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18 de ago. de 2015

ANAEL – A Personalidade ou a Eternidade


Eu sou Anael, Arcanjo.
Bem amados filhos da Lei de Um, tomemos algumas respirações para instalar-nos na Paz, na Graça...

... Silêncio...

Recebam, assim, todas as minhas bênçãos.
Eu venho, então, responder às suas interrogações, concernentes ao que vocês têm a viver durante este momento e este período.
Assim, portanto, eu os escuto...


Questão: Anael, nós temos uma oportunidade de mudança de lugar a partir de janeiro.
Esse projeto está em conformidade, nestes tempos?

Bem Amados, neste período, a Graça, como eu o disse, bate à porta de cada um, quer ele a reconheça ou não.
A ação da Luz é, hoje, cada vez mais extensiva e importante.
Tudo o que se desenrola em seu seio, em seu ambiente, em sua casa, em sua vida e em suas relações é diretamente oriundo desse processo de Graça que bate à porta.

Alguns de vocês reconhecem, facilmente, o princípio da Graça em ação, outros reagem ao princípio da Graça em ação, colocando em movimento o que pode restar de intelecto, de mental, de afeição ou de emoção.
O que a Luz pede a vocês, neste momento, é verificar, por si mesmos, sua rendição sem condição ou não ao Amor Incondicional, ao Amor das dimensões originais e não desse mundo.

Assim, portanto, do que se desenrola em cada um de vocês, neste período, é-lhes mostrado, a si mesmos, onde vocês se situam segundo suas emoções, segundo seu mental, segundo sua crença ou segundo sua própria dualidade, quaisquer que sejam suas experiências passadas, o que lhes dá a ver e a resolver o que pode entravar o acesso à sua ascensão que, eu os lembro, desenrola-se neste momento mesmo, quaisquer que sejam suas impressões ligadas a esse mundo.
Assim, portanto, quando a Graça bate à porta, convém reconhecê-la, deixá-la trabalhar e, eu diria, não mais interferir nisso, de maneira alguma, porque nenhum mental, o mais lógico que ele seja, nenhuma emoção, a mais refinada que seja, não pode rivalizar com a Inteligência da Luz.

Tudo isso é destinado, portanto, a mostrar-lhes se vocês estão, ainda, inscritos em uma realidade qualquer da pessoa ou se vocês transcenderam o que pode corresponder à sua pessoa que, eu os lembro, ainda presente nesse mundo, vive e tem a viver ou a resolver certo número de antagonismos e de conflitos presentes em vocês mesmos, como em todas as suas relações, para algumas energias, algumas pessoas ou quaisquer situações que seja.

Assim, portanto, cada um de vocês vai tornar-se cada vez mais apto ou inapto para ver a Graça da Luz agir em sua própria vida.
Isso não se faz através da noção de recompensa ou de punição, nem através da noção de bem e de mal, sobretudo do ponto de vista da pessoa.
Assim, portanto, o que resiste, em vocês, hoje, quer seja através das subidas de emoções, das subidas de mental ou de lógica, não tem peso algum diante da Inteligência da Luz, para levá-los, se já não foi feito, à rendição completa de tudo o que constitui a pessoa e a construiu nesse mundo, para desembocar, plena e inteiramente, no corpo de Existência.

Não há, portanto, que se preocupar com um futuro, qualquer que seja, mas, bem mais, conformar-se e confrontar-se, em alguns casos, ao instante presente, o que quer que ele lhes aporte, tanto em seu seio como em suas relações, quaisquer que sejam.
Assim, portanto, concernente à sua casa, existe, é claro, uma resolução nesse nível, concernente ao apego às casas que o remete, inevitavelmente, à noção de feminilidade, à noção de maternidade e à noção de posse.

Assim, portanto, cabe a você ver: será que o mental procura proteger-se do que quer que seja, será que o mental tem a impressão de ter que escolher entre um elemento ou outro elemento?
Se tal é o caso, não é a Graça da Luz que age, mas, sim, você, como pessoa, que se apropria, de certa maneira, da Graça, sem restituí-la.

