Mensagem de 15 de julho (publicada em 30 de julho de 2010)
DO SITE AUTRES DIMENSIONS
Eu sou Um Amigo.
De meu Coração a seu Coração, e de minha Consciência a sua Consciência, estou com vocês para tentar, através de palavras e de Vibrações, conduzi-los à porta de seu Coração.
Assim, se querem, vamos tentar explicitar a diferença entre a consciência do ego e a Consciência do Coração, através de mecanismos de funcionamento de um e do outro.
A consciência do ego é baseada na separação, na exclusividade.
Ela é baseada numa percepção errônea, fazendo crer que vocês estão separados do outro, de todos os outros e de tudo o que constitui o que não são vocês.
Assim, portanto, há identificação numa forma e num mecanismo de funcionamento preciso, que visa excluir, separar e dividir.
Há, nesse mecanismo, uma identificação a um mecanismo profundamente distorcido.
A Consciência Unitária, quanto a ela, não conhece nem separação, nem divisão, nem exclusividade.
Ela é, portanto, inclusiva.
Ela não é, portanto, separativa.
Ela é dita empática.
Na consciência egóica, não pode haver comunicação, nem relação.
Há somente posse e necessidade de apropriação.
Na Consciência do Coração há liberdade, liberação e, sobretudo, possibilidade de comunicação e de relação livre, em sua Dimensão, como em outras Dimensões.
A característica essencial do funcionamento da consciência egóica é jogar exclusivamente nas relações existentes nas diferentes emoções, conduzindo-os a evitar algumas coisas e a buscar outras.
A busca do prazer, a busca da satisfação, a busca da segurança participam da consciência egóica.
A Consciência do Coração é centrada no instante.
Ela não decorre de um passado, nem de um futuro, ela é.
Nesta Presença a vocês mesmos, na Consciência Unificada, vocês podem afirmar o EU SOU.
O EU SOU, que não está na cabeça, mas sim na realidade da vivência do instante, destacada do passado, destacada do futuro, instalada no eterno Presente.
O que caracteriza a consciência egóica é o fato de conduzir a energia e a Vibração para o Interior de Si.
Há, portanto, literalmente, um processo de vampirismo ligado à consciência egóica.
A Consciência do Coração Unificado é restituição, liberação e doação.
Isso se chama a doação de Si, isso se chama o Serviço, isso se chama devoção, porque não há qualquer apropriação possível na Consciência do EU SOU.
Também, a vibração da Consciência Unificada se estabelece, não mais no estágio supra-diafragmático, mas no estágio sub-diafragmático.
Neste estágio Unificado, há identificação, não mais a uma forma, mas ao conjunto de formas, como ao conjunto de sem formas.
Na Consciência Unificada, não há mais desejo de posse, mas desejo de doação.
Aí, se situa toda a diferença e o movimento da energia existente na Consciência, que permite diferenciar o que releva do ego do que releva do Coração.
O ego toma.
O Coração doa.
Toda a diferença está nesse nível.
Isso se traduz, certamente, por um equilíbrio profundamente diferente.
O equilíbrio obtido no ego é um ego e uma consciência de desequilíbrio, porque há desequilíbrio permanente, há atração entre dois extremos e o equilíbrio aparente é apenas ilusório e mantido pelo mental sentando no ego.
Na Consciência Unificada, há equilíbrio permanente e nada pode vir desequilibrar, porque a Consciência encontrou o lugar que é seu, na não separação, na Unificação e na Fluidez.
O que caracteriza a consciência do ego é, antes de tudo, o desejo da personalidade de se apropriar, de se mostrar e de se fazer ver.
Ao nível do Coração, não há nada de tudo isso.
Há somente Presença, estabelecimento no Ser e, sobretudo, o que caracteriza o estabelecimento da consciência no Coração, é o aparecimento do Samadhi.
