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26 de fev. de 2006

O.M. AÏVANHOV – 26 de fevereiro de 2006

DO SITE AUTRES DIMENSIONS

Áudio da Mensagem em Português

Link para download: clique aqui


Bem, caros amigos, eis-me extremamente contente por reencontrá-los de novo.
Eu lhes desejo a boa vinda e eu me desejo, pela mesma ocasião, a boa vinda.

Vamos continuar nossa série de conversas.
Eu não duvido que tenhamos que discutir e dialogar sobre certo número de coisas que os preocupam nesse momento e, sobretudo, que preocupa o futuro dessa boa velha Terra, antes de sua sacralização definitiva.

Esse período de transição é extremamente importante, como vocês já sabem.

Aí está.
Então, eu lhes deixo, agora e já, a palavra.

Eu terei algumas recomendações a fazer-lhes, mas eu as farei, se efetivamente quiserem, ao fim desta conversa.

Questão: poderia dar-nos informações sobre a evolução do clima?

O clima está completamente destruído.
Os controles de temperaturas, o controle da água, o controle do ar e do fogo estão completamente arruinados sobre este planeta.

Agora, eu lhes disse que faria muito frio.
Esse frio, efetivamente, chega.
Ele não é tão intenso, mas será, entretanto, muito forte.
E isso corresponderá ao que eu lhes dizia em relação aos problemas de comunicação (em todo caso, na França), aos problemas de transporte e, também, aos problemas virais que estão chegando, a toda velocidade, dos quais vocês não têm, mesmo, consciência, extremamente graves.
Tudo isso se fará de maneira conjunta, aí, nas algumas semanas que vêm.

Questão: poderia dar-nos informações sobre os novos vírus?

Os vírus são, efetivamente, a manifestação do ar viciado, corrompido, que existe sobre este planeta, pela ausência de Luz.
Esses vírus atuam no sistema imunológico.
Eles são de muito numerosas variedades.
Alguns são, de momento, desconhecidos.
A maior parte ataca o sistema respiratório, ou seja, o sistema aérico.
Outros atacam o sistema articular e são, portanto, ligados aos ossos, à perenidade, à sobrevivência do ser humano.
Enfim, um terceiro tipo de vírus vai atacar, diretamente, o sangue, e vai, portanto, atuar na alma dos seres humanos, seja para fazê-lo tomar consciência de sua ausência de Luz manifestada na encarnação ou, ao contrário, para permitir a ele aceder a um estado dimensional superior, pela morte.
Isso é extremamente importante, de maneira a atingir um contingente de almas extremamente importante ao nível da quinta dimensão, capaz de sobreviver à sacralização da Terra.

Questão: o que você pode dizer-nos sobre a reunião dos crânios de cristal?

Há certo número de seres que se chamavam os abençoados Elohim, que são os seres que se sacrificaram em encarnação para o advento da terceira dimensão, sob a influência de meu Mestre venerado, Orionis.

No momento de sua primeira morte como abençoados Elohim, e antes de fazer o sacrifício de reencarnações sucessivas, até a época presente, houve uma cristalização do conjunto do banco memorial deles.

Esses doze seres abençoados Elohim vinham da décima oitava dimensão.
No momento de sua primeira morte, como seres sacrificados sobre o altar da evolução, eles cristalizaram seus crânios, de sua cabeça.
É o que vocês chamam os «crânios de cristal» que, absolutamente, não têm uma origem humana, mas espiritual, que é a concretização da Luz ao nível o mais denso.

Se vocês têm a chance de aproximar-se de um desses crânios de cristal, vocês se aperceberão que eles contêm a totalidade da Divindade.

Há vários deles, que estão expostos em museus.
Há os que estão nas mãos de pessoas específicas.
Entretanto, esses crânios de cristal, pelo juramento que foi feito quando da criação de Atlântida (os doze Elohim, mesmo se alguns deles perderam-se no caminho, restam alguns), deviam estar reunidos no mesmo momento em que houve o que se chamou a criação da terceira dimensão, por intermédio da intercessão de Orionis.
Do mesmo modo, exatamente antes da sacralização do planeta e antes da subida à quinta dimensão, os crânios devem ser reunidos.
Eles o serão.
E, naquele momento, a energia será reunificada e permitirá o salto quântico de energia da Terra da terceira à quinta dimensão.

Aí está o papel dos crânios de cristal hoje.
Independentemente de ser um banco memorial extremamente importante, contêm a história dos abençoados Elohim e, portanto, a história dos planos os mais altos.

Questão: o que é do décimo terceiro crânio de cristal?

O décimo terceiro crânio de cristal é um crânio que foi materializado sem sacrifício de encarnação por Orionis.
Esse décimo terceiro crânio de cristal existe, mas ele não tem necessidade de ser reunido.
Era o marcador do acesso à terceira dimensão, assim como o cristal azul, que foi aportado pelos abençoados Elohim, encontra-se, ainda, obviamente, na superfície da Terra.
E, no momento da sacralização, ele deverá descer ao Intraterra, a fim de ativar as matrizes.
Mas, se efetivamente quiserem, voltaremos a falar disso em outro momento.
É muito complexo.

Questão: poderia dar-nos preconizações sobre a maneira de fazer o vazio?

A primeira, que é a mais rápida, é dar-se uma dezena de tapas, para parar de pensar.
Agora, se se quer um método um pouco mais suave, basta estar centrado no instante.
Estar centrado no instante quer dizer que, no instante, não há pensamento.
Se há um pensamento, é que você foge do instante, caro amigo.
Isso quer dizer que, estar no instante, é fazer abstração de todo pensamento que se refira ao passado, que se refira ao futuro, que se refira, mesmo, à profecia.
Estar, si mesmo, no instante.
Reencontrar o próprio alinhamento.
Isso necessita de fazer calar todos os pensamentos.

Obviamente, se você encara isso como uma técnica, há, já, pensamentos.
A ausência de pensamento corresponde a um processo de neutralidade benevolente, de alinhamento com sua Fonte.
Não há técnica na qual se deva fazer isso ou aquilo, e isso porque se estaria, ainda, no processo mental do pensamento.

Assim que um pensamento chega, é preciso expulsá-lo.
Observar os pensamentos que chegam.
Ser como a superfície de um lago, que observaria uma folha que vem pousar.
Estar consciente da folha que pousa, ou seja, estar consciente do pensamento que chega, e rejeitar esse pensamento.
Você se aperceberá, finalmente, que não é você que pensa, mas que você é manipulado por seus próprios pensamentos, que não são os seus.
Quando você conseguir fazer o vazio suficientemente longo tempo, digamos, alguns minutos, mas depois de dezenas de minutos, você se aperceberá, naquele momento, que seu espírito está livre, totalmente, para ir onde ele quiser, não para pensar, mas para ver, para ter acesso à fonte de conhecimento final da profecia.

E, naquele momento, parando o tempo no presente, você poderá beneficiar-se de uma visão que vocês chamam de uma visão, eu creio, etérea, holotrópica, que permite ver as três dimensões do tempo.
Isso é extremamente importante.

Mas a primeira coisa a fazer é parar de pensar.
Não há técnica para isso.
Basta, simplesmente, observar os pensamentos que chegam e rejeitá-los para longe.
É tudo o que há a fazer, até o momento em que não haverá mais pensamentos e a superfície do lago estará perfeitamente plana, não agitada pelo vento, agitada por nada, completamente.

Questão: os ensinamentos atuais sobre as almas irmãs/gêmeas são confiáveis?

Eles são confiáveis, mas tudo o que eu posso dizer, simplesmente, é que vocês sobrecarregam o espírito com coisas que não têm importância alguma.
O importante é sua alma, sua mestria, sua realização.
Não vão procurar, ao nível da alma, contratos e relações extremamente potentes, que vão, ainda mais, entravá-los na terceira.
Essas realidades são completamente verdadeiras, elas existem, mas não é o caminho, nem o trabalho que lhes é solicitado hoje.

