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22 de out. de 2007

SILO – 22 de outubro de 2007




DO SITE AUTRES DIMENSIONS.


Saudações a vocês, irmãos e irmãs em Cristo.
Se quiserem, chamem-me SILO.
Pouco importa o nome que eu tive na encarnação.
Minha missão, há mais de cem anos de seu tempo terrestre, consiste em preparar, recuperar os seres humanos.
Recuperar o ser humano consiste em curá-lo, não curá-lo de doença, mesmo se ela entre, também, em alguns casos, em minhas atribuições.

Hoje, é mais questão de cura da alma, porque a alma experimentou um caminho que foi chamado sofrimento, ligado às encarnações, ligado às condições de vida nesses mundos separados, divididos, nos quais vocês escolheram experimentar a ausência de Luz.

Mas, hoje, eu ajudo, tanto quanto possível, inúmeros seres humanos a curar-se.
Então, curar é submeter-se à Luz, à vontade da alma, é esquecer-se da personalidade, é deixar lugar, totalmente, para a vibração da alma, no conjunto de sua manifestação de vida.
Nisso, eu posso aportar a cura.

Há, também, meios, exercícios que permitem deixar lugar maior para a alma, para a Luz da alma, ao invés da luz da personalidade.
É preciso, para isso, acolher o Espírito de Verdade, acolher o Espírito de Luz, acolher Cristo, acolher Buda, acolher a Luz autêntica, a Luz de Verdade, a Luz do Sol.

Sua vida nessa dimensão tem sido, de todos os tempos, um combate entre aspirações opostas, por vezes, complementares, mas raramente.
Hoje, é-lhes demandado voltar sua personalidade para a alma e voltar essa alma para seu Espírito.

Então, eu lhes proponho estarem voltados para a alma e para o Espírito em si e dar-lhes dois exercícios extremamente simples, que lhes permitirão, em momentos de luta, em momentos de dúvidas, em momentos de medos, ter a faculdade de poder reforçar a Luz, para apagar a dúvida, para ir para mais autenticidade, para mais Unidade.

O primeiro exercício é muito simples.
A personalidade vive e exprime-se, vibratoriamente, através do plexo solar, através do chacra situado ao nível do abdômen, mas, também, outros centros, outros chacras situados, eles também, abaixo do abdômen, enquanto a energia da alma exprime-se acima do abdômen, acima do diafragma, essencialmente, no coração.

A energia do Espírito, a consciência do Espírito, a consciência de sua Divindade exprime-se, essencialmente, ao nível de seu sétimo chacra, no qual existe a imagem do coração.
E há, assim, a subdivisão do ser humano em três estágios, mas, essencialmente, em dois estágios: um estágio situado sob o diafragma e um estágio situado acima.

Não se esqueça de que, estando encarnado, seu corpo é portador de todas as vibrações, de todas as dimensões potenciais ou atuais.
Aí está a diferença.
Entretanto, o corpo deve ser o mármore no qual deve ser marcada a vibração do Espírito, porque não é graças ao corpo que vocês ascensionarão, mesmo se ele suba, mas graças ao Espírito de Verdade que está em vocês.

Então, o primeiro exercício será portar sua consciência não sobre o plexo solar, não sobre o plexo cardíaco, mas sobre suas cúpulas diafragmáticas.
Sobre esse músculo que separa a vida visceral da vida aérica.
Será necessário encontrar a chave e o lugar que permite conectar esse diafragma à sua Verdade transcendente.
De algum modo, fazê-lo abrir a porta da alma para, depois, passar ao segundo exercício, que é a efusão do Espírito.

Então, não há palavra suficientemente forte que possa, sozinha, suficientemente, abrir a porta desse diafragma.
É necessário considerar, chamar a energia da alma, fazer a transição pela porta estreita, situada na ponta de seu esterno, ponto de passagem do ego ao coração, ponto da chave do diafragma.
Assim, se vocês respiram, profundamente primeiro, colocando suas mãos sobre essas cúpulas diafragmáticas, pouco a pouco, vocês vão sentir o sopro passar não, unicamente, pelos pulmões e o ventre, mas, também, por suas mãos.
Vocês vão fazer nascer a vibração de sua alma em suas mãos, tomando consciência do ar que entra e que sai e que transita pelo diafragma.

Naquele momento, quando a vibração fizer-se em suas mãos, vocês poderão portar sua atenção, seu mental, sua emoção, sua energia ao nível do ponto de passagem, sob a ponta do esterno.
Será preciso fazer isso não como um processo de exercício meditativo ou de exercício espiritual, mas, efetivamente, fazê-lo de maneira consciente e na vida de todos os dias, no momento em que vocês sentem que o ego, a personalidade toma a dianteira, no momento da raiva, da tristeza, do medo, mas, também, no momento da alegria.

É preciso conduzir a emoção ao coração, porque o coração não conhece a emoção.
É preciso que a emoção seja transcendida pela energia do diafragma.
Assim, colocando as mãos de cada lado das cúpulas diafragmáticas, na parte anterior de seu corpo, através do sopro que passa por sua boca e, ao fim de certo tempo, quando a vibração tiver chegado em suas mãos, vocês poderão, naquele momento, fechar a boca.
Vocês vão fechar um orifício, que é a boca, vão abrir o orifício do nariz, que é conectado ao ponto central do ego ao coração.

Naquele momento, a vibração vai deslocar-se sobre esse ponto, e a consciência vai transitar da personalidade à alma, de maneira extremamente simples.
Façam isso não nos momentos espirituais de recolhimento, mas, sobretudo, nos momentos de tensões, de lutas, de medos, de contrariedades.
Naquele momento, essa técnica, extremamente simples, permitir-lhes-á fluidificar a energia do coração e voltar a alma para o Espírito.
Aí está o primeiro exercício que eu vim transmitir-lhes.

Se vocês têm interrogações em relação a esse primeiro processo, eu os escuto.

Questão: por que é preciso respirar pela boca?

Porque a respiração pela boca é a respiração da personalidade.
Enquanto a respiração da alma, bem conhecida de técnicas de yoga, é uma respiração alternada pelo nariz.
Aí, eu não lhes peço respiração alternada, mas, simplesmente, uma primeira etapa, que permite focalizar a energia nas mãos e, portanto, fazer a ligação entre a personalidade e a alma.

É apenas no momento em que as vibrações ativam-se nas mãos que vocês poderão fechar a boca e passar ao nariz.

Questão: o que significam as tensões que se pode sentir na ponta do esterno, fora desse protocolo?

Sentir esse ponto, para além do protocolo que eu acabo de dar – o exercício que é a palavra a mais adequada – é ligado à ativação desse novo corpo que é chamado a «porta estreita», ou seja, a passagem do ego ao coração.
É sobre esse ponto que se focaliza a energia, antes de invadir o coração.
É o ponto em que a energia da personalidade, que estava voltada para os impulsos interiores – sexualidade, nutrição, sociabilidade – deve voltar-se para o amor incondicional.
As pétalas do terceiro chacra devem retornar para ir nutrir o coração.

Sentir o ponto corresponde à emergência desse corpo Crístico, que é a porta estreita.
É aquela de que Cristo dizia «ninguém pode penetrar o reino dos céus se não volta a tornar-se como uma criança», livre de suas emoções, livre de seu mental, livre de seu passado, unicamente consciente do instante.
É por isso que eu chamei a isso «exercício», importante, se é porque ele os contextualiza na vivência do instante, na revivência da personalidade e recorre, conscientemente, não intelectual, mas diretamente, por intermédio de suas mãos e da consciência em suas mãos, ao nível do coração.
E pela respiração, é claro.

Questão: por que muitas pessoas, nesse momento, sofrem ao nível do coração?

Isso é ligado à ativação dessa energia da alma, é ligado aos sopros da personalidade, que irrigam a alma, mas a alma não está estabilizada nessa Luz, então, há passagens incessantes que se fazem entre o ego e o coração.
Apenas pode haver abertura total da alma e estabilização do ritmo cardíaco quando a alma está, totalmente, desviada da personalidade e alimentada pelo Espírito.
E esse será nosso segundo exercício.

Não temos mais questionamentos sobre esse primeiro exercício.

