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9 de dez. de 2006

O.M. AÏVANHOV – 9 de dezembro de 2006

DO SITE AUTRES DIMENSIONS.

Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los e vamos, como de hábito, trocar muitas coisas, eu espero, que os ajudarão em seu caminho espiritual, em sua evolução e, também, facilitarão, eu espero, a vida de todos os dias, mas, sobretudo, a vida espiritual, no período no qual entramos.

Então, a palavra está com vocês, caros amigos.

Questão: poderia esclarecer-me sobre a experiência muito forte que eu vivi num local sagrado?

Mas muitas pessoas vivem uma experiência muito forte; por que vocês querem, a todo custo, atribuir um significado outro, além da experiência vivida num lugar ou em outro?

Nem todas as pessoas que vão ver as pirâmides são egípcios.
Nem todas as pessoas que têm provado vibrações muito fortes nas pirâmides têm uma ligação formal com o Egito, historicamente falando, mas é, simplesmente, a reconexão com uma qualidade energética específica.

Enquanto a alma tiver necessidade de aproximar-se de uma história, isso prova, de qualquer forma, que há, em algum lugar, uma incerteza sobre seu caminho, sobre sua missão.
Enquanto vocês colocam questões em relação a um lugar, em relação a isso ou aquilo, é que vocês não são inteiros e não são completude.

Contentar-se de viver a experiência é, já, algo de extremamente importante,
Mas tentem parar de fazer correr o mental para prender os elementos aos outros, o que para nada serve porque, mesmo se isso é real, para o instante presente é uma perda de tempo.

Questão: o que se chama de «alma perdida»?

A palavra «alma perdida» é uma palavra que me incomoda.
Há almas que caíram.
Perdida para a Luz não quer dizer perdida no sentido em que essa palavra é pronunciada.

Então, há almas no caminho que têm percorrido certo caminho, por vezes, um pouco demasiado rapidamente, e que se encontraram confrontadas à armadilha da inflação do ego espiritual, e que caíram, naquela ocasião.
E, no caminho, inúmeras pessoas são-lhes colocadas à frente, para serem, de algum modo, aqueles que vão tentar fazê-los tropeçar, porque é o caminho que quer isso, não são eles que são negativos.

Mas o caminho de todo ser no caminho espiritual é reencontrar seus guardiões, em diferentes momentos de sua evolução.
Então, pode haver trapaça por aqueles que fazem crer que se chegou a um nível espiritual extremamente grande, extremamente claro, enquanto não há clareza, e isso se traduz por uma distração, eu diria, da alma e pelo ego espiritual, que toma a dianteira da cena.

Questão: o que pode impedir uma cura espiritual?

Veja você, cara amiga, quando as entidades intervêm para curar alguém, espiritualmente, elas tentam, antes de tudo, tocar o coração e, depois, também, fazer desaparecer uma deficiência, mas é necessário que o fato de ter que tocar o coração seja, no limite, muito mais importante do que ter feito desaparecer uma deficiência.

Então, se a deficiência desaparece, mas o coração não foi tocado, suficiente e profundamente, isso, estritamente, para nada serve.
A personalidade anterior volta rapidamente ao galope e os progressos realizados desaparecem, infelizmente, rapidamente.

Questão: o que significa uma grande cruz escura, como colocada diante de alguém?

O processo de cruz escura que bloqueia uma pessoa corresponde a uma recusa da Luz, consciente, por essa alma que se auto-ilude com sua Luz, não interiormente, mas exteriormente, da parte do ego.
Então, essas almas, que foram para um caminho de Luz e que se voltam para a sombra da personalidade são, efetivamente, revestidas de uma cruz negra.
É a recusa da dimensão Crística.
É uma decisão consciente, obviamente, da alma que se auto-iludiu pela potência da personalidade, mas, obviamente, que o processo é consciente, mesmo se é negado, mesmo se é a inflação do ego espiritual que toma a dianteira.

Bem, caros amigos, vou aportar-lhes o meu amor e toda a minha bênção, e estive encantado de partilhar esse momento com vocês e eu lhes envio toda a minha bênção e eu lhes digo até muito em breve.

Fiquem bem, como um charme, como vocês dizem aqui, nesse país.
Até breve.
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30 de nov. de 2006

O.M. AÏVANHOV – 1/2 - 30 de novembro de 2006


DO SITE AUTRES DIMENSIONS.


Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los.
Primeiramente, eu lhes desejo as boas vindas neste lugar.
Estou, estejam certos disso, extremamente tocado por reencontrá-los, para poder, como de hábito, trocar, participar e dar informações que, eu espero, serão extremamente importantes em suas evoluções e permitir-lhes-ão caminhar para a Luz autêntica, e o desejo que eu posso formular é esse.

Então, primeiramente, eu lhes desejo, obviamente, as boas vindas, e sou todo ouvidos, para tentar ajudá-los, na medida das possibilidades que me são oferecidas, através do canal e orientá-los, acalmá-los, dar-lhes algumas informações, desde que eu o possa.

Então, obviamente, a palavra está com vocês.

Questão: é verdade que o ano de 2007 será pleno de perturbações e será acompanhado de muitas partidas?

Primeiramente, cara amiga, é importante dizer que a vida é partida permanente.
Há coisas que se produzem todos os anos.
O ano 2007 é, efetivamente, extremamente especial, porque é o ano que se inscreve, eu diria, desde o ano 2006, em um ciclo extremamente preciso, que vai levá-los, durante um período de sete anos, até o período do fim do ano 2012.

Então, vocês entraram, efetivamente, no que se convencionou chamar de um ciclo extremamente importante para o acesso à Luz, o acesso à divindade interior.
Obviamente, vocês estão a par de tudo isso, então, obviamente, no ano 2006, a partir, eu diria, em especial, do último trimestre, especificamente, houve efusão de energia muito específica, que começou durante o mês de outubro e que, efetivamente, terminará no período em torno do solstício de inverno, ou seja, 22 de dezembro.

