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11 de ago. de 2011

NO EYES – 11 de agosto de 2011


Mensagem publicada em 12 de agosto, pelo site AUTRES DIMENSIONS.


Eu sou No Eyes.
Que o Sopro do Espírito esteja em vocês.

Eu venho exprimir-lhes, da parte das Estrelas, algo que me tem ao coração, e o que me tem ao coração é ligado a essa noção de Estrela que eu porto que, como vocês sabem, fez parte de um Eixo falsificado e que é chamado VISÃO.

Essa Visão nada tem a ver, como eu já disse, com a visão dos olhos, com a visão do terceiro olho, mas é diretamente ligada à Visão do Coração.

Ora, como vocês viram com o desenvolvimento de Sementes de Estrelas (nas Portas, além do Eixo ATRAÇÃO-VISÃO), o ponto VISÃO é situado não no coração, mas no fígado, e o fígado é ligado à Alma, diretamente sob a influência do ponto AL.

Hoje, vou tentar exprimir-lhes diretamente - em relação à minha vivência - além da Visão do Coração, o que pode ser o Amor no Coração, o Amor sem limites.

Então, falar de Amor no Coração pode, talvez, parecer-lhes anormal, uma vez que, é claro, o coração é, frequentemente, sinônimo de amor, e o amor é sinônimo de coração.
Para a maior parte dos irmãos e Irmãs que estão encarnados, o amor é, direta ou indiretamente, de acordo com os lugares do planeta, associado (intimamente misturado) ao que é chamado o coração.

Então, na evolução atual, já desde numerosos anos, o homem foi levado a ser informado de uma palavra que é chamada «o amor incondicional», o que, de imediato, evoca um amor que seria condicional.

A perspectiva da qual gostaria de falar vem, antes de tudo, desse Amor no Coração, que é profundamente diferente do amor tal como nós todos exprimimos ou experimentamos em nossa vida.

Esse modo que tenho, de ver sem os olhos, permitiu-me penetrar a Essência da Relação e ir além do que os olhos podem dar a ver e, portanto, além, também, do que a Alma pode dar a escolher, a manifestar como preferência, a manifestar como sedução, como relação, seja filial ou qualquer outra.

Amar no Coração não é, unicamente, uma ampliação; não é, unicamente, tampouco, passar de algo limitado ao ilimitado (mesmo que eu fale disso).
O mais importante, quando eu falo de amar no Coração, é que esse Amor vive-se, efetivamente, no Coração e não se vive mais como uma projeção.

De fato, o Amor comum (habitual), mesmo o mais puro (exprimido pelo humano), é sempre ligado à exteriorização de algo que acontece, portanto, em outro lugar que não o Coração, mas, geralmente, na interação com o que é amado.

O Amor no Coração é um mecanismo que eu gostaria de qualificar de Vibratório, o que quer dizer que, além da visão dos olhos, além dos jogos da alma e dos jogos de atração/visão alterados, o Amor no Coração é viver e não, simplesmente, aceitar (ou conceber) que isso possa existir, mas é, realmente, viver o outro em si.
E, naquele momento, o outro estando em si (não como elemento possuído ou como elemento que é necessário amar exteriormente), vai traduzir-se por uma ausência de distância.

O ser humano tem sempre tendência a crer e a experimentar que o amor amplia-se por uma ampliação do círculo do que ele ama.
Não é assim que se pode vivê-lo quando se é privado de alguns sentidos.
Todos aqueles que perderam os sentidos habituais do ser humano, seja a visão, o olfato ou a audição, ou qualquer outro sentido, vocês bem sabem, desenvolvem outros modos de percepções que não são mais ligados aos sentidos, uma vez que alguns estão deficientes.
Vão, então, desenvolver-se outros sentidos, ou ao nível dos sentidos existentes, ou ao nível de algo profundamente diferente e que não é descrito de maneira sensorial.

Aquele a quem vocês nomearam Jesus Cristo exprimiu, ele também, ao seu modo, essa noção de Amor no Coração.
Ele, simplesmente, disse essa frase: «O que vocês fazem ao menor de vocês, é a mim que vocês o fazem».
Isso queria dizer que Seu Amor englobava toda a Terra, sob uma forma de exteriorização ao conjunto do planeta, de Seu Espírito, de
Sua alma, de Seu corpo?
Isso queria dizer que Ele era capaz (realmente, em Seu pensamento) de viver, exteriormente, e de amar, pessoalmente, toda a humanidade?
É claro, a Consciência do Cristo, hoje, conhece toda a humanidade.

Mas isso não passa por essa noção de exteriorização ou de projeção.
O Amor, nesse nível, é vivido no Coração, ou seja, há uma absorção e não mais uma projeção.

O sentido da Consciência, o sentido da Energia (e mesmo da Vibração) não é mais, de modo algum, o mesmo.
Assim, pode-se dizer que o amor, vivido com os sentidos (quaisquer que sejam esses sentidos) ou vivido com a carne (quaisquer que sejam as relações da carne) exprime-se (e exprimir-se-á, sempre, nesse mundo) através de uma projeção.
Essa projeção recorre, é claro, a diferentes canais, a diferentes modos de projeção (e vocês os conhecem todos), seja uma projeção de natureza sexual, sensual, afetiva, ligada ao objeto que se ama, ao objeto de seu amor.

