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26 de jul. de 2008

JOFIEL – 26 de julho de 2008



DO SITE AUTRES DIMENSIONS.


Almas humanas em encarnação e em densidade, eu lhes aporto a minha radiância, a minha Luz.

Eu sou Jofiel, Anjo da Luz Dourada e do Conhecimento.
Eu venho a vocês para completar certo número de elementos relativos à sua evolução nesse Sistema Solar, que eu dou, já, à sua importância há, agora, meio ano de seu tempo terrestre.

Vocês vivem em espaços que são chamados espaços de transição porque, mesmo se inúmeros seres humanos não o concebam ainda e não o vivam, vocês estão em transição.
A transição é uma etapa intermediária que existe entre dois estados estáveis.
A transição é, por definição, um estado instável, um estado em que sua polaridade, sua consciência, seu mental, suas emoções, seu corpo oscilam entre dois polos.
Um polo antigo, ligado a um modo já vivido e experimentado, para alguns de vocês, em numerosas encarnações, por um tempo relativamente longo e, para outros, de maneira muito mais recente.
E um polo não ainda atualizado totalmente, que vocês chamam, eu creio, quinta dimensão ou mundo da Luz autêntica e da Luz da Unidade.

Essa etapa de transição pode dar lugar, conforme as almas em encarnação que a vivem, a reajustes ou, ao contrário, a períodos de grandes perturbações, justamente, sem ajustes.
Tudo depende da intenção que vocês põem para ir dessa transição para o novo estado ou, então, decidir ir à transição para voltar a partir ao antigo estado.
Compreendam, efetivamente, como eu já disse em numerosas reprises, que toda alma, nesse período de transição terrestre, que vive sobre este planeta, tem a escolha inabalável de voltar-se para um novo estado ou voltar ao antigo estado.
Toda alma humana em encarnação vai apresentar essa instabilidade mais ou menos forte, instabilidade na qual vocês vivem, agora, há numerosos meses.

Alguns se sentem particularmente à vontade, porque a transição é vivida e muito aceita, devido a uma escolha já realizada, qualquer que seja essa escolha.

Compreendam, efetivamente, que, se a época da transição desestabiliza-os, isso significa, simplesmente, que essa escolha, e os atos colocados em relação com essas escolhas não estão, totalmente, feitos.
Qualquer que seja sua escolha, se ela é feita, vocês vivem este período de instabilidade de maneira mais ou menos estável, mas, em todo caso, sem sofrimentos.

O fato de viver bem este período de transição não significa, sistematicamente, que vocês terão acesso à quinta dimensão, mas que, entretanto, efetuaram suas escolhas.
Eu repito, eu não falo da escolha com o corpo ou sem o corpo, para seu acesso à quinta dimensão.

Inúmeras almas que fizeram a escolha de continuar na terceira dimensão após a transição não experimentam qualquer horror, qualquer sofrimento, qualquer perturbação, porque a escolha delas é clara: elas decidiram vir reencarnar-se nos planos da densidade que alguns de vocês devem deixar em breve.

Compreendam, efetivamente, que a transição e a instabilidade da transição não são ligadas a qualquer evolução ou involução.
Ela faz apenas refletir a estabilidade ou não, a pertinência ou não de suas escolhas, em acordo ou em desacordo com sua alma.
Isso explica que algumas almas vivam um sentimento de fluidez, um sentimento de unidade que não prejulga, absolutamente, a escolhas delas, para a terceira ou a quinta dimensão, mas, unicamente, a afirmação dessa escolha na realidade de seu instante presente.

Agora, para as almas que vivem essa transição com instabilidade, convém compreender que, com isso mesmo, sua alma significa-lhes – o próprio período vibratório da transição significa-lhes – que elas devem formular e aceitar a própria escolha, de forma a viver de maneira muito mais serena.

A transição é um período de grande instabilidade dos elementos, tal como vocês o constatam a cada dia e tal como eu já anunciei desde minha primeira vinda e quando de minhas vindas ulteriores em sua densidade.
Assimilem, efetivamente, que a transição, por definição, não é um estado estável.
Isso quer dizer que, mesmo durante este período, se vocês se sentem maravilhosamente bem, isso significa, simplesmente, que suas escolhas estão feitas e assumidas, mas, em caso algum, vocês continuarão nessa estabilidade.

Trata-se de um estado de transição e, portanto, transitório, como seu nome indica.
Não se fiem no que vocês sentem como elemento de estabilidade.
Ele deve aportar-lhes, simplesmente, de maneira intelectual, a satisfação da escolha consumada.
Agora, vocês me dirão, como conhecer a escolha que é a de vocês?
Tão paradoxal como isso possa ser, vocês não podem ter a pretensão de conhecer seu objetivo e sua escolha para a evolução futura, o que quer dizer que seres humanos, persuadidos na pessoa de continuar o caminho da experiência e da densidade, da materialidade, encontrar-se-ão, entretanto, projetados na quinta dimensão.
O inverso é muito mais raro.

