamado, eu creio,
de «essa nova clareza», «essa nova precisão» é, muito exatamente, o que é útil
para que sua alma fixe-se.
Seja para o alto – dissolução –, seja para baixo, se
ela ainda existe.
Ou, se seu Espírito é revelado – ou seja, se vocês são
liberados vivos –, permite-lhes, por sua qualidade de ser, aqui embaixo, não
nas outras dimensões, não em seus contatos conosco, com a natureza, mas em seu
comportamento, eu diria, o mais habitual, estar nesse mesmo estado para
permitir à Luz emanar, independentemente de sua vontade, sobre tudo o que vocês
se aproximam, tudo o que olham, todas as palavras que vocês pronunciam.
Porque o Verbo está presente, Sri Aurobindo, eu acho,
falou-lhes disso.
Portanto, tudo isso é bem real, e a história
desenrola-se tal como ela deve desenrolar-se.
Mas cada dia que passa, durante esse mês de maio, é
uma bênção, ainda mais do que nunca.
Questão: Uriel falou do batismo
do Espírito que ele gravou em letras de ouro em nós.
Você pode desenvolver?
Oh, é o aspecto vibral e Ígneo da intervenção de Uriel
e, quando você tiver a oportunidade de escutar ou de ler tudo o que se disse
durante este período do mês de maio, aí, você fará ligações que você ainda não
fez.
É claro, não há a mesma sucessão que o que nós
havíamos dado quando da emergência do masculino sagrado.
Aí, é a Ressurreição e, nessa Ressurreição, há
elementos esparsos que lhe foram dados, que você não tem, ainda, os meios de
resolver, não pelo mental, mas na vivência.
Haverá, também, sinais a traçar sobre você, que haviam
sido dados por Silo, que passam, justamente, pelo que você disse.
O que eu posso dizer, simplesmente, é que o Verbo, o
nosso e o seu, é, doravante, extremamente portado pela Luz e pela energia, é o
Fogo Ígneo que se desvenda.
E, portanto, a partir do instante em que vocês mesmos
vão falar e trocar com irmãos e irmãs verão que o que se exprime,
independentemente do sentido ou do significado, porta um estado de luz muito
específico.
Esse estado de luz vai desencadear, na Alquimia final
que vocês vivem, conexões específicas nesse corpo, em diferentes lugares.
Há, vocês se lembram, talvez, conexões que já foram
feitas entre a Coroa radiante da cabeça e a Coroa radiante do coração, pelo
Canal Mariano e por alguns circuitos vibrais.
Hoje, quando Uriel diz que está marcado em letras de
ouro, ou seja, que ele apôs Seu selo vibral – vocês conhecem, aliás, o selo
vibral do Arcanjo, que foi dado há muito tempo –, mas, aí, não há mais
necessidade de traçado e de forma, isso passa, diretamente, pelo Verbo e pela
palavra, que é transmutada pela potência do Verbo.
Então, qual é essa ação precisa?
É, exatamente, o que lhes foi dito, em seguida, por Ma
Ananda, em um plano muito geral e, em seguida, por Sri Aurobindo,
concernente..., como ele chamou isso..., a comunhão ou a comunicação consciente
entre o décimo primeiro e o décimo segundo corpos.
É isso que restabelece os equilíbrios, e é por isso,
também, que nós lhes demos, agora, esse protocolo antigo, entregue por Ramatan,
mas que não era autorizado para o momento, de liberação das últimas memórias
que afloram na consciência, por um trabalho extremamente simples em alguns
pontos do corpo, que será preciso, aliás, tentar dar ao maior número, hein?,
porque é importante.
Vocês, talvez, tenham tentado, aqui e alhures, realizar
essa ação com um operador em vocês, e veem, efetivamente, o que acontece.
As reações são inumeráveis.
São as eliminações de tudo o que pode estar, ainda...,
que remonta das profundezas, eu posso dizer, e que emerge à sua consciência e
ao seu limite de corpo, e que demanda apenas uma coisa: é ser transmutado pela
Luz, ou seja, ser evacuado.
Isso é importante.
Portanto, eu não posso dar-lhe mais elementos que o
que foi dado pelo bem amado Sri Aurobindo.
Isso corresponde, é claro, à ignição da Merkabah interdimensional pessoal e
coletiva, que está acontecendo.
E, é claro, essa ignição da Merkabah interdimensional coletiva vai facilitar o Apelo de Maria e
vai facilitar o aparecimento do sinal do céu e, se quiser, o posicionamento da
Terra com o mínimo de caos possível.
Mas o importante, eu repito, é o que sai de sua boca
pelo Verbo e a palavra.
E você verá o que vai desenrolar-se.
As palavras vão tornar-se armas, então, aquele que é
sacrificado à Luz falará, permanentemente, pelo Verbo – suas palavras serão um
bálsamo –, mas aquele, também, que está a debater-se com seu próprio ego ou sua
própria dualidade terá, também, uma potência maior de seu Verbo que faz com que
você não possa mais ser enganado por palavras.
Você não poderá mais ser enganado por energias, porque
a exatidão da Luz será tal, em todas as relações, nas palavras que você
pronuncia, que você não poderá mais enganar ninguém e, sobretudo, não você
mesmo.
É isso que é importante.
Então, isso corresponde a um trabalho, eu creio, que
foi o deslocamento da Coroa radiante da cabeça, que se aproxima, efetivamente,
da Pequena Coroa da cabeça, na qual se alojam os quatro Elementos arquetípicos
que remetem à origem de suas linhagens, que estão situadas, eu o lembro, mais
embaixo.
Ao nível da Pequena Coroa há, por exemplo, do lado
direito, o Triângulo da Água com o ponto IS na ponta e, acima, há o arquétipo
vibratório dos quatro Hayot Ha Kodesh e do Cavaleiro da Água, se prefere, que
se põe em reunião e em junção.
É isso que desencadeia essas sensações ao nível da
cabeça, mas, também, todas as novas sensações, extremamente fugazes, que vocês
têm em seus corpos, que aparecem e que desaparecem, mas, também, em suas vidas.
Portanto, tudo isso é uma aceleração, real e concreta,
de tudo o que era previsível e tudo o que foi predito ou profetizado.
Mas não se surpreendam, também, se alguns de vocês, em
tudo isso, permanecerem nessa rocha, também, que foi evocada, porque, neles,
nada mais há a sair, nada mais há a manifestar do que estar aí, nesse estado de
paz, de contentamento, de êxtase, mesmo, de modo cada vez mais consciente e
cada vez mais permanente, se posso dizer.
Mas, como nós temos dito, para nada serve
sobrecarregar.
A um dado momento, na atmosfera das Núpcias Celestes,
nós insistimos para que sua consciência – havia, mesmo, yogas para isso – para
que sua consciência porte-se nas Estrelas e nos funcionamentos desses centros,
para criar as condições ótimas da reintegração, se posso dizer, de seu corpo de
Existência.
Hoje, não é mais isso, quer seu corpo de Existência
esteja aí ou ainda não.
Questão: quando você fala de
divulgar, o mais possível, o protocolo de Ramatan, você quer dizer, com isso,
fazê-lo a pessoas já despertas?
Então, esse processo é válido para todo mundo.
Ele é válido também para os despertos e, mesmo, os Liberados,
porque é mais agradável estar..., como dizer?
Se eu quisesse fazer humor, eu diria: morrer em boa
saúde; é exatamente isso.
Portanto, se você pode aliviar o que acontece em sua
cabeça, em seu corpo, aproveite dele.
E, é claro, para aqueles que não estão abertos, isso
terá outro efeito que é, além da liberação memorial, fazer subir à superfície o
que está enquistado no interior, na consciência, na alma ou no corpo, de modo a
eliminá-lo, qualquer que seja a manifestação corporal, ou emocional, ou mental.
Mesmo se seja muito desagradável, e eu sei que,
certamente, entre vocês, alguns viveram isso, vocês verão que isso vai
eliminar-se muito mais rapidamente.
Portanto, é uma obra, eu diria, de saúde pública.
