29 de ago. de 2008

RAM – 29 de agosto de 2008

DO SITE AUTRES DIMENSIONS.


Eu sou RAM.
Recebam minha paz, recebam minha alegria.

Como sabem, a maior parte de vocês, eu estou aqui para uma única coisa: seu futuro e sua evolução espirituais.
Eu estou aqui para sua evolução, para sua transcendência.

Eu lhes proponho, nesse espaço e nesse momento, abrir um espaço de diálogo e de comunicação pelas palavras, mas também pela preparação que viveu especificamente o canal no qual estou, de ouvir as respostas às suas interrogações, não unicamente através das palavras, mas, também, através do silêncio.

Assim, para cada uma de suas interrogações, haverá uma resposta pelas palavras e uma resposta pelo silêncio.

Eu venho, assim, ensiná-los que a comunicação a mais verdadeira, a mais em ordem, a mais em adequação com sua questão ou sua interrogação espiritual encontrará sua resposta no silêncio.

Lembrem-se de que o mental busca preencher seu silêncio.
Vocês não podem forçar o mental.
Vocês podem controlar apenas muito temporariamente o mental.
Mas vocês podem impor a ele esse silêncio.

No silêncio encontram-se as respostas.
No silêncio, vocês escapam do tempo.
No silêncio, vocês encontrarão a totalidade das respostas e também a totalidade da criação.

O silêncio das palavras é a plenitude da alma.
O silêncio das palavras é abertura para o caminho.

O caminho é silêncio.
Assim, através das duplas respostas que eu trarei, vocês aprenderão a conhecer a resposta do silêncio.

O silêncio, enfim, é o lugar onde se resolve a dualidade, porque o silêncio é Unidade.
No silêncio vocês encontrarão também a fé, as coragens que lhes faltam e a plenitude que vocês procuram.
O silêncio, enfim.

Estar no silêncio faz aceitar receber.
O silêncio é um conceito, uma ideia da qual vocês devem apreender-se, porque ele será de uma ajuda preciosa e indispensável para encontrar o equilíbrio diante das questões, diante das situações onde o barulho domina.

O barulho é a ausência de Unidade.
O barulho é divisão.

O barulho preenche o vazio, mas permanece o vazio.
O silêncio preenche o vazio, mas torna-se plenitude.

Há, nessas algumas frases que acabo de pronunciar, um dos maiores ensinamentos dos Upanishads.

Então, se efetivamente quiserem, vamos, juntos, jogar esse jogo, e eu espero que vocês compreendam muito rapidamente e aceitem que a melhor das soluções recolhe-se e recebe-se no silêncio.

Para ajudá-los teremos, para cada uma de suas interrogações espirituais, as duas respostas, consecutivamente.

Esse aprendizado tornou-se possível pela vibração e pela radiação de minha presença, fazendo-se em diferentes pontos de conexão entre cada um de vocês e eu.

Então, vocês observarão também que, qualquer que seja a questão, vocês também, que não fizeram a questão, façam o silêncio, vocês terão também a resposta à questão daquele que a coloca.

Essa experiência ser-lhes-á muito proveitosa para a melhoria de sua evolução espiritual.

Então, quem quer, efetivamente, começar a colocar a primeira questão?

Questão: por que tantas pessoas têm a impressão de atravessar um período difícil?

A vida na encarnação do ser humano é uma sucessão de períodos felizes e de períodos menos felizes.
Essas flutuações são próprias de toda encarnação.

Não há desgraça permanente.
Não há felicidade permanente, exceto para o humano que realiza seu Si divino, caso em que as variações do humor não existem mais, porque essas variações são substituídas pela estabilidade da imanência e da Luz.

Progressivamente e à medida que o humano vive períodos de felicidade e períodos de mau humor, ele será aspirado a recriar as condições que o colocaram na felicidade e, a partir desse momento, começa o mundo das crenças, porque o ser humano é um ser de lembranças e de memórias.

Quando vocês provam uma grande alegria (material, espiritual, afetiva ou outra), sua consciência e seu mental, sobretudo, vão empurrá-los para recriar circunstâncias dessa felicidade em relação mesmo a uma memória, em relação mesmo a um instante anterior.

Esse vaivém do mental, entre a lembrança, a memória e o que vocês desejam mantém as cadeias da encarnação.
Vocês não poderão desembaraçar-se dessas sucessões de momentos de humor diferentes. Isso é tanto mais verdadeiro quando vocês passaram um período na atmosfera de Luz.

A nostalgia da Luz aparece assim que vocês pensam na lembrança de um momento passado.
Se vocês pensam num evento feliz, que lhes deu prazer, vocês podem voltar a desencadear a felicidade pelo fenômeno de memória e de lembrança.
Isso é válido para qualquer elemento de natureza material ou afetiva, no sentido amplo.

Não é do mesmo modo para a lembrança da Luz porque, aí, os mecanismos que são postos em jogo, em relação à lembrança da experiência da Luz, propiciam uma sede intensa e uma insatisfação.
A satisfação não pode ser reencontrada na memória ou na lembrança, tão exultante que era a experiência.

