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25 de mar. de 2006

O.M. AÏVANHOV – 25 de março de 2006



DO SITE AUTRES DIMENSIONS.

Áudio da Mensagem em Português

Link para download: clique aqui

Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los.
Estamos, hoje, em um dia extremamente importante, um dia que prepara, se querem, o período pascal, entre a anunciação e o período que corresponde à energia Crística e, além disso, à lua cheia da energia Crística, ou seja, o domingo de Páscoa.

Esse período é extremamente importante no plano espiritual, no plano da transformação que deve ser vivida pelas pessoas que estão engajadas no caminho desse acesso à dimensão nova, da qual nós falamos sem parar.
Então, se querem, vamos começar esse período juntos.
Primeiramente, se quiserem, vamos ver as questões que os preocupam.
Então, eu os escuto.

Questão: por que se tem a impressão, nesse momento, de que muitas coisas escapam-nos?

Isso é devido, simplesmente, ao que se chama a falta de vigilância interior.
Nesse momento, há coisas que fazem com que a vida quotidiana esteja perdendo a dianteira na vida espiritual.
Isso é normal.
Há, sempre, períodos assim.
Não há que culpar em relação a isso.
Simplesmente, é preciso cultivar a vigilância consciente, ou seja, a capacidade para ser, quaisquer que sejam as circunstâncias da vida comum, religado ao próprio centro, alinhado ao próprio coração, para poder continuar nessa dimensão espiritual, mesmo se as coisas que são feitas nada tenham a ver com o espiritual.

Convém recentrar-se e manter a lucidez a cada minuto, centrando-se no coração, como eu já disse.
As perdas de memória são, também, ligadas ao processo ligado ao pâncreas, ou seja, à primavera.
Mas, também, a essa falta, se prefere, caro amigo, de alinhamento, de centramento em seu coração.

A memória, naquele momento, tem a impressão de estar um pouco desestabilizada, porque há, sempre, a impressão de que se está procurando algo que escapou.
E, efetivamente, o fio da concentração, da memorização imediata escapa.
Coloca-se algo em um lugar, não se lembra mais onde se colocou dez segundos após.
Isso faz parte, se quer, de preocupações espirituais, enquanto o espiritual não deve ser uma preocupação.
Isso deve ser um estado permanente de centramento no coração.
Aí está a espiritualidade.

É por isso que numerosos ensinamentos ao nível do Oriente insistem no fato de fazer tarefas quotidianas, ao mesmo tempo estando religado ao si superior, ao mesmo tempo estando religado à própria mestria.
Isso é importante.
É o aprendizado o mais importante, porque é muito fácil estar no espiritual quando se dorme.
É muito fácil estar no espiritual quando se está em oração.
Mas é mais difícil estar nele a cada minuto da vida comum.

Ora, a espiritualidade deve penetrar a vida comum.
O estado de consciência expandida deve penetrar a vida comum para iluminá-la de uma nova Luz.

Questão: você poderia falar-nos da relação entre espiritualidade e sexualidade?

Não há, necessariamente, uma relação.
Tudo o que faz parte da vida é espiritual.
A sexualidade é um elemento natural da vida.
Há seres espirituais que têm necessidade de fazer o amor muito frequentemente.
Há seres que não fazem o amor, porque eles não têm necessidade disso.
Há, também, seres não espirituais que em nada creem, que não fazem o amor.
Há seres não espirituais que fazem o amor o tempo todo.
Tudo é possível nesse nível.

Entretanto, é evidente que, quando se pensa em fazer amor, pensa-se menos em Deus, mesmo se a sexualidade possa ser um meio de reencontrar o Divino.
Isso é evidente.
Existem técnicas orientais que permitem isso.

Entretanto, não há equivalência entre a progressão espiritual e a ausência de desejo sexual.
O desejo sexual pode ser extremamente forte, em função de circunstâncias da vida, mas, também, em função de circunstâncias espirituais.
Do mesmo modo, esse desejo sexual pode modificar-se, de modo extremamente importante, em função de circunstâncias espirituais.

Então, efetivamente, quando o acesso à quinta faz-se cada vez mais presente nesse fim de ciclo, é evidente que a sexualidade tem uma importância muito relativa.
Porque, onde começa a sexualidade?
Onde ela termina?
Ela começa em um olhar, ela começa em uma atração.
Ela pode, também, manifestar-se através de uma forma de ternura, sem, contudo, ser um ato sexual.

O ato sexual que pode ser tanto um ato infame como o ato o mais Divino e o mais sagrado possível.
Mas a espiritualidade em relação a isso é totalmente livre.
Não há nem obrigação, nem conformação de uma elevação ou evolução espiritual que se acompanharia de um desaparecimento ou de uma amplificação da esfera sexual.
Isso depende de cada indivíduo.

Agora, efetivamente, o acesso à quinta dimensão prefigura um desaparecimento total das funções sexuais, no sentido em que vocês as entendem, as aproximações de alma a alma (o que a sexualidade supõe propiciar, não o prazer efêmero, mas, sobretudo, a capacidade para fusionar ao outro, fusionar ao seu si, um meio de reencontrar a Unidade, o espaço de um instante).
Mas, na quinta dimensão, outros canais são abertos, que passam pelo coração, que passam pela cabeça, que passam pelas ondas, pelas vibrações, sem passar pelo órgão sexual.
É perfeitamente possível sentir o ato sexual sem fazer o ato sexual, ter o que vocês chamam «orgasmo» extremamente potente, sem passar pela esfera sexual.

Compreendam, efetivamente, que não há obrigações em um sentido ou no outro, e que ninguém julgará o abuso ou a ausência de sexualidade.
É preciso, para isso, estar em acordo.
Agora, a sexualidade na terceira dimensão, alguns Mestres no Oriente – e no Ocidente, com algumas religiões – disseram que era um obstáculo para a espiritualidade.
Bem ao contrário, o ato sexual bem conduzido – que não está na necessidade de apropriar-se do outro, mas, mais, de dar-lhe algo – é uma possibilidade de evoluir para a espiritualidade, também.

Não há regras em relação a isso.
As regras foram editadas pela moral.
As regras foram editadas pelas religiões porque, a partir do momento em que se controla a sexualidade dos seres, controla-se, também, sua espiritualidade.
Isso é importante a compreender, mesmo se a espiritualidade possa ser vivida independentemente da relação sexual, presente ou ausente.

Mas um grupo exterior que fizesse pressão sobre os seres, que quisesse um grupo de casta de padres (o que foi feito com a igreja católica), naquele momento, obviamente, há a possibilidade de amordaçar, de impedir a expressão espiritual através do bloqueio da sexualidade.
A sexualidade torna-se um problema quando há uma contradição, eu diria, uma oposição, entre o que dita a moralidade religiosa e social e o que vocês têm vontade, vocês, de fazer com seu corpo.

E o problema da sexualidade é que há uma relação (a dois ou em vários, pouco importa), mas há uma relação ao outro, aos outros, que implica o engajamento de outra pessoa.
Então, obviamente, as regras morais, as regras sociais vêm, por vezes – e frequentemente – contradizer isso.
Isso é importante a compreender.

Mas, agora, se vocês não têm o desejo de sexualidade, isso quer dizer, talvez, que, ou vocês estão doentes, ou que acedem, também, à quinta dimensão, caso em que o ato sexual, em si, não se reveste mais de importância alguma.
Não há necessidade de encontrar um prazer através desse ato específico.
Ele é substituído por um olhar, por uma meditação, pelo fato de estarem juntos, simplesmente.

A sexualidade de terceira dimensão está em vias de conclusão.
Há coisas que não querem morrer.
E há os que vão fazer o amor sem parar, para tentar compreender porque eles não têm mais vontade, para tentar motivar-se e dar-se vontade.
E, depois, outros que vão escapar, completamente, da influência da quinta dimensão e que vão fazer sexualidades, eu diria, equivocadas, contra a natureza, completamente descontroladas, com todas as doenças que elas provocam, e tudo e tudo.
E isso, se querem, é ligado à oposição, à resistência ou, ao contrário, à aceitação da energia da quinta dimensão que está em manifestação de encarnação há já vários anos.

Aí está, algumas grandes generalidades que eu poderia dizer sobre a sexualidade.

Questão: continua necessário encontrar um Mestre espiritual?

Ninguém jamais disse que era necessário ou indispensável ter um Mestre.
Em certa época era importante ter um guia, um modelo sobre o qual conformar-se, alguém que podia ser como nas profissões, quando havia os aprendizes, os companheiros, quando havia um mestre acima para guiar, para iluminar, levar os seres para mais liberdade, mais autonomia.
O problema é que a maior parte dos seres e, isso, em todos os tempos, que se intitularam Mestres, que se intitularam padres, diretores de consciência eram seres de poderes que não estavam, absolutamente, nessa relação de ajuda ao outro.