Então, se quiserem, antes de revelar-lhes o segundo exercício vamos, juntos, fazer isso.
Nesse momento, eu espero, vocês estão mais na alegria, mais no prazer do que na tristeza.
Mas o que quer que seja, qualquer que seja a emoção do instante, vocês abrem a boca, têm as mãos em contato com o diafragma, respiram amplamente pela boca e sentem o diafragma que se abre e que se fecha.
Em geral, dez ou quinze inspirações vão bastar.

Vocês podem, agora, ajudar-se com suas mãos, se sentem a vibração e, pouco a pouco, vão fechar a boca e deixar a respiração estabelecer-se pelo nariz.
E aí, quando tiverem feito esse exercício uma dezena de vezes, vocês começarão a sentir esse fluxo de energia que vai do plexo solar ao plexo cardíaco.

De momento, esse fluxo não está estabilizado.
Vocês arriscam sentir a energia que sobe e que desce, mas que não se estabiliza no coração.
Quer vocês percebam, quer sintam essa abertura da alma, essa energia no coração, qualquer que seja o nível de sua percepção, é para repetir, para integrar.
Não se esqueçam de que suas mãos são o retransmissor de sua consciência, ao nível de seu diafragma.
Esses gestos são gestos importantes.
Eles fazem parte de ritos iniciáticos da Escola dos Mistérios, a um nível que jamais foi revelado, até o presente.

Resta-nos um segundo exercício a dar-lhes.
Esse segundo exercício vai servir-lhes para estabilizar a energia que aflui para seu coração.
Deverá, portanto, ser realizado a partir do momento em que vocês sentirem esse fluxo de energia no coração.
Esse segundo exercício é importante.
Ele permite, também, inverter o sistema de valores, passar da consciência do ego à consciência da alma, passar da personalidade ao coração e voltar esse coração para o Espírito.
Trata-se, aí, de uma reversão de valores, em todos os sentidos do termo.

Assim, ele associa, ele também, um gesto feito com suas mãos, que é o de colocar sua palma da mão direita abaixo da clavícula esquerda e a palma da mão esquerda abaixo da clavícula do outro lado.
Esse sinal é um sinal importante.
Trata-se da saudação de Órion.

Por razões que me são difíceis revelar, totalmente, hoje, mas esse sinal, acompanhado de respirações pelo nariz, vai permitir, uma vez que o fluxo do coração tenha chegado ao coração, uma vez que a personalidade esteja menos potente, permitir o trabalho de reversão e de acolhimento de energias do Espírito em seu coração.
Naquele momento, vocês respiram pelo nariz, sua energia e sua consciência do coração vão reforçar-se e vocês vão perceber as energias de seu sétimo chacra, de seu centro do topo da cabeça que vão ativar-se.

Esse segundo exercício é, também, um rito iniciático importante.
Se vocês o fazem, antes que a energia da personalidade tenha passado ao coração, vocês não viverão ou sentirão grande coisa.
Mas, a partir do momento em que o fluxo do coração estiver estabelecido, o fluxo do coração preencher-se-á, vocês poderão praticar essa saudação.

Este, contrariamente ao primeiro exercício, não deve ser praticado nos momentos de contrariedade, mas, efetivamente, nos períodos em que vocês tenham conseguido canalizar as energias da personalidade ao coração e transcendê-las no coração.

Eis os dois exercícios importantes que eu queria dar-lhes, porque eles são fundamentais no período de abertura que vocês vivem, no período de interpenetração de níveis dimensionais vibratórios que vocês experimentam.

Se vocês têm uma questão em relação a esse segundo exercício, gostaria de responder.

Questão: é importante concentrar-se no sétimo chacra ou, efetivamente, ele se ativa espontaneamente?

A posição das mãos na saudação de Órion vai permitir, já, ativar o sétimo chacra, mas na condição, é claro, de que o coração seja portador do fogo.

Questão: por que os faraós são, frequentemente, representados nessa saudação?

Porque eles conheciam a saudação de Órion.
Nós estamos, esta noite, em exercícios espirituais e não de agilidade ou de atividade mental.
São referências que existiram de todos os tempos, que foram mantidas escondidas pela Escola dos Mistérios ocidentais e orientais desde o tempo do Egito.

Como o auditório observa, com razão, é um posição na qual são representados os Faraós e, unicamente, os Faraós ou os dignitários do clero de então, que tinham acesso a essa saudação.

Questão: esses dois exercícios podem ser feitos sem focalizar, primeiro, sobre os chacras inferiores, para enraizar-se?

Perfeitamente.
O trabalho sobre o chacra do coração é um fluxo de energia que vai da personalidade ao coração.
Ele é independente de patologias existentes ou preexistentes, entre aspas, dos chacras inferiores.

O medo, por exemplo, é ligado ao segundo chacra e não ao terceiro chacra.
Mas o objetivo é acolher todas as energias inferiores.
Eu separei o corpo em dois em relação ao diafragma.
Há o que está abaixo e há o que está acima dele.

Questão: esse exercício deve durar quanto tempo, e fazer-se em qual posição?

A posição importa pouco.
A duração é função do que vocês conseguem preencher em seu coração.
Quanto mais o coração estiver preenchido, mais vocês terão vontade de prosseguir e mais estarão prontos para fazer o segundo exercício.

Esses exercícios são simples em si, mas portadores de algo de fundamental.
Há outros exercícios, mas estes, atualmente e para os períodos que vocês vão viver, são os mais fundamentais.
Eles engajam apenas seu corpo de carne, apenas sua personalidade e sua alma.
Eles são independentes de sua história, de suas crenças religiosas ou espirituais.

Questão: esses dois exercícios religam-nos à nossa Divindade?

É, certamente, a etapa preliminar ao acesso à sua Divindade.
Existem, obviamente, muito numerosos caminhos.
Eu quis dar-lhes, através desses dois exercícios que eu lhes revelo, algo de simples, algo que não leva mais em conta o mental e que transcende a emoção.

Caros irmãos e irmãs em Cristo, eu espero que vocês tenham a oportunidade de verificar, muito rapidamente, a eficácia desses exercícios.
Eles são extremamente simples, mas, também, extremamente fiáveis.
Eles lhes permitirão ir, mais rapidamente, gritando as emoções e o mental, aceder, mais rapidamente, ao seu coração.

Eu lhes aporto a minha fraternidade em Cristo, o meu amor, a minha vibração, e espero revê-los muito em breve.
Que a Paz de Cristo acompanhe-os.
Até breve.
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O.M. AÏVANHOV – 22 de outubro de 2007



DO SITE AUTRES DIMENSIONS.


Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los esta noite, para a maior parte de vocês que têm vindo numerosas vezes.
Então, antes de deixar-lhes a palavra, eu tenho a dizer coisas que são importantes para o período que vocês todos vivem e que vão viver, aí, agora.
É extremamente importante compreender que inúmeras transformações, como vocês já sentiram em si mesmos, estão a caminho, quer vocês vivam de uma maneira ou de outra, todos, cada um.

É preciso, efetivamente, compreender que essas transformações põem-nos em face de situações, por vezes, delicadas.
Eu quero dizer, com isso, que vocês não estão mais no período em que deviam escolher entre um caminho e outro.
Isso já foi feito.
Se vocês estão aí, é que escolheram ir ao sentido da Luz.

Então, obviamente, é preciso compreender que, quanto mais avançarem nos dias, nas semanas e nos meses que vêm, mais irão entrar em algo que vai demandar-lhes um maior alinhamento, um maior recentramento e que vai confrontá-los.
Vocês entram, efetivamente, em um período de confrontação.
Confrontação entre suas aspirações interiores, do que querem fazer e tornar-se e onde devem ir, em função do que lhes dita sua consciência e a abertura dessa consciência.

Mas não se esqueçam de que, no exterior, o mundo não está, ainda, aberto, mesmo se ele se transforme.
Então, vocês serão confrontados a outras visões do mundo, outras aberturas em relação ao confinamento.
Vocês estão no período difícil, em que tudo o que está em face de vocês mostra-lhes uma oposição maior ou menor em relação ao seu esquema de consciência e de espiritualidade no qual vocês se engajam.
Isso é extremamente importante a compreender: tudo será extremamente confrontante.
Isso faz parte, se querem, de sua consciência que está aberta a outras realidades, mais ou menos grandemente, eu diria, e, também, ao que vocês serão confrontados nos meses que vêm.