Se vocês se apegam – estando ainda demasiado na terceira – a tentar encontrar outras relações, outros contratos, outras prioridades ao nível da alma, vocês se desviam do caminho original espiritual.
Isso não é o que lhes é solicitado.
E eu sei que inúmeros autores têm obras ligadas a isso.
Efetivamente, é algo que faz vender, é algo que pode parecer importante ao nível espiritual.
Isso está ao nível da alma, mas não no trabalho que vocês têm a fazer, hoje, aqui embaixo.
Isso vai desviá-los de seu caminho.

Questão: isso significa que é melhor evitar os rituais de fusões de pontes de almas?

Completamente, é uma heresia esse truque!
É o que, ainda, essa história?
Vocês não têm relações suficientes na terceira dimensão, para se agarrar a relações de almas na terceira?
Vocês vão acreditar, estupidamente, que um ritual de fusão, de ponte ou de contrato de alma, aqui, sobre a Terra, na terceira, vai agir nos planos espirituais?
Vocês vão criar coisas que não têm sentido, que vão contra a evolução à quinta dimensão.

Há, aí, uma grande armadilha que se formou.
Não é porque se dá uma informação, que é real, que vocês devam, imediatamente, tomá-la, para fazer algo na terceira.
Contentem-se em receber informações que são reais.
É dado a título informativo.
Não é dado a título transformador e, ainda menos, como um ritual e um processo que vai prendê-los, ainda mais, na terceira dimensão.

Esse trabalho de aqui e agora consiste em fazer abstração de seu passado (quer ele seja cármico, relacional, familiar), fazer abstração de toda antecipação no futuro, de projeções no futuro, mas estar, totalmente, alinhado a si mesmo, no instante presente.

Estar presente no instante é algo de essencial.
Todos os rituais, mesmo os rituais que eu empreguei em minha vida (sejam os rituais com o Sol ou, também, outros rituais ligados à cabala, que eu implementei), tinham apenas um único objetivo: é o de desviar os seres de seus pensamentos, de seu mental, de suas preocupações, para centrá-los no instante.
Estar centrado no instante não é uma técnica, é um trabalho que consiste em expulsar tudo o que não é do instante.

A partir do momento em que vocês começam a pensar no passado ou no futuro, vocês não estão mais no instante.
A partir do momento em que a emoção arrasta-os a uma ação que não é controlada pelo instante, vocês não estão mais no instante.
Estar no instante é algo de essencial.

A Luz autêntica encontra-se, unicamente, no instante, nem no passado – qualquer que seja – nem no futuro – qualquer que seja.

A partir do momento em que vocês derivam para o futuro ou o passado, vocês saem do que se chama o instante presente ou a realização, tão seguramente como um mais um fazem dois.
Portanto, tudo o que é destinado a despolarizá-los da preocupação do instante que vocês vivem vai desviá-los do objetivo final.
Quanto mais o tempo vai avançar, mais isso será verdadeiro.

Somente terão acesso à quinta dimensão aqueles que forem capazes de estar centrados no instante.
Isso não os impede de viver, de fazer projeções no futuro, mas, assim que vocês abordam o domínio da interioridade, da espiritualidade, se vocês não estão no instante, vocês estão no erro.

A Unidade não conhece multiplicidade.
Ser igual aos deuses, retornar à Divindade necessita de compreender, de aceitar e de viver essa verdade essencial.

Eu posso, mesmo, dar-lhes o exemplo de meu caso.
Quando eu voltei de minha viagem em país estrangeiro, eu não conseguia encontrar essa Unidade magnífica que eu havia encontrado nessa viagem.
O único modo que eles encontraram, Orionis e meus Mestres, foi o de pôr-me no instante, foi pôr-me na prisão.
Por quê?
Porque, na prisão, eu nada mais tinha a pensar que não no instante no qual eu vivia, que era a prisão.
«Eu estou na prisão, eu estou na prisão, eu estou na prisão».
Ah, sim, mas eu sou eu.

Os planos espirituais encontrarão, sempre, o momento, para aquele que se aproxima desse instante fatídico da Unidade, de retorno à Divindade, de cura na Fonte, de fazê-lo compreender que, quanto mais ele para o tempo, mais ele vai encontrar-se em face de si mesmo em sua Unidade primordial e essencial.
O Pai encontra-se apenas aí, não em outros lugares.

Questão: como viver e respirar no coração?
 
Isso é perfeitamente possível.
Convém, primeiro, adotar uma respiração.
Eram as técnicas que eu ensinava na panoritmia, que consiste em respirar, primeiro, com um ritmo em dois tempos, três tempos: inspirar dois tempos, expirar três tempos, com um repouso de um tempo entre os dois.
Dois tempos, um tempo, três tempos, um tempo, dois tempos...
É a respiração ventral.

A partir do momento em que a consciência centra-se na respiração ventral, vocês podem, muito suavemente, dirigir sua consciência ao coração e tomar consciência da respiração cardíaca, que é um ritmo diferente.
A partir do momento em que a consciência está centrada, completamente, no coração, vocês vão começar a sentir as vibrações que sentem nesse momento na coroa.
Vocês vão sentir o chacra do coração.

A partir do momento em que a consciência entrou no chacra do coração, durante um tempo suficientemente longo, sem pensamentos parasitas, ao mesmo tempo estando nessa respiração ventral, naquele momento, o coração vai pôr-se a respirar.
Os canais sutis vão abrir-se ao nível da cabeça.
O som ao nível do ouvido esquerdo vai tornar-se cada vez mais fino.
A vibração do coração vai tornar-se cada vez mais intensa.

Aí, vocês vão abrir-se à Divindade, que é o êxtase, ou, antes, o íntase interior, o Samadhi, como dizem os orientais.
Ao fim de certo número de repetições do exercício, vocês conseguirão estabilizar a energia no coração.
E, naquele momento, vocês se tornarão esse coração, vocês se tornarão a Fonte.
E vocês terão, realmente, a afirmar «Eu sou Um», a partir do momento em que sua consciência estiver, permanentemente, centrada no coração.

Há quem tenha transferido isso e que nada compreenderam, e que falam de amor.
E eles põem isso na emoção, enquanto vivem uma emoção de amor e são persuadidos de que é o amor.
Há isso, por exemplo, na religião islâmica, na qual eles estão no coração, mas é um coração emocional.
Não é o coração espiritual.
E há os que vivem isso no coração relacional, físico, na relação sexual.
Não é o Coração, é o coração físico.
E há os que vivem isso no plano mental.
Não é o Coração, é a divisão de três corações.

Agora, a fusão dos três corações permite a integração da dimensão Divina.
Aí, naquele momento, quando vocês respiram pelo coração toda a sua vida, quando eu digo toda a sua vida é quando vocês conseguem ter-se – no espaço de quarenta dias, é extremamente preciso – nesse estado, naquele momento, vocês se tornam Deus, vocês mesmos.
É um trabalho que lhes é engajado a fazer.
É o trabalho essencial.
É isso encontrar a Unidade, e nada mais.
Não é a ativação dos chacras.
Não é ver as vidas passadas.
Não é ver o futuro, tampouco.
Isso, são truques que lhes são dados a mais.
Mas sua realização passa por isso e por nada mais.

Questão: como receber a iniciação que você dava em sua vida?

A iniciação não se transmite por um ato voluntário.
A iniciação essencial do Mestre, a partir do momento em que ele reencontrou sua mestria espiritual, é a irradiação do ser dele que vai permitir ao outro pôr-se em face de si mesmo, mostrar-se, não uma técnica, não dar rituais complicados, mesmo se ele se utiliza deles para desviar o mental, como eu dizia, dos discípulos.

