31 de ago. de 2012
MENSAGENS DE AGOSTO
DO SITE AUTRES DIMENSIONS
PUBLICADAS EM 2 DE SETEMBRO:
GEMMA GALGANI - 31 DE AGOSTO (COM ÁUDIO)
MA ANANDA MOYI - 31 DE AGOSTO (COM ÁUDIO)
IRMÃO K - 31 DE AGOSTO
PUBLICADAS EM 31 DE AGOSTO:
ANAEL - 30 DE AGOSTO
URIEL - 30 DE AGOSTO (COM ÁUDIO)
O.M. AÏVANHOV - 29 DE AGOSTO
IRMÁO K - 29 DE AGOSTO
PUBLICADAS EM 29 DE AGOSTO:
PHILIPPE DE LYON - 28 DE AGOSTO
BIDI - 28 DE AGOSTO
PUBLICADAS EM 26 DE AGOSTO:
IRMÃO K - 24 DE AGOSTO
BIDI - 23 DE AGOSTO
PUBLICADAS EM 23 DE AGOSTO:
HILDEGARDE DE BINGEN - 22 DE AGOSTO
SRI AUROBINDO - 22 DE AGOSTO
NO EYES - 22 DE AGOSTO
GABRIEL - 21 DE AGOSTO
PUBLICADAS EM 21 DE AGOSTO:
MARIA - 21 DE AGOSTO (COM ÁUDIO)
O.M. AÏVANHOV - 20 DE AGOSTO
IRMÃO K - 20 DE AGOSTO
URIEL - 20 DE AGOSTO (COM ÁUDIO)
PUBLICADAS EM 20 DE AGOSTO:
GEMMA GALGANI - 19 DE AGOSTO
SNOW - 19 DE AGOSTO
UM AMIGO - 18 DE AGOSTO
ANAEL - 17 DE AGOSTO
PUBLICADAS EM 19 DE AGOSTO:
MIGUEL - 18 DE AGOSTO (COM ÁUDIO)
MA ANANDA MOYI - 18 DE AGOSTO
PUBLICADA EM 18 DE AGOSTO:
THERESA DE LISIEUX - 17 DE AGOSTO (COM ÁUDIO)
PUBLICADAS EM 17 DE AGOSTO:
O.M. AÏVANHOV - 16 DE AGOSTO
SRI AUROBINDO - 16 DE AGOSTO
BIDI - 15 DE AGOSTO
PUBLICADA EM 16 DE AGOSTO:
MARIA - 15 DE AGOSTO (COM ÁUDIO)
GEMMA GALGANI – 31 de agosto de 2012
Mensagem
publicada em 2 de setembro, pelo site AUTRES DIMENSIONS.
Áudio da Mensagem em Português
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(GRAVAÇÃO REALIZADA A PARTIR DO TEXTO ORIGINAL FRANCÊS, SUJEITA, PORTANTO, A CORREÇÕES QUANDO DA TRANSCRIÇÃO).
Áudio da Mensagem em Francês
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Eu sou GEMMA GALGANI.
Irmãs e Irmãos nessa carne, que me
escutam ou que me lerão, estou presente em vocês e com vocês.
Estou acompanhada – mesmo se elas se
façam silenciosas, de momento – por MA ANANDA (ndr: MA ANANDA MOYI) e MARIA.
O que eu tenho a dizer-lhes
inscreve-se sob os auspícios do Manto Azul da Graça e por nossa Tripla
Presença.
Eu lhes apresento todo o Amor e toda
a Paz.
Nestes tempos específicos, vou tentar
fazê-los, não compreender, porque isso não pode ser compreendido, mas, talvez,
refletir e aceitar que, em caso algum, o Amor pode ser um caminho qualquer, uma
vez que nossa natureza, de todos, É esse Amor.
E, começar a procurar o Amor ou
começar a ver o Amor – como finalidade ou busca espiritual ou outra – é um
disparate.
Então, é claro, todos, sem exceção,
qualquer que seja nossa idade, nossas ambições quando estamos encarnados, somos
persuadidos de que efetuamos um caminho que nos conduz a reencontrar o CRISTO,
a reencontrar o Amor.
Essa busca – porque é uma – não pode
resolver-se em momento algum.