Talvez, alguns de vocês já vivam isso há algum tempo, ou seja, há a visão interior que se confronta à visão exterior.
O importante é permanecer, é claro, em sua visão interior e sua percepção interior, e não no que lhes mostra o mundo.

Obviamente, as visões de harmonia, de Luz que vocês podem ter no interior de si, seus esquemas para a Luz encontram-se confrontados aos esquemas da Sombra, que regam e irrigam essa vida, de momento.
É extremamente importante compreender isso, porque essa confrontação irá, por vezes, a níveis extremamente violentos.

Então, em relação a isso e ao que vou dizer-lhes, partilharei o tempo em meu canal com outro ser de grande Luz, que é mais específico, e vai dar-lhes práticas, exercícios, se querem, que serão capazes de facilitar-lhes esse alinhamento interior em relação a essa confrontação que vem à sua frente e que vocês vão viver em períodos penosos, quando enfrentam o mundo exterior (ndr: SILO).

Seria ilusório crer que, qualquer que seja a Luz da qual você seja portador, essa Luz vai bastar para mudar o mundo.
Obviamente, o mundo vai mudar, a partir do momento em que os portadores de Luz sejam suficientemente numerosos, enquanto, antes dessa fase, todo portador de um novo ensinamento, de novas mensagens e de uma nova Luz será confrontado àqueles que recusam essa nova visão, de maneira consciente, de maneira legal, de maneira afetiva, profissional e, isso, em todos os setores da vida.

Então, convém, cada vez mais, afirmar o que vocês são e minimizar, de algum modo, a influência dessas confrontações em suas certezas de alma.
Então, a partir desse preâmbulo, eu lhes deixo, agora, caros amigos, a palavra, para exprimir o que vocês têm vontade de perguntar.

Recebam o meu amor, como sempre, mas eu creio que a palavra chave é essa noção de confrontação.
A Luz desvenda certo número de zonas obscuras e, dessas zonas obscuras que são reveladas, manifesta-se uma confrontação.

Questão: a cremação coloca problema para a evolução?

Vocês sabem, os problemas em relação à evolução não existem.
No momento da morte, tudo é função de seu estado e nível de consciência.
Há, no momento de deixar esse corpo, uma crença no após vida?
Há uma crença na Luz?
Há uma experiência de Luz ou a personalidade está muito presa a essa vertente da vida?

Então, obviamente, quer vocês estejam em uma pequena caixa sob a terra ou partiram em cinzas, a diferença é muito pouco importante.
Em contrapartida, o importante situa-se ao nível da abertura de consciência que precede a morte.
Então, alguns dirão, talvez, que, quando se está muito apegado a um corpo, tem-se a possibilidade de ir ao caixão.
Em contrapartida, quando restam apenas cinzas, bem, é difícil ir ao caixão.
Mas essa é uma visão teórica porque, obviamente, quando vocês são confrontados à morte, quaisquer que sejam suas crenças, vocês são cercados de outras realidades, quer vocês neguem ou não, é claro.
Mas essa realidade vai, pouco a pouco, invadir seu campo de consciência, em todo caso, uma vez que a consciência global da humanidade é, de qualquer forma, quer se queira ou não, apesar da época de confrontação (a época de recusa da Luz, para aqueles que vocês veem ao seu redor), entretanto, a abertura está aí.
Porque, para recusar algo, é preciso, efetivamente, saber que ele já está aí, caso contrário, vocês não se opõem.
A oposição vem da própria presença da Luz.

Então, em relação a essa cremação ou ser enterrado, há muito pouca diferença, hoje, para vocês.
Em contrapartida, para a Terra, obviamente, é preferível menos deixar possíveis marcas etéreas e astrais.
Portanto, a cremação é um método que é um melhor caminho, sobretudo para os anos a vir.

Questão: a «decadência» à qual assistimos pode, ainda, ser pior?

Mas vocês estão apenas no início!
A decadência irá acentuando-se.
Quanto mais a Luz e a vibração do que chamamos, todos, agora, a quinta vibração aumentar, mais as zonas de Sombra fazem entrar em resistência.

Lembrem-se de que a inovação e as coisas novas não são coisas que se estabeleçam natural e serenamente.
Há, sempre, forças de oposição ou forças de resistências.
Então, obviamente, a decadência dos mundos é, também, esse combate que vocês têm a abandonar no interior de si.

Há, sempre, mesmo se vocês façam a escolha da Luz e a escolha de fenômenos ditos ascensionais de quinta dimensão, até o último minuto, partes de pressões e de resistências, no interior de cada ser humano encarnado.
Porque, estando encarnados, se vocês estão, ainda, aí, comigo, a trocar, com esse corpo, é que vocês estão, ainda, na terceira dimensão, mesmo se tenham a possibilidade de funcionar na quinta dimensão.

O vai-e-vem entre esses períodos de terceira e de quinta cria as confrontações e essa impressão de degeneração ou de decadência que vocês observam todos os dias.

Questão: qual diferença entre ascensionar à quinta dimensão com ou sem o corpo físico?

Eu diria que a resposta está no próprio enunciado da questão.
Passar à ascensão sem o corpo, isso quer dizer que o corpo de terceira dimensão foi, de maneira deliberada ou forçada, abandonado.
Há acesso à quinta dimensão, a um éter.
Há processo de acesso a um éter, como uma desencarnação, como um processo de morte, mas sem interrupção da consciência, que permanecerá, não mais em uma esfera astral, mas em uma esfera causal, ou seja, ligada à quinta dimensão.

Em contrapartida, a subida vibratória com o corpo necessita de uma preparação importante ao nível do DNA, ao nível eletrônico celular, ao nível de todo o metabolismo celular.
A finalidade, a longo prazo, é a mesma.
Mas, obviamente, subir com o corpo é fazer participar o corpo físico da quinta dimensão.
Subir sem o corpo é não poder fazer ascensionar o corpo.
E morrer para a terceira dimensão sem aceder à quinta dimensão é, também, outra via possível, ou seja, a repetição, se querem, recomeçar um novo ciclo de cinquenta e dois mil anos com os jogos da reencarnação na terceira dimensão.

Questão: qual é a diferença entre espaço astral e espaço causal?

O espaço astral é o que acontece desde sempre, no que vocês conhecem em sua infância, em suas vidas passadas, nesse ciclo de encarnação, exceto para os grandes Mestres que já constituíram o que se chama o corpo causal (eles escapam da reencarnação e acedem, no momento da morte, para além da esfera causal).
Isso era para o antigo tempo.

A maior parte dos seres humanos permanecia em uma esfera etérea, que é o período de quarenta dias e, depois, acedia à trama astral, na qual eram confrontados às próprias construções emocionais, aos próprios apegos, na qual deviam purificar alguns traumatismos vividos ao nível emocional e mental durante a precedente vida em encarnação.

Uma vez que esse corpo astral fosse purificado, pacificado, havia vários subplanos no corpo astral e, naquele momento, havia reencarnação.
A diferença, hoje, é que lhes é possível, com ou sem o corpo, aceder, de maneira individual, mas, em breve, coletiva, a essa quinta dimensão, que é o mundo de emanações ditas causais, que é outro plano vibratório.

Então, os casos são em número de três.
Ou você morre quando deve morrer, é claro, na terceira, e não purificou, suficientemente, certo número de corpos, certo número de níveis de consciência e é obrigado a recomeçar um novo ciclo.
É preciso saber que esses ciclos de terceira dimensão, vocês os vivem, já, há mais de cinquenta e dois mil anos, mas alguns já estão em seu segundo, ou mesmo terceiro, ou mesmo quarto ciclo, ou mesmo primeiro.
Não há qualquer julgamento de valor em relação ao fato de recomeçar um ciclo.
É uma escolha pessoal, totalmente livre e, em seguida, as outras escolhas são aquelas que vocês definiram, ou seja, o acesso à quinta dimensão, com a consciência sem o corpo ou com a consciência e o corpo de terceira dimensão que deve, ele também, mudar.
E a confrontação é ligada à interpenetração da dimensão que vocês conhecem e da nova dimensão que entra em encarnação.