Se você é terapeuta, aliás, eu o engajo a tentar isso
em suas terapias, quaisquer que sejam.
Você vai ver, é surpreendente – porque as condições
são ótimas para isso.
Do mesmo modo – mas você não vai divertir-se nisso, e
eu falo, sobretudo, para aqueles que descobririam, agora, tudo o que nós temos
dito, há mais de dez anos – tente refazer o yoga da Unidade, tente fazer uma
bênção do Arcanjo Miguel.
Você verá os níveis vibratórios e os níveis de
manifestação que se produzem.
Mesmo se você tivesse feito isso há vários anos, mesmo
se está superado, para você, faça a experiência.
Você ficará muito, muito, muito surpreso.
Do mesmo modo que, quando nós intervimos, uns e os
outros, acompanhados do Espírito do Sol e do Coro dos Anjos, vocês, talvez,
tenham constatado que, além do aspecto vibral e além do aspecto Luz, há uma
percepção – para aqueles que percebem – quase física de nossas Presenças – não
é mais a carícia de Maria que chega no Canal Mariano e que vocês sentem
vagamente – nós estamos colados a vocês, porque nós os amamos e nós estamos em
vocês.
Nós estamos, todos, em direção a vocês.
Eu creio que a experiência realizou-se, o que
transmitiu Uriel ou, ainda, João (Sri Aurobindo), é perfeitamente eloquente.
E é similar para aqueles que lerão o texto, mesmo sem
entender o que quer que seja, porque há ritmos precisos, palavras que foram
empregadas.
Mesmo se as frases pareçam-lhes espalhafatosas.
Não é algo que seja um erro, é algo que é desejado.
Porque, agora, vocês penetram bem além do sentido; eu
poderia passar duas horas a dizer-lhes blablabla blabla blabla, sem qualquer
palavra inteligível, haveria, exatamente, o mesmo efeito na consciência.
Então, é claro, há os que têm necessidade de serem
nutridos da história, nutridos de cenários, nutridos de datas.
Então, nós tentamos satisfazer, basicamente, todos
aqueles que terão a oportunidade, ou o terror, de cair no que nós dissemos
neste mês.
Eu penso, em especial, nos pobres ingleses, com sua
pobre rainha mãe.
Eles vão ficar contentes, eles.
Não é mais tempo de esconder o que quer que seja.
Não é mais tempo..., vocês sabem que não há mais
cadeiras, não há mais tapete, não há mais nádegas.
Mas é tempo de ousar apresentar-se tal como vocês são.
E, tal como vocês são, nada tem a ver com esse mundo,
qualquer que seja sua idade, qualquer que seja seu estado de liberdade ou não.
É tempo, em suma, de despertar, de sair do túmulo.
Questão: se não se fez todos os
protocolos do passado, tem-se os pontos e as Estrelas ativados?
Há irmãos e irmãs que vivem as Estrelas, as Portas, a
Coroa radiante e a Onda de Vida sem, mesmo, saber o que é.
Felizes os simples de espírito.
Nisso, eu me dirigia, sobretudo, àqueles de vocês que
não estão convencidos, se posso dizer, sem pôr em dúvida o que quer que seja,
mas que, de algum modo, esperariam que as coisas acontecessem na maior das
suavidades, e que a transição desenrolasse, finalmente, sem mudança.
Mas façam o que vocês julgam bom.
Nós não podemos dizer-lhes assim, faça isso ou faça
aquilo.
Cabe a vocês servir na experiência de sua vida.
Mas, como eu disse, vocês podem viver isso na
natureza, sem ter necessidade de praticar qualquer yoga que seja.
Você pode vivê-lo de modo absolutamente inesperado.
Aliás, isso sobrevém inteiramente, agora, desse modo,
inesperado, sem razão.
Isso vocês constatam, também.
Cabe a vocês saber se têm necessidade, ainda, ou de
progredir – se vocês pensam nisso – em vibrações, ou de experimentar algumas
coisas para tranquilizar-se, ou para elevar-se, se vocês pensam que seja
preciso elevar-se ao nível vibratório ou energético.
Tudo isso lembrando de que, agora, é a própria vida
que é sua escola.
Nós temos tentado, simplesmente, acompanhá-los, ao
mais exato, nos processos que se desenrolavam.
E, como foi, aliás, colocado como questão, eu o
repito, novamente, hoje, não há mais ensinamentos, há apenas informações que
lhes são dadas para permitir-lhes situar-se, com mais exatidão, e, para alguns
de vocês, para estimular-lhes um pouco o traseiro, para que vocês parem de
brincar de crianças mimadas.
Ou as crianças rebeldes, é a mesma coisa.
Mas é tudo.
Vocês não têm mais necessidade de nós, vocês não têm
mais necessidade de outra coisa que não do que se desenrola, já, na Terra,
nesse momento.
Tudo está aí, não há qualquer aporte exterior.
Se as Confederações Intergalácticas, em algumas categorias
de embarcações, estão aí – fora alguns inconvenientes ligados às armas – não é
para tentar transformar sua consciência.
A roleta está lançada, os jogos estão feitos.
Nada vai mais, ou tudo vai exatamente.
É um jogo de palavras, hein?, mas, como eu vejo que
vocês não conhecem os jogos de azar, isso não é grave.
Vocês viram filmes, quando se diz: «Os jogos estão
feitos, nada mais vai.».
É exatamente isso, simplesmente, aí, todo mundo
conhece o número que vai sair, mesmo se não o vejam.
É o zero, é claro.
Questão: a Fonte disse que ela
colocou em cada um de nós uma língua de Fogo.
Você pode desenvolver, e ela vai
ficar definitivamente?
Sim, é o Fogo Ígneo que se deposita no sétimo chacra.
Questão: isso vai ficar em nós?
Ah, isso vai ficar, isso vai, mesmo, amplificar-se.
Isso foi explicado: as variações térmicas, as
sensações novas ao nível da cabeça, das quais corresponde, aliás, a Ascensão da
Coroa radiante da cabeça e, em breve, vocês vão sentir, se já não foi feito por
momentos, a fusão entre o Canal Mariano e a Coroa radiante do coração.
É assim que vocês percebem que tudo está em vocês, uma
vez que o mundo é vocês – esse, como todos os outros.
Questão: são as línguas de Fogo
que receberam os apóstolos no Pentecostes?
É exatamente isso.
De momento, vocês receberam a tripla irradiação – que
abriu os chacras, que desceu por toda a parte, que remontou depois –, mas a
língua de Fogo é o Fogo Ígneo, não é mais a Luz vibral, não é mais o Fogo
vibral.
É o Fogo do Espírito, é o batismo do Espírito, é a
Ressurreição.
Vocês saem do túmulo.
E eu diria, mesmo, como vocês sabem, que, neste
período do belo mês de maio, mas, também, no solstício de verão e, também, em
15 de agosto e, também, final de setembro – se nada de inconveniente ou nada de
feliz tenha pressionado tudo isso – vocês vão assistir a uma amplificação dessa
língua de Fogo.
O Espírito Santo está em plena manifestação e, como
nós temos dito..., em plena atualização.
Não é, unicamente, a Luz que desce pelo sétimo chacra,
o ponto ER, não é, unicamente, a Coroa radiante, a grande ou a pequena da
cabeça, mas é, antes de tudo, esse Fogo do Espírito que os vivifica, com os
processos místicos que vão junto, é claro.
Isso não pode parar.
Questão: tornar-se como uma rocha
tem, também, uma relação com esse aporte do Fogo Ígneo?
Uma rocha forjada pelo fogo, é completamente isso,
como o aço é forjado no fogo.
É quando vocês estão forjados, completamente, no fogo,
que esse corpo ilusório não tem mais necessidade de estar aí.
Questão: a Ressurreição aparenta
à passagem da crisálida à borboleta?
É mais do que isso, isso foi dito, você não seguiu.
São as asas que secam.
Eu o lembro de que a Ressurreição é mais ou menos
sincrônica, a três dias perto, da crucificação e da morte na cruz.
Portanto, você vive a Ressurreição, enquanto outros
não têm, ainda, os pregos na cruz.