O papel do Mestre é pôr o discípulo em face dele mesmo, ou seja, o exemplo do mestre não é um exemplo verbal, mas é, simplesmente, o exemplo daquele que se colocou no coração, que conseguiu estabilizar, durante quarenta dias, a energia do coração.
Naquele momento, o discípulo que vem não tem necessidade nem de discursos, nem de rituais, nem de processos de adoração.
Há um processo de ressonância, que se implementa, que permite ao discípulo receber, inconscientemente, eu diria, sem vontade própria do Mestre, essa dimensão do coração, provar, ainda que apenas um segundo, o que é esse estado de graça, de maneira a que, após, ele possa, ele mesmo, empreender o próprio trabalho de graça, permanentemente.
Aí está a iniciação.
Todo o resto é apenas blá-blá-blá e charlatanice!

Enquanto vocês esperarem encontrar uma solução para sua Divindade no exterior de si, vocês estão no erro.
Quando Cristo, nosso grande Mestre, de todos, dizia «eu sou o caminho, a verdade e a vida», «ninguém pode penetrar o reino dos céus se não volta a tornar-se como uma criança», «ninguém pode penetrar o reino dos céus se não passa por mim», por mim, não como ser, mas como Luz dele, ou seja, imitando-o.
O que foi mal compreendido pela igreja católica, é claro.

Imitar Cristo, há um que compreendeu isso, no tempo antigo, era São Francisco de Assis.
Houve outros, depois.
Há outros que conseguiram, também, mas por vias desviadas, completamente – eu diria – completamente absurdas, completamente ridículas.
É isso que os induz a erro, há milhares de anos, enquanto vocês tinham sob seu nariz a solução.
A solução é seu corpo, é sua interioridade, é você.

Não são os mestres, não são os modelos, não são as religiões.
Tudo isso são tolices, besteiras monumentais.

Questão: por que se pode viver, num modo emocional, a presença de Cristo?

Porque, para todos os seres que reencontraram, em suas vidas passadas – ou na era da época de Cristo ou em outras vidas – a energia espiritual de Cristo, isso faz como um reconhecimento, uma reconexão que provoca uma emoção do coração.
Mas porque vocês consideram, ainda, Cristo como um modelo exterior.

É preciso matar o modelo para tornar-se ele mesmo.
É preciso apropriar-se dele.
É preciso imitar, tornar-se ele.
E não considerá-lo como um personagem exterior, mesmo se foi real.
Cristo mostrou-nos o caminho e a vida que vocês deviam imitar, tomar, para tornar-se como ele, para tornar-se seu próprio filho, seu próprio salvador.

Mas toda reconexão com a energia histórica de Jesus ou de Maria ou de outros personagens, se vocês estiveram, a um dado momento em suas vidas passadas, extremamente ligados, vai desencadear essa emoção do coração.
Mas isso, como você diz, é a emoção do coração, é o coração emocional.
Não é o coração espiritual.
É uma premissa do coração espiritual.
Mas isso não é o coração espiritual, o Samadhi.

A partir do momento em que vocês ativam sua interioridade, vocês se tornam vocês mesmos, vocês entram na mestria, vocês irradiam, permanentemente, a Divindade, mas vocês não têm a emoção da Divindade.
Vocês são a totalidade da Divindade.

Vocês fundiram, lembrem-se, as três dimensões do coração, para chegar ao coração espiritual, para aceder ao quarto coração, que é o coração espiritual.
E no coração espiritual não há lugar para outra coisa que não o Pai, nem emoção, nem mental, nem atração pelo corpo físico, pela materialidade, pela sexualidade.
Há atração pelo que vocês são, ou seja, um ser Divino e único.
Portanto, a emoção espiritual ligada ao reencontro com Jesus, mesmo se isso se traduz ao nível do coração, é um marcador do caminho, mas não é o caminho.

Pode-se ficar milhares de anos a viver a emoção do coração ligada a Jesus ou a Buda ou ao que se quiser, sem, contudo, estar, si mesmo, no coração.

Finalmente, eu lhes disse, no preâmbulo, que eu gostaria de dar-lhes, ao final, o que eu tinha a dizer-lhes como informações, em especial sobre esse caminho extremamente importante em relação à via do coração.
Eu lhes falo, frequentemente, do exterior.
Não é uma razão para deslocarem-se em relação ao seu centro.
É para ajudá-los, ainda mais facilmente, a contatar seu centro.

Não se esqueçam de que a raça humana, daqui a muito pouco tempo, não terá mais qualquer lugar para onde voltar-se, sobretudo, não para o Estado, sobretudo, não para o dinheiro, mas, unicamente, para ela mesma.
E aqueles que forem incapazes de fazer esse retorno ao centro, esse retorno a eles mesmos, estarão no mau caminho.

Eu os engajo, vocês, que têm a chance de estar a par, a fazer esse caminho de retorno para si mesmos o mais cedo possível.

Aí está o essencial do que eu tinha a dizer-lhes.
Agora, eu lhes aporto toda a minha bênção e todo o meu amor.
Eu estou entre vocês, cada vez mais presente, cada vez mais potente.
Não se esqueçam de que eu mesmo sou apenas o intermediário em relação à energia que vem, que é a energia de Maria, em relação ao trabalho no coração.
Eu posso apenas dar-lhes indicações verbais, palavras que vão ajudá-los a ir para esse centro.
E que Maria vem oficiar, diretamente, na fusão dos três corações para permitir-lhes aceder ao verdadeiro coração, que não é a soma e a resultante dos três primeiros, mas que é, efetivamente, algo de profundamente diferente.
Não se esqueçam disso.

Agora, eu lhes aporto toda a minha bênção e eu lhes desejo uma boa estrada.
E eu lhes digo até muito em breve, com todo o meu amor.
Obrigado a vocês.
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24 de fev. de 2006

O.M. AÏVANHOV – 24 de fevereiro de 2006

DO SITE AUTRES DIMENSIONS


Áudio da Mensagem em Português

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Bem, caros amigos, eis-me, extremamente contente, por reencontrar-me entre vocês.

Vejo que vocês são numerosos a esperar poder fazer perguntas.
Vocês sabem, fiel ao meu hábito, eu prefiro que nós troquemos, através de um diálogo construtivo, não através de questões que concirnam à sua evolução pessoal, mas, efetivamente, no que concerne à evolução planetária, que nós vivemos, todos juntos, em nossos planos multidimensionais, ao mesmo tempo que vocês, em seus planos de três dimensões.

Há, efetivamente, nesse momento, como vocês veem ao seu redor, mas, também, em vocês, certo número de transformações que estão em curso.
Essas transformações são extremamente importantes.

Eu lhes desejo, agora e já, as boas vindas, e vou dar-lhes a palavra, a fim de que possamos trocar sobre a Luz e sobre os planos espirituais e sobre a evolução presente da Terra e sobre as transformações que ali se produzem nesse momento e que vão, como vocês constataram, acelerar-se.

Assim, eu desejo que troquemos, juntos, a fim de permitir-lhes trabalhar mais serenidade, mais paz, mais amor, mais alegria, a fim de evoluir para mais autenticidade e a fim de encontrar, realmente, autenticamente, a essência de quem vocês são.
Isso é extremamente importante.

De fato, mais do que nunca, é-lhes solicitado para encontrar a si mesmos, o que vocês são, quem vocês são e que, enfim, vocês se tornem, realmente, o que vocês são, contrariamente às dificuldades que existem pela própria existência dessa dimensão (na qual eu vivi e na qual vocês vivem, vocês também, hoje), que nada tem a ver com a real dimensão de onde vocês veem e a real dimensão de onde vocês são.

Entretanto, se efetivamente quiserem, vamos começar a interagir.