Quando o Amor no Coração vai revelar-se (além dos sentidos e além do que acabo de descrever), esse Amor vai ser vivido não mais para com algo que seria exterior (não mais projetado), mas, efetivamente, algo que é vivido no Coração.
Assim, portanto, naquele momento, não há mais limites, efetivamente, para essa absorção de todas as consciências humanas, de todas as Consciências e do conjunto da Terra.

Frequentemente, os Arcanjos exprimiram (os Anciões também, e algumas de minhas Irmãs também) que tudo se passava no interior, que não havia, fundamentalmente, diferença entre o exterior e o interior, e que o que acontecia no interior acontecia, também, no exterior.
Em definitivo, a capacidade de absorção, não como posse (mas a capacidade de transparência, se preferem), vai, realmente, permitir viver, em seu próprio Coração, esse sentimento de Amor, que não depende mais, então, de uma projeção para o exterior do Coração (através da carne ou de um sentido), mas vai viver-se, diretamente, no Coração.

Naquele momento, quando vocês descobrem isso, a primeira coisa que a consciência pode dizer-se (e viver) é que é um sentimento único de fazer-se o Amor a si mesmo, como se houvesse uma forma de gozo permanente, que não depende de qualquer sentido e de qualquer outra carne.
Então, é claro, essa etapa corresponde, totalmente, ao que vocês poderiam chamar «desposar o Cristo» ou «viver a Unidade».
É, frequentemente, aliás, essa primeira etapa que põe o Fogo no Coração e permite (num tempo ulterior) viver essa ausência de limite (como havia dito o Irmão K, essa desfragmentação, essa Liberdade, essa Autonomia) porque, naquele momento, vocês não têm mais necessidade de projetar o Amor sobre o que quer que seja de exterior, porque vocês descobrem (e vivem, realmente) que, seguramente, tudo (e absolutamente tudo) o que cai sob os sentidos (o que cai sob os sentidos habituais), mas, também, no conjunto de Consciências, encontra-se, inteiramente, em seu Coração.

Então, naquele momento, o processo de atração/visão pode, totalmente, cessar.
Não há mais, real e fundamentalmente, necessidade de amar exteriormente.
A árvore que vocês podem tocar (ou mesmo, sem ver) ou o que quer que vocês pensem (qualquer que seja o objeto em que pensem), qualquer que seja a pessoa na qual vocês pensem, vocês poderão vivê-la, realmente, do Interior, no Coração.
Naquele momento, vocês descobrem, realmente, o Amor no Coração, porque, a partir do momento em que vocês vivem, em sua Consciência, essa ausência de limites, a partir do momento em que vocês vivem (real e concretamente) que toda forma de vida e de Consciência está presente em seu Coração, não há, é claro, mais necessidade de querer manifestar exteriormente.
Isso não impede o que vocês chamam o amor pessoal - tranquilizem-se - porque todo ser humano está sujeito (de um modo ou de outro, mesmo se é domesticado) ao seu ego, à sua personalidade e vai buscar estabelecer (mesmo de maneira exterior) relações, ainda que livres, mas, em todo caso, impregnada desse amor de projeção.

Mas, para o conjunto de outras Consciências há, realmente, a possibilidade de viver o outro no Interior de si e, portanto, devido à ausência de projeção (por esse mecanismo de absorção), revela-se outra Consciência, outra Verdade.
Essa Verdade os faz descobrir que o que vocês acreditavam (anteriormente, como verdade) não existe fora de uma projeção de algo que, efetivamente, é compreendido (naquele momento) como não tendo sido, até o presente, o amor, mesmo se era assim nomeado, assim chamado e assim manifestado.

Assim, portanto, se se toma o exemplo do amor (a priori, o mais importante para muitos humanos e que é o amor filial), vocês todos sabem que o amor filial pode tornar-se extremamente invasivo e ocasionar, como se diz, alterações (vividas por um e outro, na idade adulta), o que vocês chamam de distorções (que são tão específicas no humano), ligadas a feridas ou a experiências infelizes, mesmo nos amores os mais importantes, como vocês os nomeiam.
Mesmo esse amor filial, se o considera-se (ligado à Atração/Visão), é uma projeção, porque vocês consideram que essa alma que saiu (para uma mulher, em todo caso) de nossa carne faz parte de nossa carne, mas ela é, no entanto, exterior a nós (exteriorizada, manifestada no exterior) e, portanto, o objeto de todas as nossas atenções.

A partir do instante em que o Coração abre-se, verdadeiramente, assim que a Vibração instala-se no Coração, o Amor não pode mais ser ligado a qualquer contingência, a qualquer educação.
O Amor torna-se Vibral porque, naquele momento, o Amor é vivido no Coração, o que quer dizer, ainda uma vez, que não importa qual Consciência, ela pode ser amada do mesmo modo, mesmo se o ser humano (quando está encarnado) estabelece relações que vocês qualificam de pessoais.