Portanto, a Ressurreição segue a crucificação, ou
seja, o sacrifício de sua pessoa.
Vocês têm a chance de viver, durante este mês de maio
–, e é, verdadeiramente, uma chance, antes do Apelo de Maria – de poder viver,
se posso dizer, essa Ressurreição, que lhes dá a prova do desconhecido, antes,
mesmo, de passar pela cruz, antes, mesmo, de serem crucificados.
O que é crucificado?
Não é você, é a pessoa, suas crenças, suas ilusões.
Portanto, a Ressurreição é algo que é essencial.
E a Ressurreição, é claro, o masculino sagrado que foi
explicado e vivido, é tudo isso ao mesmo tempo.
E, mesmo para aqueles que nada vivem, absolutamente,
de tudo isso, tudo isso vai, também, precipitar-se para vivê-lo, no mesmo tempo
do Apelo de Maria.
Questão: por que temos essa
chance, nós?
Eu não sei o que responder aí.
Essa chance é ligada às circunstâncias.
Primeiro, lembre-se, após as Núpcias Celestes havia
suficientemente ancoradores e semeadores de Luz para serem os retransmissores
dessa Luz, que ia descer, a um dado momento – pela fusão dos Éteres e a Obra no
Azul –, juntar-se, pelos Círculos de Fogo dos Anciões, ao núcleo cristalino da
Terra e liberar a Terra, o núcleo da Terra.
Portanto, a chance é ter, ainda, o que vocês nomeiam,
e nós nomeamos com vocês, o tempo; quer seja uma hora ou um mês, pouco importa.
Porque, como eu disse, cada dia que é oferecido pela
vida, nesse mundo, dá-lhes a aproximar-se de sua eternidade, quer você a veja
ou não, quer você a perceba ou não, quer você a viva ou não.
E, quanto mais isso aconteça melhor, mais isso, isso
quer dizer que há cada vez mais irmãos e irmãs que são portadores de Luz, e
dessa língua de fogo, mesmo sem nada terem vivido anteriormente.
Vocês não estão mais nos papéis e funções de
ancoradores ou de semeadores de Luz, vocês são a Luz viva.
A Luz, mesmo se ela continue a vir do alto e de baixo,
ela sai, sobretudo, de seu coração e de vocês mesmos.
E ela nasceu em vocês mesmos, não há mais distância.
Houve descida do Espírito Santo, há mais de trinta
anos; houve subida da Onda de Vida, a junção está feita, ou não, em seu
coração; quer vocês a tenham vivido, vibratoriamente, ou não, é um processo
global e, agora, é o equilíbrio na porta de saída que é o coração.
Aliás, o impulso KIRISTI, que vem de Metatron e de
Cristo, que penetrava pela porta KI-RIS-TI pela ação de Miguel à frente, ao
nível da Nova Eucaristia, dá-lhes acesso a tudo isso.
Vocês veem, efetivamente, aliás, que, cada vez mais,
qualquer que seja sua idade, há momentos nos quais vocês perdem o fio da
história, ou seja, o fio de sua vida; há lapsos de memória, há falta de pedaços
de história – simplesmente, porque a Luz toma todo o lugar.
… Silêncio…
Lembrem-se, também, em relação a isso, de que nós sempre
dissemos que sua capacidade de desaparecimento e de retorno, de momento,
assinala sua aptidão para viver a Porta Estreita sem qualquer dificuldade.
Mesmo se vocês estejam empanturrados de complexos
espirituais, mesmo se vocês estejam empanturrados de questões e, mesmo, se
vocês nada tenham vivido dos processos vibrais de ancoradores e de semeadores
de Luz e de liberação pessoal.
Questão: como podemos viver nossa
Ressurreição antecipadamente, como para acompanhar uma subida ao calvário da
humanidade, viver carismas do Fogo Ígneo, enquanto, no Absoluto, estamos
desprendidos de tudo?
Então, por que acompanhar...
Creio que compreendi, mais ou menos.
Mas todos, nós somos absolutos, mas a história faz
tela.
É a história que desaparece, portanto, não haverá mais
tela.
E alguns de vocês estão, ainda, nas histórias, mais do
que na Liberdade, porque há hábitos, porque há crenças etc. etc., e porque,
também, a alma pode atraí-los para a matéria.
E, isso, é sua liberdade.
Mas, como o Absoluto, quando do Juramento, da
Promessa, da estase, do Apelo de Maria, será evidente para toda consciência na
Terra, aí está.
E por mais que você tenha, ainda, uma história, ela
acontece da maneira a mais alegre e a mais leve que seja.
Os contatos com os povos elementares ou conosco são,
de qualquer forma, mais enriquecedores do que ir saudar seu padeiro de manhã, a priori.
Mas o que vocês observam, também, é que esses
contatos, essas experiências que vocês viveram vão levá-los a mais humanidade e
a mais humildade, aprender a não julgar, a não condenar, a deixar o outro
livre, ao mesmo tempo ajudando-o, pela Luz e não pela vontade.
Era essa a questão?
Questão: estar no Absoluto,
portanto, desprendido de tudo, ser Luz e, ao mesmo tempo, ter carismas como
para ajudar e acompanhar essa humanidade.
Não há necessidade de carismas para acompanhar a
humanidade.
Aquele que é liberado vivo utiliza, excepcionalmente,
os carismas ou os poderes do Espírito, porque ele sabe o que é o preço da
Liberdade.
É como quando – isso já foi dito – se você perguntasse
a um anjo se ele devia encarnar-se, ele não escolheria um mestre, hein?, ele
escolheria ser uma criança que morre de fome, para sentir a compaixão, o amor.
Portanto, isso não depende de grandes milagres, é,
simplesmente, sua Presença que está atuante.
Agora, é claro, há as palavras e o Verbo, como eu
disse, portanto, isso vai reforçar essa ação; é por isso que é preciso tomar
cuidado com suas palavras.
Não para ficar sério, é claro, mas, nos domínios ditos
da espiritualidade, vigie para girar sua língua na boca, porque, doravante,
mesmo ao falar de coisas e de outros, você porta o Verbo, quer você tenha
consciência disso ou não, ainda.
Nesses tempos de Graça, se posso dizer, o Espírito
está tomando tudo.
E, se vocês são liberados, estão na alegria e na paz.
Se vocês estão no Si há, verdadeiramente, uma espécie
de questão essencial que aparece no interior.
E é, sempre, em relação à Liberdade: «Será que eu vou
ser liberado? Será que eu sou Absoluto?».
Essas questões, em seu interior, podem tornar-se como
um refrão permanente.
E, à força de um refrão, isso não os cristaliza agora,
isso os descristaliza, devido à abertura dos níveis os mais superficiais e das
últimas camadas isolantes, se preferem, entre o exterior e o interior, como foi
dito.
… Silêncio…
Vocês, talvez, observaram que eu aproveito dos
silêncios para que o Espírito aja em vocês, isso lhes faz cócegas ou isso os
agrada.
Mas não sou eu que ajo quando eu digo isso, é nosso
reencontro, nossa relação, porque não há mais barreiras.
Eu creio que são as palavras que foram empregadas: o
invisível torna-se visível.
Não, unicamente, nos Círculos de Fogo, não,
unicamente, com os povos da natureza, não, unicamente, nos vórtices, mas por
toda a parte.
… Silêncio…
Isso faz bem também, o silêncio, hein?, vocês veem.
É isso a Evidência.
É claro que ainda há questões, mas é, simplesmente,
para dizer que, quando vocês estão, realmente, nessa acuidade, tudo se
desenrola independentemente de sua concentração ou de seus exercícios,
quaisquer que sejam.
E, isso, vocês podem fazê-lo sozinho, ou sê-lo
sozinho.
E mesmo seu corpo torna-se um ressoador.
Eu creio que é no masculino sagrado, Silo havia
explicado certo gesto.
Esse gesto a traçar em seu coração.
Mas vocês podem, também, traçá-lo no ar, e verão o que
vai mobilizar-se.
