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11 de dez. de 2011

O.M. AÏVANHOV – 11 de dezembro de 2011

Mensagem publicada em 12 de dezembro, pelo site AUTRES DIMENSIONS.

Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los.
Então, eu lhes transmito, a vocês todos, aqui, todas as minhas bênçãos.
Hoje, nada tenho a anunciar em especial, porque os Arcanjos muito se exprimiram, ontem, não é?
E eu venho para ver um pouco o que emperra, hoje, no desenrolar do que vocês estão vivendo.
Então eu os convido a fazer todas as perguntas que quiserem.

Eu os escuto.

Questão: como trocar, com parentes, sobre o que se vive?

Então, aí, cara amiga, como vocês constatam e como essa pessoa vive-o, ao redor de vocês, entre seu círculo, digamos familiar, ou afetivo o mais próximo, vocês constatam que têm a impressão, cada vez mais, de viver sobre dois planetas diferentes.

Nós dissemos que havia seres, hoje (e isso concerne, de qualquer forma, à maioria da humanidade), que não estão, absolutamente, de momento, nos processos de transformação, que estão em curso. Faz vários meses que digo que tudo está consumado, e vocês se dão conta, aqueles que vivem as Vibrações, de uma maneira ou de outra, que muitas coisas estão a desenrolar-se, no Interior de vocês, mas, também, no exterior de vocês.
Então, é claro, se vocês têm, em face de vocês, um parente que não está, de modo algum, na mesma interrogação, nem na mesma vivência que vocês, vocês não poderão, jamais, jamais, jamais, fazê-lo compreender, eu diria mesmo aceitar, o que vocês vivem.

Então, o que vocês podem fazer?
Bem, absolutamente nada.

É, para vocês, um desafio, de algum modo, porque, lembrem-se, nós sempre dissemos que vocês estavam, estritamente, no lugar que deve ser o seu, nesse momento.
Então, é claro, há aqueles que têm uma vida sonhada, ou seja, que não trabalham, que não têm ambiente que os force ao que quer que seja, eles não têm mais filhos para criar, eles quase não têm mais família e passam seus dias quase em Samadhi.

E, depois, há outros que são obrigados a bater-se (entre aspas) com seu trabalho, com os parentes, com a família, porque aqueles que estão ao redor deles não vivem, estritamente, a mesma coisa.
E, aliás, para eles, vocês são loucos, não é?
E, aliás, quando vocês lhes falam de Vibrações, eles os olham com olhos, dizendo: «será que eu chamo o médico ou não?», não é?

O que vocês podem fazer ali?
Estritamente nada.
Mas, através disso, há uma lição a aprender, e essa lição é uma dupla lição: a primeira, é compreender que vocês não podem fazer compartilhar o que vocês vivem, tanto quanto se pode fazer compartilhar um conhecimento, isso, os Arcanjos falaram ontem: por exemplo, alguém que se interesse por astrologia, se você é astrólogo, você pode ensinar-lhe a astrologia.
Por exemplo, se você é terapeuta e se interessa pela energia, você pode ensinar ao outro a sentir as energias e a compreender o que é a energia.
Mas, para a Vibração da Luz Vibral, vocês, estritamente, nada podem.
E você se apercebe de que, por mais que seja o mais gentil possível ao tentar explicar o que vive, o outro vai entrar numa reação cada vez mais forte.
Mas é normal, porque, imagine que você tenha, ao seu lado, alguém que lhe diz que vive algo de extraordinário.
Ponha-se no lugar do outro que nada vive.
Primeiro, ele não pode compreender.
Em segundo lugar, mesmo se ele quisesse vivê-lo, é ainda pior, porque ele não compreende porque ele não vive e você o vive.
Sobretudo, se é alguém que está em sua família próxima e que, além disso, está numa diligência espiritual porque, é claro, aquele que está numa diligência espiritual, há algo de magnífico: é o que se chama o ego espiritual.
Porque o ego espiritual quer, sempre, gargarejar certa forma de conhecimento.
Ele quer ser aquele que conhece as coisas e, portanto, não compreende que, hoje, haja seres que jamais se interessaram nem pelo esoterismo, nem pela espiritualidade e que, de um dia para o outro, põem-se a viver estados Vibratórios, porque são Corações simples.

Então, vão explicar isso a alguém que está no ego espiritual.
Ele vai, simplesmente, ter vontade de estrangulá-los, não é?
É completamente lógico.

Então, a lição que vocês devem aceitar em relação a isso, se isso lhes concerne, é a de entrar no silêncio.
Vocês não podem fazer compartilhar, por palavras, nem por impressões, nem por explicações o que vocês vivem.
E vocês devem, também, compreender que devem aceitar que cada caminho é diferente.

Há não sei quantas almas encarnadas sobre esta Terra, sete bilhões, dizem.
Vocês têm, todos, um caminho diferente.
E, em relação, mesmo, vocês sabem muito bem, à Luz Vibral, vocês têm, entre vocês, os que têm o Canto da alma ou o Canto do Espírito, outros que têm mais atividade ao nível do Sacrum, outros ao nível do Coração, outros ao nível da Cabeça.
Outros, entre vocês, vão sentir tal Estrela, tal outra Estrela, ou tal frequência ao nível do ponto AL.
E, outros, vão sentir o ponto KI-RIS-TI, enquanto outro não o sente.
Porque, nesse processo de transformações, vocês têm, todos, etapas, mesmo se os sinais, os sintomas, as manifestações estejam num todo coerente, que é perfeitamente estruturado.
É o que nós temos explicado há anos.

Mas vocês devem colocar-se no lugar daquele que está, talvez, numa vida extremamente material, na qual os valores morais, afetivos, da terceira Dimensão são muito mais importantes para ele do que qualquer outra Dimensão com a qual ele não se importa.
É a vocês que cabe respeitar isso.

Então, isso será ainda pior para o que chamei o ego espiritual, ou seja, aquele que está, por exemplo, numa diligência de conhecimento exterior, que vai dizer-lhes: «eu, eu estudei durante vinte anos», «eu pratiquei durante trinta anos», «faz várias vidas que eu me interesso pela energia».
E ele não vai compreender porque ele não vive isso.
Porque ele está no ego.

Vocês estão no Coração, não é?
Então, respeitem o ego do outro.
É isso, também, estar no Coração.

