4 de set. de 2008

RAM – 4 de setembro de 2008

DO SITE AUTRES DIMENSIONS.

Meu nome é RAM.
Recebam a paz.
Recebam a plenitude.

Eu volto, a fim de prosseguir o ensinamento do silêncio, o ensinamento da Luz, o ensinamento da finalidade.
Vamos nos interessar, se efetivamente quiserem, à finalidade.

O que é a finalidade?
A finalidade, ao nível exterior, significa que uma manifestação chega ao fim de ciclo, no fim e na conclusão.

A finalidade, também, de uma vida manifestada, tal como a humana, corresponde a uma revelação, à revelação da Luz.
Assim é para toda forma de vida manifestada nesse mundo, no momento em que ela deixa a manifestação para entrar em outra manifestação.

A finalidade acompanha-se sempre de uma irrupção da Luz no campo de coerência de um ser humano, mas, também, de todo processo do vivente.

Vocês vivem, vocês, humanos, esse período de finalidade.
O problema da finalidade é que ele induz a uma destruição de certa forma de manifestação.
Essa forma de destruição pode ser vivida como um fim, enquanto é um início.

Entretanto, o fato de estar em manifestação, em encarnação tornou-se possível pela estabilidade do que é chamado o ego.
O ego, portanto, tornou possível a manifestação que foi um desejo da alma, em tempos extremamente longos, e o ego não pode admitir que a finalidade seja a irrupção da Luz.

Então, ele vai fazer tudo o que está no poder dele para induzir, ao nível de suas próprias falhas ligadas às suas experiências, a noção da irrealidade da finalidade.

Ora, de maneira exterior e de maneira interior, vocês sabem, conscientemente, inconscientemente, coletivamente e individualmente que vocês entram nessa finalidade.

O ego vai desviar e mudar, tentar ao menos mudar seu caminho, para fazê-los crer que não há jamais finalidade.

Lembrem-se de que há uma diferença essencial entre finalidade e fim.
O fim é apenas uma ilusão, porque não há jamais fim, há apenas eterno recomeço.

A palavra fim não está inscrita nos mundos da criação, como nos mundos não criados.
Não pode haver fim.
Pode apenas haver finalidade.
A finalidade marca o início, eu repito, da irrupção da Luz em suas vidas.
A irrupção da Luz tem por consequência certo número de modificações que podem ocorrer e que ocorrem numa ordem variável de acordo com as pessoas, tanto na forma manifestada como na forma imanente que vocês chamam seu Espírito.

Isso vai se traduzir por uma modificação profunda igualmente em seu modo de funcionar (o que era possível um dia não o é mais no dia seguinte).
Esse é o trabalho da Luz, que acompanha a finalidade.

Torna-se, assim, possível, pela efusão da Luz, limitar, de maneira natural, a influência do ego que é ligado à manifestação na forma.
O ego é um servidor, mas ele não deve tornar-se seu Mestre.
Isso, todos os ensinamentos disseram e proclamaram.
Isso era mesmo o objeto de alguns ensinamentos de meu mundo de origem, de minha filosofia de origem.

É preciso, efetivamente, compreender que, nessa época e nesse tempo que se estende entre uma finalidade e outra, que são períodos intermediários, a finalidade podia ser encarada apenas a título individual por um esforço pessoal para a Luz.
No período de finalidade coletiva, a Luz está em vocês, ela vem para vocês e ela é, sobretudo, uma finalidade coletiva.
Daí decorre certo número de problemáticas inerentes a essas finalidades.
Porque, obviamente, no período de finalidade há sempre a aceitação ou a recusa.

Aqueles que aceitam e aqueles que recusam fazem, contudo, parte de um mesmo todo, mas que se opõem ao que foi chamado esse período de oposição, ou mesmo de confrontação.

Confrontar quer dizer fazer-se face, frente a frente, onde um se confronta através do espelho do outro, que não está no mesmo estado, que mantém a distância, mas essa distância, essa dualidade é necessária, ao mesmo tempo para sua própria compreensão, mas, também, para a compreensão daqueles que recusam a finalidade.