Seu corpo, esse Templo, ou esse saco de carne, como
diria Bidi, é o receptáculo da energia e da Luz.
É exatamente isso que se desenrola.
É nesse sentido que vocês se tornam uma rocha.
Pequena anedota, aliás, vocês vão, mesmo, constatar, se
já não foi feito, que essa língua de Fogo que está acima de vocês, ela pode
sair por seus olhos – isso se chama os olhos revólver.
Por suas mãos, também, por seus gestos.
Questão: pode-se fazer o sinal de
Silo sobre os outros?
Isso foi dado para fazer sobre si.
Eu lembro que, quando vocês traçam sobre si, vocês
tomam seu polegar, traçam, no interior do chacra da alma, uma primeira linha,
uma segunda linha, que vai passar a partir do nono corpo e que vai descer até
acima do oitavo corpo, e a terceira linha é do lado do chacra da Unidade, a
Porta Unidade, chacra do Espírito, no interior, simétrico da primeira linha em
relação àquela do centro, similar.
Se você o faz no ar, você vai traçar com dois dedos,
uma primeira linha, uma segunda linha, uma terceira linha.
E se você o faz sobre o peito de alguém, você o faz,
sempre, com o indicador e o médio.
O polegar é reservado a você.
Questão: pode-se fazer esse sinal
sobre uma pessoa que se imagina diante de si, a pedido dela?
Para o sinal sim, é claro.
A presença real e física não é necessária.
Mas esse já era o caso para alguns tipos de
tratamentos que os curadores, os magnetizadores ou os especializados em energia
fazem.
Questão: e os protocolos?
Para os protocolos de liberação memorial é diferente,
porque é preciso apertar os pequenos dedos e os artelhos, então, apertar um
pequeno dedo e um artelho à distância, você me explicará como você faz.
É um dedo virtual que você aperta, então.
Não se esqueça de que é um trabalho físico, a
liberação memorial.
Tanto você pode traçar as três linhas à distância,
tanto a liberação memorial é um ato físico.
Aliás, vocês viram, uns e os outros, houve, por vezes,
reações muito físicas.
Questão: pode-se tentar fazê-lo
sobre si mesmo, quando se está só?
Mas não, porque é preciso estar deitado, e você tem
necessidade..., você me explique, aí também, como você vai, ao mesmo tempo, com
uma única mão, conseguir comprimir o pequeno artelho e o pequeno dedo?
A menos que coloque os dentes, eu não vejo como você
vai fazer.
Questão: eu perguntei se se podia
fazer, por exemplo, o pequeno dedo primeiro e o artelho em segundo.
Mas não é possível, uma vez que são os dois
simétricos, ao mesmo tempo.
Ou, então, você dá um bom golpe de martelo primeiro
sobre o artelho e, depois, sobre o pequeno dedo.
Talvez, a pressão e o hematoma que vai ter vão
realizar a pressão.
Mas é um pouco traumático, talvez, hein?
Questão: e prendedores de roupa?
Sim, haveria uma solução, é que você se encurrala o
artelho na porta enquanto se apoia no pequeno dedo, do mesmo lado.
Com a outra perna, você empurra a porta sobre o
artelho.
Eu vejo muito bem a cena daqui.
Você tem os prendedores de roupa também.
Mas, como você observou, o operador, ele vive coisas,
é muito forte para ele.
Portanto, o prendedor de roupa, eu não acho que ele
possa viver a mesma coisa, nem a porta, aliás.
Questão: pode-se pedir a uma
pessoa que não está desperta para fazer-nos?
Sim, é claro.
Felizmente, são gestos periféricos, então, se você
pede ao vizinho...
… Silêncio…
Um pequeno golpe de língua de Fogo...
… Silêncio…
Vocês veem isso, isso passa no silêncio, aqui como por
toda a parte, quando vocês lerem.
É misterioso, hein?
… Silêncio…
Há alguém?
… Silêncio…
Não há outras questões?
Questão: faz uma diferença se se
percebe essa língua de Fogo na fronte ou no coração?
Não, não, ela estará presente por toda a parte, uma
vez que vocês vão queimar.
Como acontece o planeta grelha final, vocês acreditam?
É o abrasamento.
Portanto, essa língua de Fogo, isso dá, efetivamente,
e isso foi dito, sensações térmicas, e isso pode produzir-se por toda a parte
no corpo.
São todos os sintomas que foram descritos, que podem
produzir-se pelos formigamentos...
Isso foi dito, tudo isso.
… Silêncio…
Eu tenho todo o meu tempo, hein?
Quanto mais eu fico, mais vocês queimam.
… Silêncio…
Questão: quando a grande Coroa
sobe para a Pequena Coroa, ela vai permanecer ou voltar a descer?
Isso é muito variável.
Se você tem a chance de que ela permaneça, é
maravilhoso.
Isso quer dizer que você está pronto, totalmente.
Ela pode, também, oscilar, um pouquinho como há alguns
anos, quando a alma fazia tournicoti-tournicota.
Há duas outras etapas depois, se quiserem.
Mas, eu repito, aí também, para nada serve
descrevê-las, porque eu não posso fazê-los viver nem mostrar-lhes.
Em contrapartida, o que fez Sri Aurobindo é ligado à
sua especificidade de Melquisedeque em relação à Obra no Azul e à Fusão dos
Éteres.
Mas isso será vivido, efetivamente, também, em outros
lugares de seu corpo.
É a ignição do foguete.
O foguete é você.
Você perde, primeiro, o corpo, depois, o corpo etéreo,
o corpo astral, e você se reencontra no que você é.
Lembre-se de que, durante este período, será preciso
fluidificar o sangue.
Lembre-se de que, neste período, é melhor estar na
natureza do que em uma grande cidade.
Lembre-se de que, neste período, é preciso beber muita
água, ficar leve, não absorver grandes quantidades de alimento ao mesmo tempo.
Porque a pessoa, o ego, os hábitos – vocês puderam
constatar, aqui e alhures, vocês vivem uma energia e, depois, vocês têm
necessidade, entre aspas, de voltar a descer, e seu corpo vai dizer: eu tenho
fome.
Portanto, há uma avidez de alimento, portanto, de
materialidade, de algum modo.
Lembre-se, também, do que eu disse sobre o jejum
extremamente curto, para aqueles que podem.
Tudo isso são ajudas importantes durante este período.
É extremamente simples a fazer, mas isso os aliviará.
Não vale a pena contrair uma indigestão de Luz, porque
o corpo, é preciso que ele metabolize tudo isso progressivamente.
… Silêncio…
Questão: o fato de absorver demasiado
alimento pode dificultar para o desaparecimento?
Não, isso pode interferir para a transmutação que está
em curso, da Ressurreição.
Mas, quer você tenha o ventre vazio ou cheio, é como
os mamutes, isso não os impediu de desaparecer.
São, simplesmente, as fases preliminares, se posso
dizer – que são agora – da Ressurreição, que são mais ou menos fáceis, mas cabe
a você ver.
Você não ganhará tempo, mas ganhará facilidade, é
tudo.
Questão: quando de sua última
encarnação, as Estrelas viveram a Ressurreição e estavam no Absoluto, como Ma?
A maior parte sim.
Não Teresa.
Gemma também, a partir do que ela nos contou de sua
vivência da Unidade, Hildegarde, é claro, eu não falo, mesmo, mas a maior
parte, sim.
Quer elas tenham tido consciência disso ou não.
Por exemplo, Snow e No Eyes estavam tão inseridas, eu
diria, na atmosfera xamânica, que a questão sequer se colocava.
Elas estavam no sentido da vida sutil.
Mas, mesmo as palavras «Absoluto», «Último», são
apenas palavras.
O único marcador não são as palavras que vocês vão
colocar, é a vivência íntima.
E essa vivência íntima é, sempre, a mesma, mesmo se,
depois, as palavras sejam diferentes.
Porque, como se chama, Bidi, ele vai falar de Parabrahman, ele vai falar de Absoluto,
de Último; outros vão falar de Cristo, eles se fundiram em Cristo.