Aí está a lição que há a assimilar, mesmo se isso possa ser, por vezes, muito confuso e muito oposto: cada um está no exato lugar, nós sempre dissemos isso.
E vocês não podem julgar, tampouco, porque quem lhes diz que aquele que está diante de vocês (que é o mais obstinado, o mais fechado, o mais oposto ao que vocês vivem) não vai, a um dado momento, nesta fase final, revelar-se na Luz?
Vocês não sabem.

Do mesmo modo que, mesmo se vocês tenham um Coração enorme, vocês não podem saber o que há por trás da aparência daquele que lhes dá a ver algo que não vai ao mesmo sentido que vocês.
Sobretudo, se é um próximo, porque, se é um próximo, o que há?
Há relações, há comunicações afetivas, sociais, profissionais etc.
E essas relações, esses condicionamentos, se preferem, são, de algum modo, obstáculos para a percepção do Coração do outro.
São, também, obstáculos à Comunhão, porque, por mais que vocês falem de Comunhão, se o outro não quer vivê-la, vocês podem tentar comungar quanto quiserem, ele não poderá vivê-la, mas é o caminho dele.

Portanto, se vocês são confrontados a isso – seja com filhos, com pais, com relações próximas – é que há algo a compreender e a transformar em vocês, porque a lição principal é aprender o desapego.

Quando se diz, sem parar, que vocês não são esse corpo, que vocês não são essas emoções, que vocês não são esse mental, mas vocês não são o outro, também, na personalidade dele.
Em contrapartida, vocês são o outro, no Si.
Então, vão ao Si do outro.

Mas o Si do outro não é, necessariamente, o que ele lhes dá a ver.
É claro, porque há relações e interações que são como véus, de algum modo, ligados ao afetivo (em relação a um cônjuge, a um filho, a um pai ou a convenções, sociais, morais), que impedem, se querem, a Comunhão.

Portanto, continuem na comunicação com esses seres, mas não lhes falem do que vocês vivem, porque vocês vão, ainda mais, fazê-los girar a bicicleta (ndr: O.M. AÏVANHOV chama «bicicleta», o mental).
Isso será dramático, para eles, mas, também, para vocês, na reação.

Portanto, vocês não podem fazer melhor do que ser o que vocês são e Irradiar, como lhes disseram, o Amor e a Luz.
Mas nenhuma palavra poderá explicar o que vocês vivem.
Vocês podem mostrar-lhe a localização das Estrelas ou das Portas e dizer-lhe que vocês sentem o Kundalini e tudo.
E ele, imaginem (porque leu textos sobre o Kundalini): vocês vão dizer-lhe que vocês, sem nada fazer, vivem o Kundalini, enquanto, nos textos, é escrito que é necessário fazer uma ascese, que não deve comer isso, que não deve comer aquilo.

A época é profundamente diferente e, durante esta época, como nós já temos dito há vários anos, há uma espécie de separação, mas essa separação não é ligada à personalidade, ela é ligada, justamente, ao Amor, porque a Luz Vibral vem pô-los e prepará-los para viver, muito exatamente, sua Vibração.
E é necessário aceitar que a Vibração, mesmo daquele a quem vocês chamam um parente, hoje, que não vive a mesma coisa que vocês, é a liberdade dele, imprescritível.
E, se vocês aceitam esse princípio, já, vocês verão, isso poderá apenas ir cada vez melhor.

Então, é claro, se vocês estão na Alegria a mais total e, mesmo em relação a eventos que – no plano de convenções morais, sociais ou da personalidade – são traumatizantes, vocês vão pôr-se a rir com um ar de felicidade (quando se anuncia que essa pessoa acaba de perder seu trabalho), que arrisca ser mal interpretado, mas é lógico, não?
Portanto, tentem evitar chocar os outros.
Permaneçam no que vocês são, ou sejam, Irradiem, mas, naquele momento, se vocês veem que a comunicação degrada-se, para nada serve insistir.

Voltem à Comunhão para com seu próprio Coração e evitem manifestar, ao exterior, o que vocês vivem.
É um engajamento e a lição que há, naquele momento, é ensiná-los a não dominar ou controlar, mas ir, ainda mais, ao Interior de vocês porque, no Interior de vocês, há a certeza, há a Alegria e há, sobretudo, a não vontade de fazer compreender o que o outro não pode compreender porque, efetivamente, aqueles que Vibram, para os outros, vocês são extraterrestres, vocês são loucos furiosos, como se pode dizer.
Porque eles não podem vivê-lo, de momento, ou jamais.

Mas é o caminho deles.
E isso faz parte, também, para vocês, de seu desapego, seja de um cônjuge, de um filho ou de um pai.
É exatamente a mesma coisa.

Aí está o que se pode dizer.

Questão: é exato pedir a transmutação de energias para outrem, pela Graça divina, aconselhando-o a encarregar-se, eles mesmos, para ascensionar?

Então, aí, cara amiga, apenas você é que pode responder a isso.
Tudo depende de onde você está, em seu próprio estado Interior porque, através do que vocês vivem, através dos elementos que nós lhes demos, uns e outros, vocês chegam a mecanismos de vivências Interiores que os fazem, efetivamente, colocar a questão, a saber: «será que eu devo ou será que eu posso ajudar o outro?».

Pedir a Graça da Luz para uma pessoa, por exemplo, pode ser considerado como extremamente louvável.
É um ato caridoso, é um ato de amor humano.
Mas, como você mesma diz, cada vez mais se colocam a questão: «vejamos, se eu devo respeitar o outro e se eu estou na Unidade, o que é que eu posso fazer pelo outro?».

É um dilema, eu diria, e importante, mas esse dilema requer uma resposta profundamente diferente para cada um.
Há terapeutas, médicos que devem continuar a exercer, mesmo na dualidade.
E, depois, há seres que chegam a níveis de Consciência, pela Vibração, nos quais eles se colocam cada vez mais questões.
E, efetivamente, o fato de colocar-se a questão de como ajudar os faz compreender que, quando vocês trabalham, ou vocês recaem na ausência de Vibração, ou vocês sobem, ainda mais, nesse estado Vibratório de Unidade.
E, aí, com isso, você tem sua própria resposta.

Eu não posso aportar-lhe essa resposta do exterior.
Além disso, ela é diferente para cada um e é diferente, também, a cada momento do que vocês estão vivendo.