Há, durante este período, grandes oportunidades de transformações e de acesso para as almas que o tenham desejado, que fizeram o pedido interior de aceder a uma dimensão nova e, mais do que nunca, a dimensão que lhes é prometida, ou seja, a quinta dimensão aproxima-se, cada vez mais, de sua terceira dimensão e, durante este período específico, há, como dizer..., espécies de janelas que se abrem e que permitem uma junção muito mais importante entre sua dimensão e aquela da quinta dimensão.
Um período, eu diria, de efusões de energia e que permitem, nesses momentos privilegiados, contatar a divindade interior de maneira muito mais importante.

Então, obviamente, partidas sempre houve, há delas, sempre, como vocês sabem, e como inúmeros médiuns e como numerosas aparições, desde agora mais de dois séculos, assinalam-no.
Vocês entraram em um período extremamente abençoado, um período de abertura espiritual como, jamais, essa humanidade, conheceu, há mais de cinquenta mil anos.
Então, é preciso, efetivamente, ter-se pronto, como dizia o maior mestre encarnado sobre este planeta, ter-se pronto, ter sua casa limpa, para o instante propício do derramamento da Luz, porque ninguém conhece a data precisa na qual o Espírito Santo (como vocês o chamam, alguns, a Shekina, se preferem) virá efusionar-se para desposar essa dimensão e fazê-la subir e fazê-la ascensionar, para aqueles que estiverem prontos e, também, o planeta, em sua totalidade, mas não, unicamente, esse planeta, o conjunto do Sistema Solar e de outros sistemas solares para uma dimensão nova de vida.

Então, já no ano passado eu havia assinalado, para o inverno de 2006 [no hemisfério norte], a manifestação de certo número de elementos, inúmeras informações circulam em relação à movimentação de elementos atmosféricos extremamente importantes.
O ar, obviamente; o fogo, com os despertares de vulcões do cinturão de fogo do Pacífico, mas todos os elementos participam dessa transmutação de almas individuais, mas, também, do corpo planetário, para aceder a esse novo espaço de vida.

Então, obviamente, como eu disse em numerosas reprises há agora um ano, é importante fazer a calma interior, dirigir-se para a mestria interior, não procurar, agora, a data precisa em que tal ou tal evento apresentar-se-á, porque os eventos já estão aí.
Obviamente, cada dia é um evento importante, a cada dia acontece algo sobre esta Terra que os aproxima, individual, coletivamente, do que se convencionou chamar a quinta dimensão.
Isso é extremamente importante a assimilar, a integrar.

É-lhes solicitado para observar as manifestações elementares exteriores também, não profetizar, não procurar as datas porque, mesmo nós, ao nível em que estamos, não podemos afirmar, de maneira formal, a data de tal ou tal evento, até o último momento, ou mesmo nas setenta e duas horas que precedem o evento.
Então, não é algo que vá acontecer a um dado momento, é algo que acontece todos os dias, e é algo que vai durar durante numerosos anos.

Durante esses numerosos anos vocês terão, em múltiplas reprises, contatos com essas janelas cósmicas que lhes permitirão tentar entrar na fluidez da Unidade, entrar na fluidez de sua divindade interior e reconectar-se à fonte do que vocês são, ou seja, um ser e um filho de luz.
Então, obviamente, as circunstâncias da vida em terceira dimensão, tais como vocês as conhecem desde, para alguns, numerosos anos, para alguns, numerosas vidas, devem transformar-se, obviamente, elas também.

Frequentemente, eu disse que os valores para os quais vocês estavam encarnados, para os quais a humanidade bate-se, hoje, não são os valores autênticos da espiritualidade autêntica e não são os valores autênticos da verdadeira Luz.
Então, obviamente, há um período no qual as regras da quinta dimensão vêm impactar as regras de funcionamento da terceira dimensão, e essas regras, vocês podem imaginar, não são, de modo algum, as mesmas.

Os valores que fazem sua vida – seja a família, seja preservar as necessidades vitais, por exemplo, encontrar um teto, por exemplo, encontrar o alimento, por exemplo, encontrar um trabalho – são, absolutamente, irrisórios para a quinta dimensão, porque as necessidades não são, de modo algum, as mesmas e, entretanto, vocês não estão na quinta dimensão, portanto, devem estar em um período, eu diria, transitório, no qual é preciso tentar, de algum modo, conciliar entre o que é antigo e o que vem, a toda velocidade, e que concerne à nova vibração, à nova emergência desse novo modo de funcionamento da Luz, mas, também, novo modo de funcionamento do que vocês chamam as regras sociais ou, mesmo, as regras energéticas.

Inúmeras modificações devem sobrevir durante este período, então, o ano 2007 é, efetivamente, um ano, eu diria, de escolhas importantes.
Será que se aceita cessar as experiências fúteis da encarnação, tais como vocês as vivem há mais de cinquenta mil anos, para a maior parte de vocês, e voltar, realmente, à casa?
Quando eu digo à casa não é o fim do caminho, eu digo, simplesmente, reintegrar as dimensões de luz supraluminosas, supradimensionais que não conhecem, eu diria, qualquer sombra e que, sobretudo, engendram modos de vida e modos de funcionamento que nada têm a ver com as estruturas sociais, familiares, afetivas, vibratórias, espirituais que vocês estabeleceram na terceira dimensão e que eram necessárias, até certo ponto, muito recente.

Aí está, cara amiga, a resposta que se pode dar, mas cada ano é um ano importante, cada ano é um ano probatório que os aproxima do prazo de 2012, mas ninguém conhece a data, eu diria, da ascensão definitiva.
Ninguém conhece a data da intervenção mariana, que lhes anunciará, a todo ser vivo sobre este planeta, desperto ou não desperto, o período da escolha final, isso, ninguém conhece a data, mas tenham-se prontos.

Questão: quando eu o chamo, eu o chamo OMA, e não Mestre, isso importa?

Caro amigo, se o chamado corresponde ao que você sente, ele será, de qualquer maneira, correto, isso é o mais importante.
O chamado que vem do coração é um chamado que eu reconheço.