A primeira coisa que caracteriza a ajuda ao outro é, obviamente, a gratuidade, a noção de doação.
Para nada serve encher a mala de igrejas.
Em contrapartida, o verdadeiro mestre espiritual é aquele que trabalha na noção de doação através do ensinamento e a faculdade para ajudar o outro em seu desenvolvimento espiritual, o que não impede de fazer-se pagar por tarefas habituais, mas absolutamente não no conselho espiritual.
Aí se situa o verdadeiro Mestre, na noção de doação de si, de gratuidade do ensinamento.

A partir do momento em que é preciso pagar para despertar isso ou aquilo, a partir do momento em que é preciso pagar para ter um conselho, não é mais um Mestre que fala, é um trapaceiro.
Se o aluno tem necessidade de um mestre, o mestre apresentar-se-á.
Se o aluno está em uma falsa espiritualidade, apresentar-se-á um trapaceiro.
É uma lei de ressonância que não sofre qualquer exceção.

Mas as circunstâncias de minha vida não são, absolutamente, as mesmas que aquelas que existem depois de minha morte.
Vocês estão sob a influência de uma energia espiritual extremamente forte, que não existia em minha vida.
É por isso que, em minha época, havia aspirantes que queriam fazer um trabalho de elevação da consciência, de elevação da vibração, como sempre foi o caso desde séculos e séculos.

Mas, doravante, vocês têm o Espírito Santo que está aí.
E o Espírito Santo é o grande Mestre, o Mestre absoluto, porque não há ego no Espírito Santo.
Não há personificação, através de um ser.
Hoje, aquele que recebe o Espírito Santo torna-se um mestre, a partir do momento em que ele irradia essa qualidade de ser, a partir do momento em que, sem tocar os seres, sem falar, ele consegue fazer de forma a que estes se transformem, qualquer que seja a técnica «utilizada», uma vez que ele nada faz.
Ele poderia utilizar açúcar de cevada ou pirulitos para evoluir, fazer evoluir os seres.
É o que se chama a «presença».

E, em meu tempo, eu dizia que o Mestre era importante, não através do ensinamento que ele podia dar, mas através da irradiação de sua presença.
Mas, hoje, a irradiação está presente fora dos seres.
É o Espírito Santo.
Não se esqueçam, também, de que os trapaceiros podem aproveitar-se disso.
Eles podem induzi-los a erro em relação à espiritualidade.
É por isso que é importante encontrar, si mesmo, sua própria via com a ajuda do Espírito Santo, da energia que está aí, da vibração que está aí.

Portanto, pode-se dizer que, se vocês experimentam a necessidade de um Mestre, é que, de algum modo, vocês têm necessidade de um guard-rail.
Mas se, tendo vivido algumas aberturas, vocês procuram um Mestre, mas, em vocês, não há uma qualidade específica, vocês arriscam atrair, muito fortemente, falsos profetas.
Haverá muitos deles no final dos tempos.
Haverá muitos seres que virão para enganá-los, para levá-los a caminhos de ilusões, a caminhos de perdições, a caminhos que não vão ao sentido da Luz.
É preciso ser extremamente prudente, porque todos os seres são banhados nessa energia.
Essa energia, pode-se fazer dela o que se quiser.

Questão: como desenvolver a humildade autêntica?

O que é que se chama uma humildade que não é autêntica, então?
Para a Luz, eu sei o que sabe, mas para a humildade, eu não sei.
A humildade, o que isso quer dizer?
Há seres que preconizam, que pregam a humildade, mas que não são humildes, absolutamente.
Aqueles que dizem, permanentemente, «você está no ego», «você está nisso».
E eles?
Eles são puros? Eles não estão no ego?
Os pobres!

Agora, é preciso compreender que a humildade é algo que se desenvolve a partir do momento em que vocês não procuram desenvolvê-la.
É uma virtude que se torna natural.
Não há uma técnica a aprender para estar na humildade.
É algo que se desenvolve, progressivamente e à medida em que o Espírito Santo penetra-os, progressivamente e à medida que vocês cultivam sua Luz interior pela meditação, pela concentração, pela lucidez também, pela consciência portada ao coração.

Progressivamente e à medida que essa consciência desenvolve-se, a humildade surge, a confiança surge.
Ela cresce, progressivamente e à medida da experiência, mas não há técnica para desenvolver a humildade.
Não há técnicas para abandonar o medo.
É sempre a mesma coisa.
Vem-se desenvolver, unicamente, a Divindade, unicamente isso, e nutrir-se de Luz, de Amor.

Questão: por que a Terra, nesse momento, é nutrida, mais do que nunca, de Espírito Santo e, ao mesmo tempo, jamais se viu tantas desordens, crises?
 
Perfeitamente.
A explicação disso é muito simples.
É que a maior parte dos seres humanos recusa essa energia, porque eles estão apegados, a maior parte por medo, alguns por vontade (estes fazem parte das forças escuras), aos esquemas de funcionamento antigos.
E, progressivamente e à medida que a energia desse Espírito Santo que chega desce, ela não consegue penetrar pelo centro espiritual.
Entretanto, essa vibração deve, efetivamente, penetrar o corpo e vem, nesse caso, chocar as forças de divisão.

O Espírito Santo, em si mesmo, é uma energia transformadora de Luz, na condição de que o ser aceite abrir-se a essa energia.
Senão, se o ser prefere permanecer na divisão, na separação, isso vai amplificar os conflitos, e isso dá tudo o que vocês veem – a violência, a poluição, os assassinatos, a avidez material, espiritual, os desvios de todo gênero – porque os seres não foram capazes de abrir os canais superiores dessa energia do Espírito Santo.
A energia do Espírito Santo é uma energia de Amor.
Mas, se vocês recusam o Amor, o que acontece?
Vocês entram no oposto do Amor.
Vocês não estão mais na vida, estão na morte.

É o que acontece para 90% da humanidade.
E isso vai crescendo.
E é por isso que eu falei de espancar cósmico, de surra cósmica.
É por isso que as doenças explodem.
É por isso que os vulcões acordam.
É por isso que os elementos são desencadeados, cada vez mais.
Isso não terminou, isso começa.

É por isso que é preciso adquirir cada vez mais lucidez, estar centrado cada vez mais, porque as condições de vida serão cada vez mais terríveis entre, de um lado, o que vocês vivem na consciência (para aqueles que estão abertos à quinta dimensão) e as forças de resistências que vão procurar, a todo custo, manter um status quo de terceira dimensão.
Isso provoca sofrimentos terríveis, por vezes, medos.
O único modo de vencer esse sofrimento é permanecer centrado em si, encontrar pessoas que funcionam exatamente como você.

A um dado momento, é por isso que falamos de reagrupamentos e que haverá ilhas de sobrevivência que serão criadas, em especial no México.
Haverá cidades inteiras de seres que pensam, que vivem como você, nessa aspiração à quinta dimensão, porque você não poderá mais continuar no mundo tal como ele é.
Não há mais possibilidades.
Há incompatibilidade total entre as forças de atração da terceira dimensão e os esquemas estabelecidos de funcionamento e as novidades que se inscrevem em suas células, em sua consciência, em relação à vida na quinta dimensão.
Isso cria uma distância, eu diria, intransponível, enorme.

Questão: nos ensinamentos de Ma Ananda Moyi, o Si está presente como a possibilidade de ter acesso à Divindade interior?

Isso é possível, mas o momento não é oportuno.
É preciso, efetivamente, compreender que se se entra nesse estado de reconexão total à Divindade, vocês entram no que Ma Ananda Moyi chamava o Samadhi, o êxtase e, quando se está em êxtase, não se pode fazer grande coisa.

Se você, efetivamente, leu a vida dessa mística, era preciso alimentá-la com pequena colher, era preciso lavá-la.
Explique-me como você irá trabalhar nesse estado.
É muito importante continuar a estar presente na vida corrente, de momento.
O Si está aí, ele está pronto para manifestar-se.
Mas a manifestação total sobrevirá apenas no advento da quinta dimensão.
Mesmo se, de momento, seja um estado de graça que você pode viver, é preciso conceber que é como um estado de graça.
Não há possibilidade de estabelecimento estável, total, definitivo, através da terceira dimensão, desse estado de Divindade, como era possível para alguns místicos porque, naquele momento, não há mais ação no real.
Há uma ação impalpável, certamente, através da radiação, da vibração.

Mas é solicitado, hoje, agir, também, concreta e materialmente, com o corpo, com o estado de consciência da terceira, ao mesmo tempo estando consciente da quinta.
Seria uma fuga querer refugiar-se, totalmente, no Samadhi, hoje.
Pode-se viver a experiência que vai reforçar a fé, é evidente.
Agora, quanto a estabilizar-se nessa dimensão do Si realizado, isso é algo que se produzirá após a grande transformação, mas não antes.