O Samadhi, nele mesmo, está ligado ao Coração e, certamente, à lâmpada que lhe é imediatamente superior, chamada de Corpo de Irradiação do Divino, ou Corpo da Alegria interior.
Neste espaço, não há mais questões, porque tudo é resposta.
Neste espaço, há conhecimento.
Este conhecimento é imediato.
Ele não passa pelo filtro do mental.
Ele é, portanto, o verdadeiro conhecimento.
Neste conhecimento, todas as questões e todas as respostas ali estão.
Entretanto, convém admitir e compreender que, vivendo a Consciência da Unidade, não há mais questões necessárias, nem respostas necessárias, porque tudo é Evidência e tudo é Verdade.
A Presença, na Consciência Unificada, permite ao Ser realizar o que chamei de Samadhi, se aproximar da Verdade e, sobretudo, não mais jogar o jogo da sedução, o jogo da apropriação e o jogo em relação com o ego.
Há, nesse nível, um sentimento de liberação bem real que está bem além da percepção do prazer ou da percepção do ego.
Obviamente, enquanto o ego não viveu esta fase, ele vai tudo fazer para negar este estado ou ali se identificar de maneira falsa.
Mas a diferença essencial se situa entre a doação e a apropriação.
A apropriação é egóica.
A doação é ligada ao Coração.
A doação de si, a doação da energia, a doação da própria Consciência ao universo, reflete o abandono à Luz, tal como lhes foi ensinado pelo Arcanjo Anael.
A passagem do ego ao Coração necessita certo número de fenômenos de compressão, certo número de fenômenos chamados de lucidez, que permitem se olhar sem prevaricação, que permitem se ver tal como se é, e não tal como o ego queria nos mostrar.
Há uma diferença essencial nesse nível.
Ela se situa na vontade de bem, mas esta vontade não é uma vontade comum, não traduzindo unicamente uma vontade do ego para viver outra coisa, mas, bem mais, a instalação num estágio de Si até agora desconhecido.
No momento em que a consciência começa a «switcher», e, portanto, a passar na Consciência Unificada, jamais as coisas podem ser como antes.
As coisas que existiram até então (a apropriação, a noção de posse, a noção de propriedade) não podem mais existir.
Estabelece-se, então, o novo modo de funcionamento na Consciência Unificada, que visa estabelecer, em vocês como ao seu redor, a Verdade e a realidade da Alegria, a Verdade e a realidade da ação de Graça.
Assim, portanto, vocês não estão mais sujeitos à ação/reação, vocês não estão mais sujeitos ao carma, vocês estão sujeitos ao princípio Crístico.
Esta é a realidade mesmo do princípio da Unificação e da Unidade.
Aí estão as palavras que tinha vontade de Vibrar em seu Coração e em meu Coração.
Agora, juntos, se podemos explicitar mais adiante o que é o ego e o que é o Coração, e o que eles não são, um e o outro, gostaria de avançar com vocês.
Questão: o que você entende por devoção?
O Serviço é a devoção, é o abandono total das características da personalidade, com seu temperamento, com seu caráter e com, sobretudo, seus comportamentos.
Os comportamentos mudam radicalmente, entre o ego, ao nível da consciência, e o Coração, ao nível da Consciência do Coração.
A devoção não é o sacrifício, no sentido da personalidade, porque a personalidade pode muito bem jogar o jogo da devoção, a partir do momento em que ela se apropria das coisas e das pessoas.
Agora, ao nível do Coração, a devoção não tem objeto, é ação de Graça.
Não é ação visando uma reação de reconhecimento.
Isso é profundamente diferente.
A devoção vivida ao nível do ego é o que eu chamaria de hipocrisia.
Permite, ao nível do ego e da personalidade, encontrar ou se encontrar a afeição dos outros, a fim de que o interesse se leve em si, para si e exclusivamente para si, mesmo se há realmente Serviço.
Lembrem-se também que a Consciência é Vibração.