Questão: como se explica o desenvolvimento de vírus como a gripe aviária ou aquele que se encontra na Reunião?

Para começar, caros amigos, compreendam, efetivamente, que tudo o que acontece no exterior de vocês corresponde, exatamente, proporção por proporção, ao que acontece no interior de vocês.

Agora, no que concerne ao que vocês chamam vírus, como tal, eles têm, obviamente, eles também, uma contrapartida nos planos sutis.
Eles são ligados, primeiramente, ao que se chama o elemento ar.
Eles são apenas a tradução, num plano denso, material, concreto, do que acontece nos planos muito mais sutis.

Os elementos, atualmente, e desde já vários meses, entraram numa fase de expansão extremamente importante.
Mas essa expansão não se faz de maneira harmoniosa.
Ela se faz em função de pensamentos de humanos.

Obviamente, o frio, os movimentos da Terra, os movimentos da água, os movimentos dos diferentes elementos estão conjugando-se, atualmente, para provocar, no ser humano, não catástrofes, mas, sobretudo, uma transformação extremamente importante.

Entretanto, a resistência produzida pela humanidade a essa transformação está induzindo, nesse momento, certo número de elementos que não são, eu diria, da ordem da Luz, mas que exprimem as próprias resistências interiores da humanidade ao advento de algo de profundamente novo.

A constituição do ser humano, em sua dimensão tridimensional, é um obstáculo real ao advento dos mundos multidimensionais que lhes são desconhecidos.
Há, nisso, resistências extremamente profundas, ligadas não a fatores cármicos, mas, verdadeiramente, a imposições dimensionais.

Os vírus de que você fala correspondem ao que era anunciado há extremamente muito tempo em inúmeras profecias que lhes foram dadas e, mesmo, por meu divino Mestre, Bença Deunov, o grande Melquisedeque.
Foi dito que viria um período no qual os elementos seriam desencadeados.
E os vírus são parte do elemento ar, que é um elemento extremamente importante.
É o elemento o mais etéreo, que conduz ao éter, ao que se chama a quinta dimensão.

Assim, esse vírus corresponde, também, ao que foi anunciado em discursos, certamente, um pouco mais próximos de sua compreensão, à época, no século XIX, através de inúmeras aparições de Maria, que dizia, ela mesma, que a peste estaria no ar.

Agora, não é necessário fazer o que se chamaria a escuridão, o que se chamaria o catastrofismo.
É importante estar consciente do que acontece.
Mas, também, efetivamente, nós devemos tentar lutar, não «contra», mas, antes, abrirmo-nos para essa realidade multidimensional.

Agora, ninguém sabe, mesmo nós, em nossas dimensões etéreas, em nossas dimensões do mais alto em que podemos ir (seja eu mesmo ou Maria, nossa mãe, de todos), nós não podemos definir, de maneira extremamente precisa, a sucessão lógica dos eventos em relação a esse elemento ar contaminado.
Mas estejam certos de que isso está aí, agora, agora e já.

Tudo dependerá da tomada de consciência, não mais individual do ser humano, mas de uma tomada de consciência coletiva, de erros de funcionamento de seu mundo, atualmente, tanto no que concerne a essa corrida para a materialidade, essa corrida para a felicidade artificial, mas, efetivamente, tomar consciência de que vocês são seres espirituais, antes de qualquer coisa, antes de ter que pagar seus impostos, antes de ter que procurar alojar-se, antes de ter que procurar satisfazer os próximos, da família ou dos amigos.

Vocês são, antes de tudo, um ser de essência divina.
É isso que lhes é solicitado conceber, compreender, aceitar, integrar, e o vírus não terá mais qualquer importância para aquele que tiver feito esse caminho.
Mas, obviamente, há meios para lutar contra esse vírus, mas a atitude de espírito é, certamente, a coisa a mais importante.

Mas, uma vez que você fala desse vírus, que lhe dá tanto medo atualmente, saiba que não é o único vírus.
Há outros, de um lado e de outro do planeta.
Todos se revelam ao mesmo tempo, assim como os vulcões do cinturão do pacífico revelam-se, assim como a água desprendeu-se de seus polos (o que seus cientistas não lhes dizem totalmente, assim como vocês não estão, totalmente, a par do que acontece em relação a esse vírus).

Vocês não sabem, realmente, de momento, como ele vai agir, como ele vai propagar-se, disseminar-se, como ele vai instalar-se no tempo.
Este ano, mas, talvez, no próximo ano.
Mas nós ali estamos.
Nisso, é extremamente importante, urgente, eu diria, mais do que nunca, não se voltar para o exterior, porque o que acontece no exterior é apenas o reflexo de seu interior, a título coletivo.

Convém encontrar a Divindade o mais rapidamente possível.
Aí está o baluarte.
Aí está a barreira contra essas forças que não são da Luz autêntica.
É preciso, efetivamente, compreender isso, porque não se pode lutar com armas iguais.
O que vocês geram no exterior, o que nós geramos, todos quantos nós somos, a partir do momento em que colocamos nossos pés sobre esta Terra, é apenas o justo retorno das coisas.
Não se trata de uma punição divina.
Trata-se da concretização de modos de pensamentos errôneos da humanidade, atualmente.

Questão: qual trabalho pode-se fazer no corpo físico, a fim de facilitar aquele do coração?

Caro amigo, você evoca o trabalho no corpo físico.
Mas, eu diria, hoje, que o trabalho o mais importante não é tanto o trabalho no corpo físico.
Eu não disse que ele deveria ser negligenciado.
Eu disse, unicamente, que o mais importante é a atitude de espírito, a atitude mental, a atitude emocional, que vai fazer com que vocês se ponham à escuta de, não o que acontece no exterior, mas à escuta de sua Divindade.
O que quer dizer aceitar abrir-se intelectualmente, mentalmente, afetivamente, emocionalmente a essa dimensão da Luz, que está aí, por toda a parte ao seu redor, e que pede apenas uma coisa: penetrar em vocês.

Para nada serve complicar com purificações x ou y.
Basta, simplesmente, dizer, como dizia o maior neófito sobre este planeta: «Pai, que sua vontade seja feita, eu aceito tudo o que você quer, eu entrego meu espírito entre suas mãos».
E, naquele momento, a Luz penetrará, não diretamente, no coração, mas pelo sétimo chacra, Kether, e, naquele momento, a Luz poderá fazer o trabalho de penetração.

É, efetivamente, hoje, extremamente difícil abrir, diretamente, o coração.
É o que virá fazer, daqui a pouco, nossa mãe, de todos, e que ela seja abençoada, porque é um trabalho extremamente difícil.

Agora não é mais tempo de adotar rituais complicados (a oração, a abertura do coração, a oração do coração), repetidos e ditos em voz alta, repetidos de modo repetitivo, sem coração, justamente, que não serão capazes de abrir o coração.
Nenhum trabalho no corpo abrirá o coração.
O mais importante, hoje, e são escolhas que serão solicitadas nas próximas semanas, nos próximos meses, nos próximos anos, será, simplesmente, aceitar receber a Luz do Pai, aceitar esses mundos multidimensionais.
Ou, então, e não haverá qualquer julgamento, prosseguir a experiência da terceira dimensão.
Isso cabe a vocês.
É uma escolha que é preciso fazer em sua alma e consciência.
E essa é uma escolha de alma.
Não é uma postura do corpo.
Não é um regime específico.
Não é uma ascese específica.

O que era válido em minha vida (através da adoração do Sol e os rituais do levantar do Sol), hoje, vocês não têm mais necessidade de levantar-se, de ir à borda da montanha para olhar o Sol levantar-se.
Vocês podem continuar na cama e, mentalmente, intelectualmente, espiritualmente, visualizar, pensar, amar o Sol, e ele estará em vocês.
As coisas mudaram, profundamente, em todos esses anos.