Então, é claro, essas relações pessoais continuam agravadas de interações entre dois egos, essas relações pessoais continuam agravadas de interações de duas concepções do amor (diferentes para cada um), da vivência, e que traduzem uma relação que não é a mesma num sentido e no outro.

Vocês todos sabem que o Amor é (nesse nível) um perpétuo desequilíbrio e uma perpétua busca de equilíbrio, através de trocas (de energias, de olhares, de carícias, de palavras) que são, aí também, apenas uma projeção para o exterior e que fazem parte, em definitivo (e isso não é para aceitar, mas para viver), de uma falta fundamental, inscrita mesmo na encarnação do homem (e nessa falsificação da vida) que faz provar uma falta.

A falta será projetada, ela também, ao exterior (a necessidade de ser preenchido), portando sua afeição (portando seu amor) sobre um objeto exterior ou sobre uma pessoa exterior.

Amar no Coração não é, portanto, absolutamente, o mesmo processo.
O sentido da Consciência (e o sentido da Vibração e mesmo da Energia) não é, de modo algum, o mesmo porque, assim que o Coração abre-se (além de viver o reencontro místico com a Luz Branca, com o Cristo, com o Grande Espírito), vocês descobrirão outro possível do Amor (e esse outro possível foi chamado «incondicional», sem limites): o Amor no Coração (como eu o nomeio), porque é nesse lugar que ele é vivido e não há mais necessidade de outra coisa além de viver-se nesse lugar.

Naquele momento, vocês apreendem (e vivem) que, qualquer que seja a distância, qualquer que seja o afastamento, ou quaisquer que sejam as cóleras que possam existir entre duas pessoas, bem, nesse Amor (no Coração) que é vivido no interior de si, bem, não pode mais existir a mínima veleidade de exclusão.

O amor pessoal é, por definição, exclusivo.
Ele vai voltar-se para seu cônjuge, seus filhos.
Ele vai voltar-se para seu círculo próximo.
Ele será idealizado em algumas religiões (em alguns conceitos), mas, infelizmente, assim que existe algo que vem perturbar esse amor pessoal, muito rapidamente (e nós temos, todos, feito essa experiência), então, ressurgem emoções, oposições, ódios que vêm pôr fim ou que vêm, em todo caso, alterar esse amor projetado.

Amar no Coração vai, portanto, colocá-los na fase de algo totalmente diferente, uma vez que, naquele momento (e unicamente naquele momento), vocês se conscientizam, realmente, de que nada há a projetar ao exterior, porque tudo já está em vocês e que esse Amor, vocês o vivem não na pequena pessoa (não no fígado, não no ego), mas, realmente, num lugar totalmente infinito (totalmente amplo), que não conhece quaisquer limites (que não é limitado pelo que quer que seja) e que não é inferido ou interferido pelo que quer que seja pertencente à pessoa.

Esse Amor, é claro, torna-os livres e torna livres todos aqueles o que vocês amam, ou seja, o conjunto da humanidade, do Universo, das Dimensões.
Mais nenhuma barreira pode existir.
Mais nenhuma separação pode pôr fim a qualquer amor, porque vocês não podem separar-se de si mesmos.
Vocês não podem separar-se do Si que É (como o disseram os orientais e como, em meu povo, e no que eu chamo os povos primitivos da Terra).
Nós vivíamos de modo completamente natural, não tínhamos necessidade de exprimi-lo, aliás.
Era nossa herança e era nossa natureza.

O índio jamais foi cortado da natureza, jamais foi cortado das árvores, jamais foi cortado dos animais que ele caçava e, mesmo, de todos os outros seres humanos que procuraram privá-lo disso.

Nós perdemos, é claro, muito mais.
Finalmente, essa perda era, ela também, inscrita na nostalgia do Grande Espírito que, hoje, volta pelas diferentes informações e profecias que foram dadas, meus amigos, meus Irmãos, minhas Irmãs, nativos, como eu, desses territórios.

Então, é claro, o ocidental, hoje (e mesmo os orientais) e, em todo o caso, o humano em sua consciência a mais comum (e que não é mais ligada à natureza de modo tão nítido como nós), redescobre essa herança natural e revive, portanto (de maneira, por vezes, violenta, de maneira mais progressiva), essa compreensão e essa vivência de que, absolutamente, nada existe no exterior, dado que todo esse Amor está presente em vocês e que todas essas Consciências estão, realmente, presentes em vocês, em seu Coração.

A partir do instante em que o Si é encontrado (a partir do instante em que o Grande Espírito é revelado na Consciência), a Consciência não pode mais, jamais, ser cortada e separada de quem quer que seja e do que quer que seja.
Então, mesmo nessa descoberta e nessa vivência, é claro, a personalidade pode (em alguns casos) manifestar-se e atraí-los a um amor limitado (de projeção), mas, mesmo aí, vocês apreenderão, imediatamente (naquele momento), a aberração real, para a Consciência, desse gênero de projeção e de apropriação porque, se vocês não entram mais na necessidade de possuir, vocês se apercebem, realmente, no Coração, que vocês possuem tudo, porque vocês são o Tudo.