É todo o problema das pessoas, extremamente numerosas hoje, que vivem o reencontro com a Luz, por algumas experiências de vida.
Esse instante foi tão transformador, que mantém a cadeia da lembrança e, no entanto, não é a Luz, é a lembrança da Luz.

Vocês devem, como ser humano, tirar o caráter de sagrado da lembrança.
Vocês devem esquecer toda lembrança, a fim de abordar a Luz, não como uma experiência, não como uma lembrança, mas como um estado permanente e imanente.
É o único modo que vocês têm de permanecer na alegria e na Unidade.
Não existe outra possibilidade.

Vou, agora, responder pelo silêncio.
Então, eu peço a todos os amigos presentes que escutem.

... Efusão de energia no silêncio...

Assim como precedentemente, notem num canto de seu espírito a resposta que lhes deu o silêncio à resposta de sua amiga.

Questão: que acontece quando não se ouve a resposta no silêncio?

É que não há suficientemente silêncio.
O silêncio não é unicamente a ausência de palavras, é também a ausência de pensamentos.

Colocar-se a questão, já, da resposta, não é mais o silêncio.

A experiência do silêncio é um aprendizado.
O aprendizado necessita da repetição.
A repetição não tem por objetivo fazer encontrar o silêncio.
A repetição tem por único objetivo satisfazer o mental, porque este é um eterno insatisfeito, mas ele ama, sobretudo, todos os ritos, as crenças, as repetições.

Basta-lhes repetir a experiência do silêncio.
Pouco a pouco, quando do aprendizado, o silêncio vai se fazer.

A resposta no estado de silêncio pode ser feita sob a forma de vibrações, mas pode também se fazer, na ausência de vibrações, mais como ao que corresponderia a uma evidência interior.

A evidência é algo que não se busca, que não se conceitua, mas que se impõe como indo de si e fluindo da Fonte.

A resposta do silêncio, e no silêncio, pode estar ligada a uma modificação das vibrações e pode, também, ser uma evidência que se impõe.

Eis a resposta, agora, no silêncio.

... Efusão de energia no silêncio...

Eu constato, com alegria, que, para alguns de vocês, a clareza transparece em alguns momentos.

Vocês têm outras questões?

Questão: essa qualidade de silêncio evolui no tempo?

Sim.
A característica essencial do silêncio, num primeiro tempo, é justamente sua duração.

Progressivamente e à medida que vocês aprendam a escutar seu silêncio, vocês se aperceberão que podem permanecer mais tempo no silêncio.

Segunda etapa, ligada à qualidade do silêncio: quanto mais seu silêncio for de melhor qualidade, mais seu espírito será preenchido de Luz, num primeiro tempo colorida e, num segundo tempo, uma Luz branca, ou amarelo dourada manifestar-se-á durante o silêncio.

Obviamente, quanto mais a qualidade do silêncio for importante, mais vocês perceberão as múltiplas radiações e vibrações que os percorrem.

O silêncio é um estado específico que permite à consciência experimentar a liberdade para além da encarnação e imprime em seu corpo físico sua marca, seu modo de circulação, que é muito mais regular.

No final das contas, quando vocês chegarem ao verdadeiro silêncio, não haverá mais para vocês qualquer dúvida, porque a totalidade de seu ser estará inscrita no silêncio que lhes propiciará, de maneira permanente, esse estado específico que as escrituras sagradas chamaram o êxtase.

Eu respondo, agora, no silêncio.

... Efusão de energia no silêncio...

Há ainda uma questão?

Não temos mais perguntas, agradecemos.

E bem, eu lhes transmito minha paz, eu lhes transmito a paz, eu lhes transmito meu amor, eu lhes transmito o Amor e vamos comungar, juntos, a isso, alguns instantes, no silêncio.

 Esse será meu modo de dizer-lhes adeus.

... Efusão de energia no silêncio...

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Versão do francês: Célia G. http://leiturasdaluz.blogspot.com

2 comentários:

  1. Diz a MSG: "No silêncio encontram-se as respostas. No silêncio, vocês escapam do tempo. No silêncio, vocês encontrarão a totalidade das respostas e também a totalidade da criação". Aqui, talvez valesse se perguntar: mas, o que seria viver no silêncio, para usufruir de toda esta maravilha? Para mim: quando sentimos que tudo simplesmente acontece, mesmo as palavras, é que o si (barulho) cedeu lugar ao Si (Silêncio). Para tanto, a ausência do fazedor precisa ser absoluta. Neste Silêncio, o acontecer é consciente.

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  2. "O silêncio, enfim, é o lugar onde se resolve a dualidade, porque o Silêncio é Unidade."
    "Eu venho, assim, ensina-los que a comunicação a mais verdadeira, a mais em ordem, a mais em adequação com suas questões ou sua interrogação espiritual encontrará sua resposta no silêncio...
    NA ESTABILIDADE DA IMANÊNCIA E DA LUZ."

    Namastê!

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