Mas a resultante é a mesma, é esse sentimento incrível
de liberdade interior, de não mais depender de seu corpo, de suas emoções e de
seu mental.
Há uma desidentificação total da pessoa.
Mesmo se, é claro, depois, para aqueles que falaram
aos outros, a tradução em palavras vai ser diferente, porque elas serão,
sempre, coloridas não pela pessoa, mas pela cultura na qual ela se exprime, as
condições da sociedade.
Questão: o Fogo Ígneo que se
recebeu no coração vai dar outras sensações além do calor?
Há muitas outras.
Eu diria que a coisa surpreendente é quando você vai
ver, não sentir seu corpo desaparecer, mas ver uma parte de seu corpo,
realmente, desaparecer.
E é uma visão real.
Você perde a ideia e a sensação de ser uma pessoa.
Aliás, isso foi dito, também, eu creio, você não
saberá mais onde está sua mão, seu braço, sua cabeça.
Mas, passadas as primeiras interrogações, você
observará, por si mesmo, que há uma paz não habitual, sem, mesmo, falar de
êxtase ou de vibrações, que se instalará.
É esse espaço, sem falar de Infinita Presença, no
qual, na vida quotidiana, você está totalmente disponível para o instante
presente.
Você chega a esquecer-se de si mesmo, tanto está
absorvido no que se desenrola.
Como são as crianças quando brincam, elas estão tão
tomadas pela ocupação exterior, do jogo, você estará tão tomado pela ocupação
interior, do coração, que todo o resto é supérfluo.
Você o viverá, real e concretamente.
Para todos os outros que ainda não têm acesso a isso,
o que eu posso dizer, simplesmente, e em palavras muito simples, é que você
está, ainda, demasiado apegado à ideia de ser esse corpo.
E, no entanto, Bidi repetiu-lhes, centenas de vezes:
vocês não são esse corpo.
Mas, enquanto existe, mesmo de maneira inconsciente,
uma identificação ao seu corpo, vocês ainda estão presos na armadilha, de
momento.
Isso não quer dizer que seja preciso ignorar o corpo,
bem ao contrário, porque o único modo de descobrir que vocês não são o corpo, não
é fugir para outros lugares, é estar instalado, completamente, nesse corpo.
É aí que vocês chegam à transcendência e que,
independentemente de qualquer ideia ou de qualquer crença, vocês percebem,
realmente, que não são esse corpo.
E que vocês são apenas uma consciência que habita um
corpo, mas que está, de fato, presente por toda a parte.
É paradoxal, porque tudo acontece no corpo, enquanto
vocês não são o corpo.
Questão: o que nós temos de mais
ou de menos do que os Anciões e as Estrelas?
Nada de mais e nada de menos, simplesmente, a
Liberdade, uma vez que as Estrelas, nós mesmos, os Arcanjos, a Fonte, o
Absoluto, tudo isso está em vocês.
Vocês são o mundo.
Certamente, há um sonho comum e um confinamento comum,
mas, enquanto vocês não tenham feito a revolução da reversão total de vocês,
vocês são prisioneiros, exterior e interiormente.
Aquele que vive a completude do coração, ou seja, que
é liberado vivo, vive o que a vida propõe a ele.
Se ele deve reencontrar um dragão, ele reencontra um
dragão, mas não há questões na cabeça dele.
Ele pode ter questões como vocês colocam aí, porque
isso permite trocar, mas, quando ele está sozinho em sua atividade, não há
questões sobre o que quer que seja.
Há a presença, a acuidade da presença, a clareza, a
precisão, o que quer que vocês façam.
Quer vocês estejam repreendendo com a madrasta ou o
jardineiro, ou indo jogar pinball.
Isso existe ainda, talvez, os pinballs?
Não golfinhos, hein?, eu falo da máquina.
Questão: sim, mas não por muito
tempo.
Na 5D não haverá, talvez, mais
madrastas.
Nem madrastas, nem filhos, nem pais na 5D.
Essa noção de filho, pai, avós é, tipicamente, uma
criação Arcôntica.
Deem-se conta, vocês não são livres, uma vez que não é
seu DNA, é o DNA que vocês tomam dos pais e da mamãe, e do transgeracional.
Os laços do sangue, que são tão queridos para alguns
de vocês.
Não há sangue, quando vocês estão nas outras
dimensões, não há mais pai como mãe, como filho, mesmo se existam filiações de
outro nível, em relação à origem estelar e à origem galáctica, mas não é ligada
a uma pessoa, é ligada a uma energia específica, uma consciência específica.
Vocês portam as taras dos pais, dos avós e dos
bisavós, felizmente.
Os laços do sangue foram criados pelos Arcontes.
Questão: há uma relação entre a
cor vermelha de nosso sangue e o Fogo Ígneo?
Eu diria que isso tem relação, antes de tudo, com o
ferro clássico, ou seja, a hemoglobina.
Concorda?
Mas eu os lembro, também, de que, etimologicamente, o
homem verdadeiro, o que se chama o Adam Kadmon, é o homem vermelho; há,
efetivamente, uma relação.
O vermelho é o fogo vital, esse fogo vital que está se
transformando, como lhes foi explicado, mesmo ao nível do sangue.
O ferro, que está ao centro da hemoglobina,
modifica-se também, como o DNA.
Portanto, há uma relação com, ao mesmo tempo, os laços
do sangue e o confinamento na Terra.
O Amor não conhece o sangue e não conhece os laços.
Questão: você disse que era
preciso cortar os laços com as outras pessoas.
Mas se nós cortamos os laços e a
outra pessoa não os corta conosco, o que é preciso fazer?
Isso criará resistências no momento do Apelo de Maria,
porque você verá esse laço.
Quando eu digo «cortar os laços», isso não quer dizer
romper e separar-se, isso quer dizer fazer com que o que os mantinha ligados
seja substituído pela liberdade do Amor.
Portanto, mesmo se você não tenha a ocasião de ver uma
ex-madrasta, um ex-marido, uma ex-mulher, ore por eles.
Quando eu digo «orar por eles», isso não quer dizer ir
vê-los e acariciá-los.
Isso quer dizer, simplesmente, que, em sua cabeça, em
seu coração, eles estão no mesmo Amor que todos os outros nos quais você pensa.
Não há diferença.
E, sobretudo, para os seres próximos de vocês, em seu
ambiente, familiar, afetivo, que você conheceu nessa vida, pense neles, ame-os,
mesmo de longe, se eles são insuportáveis, mas não os negligencie, no sentido
da intenção de amor.
E, aliás, na Inteligência da Luz, eu diria que, quando
vocês estão, verdadeiramente, colocados no Coração do Coração, isso se faz
naturalmente, vocês não têm esforço a fazer para isso nem, mesmo, como eu disse
pouco antes, que pensar nisso; isso se faz sozinho.
Questão: se conseguimos
colocar-nos no coração, isso permite a ele cortar esses laços?
Antes de prosseguir a questão, eu esclareço que essa
expressão «colocar-se no coração» significa que, no momento anterior, você ali
não estava.
Eu atraio sua atenção às palavras empregadas.
Continue a questão.
Então: pôr-se no coração...
Questão: se nós liberamos os
laços e a outra pessoa não os libera, o que fazer?
Mas um laço, ele é de dois lados.
Se há um que queima de um lado, ele irá até o outro.
O outro não existe, ele é apenas você em outro estado.
Portanto, não há qualquer laço que possa subsistir
quando há Amor.
Eu não falo do amor humano de um lado e do outro do
laço, eu falo do Amor incondicionado de seu coração.
Mas eu insisto no fato de que estar no Amor
incondicionado não é pôr-se no coração, é, já, ali estar.
Caso contrário, já é o amor condicionado, quando você
diz «eu me ponho em meu coração».
Isso deve tornar-se, se ainda não é, algo de
espontâneo.
Questão: quando se sente uma
Presença, um ser querido ou não, e que se sente pleno de amor por ele, se lhe
enviamos esse amor, poderia ele sentir algo, e isso pode ajudá-lo?
Se é uma emanação espontânea e natural, isso ajudará.