Portanto, efetivamente, é preciso ter a fé, eu diria, do carvoeiro, ou seja, daquele que crê sem ver.
Entretanto, vocês todos, aqui presentes, tocaram esses estados por momentos, alguns de maneira extremamente fugitiva, outros, de maneira um pouco mais longa, porque não é uma experiência, é um estado que é suposto tornar-se, um dia, permanente, mas na quinta dimensão, não antes, caso contrário, vocês arriscariam comprazer-se nesse estado de nada mais fazer em sua vida.
E vocês estariam perdidos sobre o que haveria a fazer em seguida.

Questão: a que corresponde um duplo arco-íris completo? 

O desdobramento dos arco-íris corresponde, efetivamente, a uma manifestação de quinta dimensão.
É, também, uma dupla polarização da Luz, que ilustra a passagem da terceira à quinta dimensão.

Vocês estão, nesse momento, como que diriam, em duas dimensões ao mesmo tempo, e esses fenômenos de duplo arco-íris correspondem, realmente, a isso.
Portanto, uma intricação potente com a quinta dimensão.
O duplo arco-íris é a prova tangível de que a quinta dimensão interage, permanentemente, com a terceira dimensão.
Vocês verão isso cada vez mais.

Bem, caros amigos, estive muito contente de trocar com vocês.
Eu lhes aporto todo o meu amor e toda a minha bênção.
Eu lhes digo até muito em breve.
Boa mutação, boa transformação.
Obrigado a vocês.
__________________
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23 de mar. de 2006

O.M. AÏVANHOV – 23 de março de 2006



DO SITE AUTRES DIMENSIONSf

Áudio da Mensagem em Português

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A passagem à quinta dimensão ou, ainda, a sacralização do planeta, multidimensionalidade, não se fará sem os humanos, na condição de que os humanos aceitem algumas regras de funcionamento da humanidade, da sociabilidade, mas, também, a título individual, que são extremamente importantes.

Bem, primeiro, como vocês sabem, vocês vivem desde certo número de vidas, milenares, em um modo de funcionamento que é chamado de distanciativo, separador, que lhes permitiu construir, que nos permitiu construir a individualidade, a personalidade que considera que tudo o que não é si é exterior a si, que há uma distância que é colocada entre si e o que não é o si.
Mas, em outro nível de consciência, é preciso, efetivamente, compreender que essa distanciação, essa separação arbitrária, desejada pelos planos dimensionais, não é, absolutamente, o reflexo da realidade.

A realidade situa-se em outra dimensão, como disseram todas as câmaras, em todas as religiões, em todas as tradições que se encarnaram sobre este planeta.
Há espaços dimensionais nos quais essa noção de separação não existe, nos quais a Luz propaga-se de outro modo do que aquele que vocês conhecem.
O que se chama o «além», se preferem, os mundos nos quais a alma vai transitar após a morte, nos quais a alma vai evoluir sem o corpo.
A diferença essencial é que, quando da sacralização, há um fenômeno essencial, que foi chamado a ascensão, mas com o corpo, não sem o corpo.

O corpo deve viver uma transformação importante, ao nível celular, ao nível do DNA, ao nível da configuração anatômica.
Entretanto, o fenômeno o mais importante corresponde a modificações importantes de regras de funcionamento.
Essas regras de funcionamento decorrem, diretamente, do que eu disse no início, ou seja, a passagem a um estado de consciência no qual a distanciação, a separação não existe mais, no qual tudo é Um, no qual tudo se produz fora do espaço-tempo que vocês conhecem.

Nesses mundos, que são mundos de Luz, não há mais lugar para o ego, não há mais lugar para a separação.
Todo pensamento é emitido e compreendido ao mesmo tempo, e recebido ao mesmo tempo, por todos os seres a quem ele se dirige.
Não há mais a barreira da distanciação, da separação ligada à terceira dimensão.
Há certo número de regras de funcionamento que vão bem além, em especial o funcionamento da Luz e o funcionamento das entidades individuais, pessoais, tais como vocês as conhecem hoje, que não estão, absolutamente, em vigor nesses mundos multidimensionais.

O aspecto o mais importante é que o espaço-tempo, tal como vocês o têm vivido há 50.000 anos, não tem mais, de modo algum, o mesmo impacto.
Nisso, é preciso compreender que as coisas não evoluem do mesmo modo, em especial o que vocês chamam o amor universal, o amor cósmico.
Como dizia meu Mestre Bença Deunov, isso corresponde a algo que deve acontecer e que deve traduzir uma mutação extremamente importante, mutação de corpos, como eu disse, mas, também, de modos de funcionamento da consciência.

Ora, acha-se que não se pode funcionar nesses modos multidimensionais se se mantém em si alguns modos de funcionamento que pertencem à terceira dimensão.
Então, eu sei que, nas tradições, falou-se de ascensão pessoal, de realização pessoal, de alguns processos que chegavam a certo momento diante de certo limiar, no qual se encontra o famoso guardião do limiar, que guarda o acesso a esses estados multidimensionais.

A coisa é profundamente diferente hoje, porque o que era possível antes, para um indivíduo, para alguns indivíduos, vai, hoje, viver-se em coletividade, e o papel social – no sentido grupo – é extremamente importante, uma vez que é preciso, para aceder a esse estado dimensional a título individual, apenas deixar cair tudo o que fazia os modos de funcionamento na terceira dimensão.

Na quinta dimensão, o medo não existe, os apegos não existem.
O que quer dizer que, agora e já, vocês devem trabalhar, essencialmente, sobre os apegos.
O que os prende?
Não à vida, não a esse mundo, mas o que é que os freia em sua evolução, em sua ascensão?
O que é que faz com que vocês permaneçam em certo peso?
Quais são os apegos que os fazem vibrar, que os retraem e que impedem a expansão de sua consciência?
São as questões essenciais que se devem colocar hoje, nada mais do que isso.
As regras, agora, poderiam ser desenvolvidas ao infinito.
Eu não vou descrever-lhes totalmente a vida na quinta dimensão.

A grande diferença: é como se fosse ao além, mas com o corpo!
Parte-se com o corpo, e não sem o corpo.
É uma diferença essencial.
Corpo que será, nas próximas gerações, extremamente diferente do que ele é hoje.
Há transmutação, em todos os níveis.
Mas o mais importante que vocês têm a fazer, hoje, no tempo presente, é uma revolução da consciência.

É preciso introspectar-se, a si mesmo, compreender como se funciona, compreender quais são as barreiras que nós nos colocamos, a nós mesmos, progressivamente e à medida da encarnação dessa vida presente, que nos impedem de ir para a leveza, de ir para a elevação, para essa ascensão, para essa mudança dimensional à qual nossa alma aspira há tanto tempo.

Aí está o que eu queria dizer-lhes em relação a essa primeira questão.

Questão: no âmbito da quinta dimensão, permanece-se sobre a Terra?

A quinta dimensão encontra-se sobre a Terra.
É a Terra que passa à quinta dimensão.
E vocês a acompanham ou não a acompanham, mas não é questão de partir a outros lugares.
Vocês não vão tomar uma caixa de metal de sucata para ir a outro planeta.
O que são essas histórias?

A sacralização do planeta e a subida da Terra à quinta dimensão: é isso o que vocês vão viver.
Vocês vão acompanhar a Terra.
Não é questão de tomar não sei o que para ir não sei onde.
É a Terra, toda, inteira, que passa à quinta dimensão, e o conjunto do Sistema Solar.

Efetivamente, quando vocês acedem à quinta dimensão, isso é totalmente irreversível.
Não é possível voltar à terceira.
Os engajamentos da alma, do espírito que acede à terceira dimensão são incompatíveis com um retorno à terceira dimensão.
Compreendam, efetivamente, que não é possível partir assim.

Quando se fala de fenômenos de ascensão, de elevação, não se eleva com o corpo para subir aos céus, nas nuvens ou em uma caixa de ferro, ou em uma embarcação de Luz.
Não!
É a Terra toda, inteira, que sobe seu nível vibratório.
E, em contrapartida, aqueles que não podem seguir, decidirão partir ou em massa, através dos fenômenos coletivos, ou serão submetidos a fenômenos de reprocessamento.

Reprocessamento é um termo não muito agradável, mas que corresponde, entretanto, a uma realidade: um reprocessamento, uma reciclagem de almas que voltarão a partir para um ciclo novo de 50.000 anos alhures, mas não aqui.

A Terra sobe à quinta dimensão.
A vibração terrestre espera esse momento há extremamente muito tempo.
Há, em algum lugar ao centro da Terra, um núcleo cristalino que é o reflexo total dos mundos de que é oriunda a Terra, ou seja, da décima oitava dimensão, dos mundos de Órion.
O Sol também, que é de uma dimensão bem superior, deve dar um salto quântico de nível vibratório.
Todo o Sistema Solar e o conjunto da galáxia devem subir em uma oitava.
Aqueles que não podem subir em uma oitava, como eu diria, serão reorientados para reiniciar um novo ciclo, simplesmente.