Questão: é dito que a terceira dimensão foi decidida por Orionis, quando da criação de Atlântida, há cinquenta mil anos.
Em 23 de novembro de 2006, você havia dito que há seres que têm vários ciclos de encarnação...

Perfeitamente.
Mas quem lhes diz que vocês estavam todos aí?
Havia seres em outras dimensões, outras galáxias, humanoides, que aproveitaram desse fenômeno de terceira dimensão (ou seja, o corpo do ego, o corpo astral, o corpo emocional, que se constituiu naquele momento) que acompanharam, portanto, esse ciclo.
Tanto aqueles a quem vocês chamam os Elohim ou os Deuses (tais como eles são descritos nos Upanishads, por exemplo), mas, também, seres que já estavam encarnados sobre a Terra desde outro ciclo, com um corpo físico, mas sem corpo emocional.

Então, a cristalização, vamos dizer, do corpo emocional, é um processo evolutivo específico, que foi decidido pelos Senhores do Carma, os Lipikas Cármicos, de que faz parte Orionis, naquele momento, e que decidiram adicionar um corpo de distanciamento, que é o corpo de terceira dimensão que vocês experimentam, a maior parte, há cinquenta e dois mil anos.
Mas há, já, os que o experimentavam anteriormente, em outras esferas.
Hoje, aqueles que vão decidir refazer um novo ciclo, eles o farão, mas não sobre esta Terra, em outro espaço e em outro modo de vida.
Portanto, vocês podem estar no primeiro, segundo, terceiro ciclo, ou mesmo mais, no corpo físico, com ou sem o corpo emocional.

Questão: em qual dimensão encontra-se o ciclo precedente e qual tipo de experiência podia-se ali fazer?

A experiência é múltipla.
Sobre a Terra, isso correspondia, primeiro, a uma raça preliminar, que se chamavam os Akhab, uma raça que já estava presente sobre a Terra, bem antes do que a história diz do homo Néanderthal e do homo... o outro.

Então, essas raças, é o que se encontrou como vestígios históricos, mas não se esqueçam de que a Terra viveu cataclismas importantes, que sobrevêm quando de ciclos.
Esses ciclos podem sobrepor-se à evolução ou ser totalmente independentes dela.
Durante esse ciclo de cinquenta e dois mil anos, o último ciclo situa-se entre doze mil, dez mil antes de Jesus Cristo, que foi um cataclisma importante, que deixou traços sobre a Terra, tanto ao nível das camadas sedimentares como das camadas de gelo que vocês chamam, hoje, os polos.

Então, é preciso, efetivamente, compreender que há duas evoluções que se podem fazer, de maneira sincrônica, ao nível da Terra, mas, também, ao nível dos povos encarnados sobre a Terra.
Então, antes desse período dos Akhab (que se estende entre cinquenta mil e cem mil antes de Jesus Cristo), havia, anteriormente, um reino intermediário, com escalas de tempos diferentes, entre menos trezentos mil e, diríamos, grosso modo, menos cem mil antes de Jesus Cristo.
Era o que se chama o reino dos gigantes.
Entre esses gigantes havia seres chamados Deuses, e havia, também, seres humanos que ainda não tinham um corpo encarnado.
Eles vinham, ainda, de uma civilização anterior, que se chamou a Hiperbórea ou a Lemúria (e não Um), que eram portadores de uma consciência coletiva, instintiva, mas sem embriões da individualização da alma, como vocês tiveram com o influxo Oriônico, o influxo dos Lipikas Cármicos (como vocês tiveram cinquenta e dois mil anos antes de Jesus Cristo).

É muito complexo, porque inúmeras almas têm histórias diferentes.
Algumas jogam o jogo da encarnação há cinquenta mil anos.
Outras fazem parte de outros ciclos e encarnam-se há pouco tempo, que alguns chamaram de crianças índigo, crianças cristal, que não conheceram os ciclos de encarnação de maneira extensiva, há cinquenta mil anos.
O que faz com que, hoje, haja almas extremamente diferentes na superfície da Terra.
Há seres que estão prontos para ascensionar com o corpo.
Há seres que estão prontos pra ascensionar sem o corpo.
Há Mestres espirituais que se ignoram.
Há seres que tiveram muito poucas encarnações e que ainda estão em formas involutivas, por exemplo, os reptilianos, que não terminaram seu processo de afastamento da Luz.
E há outros seres, ainda.
Tudo isso está intimamente misturado, o que explica as forças e as tensões que há, atualmente, que vocês chamam, aqui, para alguns, a decadência.
Tudo isso está misturado em um processo iniciático maior.

Questão: esse período de confrontação de que você fala vai durar quanto tempo?

Então, é preciso compreender que vocês entraram, desde 2005, em sete anos extremamente importantes.
2005, 2006, esse foi o ano das escolhas.
Será que eu faço a escolha de continuar meu caminho na matéria?
Ou seja, não ascensionar?
Ainda uma vez, a alma tinha a escolha total de experimentar, e experimentar ainda, o mundo da encarnação.
São, por exemplo, os seres que vão trabalhar, de maneira extensiva, nos paradigmas da terceira dimensão, mas alhures, contudo, permanecendo na terceira dimensão.

É nova agricultura, novos paradigmas de consciência, mas, sempre, na terceira dimensão, para tentar germinar, de algum modo, uma nova humanidade, menos poluída por raças que estão em fase involutiva, como os reptilianos.
Em 2007 vocês começaram a entrar na confrontação, nas resistências, vocês fizeram as escolhas e, quaisquer que sejam essas escolhas, há resistências.
Ponham-se no lugar daqueles que decidiram permanecer na terceira e que veem essa Luz chegar.
Eles são contra, é claro.
Eles querem continuar a experimentar a nova cultura, a nova geobiologia, a nova medicina.
Eles querem continuar a elaborar esquemas, mas na terceira dimensão, e eles não aceitam, absolutamente, os discursos da Luz, os discursos de alguns canais, os discursos de 2012.
Eles recusam isso com força porque, naturalmente, seu campo de consciência não pode aceirar isso como uma verdade, uma vez que eles estão em outra verdade.

Então, paralelamente a isso, o ano 2007 é um ano de tensões.
2008 é o ano de tensões máximas, nas quais os atritos, as oposições entre as diferentes vias evolutivas vão fazer-se cada vez mais dolorosas para uns e para os outros.

Lembrem-se de que seu irmão, que escolheu a terceira dimensão, ele sofre, também, por ver que a terceira dimensão está evoluindo para seu desaparecimento, em todo caso, nesses mundos, mesmo se ela deva continuar alhures, mas ele gostaria de continuar sobre esta Terra, o que não é possível, é claro.

Então, o ano 2008 é o ano da confrontação maior entre as forças de evolução na quinta dimensão, as forças de evolução para permanecer na terceira dimensão e as forças de involução que querem ir para mais materialidade, mais fossilização, ainda, e que negam toda a potencialidade de evolução, de momento.
São essas três correntes que sempre existiram que, de momento, enfrentam-se, de maneira absoluta e até extremista.
Então, isso foi resumido pelas forças Crísticas, as forças Arimanianas e as forças Luciferianas.
As forças Luciferianas não querem a quinta dimensão.
As forças Ariamanianas querem afundar-se, ainda mais, na segunda dimensão, e as forças Crísticas querem ir á quinta dimensão, com ou sem o corpo.

Questão: tudo o que é ecologia é, de qualquer forma, útil?

Nem útil, nem inútil.
Eu repito, isso vai depender do que vocês decidiram.
Vocês não podem impedir aqueles que querem um mundo melhor na terceira de pensar nisso, é claro.
É o caminho de vida deles.
E essa emergência, hoje, que há para uma nova consciência planetária, ecológica, ao nível saúde, alimentação, é necessária e não criticável.
Em contrapartida, é a vocês que cabe saber, no interior de si mesmos, qual é o combate que vocês querem efetuar, porque vocês não podem efetuar os três combates, ou dois combates.