O que quer dizer que aqueles que colocaram a escolha da quinta não poderão, absolutamente, voltar à terceira.
Isso é extremamente importante para viver este período o mais serena e fluidamente possível.

De fato, vocês têm necessidade de estar à escuta, quaisquer que sejam suas escolhas, para deixar infusionar em si o que eu chamei o reencontro com o Anjo.
Isso é preciso para muitos de vocês.
Alguns de vocês já viveram isso, de maneira formal, mas inconsciente.
Alguns de vocês têm vagas reminiscências desse reencontro.
Lembrem-se: para a maior parte de vocês, ele sobrevirá ou sobreveio de maneira noturna, nem sempre consciente, de momento, vagas lembranças, nas profundezas de sua consciência, progressivamente e à medida dos dias que se anunciam, agora, até o período presumido de 15 de agosto (que corresponde, eu lhes repito, ao advento da obra no vermelho, que concerne ao povo americano), momento em que vocês descobrirão certo número de elementos que estavam escondidos de sua consciência, pelo que vocês chamam as forças da Sombra, e que eu prefiro chamar as forças de não Luz ou forças de resistência à Luz, se preferem (mas que são, entretanto, também, forças evolutivas, mesmo se elas se definam como involutivas).

Durante este período propício, que vai durar algumas semanas de seu tempo, vocês serão levados a viver, durante o seu sono, para muitos de vocês, fenômenos de natureza que eu qualificaria de mística ou de expansiva, ao nível de sua consciência.
Geralmente, o reencontro com o Anjo será precedido de sonhos típicos, associados à elevação: ascensão de montanhas, travessia de oceanos, sonhos de voos, sonhos de elevação, sonhos de prazer.
Todos elementos que vão conduzi-los à porta do reencontro com o Anjo, para aqueles que não o viveram, é claro.

Esse reencontro é, portanto, iminente.
Ele vai permitir, àqueles que estão na instabilidade nesse momento, encontrar a estabilidade e poder colocar sua escolha, livremente.
É muito importante assimilar, doravante, que o ato o mais essencial de suas encarnações, quaisquer que sejam suas ocupações ou suas preocupações, é, unicamente, religar-se à sua Fonte, à sua Luz e à sua alma, para que nenhuma decisão possa vir do exterior de si mesmos e de outras pessoas que não vocês mesmos.

Aqueles que estão na instabilidade são presas fáceis para as forças de resistência porque, obviamente, elas se opõem, de maneira instintiva, eu diria, para que as almas humanas sejam liberadas do suplício da densidade no qual vocês evoluem, que foi seu domínio de experiência há milênios.
Lembrem-se de que vocês estão em transição, vocês estão entre dois estados.
O planeta ilustra isso através de seus movimentos, através desses eventos.
O que quer dizer que os elementos que pertencem à terceira, que foram modelados pelas forças de resistência (eu entendo, com isso, essencialmente, seu sistema financeiro), devem viver o próprio desmoronamento, o desaparecimento total.
Do mesmo modo, tudo o que trata de sua tecnologia, à qual vocês se têm tanto, deve conhecer desilusões consideráveis.
O que não quer dizer, bem entendido, que vocês vão reencontrar-se no que chamam a idade da pedra.
Isso quer dizer, simplesmente, que vocês verão perturbações extremamente profundas de sistemas ditos de comunicação, quaisquer que sejam.
Isso não deve, de modo algum, alarmá-los.
Isso significa, simplesmente, que a instabilidade da Terra começa a entrar em seu máximo de atividades.

Máximo de atividades, eu repito, que se estenderá sobre certo número de meses, já quantificado.
Era de quarenta e dois meses, nesse início de ano.
Não é mais do que trinta e cinco a trinta e seis meses.
Durante esse período de instabilidade, o conjunto da totalidade de seres humanos deverá ter encontrado a estabilidade da aceitação de sua transição, seja através da passagem por uma nova morte, seja através da manutenção ou da persistência da encarnação.

Qualquer que seja a escolha, lembrem-se, ela deve ser perfeitamente estabelecida antes do fim deste ano.
O que quer dizer que o conjunto da humanidade terá vivido o reencontro com o Anjo de maneira mais ou menos consciente, de maneira mais ou menos autêntica e mais ou menos revelada.
Entretanto, estejam certos de que esse reencontro será o elemento motor que permitirá à alma humana estabilizar, totalmente, esse período de transição.