Portanto, a subida à quinta não é algo que se faça deixando os outros e fazendo «Cuco!».

Questão: fala-nos de dimensões além da quinta e do Sol central de Sírius?

Dá-se um grande salto quântico.
Passa-se da quinta à vigésima quarta.
São mundos muito difíceis a descrever ou a apreender com palavras.

Creiam que, em milhões de anos, toda centelha divina, todo espírito que tomou corpo um dia reencontrará essas dimensões amplamente mais etéreas do que a quinta.
Mas o tempo que vocês devem passar na quinta dimensão é uma escala de tempo que nada mais tem a ver com 50.000 anos, porque o tempo desenrola-se de maneira diferente, como eu lhes dizia.
E, quando vocês chegam além da décima oitava dimensão, não há mais, de modo algum, possibilidade de corporeidade.
É a Luz pura.

Mas essa Luz apresenta certa estrutura.
Essa estrutura é uma forma triangular.
Há seres vivos, no sentido em que nós o entendemos, interagindo, comunicando-se, relacionando-se, que estão em dimensões vigésima quarta (ou mesmo mais altas), mas que estão em uma trindade total de Luz.
Eles se apresentam como triângulos luminosos.

Agora, quando essas formas Divinas descem aos planos vibratórios e chegam a manifestar-se até a décima primeira, elas tomam uma forma de aparência de Luz.
Por vezes, elas podem apresentar-se como um arcanjo que terá uma forma luminosa, que vibra extremamente rápido, uma altura de dois metros e meio, ou mesmo três metros, extremamente fina, da qual se vê um contorno, vagamente antropomorfizado, ou seja, vagamente de forma humana, mas não sempre.

Há formas que não são, especificamente, humanoides.
Há raças que vivem não entre vocês, sobre a Terra, mas no Intraterra, que são delfinoides que têm formas de golfinhos, que não estão no elemento água, mas no elemento ar.
Para além do elemento ar há o éter.
E, para além do éter, há, ainda, outros constituintes nos quais o éter é a vibração a mais baixa.

Vocês podem conceber, imaginar que essas dimensões representam, a cada vez, uma intricação com a dimensão que lhe é imediatamente inferior, mas, a cada vez, com uma noção de reversão na qual as configurações de Luz, os constituintes da Luz não são mais, de modo algum, os mesmos.

Quando se fala de Luz na terceira dimensão, Luz aqui presente, vocês falam de fótons.
Eventualmente, para um clarividente que veria o éter, ele falaria de glóbulos de vitalidade, de prana.
Mas saibam que a organização da Luz na quinta dimensão nada mais tem a ver com uma organização circular, mas hexagonal, ou seja, de seis lados, enquanto, quando vocês chegam aos mundos da décima primeira dimensão, a organização da Luz faz-se sob a forma triangular.

A cada vez há especificações, eu diria, da Luz e da consciência, mas, também, de formas que são vivas, que são agenciadas de maneira diferente e cujo funcionamento não é, absolutamente, mais individual, mas coletivo.
É um funcionamento de massa.
Mas é difícil a explicar com palavras.

Agora, não esperem que eu lhes faça descrições poéticas do que acontece na vigésima quarta dimensão e além.
É extremamente complexo.
Isso não pode ser explicado, traduzido por palavras.
Pode, eventualmente, ser percebido através de Luzes que são formas específicas.

Agora, há, efetivamente, o que se chama uma hierarquia descendente, geradora de dimensões inferiores.
O que vocês devem entender por isso é que a terceira na qual evoluímos, na qual eu evoluí em minha vida é dimensão que foi gerada.
Há «deuses genitores» que vêm de muito mais alto, que enviaram «sementes», vibrações sementes que semearam os planos vibratórios e, em particular, a terceira dimensão que foi criada quando da criação de Atlântida.
Antes de Atlântida havia a Lemúria.
A Lemúria é uma consciência coletiva de segunda dimensão.
Não havia individualidade, ainda.

Vejam, tudo isso é um movimento que se faz nos dois sentidos, que desce e volta a subir, que se estende em milhões de anos.
A escala de tempo da terceira dimensão, mesmo se pareça a todo mundo, quando está vivo e que se sofre, extremamente longo, extremamente penoso representa nada, absolutamente, na escala da evolução.
É algo de extremamente curto em relação ao que vocês passarão na quinta dimensão e, ainda menos, ao que passarão na décima primeira, em alguns milhões de anos, em tempos de terceira, é claro.

A evolução da vida é sem fim.
Não é preciso crer que, quando se morre, fica-se em algum lugar, cercado de não sei o que e que se permanece todo contentamento.
Não, a vida é um trabalho permanente, mas que se acompanha de uma irradiação, de uma expansão permanente da consciência que irá até englobar uma multidão de entidades individuais situadas em dimensões inferiores, que irá até englobar sistemas solares etc. etc., até crescer cada vez mais.
A vida é um crescimento permanente em vibração, essencialmente, em consciência também.

Outra questão?

Questão: como, no humano, cooperar para o acesso a essa quinta dimensão?

Aí está uma bela questão.
Há certo número de preceitos e de preconizações e de conselhos que se pode dar, que já foram abordados por inúmeros canais.
Entretanto, o que se pode dizer de extremamente importante é que a primeira coisa que vocês devem admitir é que todos os marcadores que vocês conheceram até o presente – históricos, espirituais, sociais, culturais – tudo o que se referiu ao seu passado, à sua educação deve, hoje, ser abandonado.
Isso não quer dizer que é preciso estar «com a cabeça nas nuvens» para subir lá [«cuicui les petits oiseaux»].
Não é isso, de modo algum.
Isso quer dizer que é preciso estar completamente lúcido do instante, de quem se é, fazendo abstração de todos os pesos que se colocou desde que se nasceu.

A passagem à quinta dimensão necessita de duas palavras mestres.
Primeiramente, «soltar».
Eu o dizia, já, quando de intervenções anteriores: «Pai, que sua vontade faça-se, e não a minha», sobretudo, não a minha.
Isso se chama o abandono ou o soltar.

Em segundo lugar, coisa extremamente importante (a grande revolução está aqui), é a «mestria».
É preciso parar de considerar que haverá um ser exterior que virá puxá-los pelos trazeiros e levá-los à quinta dimensão.
É uma decisão que se toma a título individual, pessoal.
Isso se chama a mestria.
Não é o guru.
Isso não quer dizer «eu quero, então, é preciso que...».
Isso quer dizer, simplesmente, «eu sei o que eu sou», «eu sou o que eu sou».
Eu sou um ser de Luz, eu sou um ser Divino, eu sou um ser não separado que viveu na separação, que viveu no confinamento da terceira dimensão.
Portanto, isso representa uma mudança de paradigma extremamente importante: considerar que se é Mestre de Si, considerar que todas as experiências, todos os pesos que se toma, todos os sacos de boas ações, de más ações, da educação dos pais não existirão mais na quinta dimensão.
Esses guard-rails que vocês se colocaram ao redor (a segurança social, a segurança do emprego, a segurança dos pais, a segurança dos filhos, a segurança da casa, do teto no qual se vive).

Isso quer dizer que é preciso ir viver na rua?
Eu não quero dizer isso.
Eu quero dizer, simplesmente, que é preciso olhar tudo isso com um olho novo.
São elementos que nós colocamos para proteger-nos.
A era da proteção terminou, em todos os sentidos do termo.

Cada ser humano vai estar em face do que ele é, fundamentalmente: um ser de Luz.
É preciso aceitar ou recusar isso, mas não se deve permanecer com o trazeiro entre duas cadeiras.
Mais do que nunca, agora, será necessário afirmar as escolhas.
Será necessário decidir, em sua alma e consciência, o que se quer.

O que é que se quer?
Quer-se a Luz, mas a Luz sem a terceira.
Ou quer-se, ainda, experimentar a terceira.
Quer-se, ainda, experimentar o fato de ir à pesca, o fato de jardinar, o fato de ter filhos, o fato de fazer tudo o que vocês fazem há 50.000 anos ou, então, vocês decidem que terminou.
Terminou, eu vivo e acompanho a Terra em sua nova evolução de consciência.
Isso não quer dizer que eu abandono meu corpo.
Não, absolutamente.
Isso não quer dizer que eu me desinteresso da vida; bem ao contrário.