Eu vejo muito bem o sentido da questão, porque vocês vão dizer «não há contradição entre buscar a ascensão e procurar melhorar a Terra».
E sim, se há uma diferença essencial porque, se vocês se voltam para a melhoria da Terra (o que não quer dizer que seja preciso comer não importa o quê, eu não disse isso), mas se vocês investem sua consciência na emergência de novos paradigmas, na emergência de novos campos de consciência na terceira dimensão, é tempo que vocês não consagram à sua ascensão.
Portanto, são escolhas a fazer porque, obviamente, nos dois últimos anos, a maior parte dos seres humanos pensou que ia poder desenvolver uma melhor Terra e suprimir os pesticidas e a doença.
Suprimir coisas que eram contrárias à Luz, ligadas às evoluções na terceira dimensão.

Mas, hoje, vocês se dão conta de que não podem fazer os dois.
Ou sua consciência está completamente investida nos processos de purificação do planeta, vocês pensam que é preciso comer bio, que é preciso lutar contra o aquecimento climático (que não existe, aliás, vocês entram em uma era glacial, ao nível da terceira dimensão), ou vocês portam sua consciência nas condições de vida da terceira, ou portam-na em sua consciência, independentemente do caminho sobre a Terra.

Qual é sua prioridade?
Ela não pode ser os dois porque, se vocês portam sua prioridade no desenvolvimento da consciência, com ou sem o corpo (é melhor com o corpo, é claro), vocês vão portar seu trabalho na interioridade, no desapego, na evolução da vibração de sua alma sem, contudo, investir sua energia e suas vibrações na melhoria das condições de vida.

Hoje, e nos dias que vêm, nas semanas que vêm, vocês vão aperceber-se de que esses dois combates são dois combates diferentes, que não são opostos, é claro, mas são dois combates diferentes.
E o terceiro combate é o combate de quem se prende às aquisições        e que não querem ouvir falar da novidade.
Mas essas tensões, vocês vão vivê-las no interior de si, porque vão colocar-se a questão: «é melhor que eu me invista, eu, pessoalmente, ou é melhor que eu me invista em um combate humanitário, ecológico, econômico?».
É a vocês que pertence a decisão.
Não há um que seja melhor do que o outro.
São, simplesmente, dois caminhos diferentes.

Cabe a vocês definir as prioridades, ao mesmo tempo sabendo que as tensões vão fazer-se cada vez mais importantes porque, a um dado momento, vocês vão aperceber-se de que seu modo de funcionamento vai tornar-se profundamente diferente.
Vocês não vão poder suportar a cidade, o automóvel.
Vocês vão deslocar-se a pé, de bicicleta.
Vocês não vão suportar as ondas elétricas, não vão mais suportar os celulares, por exemplo, e outras coisas de terceira dimensão.

Então, o que é que vocês vão fazer em relação à sua consciência?
Vocês não vão mais suportar algumas tensões afetivas, profissionais.
Vocês vão dizer: «é preciso comer», «é preciso nutrir-se», «é preciso alojar-se em algum lugar».
Mas é uma escolha crucial, porque a evolução, até agora, podia fazer-se com certa segurança (afetiva, material, econômica, social).
Bem, as tensões vão fazer-se de forma que será necessário, também, nesse nível, fazer escolhas.
E, por vezes, as escolhas podem ser extremamente dolorosas, mas é o processo normal de evoluções de consciência.

Se vocês se sentem mais à vontade na elaboração de novos paradigmas na terceira dimensão, então, façam isso.
Se vocês se sentem mais à vontade para ir para uma liberação de contingências da terceira dimensão, então, façam-no.
É um problema de escolha não mais entre a Sombra e a Luz, mas na manifestação da Luz.
É bem evidente que, para sua alma, é diferente ir para a melhoria da terceira dimensão ou ir para a terceira que transmuta para a quinta.
Mas vocês mesmos apercebem-se de que, nas semanas que vêm, isso não é mais possível, enquanto era, ainda, possível nos dois anos precedentes, ou seja, vocês podiam ir, ao mesmo tempo, evoluir para um caminho de transcendência, ao mesmo tempo estando, ainda, implicado, de maneira formal, em esquemas antigos.
Mas isso não é mais possível, e será cada vez menos possível.

Questão: mas se se deseja ascensionar com o corpo, não é preferível prepará-lo saudavelmente?

Se vocês passam seu tempo a dirigir sua consciência sobre o que vocês vão comer, é extremamente importante, mas o que é mais importante é o modo pelo qual vocês vão comer.
Obviamente que é preferível, se vocês têm as possibilidades financeiras, comer bio, comer saudavelmente, é evidente.
Eu não volto, absolutamente, nisso.
Mas, se toda sua consciência é focalizada no que vocês comem, no que leem, no que olham, vocês se esquecem de seu interior.

Em contrapartida, se vocês desenvolvem sua Luz interior, o que vai acontecer?
Sua percepção, sua intuição espiritual vai afinar-se e vocês mesmos vão saber.
E é aí que está a confrontação, porque ou seu mental lhes diz «é preciso comer isso, porque isso faz bem» ou «não se deve comer isso, porque isso faz mal».
Esse é um ato de consciência puramente mental e não estendida.

Em contrapartida, a consciência expandida não vai mais, de modo algum, poder colocar-se a questão do que é bom ou não bom.
Ela vai, de imediato, viver que um alimento está poluído, se ele entra no interior dela.
É um problema de ponto de vista.

Por exemplo, no desenvolvimento do que vocês chamam o bio, na Europa (e, ainda, na França, vocês estão atrasados nisso), há pessoas que criaram ilhas de novas cidades, completamente ecológicas.
Mas essas pessoas não estão, contudo, prontas para ascensionar.
O que eu quero dizer com isso é que a ascensão não se define em relação a regras alimentares ou regras energéticas.
A ascensão define-se, antes de tudo, por um fenômeno de consciência pura e liberada do mental e das emoções.
É a facilidade, é uma etapa na qual vocês encontram sua Divindade interior, e o resto manifesta-se em acréscimo, após uma confrontação, mas isso depende de onde vocês focalizam sua consciência.
Isso quer dizer que seria ilusório crer, porque vocês desenvolvem o desapego emocional ou desenvolvem um modo de vida perfeitamente sadio, que isso bastará para ascensionar.

Em contrapartida, se vocês portam sua consciência, através de certo número de técnicas ou de exercícios espirituais, vão poder, obviamente, orientar sua consciência muito mais facilmente para esse fenômeno de ascensão.
É aí que se situa a diferença entre preservar e perdurar na terceira ou aceder à quinta dimensão.

Questão: orientar a consciência e centrar-se no coração são da mesma ordem?

Então, há certo número de exercícios.
Se querem, eu não responderei a essa questão, porque creio que o colega que virá depois terá muito mais informações em relação ao que ele faz sobre a Terra, através de diferentes canais, há cem anos, ao nível do corpo, ao nível da cura (ndr: canalização de SILO, de 22.10.07).
Quando eu falo de cura, não falo de curar uma doença, porque curar uma doença é um processo de terceira dimensão.
Em contrapartida, curar a consciência é um ato de quinta dimensão.

Curar o corpo e não a doença é um ato extremamente importante, mas não basta adotar regras de teor espiritual.
Obviamente, comer, em consciência, é importante, inclinar-se para o Sol pela manhã é importante, mas, hoje, é ainda mais importante encontrar a unidade de sua consciência, e isso não se encontra nas manifestações exteriores, quaisquer que sejam.

Questão: poderia comentar «no começo era o Verbo»?

A frase está incompleta, há uma vírgula depois e a frase é: «no começo era o Verbo, e o Verbo estava junto ao Pai».
Essa é a frase completa.

Essa frase, seja na versão grega, latina ou hebraica (porque há uma tradução hebraica do apocalipse de São João, isso ninguém sabe, com uma frase importante em hebraico, mas eu não me atrasarei nisso esta noite), isso não quer dizer que houvesse um começo.
Em hebraico, «o começo» não quer dizer o início.
Isso quer dizer há um momento ou há uma centelha de consciência.