Mas é evidente que, a um dado momento, vocês têm duas atitudes possíveis: ou vocês vivem a Unidade, cada vez mais frequentemente, ou seja, vocês tomam consciência, pela própria Consciência, de que não são mais esse corpo, não são mais essas emoções, esse mental e não são mais, tampouco, aquele que age.
Vocês são muito mais do que isso, e são o Universo todo, inteiro.
Ou, e depois, há alguém que está aí e vocês têm uma função que é de ajudá-lo.

Então, ou vocês recaem na dualidade (e, naquele momento, sua Vibração desce), ou vocês o ajudam a encontrar a Unidade.
Mas, na questão anterior, eu respondi dizendo que não é possível.

A abertura do Coração não pode ser desencadeada por ninguém mais que não vocês mesmos, no Interior de vocês mesmos.
Crer que vocês vão – porque são terapeutas – abrir o Coração de um paciente, isso não pode existir.
Do mesmo modo que nenhum ser, mesmo o CRISTO, pôde abrir o Coração de ninguém,
Ele pôde, simplesmente, preparar o terreno, para que os apóstolos e alguns seres que se identificam, inteiramente, ao CRISTO e tornem-se o CRISTO.

Houve muitos exemplos como esse, mas não foi o CRISTO que agiu.
Ele dizia, aliás, lembrem-se, para o cego que vê, Ele diz: «não fui eu que o salvou, foi sua fé».

Então, é claro, quando você se dirige ao outro, existem palavras e meios de comunicação que vão, talvez, sugerir ao outro que a Unidade é uma Verdade, mas cabe a ele fazer o caminho.

Nenhuma energia pode abrir o Coração de alguém.
O Coração abre-se por si mesmo.
É totalmente diferente das iniciações.

É claro, vocês podem abrir o terceiro olho, é muito fácil, mas o terceiro olho não é o Coração: vocês tiveram, ainda ontem, indicações um pouco violentas, parece-me, dos Arcanjos.
Mas é a estrita Verdade.

A energia não conduz, jamais, à Vibração.
São dois mundos totalmente separados.
A energia não conduz à Vibração, porque a Vibração que vocês vivem, não era desse mundo, antes.
Portanto, não é uma transformação da energia (por exemplo, como dizem nossos amigos orientais: o prana, o chi), que vai tornar-se a Vibração.
Isso nada tem a ver.
São duas estruturas, duas características, duas manifestações que, estritamente, nada têm a ver uma com a outra.
E, portanto, agir na energia sobre alguém é recair, necessariamente, na dualidade, porque vocês consideram que o outro é exterior a vocês.

Então, o problema que se coloca é que, a partir do instante em que vocês vivem a Unidade e Comungam e apercebem-se de que o outro nada mais é do que outro Si e que não há separação, o que é que vocês fazem?
Ele vem confrontá-los a esse dilema, que é muito importante a resolver.

Então, obviamente, não há resposta pronta.
É diferente para cada um, e deve escoar da fonte, de algum modo, a resposta.
Será que, quando vocês fazem o ato que faziam anteriormente, será que esse ato mantém-nos na Unidade ou põe-nos no desconforto?
Cabe a vocês decidir, em função disso.

Então, é claro, há aqueles que vão dizer-me (mas eu já respondi): «sim, mas se eu paro, o alimento não cai do céu».
Sim, ela cai do céu, mas, para isso, como eu sempre disse, é necessário soltar os amendoins e é necessário soltar o frasco.
E, talvez, a Luz peça-lhes isso.
Talvez, o outro jamais pedirá isso, porque a Luz ilumina todas as zonas de sombra que possam permanecer, seja ao nível das emoções, seja ao nível do mental, seja ao nível dos comportamentos, das relações entre os seres.

Hoje, mais do que nunca, há uma iluminação, extremamente potente, pela Luz, que está cada vez mais presente, para obrigá-los, de algum modo, pela Graça de sua Presença, a tornar-se lúcidos, a tornar-se Transparentes.
Portanto, nos atos que vocês efetuam (tanto para a questão precedente como para esta), vocês são Transparentes?
Será que vocês são claros consigo mesmo?
Será que vocês são claros com o mundo?
É isso que vem perguntar-lhes a Luz.

Mas vocês podem ser claros, aceitando recair na dualidade para ajudar alguém.
Um não impede o outro, mas é necessário estar lúcido do que acontece naquele momento.

Questão: o Arcanjo Jofiel é o Arcanjo da Luz Dourada. Mas foi dito que a Luz Dourada dos raios era falsificada.

É muito simples.
Existe um mundo que é ligado ao corpo de desejo.
O corpo de desejo é o que vocês experimentam, através da separação ou da falsificação, se querem.

Vocês sabem muito bem que estão separados, porque estão, vocês, num corpo, mas não são o outro.
Vocês estão, vocês, aqui, neste espaço, neste lugar, nesta hora, mas não estão no Sol, não é?

Vocês não são o fio de erva que cresce fora, vocês não são a gaivota que sobrevoa o céu, aqui.
Portanto, vocês estão separados.
É o princípio do corpo de desejo: a separação.

Nessa separação existem coisas que lhes são invisíveis.
Quando se morre, nesse corpo, vocês vão aonde?
Ao Além, como vocês dizem, ou seja, o que lhes é não perceptível, do que vocês não têm qualquer lembrança.
Vocês podem ter as lembranças, por exemplo, de suas vidas passadas, mas não têm, na imensa maioria dos casos – exceto para aqueles que fazem experiências às portas da morte – qualquer lembrança do que há do outro lado.

Mas, mesmo o que há do outro lado, pertence a essa vida limitada e a essa vida separada.
Nessa vida separada, existe um corpo de desejo invisível, que se chama o corpo astral, no qual se encontra certo número de seres que se fizeram enganar, que estão persuadidos de terem chegado à Luz.
E eles estão numa Luz, efetivamente, específica.
Essa Luz é a Luz Dourada.
É uma Luz na qual há, por exemplo, estruturas que foram dissolvidas, há um ano, pelos Arcanjos, como Samballa (que nada tem a ver com a Agartha, eu esclareço) e estruturas nas quais se tem certo número de seres que haviam recriado uma vida, pode-se dizer, mais paradisíaca do que sobre a Terra, com as mesmas estruturas que há na Terra, mas muito mais etéreas, muito mais bonitas, muito mais leves, uma vez que não há corpo físico, mas há, sempre, um corpo astral.