É uma nova forma de vida, uma vida ainda mais viva, ainda mais irradiante, porque é uma vida na Luz.
Para isso, a palavra chave não é ir procurar um ser no exterior.
Talvez, um modelo, em algum lugar, se quiserem, se tiverem necessidade de um modelo, mas eu os lembro de que muitas pessoas disseram que era preciso matar os modelos.
É preciso ir além do modelo.
É preciso ser si mesmo.
É preciso ousar ser si mesmo.
É preciso ousar dizer, ousar ser e não mais parecer.
É preciso estar no ser e não mais no ter.
É preciso parar de fazer-se ter pela sociedade, tal como vocês a conhecem!
É preciso juntar-se à nova sociedade de seres de Luz.

Ora, isso não se faz escapando do corpo.
Isso se faz aqui, agora, estando perfeitamente centrado, perfeitamente lúcido.
Afirmem sua Divindade.
Afirmem o ser de Luz que vocês são.
Isso é extremamente importante.
Todo o resto virá em seguida.
Mas isso, são as duas condições preliminares: soltar e controlar.

Questão: o que é dos ensinamentos que você dava em sua vida?

Cara amiga, o ensinamento que eu dei em minha vida, em especial o ensinamento que era ligado à ciência sagrada, ou seja, a cabala, será sempre verdadeiro, de toda a eternidade, em todas as dimensões.
O que é preciso abandonar, mas já, em minha época, eu não falava mais disso, são os modelos religiosos, quaisquer que sejam.

Agora, o ensinamento que eu dei?
A adoração do Sol?
Em minha época, levantava-se muito cedo, ao nascer do Sol, para ir orar, para admirar o Sol.
Agora, eu posso dizer que, com o que vem, vocês podem permanecer, efetivamente, no calor de seu leito ou, efetivamente, no fresco, se é o verão, e pensar no Sol e adorar o Sol assim.
Seu pensamento tem acesso, diretamente, à quinta dimensão assim.

Em caso algum eu questiono o que foi dito em minha vida.
Entretanto, as condições não são, de modo algum, as mesmas.
Já meu mestre, Bença Deneuv, sabia que, no final do século XX, viria esse fenômeno de ascensão e de elevação à quinta dimensão.
Isso não quer dizer que os ensinamentos que eu dei ou que outros deram sejam falsos.
Simplesmente, eles devem adaptar-se, totalmente, ao que acontece nesse momento.
Os ensinamentos de Cristo, o maior neófito, continuam verdadeiros, não aqueles que foram dados pela igreja, mas aqueles que Ele transmitiu, Ele e seus apóstolos, continuam e permanecem atualidade.
Igualmente, o que eu digo permanece atualidade, mas, simplesmente, vocês não devem confinar-se em uma capela, em um ensinamento.
Vocês devem passar para si mesmos, para sua própria mestria.

Agora, se você quer servir-se do ensinamento de tal ou tal ser, vivo ou morto, por que não?
Na condição de permanecer lúcido sobre essa noção de mestria, sobre essa noção de soltar.
Aí está o essencial.

Todos os procedimentos técnicos que eu implementei, seja com a dança, seja com os ensinamentos, tais como eu os dava a título de troca, de comunicação, como estes, vão, sempre, ao mesmo sentido.
Tornar-se o que vocês são e não o que os outros querem que vocês sejam.
Isso é extremamente importante.

Tudo o que era da ciência sagrada, tudo o que era oriundo da cabala, isso não mudará, jamais, quaisquer que sejam as dimensões.
Agora, não é preciso fechar-se em um ensinamento, qualquer que seja.
É preciso abrir, é preciso crescer.
Se o ensinamento limita-os, abandonem-no.

O mundo da quinta dimensão é um mundo de liberdade total, mas, também, de franqueza total.
Não há lugar, lembrem-se, para o medo.
Não há lugar para os apegos, não há lugar para o ego.
O que quer dizer que não é preciso insistir para matar o ego.
Não, é preciso transcendê-lo.
É preciso que o ego seja o receptáculo da alma.
É preciso que a alma invada, completamente, a personalidade, a fim de que ela seja iluminada e que vocês realizem o «eu sou».

Aí está, no que concerne aos ensinamentos.
Todo ensinamento tem uma parcela de verdade.
Há ensinamentos que são eternos, em todas as dimensões.
O ensinamento cabalístico da ciência sagrada está além da terceira dimensão, porque ele é encontrado até a décima oitava dimensão, no arquiteto dos planetas, dos sistemas solares, se preferem.
A cada vez há uma imagem no espelho, até os planos os mais densos.

Agora, as regras que quiseram ser instituídas na fraternidade que eu continuei a levar a termo após meu mestre Bença Deneuv?
Há certo rigor que apareceu após.
Obviamente, como sempre.

Olhem o que se fez da mensagem de Cristo, o que fez a igreja católica.
Lembrem-se de que o ser humano, em todo caso, da terceira dimensão, tem, sempre, tendência a querer pôr pessoas em quadros, em limites, confiná-las, querer tomar a ascendência, tomar o poder sobre o outro.
É o próprio princípio do grupo social na terceira dimensão.
Tudo é apenas jogo de poder.
Na quinta dimensão, isso é impossível.
Aí está.

Questão: qual é o melhor caminho para obter o soltar e a mestria?

Cara amiga, quando você fala de caminho, você imagina uma estrada, algo a fazer que tome tempo para atravessar, para tomar, para ir de um ponto a outro.

Ora, o soltar e a mestria não necessitam de uma técnica.
São coisas que se fazem no instante presente, instantaneamente.
É isso que vocês têm dificuldade para compreender na terceira dimensão.

Inculcaram-lhes tantas regras, modelos (quaisquer que sejam, tanto no plano da vida de todos os dias como nos planos espirituais), que se tem dificuldade para conceber que o soltar e a mestria são coisas que se fazem no instante, e não através de rituais, de orações.
Mas é uma decisão que se toma.

Obviamente, não é porque vocês vão dizer «Eu sou Mestre, eu solto» que isso vai produzir-se assim, de um dia para o outro.

Não há caminho.
Não é algo que vai tomar uma técnica ao invés de outra.
Não é questão de acender uma vela todas as noites às sete horas ou de ajoelhar-se sobre um tapete cinco vezes por dia ou voltar-se para a cruz e flagelar-se.
Não está aí a mestria.
Não está aí o caminho.

Vocês são o caminho.
Mas esse caminho é um caminho que é instantâneo.
Não é um caminho que toma tempo, sobretudo hoje.
É um caminho que consiste em compreender isso, de uma vez por todas decidir – em seu mental, no intelecto e, depois, em espírito e em verdade – que você é Mestre de si mesmo, que você é um ser Divino.
Para a mestria, é extremamente simples.

Para o soltar é, talvez, um pouco mais complicado porque, desde que se está sobre a Terra, ensinaram-nos, nessa vida, a sempre depender disso ou daquilo, da educação, das convenções e, no espiritual, também, de alguns modelos que se adota ou que não se adota.
Tenta-se seguir ensinamentos.
Tenta-se conformar-se a algo de existente.

A partir do momento – e, isso, compreendam, efetivamente – a partir do momento em que se permanece apegado a algo (seja um modelo espiritual), não se pode aceder à transformação total.
Isso é extremamente importante para colocar-se na cabeça, ou seja, que não se pode imaginar chegar à iluminação por uma via, um caminho que será uma ascese, que será algo de longo, que será algo que vai tomar vidas e vidas.
Não, hoje, a energia do Espírito Santo, a Luz da quinta dimensão está, já, infiltrando a Luz da terceira dimensão, mas, também, os corpos.

Eu já disse na última vez: «Pai, que sua vontade faça-se, e não a minha».
O melhor do soltar está aí.
A mestria é um abandono.
Compreendam, efetivamente, que é um abandono que confere a mestria e que a mestria confere o abandono.
Há, aqui, uma dinâmica extremamente sutil entre abandonar e controlar.

Ora, o problema da terceira dimensão é que vocês não querem abandonar o que vocês controlam.
E vocês não querem controlar o que abandonam.
O problema está aí.
É que, quando se está em encarnação (devido aos medos inerentes, mesmo, à constituição do que se chama a linhagem, à constituição de nossas próprias células), o medo é inscrito no ser humano: o medo de faltar, o medo de morrer, o medo disso, o medo daquilo.
E o medo implica essa noção essencial de tudo controlar para, sobretudo, não ter medo.

Ora, é preciso abandonar os medos.
Isso não se faz, efetivamente, de um dia para o outro.
Mas não há caminho que seja melhor do que outro.
Entretanto, é algo que deve colocar-se na consciência.

No momento em que eu sinto o medo, é o medo de quê?
O medo não está no presente.
É uma projeção de meu mental no futuro.
Vou ter falta disso, vou ter falta daquilo.
Vai acontecer-me isso, vai acontecer-me aquilo.

Eu não vou repetir, porque vocês já sabem, mas acontece-nos o que se projeta, é claro!
É preciso projetar a mestria e soltar, o abandono aos esquemas antigos.