Os planos espirituais jamais estiveram tão próximos da dimensão na qual vocês estão e na qual vocês se têm.
Há uma comunicação cada vez mais fácil entre os mundos multidimensionais e essa dimensão.

A ressonância, a vibração faz-se de maneira cada vez mais intensiva, extensiva.
Cabe apenas a vocês, por uma atitude de alma, de espírito, de mental, de afeto, mas, também, emocional, abrir-se a essa dimensão, a fim de receber a Luz autêntica, a fim de poder esperar instalar-se no «eu sou um», na Unidade de sua Divindade.
Isso não acontece por um trabalho corporal.

Obviamente, se seu corpo faz não importa o que, vocês poderão, sempre, pedir para que a Luz desça, mas é preciso estar em acordo com o que vocês pedem, em relação à Luz e ao papel da Luz em seu corpo, respeitar esse corpo, que é um templo, não manchá-lo além da medida.

Eu não peço uma pureza de corpo, eu peço, simplesmente, para estarem atentos ao que se faz, estarem conscientes do que se fez com o corpo, mas, ainda mais, com o que se fez com os pensamentos, as emoções, as afeições.
Isso é ainda mais importante, hoje, mais do que nunca.

Questão: qual relação deve-se ter com o dinheiro?


Aí está uma questão extremamente importante.
Tudo o que eu posso dizer-lhes é que, na quinta dimensão, o que vocês chamam «dinheiro» não existe.
A noção de dinheiro, formalizada por um pedaço de papel, por um escrito, não existe, absolutamente.
Entretanto, na terceira dimensão, foi criado o dinheiro.
E o mais delicado não é que vocês tenham criado o dinheiro (é um valor de troca), é que vocês tenham criado algo que é extremamente nefasto no mundo financeiro, é o que vocês chamam «usura».
É isso que conduz seu mundo para onde ele está hoje.

Agora, o comportamento do ser espiritual, em todo caso, que está em evolução para sua Unidade essencial, em relação ao dinheiro, deve ser uma atitude serena, que deve ser a de recolocar essa energia no lugar onde ela deveria estar, como um meio de troca necessária para o momento, mas não tornar-se indispensável e guiar o mundo, como se faz hoje, em que todo ser humano arrisca-se numa história sem fim, ligada ao dinheiro, à economia.
Isso não deve mais viver por muito tempo, não tem mais muito tempo para existir.

Convém, efetivamente, nessa atitude em relação ao dinheiro, estar, eu diria, numa atitude benevolente, mas, também, circunspecta, muito atenta, qualquer que seja o nível no qual vocês vivam.

Convém respeitar o dinheiro como um valor, mas não encará-lo como um meio de pressão, qualquer que seja, ou, também, como um meio de escravidão.
Convém preparar-se, ativamente, para o que se chama a quinta dimensão, que não conhece a usura, que não conhece essa noção de troca, tal como vocês a construíram.

O que vocês vivem, nesse momento, esse sofrimento, que alguns seres exprimem (aqueles que estão, como vocês dizem, «conectados»), está ligado à distorção entre a quinta dimensão (que alguns de vocês começaram a viver desde que estão conectados, há numerosos anos, numerosas semanas, numerosos meses) e a realidade da terceira dimensão, que é cada vez mais material, cada vez mais viciada, poluída pelo dinheiro.
Isso pode criar, efetivamente, um mal-estar, algo que é, por vezes, penoso de viver.

Mas o que acontece com o dinheiro, o que acontece com sua vida, o que acontece com seus parentes, com sua vida, com seu trabalho (e, necessariamente, hoje, e, sobretudo, a partir do momento em que vocês dizem: «Pai, que sua vontade seja feita»), não vai, sempre, ao sentido de sua vontade.
E convém aceitar o que lhes acontece, o que quer que lhes aconteça.
Aí está a chave da liberação espiritual e é, certamente, a mais importante.

Então, se a vontade espiritual é a de tornar-se rico, aceite, agradeça.
E se a vontade espiritual é de tornar-se muito pobre, sem um tostão, então, aceite, agradeça também, porque você não sabe o que isso significa.
Vocês não veem mais longe do que a ponta de seu nariz, na interpretação ação/reação.
Mas, a longo prazo, a intricação, para vocês que estão no caminho, é, certamente, muito mais positiva do que o que vocês creem e do que vocês podem aperceber-se.
Estejam certos de que, muito proximamente, vocês terão a verificação disso, vocês terão a explicação disso.

É preciso confiar, totalmente.
É preciso abandonar-se, totalmente.
Aí está a coisa a mais importante, o que se chama a «mestria», é deixar fazer a vontade da Luz.
Aí está a mestria, a verdadeira mestria.
É a única.

Questão: poderia desenvolver sobre o processo de troca de almas?

O processo que vocês chamam «troca de almas» foi chamado, nos países anglo-saxônicos, o «walk-in».
Esse fenômeno de walk-in corresponde a um contrato estabelecido entre duas almas: uma, que está encarnada em um corpo, outra, que não é ela, e que havia decidido – antes que a primeira alma descesse no corpo – deixar à disposição do veículo, por certo tempo, para permitir à segunda alma efetuar uma missão de natureza espiritual.
Esse processo existe, ele é real.
Ele não é tão frequente como se diz, mas é real.
Ele permite a grandes Mestres ascensionados, realizados, voltar em um corpo para completar uma missão.

Mas existe outro processo, que é levado a efeito há muito pouco tempo, e que é ligado ao que se chama a aproximação de dimensões entre a terceira e a quinta dimensão.
Esse processo foi chamado o walk-in bidirecional, no qual há troca de almas entre dois corpos vivos: um corpo que está aqui, em sua terceira dimensão, e outro corpo que se situa alhures, ou numa terceira dimensão intraterrestre ou numa dimensão outra, que nada tem a ver com a dimensão na qual vocês vivem.
Há, portanto, troca de almas, mas sem que haja necessidade de ruptura da corda de prata, sem que haja obrigação, para a primeira alma, de desaparecer no éter.

Esse processo é chamado a desenvolver-se.
Ele corresponderia, no plano, dir-se-á, habitual, fisiológico, médico, ao que vocês chamariam uma dissociação.
E é um fenômeno extremamente preciso e específico, no qual a alma está, ao mesmo tempo, em seu corpo habitual, mas, também, em outro corpo e, ao mesmo tempo em que há outra alma no corpo dela e, ao mesmo tempo, no outro corpo.

É um processo extremamente novo, que corresponde a processos que foram iniciados há, agora, certo número de anos, que corresponde à passagem de Aquário, mas, também, ao advento da quinta dimensão.
Isso se tornou possível, unicamente, naquele momento.
Isso não existia anteriormente.
Antes, havia casos de posse ou de incorporação, que não são, de modo algum, os mesmos processos de troca de almas.

O processo de canalização, em alguns casos, corresponde, também, a processos de troca de almas, sem que haja efeitos nefastos da alma que acolhe no corpo.

Questão: quais são as diferenças entre o que Rudolf Steiner chamou as três forças: luciferiana, arimaniana e Crística?

Desde o próprio advento da terceira dimensão, há 50.000 anos, certo número de forças está na obra, mas, tanto no interior do corpo encarnado como no exterior do corpo.
É exatamente a mesma coisa.
É preciso, efetivamente, compreender isso.
Há forças que tendem a fazer involuir o ser humano, a puxar para uma fossilização, à materialidade, à ausência de Luz, é o que Steiner havia chamado de forças arimanianas.
São, também, as forças que foram chamadas satânicas, diabólicas, porque se opõem à evolução da Luz.