Mas, paradoxalmente, é no momento
preciso em que é compreendido e vivido, na alma e no mental, que não pode ser uma
questão de um resultado a essa busca, que se produz a última ruptura do último
Véu que lhes abre os olhos e o Coração ao que nós Somos, todos.
Mas, antes desse momento, todo Irmão
e toda Irmã crê que deve encontrar algo e, isso, em qualquer setor que seja.
Então, qualquer que seja o nome que
vocês deem: busca espiritual, busca de bem-estar, desenvolvimento pessoal
(quaisquer que sejam os nomes) é, justamente, porque há uma falta que se
exprime uma busca.
O Amor não pode, em caso algum, ser o
resultado de uma falta.
Ou, então, ele é tudo, exceto o Amor:
ele é a ilusão do Amor, eu diria, a crença no Amor.
Há um momento, em toda busca, em que
essa busca para.
E, aquele que vive, naquele momento,
inteiramente, o Manto Azul da Graça, a Onda de Vida e o envelope do Coração que
está, definitivamente, queimado pelo Anjo METATRON, por MIGUEL ou por CRISTO,
naquele momento, a Verdade surge.
Então, é claro, há formas de tensão
para esse Abandono, como lhes havia descrito nossa Irmã HILDEGARDE DE BINGEN
(ndr: sua intervenção de 25 de outubro de 2010, na rubrica «mensagens a ler»).
Mas todos aqueles, sem exceção que, a
um dado momento, vivem esse Reencontro e essa Ruptura dão-se conta,
perfeitamente, de que não é o resultado de sua busca, de que não é o resultado
de uma procura, mas que é, efetivamente, um momento – perfeitamente observável
– no qual, justamente, tudo para: o tempo para, não há mais espaço, não há mais
pessoa.
Há o que lhes foi nomeada essa
Maturidade, que faz com que, à força de inclinar-se para o Abandono ou à força
de estar cansado, de ter procurado um sentido, um significado (para a vida,
para a evolução), de repente, o Véu rasga-se.
Não é, portanto, um caminho (mesmo se
tenha a aparência de um), mas, efetivamente, como foi dito: uma capitulação.
O mental, a pessoa, suas próprias
orações, a um dado momento, não fazem mais sentido e não dão mais direção.
E, unicamente, naquele momento, o
último Véu pode desagregar-se.
E todos aqueles que passaram, como
lhes dizia IRMÃO K, «a esse outro Lado, a essa outra Margem», testemunham isso (ndr:
ver as intervenções de 20 de julho de 2012, 10 e 14 de abril de 2012, na
rubrica «mensagens a ler»).
É claro, cada um segundo o que ele
era anteriormente.
Mas, o que é essencial é que, naquele
momento, há a clara percepção, há a clara consciência de que tudo o que foi
feito antes era, de algum modo, apenas obstáculos para viver o Amor que É, o
que nós Somos.
O Amor não é um caminho.
Poder-se-ia dizer, eventualmente, que
é um objetivo, mas, enquanto esse objetivo é procurado alhures que não na
vivência do que nós Somos, ele é uma errância, uma falta, uma perda, um ideal.
Como vocês veem, nem os Arcanjos, nem
os Anciões, nem qualquer das Estrelas, doravante, podem mais esconder-lhes esse
processo, último, final e coletivo que se desenrola.
É claro, haverá, sempre, Irmãos e
Irmãs que não querem ver, que não querem olhar, não querem ver-se e olhar-se.
Eles preferem, sempre, encontrar uma
justificação fora deles mesmos.
Quer eles chamem a isso um castigo,
uma punição ou que nada vejam, isso nada muda, porque o último Apelo do Amor
vai, em breve, ecoar e esse último Apelo é destinado, verdadeiramente, a
fazê-los viver o que nós Somos, todos, realmente.
Não em um ideal, não em uma projeção
de um amanhã melhor – ou de um mundo novo que vai revelar-se sob seus olhos –
porque isso não pode ser.
É claro, em palavras mais ou menos
encobertas, em palavras mais ou menos humorísticas, os Anciões falaram de
coisas e, outros, tomaram metáforas.