A transição para a Terra é a passagem de um estado a outro.
E vocês vão perguntar-me como vocês, almas humanas, vão viver uma transição que não é, inteiramente, calcada sobre aquela do planeta, uma vez que, eu os lembro, sua transição, de vocês, seres humanos, e não como coletivo, será concluída no fim deste ano terrestre, enquanto que a Terra terá, para isso, ainda, pouco mais de três anos.
É importante compreender que vocês devem estar estabilizados em suas escolhas, para enfrentar a transição do planeta, que será muito mais lenta, muito mais penosa.

A evolução do planeta dependerá, também, de vocês.
Tanto vocês que escutam o que eu digo como aqueles que lerão o que eu digo.
Mas, também, o conjunto de seres humanos do planeta, quer esteja no fundo de sua floresta, povo primitivo, ou concirna às elites, quaisquer que sejam, aquelas que tomaram na mão o destino de vocês, em seu lugar.
Eles, também, viverão o reencontro com o Anjo, que deverá fazê-los escolher para um campo ou para outro.
Não haverá alternativa possível.

Isso se traduzirá, daqui ao fim deste ano, por inúmeras decisões surpreendentes, que serão tomadas por seus líderes e seus dirigentes, que irão ao sentido da própria decisão deles.
Cada um será afirmado em suas escolhas e em suas decisões.
E vocês compreendem, efetivamente, que o ponto de vista de uma alma que aceitou a quinta dimensão, em relação ao ponto de vista de uma alma que decidiu a manutenção na terceira dimensão pode ser profunda e inteiramente diferente, o que pode dar lugar não a mal-entendidos, mas a resistências agravadas, que se traduzem, em seu discurso, pelo que vocês chamam um estado de guerra.

Eu jamais disse que isso seria simples.
Isso será simples no interior de si, e função de suas escolhas e da estabilidade de suas escolhas, mas não será, absolutamente, simples, ao nível coletivo, porque vocês terão, todos, coletivamente, que confrontar-se – eu diria, mesmo, em uma expressão popular, que se empenhar) uns, outros, em suas diversas escolhas.
Período, portanto, de confrontação, mas essa confrontação é indispensável, não tanto como elemento que fará mudar de opinião quem quer que seja, mas, simplesmente, para reforçar as escolhas e a adesão daqueles que escolheram a terceira dimensão, daqueles que escolheram a quinta dimensão.

É extremamente lógico e acessível compreender que aqueles que tiverem escolhido a terceira dimensão em conhecimento de causa refutarão, apesar do reencontro com o Anjo, qualquer possibilidade de existência de outra dimensão que a deles.
Obviamente, aqueles que tiverem feito a escolha inversa, da transição para a nova dimensão, deverão enfrentar ainda mais escárnio, zombaria, perseguições de todos os gêneros.

Essa época será vivida no momento de perturbações que viverá a Terra e que vive, já, seu planeta.
É uma etapa que será, a palavra exata é fortificante: ela fortificará uns e outros.
Aqueles que não forem capazes de serem fortificados, dadas as suas escolhas, serão, de qualquer modo, desencarnados, por uma razão que é muito simples: a partir do momento em que vocês desencarnam um organismo que vive em certa densidade, em uma época de transição, o momento do renascimento poderá, ele também, fazer-se no momento oportuno, quando da transição for concluída no sistema planetário, seja na terceira dimensão (com um corpo de densidade idêntico), seja em um corpo de quinta dimensão (profundamente etereado).

Não se alarmem com aqueles que partirão assim, através de confrontações, através de elementos que manifestará a Terra.
Essa é a escolha deles, inteira e totalmente livre.
Não há lugar para manifestar sofrimentos, porque, creiam, efetivamente, que aqueles que partem, nessa época de transição, viverão em espaços nos quais os planos astrais não existem.

Não há mais tempo intermediário, uma vez que ele não existe.
O que quer dizer que essas almas que escolheram deixar esse corpo, qualquer que seja a evolução ulterior delas, no fim do período de três anos que resta a viver, poderão estar em espaços etéreos de pura Luz, a partir do qual elas decidirão voltar a encarnar-se na terceira ou na quinta.
Elas viverão um total contentamento da alma, tal como foi descrito por numerosos místicos, que corresponde ao que alguns deles chamaram a Fonte de Cristal.

Não tenham qualquer sofrimento pelo outro.
Eles estarão, de qualquer forma, ao abrigo das vicissitudes da morte habitual dos humanos, tal como definida há cinquenta mil anos.
Há lugar para preocupar-se em irradiar suas próprias escolhas, irradiar sua própria Luz.
Eu repito, ainda uma vez que, quaisquer que sejam suas escolhas, elas serão corretas.