Recusar a finalidade não é grave em si, mas é preciso compreender e integrar e viver que aqueles que estão nessa ausência de aceitação da finalidade são, finalmente, apenas partes de vocês mesmos que não estão ainda reveladas a elas mesmas.

Vocês devem, portanto, aceitar, não a confrontação, mas que isso existe e que isso é e que isso faz parte do processo inerente a toda finalidade, em todo ciclo, e em toda mudança de manifestação dimensional.

A chave da integração de sua Luz, a chave da integração da paz, a chave da integração da alegria passa, necessariamente, pela aceitação disso.
Prestem atenção para que essa oposição entre a aceitação de algumas formas de manifestação e a recusa de outras formas de manifestação não induzam em vocês feridas ao nível da alma, que seriam prejudiciais à sua própria finalidade, porque o objetivo é, efetivamente, sua finalidade individual.

A finalidade individual não é seu fim individual.
É, bem ao contrário, a renovação e o renascimento da consciência unificada.
A consciência unificada, que vocês vivem através de minhas palavras, eu vou propor-lhes agora, antes de dar-lhes a palavra, de fazê-los viver através do silêncio, em seguida, através da Luz e, em seguida, através do que eu chamei a plenitude.

Em seguida, eu os deixarei exprimir-se em relação a isso.

Então, se efetivamente quiserem, vamos nos colocar no estado de recepção e vamos exprimir o que acabo de exprimir através das palavras, primeiramente através do silêncio.

... efusão de energia...

Segunda etapa, eu exprimo agora isso pela Luz.

... efusão de energia...

Vou agora exprimir isso pela plenitude que é o atributo da finalidade.
Plenitude, completude, interior, exterior.
Essa completude e essa plenitude os fazem viver o fato essencial de que vocês são um ser completo e pleno.
Então, vivamos isso.

... efusão de energia...

Se agora vocês efetivamente quiserem, interagiremos nessa noção de finalidade, vocês têm a possibilidade de fazê-lo.

Vocês percebem a acuidade da plenitude e como isso preenche totalmente o ser e a forma?

A palavra é de vocês.

Questão: a finalidade pode ser associada à noção de Amor universal?

Eu responderia que a finalidade é preenchida do Amor universal porque o Amor universal é o elemento que permite essa finalidade.
O Amor universal é o que permite esse sentimento, essa percepção e essa vivência de completude e de plenitude.

Eis a resposta que lhes dá agora o silêncio, a Luz e a plenitude a essa questão.

... efusão de energia...

Questão: como manter isso na vida social exterior?

Irmãos humanos, a resposta já está no próprio conteúdo de sua questão.

Por que ir para o que provoca resistência e confrontação, ou seja, a trama social tal como foi construída no mundo da dualidade, enquanto é tão fácil, no mundo de hoje, reagrupar os irmãos humanos que estão nas mesmas vibrações?
Há algo que se opõe a essa reunião se não são vocês mesmos e sua adesão a algo que é uma trama de mentiras, sobretudo em relação à ótica dessa finalidade?

Quando vocês vivem a finalidade fora dos períodos de finalidade, o que acontece?
E bem, o neófito, o Desperto tem duas escolhas: ou ele se retira ao interior de si (e também se retira do mundo manifestado, do mundo da ilusão) ou ele tenta reunir-se, através de seu próprio filtro de crenças procedente de seu meio, de sua educação, de sua vivência, para fazer aderir seres ao seu caminho, como eu o fiz em minha vida.

Mas hoje, vocês estão no período de finalidade global.

Diga-me o que se oporia a que você reunisse os seres que têm a mesma vibração?
Bem ao contrário, quem se reúne, se assemelha, vocês dizem, em creio.
A reunião, a assembléia é algo que é fundamental agora.

Vocês estão no período que é exatamente antes da finalidade última.
A época é totalmente propícia para que suas Luzes se reúnam.
É o único modo possível de evitar as confrontações e as dificuldades, não há outro.