Se é sua intenção que quer enviar o amor, isso não
ajudará.
É preciso que seja natural e espontâneo, é por isso
que eu retomo a noção de «pôr-se no coração».
Quando você está no coração, a questão não se coloca,
todos os laços dissolvem-se, por vezes, com a necessidade, talvez, pela
Inteligência da Luz, de rever as pessoas.
Mas não é o fato de revê-las, é a Inteligência da Luz
e, justamente, o fato de que o laço é queimado, se posso dizer, que o outro
pode ser revisto, se posso dizer, mas não há intenção outra que não ser
liberado.
O outro deve estar tanto em você como você mesmo,
mesmo a mais horrível das pessoas, é isso o perdão e a Graça.
Não é amar as pessoas que se ama, é muito fácil isso,
é amar todo ser e toda consciência como si mesmo.
Ela é, aliás, «si mesmo».
Questão: o fato de ter mudado de
DNA permite ter uma consciência mais ajustada?
Mais ajustada, sim.
Tudo concorre, pelas partículas adamantinas em seu
sangue, no DNA, nos chacras, nos circuitos vibrais, concorre para fazer de você
uma rocha, ou seja, imutável no Coração do Coração.
Não imutável no movimento, ou seja, permanecer sem
mover-se, mas imutável na estabilidade do Amor, que não faz mais diferença entre
os irmãos e as irmãs, os amigos, inimigos, a natureza, os maus rapazes, mesmo,
e tudo.
Não pode haver diferença no coração.
Enquanto você concebe uma diferença, isso quer dizer
que o coração não está completamente aberto.
E, depois, lembre-se, também: na medida com a qual
você julga, você será julgado igualmente.
É você que se julga.
E o julgamento que você aplica ao outro, você vai ver
que você o aplica a si mesmo.
Isso relativiza um pouco os conflitos de vizinhança ou
com as madrastas, não é?
E isso você vai viver.
Questão: nós recuperamos todas as
nossas fitas de DNA?
Então, aí, é muito variável.
É muito variável não segundo, eu diria, seu grau de
abertura, mas, mais, segundo as diferentes linhagens que se agenciam em vocês.
Eu creio que isso havia sido dito, que as linhagens
Ar, Água, Terra, Fogo são ligadas ao DNA, às quatro bases do DNA, não é?
Portanto, segundo sua constituição elementar, o número
de fitas de DNA pode estar, ainda, a dois ou estar a doze, ou entre os dois.
Mas por que é que você se preocupa com seu DNA, uma
vez que, de qualquer modo, você não o terá mais, em breve?
… Silêncio…
Questão: de fato, o serviço ao
outro, agora, é apenas estar no coração, repleto de Amor?
Sim, qualquer outro serviço é condicionado e
condicional.
O Amor é o mesmo para todo mundo.
O Sol aquece com seus raios todo mundo, do mesmo modo.
Se você é um Filho Ardente do Sol, um KIRISTI, você
não tem que se ocupar de «onde parte o Amor».
Ele parte de onde ele deve partir, para onde ele deve
chegar, segundo a Inteligência da Luz e, certamente, não segundo a inteligência
de suas relações ou de sua história.
Mas vocês o sentem, todos, de qualquer modo.
Vocês veem, efetivamente, quer vivam a vibração ou
não, que, com algumas pessoas, vocês se sentem repletos e inflados, enquanto,
com outras pessoas, vocês vão, talvez, ser esvaziados, enquanto o outro é
inflado, ou, então, vocês vão inflar-se e o outro será esvaziado.
Vocês sabem bem disso.
Há pessoas que os adormecem, mas não no
desaparecimento, que os adormecem e que tiram a energia vital.
A Luz não tira, jamais, a energia vital.
Ela representa, mesmo na transmutação da Alquimia
final que vocês vivem entre o fogo vital, o Fogo vibral e o Fogo Ígneo, ela
traduz uma ampliação da consciência e, jamais, uma diminuição – mesmo se há
desaparecimento.
Não confundir o desaparecimento do Absoluto e o
desaparecimento pelo fato de adormecer ao ser vampirizado, literalmente.
Vocês sabem, vocês os veem chegar de longe, os
vampiros, isso se sente.
Vocês vão senti-los chupar, vocês vão sentir seu
fígado que fica dolorido, vocês vão sentir seu baço que fica dolorido, seu
coração que aperta, os olhos, as pálpebras que caem.
E vocês voltam, vocês não estão na alegria, aí.
Questão: o que se faz com essas
pessoas?
Você as ama.
Se você se protege, você vai reforçar a dualidade, a
predação.
É preciso que seu amor seja maior do que qualquer
predação.
Se você faz rituais de proteção, isso não é proibido,
mas você não resolverá a equação, você faz apenas, simplesmente, suspender.
Mas aquele que é liberado não pode ser chupado, porque
ele é alimentado, permanentemente, por sua própria Luz.
Aquele que é chupado, é que ele não é capaz de gerar
sua própria Luz, sua própria vitalidade a partir de seu coração.
Questão: então, o que ele faz?
Bem, ele desaparece da dualidade inexorável da vida
dele.
Enquanto você vê o escuro, enquanto você vê algo
adverso, é algo que está em você – antes de qualquer coisa –, portanto, para
nada serve acusar o outro.
Se há um predador que chega ao seu lado, é que você
permitiu a ele, ao nível do que você é, essa manifestação.
Aquele que está no coração, na verdade do coração, que
é liberado, não pode ser chupado.
Mesmo se ele é chupado, ele se recarrega
instantaneamente, por seu próprio coração.
A fonte está nele, não há necessidade de ir procurar a
energia em um alinhamento, em um ritual ou fazer proteções.
Essa é a dualidade a mais perfeita da energética e, eu
chamaria, da espiritualidade sim-sim, ursinhos carinhosos.
Você sabe que, para as pessoas, é, sempre, o outro,
não são, jamais, elas.
Isso acontece sempre fora, o mau, é, sempre fora.
É claro, porque esses seres consideram-se como muito
luminosos.
Mas isso se produz, coisas assim, na vida, é claro,
isso quer dizer que você já tem, em si, a mesma coisa.
Eu o expliquei: é aquele que diz que é.
Enquanto você não tenha compreendido e vivido isso,
você permanecerá na dualidade e, portanto, na matéria.
Porque isso existe apenas na matéria, mesmo nos mundos
livres.
Há trocas de energia, de ação-reação, mesmo na
Liberdade.
Nos outros mundos, nas outras dimensões, isso não
existe, absolutamente.
Questão: podemos ter
compreendido, e que isso existe, apesar de tudo.
Mas não é uma questão de compreensão, é uma questão de
vivê-lo.
Você pode compreender todos os mistérios do mundo, não
é por isso que os inconvenientes desaparecerão.
Você não está na causalidade.
Você me fala de causalidade, eu lhe falo de
incondicionado, e você puxa tudo para o condicionado, ou seja, para a
compreensão, ou seja, para a energia Luciferiana daquele que quer apreender-se
da Luz, compreender e explicar, ao invés de viver as coisas.
Seria tempo de ver isso, de qualquer forma.
Questão: pode-se ser voluntário
para viver as coisas e elas não acontecem, contudo?
Isso quer dizer o quê?
Mas se elas não acontecem, isso quer dizer que a falha
está em você.
Gire seu olhar para si mesmo.
Não há «outro», o mundo está em você.
Portanto, se você o vive, qualquer que seja a vontade
de sair disso, isso quer dizer que, na consciência, na vivência, a reversão não
se fez.
Então, eu concebo, perfeitamente, que é muito
interessante, a energia, o bem, o mal, a dualidade, proteger-se e tudo isso,
mas isso prova o quê?
Isso prova a incultura do Amor, o medo do Amor.
No Amor, isso não pode existir.
Isso é visto, perfeitamente compreendido, mas isso
nada perturba.
É toda a diferença entre aquele que está voltado para
o exterior e aquele que aceita ver-se tal como ele é.
Todo conhecimento – aí, eu não vou remetê-los ao
Arcanjo Jofiel, mesmo se, efetivamente, transmitimos certo número de
conhecimentos – o importante não era o conhecimento, era a vivência.