A Graça chama a Graça, ela chama a liberar o mental, as emoções e as situações de toda influência de sua pessoa na situação vivida.
É através desses desafios que lhe é dado a ver ou a não ver onde você está, de momento.
Progressivamente e à medida das semanas que o conduzem a um evento coletivo, nessas algumas semanas, é-lhe dada a possibilidade de ver com uma acuidade cada vez maior e, por vezes, cada vez mais devastadora, o que, em você, não está resolvido, não para fazer mal, não para condenar, não para julgar, mas, bem mais, para permitir-lhe medir a distância que pode existir entre algumas de suas experiências passadas ao nível da atmosfera vibral ou da vivência das experiências do corpo de Existência, para pôr, se posso dizer, sua pessoa em conformidade total com a Luz.

Não há outros modos de fazer desaparecer o que pode restar de pessoa, hoje: enquanto você negar isso, enquanto você contestar isso, a Graça não poderá ser vista nem revelada de maneira conforme à Inteligência da Luz em sua vida como em sua pessoa que pode, então, traduzir-se por subidas emocionais, dores corporais, situações que requerem não uma paz, mas, bem mais, uma interrogação sobre um futuro, qualquer que seja, assim, portanto, vocês são convidados, através dos eventos que vocês vivem, a deixar instalar-se a Graça sem nada projetar, sem nada desejar, nem nada aspirar, porque é por aí mesmo que vocês verificam sua inteligência e sua rendição como pessoa ao que vocês são, na Eternidade.

Doravante, não haveria alternativa, vocês não poderão sair desse estado por uma meditação, qualquer que seja, nem por qualquer alinhamento, porque é na matéria e em seu corpo e em sua vida que, hoje, realiza-se a liberação em relação ao que não quis ser solto ou em relação ao que não foi visto até agora.
Eu repito, não é questão de condenação ou de julgamento, mas, realmente, ver claro e com precisão que o que se desenrola na ação do Fogo do Espírito, nesse mundo, como em cada um de vocês; desse reencontro resulta a paz ou resulta o conflito.

Assim, se você está em paz, nada mais há a procurar, a programar, a fazer ou a ser.
A partir do instante em que suas emoções, seu mental, suas dúvidas manifestam-se, torna-se, então, evidente, então, que você está na pessoa e que, no momento vindo, você terá, então, as maiores dificuldades para liberar-se do que pode restar da pessoa; isso nós explicamos, amplamente, e demonstramos durante os anos passados.

Eu diria que, hoje, vocês estão na fase extrema da colocação em prática de suas experiências passadas, de seus estados de consciência tocados em alguns momentos; para alguns de vocês, isso pode assemelhar-se ao que nomeariam uma recaída.
Eu diria que a coisa a mais exata a dizer, nesse caso, é que vocês estão enganados, vocês mesmos, sobre sua capacidade para superar e transcender a pessoa, quaisquer que sejam os estados de vibração que tenham vivido.

Se, em sua consciência, emergem pensamentos contrários à Inteligência da Luz, convém, agora e já, trabalhar no Abandono à Luz, o Abandono à Inteligência da Luz, não se situando, nunca mais, na pessoa porque, assim que há pessoa, há resistência, assim que há dúvida, há impedimento da instalação da Luz em seus últimos estratos, eu diria, os mais próximos de seu mundo físico; assim é a revelação da Luz, que os põe, de algum modo, em face de sua pessoa, para ajudá-los a situar-se não mais de maneira temporária, mas, definitivamente, no Absoluto, na Infinita Presença ou, ainda, na pessoa, e o que quer que vocês façam, o que quer que a vida proponha a vocês, não há alternativa que não esses dois posicionamentos.

Assim, portanto, se existem, em você, raivas, emoções, ressentimentos, dúvidas em relação ao que se produz, neste momento, nessa casa, então, há, em você, incapacidade para instalar-se na Existência, o que quer que diga a pessoa, o que quer que diga sua vivência.
Há, simplesmente, reajustes finais, eu diria, mesmo, um reajuste final: é a noção de Confiança no Amor e na Luz e, sobretudo, não no que pode restar de sua pessoa em seus conhecimentos, suas emoções, suas histórias, suas lembranças ou suas projeções, vis à vis de uma situação, de uma pessoa ou de qualquer mudança que seja.

Assim, portanto, vocês aqui estão liberados do peso do futuro em relação a diferentes aspectos de sua vida, é nessa situação que convém demonstrar-se, a si mesmos, a potência de sua Existência, a potência do Amor ou a potência da pessoa, porque vai tornar-se cada vez mais evidente – cada um de vocês à sua maneira e ao seu modo – que vocês serão confrontados e que verão, cada vez mais, o que pode restar de anormal em seu comportamento nesse mundo.
Não é mais tempo, agora, de ir procurar a Luz alhures, não é mais tempo, agora, de procurar a Luz em alguns alinhamentos, mas de fazer prova da Luz no que lhes propõe a vida e a Inteligência da Luz em sua vida, nesse momento mesmo.