De agrupamento em agrupamento, em pequeno número e em maior número, conduzi-los-á ao agrupamento daqueles que vão para a Luz, na totalidade.

Essa confrontação deve desembocar de maneira pragmática, de maneira eficaz, na separação (mas que não é uma separação, uma vez que vocês estão ligados mesmo àqueles que vocês confrontam), mas, entretanto, trata-se de efetivamente compreender que a finalidade induz, ela mesma, a essa separação.

Vocês podem escolher, no interior de vocês, com quem vocês querem se casar, no sentido simbólico.
Não se trata de um casamento, no sentido de uma ligação, nem de uma fusão, mas de uma aliança e de uma comunidade de coração, de visão, de espírito e de todos os níveis que lhes sejam úteis experimentar.

Há em vocês o impulso do agrupamento e o que confronta em vocês são apenas resistências ligadas ao ego.

Vou agora fazê-los viver a plenitude da resposta ao mesmo tempo que o silêncio e a Luz.

... efusão de energia...

A tonalidade de verde, cor, convida-os a ir para essa plenitude.

Lembrem-se de que vocês não podem viver a finalidade da plenitude permanecendo num mundo que recusa a finalidade.
Isso irá, como vocês dizem, crescendo.
Então, vivamos isso.

... efusão de energia...

Lembrem-se de que a plenitude é ausência de privação.
A plenitude é um estado de Amor.

Se vocês desejam perceber e viver esse Amor, por que ir para onde não há Amor?
Porque onde não há Amor, o Amor se apaga.
Onde não há plenitude, a incompletude se faz sentir e os faz sofrer.

A Luz e a finalidade propõem-lhes a ausência de sofrimento, um estado de perfeição, um estado preparatório.
Absolutamente nada os impede de viver isso, se não é você mesmo e a importância que você credita ao olhar que o mundo coloca em você.

Se vocês estão totalmente centrados em sua plenitude e no Amor que está em vocês, não pode mais haver oposição e a confrontação será uma etapa muito fácil a compreender, a integrar e a superar.

Questão: por que a cor verde?

A plenitude é um estado de equilíbrio novo.
O verde, em sua forma manifestada, é ligado ao coração e ao equilíbrio.

A Luz nova que se infusiona sobre a Terra provoca o nascimento do verde em vocês.
O verde é a cor do equilíbrio e a cor da nova estabilidade que vocês devem conquistar, aceitar, também, para viver a finalidade.

Mas o verde é frágil.
Ele pode, muito rapidamente, deixar-se poluir pelos elementos que não aceitam a finalidade.

Eu repito: absolutamente nada os obriga a aceitar isso.
O ego tem tendência a dizer-lhes que vocês devem estar inseridos numa certa forma de segurança que é ilusória, porque a única segurança está em vocês, ela reside ao nível do coração.
Todo o resto é uma ilusão e afasta-os dessa Verdade.

Outra coisa?

Questão: a qual nuance de verde você faz alusão?

À Luz verde.
Ao simbolismo do verde.
Ao estado do verde, que é também o símbolo da ressurreição e da regeneração que vocês vivem nesse momento, porque trata-se de uma regeneração.

Vocês não podem viver a finalidade sem serem regenerados em seu físico, em seu mental e em seu Espírito.
É por isso que vocês devem aceitar ir para aqueles que vivem a mesma coisa.
Não se trata de excluir-se, mas, bem ao contrário, de incluir.

O verde é destinado a abri-los e não a fechá-los.
É o resto do mundo e o resto de seus habitantes que se fecham numa forma, recusando, pelo momento, e unicamente pelo momento, o Espírito e, no entanto, eles sabem que são Espírito, mas os medos, ou a necessidade, é para eles uma necessidade que vocês não devem julgar, mas vocês não podem mais compartilhar os mesmos polos de interesse, os mesmos espaços de vida e as mesmas finalidades, é claro.

Eis agora as respostas da plenitude, da Luz e do silêncio.

... efusão de energia...

Outra coisa?

Questão: o desejo de aproximar-se da natureza está em relação com essa Luz verde?