Mas, durante este período e antes dessa
data que lhes foi dada pelo Arcanjo MIGUEL (ndr: sua intervenção de 18 de agosto
de 2012, na rubrica «mensagens a ler»), nós os convidamos, minhas Irmãs e eu,
a, verdadeiramente, olhar-se.
Não olhar-se agir, não olhar-se
procurar o que quer que seja, mas Ser o que vocês São, não mais fingir o que
quer que seja, não mais procurar fora de si qualquer razão, qualquer explicação
porque, como dizem nossas Irmãs e nossos Irmãos do Oriente, esse mundo no qual
vocês estão é uma Ilusão e ele resulta apenas de uma projeção comum de uma
ilusão.
Então, não pode existir, nessa
ilusão, qualquer culpa, qualquer responsável.
Mesmo se, é claro, alguns tenham jogado
jogos, papéis que vocês poderiam – por vezes, com razão – considerar como
opostos à Luz.
Mas, em definitivo, se vocês procedem
assim, vocês se mantêm, a si mesmos, na ilusão e mantêm, a si mesmos, em um
combate que jamais tem fim.
O Amor vem pôr fim a isso, mas ele
não vem do exterior.
É claro, os Duplos, as Comunhões, as
Fusões e tudo o que nós temos explicado, tudo o que temos derramado sobre vocês
como Vibrações, como Amor – e que vocês têm acolhido e deixado passar através
de si – tem um sentido.
Mas, hoje, não é mais tempo de
considerar outra coisa que não o Amor, não como um objetivo, não como um ideal,
não como uma progressão de acordo com alguns eventos desse mundo, nem mesmo
como um progresso no interior de vocês (do que quer que seja).
Eu diria: vocês devem depor as armas,
todas as armas, quaisquer que sejam seus álibis, quaisquer que sejam as
justificações ou o que quer que eles sustentem.
Quer seja um problema nesse corpo de
carne, sejam preocupações em sua cabeça, quer sejam problemas, justificados,
segundo vocês (concernentes tanto à saúde, ao dinheiro, às finanças, como não
importa ao que mais): não é mais tempo de pensar na linearidade do tempo, não é
mais tempo de pensar no amanhã, não é mais tempo de pensar no que quer que seja
mais, que não no que vocês São.
E isso não pode ser encontrado no que
quer que seja no exterior de si.
É claro, os Duplos e nossa Presença
são um encorajamento para viver esse Instante Presente, despojado e
desembaraçado de toda projeção, de todo medo, de todo peso que venha do
passado, de todo sofrimento.
Não há outro modo de apreender e de
viver que o Amor não pode ser um caminho, mas que ele é apenas sua natureza,
ocultada.
Não é mais tempo de querer
desembaraçar-se disso ou daquilo.
É tempo, simplesmente, de Ser o que
nós lhes aportamos e que vocês São: ou seja, a Graça.
E Ser a Graça não é resolver qualquer
conflito.
Ser Amor não é inclinar-se sobre o
que se desenrola – tanto em vocês como no exterior de vocês – no que é
limitado, o que é incompleto, o que tem apenas um tempo.
É tempo de descobrir,
verdadeiramente, sua Eternidade.
É tempo que o efêmero não os afete
mais, de modo algum.
E, para isso, é claro, mais do que
nunca, vocês devem superar a dualidade e a reação ao que quer que seja, tanto
em vocês como em seu exterior, como com esse mundo, como com seus próximos,
como com não importa quem ou não importa o quê, que viria manifestar-se na
consciência, no que vocês são (na aparência).
Os tempos são propícios para isso,
porque não há mais linearidade.
Vocês vão constatá-lo, com extrema
rapidez e, cada vez mais, de maneira fulgurante.
E, se vocês aceitam colocar-se – e colocar-se,
em todos os sentidos do termo – então, naquele momento, verão, por si mesmos, o
que acontece.
Mas, para isso, é preciso,
verdadeiramente, parar, é preciso, verdadeiramente, colocar-se na sede de si
mesmos, no coração do Coração.
E, ai, a intensidade da Graça, a
Fusão dos Éteres, nossa Presença ser-lhes-ão desvendadas, instantaneamente.