Assim, portanto, o que se desenrola no campo de sua consciência dá-lhes a ver, com precisão ou com dificuldade ainda, onde vocês estão.
A partir do instante em que você põe em dúvida a Inteligência da Luz, em tudo o que se desenrola na tela de sua consciência, você se situa, irremediavelmente, na pessoa.
É extremamente difícil, para uma pessoa, mesmo que tenha vivido experiências transcendentes, aceitar depositar, eu diria, aos pés do Senhor, a totalidade de sua vida, porque nada mais do que isso lhe é pedido hoje, para além de todas as considerações desse mundo, em seus aspectos sociais, em seus aspectos dissociados ou, mesmo, em seus aspectos luminosos.

Hoje, mais do que nunca, vocês são testados em suas capacidades para estar no que vocês são na Eternidade, por seu próprio efêmero que não foi transcendido, quer ele concirna à história de sua vida, à história de sua pessoa ou aos eventos que se desenrolam na tela de sua consciência, nesse momento mesmo.

Assim, portanto, a Inteligência da Vida e a Inteligência da Luz mostram a vocês, de maneira cada vez mais direta e, eu diria, em alguns casos, cada vez mais explosiva, onde vocês estão, para conformar-se ou à pessoa ou à Eternidade.
Há algum tempo, o Comandante havia dito que vocês não podiam mais permanecer entre duas cadeiras, agora, nós retiramos todas as cadeiras, se posso dizer; cabe a vocês saber e ver se vocês se têm em pé ou não.

Assim, portanto, em tudo o que se desenrolará em relação a essa casa, à sua situação em qualquer plano que seja, do modo pelo qual você se conduz, não em um sentido moral, mas no modo pelo qual se desenrolam, espontaneamente, as coisas em você, você terá a capacidade, ou não, para estabelecer-se, diretamente, em sua Eternidade.
Não veja problema no sentido material, mas, bem mais, uma problemática no sentido espiritual, concernente ao Abandono à luz, à Confiança na Luz e à realidade de sua vivência na Luz, em todas as circunstâncias de suas vidas, desde as mais humildes até as mais importantes e, isso, em todos os setores.

Nada há, portanto, a empreender, apenas seguir as linhas de menor resistência, ir para onde a Luz leva você e permanecer na atemporalidade de sua Eternidade, quaisquer que sejam as circunstâncias temporais que vocês tenham assumido, cada um, neste fim definitivo de encarnação.

Assim, portanto, tudo o que se manifesta na tela de sua consciência não vem, jamais, de outros lugares que não de você mesmo, quaisquer que sejam as circunstâncias: o outro está aí ou a situação que aparece está aí apenas, justamente, para permitir-lhe ver-se agir nesse mundo como pessoa ou como Eterno.
Cabe a você decidir, ninguém poderá fugir disso no espaço de tempo que lhe resta a viver na encarnação.

Outra questão?

É, portanto, perfeitamente inútil, no dia de hoje, procurar ou, mesmo, pensar em um futuro em outro lugar.

Bem Amado, se compreendo bem sua questão, é evidente que você não compreendeu o que eu respondi à primeira questão.

Confiar na Luz é não mais confiar, absolutamente, como pessoa.
Há, aí, algo de essencial a viver e a integrar: enquanto você crê dirigir sua vida, não é o Amor que dirige sua vida; enquanto você crê agir por tal ou tal coisa, você não deixa a Luz agir; aí está o sentido de ser uma pessoa, e aí não é o sentido de ser a Eternidade.
A Eternidade nada tem a ver com as circunstâncias desse mundo, quaisquer que sejam, quer seja a fome, quer seja o sofrimento, quer seja o medo.
Nada disso pode ser inscrito na Eternidade, quaisquer que sejam as circunstâncias de conforto ou de desconforto de sua vida, ou desse corpo.