O que deve morrer deve morrer, e o que deve viver deve viver.
A vida é eterna transformação.
A partir do momento em que uma coisa é fixada, ela não vive mais.
É preciso, efetivamente, compreender isso.
Vocês são o caminho.
Vocês são a via.
Vocês são a verdade.
Vocês são a vida.
Cabe apenas a vocês postular isso.
Depois, vocês poderão tomar todos os caminhos que quiserem.
Vocês poderão ir a uma igreja.
Poderão acender velas.
Poderão utilizar cristais, sei lá o que mais, o que quiserem.
Mas o importante é que algo decidiu, aí, na consciência, agora: «Eu sou um ser divino», «Pai, que sua vontade seja feita e não a minha», «eu sou meu próprio Mestre».

Questão: poderia falar-nos dos três corações no trabalho de Maria?

Deixar-se-á a Mamãe exprimir-se sobre isso, se quiserem.
Mas o que se chama de três corações é o coração físico, o coração energético e o coração espiritual.
Há, efetivamente, ao nível das estruturas importantes, uma constituição trinária.
Por exemplo, quando falamos de cérebros, na terceira dimensão, há três cérebros.
Há o cérebro o mais antigo, que se chama paleo-córtex, aquele que é ligado à história da descida na encarnação, ao medo.
Há, em seguida, um segundo cérebro, aquele que vocês experimentam há 50.000 anos, o «eu», o meso-córtex, que é ligado, de algum modo, à emoção, no sentido amplo.

A emoção é o que põe em movimento.
É a sede do ego.
E, depois, há o que se chama o neo-córtex, o novo córtex.
Este não está em relação com o mental, contrariamente ao que alguns puderam dizer, ele está em relação com a projeção no futuro.
Ele é ligado à Divindade.

O medo é uma projeção que vem de seu cérebro o mais antigo em seu cérebro o mais recente.
Ao nível do coração, há exatamente a mesma estrutura.
Há um coração físico, que é o mais antigo, que os mantém na vida, que é construído em um ritmo binário, que, na medicina, vocês chamam, eu creio, sístole/diástole, ou seja, contração ou, o inverso, pouco importa, contração/dilatação.
Em seguida, há um coração, o segundo coração, que corresponde ao que se chama a Joia, a irradiação da Luz, que está em um ritmo de expansão permanente e que é ligado às forças etéreas.
Ele está em relação direta com a quinta dimensão.
Depois, há o coração espiritual, propriamente dito, que corresponde à centelha divina, o que os tibetanos chamaram de gota vermelha, de gota branca, ou seja, o átomo embrião, o átomo espiritual.

A fusão dos três corações corresponde ao relacionamento e à unificação preliminar à passagem à quinta dimensão.
Agora, eu lhes diria que a estrutura física que vocês conhecem hoje, quando se acede à quinta dimensão, passa de um referencial três para um referencial quatro, ou seja, vocês terão quatro cérebros e quatro corações.

Se se toma o exemplo do coração espiritual: o coração espiritual continua o coração irradiante, flamejante.
Em contrapartida, o coração físico divide-se para ter um funcionamento unitário.
Ao nível do cérebro aparece outro modo, além do neo-córtex, entre o neo-córtex e o meso-córtex, que se chama o lobo paralímbico que existe nos mamíferos superiores (baleias, golfinhos).
Eles têm um lobo desenvolvido, que é a tomada direta sobre o medo que é inscrito no cérebro reptiliano ou o paleo-córtex, o cérebro o mais antigo, mas que é voltado para a alegria.

É por isso que esses mamíferos estão, sempre, voltados para a alegria.
E como vocês dizem, vulgarmente: «eles se beijam o tempo todo!».

Aí está o que se chama a fusão dos três corações, tal como a Mamãe fará daqui a pouco.
É um trabalho de relacionamento de sua dimensão Divina com a dimensão física, passando pela dimensão da alma.
É um trabalho, efetivamente, que lhes conferirá certa forma de mestria e de alegria, também, porque é importante a alegria, também.

Questão: e a alimentação, nesse quadro de evolução?

Vamos distinguir três níveis, se efetivamente quiserem, cara amiga: o nível da terceira dimensão, a partir do momento em que vocês fazem o esforço da mestria e do soltar.
Em seguida, a transição.
E, após, há um terceiro nível, que acontece quando se chegou, realmente, à quinta dimensão.

Vamos tomá-los no outro sentido, porque é mais fácil.
Na quinta dimensão, a partir do momento em que a vida está estabilizada na quinta dimensão, não há mais, de modo algum, necessidade de alimentação, o que explica que a maior parte das raças, não delfinoides, mas humanoides que chegam á quinta dimensão não possuem mais orifício bucal, nem dentes.
Não há mais necessidade de alimentação no sentido em que vocês a concebem, há, portanto, uma atrofia do tubo digestivo, que não tem mais qualquer interesse.

Entretanto, algumas raças que vivem na quinta dimensão (não humanoides, mas delfinoides, desta vez), continuam a conservar certa forma de alimentação que não é, absolutamente, vital, mas que permite a manutenção de certa densidade e que permite sua ação na terceira dimensão.

Agora, o período de transição é um período extremamente breve, no qual a passagem da terceira à quinta dimensão, no momento do fenômeno ascensional, acompanha-se de um fenômeno de catarcismo, ou seja, no qual o ser aparece como rigidificado, no qual há, efetivamente, um período – que foi chamado pela Mamãe os três dias e as três noites – no qual alguns seres humanos estarão na luz e outros na sombra.
Não é a sombra e a luz espirituais, é a sombra e a luz ligadas à posição da Terra sobre a qual vocês se encontram.
Durante esses três dias, nenhuma alimentação é possível.
E depois, há, agora, hoje, a evolução presente para aqueles que se engajam nesse caminho de elevação.

Obviamente, certo número de coisas deve ser evitado.
Mas eu prefiro falar-lhes do que deve ser privilegiado.
Cada um fará em função não de maneira intelectual, mas do que sente no próprio ventre.
É essencial privilegiar tudo o que é legume, tudo o que é fruta, acessoriamente, os cereais, mas, acessoriamente, apenas, e não todos.
Mas a alimentação tornar-se-á essencialmente vegetariana.
Isso não quer dizer que não se tenha o direito de fazer, de tempos em tempos, uma costeleta!
Eu digo, simplesmente, que se deve privilegiar esse modo de alimentação.

Como vocês observam, quer queiram ou não, os seres humanos tomam cada vez menos tempo para comer, comem cada vez menos.
Em minha vida, uma refeição era constituída de certo número de coisas.
Havia uma entrada, um prato, um queijo, uma sobremesa.
Hoje, a maior parte das pessoas – quer elas estejam em casa ou alhures – come apenas um prato.
Ou, então, são refeições extremamente leves.
Ou come-se várias vezes ao dia, mas não verdadeiras refeições.

É, também, uma mutação que está em curso, mesmo para aqueles que nem suspeitam disso.
Aqueles que não suspeitam vão aos restaurantes que são cadeias que vocês chamam os McDonalds, que vão comer a carne.
Entretanto, o melhor apoio vibratório, de elevação de corpo também, consiste em desintoxicar.
Para isso, é preciso limitar a ingestão de produtos que sofreram, como os animais.
É uma regra lógica.

A ascensão vibratória apenas pode fazer-se através da passagem de cadeias carbonadas às cadeias de núcleo de silício, ou seja, de quartzo.
E isso corresponde a uma diminuição da alimentação em carne animal que contenha muito carbono e proteínas, para passar a algo de muito mais sutil na alimentação.
Mas, agora, não é preciso privar-se, se vocês têm vontade e sentem a necessidade de comer a carne.
Entretanto, se querem elevar suas vibrações, é preciso adotar um regime de natureza vegetariana, ou mesmo vegan.

Então, há certo número de alimentos que são apresentados como biológicos, como a soja, que é a planta a mais antiespiritual, porque ela cresce não para a Luz, mas para a Terra.
Há alguns cereais que foram poluídos, em especial o trigo, que é o cereal o mais nocivo, porque enriquecido em pesticidas e em nitratos.
E há, também, o leite.
O ser humano não é feito para beber o leite de vaca.
Entretanto, é preciso encontrar, como vocês dizem, fontes de cálcio, mas há dele em outros alimentos.

Aí estão as regras alimentares.
Em minha vida, eu dizia que era preciso comer muitas frutas, muitos legumes.
Mas se vocês comem legumes que são enriquecidos de pesticidas, tanto faz comer a carne!
Infelizmente, sobre este planeta, vocês chegam, hoje, a um nível no qual se pode dizer, realmente, que tudo está viciado, tudo está poluído.
Mas não se pode comer uma hóstia por semana, não ainda.

Questão: com a evolução da alimentação, pode-se perder os dentes?