No começo era o Verbo, a vibração.
Antes que haja a matéria, há o Sopro, e isso é similar no antigo testamento, é a primeira frase em hebraico: há, primeiro, a manifestação do Sopro e do Verbo criador.
O Verbo não é a palavra, é claro, é a vibração que será responsável por tudo isso.
É importante compreender que o Verbo criador estava junto ao Pai, ou seja, o Pai fez-se Verbo, antes de fazer-se carne.

Aí está o sentido dessa frase.
A vibração da quinta dimensão é a vibração dela porque, quando o Verbo é reencontrado, a frase de Jesus «levanta-te e anda» torna-se operante, o que não é o caso hoje.
Jamais se viu muita gente dizer «levanta-te e anda» e devolver o andar a um paralítico, não é?

Questão: isso significa que haverá coabitação de pessoas que estariam na terceira e na quinta dimensão?

Isso significa que vocês se situam, de imediato, na perspectiva de estar na quinta, com uma terceira desaparecida.
A confrontação é de agora até o fim de 2008, e que pode ser algo de extremamente importante para cada um e para o conjunto do planeta.
Depois, isso vai depender.

O processo de separação de terceira e quinta vai fazer-se ou em 2009, ou em 2012.
Isso vai depender, obviamente, de obtenção de diferentes movimentos energéticos e de consciência na escala coletiva.
Isso será para depois, mas o período de confrontação é, verdadeiramente, agora, em vocês e no seu exterior.
Isso é feito para permitir-lhes, através desse esforço que lhes é demandado, escolher, verdadeiramente, o que vocês querem e estarem seguros disso porque, lembrem-se, apresentado assim, todo mundo diz «eu quero estar na quinta dimensão!».
Mas, enquanto vocês não são confrontados a apegos, vocês têm a impressão de estarem liberados, é claro.
Mas, quando os apegos finais põem-se em face de vocês, aí, não é tão simples porque, aí, ser-lhes-á demandado voltar-se para algo.
Ou vocês se voltam para o exterior, ou voltam-se, ainda mais, para a interioridade, e não há outra escolha para adquirir o que vocês chamam a mestria.

Então, o período de confrontação é um período no qual a terceira e a quinta coexistem e vocês mesmos estão, ao mesmo tempo, na terceira e, alguns, já, ao mesmo tempo, na quinta, mas vocês não deram o último passo para permanecer na terceira ou passar à quinta.

Questão: poderia falar-nos de evoluções do DNA?

Eu já falei disso em novembro do ano passado, mas vou redizer algumas palavras.

Vocês têm um DNA de duas fitas, vocês podem ir até doze fitas.
Certo número de fitas é ativado nos planos etéreos, eles estão prontos para funcionar em um plano transubstancionado, ou seja, um plano de matéria de quinta dimensão.
Porque, na quinta dimensão pode haver uma matéria, mas será uma estrutura muito mais vibrante do que o corpo que vocês habitam, porque ela não será à base carbonada, mas à base de silício.

Então, o objetivo é, quando vocês se voltam ao interior, para sua alma, quando sobem em vibração com algumas técnicas, com alguns exercícios, vocês vão favorecer o desenvolvimento de fitas ao nível etéreo, ou seja, ao nível dos cinco outros pares de DNA.

Vocês vão começar a iniciar uma revolução biológica na qual o carbono que constitui muito do esqueleto de seu corpo vai, pouco a pouco, transformar-se em silício.
Vocês vão tornar-se um ser não analógico, como se diz, mas numérico, que funciona em diferentes níveis de informação, para preparar a chegada da quinta dimensão.

Então, tudo isso está em curso, obviamente.
Ao nível etéreo, em contrapartida, as manifestações físicas da quinta dimensão estão em curso há quase vinte anos, para os mais antigos seres humanos que ativaram o corpo de Luz com a ativação de alguns circuitos energéticos, a ativação de novos circuitos ao nível do cérebro, mas, também, ao nível do coração.
É uma evolução fisiológica, biológica, energética, psicológica e espiritual que está em curso de desenvolvimento há mais de vinte anos.

Questão: essas modificações de DNA explicam o desenvolvimento de alergias?

Então, a resposta é, ao mesmo tempo, sim e não.
Obviamente, há muito numerosos sintomas fisiológicos, físicos, energéticos, espirituais que se manifestam quando desse processo do desenvolvimento do DNA.
Porque não é o desenvolvimento do DNA que é responsável desse processo, mas é a evolução da consciência que desencadeia esse processo ao nível do DNA e, obviamente, há tensões para o corpo que está se transformando.

Mas há, também, um fenômeno que não é ligado à modificação do DNA porque, efetivamente, há, também, pessoas que são alérgicas sem, contudo, preocupar-se com seu DNA espiritual, não é? E novos DNA e novos corpos.
Há uma saturação do conjunto do organismo físico com milhares de moléculas químicas que estão em contato com seus intestinos, com seus pulmões, todas, obviamente, extremamente alérgicas e perigosas.
É preciso compreender que tudo o que vocês criam no exterior é o reflexo do interior, portanto, se vocês criaram pesticidas, é que vocês tinham, em seu interior, também, a ideia de serem poluídos pelos pesticidas.

Vocês têm, também, na partida, a concepção de estarem poluídos pelos próprios agentes contra os quais lutavam os pesticidas.
Porque, se vocês não tivessem as bactérias em si, não há qualquer razão para que elas existam no exterior.

Então, é preciso, efetivamente, compreender que os dois são possíveis.
A resposta é, ao mesmo tempo, sim e não.
Há um ressurgimento de alergias e de cânceres, também.
Os cânceres são ligados a diferentes fatores, mas, também, a fatores alimentares ou, de maneira mais geral, ambiental, porque vocês criaram moléculas que cortaram da vida.
Quando eu digo «vocês» é toda a humanidade, é claro.
Mas isso se tornou possível porque vocês deixaram manifestar-se isso.
Obviamente, é um grande princípio de ressonância.
Se vocês têm coisas que acontecem que são contrárias à Luz, é porque elas já estavam no interior de vocês.

Questão: como superar essas problemáticas sem focalizar a consciência no corpo?

Vocês se encontram em um período no qual – lembrem-se da palavra-chave – vocês se encontram na tensão, nas coisas que resistem.
Por vezes, isso pode bastar para, por exemplo, mudar a alimentação, mudar o lugar de vida, desembaraçar-se de poluições elétricas e magnéticas.
Em outros casos, isso não vai bastar, porque sua consciência evolui mais rapidamente do que as mudanças tornadas possíveis pelas mudanças de vida.

Então, obviamente, isso pode tornar-se muito incômodo, porque as tensões vão tornar-se cada vez mais importantes.
Vocês talvez constatem que alguns problemas que vocês tinham, anteriormente, desapareceram, mas, paralelamente, alguns problemas têm, ainda, mais dificuldade para desaparecer.
Eu não tenho receita milagrosa.
É preciso tomar, eu diria, o problema pelos dois lados.
Ao mesmo tempo, de qualquer forma, ser razoável ao nível ambiental, mas deixando agir a consciência espiritual que vai dizer-lhes, por exemplo, «eu não posso mais viver nesse local» (quaisquer que sejam as tensões materiais), «eu não posso mais estar com tal pessoa» (quaisquer que sejam as consequências materiais e econômicas).

Eu creio que vocês têm a ilustração, em todos os domínios da vida, do que acontece, atualmente, e para todo mundo, em todos os estratos da sociedade e não, unicamente, na França, é claro.
O único lugar no qual vocês estarão em segurança é em sua alma e na energia de sua alma.

Questão: isso significa que 144.000 seria o número de «sobreviventes»?

É um número simbólico, felizmente.
Ele simboliza o doze vezes doze, as doze tribos de Israel, portadas à etapa dos três zeros, ou seja, à etapa da realização.

Os símbolos são importantes.
O que eu queria que vocês retivessem é que, hoje, quaisquer que sejam as descobertas que são feitas, quaisquer que sejam as revelações, em todos os sentidos do termo, o que deve ser-lhes proposto em sua vida, o mais importante, doravante, se querem ir para a quinta dimensão, é claro, é polarizar-se na consciência.
«Busquem o reino dos céus, e o resto ser-lhes-á dado em acréscimo», se vocês buscam o reino dos céus, é claro.