Preocupar-se com um futuro, qualquer que seja, não é o elemento essencial, o elemento essencial é, antes de tudo, e acima de tudo, deixar a Paz estabelecer-se, na integralidade e na totalidade, antes de ver, real e concretamente, sem qualquer desejo ou sem qualquer projeção, o que é a Luz para você, no desenrolar de sua vida, no que resta nessa encarnação.
Não há, portanto, que projetar, procurar ou ditar, parece-me que você esperou, suficientemente, e aguardou para mudar de lugar, agora, você não tem que se preocupar, enquanto a Luz não se preocupa com qualquer outro lugar.

É aí que se encontra o desafio para você: abandonar todo controle ou perder a Eternidade, porque isso mostrará suas escolhas do caminho da encarnação ao invés dos caminhos da Ascensão às esferas da Liberdade.
Lembrem-se, cada um de vocês à sua maneira, durante todos esses anos, teve a oportunidade de verificar a realidade da Eternidade e, hoje, a vida propõe a você a pessoa ou a Eternidade, quaisquer que sejam as dificuldades desse corpo, de sua situação, qualquer que seja, em qualquer domínio que seja, o que é, para você, o mais importante: a Eternidade ou a dúvida, a Eternidade ou a projeção, a Eternidade ou o conflito, tanto em você como em seu exterior e, isso, eu repito, quaisquer que sejam as circunstâncias desejadas pela Luz nessa resolução final da encarnação.

Cada um de vocês, em qualquer situação que seja, pode interrogar-se, unicamente, sobre isso: a Eternidade ou a pessoa?
A pessoa conhece apenas os vazios, apenas as problemáticas, apenas os conflitos a resolver, apenas as dúvidas sobre o futuro ou os medos sobre o futuro.
A Eternidade é, definitivamente, instalada no instante presente, o que quer que se desenrole em sua conta bancária, o que quer que se desenrole em seu lugar de vida, o que quer que se desenrole em suas relações, se você não tem, doravante, a capacidade de mergulhar em sua Eternidade, a pessoa não lhe será de qualquer utilidade para aceder a essa Paz, bem ao contrário.

Como vocês constatam ao seu redor, alguns de seus próximos afastam-se da Eternidade pela instalação na materialidade, qualquer que seja: afetiva, profissional, financeira ou social; é aí que vocês devem verificar se a frase de Cristo faz eco em vocês ou não: «o que você escolhe: a matéria ou o Espírito?».
Não há mais meia medida, não há escolha possível para aquele que está na Eternidade, haverá, sempre, a escolha para aquele que está na pessoa.

Assim, portanto, como eu lhe escrevi recentemente, quando a Graça está aí, reconhecê-la e aquiescer a ela é deixá-la trabalhar, inteiramente, porque ela sozinha é o bálsamo que vai curar todo sofrimento, toda falta, quer seja ao nível do corpo como de todas as situações de vida que há a viver nesse momento.
Não é mais tempo, simplesmente, de fazer experiências na vibração, no alinhamento, nos trabalhos práticos que tocam, agora, de maneira total, eu diria, todas as esferas de sua vida encarnada, para verificar em qualquer setor que seja, por si mesmo, se você está inscrito na pessoa ou na Eternidade.

Será que vocês estão inscritos em um papel futuro?
Você vê, há mais de um ano, o número, eu diria, de delírios que têm percorrido aqueles que têm seguido nossos ensinamentos, porque eles seguiram os ensinamentos e não se tornaram esse ensinamento, porque eles, apesar da Luz recebida, falsificaram o próprio comportamento nesse mundo para fingir-se ou dizer-se tal coisa.

Hoje, tudo isso não pode mais ser mascarado.
Os últimos elementos de suas vidas que vocês têm a viver estão, justamente, aí, para dar-lhes as chaves pela Inteligência da Luz, por sua rendição sem condições à sua própria Eternidade e à Eternidade da Luz.
Nada do que vem da pessoa pode ser, hoje, tão luminoso como a Luz.
Progressivamente, a Luz da pessoa vai apagar-se, trata-se do fogo vital, vocês vivem as premissas disso, por seus momentos de desaparecimento, por suas perdas de memória, por suas dificuldades, mesmo, de posicionamento em um discurso social, relacional.
Cabe a você ver: você quer manter o efêmero ou entrar na Eternidade?
Tudo isso deve ser consumado antes do momento final e, de onde você está, nesse momento final, decorrerá, muito precisamente, seu posicionamento na Eternidade ou no efêmero, mesmo em mundos, eu diria, unificados.