O problema não vem dessas forças.
Elas são muito fáceis, a priori, de identificar, tanto no exterior de si como no interior de si.
O problema vem de duas outras forças.
Há uma força que foi qualificada, por Steiner, de luciferiana.
E vocês conhecem toda a história de Lúcifer.
E há uma terceira força, que é a força Micaélica ou Crística, é a mesma, o que eu chamo a Luz autêntica.

A Luz luciferiana – porque ela é, também, uma Luz, não é da sombra – tem por vocação levá-los a uma Luz, mas desatrelando-os, desprendendo-os de seu veículo físico.
Isso corresponde à ilusão espiritual de fazê-los crer que podem tocar a Luz (o que é o caso quando vocês morrem, é claro), mas abandonando o corpo, deixando o corpo livre para fazer o que ele quer.
Ela vai, portanto, cortá-los de sua encarnação e fazê-los vagar numa Luz ilusória, numa Luz que não é da sombra, mas numa Luz que não participa mais da vontade do Cristo, e da vontade Micaélica, e, portanto, da vontade dos planos espirituais, mas que participa de um plano que foi corrompido, que quis fazer de modo que a alma humana retornasse à Luz, mas sem espiritualizar, sem ascensionar a matéria.
Aí está a diferença entre as duas.

Mas essas duas forças pertencem à Luz.
Simplesmente, há uma que é a Luz autêntica, que porta, como se diria, o carimbo da Divindade, e a outra, que não porta mais o carimbo da Divindade, mas que procura evoluir por sua própria conta.
Aí se encontra a ilusão espiritual.
Aí se encontram as coisas que querem levá-los para a Luz, mas sem levar o conjunto de seus veículos.

Ora, o fenômeno ascensional necessita de um fenômeno de transubstanciação do conjunto de seus veículos, do conjunto de seus corpos, ali compreendido o corpo físico, que deve espiritualizar-se, tornar-se Luz, que deve transformar seu DNA, que deve transformar sua carcaça celular, proteica, em outras moléculas, outros átomos.

Aí está a evolução no sentido Micaélico do termo, no sentido Crístico.
E é muito importante, hoje, fazer a diferença entre essas duas dimensões.
São dois mundos diferentes.
E os dois estão em competição.
Aí onde isso se torna complicado é que, em alguns casos, as forças luciferianas podem casar-se com forças diabólicas, para trabalhar em concerto, para provocar – não gosto muito dessa palavra – o que se convencionou chamar «a queda».

Mas hoje, devido à presença dos planos Micaélicos que estão presentes, vibratoriamente, há numerosos anos, mas que se reforçam, progressivamente e à medida do tempo que passa, é extremamente fácil religar-se à egrégora Micaélica, pedir a proteção de Miguel, pedir o manto azul de Miguel, a fim de estar protegido da armadilha da ilusão.
Isso é extremamente importante.

Questão: parecia que havia, em encarnação, num corpo de síntese, a presença do Pai e, num corpo físico, a presença do Filho. Poderia confirmar?

Eu não posso confirmar.
Eu posso, simplesmente, dizer que todo ser humano, aqui presente, é, ele mesmo, o Cristo, que todo ser aqui presente, a partir do momento em que ele se abre ao Pai, torna-se a vibração do Pai.

É o que lhes é solicitado, para a passagem à quinta dimensão.
Não esperem por um salvador que virá pelos ares ou de sob a Terra aportar-lhes sua bênção, e puxá-los pela mão e dizer-lhes: «Venham, subam!».
Isso não é verdade.
São tolices.
O único ser que é capaz de ascensionar deve fazê-lo, ele mesmo, por uma decisão deliberada que é «Pai, eu aceito a Luz que É.
Pai, eu entrego meu espírito entre suas mãos».
Esse é um mestre.
Esse é Cristo.
Esse se tornará o Pai.

Não há entidade individualizada presente, hoje, a título crístico ou a título de Pai, assim como não há entidade, hoje, que represente Miguel.
Mas alguns médiuns ou canais podem receber a presença Micaélica, obviamente, mas essas entidades espirituais pertencem a mundos dimensionais que estão bem além das possibilidades de tomar um corpo.
Elas podem, obviamente, como foi escrito, criar corpos.
Mas onde está o interesse de criar um corpo na terceira dimensão, enquanto estamos numa fase ascensional, numa fase em que devemos ascensionar e na qual é solicitado, a todo ser humano presente nessa terceira, tornar-se, ele mesmo, um próprio mestre, seu próprio mestre, e tornar-se o Cristo.

Cristo voltará, não num corpo físico.
Ele voltará através da nuvem, como foi escrito, ou seja, através de uma dimensão outra, superior, e não em um corpo de carne.

Aquele que pretenderia ser o Cristo, hoje, sozinho, eu não sei, quem é ele?
Agora, se vocês todos, aqui presentes, através do trabalho de Maria, através do que vocês querem tornar-se, dizem-me: «Nós somos Cristo», eu aceito.
Se vocês me dizem: «Eu sou o Pai», eu aceito, mas não ao nível de uma entidade individual encarnada ou que fabricou o próprio corpo.

Hoje, nós estamos numa passagem para a quinta dimensão, para a passagem à Luz autêntica.
É essa a questão.

Questão: como discernir a ilusão da realidade?

Estando na realidade.
Na França, vocês chamariam a isso uma resposta ambígua ou evasiva [expressão usada: une réponse de Breton ou de Normand].

A ilusão corresponde ao princípio de ressonância.
A realidade corresponde, também, ao princípio da ressonância.
Se você é autêntico consigo mesmo, se está alinhado com a essência do que você é, se faz um esforço consciente, real, não de poder espiritual, não de poder humano, mas, realmente, no sentido o mais nobre do termo, naquele momento, você está na realidade.

Agora, eu poderia responder-lhe, efetivamente, que os seres que estão na realidade percebem e sentem certo número de estigmas extremamente precisos, que foram descritos na tradição Oriental, há muito tempo, que são: a auréola dos Santos, os sidhis, os poderes da alma, e, efetivamente, outras coisas ainda, que são o despertar dos chacras, o despertar do kundalini etc.etc.
Mas, hoje, compreendam, efetivamente, que isso pertence ao antigo mundo.

O mais importante é ser autêntico consigo mesmo.

A partir do momento em que você é autêntico consigo mesmo, você é autêntico com o mundo que o cerca e a ilusão não tem mais tomada sobre você.

Enquanto houver, em você, uma zona de sombra, persistirá uma zona de ilusão.
Agora, eu concebo que isso possa ser extremamente difícil a compreender intelectualmente, mas não é, unicamente, uma compreensão intelectual, porque, hoje, vocês têm, realmente, essa Luz autêntica que está aí, por toda a parte, que os banha.

Há duas forças presentes.
Se vocês olham com um olhar separado e dividido (o olhar da ilusão), vocês verão vírus terríveis que querem matá-los.
Vocês verão sismos, catástrofes como a Terra jamais conheceu.
Agora, se vocês querem ver a realidade do que vocês são, verão apenas isso, a partir do momento em que forem autênticos consigo mesmos.
E isso não corresponde a um dogma.
Isso não corresponde a um modelo religioso.
Isso não corresponde a uma tradição, qualquer que seja.

Nós estamos, hoje, presentemente, além das tradições, o que não quer dizer que se deva rejeitar as tradições, totalmente, mas é preciso superá-las.
É o que dizia Krishnamurti, é o que dizia Sri Aurobindo e outros mestres hindus que eu encontrei em minha vida.
Eles estavam na verdade, ou seja, é preciso abandonar, é preciso matar todos os modelos, é preciso ser si mesmo.

Ser si mesmo necessita de não mais fazer referência a algo de exterior a si, não mais fazer referência a um passado, mas estar, totalmente, centrado no instante, como o que vocês viverão, dentro de muito pouco tempo, eu creio, com Maria, com nossa Mamãe.