Questão: o que é dos ensinamentos que você havia dado em sua vida?

Então, agora, o ensinamento que foi retranscrito de minhas palavras, de minhas trocas, de minhas conversações que eu tive em minha vida correspondem, certamente, a uma época preparatória em relação àquela que vocês vivem hoje, o que não quer dizer que esse ensinamento, como qualquer outro ensinamento, deva ser colocado de lado, mas deve ser, de algum modo, terminado.

Mas eu fui levado a dizer que o mais importante não os ensinamentos (quaisquer que sejam, mesmo os meus, eu me gabo muito disso), mas o mais importante é encontrar a dimensão interior, encontrar o ser interior, encontrar a Fonte, encontrar o acesso a essa porta interior que o conduzirá à sua divindade interior.
Isso não tem necessidade de técnica, não tem necessidade de ritual, não tem necessidade, como eu dizia, de ir, em minha vida, adorar o Sol ao seu levantar, basta estar na pureza de intenção, na pureza de coração e, verdadeiramente, em toda sinceridade, sem mentira alguma, pedir para que a Luz esteja presente.
Isso passa de qualquer ritual, isso passa de qualquer abordagem, eu diria, iniciática, precisa, que permitiria aceder a Luz fazendo tal ritual ou tal oração ou tal não sei o quê.
É-lhes solicitado, hoje, para entrar na simplicidade, não é mais tempo de adotar esquemas antigos, purificadores, o importante é permanecer na justiça, essa é a palavra chave, a justiça, a autenticidade, a simplicidade, isso os conduzirá, muito mais facilmente, à divindade interior do que os rituais.

Questão: a que corresponde a perda de apetite, fora de qualquer doença?

É preciso, efetivamente, compreender que as energias, como eu dizia precedentemente, da quinta dimensão, vão induzir certo número de modificações no interior de sua estrutura sutil e física.
Eu não vou, agora, contar-lhes toda a vida em quinta dimensão, obviamente, mas há algumas regras de funcionamento que são profundamente diferentes, como eu disse.

Então, quando se toca a quinta dimensão – seja por um processo de despertar do kundalini, seja por um processo chamado despertar do coração, seja por um processo de contato com a Shekinah – o processo que se produz vai induzir uma impregnação das estruturas físicas e sutis pela energia de quinta dimensão.
Então, durante um tempo variável, certamente, não definido, de momento, inúmeros seres humanos vão passar por regras de funcionamento que são oriundas da quinta.
Na quinta dimensão, o fato de alimentar-se não é, absolutamente, mais necessário, a alimentação pode ser feita, a boca continua a existir, mas a nutrição essencial provém, diretamente, da Fonte, ou seja, da própria Luz.
Vocês comem, na quinta dimensão, a única nutrição assimilável, diretamente, que á a Luz.

Questão: o que se chama de «criança interior»?

Caro amigo, o que você chama de criança interior corresponde a uma terminologia precisa, o que quer dizer que, a um dado momento, o ser humano começa a aperceber-se de que ele não é apenas uma personalidade.
Mas, além de sua compreensão mental do que é a alma e o espírito, existe algo no interior de si que apenas demanda desabrochar, crescer e tomar a dianteira da cena.

Então, chamou-se, em linguagem poética, a criança interior, mas nada mais é do que a dimensão da alma e do espírito, de toda a eternidade, presente em você.
Então, a criança interior pode apresentar-se de diferentes modos.
Por vezes, vai tratar-se de uma ardência ao nível do chacra do coração, que corresponde à abertura do codificador.
Por vezes, há mudança de modo de funcionamento, por exemplo, das pessoas que se põem a dormir ou a comer mais, porque há a tomada de consciência de outro estado que estava aí, mas que se revela, é o despertar, propriamente dito.

Mas não se esqueça, jamais, de que o processo de despertar é apenas um processo no início do caminho.
É-lhes solicitado, hoje, para ir bem além do despertar; é-lhes solicitado para adquirir a mestria, e isso é outra coisa que não o despertar.

Lembrem-se do que dizia o Cristo, mas, também, do que dizia, sobretudo, São João, em seu apocalipse.
Ele dizia «haverá muitos chamados»: os chamados são aqueles que vivem o despertar, aqueles que são marcados na fronte, ou seja, que sentem os chacras que se abrem, que receberam o Espírito Santo, a Shekinah, mas que devem ir ao fim do caminho, ou seja, fusionar sua materialidade e sua espiritualidade, para fazer ascensionar o corpo de terceira dimensão para a quinta dimensão.
«Muitos chamados, poucos escolhidos».

Então, o despertar à criança interior é algo de essencial, mas é importante não parar na beleza da criança interior, mas ir ao fim do caminho, e o fim do caminho é a mestria.
Ora, a mestria adquire-se apenas na condição de não mais querer controlar sua vida, de fazer a vontade, como dizia o Cristo na cruz: «Pai, que sua vontade faça-se, e não a minha».
Isso é fundamental: a partir do momento em que se vive o despertar (e, sobretudo, para aqueles que vão vivê-lo agora, nos meses, semanas, anos que vêm), não ver o despertar como algo que seja o fim do caminho, mas, efetivamente, o início do caminho, não parar no caminho e ir para a mestria, ou seja, aceitar soltar: aí está a mestria.

Aceitar não mais controlar alguns elementos que os seres que os guiam varrem de seu caminho, de seu interior, diante de sua porta, o que quer que lhes seja proposto, a aceitação total.
Porque, a partir do momento em que o despertar é vivido e, sobretudo, agora, vocês serão confrontados a eventos que poderiam ser, na terceira dimensão, qualificados de desagradáveis, no mínimo, mas que fazem parte, entretanto, do caminho de início para sua mestria.
«Pai, que sua vontade faça-se, e não a minha»: mestria, simplicidade, humildade, acolhimento, aí estão as palavras-mestres.
Eu repito: sem técnica.