Não é uma visão do Espírito, não é um conceito a aderir, não é uma religião a observar, não são princípios morais, mas é, realmente, uma vivência Vibratória.
É a isso que a humanidade, em sua totalidade (mesmo não aberta), vai aceder.
O que não quer dizer que essa Dimensão (de absoluto, de Amor no Coração) vá ganhar, mas isso quer dizer, simplesmente, que toda alma (mesmo confinada em sua Atração e em sua Visão) vai conscientizar-se, realmente, de que, além desse confinamento, existe outra coisa que põe fim, de algum modo, a essa visão deformada (a essa visão da alma voltada para a personalidade) e que existe (para além da separação da consciência) um estado da Consciência que é totalmente diferente e que não é mais ligado a qualquer projeção exterior do Amor.
E, aliás, quando cessa, inteiramente, essa projeção exterior é, unicamente, quando pode revelar-se esse Amor no Coração.
Isso lhes foi exprimido de diferentes modos, pelos Arcanjos (por essa noção de Abandono à Luz), pelo que lhes transmitiu Um Amigo (através de seu Yoga) ou, ainda, os mecanismos da consciência que lhes deu Irmão K, entre os Anciões.

Retenham essa noção, porque ela é essencial (aos meus olhos e à minha Visão do Coração) e eu, talvez, mude manifestá-la e vivê-la de maneira mais lúcida: não há diferença de Amor entre Um Amigo, entre Irmão K, entre o Cristo, entre não importa quem (que descobre esse Si e essa dimensão da Consciência), mas, simplesmente, a percepção desse mecanismo é diferente, é claro, segundo as culturas, segundo a própria pessoa.

Retenham essa noção fundamental de que o Amor que está no Coração é uma ausência de projeção qualquer, mas uma vivência Interior.
Não há mais, portanto, necessidade de manifestar (como lhes dizia minha Irmã Ma Ananda) e não há mais necessidade de exprimir, uma vez que a expressão é um mecanismo de exteriorização.
De fato, vocês são, literalmente, impregnados pelo Amor e vocês não têm mais necessidade de exprimi-lo.

Vocês não têm mais necessidade de fazer o amor ou de mostrar o amor, porque vocês se tornaram o Amor e são o Amor.
A Consciência no Coração e o Amor no Coração mostram-lhes, simplesmente, que sua Essência, que sua finalidade e que a resolução de todo sofrimento é ligada à própria natureza da Consciência, que é Amor.

Então, é claro, naquele momento, vocês percebem a falsificação, vocês percebem a amputação dessa Dimensão essencial da Consciência.
Então, é claro, aqueles que se interessam apenas pela alma vão falar-lhes da evolução de algo a percorrer (desse conhecimento exterior de evolução), mas que não existe porque, é claro, quando vocês penetram esse Amor, no Coração, vocês se apercebem de que tudo o que pôde ser vivido anteriormente e tudo o que pôde ser exprimido (mesmo através de todas as religiões da humanidade) não tem mais qualquer sentido e que, mesmo isso, é uma falsificação monumental, porque a Consciência (quando está realmente aberta a ela mesma e quando não está mais amputada, quando não está mais projetada), basta-se, inteiramente, a si mesma e não tem necessidade alguma de qualquer referencial exterior (não tem necessidade de qualquer experiência exterior) porque, naquele momento e, em Verdade, tudo é vivido no Coração, inteiramente.

Assim como disseram os poetas, vocês são a estrela, são o orvalho da manhã, são o Grande Espírito ao vento, são o fogo que crepita à noite, e essa não é uma visão do espírito ou uma visão poética, mas, realmente, uma vivência da Consciência no Coração e no Amor.
O Amor nada pode excluir.
A partir do instante em que vocês excluem o que quer que seja do Amor, é claro, vocês não estão mais no Amor no Coração, mas vocês estão no amor expressão, no amor exteriorizado e na projeção.

É essa revolução da Consciência que está chegando a vocês (e que se vive agora) e que se vai viver, tal um face a face (como foi dito por Maria), que vai perturbar a totalidade do que vocês creem, a totalidade do que vocês exteriorizaram, a totalidade do que vocês projetaram e construíram no exterior.

O ser humano reconstrói-se no Interior.
Ele redescobre a Consciência Unificada.
Ele redescobre o Amor, no Coração, sem limites, sem qualquer programação, sem qualquer projeção.

Esse mecanismo é, realmente, uma Reversão total da Consciência, que foi chamada (pelos Arcanjos) essa Última Reversão, que vai fazê-los passar de um estado totalmente isolado (totalmente confinado e reconfinado), porque esse amor (mesmo se lhes dá alegrias) não é, absolutamente, uma liberdade. Ele será, sempre, um princípio de isolamento, de confinamento, de tristeza, em definitivo, bem além da experiência, por vezes, feliz, do que é vivido.