A Vibração do ego é densidade e densificação.
A Vibração do Coração é leveza, ela é liberação e ela é, sobretudo, estabelecimento na não emoção.
Enquanto vocês estão sujeitos às suas próprias emoções, vocês não estão na Consciência do Coração.
Eu insisto nisso porque muitos seres humanos pensam estar no Coração a partir do momento em que estão na devoção, na ajuda e na gentileza.
A gentileza não é o Coração.
O Coração é um estado de Ser, antes de tudo.
É neste estado de Ser que se justificam o Serviço e a devoção.
Vocês não podem aceder ao Coração se não estão no Coração e adotam a devoção na personalidade, porque a personalidade os prenderá, de maneira infinita, nessa própria devoção, porque há apropriação de sua própria devoção.
Isso é apenas um jogo e uma máscara vivida pela personalidade.
O que é profundamente diferente do que é vivido na Consciência do Coração.
Questão: Como então aniquilar completamente a personalidade?
Eu lhes revelei, e lhes ensinei longamente, que o Coração é Vibração.
A Consciência do Coração é, ela também, Vibração.
A possibilidade de acender a 9ª lâmpada, chamada de 9º corpo, ou corpo de Irradiação do Divino permite, assim, abrir o Coração.
Assim, o estabelecimento no corpo Samadhi, em relação direta com o que vocês chamam de Anahata chacra e o 9º corpo, lhes permite se estabelecer no Coração.
Mas, para isso, existe certo número de resistências que vão se manifestar, naquele momento, pela personalidade querendo se apropriar, obviamente, da Consciência nova vivida.
Há, portanto, literalmente, no interior de vocês, um fenômeno de oposição e de antagonismo que se manifesta, então, entre a personalidade e o Coração.
Isso é um combate.
Essa é uma passagem por uma porta estreita.
A Consciência do Coração vindo então iluminar as travas da personalidade, muitos seres vão se amarrar novamente nessas travas de personalidade para evitar morrer para eles mesmos.
Há, portanto, uma lucidez a observar.
Se olhar, sem hipocrisias.
Se olhar, em Verdade e em Unidade, e não enterrar as feridas, não reprimi-las em espaços sombrios, porque elas se tornarão iluminadas, progressivamente, mas, sim, olhá-las na face, em total Luz, em total lucidez.
Não evocar qualquer culpa, mas, bem mais, evocar uma liberação, devido ao fato mesmo da observação desta própria ferida.
O Coração compreende que ele não é essa ferida, nem esse passado, mas que é totalmente independente da Vivência anterior de todo apego, qualquer que seja.
O apego é o obstáculo o mais formal para o estabelecimento em sua Unidade.
O apego está diretamente ligado ao medo e às feridas, Interiores e anteriores, vividas em suas diferentes experiências de vida.
Questão: se o que se dá com o Coração é recebido com agressividade, como fazer?
Bem amado, na Consciência do Coração não pode haver reação.
Se há reação Vibratória de oposição à Luz e à Vibração Unitária, é que a pessoa que você encontrou e que você teve frente a você, em um determinado momento, corresponde às leis de atração e de ressonância e convém explorar e experimentar certa forma de aprendizado.
O Coração irradia e dá sem querer, porque é seu estado.
Este estado não é uma vontade pessoal.
Assim, portanto, se preocupar do que se torna essa doação do Coração, é o que corresponde, inteiramente, à personalidade.
O Coração dá, sem nada esperar de retorno.
Não esperando nada de retorno, ele não pode ser ferido, qualquer que seja a reação existente no outro, que não está no Coração.
Se há ferida, é que a personalidade se apropriou do Coração.
Questão: e se a ferida não é aquela de quem dá, mas a de quem recebe?
Naquele momento, se você coloca esta questão, caro irmão bem amado, há necessariamente visão da personalidade e não visão do Coração.