Portanto, o despertar é algo de muito belo, que se acompanha, agora (para esses últimos anos, restam seis anos), de manifestações ditas espirituais, místicas, que evocam o que acontece na quinta dimensão, mas essa não é a finalidade.
É preciso ir ao fim do caminho, é preciso transcender as coisas que não fazem parte da quinta dimensão.
Na quinta dimensão não há sombra, não há lugar para a sombra, há lugar apenas para a Luz e a Luz é outra coisa, que não o que vocês concebem ao nível mental e outra coisa que não o que vocês puderam viver, alguns de vocês, quando de experiências ditas místicas de confrontação ou de acolhimento da Luz que corresponde ao despertar da criança interior.
Isso é a iluminação, mas a iluminação não é o fim do caminho, isso é importante a compreender.

Lembrem-se de que nesse caminho, após o despertar, restará, sempre, uma última armadilha, que é o guardião do limiar, que é o ego espiritual, isso é extremamente importante a compreender porque, durante este período mágico, extremamente poderoso, no qual vocês entraram agora, «muitos chamados, poucos escolhidos», porque é preciso estar consciente de que o apelo, mesmo se vocês ouvem Maria que lhes fale, não é a finalidade do caminho.
É preciso ir transcender, superar o ego espiritual, que quer tudo puxar para ele.

Como dizia Buda: «quando você encontra os poderes, salve-se, rapidamente».
Aí está, então, para salvar-se rapidamente, bem, é preciso demonstrar, fazer prova de humildade, de justiça, de transparência e de simplicidade.

Questão: o que se pode fazer para «ver» mais, em todos os sentidos do termo?

Caro amigo, manter a simplicidade, «felizes aqueles que creem sem terem visto».
Se você não vê, é que a vontade é que você não veja, se você vê, é que a vontade é que você deve ver, primeira coisa.
Vocês sabem, vocês foram habituados, e eu também, quando se está vivo, quando há sintomas, mesmo quando se é um mestre inspirado, eu diria, que chegam ao nível do corpo, ao nível das energias, faz-se, sempre, a distinção das energias, faz-se, sempre, a distinção das coisas entre o que é do domínio patológico e do domínio fisiológico.
Então, lembrem-se de que vocês voltam para um espaço de quinta dimensão no qual a sombra não existe, no qual a doença não pode existir.

Há muitas modificações, eu repito, que sobrevêm, já – entre outras, nesse momento, o sistema imunitário – para os humanos que se têm à porta do despertar ou à porta da mestria, que são extremamente importantes.
As modificações ao nível do pâncreas, ao nível do timo são extremamente importantes e modificam a estrutura física.
Mesmo ao nível do cérebro há zonas diferentes que se animam, que se ativam, que fazem com que haja modificações de distribuição da substância glial ao nível do cérebro, isso faz parte do início de transformação de estruturas físicas para a quinta dimensão.

A partir do momento em que se engaja em um caminho para a mestria, não há mais lugar para a doença.
A doença faz parte da terceira dimensão, a doença corresponde à lei de ação/reação, a doença era dada, em alguns casos, para evoluir, mas, aí, vocês se dirigem para a cura.
Então, obviamente, há os que vão curar deixando o corpo, há os que vão curar ascensionando o corpo, mas, de qualquer modo, a maior parte das almas que estarão no caminho do despertar e que tiverem aterrissado no passo da mestria transporão essa porta, seja com ou sem o corpo.

Quando se está na quinta dimensão, quando um sistema solar que acolhe a vida, aí, sua humanidade passa à quinta dimensão, a morte, absolutamente, nada é, porque há uma continuação da consciência, ou seja, a ocultação da consciência que vocês tinham, a partir do momento em que vocês entram em um corpo, em que o anjo venha apagar a memória, não terá mais lugar de ser.

Então, é uma falsa questão viver fenômenos quase místicos e colocar-se a questão de porque eu vejo mais e porque eu vejo e porque isso e porque aquilo.
É preciso estar na fé, na confiança e não dar tomada ao que vocês chamam doença, mesmo para pessoas, e vocês verão, certamente, nos anos que vêm, coisas que vocês chamariam milagres, porque alguns seres humanos serão confrontados à própria fonte interior, à própria divindade interior, e a doença desaparecerá, instantaneamente, porque elas estarão prontas para passar à quinta dimensão com o corpo, porque o coração, o timo, o coração espiritual estarão ativados e eles desembaraçarão o corpo de todas as suas impurezas, porque o pâncreas funcionará diferentemente, as necessidades alimentares serão profundamente diferentes, mas isso eu já disse.

Questão: na quinta dimensão, como se administra a vida econômica e os atos financeiros?

Então, cara amiga, o que vocês chamam de economia e finanças não pode existir; o dinheiro não os seguirá na quinta dimensão, estejam certos disso.

Os laços que vocês chamam afetivos, familiares apagar-se-ão diante dos laços espirituais.
Então, a quinta dimensão não conhece a ação/reação e o carma.
A quinta dimensão é a ação de graça, é a luz perpétua, é a conexão à fonte perpétua.
Então, as regras econômicas, as regras sociais não são mais, de modo algum, as mesmas, o dinheiro nada mais quer dizer, uma vez que a Luz é capaz de providenciar tudo.

O que vocês veem, hoje, na terceira dimensão, quando veem o Sol, vocês o veem como exterior, como um ponto distante.
Quando vocês passam à quinta dimensão, não estão mais na exteriorização, vocês estão na interiorização, não estão mais na superfície da Terra, vocês passam ao interior da Terra e o Sol está por toda a parte, não em um ponto, o que quer dizer que não sombra, tampouco, nesse nível.

Quando vocês olham seu corpo, a Luz está por toda a parte.
A Luz que não tem, de modo algum, a mesma forma, não tem mais, de modo algum, a mesma vibração, tampouco, porque vocês estão no éter.
Vocês podem construir o que bem lhes pareça com a Luz.
O pensamento é, realmente, criador, mas instantaneamente.
Matéria etérea, certamente, mas matéria, de qualquer forma.