O Amor no Coração não pode - jamais, jamais, jamais - decepcionar a própria Consciência, ou seja, exprimir-se diferentemente.
A Consciência que é vivida no Amor do Coração (e no Coração) basta-se a ela mesma e é alimentada, permanentemente, pela Luz, na Fonte, e suprime (como dizia, eu creio, o Cristo) «toda sede e todo desejo exterior».
Não é uma visão do Espírito, mas, efetivamente, a Verdade da Consciência, quando ela se encontra a si mesma no Coração e quando vive o Amor no Coração.

Então, naquele momento, pouco a pouco, vocês podem extrair-se (sem qualquer dificuldade) de todas as relações, de todos os apegos, de todos os medos.
Vocês não têm mais necessidade de manifestar a mínima apreensão do que quer que seja e, mesmo se evoluem, de momento, em sua vida pessoal, vocês sabem que podem recarregar-se, instantaneamente, pondo-se no Coração, nesse Amor que os nutre e que vai preencher todas as faltas que puderam existir até o presente no amor pessoal.
Esse Amor, essa Consciência é um estado de êxtase.
Os Anciões, no Oriente, chamavam a isso o Samadhi, com suas diferentes formas.
Eu chamo de Unidade, com Todo o Criado.
Eu chamo o Amor no Coração.

É claro, esse Amor no Coração vai afastá-los de certo número de comportamentos, vai afastá-los do sofrimento (em primeiro lugar) porque, mesmo se algo sofre, sua capacidade de absorção é tal que o sofrimento do outro será transcendido em seu próprio Coração.
É bem além da compaixão (que é, também, uma projeção) que é, por vezes, uma identificação, mas essa identificação não se junta, jamais, jamais, à absorção do Amor no coração.

O Amor no Coração os faz descobrir, naquele momento, que vocês não têm mais necessidade de ser o que quer que seja no exterior e que esse estado de ser, que vocês vivem, basta para nutrir o conjunto da humanidade.

Houve seres que tiveram uma missão exterior, como Cristo, como os Anciões, em suas últimas vidas.
Houve, entre as Estrelas (vocês sabem), ilustres desconhecidas das quais eu faço parte e que foram conhecidas apenas por suas obras que puderam ser escritas sobre elas, mas que não dão, absolutamente, conta, é claro, do que eu pude exprimir, eu mesma, fundamentalmente.
Do mesmo modo, minha Irmã de sangue (mesmo, se se pode dizê-lo), Snow, jamais foi conhecida e ninguém imaginou o que ela era em sua vida, porque, efetivamente, em seu povo, todos os seres eram como ela.
Não havia diferença entre ela e o resto de seus Irmãos e Irmãs que viviam em sua tribo.
Eles tinham, todos, o mesmo Amor; eles tinham, todos, a mesma absorção do Amor e, obviamente, eles não podiam fazer diferença entre a Luz deles e a Luz dessa Irmã e, quando vocês vivem o Amor, no Coração, vocês podem apenas encontrar uma Luz mais forte, mais brilhante, junto a alguém e, menos forte, junto a outro.
Será sempre o ego que vai fazê-los crer que o outro é menos bom, que o outro tem menos amor, que o outro é pior (do que o outro) porque o outro não é vocês.
]
Mas, quando vocês vivem o Amor no Coração, não há mais o outro, e é isso que vocês vão viver.
Então, é claro, para muitos humanos, que rejeitaram, no exterior, seu Amor e que rejeitaram, no exterior, as faltas, através de manifestações (de comportamento, de ações) que estão ao oposto do Amor no Coração, tudo isso, é claro, vai revelar-se.

É isso que foi chamado, por Maria, o Julgamento.
Mas não há ninguém mais além de você mesmo que se julga.
Pode-se dizer, de algum modo, que você vai julgar-se da forma como você julgou, efetivamente, ou seja, você se verá tal como você tem visto.
E o que você tem visto de exterior, de fato, continuará apenas a traduzir (e exclusivamente traduzir) as faltas que estão em você.
É uma Lei que corresponde ao que é chamada a Lei de Graça, que é a Lei do conjunto dos Universos.

O Amor no Coração não pode excluir o que quer que seja.
Não existe, nessa Dimensão, quando a Unidade é encontrada, e em outros lugares, qualquer possibilidade de excluir o que quer que seja da Consciência.
O que explica que, nos Mundos Unificados (nos Mundos nos quais não há esse confinamento), vocês são, realmente, conectados ao conjunto da Vida e ao conjunto de Consciências.
Vocês não estão mais localizados num corpo, vocês não estão mais localizados numa personalidade, vocês não estão mais localizados nos apegos, vocês não estão mais localizados nas recusas, nos ódios, nos sofrimentos.
Vocês são o conjunto da Criação.

Essa não é uma visão do Espírito, mas é, realmente, a vivência da Consciência do Amor no Coração, tal como ele vai revelar-se e tal como minhas Irmãs e eu esperamos que muitos, muitos de vocês, vão juntar-se.