No Coração, tudo é justo, nada pode acontecer por acaso, tudo decorre da lei de sincronia e de Unicidade.
Portanto, não pode se colocar questão com relação à reação do outro.
Assim que há questionamento sobre o sentido da reação do outro, ou apreensão da reação do outro, não há mais Vibração no Coração.
É tão simples assim.
Enquanto você se coloca a questão da reação do outro, é que você não viveu o fato de que o outro é simplesmente você mesmo, em outro estado.
Não há inimigo exterior.
O único inimigo é Interior.
Não há nada do outro além do que o que você é, quando você está no Coração.
Assim, portanto, se colocar a questão disso ou daquilo é, já, sair do Coração.
No Coração não há mais espaço para a questão.
No Coração, não há mais espaço para qualquer resposta, porque há estabelecimento na alegria.
E, na Alegria, progressivamente e à medida que vocês ali penetram, não pode haver oposição de qualquer maneira.
Se a oposição se manifesta, isso traduz que você desceu ao nível da personalidade.
A vibração do coração provoca o Samadhi.
Esse Samadhi se estabelece em vocês como um estado de plenitude.
Na plenitude, não há lugar para qualquer reação ou qualquer questão, em ressonância com o que manifesta aquele que não é a plenitude, frente a você.
Questão: isso não conduz ao isolamento?
Se há isolamento, há novamente fechamento na personalidade e não ao nível do Coração.
O Coração é doação.
Ele é abertura e inclusão.
Ele não é jamais exclusivo.
Ele não é jamais isolamento.
Isso dito, alguns seres tiveram necessidade de se isolar, para estabilizar o estado cardíaco e se imergir em seu próprio Samadhi, assim como eu o vivi em minha vida, porque havia nesse caso, e em meu caso, presentemente, certa forma de fragilidade, em relação com este estado de Consciência vivido que eu queria a todo custo, em minha vida, estabilizar.
Hoje, as circunstâncias Vibratórias do mundo em que vocês vivem não são absolutamente as mesmas.
O Corpo de Samadhi se ativa, eu diria, com extrema facilidade.
A armadilha sendo querer se apropriar, ao nível da personalidade, deste estado.
Questão: nós não somos, contudo, seres sensíveis e portanto, frágeis?
A fragilidade e a sensibilidade relevam do ego e jamais do Coração.
Ou então do Coração na cabeça, mas não do Coração no Coração.
O Coração no Coração é força.
O Coração no Coração é estabelecimento na Unidade.
Estabelecer, na Unidade, a Consciência, significa se revestir do manto de Cristo e de Miguel e, portanto, isso corresponde à força a mais absoluta, capaz de criar, inteiramente, universos.
A sensibilidade e a fragilidade refletem o humano, no sentido personalidade, e não o humano em sua Dimensão de Semente de estrelas, em sua Dimensão de Filho da Luz.
Hoje, assim como vocês o sabem, vocês vivem momentos intensos neste planeta.
O importante é se preparar o melhor possível para o que vem.
O que vem é Luz, mas se você não é, você mesmo, Luz, esta Luz será extremamente desestabilizadora, desestruturadora, ou mesmo, destrutiva.
Convém portanto fazer o melhor aprendizado desta Vibração do Coração, da Vibração da Unidade, para reconhecer o que é Unidade e o que é divisão, em vocês, como no exterior de vocês.
Não para discernir, não para julgar, mas para, simplesmente, se reforçarem na Unidade.
Questão: por vezes, sinto-me num estado de leveza total, sem qualquer sensação Vibratória.
Caro irmão, isso se chama uma dissociação ou desdobramento no veículo astral, que estritamente nada tem a ver com o acesso ao veículo de Existência.
O veículo astral não é o veículo de Existência.
O veículo astral tem a particularidade de não gerar Vibração, quando você ali está, no interior, enquanto que a coisa é profundamente diferente no veículo de Existência.