Aí está a verdade essencial, e a coisa primordial que deve ocupar suas noites e seus dias.
Falei, com veemência, certamente, mas falei!

Questão: poderia desenvolver sobre a relação entre a Terra e Orion?

Essa é uma questão extremamente longa.
Vai-se dar alguns elementos, se efetivamente quiserem, ou vamos passar muito, demasiado tempo.

Há, agora, mais de 50.000 anos, nosso venerado Mestre, que criou a Ordem de Melquisedeque (que é Orionis, que é o Regente de Orion, que foi Melquisedeque, que foi, também, Bença Deunov, sim) decidiu, como Regente desse Sistema Solar, fazer encarnar uma vibração específica sobre os seres que estavam, então, presentes sobre este planeta.
Eu passo os detalhes.

Orion é, portanto, diretamente religado ao que vocês vivem.

O Mestre Orionis foi aquele que iniciou o nível de consciência que vocês experimentam há 50.000 anos e, como tal, ele tem a guarda, a segurança da boa realização de seu plano que termina agora.

Orion desempenhou um papel fundamental, em especial o cinturão de Orion com algumas estrelas e planetas habitáveis que estavam aí, que continuam aí, mas em mundos dimensionais diferentemente mais elevados do que aquele que vocês conhecem.
De fato, Orionis (ou Melquisedeque) vem da décima oitava dimensão.
São aqueles que, de algum modo, cumpriram a vontade de energias ao mais próximo do Pai (que se chamariam e que se chamam, sempre os Hayoth Ha Kodesh) de maneira a criar esse nível de dimensão três, que não é uma constante nos sistemas solares e nas vidas existentes por toda a parte nos universos.

Nenhuma vida é obrigada a passar por tal dimensão ou tal outra dimensão, isso não é uma regra absoluta.
Orion, a constelação de Orion, o cinturão de Orion e, em especial, a estrela Almilam, e Mintaka, numa menor medida, são duas das três estrelas que intervieram de modo extremamente preservado na evolução deste planeta.
Essa evolução foi decidida.
Nós não temos, mesmo eu, que julgar, de minha dimensão, o por que, o como, o por que essa dimensão terceira foi inserida no desenvolvimento da Terra.
Entretanto, aí está o papel de Orion.

Efetivamente, ele é extremamente importante.
E, desde aquela época, Melquisedeque, o bem amado Orionis, meu grande Mestre, encarnou-se em algumas reprises, e, também, fundou uma ordem que se chama a Ordem de Melquisedeque, na qual os abençoados Elohim, os pequenos Deuses, seguiram a encarnação há 50.000 anos.
Eles fizeram o sacrifício de sua dimensão décima oitava para acompanhar essa humanidade até seu termo.

Alguns abençoados Elohim caíram, outros estão, ainda, presentes sobre a Terra.
Eles portam, neles, a vibração da ordem dos Melquisedeques, que é uma energia extremamente específica, ligada à cor azul e à cor dourada.

O papel dos Melquisedeques é um papel iniciático.
Chamam-nos, aliás, esses Melquisedeques, quer eles estejam encarnados ou não, os iniciadores ou os Mestres instrutores, porque eles conhecem a estrutura energética total das multidimensões do ser.
Eles têm um conhecimento extremamente preciso da natureza humana.

Aí está o que se pode dizer sobre Orion.
Há, portanto, uma filiação real, em relação a Orion.
Poder-se-ia, efetivamente, dizer outras coisas, mas isso seria demasiado longo.

Outra questão.

Questão:  o que você pensa daqueles que dedicam a vida à meditação?

Eles meditam.
Eles oram por todos os outros humanos.
É tudo para glorificação deles.
Felizmente, há seres que oram.
Felizmente, há seres, Mestres, que se encarnaram durante sua história, de nossa história, para evitar o pior.
Mas, hoje, isso não tem mais, realmente, razão de ser.
Para nada serve partir, fazer viagens ao outro extremo do planeta, para encontrar uma tradição, para encontrar um Mestre, qualquer que seja.
É você o Mestre.
É o que lhes é solicitado ser.
Torne-se um Mestre!
Ousem ir adiante.
Tornem-se a Luz que vocês são.

Aí está o que é solicitado.
Eu me empolgo.

Outra questão.

Questão: é bom e útil fazer-se abrir os chacras?

Com uma chave de doze ou chave de quatorze?
Os chacras, peça à Luz para abri-los.
Há seres que abrem os chacras, sim!
Mas eles abrem para quê?
Ele é aberto para a Luz?
Ele é aberto para o ego?
Ele é aberto para o emocional?
Ou ele é, realmente, aberto nos planos espirituais?

Vocês sabem, quando se diz que um chacra abre-se, que um chacra recebe a Luz, bem, há certo número de modificações que sobrevêm.
Se vocês não têm as percepções dessas modificações, não há abertura.
Isso é concreto, real, autêntico.
Mas, hoje, é evidente que fazer-se abrir os chacras, qualquer que seja a técnica, quer vocês paguem mil dólares, quer seja gratuito, isso não tem qualquer espécie de importância.

É importante ser si mesmo.
Se você é si mesmo, eles se abrirão, todos, à Luz.
Vocês receberão a Shakti, o Espírito Santo, a Shekina.
Vocês abrirão seus chacras naquele momento.

Agora, vocês podem encontrar Mestres em seu caminho, que vão abrir seus chacras, mas não é por isso que eles os transformarão em Mestres.
Vocês serão, sempre, os discípulos, e eles os Mestres.
Vejam vocês a diferença.

Hoje, é-lhes solicitado tornar-se um Mestre!
Vocês são seres de Luz.
Como é preciso dizê-lo?
Vocês não são discípulos do que quer que seja.
Vocês não são aprendizes do que quer que seja.
Terminou isso.
Era o antigo tempo.
Vocês o têm vivido durante 50.000 anos.
Terminou.
Vocês são Mestres, vocês são Mestres autênticos.
Vocês são Cristo.
Vocês são Miguel.
Aceitem-no e aceitem, também, a vontade da Luz, aí está a coisa a mais importante.

Outra questão.

Questão: que é da evolução da África e das almas que habitam esse país?

Há, efetivamente, um problema que não é um real problema.
É preciso saber que o advento da quinta dimensão e seu acesso à quinta dimensão é um ato individual, qualquer que seja a raça, qualquer que seja a religião, qualquer que seja a idade que vocês tenham.
Esse processo individual é um ato deliberado, é um ato de decisão consciente.
Agora, até o último minuto da existência da terceira dimensão, todo ser humano pode fazer a escolha da quinta dimensão.
Não há limitações ligadas a qualquer noção racial ou qualquer noção cármica.
Há, realmente, uma liberdade de escolha.

Agora, é verdade que, ao nível vibratório, infelizmente, algumas regiões do planeta não se beneficiam das mesmas efusões de Luz que outras regiões, o que não quer dizer que o ocidental seja superior ao africano, longe disso!
Há africanos que estão extremamente despertados.

Há, em todas as religiões, seres despertos.
O que eu quero dizer com isso é que o reflexo, ao nível coletivo do que acontece no exterior, corresponde ao que aconteceu ao nível de almas individuais encarnadas, nesse momento, nesses países.

De fato, quem se perguntou por que os tremores de terra e a invasão pela água, no ano passado, ocorreram em países nos quais havia tido, anos anteriores, florestas que queimaram, milhões e milhões de hectares que queimaram, com um colapso da economia desses países, isso corresponde à realidade que eles tiveram que viver.
Obviamente, isso corresponde à realidade.
Tem-se a impressão, hoje, que há muitos povos que fazem coisas terríveis e que não pagam o que quer que seja.
Ninguém é juiz.
Mas a Luz lembra-se, sempre, do que aconteceu e não é porque não houve ação/reação no momento que isso não terá ocorrido.