E, naquele momento, vocês sabem – sem
mais qualquer dúvida possível, sem mais qualquer interrogação sobre amanhã ou
sobre o que quer que seja – que vocês ali São, e que apenas a ilusão de um
caminho perdeu-os, de algum modo, a si mesmos.
Não, vocês não estarão sonhando,
porque saberão, instantaneamente, que, quaisquer que sejam as experiências que tenham
podido viver, quaisquer que sejam suas orações, seus Alinhamentos, naquele
momento, vocês saberão que não há caminho, que nada há a empreender, que nada
há a desejar.
O Amor é isso.
É claro, uma vez esse momento
passado, o Amor emanará de vocês, espontaneamente.
Ele não poderá ser acompanhado de
qualquer pensamento, de qualquer vontade e de qualquer insuficiência ou de
qualquer falta.
É isso ser Liberado.
E isso nada mais é.
Enquanto vocês correm atrás de um
mundo melhor, enquanto correm atrás de uma melhoria de sua pessoa, permanecem
na pessoa e permanecem na Ilusão.
Então, é claro, a consciência sendo
Vibração, vocês se aperceberam de que havia um progresso, ao mesmo tempo, de
seus sentires, de suas Coroas, do que acontece em diferentes partes desse
corpo.
Mas, mesmo isso, como foi dito por inúmeros
Anciões, é preciso, a um dado momento, parar.
É o único modo de renascer, em toda
consciência, de viver a Ressurreição, de maneira a mais suave e a mais eficaz
para vocês e para a Terra.
Isso não os dispensará, é claro, de
Amar.
Mas vocês devem realizar esse momento
porque, em breve, não terão mais o tempo para isso, nem a ocasião.
E as circunstâncias de seu
Nascimento, de sua Ressurreição não serão as mesmas.
E nós temos necessidade de vocês, no
Amor, no que vocês São, verdadeiramente, no que vocês São para além de toda
pessoa.
Como vocês querem imitar o CRISTO,
viver o CRISTO sendo, ainda, uma pessoa, com suas problemáticas, com seus
objetivos, com seus desejos ou suas faltas?
Nada dessa pessoa, doravante, pode
conduzi-los ao que quer que seja mais que não à falta e ao sofrimento.
O Amor é nossa natureza comum.
Quer seja MARIA e os Arcanjos, outras
Irmãs, outros Anciões ou outros membros da família Intergaláctica dos Mundos
Livres, nós somos inumeráveis, agora, com vocês.
Alguns de vocês começam a
perceber-nos, de maneira cada vez mais clara.
Nós estamos aí, é claro, para
desencadear, em vocês, esse choque salutar, que põe fim ao confinamento e ao
fechamento.
Mas, para isso, vocês devem parar de
crer no que quer que seja, de crer em um amanhã melhor, de crer em um novo
mundo, no qual essa carne – dessa pessoa – participaria.
Isso não existe.
Então, é claro, numerosos mensageiros
foram amplamente induzidos a erro, e isso fazia parte de alguns planos.
Não há planos: há apenas o Amor.
E é a própria Luz, por sua
Inteligência, que cria o Plano o mais natural que seja, que é Amor.
Nada há a preocupar-se.
Não há qualquer caminho a considerar.
Nisso, é a alma que crê.
Mas será que a alma é a Verdade?
Minha Irmã MA (ndr: MA ANANDA MOYI) falou-lhes
longamente disso.
Enquanto a alma não está voltada para
o Espírito, há apenas ilusão.
Há apenas concordância entre uma
alma, que foi privada de Espírito, e um corpo, que foi ainda mais privado de
Espírito, que conduz a construir e a elaborar inúmeras hipóteses, inúmeros
caminhos imaginados, inúmeras religiões e inúmeras escolas espirituais.
Mas nada de tudo isso, para o que
vem, tem qualquer utilidade.
A única utilidade é você mesmo, mas você
mesmo, despojado de toda pessoa.
É você mesmo, que se tem tranquilos
e, no espaço de um instante fulgurante, coloca-se tudo.
Você solta tudo e deixa lançar-se, em
você, o que o Libera, ou seja, você mesmo.
A Onda de Vida, que se lança de seus
pés, então, os fará viver a Verdade Final.