Não é uma relação, é uma obrigação.
Não pode haver, no que vocês construíram através de concepções ligadas a limitações e que vocês chamaram as cidades, não pode haver no que vem do antigo a aceitação do novo.

A natureza é o primeiro elemento que compreendeu a finalidade e que já a vive desde certo tempo.

Obviamente, a natureza está em acordo com vocês e o que vocês têm a viver.

Aí está porque vocês sentem em vocês a injunção para aproximar-se dessa natureza.
Ela é essencial para sua evolução e, ainda, vocês estão nas premissas da finalidade, mesmo se é a finalidade da finalidade.

Em seu tempo linear resta-lhes algum tempo.
Vocês estão no período em que devem aproximar-se daquela que é sua melhor estabilidade e seu melhor guia para o que vocês têm a viver.

Eis a resposta, agora, da finalidade e da plenitude.

... efusão de energia...

Outra coisa?

Questão: poderia falar-nos de sua filosofia de vida de sua última encarnação?

Não se esqueça de que em minha última encarnação, como você diz, eu fusionei com a última encarnação de meu Mestre.
Há uma fusão de centelha a centelha, de Mestre a Mestre, livremente consentida e aceita, porque ela prefigura o retorno do Espírito ao Espírito único.

Há, portanto, um processo alquímico ligado à fusão de almas.
Eu sou, portanto, a totalidade de minha linhagem.
Eu não posso exprimir a filosofia, tal como ela estava presente quando da encarnação de uma de minhas últimas parcelas porque, hoje, e em função do que acabo de dizer, para nada serve fixar regras novas, porque a única regra que vocês devem seguir é o apelo de seu coração.
Vocês não podem ajudar-se de regras exteriores.
Isso é válido para os períodos intermediários entre duas finalidades.

Hoje, seu coração detém realmente, e não potencialmente, absolutamente, a resposta.
Não há melhor resposta ou resposta mais completa em outro lugar que em seu coração.

Basta escutá-lo e, essa escuta, eu a ensinei em minhas últimas vindas.
Ela se faz no silêncio e na Luz.

Face a um evento, face a uma decisão, a partir do momento em que vocês tergiversam, é que o mental intervém.
Tentem, em relação a escolhas, de maneira precisa, perceber e deixar exprimir-se totalmente o coração e o Amor.

O que é bom para vocês, o que vai ao sentido da finalidade, trará sempre uma coloração de alegria, de completude e de plenitude, seja para os seres, seja para as situações, seja para os lugares ou que quer que seja para as atividades.
É isso que vocês devem hoje compreender, aprender e dominar: a resposta do coração.

Eis agora a resposta da plenitude, da Luz e do silêncio.

... efusão de energia...

Eu acrescentarei que, se vocês mesmos estão no estado de completude e no estado de plenitude, obviamente, o que virá associar-se-á à sua completude e sua plenitude estará obrigatoriamente próxima dessa completude e dessa plenitude.

Não pode, portanto, haver confrontação em relação a essas formas de vida.
Isso é impossível.

Torna-se, portanto, muito simples no que concerne às escolhas de pessoas, de lugares, de interação, de fusão ou de distância.

Outra coisa?

Não temos mais perguntas, agradecemos.

Então, eu lhes proponho agora viver juntos essa plenitude e essa completude.

Centrem todo o seu ser no meio do peito e vamos viver isso, alguns instantes, no silêncio, antes que eu me retire.

Eu lhes transmito, agora e já, o Amor, a paz, a Verdade também.

... efusão de energia...

Eu lhes digo até muito em breve.
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Versão do francês: Célia G. http://leiturasdaluz.blogspot.com

Um comentário:

  1. Vocês vivem, vocês, humanos, esse período de finalidade. O problema da finalidade é que ele induz a uma destruição de certa forma de manifestação. Essa forma de destruição pode ser vivida como um fim, enquanto é um início. O ego vai fazer tudo o que está no poder dele para induzir, ao nível de suas próprias falhas ligadas às suas experiências, a noção da irrealidade da finalidade, e muito menos pode admitir que a finalidade seja a irrupção da Luz.

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