Então, as regras econômicas...
Portanto, não há economia, não há finanças e as regras sociais nada mais têm a ver com aquelas que vocês conhecem.
Aliás, vocês têm uma pequena percepção quando têm o que chamam desencarnados que deixam o corpo e que chegam do outro lado.
Eles não têm necessidade de ter notas (dinheiro) para comer e, quando encontram alguém que eles têm uma simpatia vibratória, eles não têm necessidade de saber se o conhecem, se é alguém da família.
É a família espiritual, que faz o reconhecimento.

Questão: como vão evoluir as relações homem-mulher na quinta dimensão?

Então, primeiro, tranquilizem-se, não é porque vocês sobem à quinta dimensão que vão perder seus órgãos genitais.
Entretanto, não é uma piada, isso quer dizer, simplesmente, que, a partir do momento em que vocês contatam a quinta dimensão (a sexualidade, mesmo se aquela na terceira dimensão possa ser algo de mágico, que possa conduzir à iluminação, é perfeitamente real, mas por que passar pela esfera sexual, quando vocês estão na quinta dimensão?) o fato de encontrar alguém que vocês conhecem, há uma fusão que se faz ao nível da alma, que é um gozo bem superior ao que vocês podem conhecer com os órgãos genitais.

Então, inúmeros seres humanos, hoje, que chegam a contatar a quinta dimensão, não têm mais necessidade de relações sexuais, entretanto, a polaridade que vocês chamam masculina e feminina permanece, com caracteres sexuados para as próximas vidas, que serão profundamente diferentes.

A reprodução, mesmo, não segue mais, de modo algum, as vias que vocês conhecem aqui embaixo, nessa terceira dimensão.
Mas isso é muito, demasiado complexo a explicar agora.
Saibam, simplesmente, que o fato de chegar à mestria vai fazer fusionar, a título individual, sua feminilidade e sua masculinidade.
Vocês se tornam um ser completo, tornam-se, simbolicamente, androginia primordial, porque reunificaram as duas polaridades em vocês.

Mas isso não quer dizer que, hoje, vocês devam privar-se da terceira dimensão de relação dessa natureza.
Cada caso é pessoal e individual, mas, quanto mais vocês contatarem a quinta dimensão, mais vocês constatarão, por si mesmos, que a esfera sexual afasta-se, que a esfera alimentar afasta-se.
O que não impede, de qualquer forma, de ser glutão, de tempos em tempos, e que o sono não seja mais o mesmo, que seu nível de consciência diga-lhes para não mais permanecer em tal lugar, não mais permanecer em face de tal pessoa e, por vezes, é muito desestabilizador, eu diria, dever tudo mudar em sua vida, porque se é chamado a transformar isso, porque a quinta dimensão e a abertura à Fonte conduzem a isso.

As mudanças que sobrevêm não são pequenas mudanças, são mudanças revolucionárias.
A mudança dimensional não é a mesma coisa do que viver o despertar e a transfiguração e, mesmo, a ressurreição, ao mesmo tempo mantendo um corpo de carne.
Não é, de modo algum, similar.
Os corpos de carne vão transmutar-se, também; eles vão vibrar de maneira muito mais rápida, a constituição do DNA vai mudar.

Eu falei de órgãos, mas, também, a célula vai mudar, tudo vai mudar.
Então, obviamente, os caracteres sexuais, sexuais secundários serão irrisórios em relação à capacidade de amor e, mesmo, de reunião em casal que lhes será oferecida naquele momento, porque vocês poderão atingir esse estado que procuram, para a maior parte, desesperadamente, toda a sua vida, através do ato sexual e, mesmo se ele seja grandioso, é apenas o pálido reflexo do que existe na quinta dimensão.
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O.M. AÏVANHOV 2/2 - 30 de novembro de 2006


DO SITE AUTRES DIMENSIONS.


Questão: por que lutas de poder são declaradas, mesmo em contextos espirituais?

Caro amigo, isso não é complicado, é exatamente a mesma coisa que aconteceu quando o Cristo disse a Pedro «você não fará de minhas palavras uma nova religião».
E o que ele se apressou a fazer?
Uma nova religião.

Então, obviamente, é sempre similar, quando há um mestre ou um iniciado que chega sobre este planeta e que quer tentar abrir um máximo de pessoas, na condição de que seja o caminho dele abrir as pessoas, ele proporciona um ensinamento.
Obviamente, assim que ele partiu, inúmeras pessoas recuperam o ensinamento e, aí, sistematicamente, não há exceção à regra, aqueles que recuperam o movimento são, necessariamente, pessoas de poder, mesmo se, no início, estejam em uma boa vontade, como se diz, mas as lutas de poder são inerentes ao funcionamento na terceira dimensão.

A partir do momento em que um ser iniciado, um mestre tenha deixado alguns traços e parte, ele tenha feito sua transição, sempre haverá seres que são, no entanto, de boa vontade, mas a maior parte vai querer criar algo que é ligado ao poder e vocês podem olhar no cristianismo, seja, por exemplo, São Francisco de Assis, que era um muito grande santo, que era um personagem especial e viu-se, após sua morte, o que se tornou da ordem que foi criada.
Pode-se ficar um pouco assustado, porque os seres que vão assumir o controle, eu diria, desses seres excepcionais, têm, necessariamente (mesmo se eles tenham devotado corpo, alma, espírito à memória do mestre que eles conheceram em sua vida), para instaurar o funcionamento e a perpetuação, um mínimo de poder.
Então há, necessariamente, degradação, e vocês têm visto isso em todas as religiões que foram criadas sobre este planeta.

É por isso, hoje, mais do que nunca, com o advento da quinta dimensão, é-lhes solicitado ser seu próprio mestre, é isso que é solicitado hoje, não é seguir um mestre.
Vocês são seu próprio mestre, na condição de aceitá-lo, na condição de jogar a regra para ser esse mestre interior que vocês são.
Mas não é por isso que é preciso punir, de algum modo, aqueles que levaram a tocha porque, se a igreja católica não tivesse tomado as palavras do Cristo, mesmo transformadas, vocês não teriam tido os evangelhos, hoje.