Eu esclareço, também, que há, para
cada Irmão, cada Irmã, a Liberdade a mais absoluta de permanecer na ilusão de
um caminho, na ilusão de uma evolução, na ilusão de uma crença em tal ser ou em
tal ser que virá libera-los e salvá-los.
Nós viemos acompanhá-los, nós viemos
manifestar-nos a vocês.
Mas ninguém pode salvá-los.
Nada há a salvar, na Ilusão: há
apenas um último Véu a rasgar.
E isso não está no fim do caminho: vocês
São o caminho (se posso exprimir-me assim).
Não há outros caminhos que não vocês
mesmos.
Então, como vocês mesmos podem
considerar um caminho quando vocês São Amor e quando São em toda Dimensão, em
todo Plano e em todo tempo (para além de todo tempo e de todo espaço)?
Mas, para isso, é preciso parar a
Ilusão.
Para nada serve projetar – através de
sofrimentos e ideais – qualquer futuro, qualquer amanhã, qualquer salvamento.
Mesmo se, é claro, os Anjos do Senhor
estejam, já, no trabalho, em numerosas regiões do mundo.
Mas eles não vêm salvá-los, nem
Liberá-los.
Eles vêm acolhê-los, por
circunstâncias específicas.
Então, é claro, vocês são livres de
crer que amanhã será melhor, que um mundo novo surge, nas mesmas condições que
esta Terra, mas com mais Amor.
Não pode haver mais Amor, porque o
Amor é UM e Único.
Não há Amor maior ou menor.
É a pessoa que considera isso assim.
Tudo o que é efêmero crê que o Amor
morre e nasce.
Vocês nada são de tudo isso.
O Manto Azul da Graça derrama-se,
agora, permanentemente, sobre a Terra.
A influência do que vem do centro da
Galáxia, e o que vem do que chega em seus céus – assim como MIGUEL – tem cada
vez mais impacto na ilusão.
Isso, se vocês olham, real e
verdadeiramente, ao seu redor, vocês verão.
Mas, para que isso lhes serve, se não
desencadeia, em vocês, a urgência de viver esse Choque?
A urgência de viver o que vocês São?
E lembrem-se, sobretudo, de que não
há um caminho, que isso não deve ser remetido para amanhã, ou esperar o momento
em que MARIA chamá-los-á.
Vocês devem, vocês, Ancoradores,
Semeadores de Luz, e vocês todos que escutarão o que temos a dizer-lhes, vocês
devem perceber o que vocês São.
E isso é independente de qualquer
crença, de qualquer ideia.
Vocês nada têm a fazer.
E, justamente, talvez, o mais
difícil, para a pessoa, seja, justamente, nada fazer, justamente, crer que o
Amor é amanhã, que ele está em um lugar ao invés de outro, em um Duplo ao invés
de outro, mesmo se esses lugares, os Duplos e tudo o que nós temos proposto
tenha sido útil.
Foi útil, justamente, na ilusão de um
desenrolar linear, para, de algum modo, fazê-los duvidar dessa linearidade,
dar-lhes vislumbres do que acontece quando a consciência expande-se.
Agora, é preciso finalizar, de algum
modo.
É preciso finalizar que não há fim,
que nada, jamais, começou, que nada, jamais, parará.
Só o que é efêmero dá a impressão de
um fim.
Então, cabe a vocês saber onde querem
instalar-se.
Cabe a vocês decidir onde estão, não
pela cabeça, não como uma projeção do que quer que seja.
E lembrem-se (como foi dito pelos
Anciões ou, ainda, por BIDI): vocês São Isso, vocês nada mais são que não Isso.
Todo o resto são apenas miragens.
Todo o resto são apenas ilusões.
Mas é a vocês que convém vivê-lo,
descobri-lo, verdadeiramente.
Naquele momento, vocês poderão
proclamar e declamar que o Amor não é um caminho, mas que ele é a Verdade.
Para isso, hoje, nada mais há a
fazer.
Então, é claro, vocês podem continuar
seus Alinhamentos, suas orações, suas Comunhões, suas Fusões, suas Dissoluções
(ou qualquer outra coisa que vocês julguem bom).
Mas o que vocês julgam bom, a um dado
momento, vocês devem, também, deixar de lado.
O Amor não pode ser, jamais, qualquer
ideal.
O Amor não pode ser ontem ou amanhã.