E aqueles seres insuflaram de ensinamentos sobre a Terra, nos quais eles prometiam aceder ao espaço no qual eles estão.
E a maioria da humanidade acreditou que era o Paraíso e que o objetivo da transformação ou da evolução, através mesmo da Ascensão, era chegar a esse estado.
Mas esse estado não é a finalidade.
Não é o objetivo.
É uma ilusão.

É claro que é uma verdade.
É uma verdade, como o corpo no qual vocês estão.

Vocês são esse corpo, essa pessoa, mas, quando vivem a Unidade e o Si, nada mais há de tudo isso.
Então, é claro, a Luz Dourada, antes da falsificação, era a Luz do Conhecimento, mas o conhecimento Interior, não a projeção num mundo matricial, alterado, falsificado e, sobretudo, separado.

O corpo de desejo cria uma separação.
É inerente ao desejo, quer esse desejo seja o de fazer filhos, quer esse desejo seja aquele de casar-se, quer esse desejo seja aquele de viver certa espiritualidade.
Mas aceder a isso não é viver a Liberdade.
É um estágio.

Alguns seres, que estão situados naquele lugar, acreditaram ter chegado ao sumo de uma evolução, mas nós lhes dizemos que o Espírito é perfeito, de toda a eternidade.
Ele não tem que evoluir.
O que isso quer dizer?
Isso quer dizer que esses seres pararam antes do Espírito.
Eles estão no que se chamam os mecanismos da alma, ou seja, nos mecanismos da vontade de bem, de melhoria do universo matricial, chamado terceira Dimensão, mas invisível.

Portanto, muitos seres humanos, desde quase um século, fazem-se enganar por essa busca espiritual, que é ligada a um conhecimento exterior: conhecimento de raios, conhecimento da astrologia esotérica, conhecimento de Mestres, a iniciação do terceiro olho.
Tudo isso é uma ilusão magistral, cujo único objetivo é desviá-los do Espírito.

Agora, é necessário respeitar a liberdade de cada um.
Nós não dizemos que isso seja falso.
Nós dizemos, simplesmente, que não é a Verdade absoluta.
É uma verdade relativa.

Infelizmente, a consciência cria sua realidade, hoje, mais do que nunca.
E, se vocês jamais ouviram falar ou Vibraram ao nível da Unidade, o que é que vai acontecer?
Vocês vão viver o que se chama, mesmo se nada mais tenha a ver com Lúcifer, a iniciação Luciferiana, ou seja, a abertura do terceiro olho, ou seja, como dizia Buda, o ego espiritual: aquele que vai crer-se chegado ao cume, porque os poderes – que nossos amigos orientais chamam os siddhis – estão presentes, porque se torna intuição, tem-se o discernimento, vê-se o outro, vê-se o astral, entra-se em contato com seres e faz-se canalização.
E é-se persuadido de ouvir vozes (que se ouve, realmente), mas a quem vocês telefonam, naquele momento?
Esses seres viveram a abertura do terceiro olho.
Mas a abertura do terceiro olho não é a ativação da Coroa Radiante da cabeça.

Então, agora, é diferente, porque todos os seres e as energias, se querem – vocês chamam a isso as egrégoras – que haviam, de algum modo, fechado a cadeado a Terra nessa ilusão espiritual, foram dissolvidos, ou seja, agora, mesmo se o terceiro olho viesse a abrir-se (a menos que tenha, verdadeiramente, um ego espiritual muito forte), vocês não podem mais permanecer confinados ao nível do terceiro olho.
A Coroa Radiante da cabeça abre-se e não é mais o terceiro olho que vocês sentem: é toda a Coroa Radiante da cabeça.

Os princípios dessas iniciações (nas quais um ser humano vai transferir algo a outro ser humano) não pode ser o Coração.
Pode ser o coração no sentido humano.

Si, vocês têm bom coração.
Mas ter bom coração, querer a vontade de bem ou falar da evolução não é viver a Unidade.
Viver a Unidade, o Si, estritamente nada tem a ver com essas diligências espirituais.

Nós não estamos no mesmo universo, nem nas mesmas energias, nem nas mesmas Vibrações.
Num caso, vocês continuam separados.
No outro caso, vocês são Unificados e são a Verdade, ou seja, o Si.
Vocês são, ao mesmo tempo, vocês mesmos.
Vocês são, ao mesmo tempo, o outro Irmão.
E vocês são, ao mesmo tempo, o inimigo, mas vocês são, também, o fio de erva, vocês são as outras Dimensões, o Universo, em você, sozinho.
É passar de uma projeção – porque a iniciação dita Luciferiana do terceiro olho é uma projeção da consciência na ilusão – para outra ilusão (mais refinada, mas não é a Liberdade).

A verdadeira Liberdade, como foi dito, é superar tudo o que é ligado à Visão, mesmo do corpo astral.

O que acontece quando se penetra a Existência, se vocês têm a chance de vivê-la, e, portanto, fora desse corpo?
Vocês não são mais limitados.
A Consciência não é mais o observador.
Ela não é mais o sujeito.
Ela não é mais condicionada à existência desse corpo de desejo.
O corpo de desejo é, inteiramente, transmutado pelo corpo de Existência.
Não há mais separação e, naquele momento, unicamente naquele momento, vocês veem claramente.
Não é mais a intuição ou o discernimento que se aplica à dualidade Bem/Mal, mas é um Estado de Ser, que corresponde ao Samadhi o mais perfeito.

Vocês são a Luz, inteiramente, e, nessa Luz, não há cor, há apenas o branco, porque tudo é branco.
É difícil exprimir, porque, como pessoas, vocês são limitados por um cérebro, vocês são limitados por percepções, ditas energéticas, mas apenas quando vocês extraem a Consciência mesmo das percepções Vibratórias do Supramental é que vocês acedem à Unidade e ao Si.

E o Si, estritamente, nada tem a ver com luzes coloridas, ainda que fossem as mais elevadas ao nível do astral.
Portanto, há, efetivamente, uma espécie de controle de algumas forças que visam manter o confinamento, ou seja, evitar que o ser humano vá demasiado longe e descubra o Espírito.
O que quer dizer que, através dos mecanismos de conhecimentos da alma, tais como têm sido desvendados desde um século, elas os impedem de encontrar o Espírito.
Mas o Espírito não se importa com tudo isso.