Cabe a você ver claramente e, eu diria, cada vez mais claramente, o que se desenrola no campo de sua vida, e no campo de sua consciência.
Olhe-se claramente e, se você não vê o que deve ser visto, então, a Luz insistirá nisso, de maneira cada vez mais reluzente e, eu diria, por vezes, mesmo, muito violenta em seu humor, em suas reações, em suas relações, mas, também, nos eventos que a vida proporá a você.
Esteja, portanto, vigilante, não para observar sua pessoa, mas, bem mais, para espiar seu reaparecimento nas circunstâncias difíceis de suas vidas, porque é assim que você mesmo se prende na armadilha, se você não aceita, nesse caso, sua Eternidade e a Eternidade da Luz.

Inúmeros de vocês têm vivido a Luz de diferentes modos, seja seguindo o que nós havíamos dito durante esses anos, seja por outras vias, mas todos e cada um são capazes, hoje, de ver se está na paz ou não e, se não está na paz, de retificar, de maneira rápida, o que deve sê-lo, caso contrário a paz afastar-se-á de vocês, cada vez mais, deixando-os em face de suas dúvidas, em face de suas idas-e-vindas entre a Luz e a não luz, entre a pessoa e a Eternidade, do que emerge de vocês, quer seja em pensamentos, em emoções, em crenças e em projeções, vocês se demonstram, a si mesmos, se estão prontos para a Eternidade ou não.

Não basta, doravante, simplesmente, fechar os olhos e desaparecer, como isso é possível para muitos de vocês, mas, bem mais, abrir os olhos e aquiescer ao que a Luz mostra-lhe, tanto em você como ao seu redor, com a mesma equanimidade, a mesma ausência de julgamento, isso, para permitir-lhe, definitivamente, se tal é sua escolha, se é que você tem a escolha de sair, definitivamente, de toda noção pessoal.
Aquele que disser que é preciso, efetivamente, prever o futuro, que é preciso, efetivamente, prever um lugar, que é preciso, efetivamente, prever o que chega, ou seja, que quer controlar o que se desenrola em sua vida, a nada chegará e será, cada vez mais, confrontado à sua própria resistência à Luz.

A Luz não se importa em saber se você terá o que comer amanhã, a Luz não se importa em saber se seu corpo está bem ou não, a Luz não se importa em saber se as circunstâncias de sua vida aderem às suas projeções, às suas ideias, aos seus pensamentos, mas, bem mais, mostrar-lhe, a si mesmo, se você está na paz, quaisquer que sejam as circunstâncias de sua vida, de seu corpo ou de suas relações, porque é através de algumas de suas dificuldades nessa casa, como para qualquer um, que você tem a possibilidade de decidir, enfim, ver que a pessoa não apresenta qualquer saída, se não é a continuação de sua própria pessoa para além do mecanismo da Ascensão.

Isso corresponde, se querem, ao que é nomeado o Julgamento Final, porque vocês todos têm vivido estados, modificações de sua consciência, viagens na Eternidade, viagens na Existência, mas, hoje, o que vocês fazem na materialidade, no momento em que a Luz penetra a matéria?
Vocês ficam na reação, vocês têm necessidade de controle, têm necessidade de decidir ou ficam no contentamento da ação da Luz em sua vida?
Isso se tornará cada vez mais gritante, isso se tornará, para seu ambiente como para você mesmo, cada vez mais evidente, porque você verá, efetivamente, se está na paz ou se está na resistência, se está na alegria ou se está na dor.
Não há qualquer circunstância fisiológica, não há qualquer circunstância social que prevaleça em relação à Luz.

Assim, portanto, cada um é responsável por si mesmo, existe, ainda, uma pessoa ou, então, ela está dissolvida, inteiramente, na Inteligência da Luz, nesses casos, você está na paz, eu diria, vinte e quatro horas por dia.
Se você não está na paz vinte e quatro horas por dia, isso quer dizer, simplesmente, que você permaneceu e que fez a escolha de permanecer na pessoa, não há mais, agora, outra possibilidade que não a de manter a pessoa ou desaparecer na Eternidade, quaisquer que sejam as circunstâncias de seu corpo ou de sua vida, isso vai tornar-se cada vez mais flagrante e cada vez mais intenso, progressivamente e à medida dos dias que os levam ao momento do Choque da Humanidade, visível e vivido por todo mundo, mas, aí, será demasiado tarde, porque vocês entraram, efetivamente, na Última Graça, eu diria, do último minuto.
Se, hoje, você não é Luz, você terá muitas dificuldades para ser Luz no momento final.