Então, há sempre algo que é semeado, há sempre um grão que é semeado por um mestre que avança, mais ou menos bem, mais ou menos facilmente, para perpetuar, em algum lugar, esse grão e, talvez, fazê-lo germinar.
Mesmo se a maior parte não germine, não é importante.

Questão: como atingir, o melhor possível, a quinta dimensão?

Cara amiga, não há processo, há, simplesmente, deixar cair o ego.
É, simplesmente, isso.
Não há estrada a percorrer, há que se despojar de tudo o que não é a Luz.
É a única coisa a fazer e, para isso, não há técnica.
É preciso estar na transparência, na humildade, na simplicidade, e isso chega, instantaneamente.
Não é um caminho de ascese, é algo que pode ser instantâneo, após o despertar.
Não há regra, mas enquanto o mental coloca a questão «e como eu faço para chegar após o despertar» é que ele não está pronto, ainda, para ir à mestria, porque ele ainda não soltou, totalmente.

Eu falei do ego espiritual, mas, antes, há o mental, antes, há as emoções, antes, há os apegos.
Então, há um dado momento no qual não se pode mais lutar e faz-se o que eu disse há pouco, cara amiga «que sua vontade faça-se, meu Pai, e não a minha» e nada mais.
Enquanto você acreditar que pode ali chegar com pedras, enquanto acreditar que pode ai chegar através de uma oração, você está na ilusão do mental.

Questão: a quinta dimensão corresponde ao que alguns chamam as águas do alto?

Vocês chamam a isso as águas do alto, as águas do mistério, o mutila, as águas do mistério, as águas da manifestação, as águas lustrais, as águas do batismo.
Então, a particularidade é que vocês já viveram iniciação pela água, à época de Noé, na qual tudo foi devastado pela água.
Então, hoje, o acesso à quinta dimensão não é, de modo algum. Dessa mesma iniciação, não é a água, é o fogo.
A iniciação pelo fogo, que conduz ao éter, portanto, à quinta dimensão.
A água do mistério, a água do batismo, a água lustral não é a quinta dimensão.

Questão: a quinta dimensão corresponde ao que se chama o quinto elemento?

Não completamente, o éter, ou quinto elemento, é a ligação de toda a vida que se encontra, efetivamente, na quinta dimensão; se não houvesse esse elemento éter, a terceira dimensão não poderia existir.
Mas a quinta dimensão não é, unicamente, o éter, é, também, outros elementos, mas a um nível, como dizer..., sublimado, transformado.

Eu falava de Luz, há pouco.
O agenciamento da Luz na quinta dimensão – o que vocês chamam, na terceira dimensão, o prana – nada mais tem a ver, na quinta dimensão, com o prana que vocês conhecem aqui.
Do mesmo modo, o elemento água não tem mais, de modo algum, o mesmo aspecto, o elemento terra nada mais tem a ver com o que vocês pisam hoje.
Então, a quinta dimensão compreende o éter, entre outros, mas a quinta dimensão é a verdadeira vida interior.

Isso quer dizer que vocês não estarão mais no exterior da vida, mas no interior da vida, ou seja, vocês não viverão mais no exterior do planeta, sobre o solo, mas viverão no interior do planeta, no novo planeta e ali constatarão que a vida é muito mais fácil.

Questão: continuar a ir aos Bonfins, onde você ensinou, pode permitir uma elevação?

Se tal é sua crença, cara amiga, então, é preciso respeitá-la.
Mas, mesmo fazer peregrinações e ir aos lugares de aparições da virgem, como em Portugal, não leva nem ao despertar nem à mestria.
Isso pode conferir a graça, mas é outra coisa.

Questão: qual diferença você faz com a graça?

A graça é a intercessão de planos espirituais que se inclinam para vocês.
Vocês podem obter a graça, a remissão, a redenção de algumas coisas, mas, contudo, vocês não têm a mestria.
A mestria é um processo que necessita do abandono total da personalidade, do abandono do que faz sua vida, suas vidas.
O abandono é um estado de renascimento à mestria.

Então, a graça é algo que vai tocá-los, que confere o despertar, também.
Assim como os seres que vivem a experiência às portas da morte, que vocês chamam, em inglês, NDE [EQM, em português], vão viver um estado de despertar, mas, jamais, um estado de mestria, não a totalidade.
A mestria é estar consciente da Luz e tornar-se Luz.

Então, isso necessita de abandonar, totalmente, os medos, abandonar os freios, abandonar as regras de funcionamento que eram as suas, mas não é porque se decide abandoná-las, é porque isso se torna vital que isso se produz espontaneamente.
Todos os seus pontos de referência são desorganizados, suprimem-lhes marido, mulher, suprimem-lhes tudo o que fazia sua vida, seus objetivos para encontrar-se.
Aí, pode-se falar, verdadeiramente, de mestria.
Mas se vocês decidem suprimir isso ou aquilo, isso não funcionará assim.

Então, obviamente, é importante ir para essa mestria.
A graça e a mestria são duas coisas diferentes.
A graça é a Luz que se inclina para vocês e que vem lavar, de algum modo, seus casulos de Luz, propiciar-lhes o despertar, propiciar-lhes o nascimento da criança interior, propiciar-lhes a descida da Shekinah, propiciar-lhes a abertura do coração, a subida do kundalini.
Mas não é a mestria, não ainda.
A mestria é o acesso total à vontade da Luz, não é, de modo algum, similar.

Questão: como ir para esse objetivo final com nossas pressões de terceira?

Eu lhe responderei como o Cristo: será que o pássaro preocupa-se com o que ele vai comer no dia seguinte?
Há um medo a superar nesse nível.
Um medo ancestral é inscrito em todo ser humano, isso é a primeira coisa.
A segunda coisa é: será que vocês estão prontos para parar as experiências?
Porque vocês passam suas vidas a fazer experiências e a querer aprender isso, e a querer aprender aquilo, e a querer fazer a experiência do marido, a querer fazer a experiência da mulher, a querer fazer a experiência de religiões, a querer fazer a experiência do mestre que vão encontrar.
Tudo isso são apenas experiências.