Quando vocês vivem o Samadhi total, qual importância que tal raio corresponda a tal ser?
Qual importância que haja tal ou tal Luz?
Vocês são o Tudo.
Tendo o Tudo, vocês não têm mais necessidade de personalizar o que quer que seja.
Vejam, não é, verdadeiramente, a mesma coisa.

Portanto, o Arcanjo Jofiel rege e regula a Luz Dourada, da qual era portador Lúcifer.
Essa Luz foi transformada por alguns seres.
Pouco importa.
O importante é que, hoje, através da experiência da Vibração das Coroas Radiantes, muitos de vocês acedem ao Si e acedem à Unidade.
E, quando vocês tocam esses estados, vocês não podem mais colocar-se questões.
Vocês veem, claramente, a diferença entre ser Transparente, ou seja, não mais parar a Luz, não mais deformar para dela fazer uma cor.
Mas vocês estão além de tudo isso.

Então, é claro, há seres que vão gargarejar da própria busca espiritual e comunicar-se com tal Mestre ou tal outro Mestre, mas não há Mestres.
Vocês são o único Mestre.
Nós não somos Mestres.

Enquanto vocês estão submissos a uma autoridade exterior – e isso foi dito, também, ontem, pelos Arcanjos, mas eu creio que IRMÃO K voltará, também, sobre isso –, vocês não são o Tudo.
É tão simples assim.

Então, isso não quer dizer viver a anarquia, isso quer dizer viver a sinarquia.
Não é, de modo algum, a mesma coisa.
E as bicicletas começam a girar.

Questão: é melhor substituir «Eu» por «Si», o que é, então, do «Eu sou Um»?

«Eu sou Um» continua atualidade, porque é «Eu sou Um» que os conduz ao Si.
A afirmação «Eu sou Um» ou «Eu sou» é a primeira etapa que conduz a viver a Consciência do Si, ou seja, extrair-se da consciência do «Eu», da consciência fragmentada.
Mas são palavras, não é?

As palavras são portadoras de uma Vibração.
«Eu sou Um» é uma Vibração.
Agora, aquele que chega ao Si não se põe mais esse gênero de questão, porque ele vive o Si.

Portanto, «Eu sou Um», «Eu sou Tartempion», é a mesma coisa.
Mas, se querem, não é porque vocês vão repetir milhares de vezes «Eu sou Um» que vão tornar-se o Coração, não é?

É necessário, a um dado momento, sair do ritual, do protocolo ou de uma prática, porque o Si, efetivamente, não se importa com práticas, mas há práticas que são mais aptas do que outras a aproximá-los da Unidade.
Mas, depois, como nós sempre dissemos, apenas vocês e vocês sozinhos é que podem cruzar a Porta Estreita, ninguém pode fazê-lo em seu lugar.

Questão: poderia falar-nos do som, como Essência de tudo o que existe?

O Verbo, a Vibração é a Essência de Tudo.
O Som é uma redução do Verbo.

Quando vocês estão nos Mundos Unificados, as Vibrações são diferentemente mais rápidas do que a Vibração da Luz, tal como vocês a veem nesse mundo.
Vocês são o Espírito.
Então, naquele momento, a comunicação e a Comunhão fazem-se de acordo com uma propagação Vibratória.
Essa propagação Vibratória não se faz segundo os princípios da física, tais como vocês os conhecem, em linha reta, mas faz-se segundo, aproximadamente, a propagação da Luz, ou seja, em todas as direções do espaço e, também, dos tempos e das densidades Dimensionais.
O que explica que não pode haver sobreposição.

Em contrapartida, nesse mundo, atualmente, vocês podem, efetivamente (e URIEL falou muito), escutar e ouvir, qual Som?
Primeiro, o Som interior, ou seja, o Canto da alma e suas diferentes tonalidades.
Em seguida, o Canto do Espírito, que é outra oitava.
Em seguida, há o Canto ou o Som do Céu.
Em seguida, há o Canto ou o Som da Terra, que se reúnem, e tudo isso se reúne em vocês, o que dá, para muitos de vocês, a modificação intensa dos Sons, tais como vocês os percebem.

Esse som toma amplitude e, aliás, há formas de yoga, como o Kriya Yoga, por exemplo, que os convida a meditar no som.
E há, efetivamente, uma relação entre o som e a Consciência.

A Consciência é Vibração, portanto, a Consciência é Som.
E na penetração da Unidade, progressivamente e à medida em que a Unidade revela-se, chega um momento em que, na sétima tonalidade do Maha Samadhi, encontra-se o que se chama o Coro dos Anjos.
Aí, a separação terminou.
Quando o Céu rasga-se, quando o pericárdio rasga-se, ou seja, os últimos envelopes isolantes (ou seja, a ionosfera, que está ao redor do planeta, e o pericárdio, que está ao redor do coração que são, eu os lembro, ligados a cargas elétricas, na ionosfera, como no que se chama, como vocês chamam isso..., o influxo cardíaco: é uma propagação de ondas elétricas), há um som, também.

E o som que vocês ouvem, agora, é o som Interior.
É o Canto da Unidade.
É o Canto da FONTE.
E, quanto mais avançarem, mais vocês vão dar-se conta de que esse som vai tornar-se um canto melodioso, no qual vai exprimir-se o Coro dos Anjos.
O que se chama o Coro dos Anjos, é claro, com uma representação, tal como se pode imaginá-lo quando se está encarnado.
Mas é o Canto do Universo, é o Canto da Unidade, simplesmente, que se propaga de um extremo ao outro das densidades temporais, das densidades Dimensionais e dos diferentes espaços, tanto nos Universos como nos Multiversos.
Esse som do qual, efetivamente, esse mundo havia sido privado (por essa alteração, por essa separação da Criação).

Portanto, o som participa das irradiações cósmicas e das Partículas novas que chegam sobre a Terra há quase trinta anos agora.
E é isso que desencadeia o som.
Portanto, o som é um testemunho de sua transformação.

Questão: quando se tem um problema de saúde, como ocupar-se dele?

Então, já, caro amigo, você não tem um problema de saúde, porque você não é seu problema de saúde.
Portanto, não é algo que se tenha.