Se vocês buscam o mundo da experiência, se buscam, mesmo, a beleza, vocês são livres para permanecer, mesmo, na terceira dimensão.
É exatamente o que acontece para toda a evolução humana há cinquenta e dois mil anos, a título individual.
A única pequena diferença é que, aí, o planeta é concernido e, aí, é, efetivamente, aborrecido, é o menos que se pode dizer, para aqueles que decidiram permanecer sobre esta Terra, na terceira, uma vez que a Terra ascensiona, é claro.

Questão: onde estão as evoluções dos corpos da Terra?

As calotas polares estão derretendo.
Ondas de frio sem precedentes vão chegar.
A água está modificando, completamente, seus fluxos, a irrigação da Terra está mudando.
Onde havia desertos haverá a água.
Onde havia culturas haverá desertos.
Vocês vão sofrer muito com isso, ao nível alimentar, é claro, a partir do mês que vem.
Vocês vão dar-se conta de que todos os desarranjos climáticos – e não aquecimento – que existem agora no conjunto de culturas do planeta modificou, profundamente, o mapa alimentar do planeta.

Questão: qual nuance você aporta entre desarranjo e aquecimento climático?

A nuance é importante porque, quando se fala de desarranjo climático não é, unicamente, uma questão de calor e de frio.
Se fosse isso, seria nada, absolutamente.

Mas, obviamente, o problema não é ligado ao aquecimento, ele é, sobretudo, ligado à redistribuição da água, do elemento água e, também, do elemento fogo, agraves dos vulcões.
Mas, sobretudo, o elemento água e o elemento ar.
O elemento terra está para vir.
Os sismos, os tremores de terra importantes estão se preparando sobre a Terra, mas o que vocês já veem são os estragos da água.

Então, obviamente, como eu já disse há dois anos, o que acontece no exterior corresponde a modificações interiores.
A água muda de território.
As zonas que estavam na água tornam-se mais na água.
É o caso do cérebro, porque a informação é portada pela água.
A vibração fundamental da vida é ligada à água, portanto, zonas importantes no corpo humano, como no corpo planetário redistribuem a água.

Convém irrigar, de maneira catastrófica, por vezes, é claro, algumas zonas, alguns lugares.
A água está, infelizmente, poluída, a água está repleta de pesticidas, de nitratos, de alumínio.
São coisas que vão bloquear a informação ao nível do cérebro.
E como a informação penetra de maneira mais importante ao nível do cérebro, obviamente, os poluentes ali penetram ainda mais, também.
Isso é totalmente responsável pelo que vocês observam ao nível da proliferação de doenças neurológicas, mas, também, cânceres, é claro.
Há, ao mesmo tempo, o elemento água e, ao mesmo tempo, os poluentes da água.

Questão: os «três dias de obscuridade» são simbólicos?

Não é, absolutamente, simbólico.
Os primeiros ouvi-dizeres, se querem, sobre o que vocês chamam os três dias de trevas estão presentes em alguns seres, em alguns enviados (à época, não os chamavam de canais) que receberam a visita de Jesus ou de Maria e que falaram desses três dias, há mais de cem ou cento e cinquenta anos.

Eu os lembro, também, de que meu Mestre Bença Deunov falou desses três dias, com o aparecimento do fogo cósmico.
Obviamente, não é uma alegoria, é algo de perfeitamente concreto que sobrevirá quando a Terra passar no fenômeno ascensional.

Questão: poderia dizer-nos o que vai acontecer durante esses três dias?

Vocês terão, efetivamente, o tempo de vivê-lo.
Não vale a pena dar-lhes um cenário apocalíptico, não é?
Alguns prepararam o alimento.
Se vocês pensam em comer é que pensam na terceira dimensão.
Alguns pensaram na Luz com velas.
Mas, eu repito, o mais importante é a Luz interior, porque o processo que acontecerá é a relação formal entre o processo ascensional, no momento em que ele sobrevier, e certo número de eventos cósmicos (que concernem ao Sol, mas, também, aos outros planetas desse Sistema Solar), telúricos, que corresponderão a modificações na órbita planetária e parada de rotação da Terra.

Mas vocês não têm que se preocupar com o que vai acontecer nesses três dias, porque serão prevenidos quarenta e oito horas antes, de maneira individual, por Maria, para aqueles que estão prontos a ouvi-la.
Mas, no momento em que isso acontecer, a maior parte dos seres estará em catalepsia, bloqueados, no lugar em que eles estão.
E eu lhes garanto que a única preocupação que vocês terão, então, não será comer nem acender uma vela.

Questão: a data limite de 2012 será antecipada para 2009?

Como você mesmo disse, é uma data limite.
Ninguém, eu digo, efetivamente, ninguém sabe qual é a data.
Pode ser imediatamente, em um ano, mas é evidente que vocês vão viver eventos específicos, mas a única coisa que permanecerá é seu ser interior, sua alma, que vocês terão desenvolvido.
Só isso deve contar.

Agora, enquanto vocês estiverem na projeção de dizer «será tal dia ou tal dia», isso não tem qualquer importância porque, se eu lhes digo, ou outros canais, por intermédio de outros seres de Luz, será 21 de dezembro de 2012, o que vocês vão fazer?
Vocês vão dizer «tenho tempo de fazer isso, de fazer aquilo».
Ora, eu lhes garanto que, ao nível de seus corpos, vocês não têm mais tempo.

Quando eu digo que vocês estão no período de tensões, no período de resistências, é o que se exprime agora.
Vocês não têm que se preocupar com o exterior, tudo isso chega.
Hoje se fala, frequentemente, de primeira onda, segunda onda, terceira onda de ascensão.
Pode-se dizer «eu tenho tempo, eu faço parte da terceira onda».
Vocês não têm tempo, porque cada história é pessoal, cada um tem suas próprias resistências, seus próprios apegos e, quando vocês se reencontrarem em face de seus apegos, não é lutando com o mental, o emocional ou o corpo que vocês vão resolvê-los, nem com uma ajuda exterior, isso será, unicamente, com o acesso à sua Luz interior, em perfeita plenitude, que permitirá isso, e nada mais.

Então, é mais do que tempo de inclinar-se sobre seu ser interior.
Então, agora, há os que vão dizer «eu tenho necessidade de viver, de trabalhar, de pagar meu aluguel».
Sim, mas virá um momento em que vocês não poderão, mesmo, mais, assumir isso, porque o apelo da Luz será mais forte.
Mas, por vezes, também, o apelo da subsistência será mais forte do que a Luz.
Naquele momento, vão para a subsistência da terceira, a escolha pertence a vocês.
O único modo de entrar menos na resistência, de passar com menos obstruções possíveis, é voltar-se para o ser de Luz que vocês são.
Mas, eu repito, não há julgamento através disso.
Qualquer que seja a escolha que vocês façam, é tudo tão respeitável quanto as outras.

Questão: como situar o papel de Maitreya?

Quem é Maitreya?
Vocês sabem, empregam-se muitas palavras hindus para fazer o bem.
Então, há Sananda, há Maitreya, há muitas outras ainda.
Então, vai-se encontrar uma terminologia.
Quem é Maitreya em seu espírito, mas não no que vocês têm lido?

Questão: é um ser encarnado que viria aportar essa dimensão de amor consciente.

Mas espere, vocês são isso!
Por que ter necessidade de uma ajuda exterior?

Enquanto vocês contam com alguém do exterior, vocês podem esperar muito tempo.
Vocês não podem mais contar com ninguém além de si mesmos, porque vocês são isso.
Então, dizer é a encarnação de um ser que se espera ou que deve vir ou que está encarnado ou é outro ser desperto que vai despertá-los?
Mas tudo isso é arquifalso, porque vocês têm, em si mesmos, essa possibilidade de despertar, sozinhos, hoje, sem nada mais.
Basta, simplesmente, acolher, não mais estar na resistência, apesar das tensões, e deixar essa energia que se derrama sobre a Terra trabalhar em vocês.