Então, isso necessita, também, de sua parte, sobretudo agora, de prestar atenção ao que vocês dizem, de prestar atenção aos seus mecanismos de pensamentos, de prestar atenção ao seu olhar que terá, sempre, tendência (nessa visão separada) a ver, no outro, o que vocês não querem ver em vocês.
É um fato indiscutível (mesmo se ele não lhes aparece hoje) que, a partir do instante em que a Consciência, no Coração (e no Amor no Coração), verdadeiramente, desabrochar, vocês saltarão, eu diria, à Consciência e apenas poderá fazê-los perdoar, inteiramente.
Esse perdão não é um perdão de circunstância, mas vocês vão, de fato, perdoar-se a si mesmos porque, o que quer que tenham visto no exterior, já está em vocês.

Não é questão, aí tampouco, de encontrar um culpado, mesmo se ele existe no plano histórico, mas, efetivamente, de transcender essa culpa que não é a culpa da queda, é claro, mas um olhar da consciência, que é um olhar condicionado e condicionante.

O Amor no Coração não é nem condicionado nem condicionante.
Ele não depende, portanto, de uma circunstância exterior ou de uma vivência exterior, mas vai exprimir-se em vocês, sempre, com essa absorção de todos os outros.
Não há mais diferença, não há mais limite, quando vocês são, realmente, Livres e Liberados, para além desse mundo.
Muito rapidamente, vocês vão dar-se conta de que, quando vocês viajam no Sol ou numa dimensão, vocês não são, absolutamente, separados de nada.

Então, é claro, para a consciência pessoal na personalidade, isso parece impossível.
Mas vocês são conectados, realmente e Vibratoriamente, ao conjunto do Universo.
Existem, de algum modo, ondas (porque são ondas) de Amor que os reúnem e que os Liberam, ao mesmo tempo.
Vocês não podem ignorar (como foi dito pelo Sábio) a asa de uma borboleta que se quebra.
Vocês não podem ignorar o infinito dos Sóis existentes nos Universos.
Vocês não podem ignorar a infinidade de Consciências existentes nos Universos, porque vocês são todas elas, ao mesmo tempo.

E lembrem-se de que o que falo não é uma concepção ou uma visão do Espírito (poder-se-ia dizer), mas é, realmente, a vida do Espírito no Espírito.
Assim é o Amor no Coração.
É que tudo existe no Interior de toda a Criação.
É o princípio do holograma, é claro, mas não há qualquer confinamento.
É como se cada um dos pontos pudesse, efetivamente, recriar o conjunto dos Universos (como o holograma), mas cada um desses pontos é, realmente, a totalidade.

A expressão que eu poderia dar-lhes é o holograma no holograma.
Há uma Reversão, nesse nível.
A Consciência do Amor no Coração (a Consciência do Si, a Consciência multidimensional) é, muito exatamente, isso.

Então, é-lhes dado, para muitos de vocês, viver estados que se aproximam disso, mas esses estados vão revelar-se ainda mais intensamente.
Eles vão fazê-los viver esse Amor no Coração, e fazê-los sair do amor na projeção.

Esse Amor no Coração é autossuficiente, porque ele compreende o conjunto da Criação.
Nada pode ser exterior.
Tudo é Interior, nesse nível da Consciência, e vocês serão, portanto, naquele momento, literalmente, deslocalizados (ou seja, retirados da própria projeção desse corpo) e vão reencontrar-se nesse Corpo de Existência que os espera e que se reconstrói aqui mesmo.

Retenham que há projeção num sentido e que, no outro sentido, há absorção.
Todos os mecanismos da consciência dissociada são ligados a essa projeção.
Todos os mecanismos da Vida, nos Mundos Unificados e da Consciência que vive o Amor (e que é o Amor), são ligados a essa absorção e, verdadeiramente, daí decorre toda a diferença do que poderia ser chamado um ponto de vista (mas que é bem mais do que um ponto de vista), que é, verdadeiramente, o que vocês têm a viver, em Consciência e em Verdade, ou seja, entregar-se no Alfa e no Ômega.

O Amor está no meio do Alfa e do Ômega, o que quer dizer que o Amor é o que vai servir-lhes de ressonância, de algum modo, entre a Fonte que vocês são e a menor das manifestações da Fonte (que vocês são, também), para além dessa consciência, confinada num corpo e na projeção permanente dela mesma.

Aí está o que é a absorção e o que é o Amor no Coração.
É um Amor que não distancia, porque ele é vivido sem distância, porque ele é vivido diretamente na Consciência e não mais numa necessidade vital de projetar-se através da personalidade.
Isso (ainda uma vez, retenham bem) não é uma visão do Espírito, mas, efetivamente (real e concretamente) a Vida do Espírito, quando o Espírito revela-se.

Aí estão as palavras curtas que eu tinha a dar-lhes.

Nós seremos, agora e doravante (as Irmãs, os Anciões ou os Arcanjos), cada vez mais breves porque iremos sobre elementos (Umas e Outras, Uns e Outros) que são cada vez mais essenciais na própria Consciência.
Assim, como lhes disse um Amigo (já há alguns meses), tudo lhes foi dito sobre o Yoga.
Do mesmo modo, Irmão K quase terminou tudo o que ele tinha a dizer-lhes sobre a Consciência.
Resta, agora, vivê-la.
Resta, agora, penetrar essa Consciência, inteiramente, com Alegria, com Amor e com um sentimento, bem real, de exaltação do Coração e não do que quer que seja da vida exterior.