Vocês podem saber que foram confinados, não é por isso
que vão sair disso.
Esse gênero de conhecimento não lhe é de qualquer
utilidade para encontrar-se a si mesmo.
É o ego que crê nisso, que crê que, quanto mais você
acumular conhecimentos, mais você ler, mais você falar de tudo o que você
conhece, o ego vai crer que está liberado, mas você faz apenas reforçar o ego,
desse modo.
Está onde o sacrifício da pessoa, a doação de si à
Vida e ao outro?
É tempo, agora, de compreender isso e de passar,
enfim, a essa reversão interior, e não engolir palavras ou a Luz assim.
Isso não quer dizer, eu repito, que o bem e o mal não
existam.
Mas se o mal chega a você, é que ele está, antes de
tudo, em você.
A única última questão maior é no momento da
crucificação, quando você diz: «Pai, por que me abandonou?».
Aí sim, há uma questão.
Mas, enquanto há dualidade vivida por uma energia dita
negativa ou invertida, além da experiência que é preciso, talvez, por vezes,
passar, mas não se deve fazer disso um objetivo em sua vida.
Caso contrário, jamais você se abandonará à Luz,
jamais você viverá o sacrifício.
É claro, aí, nas circunstâncias da Terra, você será
como os outros, liberado, mas em qual vivência e em quais circunstâncias?
É claro, você me responderá que é a Liberação que é
importante, mas é, de qualquer forma, mais agradável morrer em boa saúde, como
eu disse, hein?
Portanto, reflita bem em tudo isso, não para
cogitá-lo, mas para ver, realmente.
E, aliás, isso deveria interrogá-los.
Se hoje, nesse belo mês de maio, quem quer que você
seja, o que quer que você tenha vivido, você está, ainda, procurando a pequena
besta no exterior: «Ele é um mau rapaz; enquanto, em geral, eu sou bom,
acontece-me tal coisa».
Mas se tal coisa acontece, isso não vem do outro, isso
quer dizer que você não integrou que o outro é você, madrasta ou não madrasta,
aliás, diabo ou não diabo.
Você está, ainda, implicado na peça de teatro, você
está, ainda, implicado naquele que desempenha um papel.
Amar o outro é, já, amar-se a si mesmo, isso foi dito.
Como você quer amar o outro, incondicionalmente, se
você mesmo não se ama incondicionalmente, não no personagem, mas na verdade de
seu ser?
É irrealizável.
E a Ressurreição vai mostrar-lhe isso.
Vai mostrar-lhe, por vezes, a distância que pode
existir entre sua vivência, sua percepção de consciência e a realidade.
E isso se junta ao que eu disse: enquanto você não se
deu, integralmente, ao que você é, você não pode ser a verdade do que você é, e
você vai manter o jogo.
Mas é sua liberdade, eu lhe garanto.
Mas, nesse Face a Face do Apelo de Maria, ninguém
poderia dizer que ignorava.
Mesmo se você não entenda agora, mesmo se você não
veja o que isso significa agora, eu lhe garanto, a todos, no momento do Apelo
de Maria, vocês serão confrontados a isso.
São vocês que se julgam a si mesmos.
Ninguém julga vocês, a Luz nada pode condenar.
E, quando Miguel diz que ele é chefe das Milícias
Celestes, não imaginem, com Sua espada, um combate de espada; isso quer dizer
que ele restabelece a Verdade por Sua Presença.
É a Presença, irradiante e amorosa, que põe fim à
sombra, não é o combate, jamais.
Sobretudo, se você aceita que é, primeiro, em você,
você não vai combater você mesmo, de qualquer forma.
Mas, para isso, é preciso, já, amar-se, totalmente.
Isso quer dizer, também, reconhecer-se nas falhas, nas
interrogações, nas zonas de sombra.
É isso que faz a transcendência, sobretudo hoje, não é
mais o tempo de trabalhar em tal coisa ou tal outra coisa.
Eu falo para o objetivo final, hein?, mas sua vida,
você faça dela o que quiser.
Quando eu disse essa frase, há vários meses: «É aquele
que diz que é», tudo ali está.
Você não pode ver algo no exterior que já não esteja
presente em você.
Aquele que vive o Amor incondicional, que é liberado
vivo, mesmo se ele possa distribuir tapas ou dizer coisas desagradáveis, ele
sabe que ele o diz, realmente, a ele mesmo.
Isso não é uma falta de amor, é uma adequação.
Crer que vocês são assaltados por entidades, por
energias negativas, chamem como quiserem, mas é porque a falha, ela está em
vocês.
Não há ninguém mais de responsável que não vocês.
E para tudo é a mesma coisa.
Enquanto vocês não tenham feito essa reversão, vocês
não são livres.
Quer vocês vivam, mesmo, a Coroa do coração, vocês
estão certos de serem liberados, isso sim.
Mas eu insisto, ainda desta vez, como eu insisti há
vários meses, sobre a qualidade de vida que resta a viver entre o Apelo de
Maria e o planeta grelha final, de qualquer forma; cento e trinta e dois dias,
isso pode parecer muito longo.
É isso o sacrifício, é isso o verdadeiro Espírito, não
são as construções astrológicas, numerológicas ou outras.
Tudo isso foi explicado há anos por Jofiel.
Vocês o entenderam, vocês o experimentaram, inúmeros
de vocês, e continuam,ainda.
Eu não digo vocês, aqui, é claro, mas de uma maneira
geral, ao nível dos irmãos e das irmãs.
Tem-se a impressão de que alguns de vocês giram,
ainda, em círculo.
Mas, ao girar em círculo, vocês não encontram o
centro, vocês giram em torno do pote, ou do centro, ou do pote de amendoins,
vocês o chamem como quiserem, o frasco.
Portanto, vocês estão, ainda, no jogo da pessoa.
Isso não é uma crítica, nem um julgamento, é algo que
há a ver e a aquiescer, para deixá-lo transformar-se.
Não por sua pequena vontade, por seu pequeno pêndulo
ou seus cálculos astrológicos ou numerológicos, mas voltando-se, realmente, ao
que vocês são.
A Luz vem de vocês.
E atenção, porque, agora, vocês têm o Verbo Criador.
O masculino sagrado e o feminino sagrado
harmonizam-se, a androginia primordial entra em atualização e suas palavras vão
tornar-se portadoras de uma energia.
Portanto, prestem atenção quando vão dizer: é culpa
disso ou daquilo no exterior de vocês, porque o retorno será muito agitado, eu
diria.
Isso não é uma punição, são vocês mesmos que criam sua
realidade.
Sobretudo agora, que as linhas de predação coletivas
não existem mais ou quase não mais, a partir da Liberação da Terra.
No entanto, não é complicado ver se vocês estão na
doação ao Amor ou se estão, ainda, nas histórias.
Então, vocês têm tudo para ajudarem-se: vocês têm os
reencontros na natureza, os reencontros entre vocês, os reencontros entre nós.
Eu não vejo o que pode ser feito mais, fora a estase e
o Apelo de Maria, porque, aí, vocês não têm escolha.
Questão: a maioria da humanidade
está, de qualquer forma, um pouco longe de tudo isso.
Sim.
É bem por isso que há o apelo de Maria, hein?
Eu jamais disse que era algo que concernia à
totalidade da humanidade; e, ainda uma vez, é perfeitamente respeitável, porque
é sua liberdade.
Mas o que eu quero dizer com isso é que, nas
circunstâncias da Liberação e da Ascensão da Terra, vocês apenas poderão
prender-se a si mesmos e não mais àqueles que os confinaram, ou à sua madrasta.
… Silêncio…
Lembrem-se da Evidência da Luz e de Sua simplicidade.
Sobretudo, quando ela emana de vocês, do que vocês
são.
Isso quer dizer, simplesmente, que alguns, aqui,
alhures, por toda a parte, e muitos irmãos e irmãs, como você diz, qualquer que
seja o Despertar ou o acordar, permanecem, ainda, fechados nesse esquema
predador: bem-mal.