Se sua alma experimenta a necessidade de viver um novo ciclo de reencarnações, isso é totalmente próprio a ela.
Não existe qualquer julgamento, qualquer limite às possibilidades de experiências que permite o Criador às suas criaturas.

Vocês não devem, portanto, em momento algum, emitir julgamentos.
As forças de resistências estão, também, no lugar delas.
Elas têm o próprio papel, acreditem ou não, o papel delas é, também, um papel de Luz, mas em um tempo muito mais longo do que aquele no qual vocês vivem e têm acesso, em uma escala de tempo que, mesmo a alma situada fora do tempo linear desta dimensão, não poderia compreender e assimilar.

É nisso que vocês não devem, em momento algum e neste período, portar julgamento sobre quem quer que seja e sobre não importa qual evento que se manifeste sobre a Terra.
Vocês devem entrar na interioridade.
Vocês devem entrar no silêncio interior.
Vocês devem examinar cada uma das palavras que deve sair de sua cabeça, pela boca, antes que ela transponha seus lábios para estarem certos de que ela não acrescenta a energia da confrontação.
Isso pode ser extremamente delicado, em especial para pessoas que viveriam no que vocês chamam «casal», no qual um está estabilizado na terceira dimensão, enquanto o outro está estabilizado na quinta dimensão.

Isso se traduziria por um desacordo vibratório absoluto e total, que impede, totalmente, a vida comum.
Nesse caso, convém ser sábio e romper essa noção de casal.
Não há alternativa.

Se seu modo de vida, sua profissão, suas afeições, seus enraizamentos não correspondem mais à estabilização de sua dimensão, é preciso mudá-los.
Não há preço a pagar.
É preciso restaurar, a todo custo, a estabilidade de suas escolhas, qualquer que seja a instabilidade do planeta, eu repito.
Isso é capital, quer vocês estejam vivendo ou partindo ao outro lado.
Vocês devem ir ao extremo de suas escolhas e manifestá-lo, concretamente, em sua vida, inteiramente, em lucidez e com amor, senão, vocês arriscam sofrer de algumas vibrações, de alguns desagrados que poderiam, muito rapidamente, transformar-se em mal-estar ou em doença extremamente potentes, que arriscariam levá-los, muito rapidamente.

Se essa é sua escolha, tanto melhor.
Se essa não é sua escolha, seria, de qualquer forma, danoso.
Nós temos, lembrem-se, necessidade de certo número que leve, propriamente dito, o corpo de terceira dimensão para a quinta dimensão, que corresponde ao processo de ascensão.
Quanto mais o número que evoluir para a quinta dimensão com o corpo for importante, mais será, então, fácil voltar a semear esse Intraterra de quinta dimensão.
Isso é fundamental a compreender.

Então, nós atraímos sua atenção sobre todos, porque vocês estabelecem uma estabilidade na instabilidade coletiva, vocês levam a efeito as mudanças necessárias e indispensáveis à manutenção de sua estabilidade, vocês não entram na oposição com qualquer elemento que teria feito escolhas contrárias às suas (é a liberdade absoluta dele).
Vocês se aperceberão, aliás, de que, cada vez mais, em função de suas próprias escolhas, vocês serão obrigados a deixar o que podia ser-lhes muito querido.
Do mesmo modo, imaginem uma alma que fez a experiência da terceira dimensão e da encarnação e de densidade, novamente, por um ciclo inteiro de cinquenta mil anos, e que ela evoluía em um mundo em que a atmosfera espiritual havia aceitado a passagem à quinta dimensão: ela será obrigada a retirar-se de seus engajamentos para estar muito mais em acordo com a manutenção da terceira dimensão.
Não há alternativa, não há outra solução.

Assim são os períodos de transição em todos os sistemas solares, no momento em que eles devem bascular de uma dimensão a outra.
Essa etapa é chamada, vocês compreenderam, a transição.

A transição evoca, irremediavelmente, um processo transitório, o transitório que apenas pode ser vivido com certa forma de equilíbrio interior, qualquer que seja o desequilíbrio exterior ligado à própria transição.
Tanto mais que, lembrem-se, a própria transição dura um ano.
A transição planetária dura quarenta e dois meses.
Há. Portanto, aqui, trinta meses de defasagem, isso não é por acaso.

Aí está.
Agora, se vocês têm interrogações sobre essa noção de transição, eu estou pronto para tentar aportar outras iluminações.

Questão: se uma pessoa está, ainda, na ambivalência entre a quinta ou a terceira dimensão, como vai fazer-se a escolha definitiva?

Ela se fará, o mais tardar, ao fim deste ano, a título individual.
Ela será (entre aspas, essa escolha) induzida pelo reencontro com o Anjo.
O Anjo, compreendam, efetivamente, não os empurrará a qualquer direção, mas ele lhes permitirá, através desse reencontro vibratório, fazer, definitivamente, a escolha.