Eu não creio.
Se se perde os dentes, é que há um grande problema!
Em momento algum eu disse que a transformação iria tão rápido.
A passagem à quinta dimensão faz-se com o corpo, e os dentes ainda estão aí.
Há deles, ainda para milhares de anos.
O estado realizado na quinta dimensão é algo que sobrevirá em milhares de anos.

Pode-se, também, falar da evolução dos dedos.
É como se eu lhes dissesse que, na quinta dimensão, não há mais do que quatro dedos, e que vocês me dissessem, naquele momento: «Eu não tenho mais do que quatro dedos, é normal?».
Não, absolutamente.
Isso nada tem a ver.

Questão: pode-se chamar a Luz na água?

A água é, certamente, o apoio vibratório da vida o mais importante.
Se há um alimento – se se pode falar de alimento para a água – que pode ser elevado vibratoriamente, é, efetivamente, a água.

Há certo número de pesquisadores que tem trabalhado na água já há extremamente muito tempo.
Há seres que têm energizado a água de um modo ou de outro.
Efetivamente, a água é um apoio de elevação de consciência extremamente importante, na condição de que a água esteja, já, em parte, liberada de seus poluentes naturais, em especial o que se chamam os metais pesados.

Mas toda água pode ser magnetizada pelo magnetismo, pela Luz, pelo Sol.
É um apoio vibratório de vida.
Nós somos constituídos de água.
Nós vivemos no ar, mas somos constituídos de água.

Portanto, a água é um excelente apoio de elevação da vibração corporal, mas, também, de abertura da consciência.

Questão: qual é o povo que erigiu os megalitos na Europa?

Os povos que erigiram esses megalitos não são povos, digamos que são os habitantes do lugar, à época, que receberam informações de seres vindos de diferentes setores da Atlântida, no momento de sua destruição, e que receberam por missão, por esses seres específicos, construir, na Europa, megalitos em lugares telúricos, em alguns casos, mas, também, segundo agenciamentos extremamente precisos (como há na Inglaterra, mas, também, como há do outro lado, no Egito).

Todas essas construções, todas essas marcas de civilizações que foram construídas pelos povos aborígenes que viviam naquele momento, foram erigidas sob a influência de Mestres de sabedoria que se evadiram de Atlântida antes do grande cataclismo.

Nada há que remonte à Lemúria.
Todas essas grandes construções remontam há aproximadamente 12.000 anos antes de Jesus Cristo e 2.000 anos antes de Jesus Cristo.
Elas foram, portanto, construídas pelos povos humanos que se encontravam sobre a Terra, mas sob a influência de Mestres Atlantes.
Respondi, eu creio.

Questão: é bom, hoje, prosseguir a geobiologia sagrada?

Caro amigo, os megalitos, os circuitos que você chama «sagrados» são uma realidade.
Entretanto, os níveis vibratórios que são levados a efeito pelos povos do Intraterra e que comandam as redes magnéticas terrestres abriram o que se chama de vórtices de energia.
Esses vórtices apoiam-se sobre nenhuma construção existente.
Eles participam, também, da elevação á quinta dimensão.

Há o que é o passado, há o que é o novo e há o que vem.
O que vem não é mais ligado às estruturas megalíticas europeias ou às pirâmides ou que estejam alhures.
Mas há a ativação desses novos vórtices.
Por vezes, esses novos vórtices correspondem a estruturas existentes, mas há vórtices que são criados em lugares que não têm mais qualquer relação com o passado.
Há certo número deles por toda a parte pelo mundo.

Esses vórtices que se abrem são, de algum modo, novos chacras que são diretamente conectados à quinta dimensão.
Eles são, de algum modo, portas dimensionais que não estão, ainda, totalmente construídas, porque o período da transformação ainda não está terminado.
Entretanto, essas portas estão ativando-se.
E os níveis vibratórios que você encontrará nesses lugares – os vórtices – são diferentemente mais importantes do que as redes sagradas existentes por outros lugares.
Entretanto, eu repito, alguns desses vórtices podem apoiar-se em estruturas existentes, mas, geralmente, não!
Eles estão situados em outros lugares.
As portas dimensionais são criadas pelos povos do Intraterra, para permitir a malha da Terra e o acesso à quinta dimensão.
Não se constrói a quinta sobre o velho.

É similar para as redes sagradas.
É similar para a geobiologia, o que é antigo é antigo e o que é novo é novo.
Portanto, é bom manter essas redes sagradas?
Sim, a título histórico, a título de sensibilização, que vai permitir a ativação e a compreensão de novos vórtices, que vibram bem além do que você pode imaginar ou mesmo ter, já, medido.

Penso ter respondido, com meus conhecimentos.

Questão: você poderia dar-nos informações sobre a data de 2012?

A data de 2012 não é a data de passagem à quinta dimensão, mas é a data limite.
Se a Terra não passou à quinta dimensão antes de 2012, esse é o fim da Terra.
Eu não creio.
2012 é a conclusão total do que deve acontecer; portanto, a passagem à quinta dimensão é antes de 2012.

Questão: qual é o papel da França nos anos a vir?

Deus sabe que, em minha vida, havia numerosas profecias de nossa Mamãe lá em cima que dizia, eu creio, que a França era a filha mais velha da igreja, que desempenhava um papel extremamente importante.
Quando se vê o que acontece na França, está-se longe do cálculo!
Aí, deve ter havido um erro de elenco!
Sério, para além da França, há uma vibração específica para cada país e há uma vibração específica para cada povo.
Mas são dados de terceira dimensão.

Então, efetivamente, há eixos importantes na França, mas há deles, também, na América Latina.
Portanto, acreditem que, na América Central e na América Latina, os vórtices são diferentemente mais importantes do que aqueles que existem na França.
Bem além.

As portas do Intraterra não estão situadas no Ocidente.
Elas estão situadas do outro lado.
E essas portas têm um papel essencial a desempenhar na passagem para a quinta dimensão.
Mas eu não penso que a França deva desempenhar esse papel redentor que vai salvar as nações!
Ela não consegue salvar-se a ela mesma, a França!

Não se enganem.
É preciso ver em qual estado vocês estão na França.
Lá de cima, não é bonito de ver.
Vocês são – eu não era francês, portanto, posso dizer-lhes – tipicamente, um povo marcado, totalmente, pelo medo.
Então, que se diga que é a filha mais velha da igreja, sim!
Porque a igreja é marcada pelo medo.
Aí, concordo.
Aí, compreendo melhor.

Questão: qual é a relação entre Melquisedeque e a cordilheira dos Andes?

O Grande Orionis – a quem vocês chamam Melquisedeque, o Ancião dos Dias – teve certo número de processos, não de encarnação, mas de walk-in, sobre este planeta.
Ele marcou com seu selo vibratório certo número de lugares.
A cordilheira dos Andes, há muito tempo, quando da primeira Atlântida, era um lugar que foi visitado pelo processo de walk-in de Melquisedeque.
O último walk-in que tomou a totalidade da energia de Melquisedeque foi meu Mestre Bença Deneuv, que criou a Fraternidade Branca.
Era a quase totalidade da energia de Melquisedeque que estava nele.

Portanto, todos os lugares nos quais Melquisedeque deixou sua marca de walk-in são lugares extremamente carregados de energias da décima oitava dimensão.

O papel atual da cordilheira dos Andes situar-se-ia, eu diria, a meio caminho entre o que acontece nas montanhas, todas as montanhas sagradas do planeta, tanto na China (que são muito pouco conhecidas no Ocidente), como do lado da América Latina.
Há, também, nessas passagens montanhosas da cordilheira dos Andes e, também, nas cadeias montanhosas situadas na América do Sul (desta vez, no Brasil), importantes portas interdimensionais pelas quais emergem – do Intraterra, não do céu – as embarcações que são vistas nesses países.

Questão: as evoluções físicas ligadas à quinta dimensão estão em curso?

As transformações físicas começaram, já, há muito tempo, cara amiga.
A partir do momento em que nossa galáxia passou sob a influência do Sol Central que vem de Sírius, em agosto de 1987.
Desde essa época e, em especial, desde o período de agosto de 1987 a agosto de 1999, um período de doze anos que representou os doze trabalhos de Hércules, a ativação das doze portas ligadas à influência dessa irradiação específica preparatória à quinta dimensão.
E sim, efetivamente, os corpos transformam-se, para aqueles que aceitam essa dimensão nova, em especial ao nível da vascularização, ao nível do cérebro, ao nível da consciência, mas, também, ao nível dos corpos, há modificações que sobrevêm.

Não se perdem os dentes, ainda.
Entretanto, há modificações extremamente importantes, que sobrevêm no cérebro, mas, também, no coração, no timo, ao nível do pâncreas.
Essas zonas são submetidas a irradiações eletromagnéticas extremamente mais importantes do que o que era o caso nos 50.000 últimos anos.