Mas o bem e o mal concernem apenas a esse mundo e à
pessoa, um pouco à alma, mas não ao Espírito.
Mas é sua liberdade colocar-se em uma pessoa ou
colocar-se na alma ou no Espírito.
É uma má expressão «colocar-se em», enfim, vocês
compreenderam.
Mas a Vida, a Inteligência da vida e da Luz iluminarão
tudo isso para vocês, cada vez mais.
De momento, vocês podem, ainda, entre aspas,
justificar-se em relação às condições da vida nessa Terra, mas, em breve, isso
se tornará injustificável, mesmo se seja sua liberdade.
Mas, não, vocês estão em face de si mesmos.
Não há salvador.
O verdadeiro salvador é Cristo, mas Ele não vem
salvá-los pela mão, salvar seu corpo e sua pequena história.
Ele vem lavar suas vestes, se vocês o aceitam, para
que você seja Seu irmão, Seu marido, Sua esposa ou que você seja KIRISTI.
E, depois, em definitivo, o período que precede a
crucificação e a Ressurreição – se vocês não as viveram, hein?, se vocês não
viveram, ainda, a Liberação – é, também, mesmo se isso não dure quarenta dias,
o que se poderia chamar a travessia do deserto, o período das tentações.
Mas são vocês que se tentam a si mesmos.
A consciência nada tem a ver com as histórias, em todo
caso, nesses mundos confinados.
… Silêncio…
A Ressurreição, a Liberação, nesse período – eu não
falo do contexto de 2012 ou ainda antes, de minha vida – eu falo deste ano e
deste mês, é profundamente diferente.
As graças são superabundantes e de múltiplos modos.
… Silêncio…
Não se esqueça de que a lagarta tornou-se borboleta,
para alguns, as asas secam.
É preciso assumir o que vocês são – o Amor, a
Liberdade, a Eternidade – e não refugiar-se ao dizer: é a culpa do outro, é a
culpa do diabo, é a culpa do confinamento.
Não mais agora.
As chaves foram-lhes dadas.
Houve, primeiro, as vibrações.
Em seguida, há os comportamentos, se posso dizer: a
humildade, a simplicidade, o Caminho da Infância.
Vocês veem, efetivamente, de qualquer forma, o que
emerge de sua consciência ao longo de seus dias, quaisquer que sejam as
ocupações ou não.
O que está na dianteira da cena?
O que está aí, permanentemente?
A espontaneidade, na qual não há mais pensamentos,
interrogações?
O estado de êxtase e de paz ligado ao Amor
incondicional?
Ou outra coisa?
Mas, isso, vocês veem.
É preciso aceitar ver-se, sem condenar-se, sem
julgar-se, amando-se.
É assim que as coisas desaparecem, do que pode
incomodá-los, tanto dentro como fora.
… Silêncio…
Questão: em relação ao batismo do
Espírito que nós recebemos de Uriel, você pode voltar a falar da Nova
Eucaristia?
A Nova Eucaristia, ligada ao feminino sagrado e aos
Arcanjos, tais como eles se colocaram?
A Nova Eucaristia é a fusão com seu coração de
Eternidade.
Poder-se-ia dizer que isso corresponde a tudo o que eu
acabo de dizer.
A Nova Eucaristia é o quê?
É superar o Face a Face e o sozinho para comungar à
fonte de si mesmo e tornar-se KIRISTI.
A Nova Eucaristia é uma comunhão a si mesmo, na
Eternidade, e um reconhecimento em si mesmo, na Eternidade, além de todo
personagem, de toda pessoa, de todo sofrimento e de toda alegria.
É claro, são pontos de vibração, é a revelação do
coração sagrado, quer seja através da visão de sua estrutura e da vivência de
sua estrutura, ou o momento em que sua consciência está, perfeitamente, nessa
paz e nesse contentamento, o que quer que aconteça.
A Nova Eucaristia é a comunhão à Eternidade, é, eu
diria, em termos religiosos, o que vocês poderiam chamar a missa perpétua, a
comunhão perpétua, o samadhi – em
cada tradição vamos reencontrar palavras – mas, ao viver isso, quando vocês o
vivem, verdadeiramente, vocês não têm mais questões sobre seu lugar, sobre o
que acontece.
Isso não quer dizer que vocês não tenham problemas
para aceitar o que acontece, mas vocês têm a mesma resiliência, a mesma
equanimidade, tanto diante de um presente como diante de um tapa.
Bom, isso não quer dizer..., – não é preciso pôr dois
na troca, hein?, ao nível da pessoa – isso quer dizer, simplesmente, que sua
consciência permanece inabalável, o que quer que aconteça.
Isso quer dizer, e isso prova que vocês se reverteram
em si mesmos.
Porque a Última Reversão não é mais uma passagem de
Porta, mesmo se seja a Porta Estreita, é, antes de tudo, a fusão, como nós
dissemos, do exterior e do interior, que ilustra tudo o que eu acabo de dizer,
e que se vive na carne e na consciência, ao mesmo tempo.
E, quando isso se produz, vocês são liberados.
Então, nesses casos, vocês não têm mais necessidade de
álibi.
Vocês não têm mais necessidade do outro, de acusar o
outro ou de acusar o confinamento, ou os Arcontes, ou o diabo, ou sua saúde
deficitária.
Vocês são, realmente, liberados das circunstâncias
efêmeras, e de seu corpo efêmero, ou ele está partindo na morte.
Vocês, vocês não morrerão.
O medo da morte resulta apenas da identificação ao
corpo.
… Silêncio…
Aí está, não lhes resta mais, agora, do que viver
isso.
Não compreendê-lo, isso para nada serve, mas,
verdadeiramente, para vivê-lo, em toda intimidade, para deixar cair tudo o que
os obstrui- em vocês, não no exterior.
Não é questão, eu o redigo, de separar-se de sua
madrasta, de seu marido ou de sua mulher, ou de não importa o quê.
É um mecanismo interior, real, concreto, que não é uma
concepção, uma ideia ou algo a que vocês adiram.
É algo que vocês vivem, a cada minuto.
Não se inquietem, hein?, mesmo se vocês ali não tenham
chegado, após a estase tem-se cento e trinta e dois dias de formação.
Enfim, «vocês» têm cento e trinta e dois dias de formação,
então, vocês veem, tudo está perfeitamente agenciado.
Então, vivam, e sejam livres, de nós, de vocês, do outro,
das próprias circunstâncias.
O mês de maio é propício a isso.
Aliás, não se diz: «Em maio, faça o que lhe agrada»?
Em maio, faça o que lhe agrada, e em junho, diz-se o quê?
É o Fogo do São João, o ritual que era extremamente importante
outrora.
Mas, hoje, vocês não têm mais necessidade de rituais, mesmo
se seja agradável fazê-los.
Eu não disse para privar-se, eu lhes disse para serem lúcidos.
Depois, façam o que quiserem.
Se vocês querem ir viver junto aos dragões, junto aos elfos,
vão.
Mas, primeiro, encontrem-se a si mesmos, totalmente.
Nada mais há a encontrar que não o Amor, não há história
a encontrar, nem, mesmo, linhagens agora, mesmo se elas apareçam, passem através
de tudo isso.
Quanto mais vocês tiverem a impressão de progredir para
isso, mais vocês rirão de si mesmos.
É muito simples.
É o ego que crê que há um esforço a fazer, é a pessoa que
crê que há um esforço a fazer.
O problema – e, sobretudo, nestes tempos específicos –
é que, quanto mais vocês crerem que há um esforço a fazer, mais isso se afasta,
porque vocês colocam – Bidi explicou-o, perfeitamente – mais vocês colocam uma busca
ou um objetivo, ou uma meta, mais criam a distância em relação ao que já está aí.
Vejam como o ego é distorcido em relação a isso.
Bem, eu creio que vou parar de falar.
Então, permitam-me, primeiro, presentear-lhes todo o meu
Amor, todas as minhas bênçãos.
… Silêncio…
Eu lhes digo até um dia desses, talvez.
Até logo.