Aqueles que vivem, nesse momento, a instabilidade, são, justamente, aqueles que ainda não reencontraram seu Anjo e, portanto, oscilam entre o interesse e a atração da densidade e a atração e o interesse da Luz.
Crescer em Luz necessita, imperativamente, decrescer em densidade e reciprocamente.

Vocês não podem mais permanecer nesse estado intermediário.
Essa é a característica própria da época de transição.
Compreendam, efetivamente, também, que nenhum ser humano pode ditar a escolha a outro ser humano.
Só o Anjo, pela irradiação dela, é capaz disso.
Isso é, também, válido para os seres humanos que despertaram os próprios chacras, que despertaram o próprio corpo de Luz, que entraram na fase de despertar total.
Eles podem, também, decidir, quando desse reencontro com o Anjo, fazer o sacrifício da encarnação para tornarem-se guias da terceira dimensão.
Eles se reencarnarão na terceira dimensão.
Eles são, talvez, ainda mais evoluídos do que aqueles que fizeram a escolha da quinta dimensão.
Então, não julguem.

Questão: o que significa a diferença de trinta meses?

A diferença de trinta meses é extremamente importante.
Ela corresponde ao que foi chamado «dois tempos – um tempo – a metade de um tempo.
Vocês estão, aqui, na metade de um tempo.
A metade de um tempo sendo o ano de diferença.
Os dois tempos sendo os trinta meses.
Os dois tempos de defasagem entre o indivíduo e o coletivo são ligados ao período de confrontação.

Essa confrontação, no plano energético, é indispensável.
Ela vai permitir selar, definitivamente, a separação dos planos entre a terceira e a quinta dimensão.
Lembrem-se de que vocês estão no período de transição.
Durante a transição, o período corresponde ao desaparecimento da trama intermediária ou astral inferior.
Ela deve reconstituir-se.
Não pode haver comunicação, durante cinquenta mil anos, entre a quinta e a terceira dimensões.
A confrontação corresponde ao estabelecimento de uma barreira ao nível coletivo, energético, vibratório, de consciência, que permitira, novamente, selar os planos e separá-los, de maneira definitiva, por cinquenta mil anos, o que permitirá a experiência, novamente, da terceira dimensão, para aqueles que o desejaram e permitir àqueles que viverão na quinta dimensão estarem totalmente separados, energética, vibratória e fisicamente, em consciência, dessa terceira dimensão.

Questão: qual é o interesse do prosseguimento da terceira dimensão?

Ele se chama a sede de experiências, a sede de dualidade.
Algumas almas concebem, hoje, não ter feito o tour da questão, o tour de encarnações possíveis, não ter experimentado o conjunto de gamas de cores, de emoções, de sentimentos que existem sobre a Terra, ou porque elas são jovens, ou, ao contrário, porque são muito velhas e decidiram sacrificar-se, para tornar-se, de algum modo, os grandes guias da terceira dimensão futura.
Eles manterão uma comunicação, a título individual, com a Luz.
Eles são muito raros.
Assim como vocês viveram isso, durante seus ciclos de encarnação, no plano histórico, há cinquenta mil anos.
Aqueles que foram seres despertos foram pouco numerosos.

Questão: isso significa que é preciso ter vivido todas essas paletas de experiências para poder progredir para uma dimensão ulterior?

Não, isso depende da polaridade da alma.
Há almas cuja polaridade é irremediavelmente voltada para a Luz, que são almas jovens, no plano da densidade e da encarnação em terceira dimensão e que, entretanto, têm tanta sede da quinta dimensão, que elas deixarão, sem lamentos, os mundos da encarnação e da densidade.
Não há passagem obrigatória.
Não há número de encarnações necessárias e suficientes para isso.

Questão: o ciclo de cinquenta e dois mil anos é, unicamente, ligado aos movimentos planetários?

Trata-se, unicamente, nesse Sistema Solar, da precessão de equinócios, ou seja, o tempo completo que põe o Sistema Solar a completar o giro do zodíaco.
Em outras humanidades, em outros espaços, são trezentos mil anos.
Alhures, será de quatrocentos e cinquenta mil anos, na equivalência de tempo terrestre.

Questão: se se é de uma origem não terrestre, quando da passagem à quinta dimensão com o corpo, ele reencontra sua forma original?

Isso é profundamente diferente dos desejos da alma e do projeto da alma.
Algumas almas reencontrarão sua forma de origem.
Outras almas permanecerão na quinta dimensão, mas, para isso, seria necessário aceitar e compreender que a forma que vocês terão, na quinta dimensão, mesmo mantendo esse corpo, será profundamente diferente.
Vocês farão parte de novas raízes, para aqueles que acederem à quinta dimensão, ao que se convencionou chamar a raça azul.