Então, vocês estão prontos para parar suas experiências?
Apenas a partir daquele momento é que vocês se aproximarão do objetivo.
O objetivo não é uma experiência, o objetivo é abandonar a experiência, justamente, é abandonar a vontade pessoal, é soltar, aceder à mestria, aceder à liberação.
Mas querer ser liberado, vocês não podem fazê-lo com o mental, vocês não podem fazê-lo conhecendo todos os mistérios do universo.

Eu os remeto, para isso, a um texto que o cabeça de caboche [o canal Jean-Luc] ama, mas que eu amo também, que se chama a primeira epístola de São Paulo aos coríntios: «ainda que eu tivesse conhecimento de todos os mistérios, ainda que eu falasse a língua dos anjos, se me falta o amor, se me falta a autenticidade, eu nada ganho, ainda que eu fosse capaz de transformar uma montanha, destruir um mundo, criar um mundo».
Tudo isso são apenas experiências, experiências de vida, experiências de encarnação, experiências que os afastam do objetivo.

O que eu propago, com isso, neste período preciso, que compreendam bem, nada mais tem a ver com o que vocês vivem ou viviam há tantas e tantas vidas, é-lhes solicitado, realmente, para parar as experiências, entregar-se à Luz.
Então, efetivamente, há medos, os medos do que dirão disso, o medo de faltar, o medo do abandono, o medo do medo.
Mas tudo isso são ilusões que foram colocadas em seu caminho, ilusões totais que os fazem crer que, se vocês não trabalham, não vão comer, que, se não se tratam, vão ficar doentes.
Tudo isso são programações que foram colocadas no cérebro, em um plano social, um plano cultural nos quais vocês creram, nos quais nós cremos.
É isso a queda, nada mais é, e, hoje, é solicitado para crer na Luz.

Então, como se pode crer na divina providência e continuar a ter medo?
Isso quer dizer que não se tem confiança na Luz, isso quer dizer que não se tem confiança na divindade interior, isso quer dizer que se tem, ainda, medos e que não se está pronto.

Então, não há técnica, as técnicas poderão, no máximo, provocar um estado específico: o estado de despertar, o estado de graça, o estado do despertar da criança interior, como se disse no início das conversas.
Mas não é o objetivo.

Há um que falava assim, e eu não gostava muito do que ele dizia, porque ele falava muito, mas não agia, entretanto, as palavras dele eram extremamente poderosas, porque ele dizia a verdade.
O que eu posso dizer-lhes da verdade, se vocês mesmos não vão ao outro lado?
O que eu posso dizer-lhes se vocês não atravessam o rio para ir à outra margem?
Eu poderia descrever-lhes, eu poderia desencadear-lhes emoções do que há do outro lado, mas isso não é sua vivência, isso não substitui o que vocês vivem, vocês, se vocês ali forem.

Então, cabe a vocês ali ir.
Eu poderia vangloriar os méritos da Luz, mas eu não posso suprimir seus medos, eu não posso apagar seus medos, mesmo se eu os ponha em um estado dito de consciência cósmica, divina ou em relação com a quinta dimensão.
A quinta dimensão, vocês não sabem o que é.
O desconhecido dá medo, e é normal, mas vocês devem superar esses medos, devem ter confiança, devem estar na mestria, não no controle de sua vida.
Vocês devem estar no soltar para atingir a mestria.
Vocês devem, absolutamente, ter confiança nessa criança interior, ter confiança na Luz e ter confiança na vontade da Luz e não na sua.

Questão: as experiências da vida são uma necessidade para atingir a quinta dimensão?

Cara amiga, a experiência pertence à terceira dimensão; a quinta dimensão é tudo, exceto uma experiência.
A experiência é, por vezes, o que lhes é enviado para transcendê-los, para ir para a dimensão do despertar, mas a experiência não aporta a mestria.
A experiência não é algo a superar.
Eu falei de experiência no momento do despertar, no momento do que vocês chamam caminho.
A vida é rica de ensinamentos, mas não é mais necessário considerar a vida como uma experiência e uma prova ou um lugar de sofrimento, sobretudo, com o acesso à quinta dimensão.

A vida na quinta dimensão não é a experiência, a vida na quinta dimensão não conhece a sombra, não conhece a dualidade entre a sombra e a luz, entre o bem e o mal.
Isso é uma especificidade da criação da terceira dimensão, de certo plano de experiência de vida, de ação/reação, mas, na quinta dimensão, isso não existe.

Então, obviamente, para forçá-los a ir para o despertar, tudo é possível ao nível sofrimento e experiência de vida, mas porque não há meio, para alguns de vocês, de passar de outro modo, mas não é uma regra, longe disso.

Hoje, a Luz vem para vocês, a Luz é onipresente.
Eu não falo da luz física, eu não falo da luz da terceira dimensão, eu falo da Luz da quinta dimensão.
Ela está aí e pede-lhes, simplesmente, para aceitá-la e, eu repito, não é uma aceitação mental, é uma abertura total para essa dimensão nova, que não é uma nova experiência ou um novo sofrimento de vida que é, verdadeiramente, um limiar de transformação total de vida.

Tudo o que vocês conheceram até o presente deve tender a apagar-se diante da nova dimensão.
Então, eu repito, vocês ali não estão, mas é-lhes solicitado aceitar isso porque, se não aceitam, terão construído tantas resistências, tantas certezas de que a vida é prova, de que a vida é experiência, que vocês prosseguirão, indefinidamente (quando eu digo indefinidamente é durante um novo ciclo de cinquenta mil anos), ainda, esse jogo de ação / reação.

Então, qual é o objetivo?
Falava-se, há pouco, de objetivo.
Será que seu objetivo é a liberação?
Será que seu objetivo é reencontrar sua divindade interior, sua fonte, reencontrar o que vocês são, realmente?
Ou será que seu objetivo é acumular, ainda, experiências?
Ninguém os julgará, ninguém os condenará, porque vocês tomam tal caminho ou tal outro caminho, é uma decisão que vocês devem tomar serenamente, ninguém os condenará, vocês são livres de refazer cinquenta mil anos na experiência, porque vocês têm sede de experiência de vida nessa terceira dimensão.