Tudo depende de sua consciência.
Se sua consciência está no medo, se sua consciência está na necessidade de resolver, é claro que é necessário tratar-se, no sentido humano, terceira dimensão.
Mas se sua consciência está no Si, não há razão alguma para que você seja alterado, no Si, por uma doença.

E, mesmo se essa doença chame à morte desse corpo, você não é nem esse corpo, nem essa morte, nem essa doença.

Agora, é um problema de consciência.
Se você tem medo de morrer, é claro que você vai lutar contra a doença.
Mas eu o lembro que morrer é uma doença fatal nesse mundo, não é?
A partir daí, cabe a você saber o que você tem necessidade de fazer ou de ser.

É claro que todos, quando temos um problema de saúde, temos tendência a querer resolvê-lo, isso foi explicado ontem, pelos Arcanjos, em especial RAFAEL.
Mas, além disso, você é capaz de ir além disso?

Não é a personalidade que decide, é a Existência.
Se você vive uma perturbação, ou essa perturbação desaparece, porque você está na Unidade, ou essa perturbação vai, ao limite, agravar-se.

Mas você é essa perturbação?
Você é essa doença?
Todo o problema é a identificação à doença.

Agora, não basta fazer o avestruz, ou seja, dizer: «eu não estou doente» e ao mesmo tempo olhando como isso evolui, porque, naquele momento, não é a Verdade.
Isso se chama trapaça: não há Transparência.

Portanto, tudo depende, agora, aí também, do nível de consciência que vocês têm.
Quando eu digo do nível, não é uma evolução.
Ou vocês vivem a Unidade, ou vocês não a vivem.
Mas, se vocês vivem a Unidade, tentem, por exemplo, quando têm uma dor, dizer: «eu não sou essa dor».
Você verão, efetivamente, o que acontece.
Não é uma negação, é aceitar que, não sendo esse corpo, vocês não podem ser afetados pelo que acontece nesse corpo, não é?

Agora, se sua consciência diz-lhes que é necessário tratar tal ou tal perturbação, é necessário fazê-lo.

Eu repito: não há resposta exterior em relação a isso.
Há seres, hoje, que apanham (entre aspas) doenças fulminantes, porque, para eles, é o modo de Abandonar-se à Luz e de viver a Ascensão, uma vez que, de todo modo, a morte é uma doença fatal, nesse mundo.

Ora, a personalidade recusará, sempre, crer em seu próprio fim.
É normal, ela é baseada no efêmero e crê-se eterna.
Vocês conhecem muitos seres humanos que falam da própria morte, sobretudo no Ocidente?
É aí que vocês são confrontados, também, à diferença entre dizer: «eu vivo a Unidade» e, depois, de repente, dizem-lhes: «você vai morrer».
Ah, de repente, não há mais Unidade.
O que isso quer dizer?

É a vocês que cabe colocar-se as boas questões.
Agora, se sua consciência é perturbada por um sofrimento, qualquer que seja, e vocês vivem a Vibração da Luz, aí também, dois modos de proceder: ou vocês dizem: «a Luz age e eu deixo fazer a Luz, mesmo se parto, o que parte não sou eu».
Ou vocês não são capazes disso.

Naquele momento, o que vocês fazem?
Vocês tomam medicamentos, vão ver médicos, terapeutas.
Mas, eu repito: não há qualquer julgamento e eu não posso dar-lhes conselhos do exterior.
São vocês, consigo mesmos.

Mas coloquem-se a questão: se vocês têm um sofrimento, em tal ou tal lugar, quer dizer que vocês estão identificados a esse sofrimento: «tenho dor», «tenho uma doença».
Mas o Espírito não pode ter doença, portanto, quem é que se exprime, o Eu ou o Si?
O Si diria o quê?: «Eu não sou esse corpo» (porque ele vive isso, realmente), «eu não sou mais essa doença», uma vez que eu não sou esse corpo.

Como é que, não sendo isso, isso possa afetar meu corpo, que não é o meu?
Vejam a diferença que pode existir com aderir a uma Unidade, por exemplo, como diziam os Arcanjos, conceitual.

Eu concebo que a Unidade é uma Verdade.
Mas concebê-lo não é vivê-lo.
Apenas a Vibração os faz vivê-lo.

E, talvez, vocês tenham, hoje, uma perturbação, ou uma doença, justamente, para permitir-lhes superar essa noção de identificação a esse corpo, talvez, não para morrer, agora.
Talvez, não para partir nesse corpo de Luz, agora, mas, justamente, talvez, para tomar consciência.

O que vocês observam?
Hoje, há seres que vivem a Existência, as Vibrações, a Consciência Unitária e as doenças desaparecem.
E, depois, há outros, ao contrário, que vão ter doenças, que aparecem.

Eu repito, e eu o disse há pouco tempo, será que é a Luz que desencadeia uma doença?
E, se vocês vivem a Unidade e o Si, vocês sabem muito bem que a Luz não se importa com a Ilusão.

Ora, o corpo de desejo é uma ilusão e uma projeção.
Mas é uma coisa dizê-lo, é outra coisa vivê-lo.

Então, primeiro há a tomada de consciência, e, em seguida, além do conceito e da ideia, além da percepção, é necessário viver.
Porque, enquanto isso não é vivido, não é a experiência do Si, nem da Unidade, nem do Ilimitado.
É a crença na Unidade.

Mais do que nunca, hoje, as circunstâncias de suas vidas desencadeiam – mesmo que sejam opostas ao que vivam – o que vai acontecer nesse corpo, o que vai acontecer em sua consciência.

É o aprendizado da Unidade.
Não há qualquer punição, não há qualquer recompensa: isso faz parte da Ascensão que se está vivendo atualmente.

Questão: é exato praticar a Comunhão reconstituindo uma estrutura geodésica de 24 pessoas?

Reconstituí-la como?
Se é para reconstituí-la fisicamente, isso para nada serve.
É reconstituí-la no Espírito.

Vocês não têm necessidade de reunir-se em 24, mesmo se, nós sejamos 24 Anciões.
Mas eu posso dizer-lhes que viver em 24 não é sempre evidente, hein? Mesmo nos Planos Multidimensionais.