Ele não pode estar, aliás, sobre esse
mundo, exceto se vocês ali Estão.
E, então, naquele momento, vocês
apreenderão, plenamente, para além de todo mental e de todo conceito, a Verdade
do Amor.
Mas, antes, para nada serve
idealizá-lo, projetá-lo ou nele refletir.
É preciso, justamente, Sê-lo, e isso
não pode, jamais, passar por uma reflexão, nem por uma ideia.
É claro, a consciência / Vibração
permitiu-lhes acolher algo.
Houve, efetivamente, a aparência de
uma transformação.
Para muitos, ela foi real, no sentido
em que as condições de sua vida, de suas percepções mudaram.
Então, é claro, quando vocês olham,
por vezes, o caminho percorrido, imaginam que haverá, no fim desse caminho, o
Amor.
Mas não.
O Amor está aí, já, de imediato.
Ele não pode ser amanhã.
Ele não pode ser em uma data.
Ele não pode estar na expressão de um
medo ou de um sofrimento ou de uma alegria.
E, se o Amor, então, É o que vocês
São, então, a Morada de Paz Suprema está aí, permanentemente.
Ela não depende nem de seus
Alinhamentos, nem de suas orações, nem de seus pensamentos, nem de seus
Reencontros (mesmo conosco).
Aí está, de algum modo, o que vocês
São.
Não se fixem nisso como um objetivo a
conquistar, mas é o que vocês São, realmente.
Isso parece tão simples e, ao mesmo
tempo, tão difícil, para a pessoa efêmera.
E, efetivamente, isso o é, porque,
jamais, uma pessoa efêmera pode descobrir o Amor.
Apenas, justamente, quando essa
pessoa desaparece, é que o Amor É.
Então, é claro, algumas Estrelas
falaram de Humildade, de Simplicidade, de Abandono.
E isso é totalmente verdadeiro.
Enquanto vocês não tenham feito o
sacrifício, seu sacrifício, de sua pessoa, enquanto vocês não estão
sacrificados, vocês não estão Liberados.
Então, é claro, a Liberação da Terra
– vocês sabem – pela Luz e pelo Retorno do CRISTO Solar será total e
definitiva.
Mas é como para um parto, mantendo as
proporções.
Há partos que são fáceis.
Há partos que são difíceis.
Há partos que são muito penosos.
Reflitam nisso, agora, não com medo,
não com apreensão, mas coloquem-se a única questão que pode ser, ainda,
possível colocar-se: «quem Sou eu?», «onde eu vou?».
E isso não depende de seus sentidos.
E isso não depende, tampouco, de
respostas que serão formuladas no interior de si.
«Eu estou pronto para tudo perder?».
«Estou pronto para sacrificar-me?».
Não sob a forma de uma dor que se
imporia sofrimentos (quaisquer que fossem), mas, verdadeiramente, como esse
ato, além da fé, do Abandono, total, de tudo o que lhes é conhecido, de tudo o
que lhes é percebido.
O Amor está aí, ele não está em
nenhum outro lugar.
Então, é claro, existiram caminhos,
sobre a Terra, nos quais algumas almas devotaram-se, inteiramente.
Mas esse devotamento total conduz,
efetivamente, em alguns casos, à obliteração total da pessoa.
Aí sim, há Liberação.
Mas, se vocês permanecem no Serviço e
persiste um medo, e vocês não querem deixar-se sacrificar pelo que vocês São,
pelo Amor, então, isso para nada serve.
Isso foi exprimido de diferentes
modos: vocês podem falar todas as línguas, podem ter o conhecimento de todos os
mistérios, podem conhecer todas as suas vidas passadas, podem conhecer toda a
arquitetura desse mundo (ao nível da eficácia Vibratória dos Arcanjos, dos
Raios, do que quiserem), mas isso não os fará mover-se um milímetro.
Todo conhecimento é apenas
ignorância.
Todo conhecimento apenas os faz
considerar um caminho, adaptado a esse mundo, e que ali os mantêm, tão
seguramente quanto a carne.
Mas vocês são livres para crer nisso.
Vocês são livres para ali encontrar
uma melhoria, um progresso.
Mas o Amor não será, jamais, uma
melhoria, um progresso do que quer que seja.