Tudo isso está, portanto, mudando, desde quase vinte anos.
As modificações encontram-se, também, ao nível biológico, ao nível sanguíneo, podem ser localizadas e foram localizadas, aliás, por alguns cientistas na Rússia e no Canadá.
Não creiam que os seres que estão nos comandos, ao nível do planeta, não saibam o que está acontecendo.
Eles estão, efetivamente, conscientes disso.
Está aí todo o problema.

Portanto, essa mutação está em curso ao nível celular, não ainda ao nível do DNA.
Vocês ainda não recuperaram o DNA da quinta dimensão.
Entretanto, as modificações ao nível do pâncreas e ao nível do coração são extremamente importantes.
O pâncreas é um órgão extremamente importante.
É ele que distribui a energia no corpo, a energia eletromagnética, não cósmica, não magnética, mas eletromagnética, que penetra pelo pâncreas, pelo chacra do pâncreas.
O pâncreas é um órgão místico, assim como o coração, como o cérebro.
O pâncreas é ligado às mudanças dimensionais.
Guardem bem isso.

A mudança dimensional concerne, em primeiro lugar, ao pâncreas, porque é ele que é encarregado de metabolizar a energia do Espírito Santo que chegou de Sírius.
Ela penetra pela cabeça e, se não é metabolizada pelo pâncreas, naquele momento, não pode haver transmutação da energia e, portanto, dos níveis celulares.

O pâncreas é um órgão ligado à noção de centro.
Há um centro na cabeça.
Há um centro no peito.
Há um centro no pâncreas.
É extremamente importante.
O pâncreas sempre desempenhou um papel extremamente importante na passagem dimensional.

O que se chama baço é, também, baço/pâncreas ou pâncreas/baço, como dizem os chineses, eu creio.
É exatamente o mesmo órgão, ao nível simbólico.
O baço é o que filtra o sangue.
O sangue é o símbolo da vida.
O coração bomba o sangue.
O cérebro toma o sangue e transforma-o em outra coisa e toma o oxigênio do sangue, o açúcar do sangue.
O pâncreas regula-lhe o açúcar.
O baço/pâncreas é exatamente a mesma região, é o que se chama a região do chacra do baço, ou o chacra do pâncreas.
É a mesma coisa.


Questão: o que é do fígado?

O fígado, cara amiga, é a sede da alma, não aquela que está no coração, mas aquela que os chineses chamam, o que nós chamamos, também, na mística cristã, a alma vegetativa, ou seja, aquela que é ligada ao renascimento, às emoções.
O fígado é o órgão que corresponde à previsão, à antecipação, mas, também, às emoções.
Ele não tem papel, no sentido espiritual, como os três órgãos de que falamos (coração, pâncreas, cérebro).
O fígado é um regulador, mas é o símbolo da alma vegetativa.

Paramos com os órgãos, pode ser?

Questão: o dodecaedro é ligado à quinta dimensão?

Perfeitamente, caro amigo, com, também, o isododecaedro.
Temos certo número de formas.

Como eu dizia, a Luz é hexagonal, na quinta dimensão.
Não são mais glóbulos de prana.
Na quinta dimensão, a Luz agencia-se de maneira perfeita, coesiva, sem interstício de sombra entre duas partículas que se reúnem ou várias partículas de Luz que se reúnem.
A Luz é uma forma hexagonal.
Com os hexágonos, nós constituímos uma entidade total de Luz.
A partir do momento em que temos doze hexágonos.

É perfeitamente possível, com as formas geométricas perfeitas das quais faz parte o dodecaedro, aproximar-se desse estado multidimensional que é a quinta dimensão.
É um mundo de perfeição.

Entretanto, retenham, sempre, que o mais importante está no Interior.
Não é no exterior, nas ferramentas.
O mais importante é o abandono.
É o soltar, a mestria.
Depois, vocês façam o que quiserem.
Mas não contem com uma ferramenta (seja física, alimentar, onda de forma etc.) para fazê-los aceder à quinta dimensão.
Aproximar-se, sim.

Questão: nessa dimensão, será que o simples fato de pensar em uma música faz com que ela exista ou é preciso, ainda, servir-se de instrumentos intermediários?

Quando chegamos à quinta dimensão, tudo se torna música.
O agenciamento da Luz é uma música.
Os pensamentos são uma música.
As vibrações que são emitidas pelos movimentos da Luz são notas de música.

Lembrem-se: fala-se da «música das esferas».
O melhor exemplo que se pode dar na quinta dimensão são as músicas emitidas pelas reuniões da Luz.
Mas, também, quando as entidades individuais reúnem-se por doze ou por vinte e quatro.
Naquele momento, elas criam o que vocês chamam a «música das esferas» na terceira dimensão, que algumas pessoas que fizeram experiências místicas descrevem.
É como se houvessem violinos que tocassem por milhares, ao mesmo tempo em que coros de crianças.
São músicas criadas pela Luz.
A música cria-se e gera-se espontaneamente.
Não há esforços criativos a fazer, como vocês têm na terceira dimensão.
A música é algo que se autogera, a partir do momento em que vocês pensam.
A partir do momento em que há agenciamento da Luz hexagonal em algumas formas, há emissão de música.

Hoje, vocês sabem que, quando há mudança ao nível de algumas formas, há emissão de energia ao nível celular.
A mudança de forma acompanha-se de uma emissão de Luz, de fótons.
E, quando vocês são Luz, o que emitem é uma vibração sonora.
Há uma espécie de inversão nesse nível.
Mas não há instrumentos de música, no sentido em que vocês entendem.
Mas há, entretanto, a música.

Questão: anuncia-se, para o mês de abril próximo, uma efusão de energia Crística?

A energia crística está aí, todos os minutos.
O Espírito Santo está aí, todos os minutos.
A lua cheia de Touro, no mês de abril, corresponde, efetivamente, a uma descida de energia Crística.
É o período pascal, como em todos os anos.
A energia Crística é extremamente presente, a energia búdica também, a energia dos Mestres, a energia do Intraterra.
Se vocês soubessem o número de seres de Luz que estão aí, a monitorar a Terra, a preparar-se para o parto da Terra, e a preparar-se para seus partos, também, de vocês.
Eles são muito mais numerosos do que o que vocês são encarnados sobre a Terra agora.
Vocês são, talvez, seis bilhões, sete bilhões.
Eles são vinte, trinta, quarenta bilhões de seres de Luz a estarem aí.
Portanto, dizer que no mês próximo, em uma data precisa, haverá uma descida de energia Crística...
Compreendam, efetivamente, que vocês entraram em um processo de ativação e de elevação da consciência, mas, também, de ativação e de elevação da vibração.
Tudo vai muito rapidamente.

Tudo irá cada vez mais rapidamente.
Tanto para a sombra como para as manifestações que são ligadas à ação de soltar dos seres humanos, mas, também, das sociedades, ou mesmo dos países que não aceitarão que o antigo morra, que não aceitarão que a Luz ecloda.
Mas isso faz parte do jogo.

Então, efetivamente, agora e já, há, diante de si, em muitos países, o que vocês veem.
Lembrem-se de que eu lhes dizia, quando de minha primeira intervenção aqui, entre vocês: tudo o que acontece no exterior é o que acontece no Interior (as revoltas, os sismos, os maremotos, as violências, os vírus).
Tudo isso são as resistências ao aparecimento da quinta.
Alguns dirão, também, que é uma limpeza.
Limpeza indispensável à elevação do planeta.
Efetivamente, o mês de abril é um mês extremamente importante, mas cada minuto é extremamente importante.

Os eventos que vocês vivem são únicos.
Eles se produzem apenas a cada 50.000 anos.
É um evento esperado há extremamente muito tempo, esperado, mas temido, também.
É por isso que convém encontrar a serenidade, abandono, soltar, mestria «que a vontade do Pai faça-se».
Aí está, verdadeiramente, o ensinamento, a via, o caminho, como vocês dizem.
É o único caminho.
Esse caminho não se sobrecarrega com modelos antigos, prescritos ou ainda de atualidade.
É preciso ir ao essencial, ao coração das coisas.
O coração das coisas tem por essência a palavra simplicidade.
Não compliquem o que é simples.
Não construam quimeras.
Basta, simplesmente, abrir-se.
A energia Crística está aí.
O Espírito Santo está aí, desde quase vinte anos, para todo mundo.
Não há carma que se tenha ali.
Não há família que se tenha ali.
Não há sociedade que se tenha ali.
É preciso ousar ser si mesmo.
E ser si mesmo é ser Deus.
Eu o repito, ainda uma vez.
E terminarei aí.

Caros amigos, eu lhes agradeço por sua atenção.
E espero revê-los, em breve, para comunicar-nos.
Agrada-me muito trocar com vocês.
Eu lhes aporto toda a minha bênção e todo o meu amor.
Trabalhem para a emergência da Luz em vocês e sobre este planeta.
Sejam abençoados e até breve.
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