A pele não será mais da cor que vocês têm, atualmente.
A conformação de seus orifícios, de seus crânios, de seu cérebro, de seus órgãos não será mais a mesma.
Assim como suas cadeias de DNA serão mudadas.

Sua estrutura, o cito esqueleto orgânico não serão mais os mesmos, tampouco.
Manter o corpo não quer dizer a mesma morfologia, a mesma fisionomia.

Questão: essa será uma transformação a longo prazo?

Ela será imediata, a partir do momento em que o corpo bascular à quinta dimensão.
Vocês não podem penetrar com esse corpo na quinta dimensão.
Mesmo se vocês mantenham o corpo, ele será transformado.

Questão: entraremos, em seguida, novamente, em um ciclo de evolução?

Tudo é evolução, tudo é ciclo.
O ciclo, sem entrar em detalhes que nos levariam demasiado longe, evolui a partir da consciência instintiva coletiva (tal como ela existia sobre este planeta, para alguns continentes desparecidos, bem antes de Atlântida), até dimensões extremamente elevadas, nas quais a consciência e a vida, tais como vocês as entendem, manifestam-se por uma forma de radiância triangular que é além de qualquer antropomorfismo, na qual não há mais orifícios.

A vida resume-se a três pinceladas de cor, e essa dimensão é consideravelmente mais evoluída e elevada do que a sua.
Eu diria, simplesmente, que essa estrutura de vigésima quarta dimensão, que evolui sob a forma triangular, contém, em si, a totalidade de possibilidades de todos os mundos criados.

Questão: qual seria a estrutura aparente de um corpo de raça azul de quinta dimensão?

O antropomorfismo existe, ainda, na quinta dimensão, qualquer que seja a raça, humana ou não humana.
Existe uma perpetuação do antropomorfismo.
O sistema genético, em contrapartida, é diferente.
O sistema celular é diferente.
As vias digestivas são diferentes, porque não há mais necessidade de alimentar-se, no sentido em que vocês entendem.
A genitalidade, tampouco, não tem mais razão de ser.

A forma dos corpos, ao mesmo tempo existindo, é profundamente remodelada.
Vocês continuarão a ter dois braços e duas pernas, uma cabeça e nove orifícios, entretanto, a função deles e, portanto, seu aspecto, será profundamente diferente.

Questão: qual será esse aspecto?

Isso não tem qualquer espécie de importância, no estado atual das coisas.

Questão: por que alguns seres de origem diferente encarnaram-se sob uma forma humanoide?

Por prazer ou por necessidade.
Depende.

Questão: qual necessidade pode justificar tal tipo de encarnação?

Uma necessidade essencial que existe e sobrevém a cada transição de cada sistema solar.
A transição é um momento extremamente enriquecedor, além de seu aspecto de confronto.
É nesses períodos que a densidade pode ser experimentada e provada de maneira a mais profunda, ao nível do que eu poderia chamar seu conhecimento, muito mais do que nas fases de encarnações sucessivas.

Questão: aqueles que ascensionarem com o corpo poderão reencontrar a própria forma de origem?

É impossível reencontrar a própria forma de origem para aqueles que mantiverem o corpo, porque existem diferenças profundas, ao nível genético, entre um corpo de tipo humanoide e um corpo de tipo diferente.

Questão: isso seria, portanto, uma forma de sacrifício?

Eles o reencontrarão, a partir do momento em que a etapa de quinta dimensão for realizada e quando de sua próxima – o que vocês chamam – morte.
A menos que eles decidam reencontrar a quinta dimensão sem o corpo, que é, geralmente, sua dimensão de origem, caso em que eles passarão pelo que vocês chamam a morte.

Questão: a escolha da alma é uma escolha consciente?

A escolha da alma é raramente consciente para a personalidade.
Inúmeras escolhas ditas de alma são, de fato, escolhas de personalidade.
Para poder afirmar que o que se escolheu é a escolha da alma, são necessárias duas condições: a primeira, é aquela que será o lote comum da humanidade, que é o reencontro com o Anjo.
Mas, antes desse período, falar da escolha da alma necessita de estar em contato com sua alma.
Ora, estar em contato com sua alma significa apresentar certo número de sinais característicos e que correspondem, totalmente, ao contato com a alma.

Entre eles, alguns foram chamados os poderes da alma.
Nós podemos contatar a alma, a título individual, apenas no momento em que vocês despertaram esses circuitos sutis que os põem em comunicação com ela.
Senão, a alma apenas pode comunicar-se com vocês no momento dos sonhos, de alguns sonhos, mas, de modo algum, de maneira consciente, no estado de despertar.
A alma comunica-se com vocês apenas a partir do momento em que os poderes da alma são ativados, o que constitui a constituição do cordão de ouro, que une a personalidade à alma, e que se traduz, eu repito, por certo número de sinais.