É tempo de dar-se conta disso.
É tempo de vivê-lo.
Então, soltem tudo.
Soltem todas as suas ilusões.
Soltem todos os seus sofrimentos.
Soltem tudo o que vocês creem ser, no
sentido de uma pessoa, de uma atribuição, de uma função.
Isso é, hoje, capital e, por
intermédio de minha Presença – assim como de MA e de MARIA – isso deve
tornar-se o único imperativo.
Vocês não podem pretender o Amor e
continuar a procurá-lo.
Vocês não podem pretender o Amor e
seguir um conhecimento, qualquer que seja.
Aceitem sua ignorância do Amor.
Aceitem nada mais ser nesse mundo.
Aceitem ser tudo, alhures.
Vocês o serão, porque vocês o São.
Mas cabe a vocês ver.
Mas não se lamentem.
Não se lamentem que o Amor não está
em sua vida, que esse corpo sofre.
Não se lamentem que as coisas não vão
como vocês desejariam.
O Amor não se importa com essas
circunstâncias.
O Amor não se importa com o que se
manifesta nesse corpo.
O Amor não se importa com sua pessoa.
O Amor é o que vocês São, justamente,
para além da pessoa.
E vocês estão aqui para encarná-lo,
nesse corpo.
Encarná-lo não quer dizer,
unicamente, receber a Luz Vibral, mas é conscientizar-se de que vocês o São.
E não há outro modo de vivê-lo que
não o de ser Transparente a tudo, nada parar, nada reter.
Se vocês não se dão, a si mesmos
(mesmo se dão todos os seus bens), isso para nada lhes serve.
Vocês devem dar-se a si mesmos.
A Luz está ao alcance da visibilidade
de seu mundo – aos olhos de carne, eu falo – e todas as suas consequências que,
já, afetam a Terra (e, a cada dia, de modo cada vez mais importante).
Então, eu lhes digo: «sim, Despertem
para o que vocês São, Despertem para o Amor».
Nada mais há a fazer.
Todo o resto – como diria BIDI – é
apenas uma dissimulação, de crenças, confinamentos, jogos de cena, jogos de
papel.
Vocês nada são de tudo isso.
E, para isso, vocês devem ficar
tranquilos.
E, disso, não façam um objetivo no
qual vão decidir ficar tranquilos algumas horas por dia, porque eu não falo de
ficar imóvel.
O que deve ficar imóvel é tudo o que
constitui a consciência.
E, quando vocês viverem esse momento,
naquele momento, sabem que não percorreram um caminho, mas que é, justamente, o
fato de ter acreditado percorrer um caminho que os afastou do Amor.
Mas era preciso chegar aí para
vivê-lo.
Então, quando vocês são Amor, desse
Amor Absoluto, nada mais pode ser como antes em sua vida.
E isso transparece através de cada
célula de seu corpo, através de seu olhar, através de toda ilusão desse mundo.
É assim, por esse Amor, que se
apagará, para vocês, o mundo, sem, contudo, que haja qualquer sofrimento do que
quer que seja.
Se vocês são, realmente, afetados
pelo que quer que seja, então, o Amor não é Absoluto: ele é, ainda, condicionado,
ele é, ainda, inscrito em uma ilusão.
O Amor Absoluto não pode ser afetado
pelo que quer que seja.
E, isso, vocês sabem, aqueles que o
vivem.
E, para todos os outros, eu digo: «sejam
o que vocês São».
E, para aqueles que não querem ouvir,
eu digo: «sejam livres e sigam seu caminho».
Só aquele que compreende que não há
caminho é Amor Absoluto.
Então, isso pôde ser chamado de
diferentes modos, aí também.
Há poucos dias, chamaram a isso:
Maturidade.
E é exato.
Mas a Maturidade que os faz
reencontrar a Infância, a Inocência.
Enquanto vocês creem ter o que quer
que seja, é isso que os têm.
Ora, o Amor nada tem.
O Amor nada detém.
Ele É.
E é a vocês que cabe ver.
Mas nós não podemos esconder-lhes
mais tempo que, agora, vocês aí estão, inteiramente.
Então, não procurem se é em um
minuto, se é amanhã, se é em datas que foram anunciadas por calendários, porque
tudo se desenrola agora, totalmente.