Eu aproveito de seu silêncio para dizer que, há vários meses, eu comuniquei e emiti certo número de conhecimentos relativos aos circuitos energéticos existentes, preferencialmente, em seu peito.
Algumas passagens são ilustradas pelo estabelecimento da Consciência ao nível do Coração.
Há certo número de ressonâncias, presentes em sua estrutura torácica, em relação com a Unidade e a Consciência Unitária, mais precisamente, o que é chamado de Três em Um ou a Tri Unidade.
A reunificação do Coração com o que é chamado chacra de enraizamento da alma e chacra de enraizamento do Espírito permite ativar o que é chamado corpo de Samadhi.
É isso que vocês vão realizar hoje.
Nesta realização da Consciência Unitária, lhes será possível experimentar alguns estados de graça e alguns estados de Samadhi.
Agora, compreendam bem que, uma vez que vocês tenham vivido, ainda que apenas uma vez, o estado de Samadhi, qualquer que seja o nível, vocês poderão, naquele momento, fazer a diferença formal entre a consciência egóica e a Consciência do Coração, não mais com relação a uma ideia, mas, bem mais, com relação à percepção direta de seu estado de Consciência.
E vocês poderão então discriminar, sem para tanto julgar, nem culpar, os momentos em que vocês estão na Consciência do Coração ou na consciência do ego.
Obviamente, conduzir um automóvel não pode se fazer com a Consciência Unitária, isso é muito lógico.
E lhes é solicitado, entretanto, se estabelecerem cada vez mais frequentemente na Consciência Unitária, porque é ela que lhes permitirá aceder a seu veículo de Existência, por intermédio do veículo ascensional, chamado Merkabah.
Vocês não poderão aceder a esse veículo ascensional se não tiverem aberto, e se não tiverem vivido, a Porta do Coração.
Senão, vocês deverão deixar esse corpo ou entrar num estado chamado de estase [espécie de catalepsia].
Questão: quando pratico o protocolo de cura final que você comunicou, depois de ter conectado o Coração e o 7º chacra, não percebo modificação de som.
Caro irmão, jamais foi dito que a modificação deveria ocorrer ao nível do som.
Existem vários sons, que traduzem a construção do Antakarana, ponte de Luz que une a personalidade e a alma, e a alma ao Espírito.
Entretanto, o estabelecimento do som si é o mais importante.
Quando esse som é obtido, ele pode se modular ou não se modular.
O importante não é a Vibração que se modifica no ouvido, mesmo se ela acontece, mas, bem mais, a percepção da Vibração do Coração.
O fato de levar a Consciência, eventualmente, sobre o som Interior, permite modificá-lo, amplificá-lo e pode também conduzir a viver a Vibração do Coração.
Isso faz parte dos ensinamentos, aliás, do Kriya Yoga.
Questão: o estado de Samadhi é incompatível com a atividade profissional?
Caro irmão, você encontrou muitos seres humanos, estabelecidos na sociedade normal e vivendo no Samadhi?
Assim como lhes repetiu muito, com sua linguagem, o Mestre Aïvanhov, vocês não podem, e não poderão, permanecer com as nádegas entre duas cadeiras.
É uma ou outra.
Cabe a vocês saber se lhes é preferível viver na alegria do Coração, liberados, ou viver na escravidão.
E não coloquem a questão de saber como irão abastecer suas necessidades porque, no Samadhi, tudo é Graça e tudo se manifesta a vocês para concorrer na manutenção deste estado.
Assim, estabelecer sua vida no Samadhi permite realizar a Unidade da Consciência.
E, na Unidade da consciência, tudo o que acontece e se manifesta em seu ambiente, progressivamente e à medida de seu estabelecimento nesta Unidade, se realizará segundo esse princípio de Unidade, segundo o princípio de abundância, e segundo o princípio em que tudo vem a vocês para sustentar o que vocês são, sem exceção alguma.