Em primeiro lugar, a ativação dos chacras superiores, que vocês chamam sexto e sétimo chacras.
Em segundo lugar (e é nesse momento, unicamente, que pode sobrevir o contato com a alma, e não, unicamente, quando da abertura dos dois chacras inferiores), o que vai permitir o contato com a alma, a partir do momento em que o cordão de ouro é construído, corresponde à ponte de Luz que existe entre a região do pescoço e do ouvido e os planos do supramental.
Essa ponte de Luz é chamada o Antakarana.

Questão: o que você chama «circuitos sutis»?

Este.
Eu os remeto aos escritos deixados pelo evangelista João: «haverá muitos chamados, eles serão marcados na fronte»: é o terceiro olho.
«Haverá poucos escolhidos», escolhidos é o sentido pejorativo que atribuiu João àqueles que acediam ao Céu, ou seja, à quinta dimensão.
Os outros chamados retornam aos campos de experiências da terceira dimensão.

Questão: o contato do Anjo faz-se da mesma maneira para as crianças?

Sim, a não ser que haja uma categoria de crianças que tenham nascidas despertas, em contato com a própria alma.

Questão: quais?

Eu não compreendo a questão.

Questão: você falou de categoria de crianças.

Não há categoria.
Há algumas crianças que são assim.
Por que vocês querem categorizar?
Quando eu falo de categorias de crianças, são aquelas que estão em contato com a alma, mas que não correspondem a categorias estabelecidas.

Questão: a prática da meditação dita «no coração» é um meio privilegiado para entrar em contato com a alma?

É um meio de aproximar a alma e de aproximar o sentir da alma, o que não é a mesma coisa.
A construção do Antakarana, cordão de ouro que liga a personalidade (princípio inferior) à alma (princípio superior) não é ligada à abertura do coração.
Ela é ligada à abertura do chacra laríngeo, ou seja, a um chacra que está acima.
Entretanto, a abertura do coração propicia tal sentimento de alegria, obviamente, que dá o conhecimento intuitivo, perceptual da alma e não a comunicação consciente com a alma.

Questão: qual prática complementar à meditação do coração pode permitir aperfeiçoar essa abertura e o contato com a alma?

É preciso, obviamente, ativar, vocês compreenderam, os chacras superiores do corpo.
A abertura do coração confere a abertura do coração, a abertura à energia da alma e não à comunicação com a alma.

A energia da alma é amor, portanto, ela concerne à abertura ao amor, à abertura à dimensão da alma da pessoa em encarnação.

Agora, comunicar-se com a alma, receber os influxos da alma é algo que é situado além do coração.
Não é nem superior nem inferior, é outra função, é uma função que é entregue ao chacra da garganta.
Portanto, o mais importante, além do trabalho no chacra do coração, é ativar os chacras superiores do corpo: o sexto e o sétimo chacras.

Questão: qual é a maneira a mais eficaz de ativá-los?

Não há maneira mais eficaz, há múltiplas maneiras.
O mais importante é o trabalho na consciência, quer vocês chamem a isso meditação, quer chamem concentração, quer chamem expansão.
A concentração e a expansão no coração abrem o coração.
A meditação nos sexto e sétimo chacras abre os sexto e sétimo chacras.
Vocês podem ajudar-se com música, podem ajudar-se com cristais, podem ajudar-se com um Mestre, podem ajudar-se com a visão de um lugar Santo, pouco importa, cada um tem sua via e seu caminho.

Questão: as vias espirituais baseadas, exclusivamente, na meditação do coração, não são restritivas?

Toda via que se afirma como «a» via é excludente das outras vias e é uma má via.
Há numerosos caminhos, há numerosas moradas na casa do Pai.
Alguns encontram a Divindade, o ser interior escutando a música, outros, tocando a música, outros, confrontando-se.
Isso não tem qualquer espécie de importância, mas qualquer via que afirmasse ser «a» via, eliminando as outras, não é a via.

Pretender que a meditação no coração seja a única via do despertar é um erro porque, você viu seres realizados, unicamente, meditando no coração?
Isso, como vocês dizem, saber-se-ia.

Ora, nenhuma meditação, qualquer que seja, pôde provocar o despertar.
O despertar vem a vocês não porque vocês encontraram as técnicas adequadas, mas porque a energia do despertar está aí.
Não é a mesma coisa.
A energia do despertar foi chamada a polaridade do Pai, de natureza feminina.
Ela se derrama a todo ser humano que fez a escolha de ir para ela.

