O
desenho foi uma síntese que me veio depois de vivenciar por um longo tempo
todos estes conceitos que foram introduzidos pelos textos, isso me veio lá por
janeiro de 2013.
Quanto
ao desenho, é o seguinte: a vida do eu, do pequeno eu (o ego), ocorre na periferia
do ser e a função desse eu é manter-nos num estado de separação e percebemos essa
ação como uma contração.
Quando
nos interiorizamos e atingimos o Si (a alma), começamos a nos expandir, porque
é a alma que se volta para o espírito, não o eu, para o desfazer da experiência
da separação.
Essa
expansão leva-nos em direção ao espírito e, em consequência, ao nosso coração,
o Centro do Centro.
Acontece
que o Si só consegue levar-nos pelo que nos é conhecido, apoiado nos pilares da
alma: Atenção, Intenção, Ética e Integridade; mas não há caminho para esse
desconhecido, então, a margem interna do Si é a Infinita Presença, onde se
atinge a máxima expansão, mas ainda não é o coração, porque entre este e o Si,
não há caminho.
O
Si depara-se com o vazio.
O
único caminho é o Abandono, somente o próprio espírito pode levar-nos através
do Abandono, ao Centro do Centro, o eu e o Si têm que se apagar totalmente.
No
Centro do Centro está a Fonte, a imobilidade, a Essência, lá permanecemos
apoiados nos pilares da Infância, Humildade, Simplicidade e Transparência e
podemos, eventualmente, conhecer as nossas linhagens.
Para ver o desenho da síntese exposta aqui, acesse o link abaixo:
http://youtu.be/wE7NGZkRlNY
(Colaboração recebida do seguidor Carlos)
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Síntese 2
Após esse famoso Click, a Visão do Coração,
simplesmente, proporcionou-me essa trajetória da consciência em minha mente, eu
compreendi todo o processo sem ter visão alguma, isso foi em junho de 2012.
O eu / personalidade é a periferia.
A consciência descola-se do "eu" da lei
da ação-reação, do julgamento do bem e do mal, etc; a consciência vai
expandindo cada vez mais, enquanto ela caminha em direção ao centro.
No Si, os circuitos, os chacras, portas estão
abertos, o supramental ativo.
O Si é o mesmo "Eu Sou" ou o "eu
comum" iluminado.
Mas, ser iluminado ainda é um ego espiritual.
Há um caminho para chegar até o Si, mas não existe
caminho para o Absoluto.
A consciência está sempre focada em algo, ou ela
está focada nos amendoins ou no frasco, quando ela perde o foco, o Absoluto vem
a você.
Depois do Si há o vazio, o não-ser, a
a-consciência.
Primeiro, cai-se no vazio, neant, depois, que a a consciência se localiza no Centro do
Coração, ou Centro de todo Centro, a imobilidade, a Morada da Paz Suprema, lembrando
que é totalmente possível pular da periferia, do "eu" para o
Absoluto.
Tudo que apreendemos enquanto estávamos no Si foi
apenas um suporte, uma muleta. No final, temos que ter coragem para soltá-la,
cruzar a linha, ir à outra margem, como dizia o nosso amado Irmão K.
Para ver o desenho da síntese exposta aqui, acesse o link abaixo:
http://youtu.be/QIs74Kcwv_s
(Segunda parte - colaboração do seguidor Luiz Antonio Saldanha)
(Segunda parte - colaboração do seguidor Luiz Antonio Saldanha)
Congratulo-me com as colaborações do Carlos e do Luiz Antonio, pois são testemunhos inestimáveis. Realmente o material aqui publicado, que aponta sobretudo para a transcendência da consciência pessoal, tem-se verificado na vivência de muitos, com certeza. De minha parte, confesso que vivi algo similar, isto lá pelo final dos anos oitenta. Fui mais da turma que quase não precisou da dita caminhada rumo ao Si, e que apenas precisou ver o falso como falso. Hoje já não conseguiria fazer esquema algum.
ResponderExcluirQue encontro maravilhoso!
ResponderExcluir"Uma narração da minha própria trajetória à Verdade do que Sou!"
Gratidão irmãos!
Em União.
Nas camadas mais periféricas estão elementos como: Ego, corpo, emoções, pensamentos, crenças, passado/futuro, moral, ética, cultura, religião, filosofia, alegria, sofrimento, lei do carma e outros. Nas camadas mais internas, a alma, o Si, presente, Hic/Nunc, Samadhi, o conjunto de experiências e todo o conhecido, também, o observador. Cruzando a última camada está o Neant, o Absoluto, Parabrahman, o desconhecido, o Cubo é representa a Fonte, o Coração do Coração, o ponto ER, o Alfa e o Õmega.
ResponderExcluirEsta coisa do nascimento, seguido de uma pequena efemeridade, caracterizada sobretudo de lutas, ilusões e algum prazer, e depois a morte, é o velho viver conhecido, que quase jamais convenceu, e muito menos fez alguém acordar, independente do quão esforço tenha feito. A própria ideia de evolução, defendida neste contexto, nunca foi além de conquistas tecnológicas e complexidades psíquicas.
ResponderExcluirPor outro lado, existe o Desconhecido, onde o personagem deixa o palco, a platéia e a si mesmo. Nesta outra margem, como diria o Irmão K, um átimo de instante torna-se livre e inacessível a qualquer pensador.
Então, como o mundo é um inquestionável beco sem saída, e ninguém pode salvar-se a si próprio, que venha esta coisa de juramento e promessa, e de etapa final, como tanto reiteram as elevadas mensagens vinculadas ao Autres Dimensions, as quais são de todo compatíveis com as mais autênticas vivências.
Abraços, em especial ao Luiz Antonio, por ter descrito e esclarecido ainda mais o seu esquema, até porque alguns podem não ter visto a imagem (nesta minha lenta conexão de internet, por exemplo, tal imagem não foi reproduzida).