É claro, a Graça é ativa até esse momento final, mas, se hoje você constata, em sua vida, que as dificuldades crescem, ao invés de resolver-se, é, simplesmente, porque você fez a escolha de permanecer em uma pessoa, e isso é sua liberdade.
Eu o lembro de que não há julgamento algum aí, mas a Inteligência da Graça e da Luz que lhe desvendam, pouco a pouco, o que você é, em Verdade.
Assim, portanto, alguns de vocês ornamentaram-se de Luz, mas, hoje, não podem mais trapacear com a Luz, o que, obviamente, para aqueles que trapacearam com a Luz, implica manifestações de raiva, retornos de personalidade, cada vez mais intensos e violentos, voltados contra si mesmo ou contra os outros ao redor de si.
Assim, portanto, hoje, eu diria: você tem todas as cartas espalhadas diante de si, nada é escondido, você se situa a si mesmo segundo seu projeto na Eternidade, o que lhe dá a ver sua vida é exatamente isso e nada mais.

Nós havíamos falado, há quase um ano, de um processo nomeado "Atribuição Vibral", que se desenrolou, como vocês viveram durante este ano, com as possibilidades de Apelo, tudo isso é, agora, concluído, há apenas as Graças do Último Momento, para aqueles que desejam ver, real e concretamente, o próprio déficit de posicionamento, as próprias linhagens predadoras em ação nesse mundo, em qualquer relação ou situação que seja.
Lembre-se de que ninguém mais pode trapacear com a Luz, porque isso terminou.
A hora do Julgamento Final, no sentido individual, chegou, realmente: isso se completará entre o período de 15 de agosto a 29 de setembro, aí está o tempo final que lhe resta, eventualmente, para desaparecer de toda pessoa e inscrever-se em sua Eternidade, na qual não existe qualquer dúvida, qualquer interrogação, qualquer emoção, qualquer ressentimento e qualquer predação para quem quer que seja ou para consigo mesmo.

Eu terminarei nessa consideração, acima de tudo, muito humana: no momento do choque coletivo, as circunstâncias de vida serão profundamente diferentes, no que restará a consumar nesse mundo, durante os cento e trinta e dois dias.
É evidente que, se há, em você, um apego, um ressentimento, uma não liberação de suas linhagens e, em especial, linhagens predadoras, no momento do Apelo Final, você ficará pendurado por seus próprios elementos de personalidade ainda presentes, o que quer que você tenha vivido até agora.
Assim, portanto, eu terminarei por essas palavras: que você queira, realmente, e que manifeste, realmente, o que quer que tenha vivido como experiências de Luz, o que quer que tenha vivido como acesso às outras dimensões, porque o que se desenrola, nesse momento, é, verdadeiramente, o elemento de certeza de sua Eternidade ou de seu efêmero, não haverá outra.

O campo de experiência de sua vida é o lugar no qual se desenrola a Ascensão, você não poderá sair para a Existência, definitivamente, se em você existem, ainda, manifestações do mental, da dúvida, da predação, do ressentimento ou do julgamento.
É assim para todos, quaisquer que sejam suas crenças, quaisquer que sejam suas vivências, quaisquer que sejam suas ilusões, quaisquer que sejam seus desejos, quaisquer que sejam suas projeções.

Eu os lembro de que há muito tempo o Comandante dos Anciões falou da mão que segurava os amendoins no frasco, era, certamente, muito figurado, mas é, certamente, a imagem que mais corresponde à realidade, hoje, para alguns de vocês, tanto aqui como em outros lugares.
Cabe a vocês ver se querem soltar o que creem ser nesse mundo ou se vocês se seguram, ainda, ao que quer que seja nesse mundo, sem, contudo, renegar a vida, em qualquer de suas facetas porque, ou vocês são implicados nesse mundo, de uma maneira ou de outra, ou vocês são liberados.
Quando eu falo desse mundo eu não falo, unicamente, é claro, da matriz, mas do conjunto de suas relações e do conjunto de situações de sua vida...

Se vocês não têm outros questionamentos, permitam-me, então, saudá-los e aportar-lhes as bênçãos do conjunto de Arcanjos, dos Anciões e das Estrelas ao centro de seu coração.

Eu sou Anael, Arcanjo, e eu os abençôo.

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