O que é importante compreender é que é a Consciência que decide.
Desde a Fusão dos Éteres que realizou-se nesse corpo (ou seja, algum tempo após a abertura da Porta Posterior e do CRISTO, a Porta KI-RIS-TI), vocês podem viver a Comunhão a 24.
Mas vocês podem, também, ser o Tudo.

Portanto, talvez, essa etapa será, para alguns, um patamar.
Mas lembrem-se de que há submúltiplos, também (2, 4, 6, 12), que representam a mesma coisa.
Mas o objetivo não é limitar a 24.
Simplesmente, a estrutura da Luz Vibral recorre a uma disposição específica do que vocês chamam o fóton.
O fóton é apenas uma alteração da Luz, não é a Luz.

Para que haja Luz, é necessário que haja uma disposição precisa de estrutura que se assemelha ao carbono, ou seja, em hexágono, não é?
É a Partícula, aliás, de Luz Vibral, que nada tem a ver com o fóton, porque essas Partículas são-lhes desconhecidas, uma vez que foram retiradas desse mundo.

A Fusão dos Éteres (ocorrida não no céu, nos meses de março-abril, mas em seu corpo) permite-lhes, hoje, viver (ao nível do Canal do Éter, Coroas, Portas, Estrelas) a possibilidade de Comungar, além da Comunhão (isso foi dito, também, pelos Arcanjos), estabelecer-se na Fusão e, pelas Estrelas, na dissolução.

Então, para alguns, essa etapa, que foi dada por Ramatan, é útil (ndr: ver a brochura «Humanidade em evolução»).
Para outros, ela para nada serve.
Tudo depende de onde vocês estão na realização de seu Si, ou seja, da Unidade, da Existência.
Para alguns, será muito útil, para outros, é supérfluo.

Do mesmo modo, por exemplo, UM AMIGO deu-lhes todo um corpus de ensinamentos do Yoga da Unidade e da Verdade, como houve outros yogas (por exemplo, SRI AUROBINDO, em sua vida, havia falado do Yoga Integral), e cada um seguiu seu yoga.
Mas são elementos que têm uma utilidade, a um dado momento.
Mas, mesmo isso, a um dado momento, vocês não tem mais necessidade, porque é, também, uma ilusão.

É claro que há pontos da consciência que Vibram no corpo: as Estrelas, as células, os chacras, as Coroas Radiantes, as Portas.
É justamente porque a Consciência Vibra que vocês levam sua atenção nisso.
É a experiência que vocês vivem, que os leva, pouco a pouco ou brutalmente, a não mais ser essa experiência.

O que acontece, naquele momento?
Tudo para, o corpo entorpece, ele não responde mais, vocês estão na Luz, vocês estão no Si.
Todas as preocupações da vida (dita comum, desse mundo) não existem mais, naqueles momentos.
É assim que vocês vivem a Ascensão, à sua maneira.

Portanto, através disso e através do que eu acabo de dizer, realizar a Unidade de Consciência geodésica a 24 Unidades é o que nós fazemos todo o tempo, nós, os Anciões, para tentar ajustar-nos, eu diria, no que nós lhes damos, ao mais próximo da evolução da Terra, nas Dimensões onde estamos.
Mas, se vocês vivem o Si, vocês não têm mais necessidade de formalizar o que quer que seja.

Como vocês sabem se vivem o Si?
Não há mesmo que se colocar a questão porque, quando se vive o Si, sabe-se.
Está-se na Alegria permanente e não se é mais limitado e não se é mais afetado.

Questão: pode-se viver o Si de maneira impermanente?

Isso se chama a cenoura e a vara.
As experiências que vocês fazem, de passagem da consciência limitada do Eu ao Si é, justamente, permitir-lhes fazer a experiência do que é um estado de Unidade, o que é o Si e o que não é.

A partir daquele momento, vocês vão estabilizar-se, a termo.
Esse termo não é individual, ele é coletivo: é o tempo coletivo.

Nesse termo, vocês poderão instalar-se ou no Si ou no Eu.
Um outro Eu.
Mas não há qualquer hierarquização.
Vocês se instalam onde podem Vibrar.

Então, é claro, pode ser fatigante, eu o concebo, perfeitamente, passar de um estado a outro, fazer o io-iô, assim, porque isso pode encorajar o que eu chamei de delírio, não é?, ou seja, a bicicleta que gira sem parar (ndr: o mental): de repente, estou aí, de repente, não estou.
Mas é justamente o fato de viver isso que cria o que eu chamaria uma aclimatação à Unidade.

Mas virá um momento em que será definitivo, ou em seu tempo individual, ou no processo coletivo.
É o que eu chamei o planeta grelha, porque, aí, não haverá escolha.
Vocês não poderão mais fazer as idas-e-vindas: estarão aí ou lá.

Questão: como gerir o paradoxo de continuar no corpo ao mesmo tempo querendo viver a Existência?

Isso se junta ao que eu disse exatamente antes.
Vocês têm um tempo individual, mas têm um tempo coletivo.
Portanto, efetivamente, quando vocês saem desse estado, qualquer que seja a intensidade, a acuidade, vocês se dizem: «ah droga, eu ainda tenho um corpo».

Bem, sim, vocês estão aí até o momento final.
É a boa nova, isso.
Não é porque seu tempo individual está quase totalmente realizado que o tempo coletivo está realizado.
Lembrem-se de que é a Terra que decide.
Terra e, exatamente após, o Sol.

Portanto, é necessário aclimatar-se, aí também.
Não há escolha.
Mas, a um dado momento, mesmo em seu tempo individual, quando vocês estabilizam a Consciência Ilimitada, vocês podem estar totalmente nesse corpo, ao mesmo tempo não sendo esse corpo.
Não é fácil de explicar.

De momento, vocês vivem a Existência, a Unidade, a personalidade, e passam de uma à outra com mais ou menos felicidade, com mais ou menos facilidade, mas em tempos e intensidades cada vez maiores, não é?
Isso, vocês veem, você fazem essa experiência, a cada dia.

O Som cresce, a Vibração cresce, o Fogo do Coração, as dores no Coração, as dores nos pontos precisos da região torácica tornam-se cada vez mais intensas, ou no Sacrum, ou na cabeça.
É normal.
Até o momento coletivo, isso vai amplificar-se, dia a dia.