E isso pode desenrolar-se, de maneira
coletiva, não importa em qual instante, na ilusão desse tempo.
Mas é tempo de desacoplarem-se da
ilusão desse tempo, mesmo se, é claro, vocês tenham vontade de olhar,
exteriormente, o que acontece.
E isso acontece.
O mais importante não é isso.
Sejam Amor – o que vocês São – e,
depois, vocês poderão olhar o que quiserem, mas seu olhar não será mais,
jamais, o mesmo.
Não haverá mais qualquer falta.
Não haverá mais qualquer deficiência.
E o que quer que aconteça nesse
corpo, o que quer que aconteça nesse mundo, vocês permanecerão e continuarão o
Amor que vocês São.
Enquanto há uma reação nesse corpo,
enquanto há uma reação nesse mundo, vocês não são livres: vocês continuam
presos.
E a Liberdade – pôr fim à prisão – é,
hoje, muito mais fácil do que nunca, porque os Tempos estão aí.
Então, nós dizemos, nós lhes dizemos,
incansavelmente, o que vocês São.
Mas, dizê-lo, para nada serve,
enquanto vocês mesmos não aceitam tudo soltar.
Não há alternativa.
Ou vocês consideram que há uma
evolução e um caminho, e o Amor continuará um ideal e o Amor continuará uma
projeção e o Amor continuará o que lhes dará a impressão de dirigir-se para
ele.
Mas ele não será vivido.
Para isso, é preciso pôr fim a todas
as outras vivências, estar plenamente aqui, sair de todas as crenças, de todas
as ilusões, de todos os efêmeros e, aí, a Onda de Vida lançar-se-á através de
vocês.
O Manto Azul da Graça depositar-se-á
sobre seus ombros, de maneira definitiva.
O Coração emitirá, permanentemente.
Seu corpo inteiro será habitado pela
Água do Espírito e do Batismo.
Vocês serão Ressuscitados.
E, disso, vocês não podem, em momento
algum, duvidar, quando o vivem, verdadeiramente.
Porque vocês sabem que São o Caminho,
a Verdade e a Vida.
O que flui através de vocês é a
consciência da Luz e o estado da Luz e esse Amor.
Mas isso não é vocês, nessa pessoa,
mesmo se isso se desenrole em vocês.
Após mim, exprimir-se-á nossa Irmã MA
ANANDA, que continuará sua dinâmica sobre o que acontece, no Amor Absoluto, bem
longe das afeições humanas, bem longe dos ideais de um salvador, bem longe dos
ideais de um mundo melhor.
E, ainda uma vez, eu repito, vocês
são livres, totalmente, de crer procurar algo, como de estabelecer-se na
Verdade.
Mas isso não pode ser um e o outro.
Não pode haver, ao mesmo tempo, a
persistência de um ideal, a persistência de um objetivo – qualquer que seja –
doravante, e Ser Amor.
Ser Amor não os impede de fazer
funcionar esse corpo e essa vida.
Mas isso deve ser encontrado, se
posso dizer, primeiro, e o resto decorrerá daí.
Mas os Elementos, os Cavaleiros do
Apocalipse – tanto em vocês como nesse mundo – atingiram, doravante, tal
potência que ninguém poderá ignorá-los, em breve, que corresponde, ponto a
ponto, ao Apocalipse de SÃO JOÃO.
O tempo é extremamente reduzido,
agora: esse tempo linear, ilusório, que lhes resta a percorrer.
Mas lembrem-se: o Amor não está no
fim do caminho, ele é Vocês, assim que vocês saem de toda pessoa, de toda
atribuição, de toda função, de todo papel.
E isso é agora.
Então, eu os convido, acompanhada, eu
também, por minha Irmã MA ANANDA e MARIA, nesse instante de Graça que durará
vários minutos, a partir de agora.
Eu lhes peço, se quiserem, para
estabelecer-se no coração do Coração.
Nada há a pedir.
Nada há a observar.
Há apenas: Isso.
... Partilhar da Doação da Graça...
Eu sou sua Irmã GEMMA GALGANI.
Eu os Amo e eu os cerro contra meu
Coração, que é o seu.
Até breve.
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