Então, isso pode ser encarnado por qualquer um, seja um mestre espiritual hindu, oriental, tibetano ou francês ou não sei mais quem.
Mas o importante são vocês, nada além de vocês.
Enquanto vocês pensam que há alguém que vai salvá-los do exterior, vocês estão em um esquema um pouco específico que era, talvez, verdadeiro à época, mas, hoje, é-lhes demandado ser sua própria Luz.

Vocês são a Luz, vocês são o Pai, vocês são Maitreya, vocês são tudo o que quiserem ser.
Cristo disse, efetivamente: «vocês são meus imitadores».
Nos tempos passados, quais são aqueles que se tornaram santos, segundo os critérios da igreja católica ou grandes Tulkus, na tradição do budismo tibetano?
Bem, são os que realizaram a própria divindade ou aqueles que imitaram um caminho de perfeição, ou seja, a Budidade ou o Cristo.
Eles atingiram um estado de despertar.

Hoje, é-lhes solicitado despertar, e o despertar é cada vez mais fácil.
Antes, eram necessárias vidas e vidas.
Eu repito, basta olhar com o coração, e vocês encontrarão sua dimensão transcendente, sua dimensão de amor incondicional.
Mas não no exterior.

Questão: ser ajudado por seres exteriorizados é contraditório com a evolução pessoal?

Há duas palavras importantes: ajudar e evolução.
Eu não falo de ser ajudado, eu falo de despertar e de transformação radical.
São três coisas e três domínios profundamente diferentes.
A ajuda pode ser dada por um ser espiritual – como eu o fiz em minha vida – pela irradiação do amor, pelo ensinamento espiritual, cabalístico ou outro, segundo as tradições.
Isso é uma ajuda.
Mas o despertar?
Quais são os seres que foram capazes de transferir o despertar, diretamente?

Hoje, vocês têm a capacidade de despertar, porque a energia de despertar está aí, independentemente de qualquer Mestre.
Não importa quem pode ser um Mestre hoje, há condição de estar no despertar.
Ajudar, evolução eram coisas lineares, horizontais, que necessitavam de um tempo que eu vou qualificar de longo.

Então, hoje, vocês estão em energias radicais, energias de despertar, na condição de abrir, em vocês, o que deve sê-lo.
O despertar não é algo que aconteça ao nível de emoções, o despertar não é algo que aconteça ao nível da cabeça ou ao nível de energias de vida.
É uma energia que rasga os chacras, que abre todos os seus chacras e que confere certo número de potencialidades novas.
Essas três abordagens são possíveis.

Mas, hoje, não lhes é demandado ser ajudado por um Mestre, mesmo se, como vocês o dizem tão bem, isso possa ajudá-los.
Mas a ajuda não é o despertar.
Krishnamurti ajudou muitos seres, com seus discursos, mas jamais se viu um ser desperto sair de uma conferência, não é?

O mesmo em minha Fraternidade, não se viu muitos seres realizados, não é?
É totalmente diferente falar de ajuda, de evolução, de despertar ou de realização.
O que eu lhes peço, e que pedem inúmeros seres de Luz que descem, é despertar-se.
É uma transformação radical, não é uma evolução.
A evolução é linear, progressiva, mas, ao fim dos cinquenta e dois mil anos, a evolução, vocês a fizeram, em um sentido ou no outro.

É-lhes demandado despertar, ou seja, abrir seu coração às energias divinas, que não têm necessidade de retransmissor, ou seja, nem guru, nem sacerdote, nem Mestre.
Vocês são seu próprio guru, vocês são a Divindade.
Se vocês não estão persuadidos disso, então, nada posso por vocês.

Questão: esse despertar não arrisca ser facilmente perturbado?

O despertar é perturbado em relação a muitas coisas, em relação a apegos, a modelos da sociedade na vida afetiva, profissional etc..., tudo o que vocês construíram nessa vida e em outras vidas.
Em seguida, o despertar é perturbado por fenômenos de medos ou de apegos, porque é o medo do desconhecido.
Então, como dizia Krishnamurti, por mais que vocês digam que querem ir ao outro lado, se vocês têm os medos, vocês não vão ao outro lado.
Mas isso era a energia de antes.

Hoje, é aí, se vocês se abrem à energia.
E é porque eu falei de despertar à sua divindade interior porque, quanto mais vocês crescerem na irradiação da Luz de quem vocês são, mais vocês acederão a uma liberação do mental e mais a confrontação será fácil a superar.
Mas, eu repito, é a vocês, independentemente de seus condicionamentos, independentemente de suas crenças, independentemente de suas emoções, que cabe encontrar a Luz.
Se eu tivesse dito isso há trinta anos, para nada serviria, porque isso não era possível.
Era necessário passar pelos rituais, pelos Mestres que podiam aportar-lhes essa energia.

Hoje, não é a mesma coisa, vocês chegaram à etapa na qual decidem, conscientemente, ser Mestres ou não ser Mestres.

Questão: qual é a diferença entre ascensionar com ou sem o corpo e qual é a melhor «solução» para aceder á quinta dimensão.

Se vocês chegam à quinta dimensão sem o corpo, não têm mais o corpo físico, mas a consciência está presente.
No momento de Atlântida, os seres estavam conscientes de que viviam, mas, também, de que deixavam um corpo e mantinham a permanência e a continuidade da consciência.

Se vocês partem sem o corpo, será necessário, efetivamente, voltar sem o corpo, mas sem passar pelas etapas astrais intermediárias.
Então, se você tem oitenta anos, eu o aconselho não permanecer com o corpo, isso será muito difícil.
Se você tem insuficiências importantes, para nada serve querer, a todo custo, subir, conscientemente, com o corpo.
Não é um processo de morte.
Não confunda a morte e a ascensão.
É, justamente, totalmente, o inverso da morte.

Quando vocês morrem, passam de um plano físico, astral, para um plano astral do astral, ou seja, vocês têm uma consciência que vai diluir-se e apagar-se, uma vez que, quando vocês voltam, perderam a memória.
Esse não é, de modo algum, o caso na quinta dimensão.
Não há mais interrupção da consciência.

Agora, não focalizem para saber «se tenho meu corpo ou não tenho meu corpo» porque, aí, é o mental que intervém e que lhes diz «ai, ai, ai, tenho os arrepios», uma vez que a característica da quinta é que o esquecimento não existe mais.
Não há mais ocultação ligada à encarnação na terceira dimensão e em um corpo astral.
O corpo astral não existirá mais para aqueles que ascensionarem.

Questão: despertar e realização são sinônimos?

Não.
O despertar é o processo de reencontro com a Luz e aceitação da Luz.
A aceitação é a capacidade de levar a efeito o trabalho da Luz, a ativação de todos os novos corpos de vibração, o acesso à Fluidez da Unidade, ou seja, o acesso total à dimensão do Espírito que está em vocês e não mais, unicamente, à alma.

O despertar é o contato com a alma.
A realização é a quintessência desse trabalho.
Despertar e realização podiam ser tempos extremamente longos, há ainda dez ou vinte anos.
Hoje, os processos energéticos são tais que, se vocês vivem o despertar, chegam muito próximo da realização, porque o despertar de novos circuitos faz-se cada vez mais rapidamente.
Porque o bombardeamento energético que vocês têm há vinte anos é cumulativo sobre a Terra.

Eu lhes aporto toda a minha bênção.
Eu os engajo a descobrir o que vocês são no Interior: Deuses, gurus, Mestres, Cristos, Budas, tudo o que quiserem.
Vocês são tudo isso ao mesmo tempo.
Mas podem, também, decidir ser outra coisa.
Isso lhes pertence.

Seus combates pertencem-lhes.
Vocês se tornaram e vão tornar-se seres humanos autônomos, adultos, não dependentes.
Todo fenômeno de dependência será abolido, é isso a quinta dimensão.
Vocês não serão mais dependentes de modelos psicológicos.
Vocês não serão mais dependentes de arquétipos parentais.
Vocês não serão mais dependentes do outro.
Vocês serão Luz autossuficiente.

Então, recebam o meu amor para todo esse belo caminho, quaisquer que sejam as tensões e os lados um pouco duros que vocês têm a viver, mas isso faz parte do jogo e o jogo não vale a pena.
Fiquem bem.
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