Mas o que acontece através disso?
Vocês constatam, muitos de vocês, por si mesmos, que são capazes de fazer idas-e-vindas, mesmo se são penosas, quando acordam nesse corpo com uma maior acuidade de Consciência.
A um dado momento, o que vai acontecer?
Para aqueles de vocês que vão conservar, durante um tempo intermediário, um corpo físico, vocês terão o corpo físico, ao mesmo tempo que o corpo de Existência.
Vocês serão, ao mesmo tempo, a consciência dessa personalidade, ainda presente, e, ao mesmo tempo, em sobreposição, a Consciência da Existência.
Quer dizer que, naquele momento, não haverá mais distância entre sua consciência limitada, esse corpo, e o corpo de Existência.

Vocês terão vestido – como havia dito SRI AUROBINDO, quando ele foi São João – suas Vestes de Luz, suas Vestes Brancas.
É o que nós chamamos, hoje, as Núpcias de Luz, finais.

Naquele momento, vocês saberão que estão muito próximos do momento final coletivo.
Mas isso se precisa, não é?
Vocês o vivem por si mesmos, é cada vez mais vibrante, mesmo se, por vezes, para alguns de vocês, eu o concebo, seja muito penoso dizer-se: «ah, droga, eu ainda estou nesse corpo».

Mas, se vocês estão, realmente, na Unidade, e se vocês se aproximam desse Samadhi, quer haja o corpo ou não haja esse corpo, isso nada mudará.
Naquele momento, e unicamente naquele momento, vocês poderão dizer que são totalmente o Si e que, mesmo se o corpo exista, não há qualquer importância, porque ele não permite mais a expressão do que se chama o corpo de desejo.
E vocês o constatam, aliás, já, muitos de vocês.

Qualquer que seja o modo pelo qual você o nomeiam, vocês não têm mais vontade de muita coisa.
O conjunto de desejos e do que fazia sua vida desaparece e, no entanto, vocês continuam aí.

Bem, sim, mas é o princípio do acesso à Unidade e da vivência da Unidade: a Realização do Si, ou seja, a dissolução, como nós dissemos, do corpo de desejo, o seu, antes daquele da Terra.

A Alegria é a Essência da Consciência.
Estando na Alegria, vocês nada mais têm a preencher, porque não existe mais qualquer falta.

Questão: existem três Coroas ao nível da cabeça?

Não.
Há uma ressonância que pode dar-lhes a impressão do que eu chamaria um terceiro dispositivo, mas há apenas duas Coroas.
Como no chapéu de Buda, há o ponto central que, efetivamente, pode ampliar-se e dar a impressão de uma pequena Coroa.

Portanto, pode-se dizer, naquele momento, que haveria três coroas, tanto mais que o ponto ER da cabeça torna-se cada vez mais Vibrante, nesse momento, para aqueles que sentem esses pontos da cabeça.
É normal.

O ER da cabeça está terminando, de algum modo, o trabalho ligado à Lemniscata Sagrada, ou seja, a Última Reversão e a Última Passagem.
Vocês sabem, esse truque que lhes dá a impressão de não mais respirar, que o coração não bate mais, que as dores são terríveis em diversos pontos do peito.
É normal, tudo vai bem: vocês estão morrendo.
Não, é um gracejo.
Vocês estão renascendo.

Lembrem-se, também, do que eu disse, porque é muito importante: a um dado momento, quando vocês vivem o Si, e instalam-se na Existência, não são vocês que desaparecem, é o mundo ilusório projetado que desaparece.
É exatamente isso, o momento coletivo.

Não são vocês que desaparecem: é o mundo que desaparece.
Isso relativiza aqueles que dramatizam a Ascensão, porque aqueles que estão na personalidade, no momento final, o que eles vão viver?
Eles vão ver apenas o fogo, enquanto vocês verão apenas a Luz.

Questão: os esquizofrênicos vivem, já, em dois planos de consciência?

Eles funcionam com uma parte da consciência que está na personalidade e outra parte, que permaneceu no astral.
Isso não quer dizer que estão na Unidade, hein?

A Unidade, o Si nada tem a ver com a esquizofrenia.
Eles têm um pé nesse mundo e um pé no outro mundo, mas qual outro mundo?
O outro mundo da matriz, ou seja, confinados, o que explica o delírio deles, mas não são delírios.
Por exemplo, um esquizofrênico que tem um delírio místico, ele lhes diz que vê o CRISTO.
Ele o vê, mas no astral.
A esquizofrenia não é uma Unificação, é uma dissociação.
Mas essa dissociação acontece no mundo físico e no mundo astral, ou seja, no mundo matricial.
Ela nada tem a ver com as esferas unificadas.

Não temos mais perguntas, agradecemos.

Bem, eu lhes agradeço muito por terem feito girar as bicicletas, esperando, como sempre, que todas essas bicicletas que giraram possam servir a muitos de vocês, no período que vivem.

Nada acrescentarei como Comandante dos Anciões, porque temos outro falador atrás de mim, que tem muitas coisas a dizer-lhes e, depois, há as Estrelas, para encerrar na beleza, eu diria, tudo o que lhes disseram os Arcanjos.

Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos e vamos viver um pequeno momento de Comunhão no Fogo, se efetivamente quiserem.
Esse será meu modo de render-lhes Graças por toda sua atenção e todo o seu Amor que vocês manifestaram, no plano Vibratório.

Então, eu lhes digo até muito em breve.
E vivamos esses momentos, agora, e juntos, se efetivamente quiserem.

... Efusão Vibratória. Comunhão...

Caros Irmãos e Irmãs, até breve.
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Um comentário:

  1. A MSG é pra lá de preciosa em esclarecimentos quanto ao dirigir-se a alguém que não esteja bem integrado nesta onda de translação dimensional, onde o ego se desaloja de verdade, e não apenas a nível de conversa. É claro que é também super esclarecedora em muitos outros aspectos correlatos. Enfim, a MSG é mesmo espetacular, e por vezes até engraçada, além de tudo. Dentre a vastidão exposta, vejamos pelo menos estes dois trechos mais "hilários", se é que podemos dizer assim: "1 - Porque o ego espiritual quer, sempre, gargarejar certa forma de conhecimento. 2 - Então, vão explicar isso de vibrações a alguém que está no ego espiritual. Ele vai, simplesmente, ter vontade de estrangulá-los, não é? [A Consciência não é mais o observador. Ela não é mais o sujeito]

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