Isso se junta, inteiramente, à parábola de Cristo perguntando àqueles que o seguiam se o pássaro se preocupava em saber o que iria ter para comer amanhã.
Vocês pensam que a missão de Cristo teria podido se conciliar com qualquer atividade profissional?
Agora, lhes é solicitado se tornarem Cristo Interiores, o que não quer dizer que vocês terão uma missão de Cristo exterior.
O Arcanjo Miguel foi muito claro, nesse nível.
Vocês devem se tornar Ancoradores da Luz e Semeadores da Luz.
O resto é apenas acessório.
Todo o resto.
É a esse preço.
E esse preço pode parecer enorme a pagar pela personalidade, mas ele é irrisório com relação ao que acontece quando vocês vivem e experimentam o Samadhi.
Mas, assim como lhes dissemos, e como repetimos, uns e outros, qualquer que seja seu nível Vibratório e nosso espaço Dimensional, apenas você pode dar esse passo, e unicamente você.
Ninguém lhes dará conselhos, ou lhes dirá para fazer isso ou aquilo, porque esta decisão, correspondente ao estabelecimento da Consciência no Coração, apenas pode vir da capitulação da personalidade.
Mas vocês não podem pretender encontrar a Alegria, vocês não podem pretender encontrar a espiritualidade ou estar na busca, se não vivem o abandono à Luz e a Alegria.
Isso é totalmente contraditório, devido mesmo ao período em que vocês vivem.
E lhes é solicitado para irem ao extremo, e até ao extremo de suas escolhas, de suas implicações e de seus engajamentos, quaisquer que sejam.
Questão: senti a acentuação da Vibração do Coração. Tendo então um pensamento para a matriz, senti um dublê que se destacava de mim para tecer fios de Luz ao redor. A que isso corresponde?
Caro irmão, isso corresponde à superposição do veículo de Existência.
Construir o Antakarana é estabelecer uma ponte de Luz entre sua personalidade e seu corpo de Existência, que está no sol, como o sabem.
Quando vocês estabelecem esta comunicação Vibratória, o corpo de Existência vem a seu encontro.
A borboleta vem ao encontro da lagarta.
É isso que você viveu.
Isso poderia ser resumido também do modo seguinte, com relação à sua experiência, mas também com relação ao que eu expresso, entre a consciência do ego e a Consciência do Coração: enquanto a lagarta é lagarta, ela não conhece a borboleta.
Quando a borboleta se aproxima da lagarta, naquele momento, a Consciência se ilumina e ela pode decidir, em total lucidez, tornar-se borboleta ou permanecer lagarta.
A Consciência se transfere.
Existe, efetivamente, um switch da Consciência, que ilustra a passagem do ego ao Coração, mas, em seguida, vem a decisão final: aquela de se estabelecer na Existência ou aquela de permanecer na personalidade.
E essa escolha lhe pertence.
E é totalmente livre.
Mas é preciso estar totalmente lúcido do que os engajam as escolhas que vocês têm atualmente.
Mas vocês não podem pretender os dois.
Vocês não podem permanecer lagarta e ser, ao mesmo tempo, borboleta.
Vocês não podem se tornar borboleta e conservar a lagarta viva.
A morte do ego é isso.
Questão: isso significa que a lagarta seria peso e gravidade e a borboleta leveza e liberdade?
Essa é a estrita Verdade.
O Coração e a Consciência do Coração Unitário é leveza.
A consciência do ego é gravidade e sofrimento.
Não existe espaço para o sofrimento, na Consciência do Coração.
Nenhum.
Não temos mais perguntas, agradecemos.
Então, caras irmãs e caros irmãos, de meu Coração a seu Coração, que a Paz, o Amor, a Alegria e a Luz sejam seu lote quotidiano, em sua densidade.
Eu lhes digo até muito breve.
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Versão do francês: Célia G. http://leiturasdaluz.blogspot.com
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