Se, meus irmãos e irmãs, vocês têm questões concernentes ao que acabo de exprimir, ao que acabo de dizer e ao que acabo de Vibrar em vocês eu permaneço com prazer com vocês, agora.

No espaço de seus questionamentos, eu estabeleço e abro, assim como vocês abrem, vocês estabelecem, essa absorção.

Questão: há patamares para o Amor do Coração ou isso se vive numa etapa?

Há patamares.
Esses patamares são ligados à penetração progressiva dessa Consciência, mas esses patamares, agora (no tempo que há para viver, pra vocês), tendem a desaparecer, inteiramente.
Vocês o constatarão cada vez mais facilmente.
E, cada vez mais facilmente, vocês constatarão que esses patamares desaparecem e que vocês podem apenas ser, inteiramente, um ou o outro.
É assim que sua evolução vai estabelecer-se.
Ou a Atração para a Visão da Alma será predominante (mas vocês tomarão Consciência desse Amor no Coração para vivê-lo e, então, vocês poderão ali estabelecer-se), ou vocês não poderão ali estabelecer-se, porque sua Alma escolheu viver, ainda, a experiência da separação, ao mesmo tempo estando consciente de que a Consciência é Una.

Assim, para cada um dos Irmãos e das Irmãs sobre essa Terra, isso será profundamente diferente, mas, devido à abertura da Porta do Templo posterior, isso pode fulminá-los, agora, a qualquer instante.

É o momento (vocês compreenderam) em que, de repente, todas as projeções exteriores cessam.
É o momento em que a personalidade desaparece e que vocês se fundem no Si e nessa Luz Branca, nesse Amor no Coração.
Alguns ali permanecerão, outros não.

Questão: por que dores no fígado, quando se trabalha no ponto VISÃO?

Com toda evidência, trata-se do combate, combate simbólico, entre a Alma e o Espírito.
São as premissas da Passagem da Porta Estreita.

Questão: é preciso apenas deixar fazer?

Sim.
A Luz e a Unidade são Inteligência.
Então, por que o ego quereria fazer?
Vocês não podem fazer e Ser.
Vocês se aperceberão disso cada vez mais.
Enquanto vocês quiserem fazer, vocês não poderão Ser.

Questão: na interioridade profunda, meus olhos abrem-se, mas sem olhar algo.

O olho é um orifício.
Do mesmo modo que a boca foi aberta, os olhos devem abrir-se, para viver a Visão Etérea.
Esse processo (que não é comum para todos os seres a quem vocês chamam despertos, entre seus Irmãos e suas Irmãs) vai traduzir-se, também, pela abertura de todos os orifícios, explicando o Som da Alma, o Canto do Espírito, a boca aberta, os sentidos olfativos abertos, dando acesso à clarisciência, mas, também, à abertura dos olhos, porque, de momento, para interiorizarem-se, vocês fecham os olhos.

Aí também, é uma ruptura com a projeção exterior, mas, se seus olhos são funcionais e se a Passagem do Amor no Coração é efetuada, não haverá mais diferença entre os olhos abertos e os olhos fechados.

Questão: a absorção no Coração inscreve-se como uma escolha de Consciência?

Meu Irmão, eu respondo: quem escolhe?
Enquanto você é persuadido a escolher, isso quer dizer que não há Abandono.
Isso quer dizer que a Consciência tem, de uma maneira ou de outra, à sua própria pessoa e, portanto, não pode ali haver Amor no Coração.

O Amor no Coração é uma rendição, é (como vocês chamam) uma Crucificação, ainda que eu não goste muito desse termo.
É exatamente isso.
É o momento da rendição, sem condição, da consciência da personalidade.

Enquanto há a percepção de que há uma escolha, isso quer dizer que vocês ainda estão na personalidade.
A escolha efetua-se por si, mas, unicamente, uma vez que o Amor no Coração é vivido, ou a título de experiência e de recusa, ou a título de estabelecimento permanente.

Será sempre o ego que crê que há a escolha, porque ele está no livre-arbítrio, e o livre-arbítrio implica a noção de escolha.

A Consciência do Grande Espírito (ou viver o Grande Espírito) não é uma escolha nem o livre-arbítrio, mas é a Liberdade, e essa Liberdade passa pelo que vocês chamam a morte da personalidade ou do que é limitado.

Portanto, não pode haver uma escolha enquanto isso não é vivido. Quantos de vocês vão responder-me que fizeram a escolha de ir à Unidade e, no entanto, vocês a vivem?
O Cristo dizia, em sua vida: «aquele que quiser salvar sua vida, perdê-la-á».
E é exatamente isso.
Na Eternidade, no Amor no Coração, nada há a salvar.
O que vocês querem salvar que já não exista?

Questão: se se escolheu o Amor no Coração, como explicar que se possa dele sair?