Vocês podem, também, decidir, não mentalmente, mas aceitar, mais, viver a ascensão à quinta dimensão, mas, naquele momento, não podem pedir para permanecer na experiência da vida tal como a conceberam até o presente.
São dois caminhos diametralmente opostos: um vai para uma ascensão, o outro vai para uma perpetuação e, isso, para um novo ciclo, mas não é importante, vocês sabem.

Há seres que têm dois ciclos, três ciclos, quatro ciclos, cinco ciclos; outros que não vão, mesmo, fazer um ciclo completo, porque atingiram a mestria sozinhos, independentemente de movimentos coletivos, independentemente do que pode acontecer ao nível individual, eles vão, sozinhos, à mestria.
Mas, aí, o processo é profundamente diferente, porque é um processo coletivo, é um processo planetário, é um processo que concerne a sete constelações nas quais vocês vivem, não, unicamente, o Sistema Solar no qual vocês vivem.
É toda uma série de estrelas, de sóis, de planetas que deve aceder a isso.
Então, cabe a vocês fazer as escolhas.

Questão: como saber se se está, verdadeiramente, no caminho de vida?

Aí está uma questão que é extremamente interessante, sobretudo, hoje, não há vinte ou trinta anos, hoje, o caminho de vida é aquele que vai aproximá-los da Luz.
A Luz é a liberdade, a Luz é o desaparecimento de sofrimentos.
Vocês podem ser privados de tudo, mas vocês continuam um ser sem sofrimento; vocês podem sofrer e, no entanto, não sofrem.
Se você está em seu caminho, a manifestação a mais importante é o que se chama a fluidez, as coisas são simples, mesmo se vocês devam tudo perder, isso se fará de maneira extremamente simples e não complicada.

Em seguida, segundo elemento: a partir do momento em que vocês se aproximam da quinta dimensão, sobrevém um estado específico, que se chama a alegria interior.
Um estado de serenidade que se aproxima do que os hindus chamavam Samadhi, ou seja, um estado de felicidade que se chamava, também, a felicidade suprema, ou a consciência pura.
A consciência não é poluída pelos medos, não é poluída pelos apegos, pelos desejos.
Se vocês estão assim, vocês estão em seu caminho.
É o mesmo para todo mundo.

Questão: como, enquanto terapeuta, pode-se ajudar o outro a encontrar seu caminho, se a pessoa vem ver um terapeuta nesse objetivo?

É preciso, efetivamente, compreender que a pessoa que vem ver um terapeuta tem necessidade de terapia, ela tem necessidade de ajuda, portanto, ela não encontrou sua verdade interior, isso está claro.
O problema é que os terapeutas – quer eles o que se quer – aportam uma ajuda, mas não podem fazer o caminho no lugar daquele que está à frente dele.
Você pode ser um grande mestre e propiciar o despertar, isso sim, mas não pode propiciar a mestria.

Então, o papel de terapeuta é uma relação de ajuda, na qual a maior parte dos seres está em uma relação específica.
Há um que vem fazer-se ajudar e o outro que ajuda.
Frequentemente, os terapeutas, mesmo se tenham boa vontade, mesmo se tenham coração aberto, estarão em uma relação específica com aquele que vem pedir a ajuda.

É muito louvável ser terapeuta, é muito louvável querer ajudar o outro, mas comece por salvar-se a si mesmo.
Naquele momento, você não terá mais necessidade de ajudar o outro, porque você se tornará, você mesmo, essa fonte de beneficência na qual o outro tentará vir regar-se, para encontrar o despertar.

Sem querer fazer o que quer que seja, você se tornará fonte de Luz, aquele que cura como o Cristo, que dizia «quem me tocou?» e a mulher viu-se curada, unicamente, tocando a veste; momento algum ele quis curá-la, ela se curou sozinha, aproximando-se da fonte beneficente.

Então, como terapeuta, é mais urgente do que nunca encontrar sua Luz interior e sua mestria, porque é encontrando essa mestria que você poderá, realmente, ajudar o outro sem querer ajudar, unicamente, por sua presença irradiante e beneficente, para além de técnicas, de métodos e da vontade pessoal.

Questão: se se vem da Luz para encarnar-se e em seguida, portanto, retoma-se o processo no outro sentido, por que esse vai e vem?

A razão desse vai e vem é um processo que foi decidido pelo Ancião dos Dias, o mestre Orionis, ou, dito diferentemente, Melquisedeque, que, há extremamente muito tempo, decidiu, como regente desse sistema planetário, fazer passar a humanidade então encarnada pelo processo da individualização de consciência e, também, de separação de bem e de mal.

Então, todo o processo, há cinquenta mil anos, é um processo pelo qual a criação não é obrigada a passar, mas por onde passam algumas humanidades ou algumas criações que experimentam os períodos de sombras e luzes, portanto, alternâncias de vidas e de mortes.
É um jogo específico no qual vocês aceitaram, obviamente, prestar-se, para fazer essa experiência, assim como um elástico afasta-se da luz, de seu ponto de união, a um dado momento, equilíbrio precário, e o elástico volta à fonte, é o mesmo dos processos dimensionais.
Em todo caso, para o que concerne à descida na encarnação de terceira dimensão, que nada tem a ver com o processo de vida nas dimensões que estão bem além, obviamente.

Então, é uma experiência, é o que eu dizia há pouco.
Cabe a você decidir pôr fim à experiência ou querer prosseguir a experiência.
Ninguém os julgará.

Então, vou aportar-lhes toda a minha bênção, todo o meu amor, e eu lhes digo, certamente, até breve, para poder esperar enriquecê-los e enriquecer-nos, mutuamente, com nossas trocas.
Eu lhes aporto toda a minha bênção e vou, agora, retirar-me, para deixar o lugar para a Mamãe celeste.
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