O objetivo dessa energia não é penetrar pelo coração.
O objetivo dessa energia é penetrar pelo topo do crânio e, depois, em um segundo tempo, abrir o coração.
Mas se a via do coração é essencial, não se esqueçam de que vocês estão em uma fase de fim de ciclo, e de que, nesse fim de ciclo, característico da revolução, da reversão e da transição, as energias espirituais vêm a vocês.
Elas vêm a vocês como energia exterior a vocês, elas vêm despertá-los.
E, mesmo se vocês passam pelo coração, elas deverão, de qualquer modo, voltar a subir até o topo do crânio, para abrir os chacras do alto, antes de permitir o despertar do Kundalini.
Porque, se vocês fizessem o trabalho de abertura do coração tal como era ensinado e descrito na maior parte dos yogas existentes no antigo tempo, era um trabalho de subida vibratória, que passava do terceiro chacra (Manipura chacra) para o Anahata chacra.
Era a via lógica, a via comum a todo ser humano que desejava evoluir, abrir o coração, passar da consciência do ego ao coração.

Hoje, esse não é mais o caso e, isso, há pelo menos vinte anos.
Aqueles que os mantêm em esquemas de abertura do coração não compreenderam que as energias mudaram.
O Espírito Santo derrama-se sobre o conjunto da Humanidade, e o Espírito Santo pode penetrar em todos os lugares.
Ele pode penetrar no sétimo chacra.
Ele pode penetrar, e é o caso o mais conforme, no sexto chacra.
Ele pode penetrar o quinto chacra.
Ele pode penetrar o quarto chacra, mas pode, também, penetrar os chacras ditos «inferiores», despertando todos os impulsos que vocês têm, atualmente, ao nível da humanidade, de divisão, de guerra, de separação.

O Espírito Santo é uma energia de Luz, mas a Luz, conforme o lugar em que ela penetra, terá efeitos profundamente diferentes.
A Luz serve, também, à energia da Sombra.
Lembrem-se disso.
Ela não faz diferença.
Ela não é polarizada para o bem ou para o mal.
É uma qualidade de energia de Luz, autêntica e que, no entanto, conforme o alvo que ela vai encontrar em cada ser humano, terá ações diferentes.

Então, é, hoje, muito mais fácil do que antes abrir o coração, porque a energia do Espírito Santo está aí.
Não os fazendo crer que, em alguns anos, vocês vão passar do ego ao coração.
A passagem do ego ao coração que é, portanto, um movimento ascendente, necessita de centenas de vidas para ser efetivo.
Não é meditando pela primeira vez nessa vida que vão realizar isso.
Enquanto o trabalho da Shakti é aberto a não importa quem, mas o Espírito Santo deve, imperativamente, penetrar, primeiro, os dois chacras superiores, antes de descer e abrir o chacra do coração, senão, se ele penetra o chacra do coração, ele abrirá o coração.
Mas o princípio dessa energia, uma vez que ela tenha penetrado o corpo, é o de descer.
E, se ela está no coração e desce, ela não terá aberto os chacras que estão situados acima.
E, no momento em que o kundalini subir (porque o objetivo da Shakti é o de provocar o despertar do kundalini), esse despertar do Kundalini realiza-se e, se os chacras acima do chacra do coração não foram ativados, isso pode provocar certo número de perturbações extremamente desagradáveis.

Questão: quais podem ser essas perturbações?

Múltiplas.
Desde o que vocês chamam de acidentes vasculares cerebrais, passando pela loucura.

Questão: há um sinal fisiológico que assinala a abertura da coroa?

A abertura dos chacras superiores acompanha-se de manifestações energéticas ao nível da cabeça, que vocês chamam «a coroa».
Há, também, manifestações ao nível nasal.
Há manifestações ao nível dos orifícios.
Há, em especial, um som, que é ouvido no ouvido esquerdo, chamado Nada ou canto da alma, que é a própria característica do contato com a alma.
Enquanto o canto da alma não é ouvido, não há contato com a alma, mesmo se o coração esteja aberto.

Questão: um som como um estalar ósseo na coroa pode assinalar sua abertura?

Isso também pode ser, também, um sinal de qualquer outra coisa.
Os sinais são, antes de tudo, ligados ao Nada, ou seja, ao canto da alma.

Não temos mais perguntas sobre esse assunto.
Podemos questionar sobre um nível mais pessoal?

Não entra em minhas atribuições, infelizmente, participar desse gênero de questionamento.
Lamento, mas isso não entra, de modo algum, no âmbito de minhas atribuições.

Eu lhes permito beneficiar-se de minha radiância, agora, durante alguns instantes.
Eu lhes peço para descruzar suas pernas e seus braços e ter-se à escuta da vibração durante alguns instantes.

... Efusão de energia...
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