Agora, há outras possibilidades de acesso à quinta dimensão, que passam, também, pelo abandono do veículo de carne, portanto, pela morte.
Vocês não sabem, quando há partidas coletivas, como em deslizamentos de terra, como em tremores de terra, como nos vírus, quando um conjunto de indivíduos parte ao mesmo tempo, vocês não têm qualquer meio de saber se esses seres não eram seres de Luz.
Agora, o problema não está aí.
O problema é si mesmo, em relação a essas escolhas (qualquer que seja a raça, qualquer que seja a religião, qualquer que seja a idade).
É-nos solicitado, individualmente (mais a mim, obrigado Pai), escolher, fazer escolhas.
Isso é extremamente importante.
Essa escolha, não lhes é proposta todos os anos ou todas as vidas.
Ela sobrevém a cada 50.000 anos.
Portanto, pesem bem o pró e o contra.
Que vocês querem para sua alma, para sua vida?
Que vocês querem?
Vocês querem experimentar a divisão e a separação ainda 50.000 anos?
Vocês têm necessidade de fazer a experiência da matéria?
Ninguém os julgará.
É-lhes, simplesmente, solicitado escolher.
Vocês não podem ficar com as nádegas entre duas cadeiras.
O Pai tem horror aos mornos.
Sejam frios ou sejam quentes, mas decidam!

Questão: qual é o papel das crianças nessa transição e nas evoluções a vir?

Uma alma que teria escolhido, no momento dessa expansão de consciência, aceder a essa nova dimensão, verá, no momento em que isso se produzir a título coletivo (porque isso pode se produzir a título individual), a idade que ela terá.
Quer ela seja recém-nascida, quer tenha um ou dois anos, é que ela decidiu, conscientemente, em sua alma e consciência, viver esse fenômeno sendo uma criança.
Não há julgamento de valor, qualquer que seja a idade (eu repito, quer vocês tenham noventa anos ou um bebê que acaba de nascer), isso não tem qualquer importância ao nível da alma.

Agora, dado o que nós observamos de nossas diferentes dimensões superiores, é evidente que é mais fácil, a priori, aceitar a quinta dimensão quando se é mais jovem do que mais idoso, porque, quando se tem mais idade, há certo número de hábitos que foram tomados, que são extremamente difíceis a vencer, comportamentos, condicionamentos que são difíceis a soltar.

Uma mãe que criou seus filhos, ela se põe a questão sobre seus filhos.
Um homem que sempre trabalhou, coloca-se a questão que, se ele não trabalha mais, o que vai acontecer?
Obviamente, são questões que existem, enquanto uma criança põe-se menos questões.

Quando a Luz estiver aí, ela estará aí.
Quando ela (a criança) desenvolver o corpo de Luz, ela o desenvolverá.
Ela não se colocará as questões que se põe um adulto.
É porque, na idade adulta, é-lhes solicitado para fazer escolhas, colocar escolhas, colocar atos e terem-se ali.
Não é tanto um problema para os pequenos bebês.
Não é tanto um problema para os outros reinos da natureza.
O problema essencial é o ser humano.

Questão: você conhece os seres «cristal»?

Perfeitamente.
Aqueles a quem se chama os seres cristal, que foram chamados como tais, são os Elohim, os abençoados Elohim.
São seres de pura Luz, que vêm do que se chama a Fonte de Cristal.
A Fonte de Cristal corresponde ao que se chama o décimo terceiro corpo, mas, também, a décima terceira e a décima oitava dimensões.
São seres de pura Luz que aceitaram fazer o sacrifício de sua dimensão superior para tomar um corpo de carne, para alguns.
Outros, em contrapartida, continuaram seres de cristal.

Eles são religados, diretamente, à energia da ordem dos Melquisedeques, eles mesmos, religados a verdadeiros cristais que vocês chamaram lemurianos, que nós chamamos, de nosso lado, os cristais Fonte.
Mas há, também, os crânios de cristal que são, realmente, os crânios desses seres de cristal, no momento do sacrifício deles.
Eles abandonaram o próprio cordão quando morreram na terceira dimensão, no momento da criação de Atlântida.
Eles legaram à humanidade o próprio crânio de cristal, uma parte de sua essência.

Os seres de cristal pertencem à décima oitava dimensão.
Eles fazem parte, o mais frequentemente, da ordem dos Melquisedeques.
Eles são, portanto, nesse título, abençoados Elohim.

Aí está o que se pode dizer sobre os seres de cristal, de momento.

Questão: como um Elohim pode cair?

Não é uma queda.
É um sacrifício.

A partir do momento em que um ser de pura Luz, que vem da décima oitava até a vigésima quarta dimensão, decide interferir nas evoluções de um povo, num determinado planeta, num determinado Sistema Solar, ele envia certo número de seres.
Esses seres não caem, eles fazem o sacrifício da encarnação.
Não é a mesma coisa.

A partir do momento em que vocês criam um mundo (e vocês o criarão, vocês também, em alguns milhares de anos, vocês se tornarão criadores de universos, todo ser humano torna-se um criador de universo), a partir do momento em que se cria uma dimensão, no sentido vibratório, é-se obrigado a acompanhar essa criação.
Isso não é uma queda ou, então, é uma queda voluntária.
Isso se chama um sacrifício.

Os seres de cristal, que vieram no momento da criação de Atlântida, há muito tempo (Orionis não veio naquele momento, ele enviou doze seres que se chamaram os doze Elohim, que se tornaram, bem depois, o reflexo daqueles que se chamavam os 24 anciões), os doze Elohim, que vieram sobre a Terra, tomaram um corpo de carne e participaram do advento da terceira dimensão, mas tiveram a obrigação desse sacrifício durante 50.000 anos, para acompanhar a evolução.

Agora, efetivamente, o jogo da encarnação na terceira dimensão fez com que alguns desses Elohim tenham falhado em sua missão, o que quer dizer que eles serão obrigados a reiniciar o ciclo, antes de reencontrar sua condição de Elohim.
Não há condenação eterna.
Isso não existe.
Há erros.
Há experiências que são bem sucedidas e outras menos bem sucedidas.
Elas não são fracassadas, contudo.
Isso faz parte do jogo da vida.
Isso faz parte da encarnação e dos planos multidimensionais, também.
Não há punição, nem falha, nem queda.
Há, simplesmente, experiência que não foi bem sucedida e que deve ser recomeçada, simplesmente.
É preciso ver as coisas assim.
É muito mais sábio e mais correto, também.

Questão: existem seres de cristal, fora aqueles que deixaram o crânio?
 
Eu, pessoalmente, não os conheço.
Talvez haja!
Mas isso me surpreenderia.
Se eu acredito em Orionis (e creio que se pode acreditar nele), ele diz, sempre, que os doze seres que vieram (eles eram doze, não treze, não quinze, mas eles eram doze, e é lógico!), não é por acaso que eles eram doze, obviamente.
Agora, eu não penso que possa haver outros seres de cristal, a não ser por um processo de walk-in.
Naquele momento, é diferente.
Eu falo, realmente, de seres que fizeram o sacrifício da encarnação, passando pelas vias genitais de criação de corpos.
Eu não falo de processos de walk-in em que, aí, um Elohim pode, efetivamente, tomar um corpo.
Não é o mesmo processo.
Aí, é um empréstimo, não é um sacrifício.
Não é, de modo algum, a mesma coisa.

Há a Mamãe que se impacienta!
É tempo de parar o questionamento.

Caros amigos, eu lhes digo até a próxima vez.
Fiquei muito contente por compartilhar com vocês, mas é preciso que eu me salve, agora, porque a Mamãe tem muitas coisas a fazer a vocês.
Então, eu lhes digo até muito em breve.
Recebam toda a minha bênção e todo o meu amor.
Até breve, caros amigos.
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