Existe, para a humanidade, um momento final, vocês apreenderam.
Esse momento final permitirá a todos aqueles que ainda não viveram o Amor no Coração, vê-lo e vivê-lo, sem exceção alguma.

Mas aqueles que o viverem, nesse momento final, terão feito a escolha de manter-se na Atração/Visão da alma, mesmo liberada.
É nesse sentido que o período que vocês vivem é capital para permitir-lhes, justamente, viver isso antes de serem tomados desprevenidos.

Tudo o que bloqueia, hoje, é a mesma coisa que foi chamado, em todos os Yogas no Oriente, de apegos.
Vocês não podem ter o mínimo apego e viver a Unidade.
Enquanto vocês estão apegados ao que quer que seja, mesmo à sua própria vida, vocês não podem viver a Unidade.
Isso lhes foi dito e repetido, mas, em definitivo, o conjunto da humanidade vai viver a Unidade.

Mas as condições dessa vivência determinam, inteiramente, sua nova Casa e não o que vocês desejam porque, enquanto vocês estão na projeção do amor, vocês não estão na absorção do Amor.
Há apenas que inverter o movimento, de algum modo.
Há apenas que inverter uma ressonância, uma polaridade.
Enquanto isso não é feito, vocês não passaram a Porta Estreita.

Vocês estão prontos para tudo perder?
Vocês estão prontos para tudo soltar, para a Luz?
É isso o que já havia dito o Cristo, em sua vida.
É o que o conjunto da humanidade é chamado a viver, agora.
Isso necessita da transcendência de todos os medos, sem exceção alguma.
Isso necessita o desaparecimento de todas as projeções, quaisquer que sejam.

Muitos elementos foram-lhes dados, muitos exercícios foram-lhes dados, mas sempre foi dito, com razão, que esse último passo, apenas vocês é que podem dar.
Ninguém pode dá-lo em seu lugar.
Nada existe no exterior porque, justamente, vocês consideram que é o exterior que pode fazê-los dar esse passo.
Irmão K falou-lhes disso, há pouco tempo, não é como elementos exteriores que são, geralmente, facilitadores (o sofrimento da perda, a interrogação sobre o sentido da vida, com a própria angústia da morte), eventos traumatizantes, a priori, que, de repente, podem fazer bascular a Consciência nesse Ilimitado.

Agora, como foi dito, a Terra vive uma perturbação dos Céus e da Terra.
Essa perturbação completa deve fazê-los descobrir o que é a Verdade.
Mas não é porque se mostra a Verdade (mesmo visível aos olhos da carne, mesmo pela Vibração) que a Consciência vai aceitar estabelecer-se nisso.
Os medos são, por vezes, tão importantes (a projeção é tão importante, o desejo de projetar é tão importante) que a Alma não pode viver essa Última Reversão quando a Porta Estreita é vista.

O Impulso do Cristo que chega é isso, que chega às costas e revela-se no peito.
Mas é necessário que sua Consciência (através desse movimento que vai atravessá-los de trás para frente) possa fazer-se de baixo para cima, ao centro.
É a Passagem da Cruz.
É por isso que isso foi chamado a Crucificação.
A consciência do humano, que é projetada, está situada no ventre.
A consciência do humano, que é absorvida, é resolvida na Unidade e no peito.

Algo vem liberar o peito (o Grande Espírito, a Luz Branca, o Cristo), mas é necessário, ainda, que vocês passem a Porta.

Questão: quando o Cristo diz: «eu sou a Porta», trata-se dessa Porta?

Sim, é claro!
Ele disse, também: «eu sou o Caminho, a Verdade, a Vida, o Alfa e o Ômega».
Em linguagem codificada, Vibratória, ele havia dito tudo, qualquer que seja a falsificação que se apreendeu (como sempre) de todo Grande Espírito que vem sobre esta Terra, mas o essencial permaneceu.
O problema é que o Ocidente (em todo caso, para certa parte) fez desse Cristo algo de exterior, aí também.

Não temos mais perguntas. Agradecemos.

Irmãos e Irmãs aqui, comunguemos e reforcemos nossa Relação.
No Eyes lhes diz até um próximo dia.
Até logo.

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Um comentário:

  1. O Amor de projeção e o Amor do Coração, é o que essencialmente trata a presente MSG. São aclaramentos dos mais amplos, mas sobretudo apontando para a instalação iminente do Amor do Coração, extensivo para toda humanidade; em substituição ao Amor de projeção, reinante que foi até estes nossos tempos de agora, neste ciclo que termina. De acréscimo, também aparece a questão da escolha, devidamente inserida no tema principal da MSG, tal como podemos inferir, por estes seguintes textos: "Enquanto há a percepção de que há uma escolha, isso quer dizer que vocês ainda estão na personalidade (Amor projeção) <> Será sempre o ego que crê que há a escolha, porque ele está no livre-arbítrio, e o livre-arbítrio implica a noção de escolha (Amor projeção) <> A Consciência do Grande Espírito não é uma escolha nem o livre-arbítrio, mas é a Liberdade, e essa Liberdade passa pelo que vocês chamam a morte da personalidade ou do que é limitado (Amor do Coração).

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